LETRAMENTO EM MÍDIA CLÁUDIA CRISTINA BATISTELA TERESA KAZUKO TERUYA
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- Luana Tuschinski Canejo
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1 LETRAMENTO EM MÍDIA CLÁUDIA CRISTINA BATISTELA TERESA KAZUKO TERUYA
2 LETRAMENTO - DEFINIÇÕES Segundo Leda V. Tfouni (1997), no livro Letramento e Alfabetização : [...] o letramento focaliza os aspectos sóciohistóricos da aquisição de um sistema escrito por uma sociedade. (p.20) [...] letramento é apontado como sendo um produto do desenvolvimento do comércio, da diversificação dos meios de produção. (p.21)
3 LETRAMENTO - DEFINIÇÕES Cecília Goulart (2006), artigo Letramento e modos de ser letrado: discutindo a base teórico-metodológica de um estudo : [...] ser letrado é ser competente para participar de uma determinada forma de discurso, sabendo-se ou não ler e escrever. (p.451)
4 LETRAMENTO - DEFINIÇÕES Magda Soares (2002), artigo Novas práticas de leitura e escrita: letramento na cibercultura : [...] letramento é o estado ou condição de indivíduos ou de grupos sociais de sociedades letradas que exercem efetivamente as práticas sociais de leitura e de escrita, participam competentemente de eventos de letramento. [...] é o pressuposto de que indivíduos ou grupos sociais que dominam o uso da leitura e da escrita têm as habilidades e atitudes necessárias para uma participação ativa e competente em situações em que práticas de leitura e/ou de escrita têm uma função essencial, mantêm com os outros e com o mundo que os cerca formas de interação, atitudes, competências discursivas e cognitivas que lhes conferem um determinado e diferenciado estado ou condição de inserção em uma sociedade letrada. (p. 145 e 146)
5 SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO Aumento na velocidade e no fluxo de informações diariamente; Buscam-se educadores preparados a essa nova realidade, que saibam lidar com a população que recebe uma grande quantidade de informações através dos meios de comunicação; Segundo Ivana Bentes, no artigo A Universidade concorre com a mídia, no Brasil existem 2 realidades: 1ª: população cuja cultura, educação e informação é basicamente oral e audiovisual e que tem acesso restrito a informação; 2ª: uma elite, econômica e cultural, que sofre não pela falta de informação, mas pelo excesso, pela impossibilidade de decodificar e assimilar a quantidade de informação que recebe.
6 SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO A cultura oral e audiovisual vem substituindo a formação clássica e letrada da escola; Na atual sociedade, ser analfabeto (definindo-se como pessoa que não domina a cultura letrada), não quer dizer que a pessoa não domine a cultura mídiática (oral e audiovisual); A cultura midiática passa a ser a base de informação em todas as classes sociais.
7 SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO A cultura midiática é veloz, com muita informação, em alta rotatividade e mutação. Enquanto a cultura letrada é menos veloz, reflexiva, busca explicar e analisar.
8 EDUCAÇÃO E MÍDIA Modelo clássico de ensino: o professor é visto como o sujeito detentor do saber, uma espécie de banco de dados humano ; Novo sistema de ensino baseado nas mídias: o professor atua como orientador, organizador dos conteúdos e informações; Nas universidades a mídia vêm tomando o lugar do professor. É necessário realizar uma educação para a mídia. Formando indivíduos aptos e entenderem (realizar a leitura) as mensagens midáticas.
9 EDUCAÇÃO E MÍDIA Diante das novas tecnologias de armazenamento e cruzamento de dados, de busca veloz de informação, resta ao ensino, à universidade, assumir sua função formadora não de mão de obra especializada para o mercado [...] mas formar analistas simbólicos, pessoas, cidadãos capazes de interagir, de se movimentar, de decodificar essas informações. (p.4) Ivana Bentes, artigo A universidade concorre com a mídia (1998)
10 EDUCAÇÃO E MÍDIA Ao iniciar sua formação escolar, a criança já obteve diversas experiências, entre elas a experiência com a mídia. O nível de conhecimento de uma criança, devido o seu acesso as tecnologias da informação e da comunicação, é equivalente ao de um adulto.
11 FORMAÇÃO PARA A MÍDIA Não há uma preocupação em formar o telespectador, por meio de estimulo à leitura critica e analise das mensagens midiáticas. Letícia Garcia, no artigo Uma proposta de letramento midiático para os professor do ensino médio em Cascavel (PR), afirma que Na leitura da mídia o professor deve atuar como mediador entre o texto e o aluno, permitindo ao aluno chegar as suas próprias conclusões, pois cada um apresentará uma conclusão diferente.
12 FORMAÇÃO PARA A MÍDIA As redes eletrônicas diminuem a distância física entre educadores, alunos e instituições. Criam uma nova cultura e um saber transdisciplinar (vários conhecimentos). As redes de informação, passam a ser usadas para a pesquisa e entretenimento, e não para o ensino. Deve-se ensinar a produzir informações qualificada na mídia, a realizar uma recepção das informações. Saber ensinar e compreender os símbolos da mídia.
13 ARTIGO LETRAMENTO E MODOS DE SER LETRADO: DISCUTINDO A BASE TEÓRICO-METODOLÓGICA DE UM ESTUDO, CECÍLIA GOULART (2006). No processo de aprendizagem da criança há uma relação entre o oral e o escrito, que atuam no processo de letramento; O processo de aprendizagem da língua pela criança, está ligado pela linguagem oral e escrita. Para adquirir sua linguagem oral, a criança usa os conhecimentos e recursos que tem disponível.
14 ARTIGO LETRAMENTO E MODOS DE SER LETRADO: DISCUTINDO A BASE TEÓRICO-METODOLÓGICA DE UM ESTUDO, CECÍLIA GOULART (2006). Estudos demonstram que as crianças que tem mais contato com a leitura e a escrita no seu ambiente familiar, apresentam mais conhecimento dos usos e funções da linguagem escrita; Devido as influencias recebidas pelas crianças, antes de entrar na escola, pode-se afirmar que o letramento é um processo social.
15 ARTIGO NOVAS PRÁTICAS DE LEITURA E ESCRITA: LETRAMENTO NA CIBERCULTURA, MAGDA SOARES (2002). Definição de letramento: [...] estado ou condição de indivíduos ou grupos sociais de sociedades que exercem efetivamente as práticas sociais de leitura e de escrita, participam competentemente de eventos de letramento. [...] indivíduos ou grupos sociais que dominam o uso da leitura e da escrita, tem habilidades e atitudes necessárias para uma participação ativa em situações de leitura e/ou escrita, e mantêm com os outros e com o mundo que os cerca formas de interação.
16 ARTIGO NOVAS PRÁTICAS DE LEITURA E ESCRITA: LETRAMENTO NA CIBERCULTURA, MAGDA SOARES (2002). Vivemos, em nossa sociedade, a introdução de novas modalidades de leitura e escrita, devido as tecnologias da informação e da comunicação. Leitura e escritas digitais = letramento na cibercultura. O letramento determina o estado ou condição em que vivem e interagem indivíduos ou grupos.
17 ARTIGO NOVAS PRÁTICAS DE LEITURA E ESCRITA: LETRAMENTO NA CIBERCULTURA, MAGDA SOARES (2002). A escrita pode ser apresentada de diversas maneiras ao leitor (papel ou computador, por exemplo); No computador, a escrita está exposta na tela. Quem lê somente tem acesso ao que está exposto no espaço, naquele momento na tela, o que está escrito antes ou depois fica escondido. HIPERTEXTO
18 ARTIGO NOVAS PRÁTICAS DE LEITURA E ESCRITA: LETRAMENTO NA CIBERCULTURA, MAGDA SOARES (2002). O texto no papel é escrito e é lido linearmente, seqüencialmente da esquerda para a direita, de cima para baixo, uma página após a outra; o texto na tela o hipertexto é escrito e é lido de forma multilinear, multi-seqüencial, acionando-se links ou nós que vão trazendo telas numa multiplicidade de possibilidades, sem que haja uma ordem predefinida. (p. 150)
19 ARTIGO NOVAS PRÁTICAS DE LEITURA E ESCRITA: LETRAMENTO NA CIBERCULTURA, MAGDA SOARES (2002). Devido ao hipertexto surgem mudanças sociais: [...]a hipótese é de que essas mudanças tenham conseqüências sociais, cognitivas e discursivas, e estejam, assim, configurando um letramento digital, isto é, um certo estado ou condição que adquirem os que se apropriam da nova tecnologia digital e exercem práticas de leitura e de escrita na tela, diferente do estado ou condição do letramento dos que exercem práticas de leitura e de escrita no papel. (p. 151)
20 ARTIGO NOVAS PRÁTICAS DE LEITURA E ESCRITA: LETRAMENTO NA CIBERCULTURA, MAGDA SOARES (2002). Pode-se concluir que a tela como espaço de escrita e de leitura traz não apenas novas formas de acesso à informação, mas também novos processos cognitivos, novas formas de conhecimento, novas maneiras de ler e de escrever, enfim, um novo letramento, isto é, um novo estado ou condição para aqueles que exercem práticas de escrita e de leitura na tela. (p. 152)
21 LETRAMENTO NA MÍDIA Necessidade de uma nova forma crítica de análise das mensagens; Adaptação do processo de educação ao uso das mídias; Alunos críticos e professores orientadores.
22 REFERÊNCIAS BENTES, Ivana. A universidade concorre com a mídia. Revista Lumina, Facom/UFJF, v.1, n.1, p.77-84, jul./dez GARCIA, Leticia Afonso Rosa. Uma proposta de letramento midático para os professores do ensino médio de Cascavel (PR). ALB. Disponível em: sm05ss10_08.pdf Acesso em: 26 abr GOULART, Cecília. Letramento e modos de ser letrado: discutindo a base teórico-metodológica de um estudo. Revista Brasileira de Educação. V.11, n. 33, set/dez, 2006 SOARES, Magda. Novas Práticas de Leitura e escrita: Letramento na Cibercultura. Educ. Soc., Campinas, vol. 23, n. 81, p , dez TFOUNI, Leda Verdiani. Letramento e alfabetização. São Paulo: Cortez, 1997
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