FUNDIMO Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Imobiliário, S.A.

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1 FUNDIMO SGFII, S.A. Relatório e Contas 2008 FUNDIMO Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Imobiliário, S.A. Av. João XXI, 63-2º Piso Lisboa Telefone: Fax: Número único de Pessoa Colectiva e Matrícula Comercial Capital Social realizado Euros

2 ÍNDICE ÓRGÃOS SOCIAIS E AUDITORES 3 ESTRUTURA ACCIONISTA 3 ENQUADRAMENTO MACRO ECONÓMICO 4 1. ECONOMIA INTERNACIONAL 4 2. ECONOMIA PORTUGUESA 6 3. O SECTOR IMOBILIÁRIO 9 4. PERSPECTIVAS PARA A EVOLUÇÃO DO MERCADO DE FUNDOS IMOBILIÁRIOS 12 ACTIVIDADE DA FUNDIMO EVOLUÇÃO COMERCIAL EVOLUÇÃO FINANCEIRA COMPLIANCE 15 PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS 16 CONSIDERAÇÕES FINAIS 16 EM ANEXO: DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS NOTAS EXPLICATIVAS RELATÓRIO E PARECER DO FISCAL ÚNICO CERTIFICAÇÃO LEGAL DE CONTAS RELATÓRIO DO AUDITOR EXTERNO RELATÓRIO E CONTAS

3 ÓRGÃOS SOCIAIS E AUDITORES Assembleia Geral Presidente Secretário Secretário Salomão Jorge Barbosa Ribeiro Dina Maria Valente Antão Pedro Manuel Rodrigues de Araújo Martinez Conselho de Administração Presidente Vice-Presidente Vogal Vogal Vogal Vogal Dr. João Eduardo de Noronha Gamito Faria Eng. Filipe Raimond da Silva Amado Dr. António Francisco Araújo Pontes Dr. Fernando Manuel Domingos Maximiano Dr. Paulo Alexandre Duarte Sousa Eng. Jorge Fernando Alves Ferreira Guimarães Órgão de Fiscalização (Fiscal único) Efectivo Deloitte & Associados, SROC, SA, representada pela Dr.ª Maria Augusta Cardador Francisco Suplente Dr. Carlos Luís Oliveira de Melo Loureiro ESTRUTURA ACCIONISTA A CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A., através da sua participada Caixa Gestão de Activos, SGPS, SA é detentora da totalidade do capital social da FUNDIMO S.A. RELATÓRIO E CONTAS

4 RELATÓRIO DA GESTÃO ENQUADRAMENTO MACRO ECONÓMICO 1. ECONOMIA INTERNACIONAL Evolução Global O ano de 2008 foi marcado pela intensificação da crise nos mercados financeiros internacionais que teve origem nos EUA em Agosto de 2007, com uma gradual propagação à actividade económica. Taxas de variação (em %) PIB Inflação Desemprego União Europeia (25) 2,9 1,0 2,4 3,7 7,1 7,2 Área do Euro (*) 2,7 0,9 2,1 3,3 7,5 7,8 Alemanha 2,5 1,3 2,3 2,8 8,4 7,1 França 2,2 0,8 1,6 3,2 8,3 7,8 Reino Unido 3,0 0,7 2,3 3,4 5,3 5,7 Espanha 3,7 1,2 2,8 4,1 8,3 11,3 Itália 1,5-0,6 2,0 3,5 6,1 6,7 EUA 2,0 1,1 2,6 3,4 5,0 7,9 Japão 2,4-0,3-0,4 0,6 3,8 4,0 FMI: World Economic Outlook Update - Janeiro de 2009 (*) CE: Interim Forecast - Janeiro 2009 Segundo os últimos dados disponíveis, é expectável que a economia mundial tenha registado um crescimento do produto de 3,3% em 2008, face aos 5,2% que se verificaram no exercício precedente. Embora em desaceleração, as economias emergentes deverão ter continuado a ser as principais dinamizadoras do crescimento mundial, com uma progressão estimada de 6,3% em Merece destaque a performance da China e da Índia, que deverão ter registado taxas de crescimento de 9,0% e 7,3%, respectivamente. Em contraste com estes níveis robustos de crescimento, as economias mais avançadas deverão ter visto o ritmo de expansão da sua actividade económica ser reduzido para patamares muito baixos, sendo inclusivamente expectável um decréscimo do produto no Japão na ordem dos 0,3% em Durante o primeiro semestre, os sinais de desaceleração económica foram-se tornando cada vez mais evidentes, sobretudo nos EUA, enquanto na Europa se mantinha ainda como principal preocupação a subida da inflação. No segundo semestre, a deterioração do balanço das instituições financeiras, com anúncios sucessivos de perdas elevadas, acentuou a turbulência nos mercados. RELATÓRIO E CONTAS

5 A incerteza e o aumento do risco de contraparte atingiram uma dimensão que levou à quase paralisia dos mercados monetários interbancários e de dívida privada, obrigando os bancos centrais à tomada de medidas excepcionais, que passaram pela criação de novas linhas de financiamento, pelo alargamento do leque de instituições e colaterais elegíveis e pela flexibilização de regras contabilísticas. Neste enquadramento, mas também como forma de fomentar a actividade económica, os Bancos Centrais procederam a sucessivas descidas das taxas de referência, bem como a injecções de liquidez. A 8 de Outubro de 2008, numa iniciativa inédita, o Banco Central Europeu, a Reserva Federal e o Banco de Inglaterra procederam a um corte nas taxas de referência em 50 p.b.. Estas instituições procederam posteriormente a novas descidas, tendo a taxa directora no final do ano sido fixada em 2,5% na Zona Euro e num patamar entre zero e 0,25% nos EUA. Finalmente, em consequência da diminuição da procura a nível mundial, os preços dos combustíveis e das commodities têm vindo a diminuir consideravelmente, tendo o petróleo passado de uns historicamente elevados 147 dólares, em Julho, para patamares abaixo de 40 dólares durante Dezembro de União Europeia Os primeiros sinais de abrandamento económico na Zona Euro surgiram no final de A turbulência verificada nos mercados financeiros internacionais teve como consequência uma diminuição dos índices de confiança dos consumidores e empresas, o que, a par da subida do preço dos bens energéticos e da apreciação do euro verificada na primeira metade do ano, deixou antever a desaceleração da actividade económica que se verificou em INDICADORES ECONÓMICOS DA UNIÃO EUROPEIA E ÁREA DO EURO Taxas de variação (em %) União Europeia Zona Euro Produto Interno Bruto (PIB) 2,9 1,0 2,7 0,9 Consumo privado 2,2 1,0 1,6 0,5 Consumo público 2,0 2,2 2,3 2,1 FBCF 5,4 0,4 4,3 0,6 Procura Interna 3,0 n.d. 2,5 n.d. Exportações 5,0 n.d. 5,9 n.d. Importações 5,2 n.d. 5,4 n.d. Taxa de Inflação (IHPC) 2,4 3,7 2,1 3,3 CE: Interim Forecast - Janeiro 2009 Deste modo, a Comissão Europeia antecipa para 2008 um crescimento do PIB na União Europeia e na Zona Euro de 1,0% e 0,9%, respectivamente, o que representa uma relevante desaceleração face ao verificado em 2007 (2,9% e 2,7%). Esta performance será bastante condicionada pela Irlanda e Itália, que RELATÓRIO E CONTAS

6 devem apresentar no final de 2008 uma diminuição do produto nacional de 2,0% e 0,6%, respectivamente. Até Julho, o constante aumento do preço do petróleo provocou um acréscimo nos custos de produção, que, por sua vez, se reflectiu no preço a que os bens se encontravam acessíveis no mercado. Desta forma o rendimento disponível pela população da zona euro registou um decréscimo no primeiro semestre de 2008, o que provocou uma desaceleração no consumo privado. Por outro lado, a apreciação do euro face ao dólar contribuiu para a redução da dinâmica das exportações, uma vez que os bens produzidos na zona euro se tornara relativamente mais caros para os parceiros comerciais. De acordo com a Eurostat, a Zona Euro entrou em recessão técnica no terceiro trimestre de 2008, uma vez que apresentou crescimento do produto negativo em dois trimestres consecutivos (-0,2%). Esta redução do Produto foi provocada pelo decréscimo verificado no crescimento do investimento, bem como pelo aumento das importações. No que diz respeito à evolução dos preços, a taxa homóloga de inflação em Dezembro foi de 1,6%, o que representa um relevante decréscimo em relação aos 4,0% verificados em Julho. Face à súbita diminuição das pressões inflacionistas, o BCE decidiu abandonar a política monetária seguida desde 2005, caracterizada por subidas sucessivas das taxas de referência como instrumento para controlo da taxa de inflação. No último trimestre de 2008, a autoridade monetária da Zona Euro interveio por três vezes na taxa directora, acumulando uma descida de 1,75 p.p,. tendo-a fixado em 2,5% na reunião de 4 de Dezembro de A par da descida da taxa directora, o BCE decidiu ainda alargar a lista de activos elegíveis como garantia em operações de crédito do Eurosistema. De modo a atenuar os efeitos da crise económica, a Comissão Europeia aprovou em Dezembro um plano no qual prevê a utilização de 1,5% do PIB europeu em medidas de relançamento da economia, o que, em conjugação com a redução das receitas deverá conduzir ainda em 2008 a um aumento do défice do Sector Público Administrativo, devendo este fixar-se em 2,0% do PIB. 2. ECONOMIA PORTUGUESA Evolução Global Em 2008 a economia portuguesa deverá apresentar um crescimento do PIB de 0,2%, o que representa uma relevante desaceleração face ao verificado em 2007 (1,9%). RELATÓRIO E CONTAS

7 Este desempenho terá sido bastante condicionado pela Formação Bruta de Capital Fixo e pelas Exportações que terão um contributo menos positivo para o crescimento do produto, sendo inclusivamente expectável que o investimento apresente uma redução de 0,8% face a INDICADORES DA ECONOMIA PORTUGUESA (em %) PIB (Taxas de variação real) 1,4 1,9 0,2 Consumo privado 1,9 1,6 1,4 Consumo público -1,4 0,0 0,1 FBCF -0,7 3,2-0,8 Procura Interna 0,8 1,8 0,8 Exportações 8,7 7,5 0,3 Importações 5,1 5,6 2,3 Taxa de Inflação (IHPC) 3,0 2,4 2,7 Rácios Taxa de desemprego 7,8 8,1 7,8 Défice do SPA (em % do PIB) -3,9-2,6-2,2 Dívida Pública (em % do PIB) 64,7 63,6 64,6 CE: Interim Forecast - Janeiro 2009 Estes valores incorporam o agravamento do enquadramento internacional com a propagação da crise dos mercados financeiros à economia real, que se reflectiu na diminuição da Procura externa dirigida à economia portuguesa, com a consequente desaceleração das exportações, que deverão ter apresentado uma redução de 7,2 p.p. no seu crescimento, fixando-se em 0,3% em No mesmo sentido, a deterioração da confiança por parte dos investidores e consumidores, em conjugação com uma maior restritividade no acesso ao crédito, deverá ter-se reflectido no investimento e consumo, nomeadamente no crédito à habitação. De facto, o contexto de elevada incerteza relativa à evolução da economia e de elevado nível de endividamento que as famílias portuguesas enfrentam, poderá ter conduzido a uma reavaliação das decisões de consumo por parte dos particulares, não obstante a redução da taxa normal do IVA de 21% para 20% que se verificou em Julho de Ao nível da inflação, o Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) deverá ter verificado uma média anual de crescimento de 2,7%, o que representaria um acréscimo de 0,3 p.p. face ao verificado no ano precedente. Esta evolução foi bastante condicionada pelo aumento dos preços verificado nos bens energéticos e de matérias-primas na primeira metade do ano, que entretanto se inverteu, fruto da redução da procura a nível mundial e consequente aumento das reservas. RELATÓRIO E CONTAS

8 A taxa de desemprego em 2008 deverá apresentar uma ligeira redução dos 8,1% verificados em 2007 para os 7,8%, o que pode ser explicado pelo desfasamento existente entre o ciclo económico e as consequências a nível do mercado de trabalho. Deste modo, o reflexo da crise económica que actualmente se verifica, apenas deverá ter repercussões na taxa de desemprego em Finalmente, o défice do Sistema Público Administrativo deverá apresentar uma redução de 0,4 p.p. face a 2007 (-2,2%), o que se encontra em linha com o definido no Relatório sobre a Orientação da Política Orçamental. Taxas de Juro Tal como referido anteriormente, até Julho o Banco Central Europeu prosseguiu uma política de incremento das taxas directoras como forma de garantir um nível de inflação compatível com a estabilidade de preços, tendo neste mês procedido a um aumento de 25 p.b. na taxa de referência. No entanto, após esta data, as pressões inflacionistas foram-se reduzindo, à medida que os preços do petróleo e das principais matérias-primas diminuíam, fruto da redução da procura mundial. Taxa Euribor 6 % 5 % 4 % 3 % 2 % 1 % 0 % Jan-06 Jul-06 Jan-07 Jul-07 Jan-08 Jul-08 1 mês 3 meses 6 meses 12 meses Com os sinais cada vez mais evidentes de dificuldades na economia europeia, e consequente aumento da incerteza e da percepção do risco, o mercado monetário apresentou crescentes sinais de ineficiência, o que implicou que o BCE procedesse a diversas injecções monetárias, como forma de garantir as necessidades de liquidez dos bancos. Apesar da disponibilização de avultados montantes, o spread exigido nas operações de financiamento foi aumentando bastante, atingindo 150 p.b. em Outubro de Esta tendência ascendente apenas foi invertida em Novembro, após duas intervenções do BCE que totalizaram 100 p.b.. RELATÓRIO E CONTAS

9 Até ao final do ano, a autoridade monetária da Zona Euro ainda interveio sobre a taxa directora mais uma vez, fixando a mesma em 2,5%. Fruto das alterações efectuadas pelo BCE nas taxas directoras, as taxas activas e passivas no sistema bancário inverteram a tendência ascendente a partir de Outubro, sendo expectável que as mesmas se aproximem da taxa de referência a médio prazo. Evolução cambial A taxa de câmbio do euro face ao dólar registou, em Dezembro de 2008, um valor médio de 1,345 USD, o que representa uma desvalorização de 7,7% face ao ano anterior. Até Julho de 2008, o euro apresentou valorizações face ao dólar, tendo atingido nesta data um valor de 1,577 USD. Esta tendência foi invertida com a divulgação de dados económicos da Zona Euro mais negativos que o expectável. Face à libra esterlina, o euro obteve uma valorização de 24,6% em 2008, registando, em sentido inverso, uma depreciação face ao iene japonês (-25,1%). 3. O SECTOR IMOBILIÁRIO Mercado Nacional A crise que afectou, em 2008, os mercados financeiros e a economia em geral, teve um forte impacto no mercado imobiliário, em particular a partir do final do terceiro trimestre. Para além da retracção geral da procura, as dificuldades sentidas no acesso ao crédito foram factores determinantes para esta situação. O mercado residencial foi um dos mais afectados, na sequência de uma tendência que já vinha a ser sentida. Verificou-se igualmente uma enorme retracção no desenvolvimento e construção de novos empreendimentos, não só pelas dificuldades de acesso ao crédito, como pela revisão em baixa das projecções que sustentavam a sua viabilidade. Particularmente afectados, para além de projectos de construção de habitação, foram projectos de turismo residencial. O mercado institucional de investimento teve um comportamento de certo modo irregular, muito ligado à liquidez dos fundos de investimento. O sector que teve maior peso nas transacções foi o dos escritórios, seguindo-se o do retalho e o industrial. As prime yields praticadas sofreram em geral um acréscimo, que se situou entre 0,75% e 1,0%, fruto inicialmente da subida das taxas de juro, e posteriormente de um crescimento do prémio de risco exigido pelos investidores. RELATÓRIO E CONTAS

10 No que diz respeito aos fundos de investimento imobiliário nacionais, a pressão dos resgates e a significativa redução das subscrições nos fundos abertos fizeram-se sentir ao longo de todo o ano, reduzindo ou anulando a sua capacidade de investimento, e obrigando, nalguns casos, ao recurso ao endividamento. No que diz respeito aos fundos fechados, de um modo geral mais virados para projectos de desenvolvimento, tiveram que rever em baixa as suas projecções, tendo, nalguns casos, sofrido dificuldades acrescidas por restrições no acesso ao crédito. No final de 2008, a Fundimo era a sociedade gestora que concentrava o maior volume de activos sob gestão, com uma quota de 12,0%, seguida pela Interfundos e pela ESAF, com quotas de respectivamente 10,8% e 10,4%. Sem grande actividade por parte dos investidores institucionais, o ano terminou com poucas transacções e com os poucos interessados a quererem fazê-las pressionando fortemente para baixo os preços de transacção. O investimento estrangeiro manteve-se na casa dos 50%, sendo no entanto as transacções efectuadas de menor dimensão do que era habitual. Mercado Internacional De um modo geral, o mercado internacional sofreu igualmente as consequências da crise económica e dos mercados financeiros. No entanto, os fundos alemães ainda atravessaram um período de excesso de liquidez, tendo a notícia da consequente intenção de efectuar aquisições na Europa trazido alguma esperança ao mercado; contudo, os elevados resgates verificados nos últimos meses na Alemanha, uma das últimas economias europeias a sofrer os efeitos da crise, desfizeram essa esperança. O mercado inglês, que nos anos anteriores tinha registado elevadas valorizações, sofreu uma forte queda, com grandes desvalorizações do património e a consequente pressão sobre os resgates dos fundos de investimento. O mercado espanhol, que tem forte influência sobre o comportamento do mercado português de promoção e que registara igualmente grandes valorizações nos últimos anos, é dos que mais tem sofrido com a crise, verificando-se uma enorme retracção por parte dos investidores, fortemente alavancados, e uma grande queda nos valores das poucas transacções efectuadas. 4. PERSPECTIVAS PARA 2009 A economia mundial deverá apresentar em 2009 um crescimento muito fraco, próprio de um ambiente recessivo, com a maioria das regiões desenvolvidas a registarem uma contracção da actividade económica. A prolongada crise financeira continuará a fazer sentir os seus efeitos ao nível das restrições ao crédito e, consequentemente, das intenções de investimento dos agentes económicos. Por outro lado, a RELATÓRIO E CONTAS

11 deterioração do mercado de trabalho irá afectar negativamente o consumo global das famílias, assim como o mau desempenho dos lucros condicionará o investimento das empresas. O mercado imobiliário também sofrerá as consequências de um ambiente económico recessivo, nomeadamente, a estagnação da procura, o adiamento de projectos de investimento e retracção por parte dos investidores institucionais, o que obrigará a gestão dos fundos de investimento imobiliário, a uma redobrada cautela na sua política de aquisições e alienações, na gestão do seu património e na gestão da sua liquidez. RELATÓRIO E CONTAS

12 A EVOLUÇÃO DO MERCADO DE FUNDOS IMOBILIÁRIOS O mercado de fundos de investimento imobiliário português registou uma taxa de crescimento de 2,5% no ano de 2008, tendo o valor dos activos geridos pelo conjunto das sociedades gestoras portuguesas aumentado 265 Milhões de Euros (M ) para M. Este crescimento centrou-se nos Fundos Especiais de Investimento Imobiliário (FEIIF) e nos Fundos Imobiliários Fechados que registaram aumentos de 549 M e 242 M, respectivamente. Os Fundos Imobiliários Abertos, pelo contrário, registaram um decréscimo de 525 M. MERCADO DE FUNDOS IMOBILIÁRIOS PORTUGUÊS M M M M M M M Abertos Fechados FEIIF Fonte: APFIPP Em 2008 foram constituídos 32 novos fundos, maioritariamente FEIIF, e foram liquidados apenas 4 fundos, elevando para 232 o número de fundos imobiliários portugueses em actividade. O mercado nacional de Fundos imobiliários encontra-se disperso por 37 sociedades gestoras. No final do ano, as cinco maiores sociedades gestoras de fundos imobiliários portuguesas concentravam 48% do mercado, tendo a quota de mercado da Fundimo aumentado de 12,2% para 12,6%, durante o ano. RELATÓRIO E CONTAS

13 ACTIVIDADE DA FUNDIMO 1. EVOLUÇÃO COMERCIAL Durante o ano de 2008, a Fundimo lançou três novos fundos de investimento imobiliário por subscrição particular, dos quais dois fundos especiais de investimento imobiliário. No final do ano o seu portfólio de produtos registava um fundo aberto e vinte e cinco fundos fechados por subscrição particular, dos quais quatro classificados como fundos especiais. Fundos Imobiliários sob Gestão (Milhões de Euros) Var 2008 Fundo Imobiliário Aberto % Fundos Imobiliários Fechados % Fundos Especiais de Investimento % Total: % De um modo geral, os vários fundos sofreram as consequências da crise que, em 2008, afectou os mercados financeiros e a economia. No que diz respeito ao fundo aberto, o seu desenvolvimento foi fortemente afectado pela aumento significativo do número de resgates e pelo abrandamento do ritmo de subscrições, em consequência da crise e da concorrência das taxas de juro praticadas nos depósitos a prazo, o que levou à necessidade de um acréscimo do endividamento do Fundo, tendo em vista a necessidade de garantir as suas obrigações contratuais. O acréscimo de endividamento e a redução da rentabilidade de alguns imóveis, resultante da redução das respectivas yields, da necessidade de constituição de provisões devido a incumprimentos e à desvalorização de mercado do próprio imóvel, levou a uma redução da rendibilidade do Fundo, em linha aliás com o que se passou com a generalidade do mercado. Apesar destes factores, o Fundo Fundimo terminou o ano de 2008 com uma rendibilidade, líquida de imposto, de 3,89%. Quanto aos fundos fechados geridos pela Fundimo, encontrando-se a maior parte associados a projectos de desenvolvimento, tiveram que rever em baixa as suas projecções, tendo, nalguns casos, sofrido dificuldades acrescidas devido a restrições de acesso ao crédito. RELATÓRIO E CONTAS

14 2. EVOLUÇÃO FINANCEIRA Em termos globais, o ano de 2008, caracterizou-se por um ligeiro aumento da actividade da Fundimo, resultante fundamentalmente do acréscimo de actividade dos fundos fechados, já que se verificou uma redução do valor líquido global do Fundo Fundimo. O aumento do número de fundos fechados sob gestão e do montante de activos por si geridos e o valor das comissões de resgate cobradas relativas ao Fundo Fundimo, reflectiram-se favoravelmente no montante de comissões cobradas, as quais registaram um crescimento de 13%, atingindo o montante de milhares de euros, em 31 de Dezembro de Os custos de funcionamento sofreram um aumento como consequência do incremento da actividade global, nomeadamente, do aumento do número de fundos. Os encargos com serviços e comissões registaram ainda um crescimento em consequência do aumento das comissões pagas à empresa subcontratada para gerir um dos fundos especializados. Estes aumentos foram também induzidos pelo crescimento do número de fundos que originou investimentos adicionais em sistemas de informação e tecnologia. Estes desenvolvimentos reflectiram-se positivamente nos resultados, tendo a Fundimo fechado o ano com resultados líquidos de milhares de euros, mais 13% que no período homólogo de SOCIEDADE GESTORA (Milhares de Euros) Variação homóloga Activo líquido % Capitais próprios % Resultado líquido % Capital social % GRUPO CGD 100,0% 100,0% RELATÓRIO E CONTAS

15 3. COMPLIANCE A Fundimo considera fundamental que os Fundos e as Carteiras que administra possuam um sistema de controlo interno adequado e eficaz, por forma a dar cumprimento às obrigações legais e aos deveres a que se encontra sujeita. Neste sentido, foi criada a função Compliance há cerca de dois anos e meio, tendo sido dotada de recursos humanos de elevada competência e experiência na actividade de gestão de activos, e foram realizados avultados investimentos em sistemas e recursos humanos tendo em vista o aprofundamento das competências nesta área. A Fundimo, consciente de que o sistema de gestão de riscos deve corresponder a um conjunto integrado de processos contínuos que garanta uma implementação adequada da estratégia e cumprimento dos objectivos da instituição, implementou em 2008 o projecto Risco Operacional e Controlo Interno (ROCI) e Plano de Continuidade de Negócio (PCN) que sumariamente se descrevem: O projecto ROCI tem como macro objectivos desenvolver capacidades de gestão de risco operacional, responder a aspectos de regulação e compliance, mitigar o risco operacional e desenvolver um sistema de controlo interno que acompanhe as melhores práticas internacionais. Foi implementada uma aplicação informática SAS OpRisk Monitor com o objectivo de criar um processo sistematizado e estruturado para a recolha dos eventos, das perdas e das recuperações de risco operacional. Em suma, a Caixa Gestão de Activos pretende ter um sistema de gestão de risco operacional eficaz e eficiente e um sistema de controlo interno robusto e documentado; O projecto PCN desenvolveu-se em duas fases, a primeira contemplou o levantamento e documentação do conjunto de processos e a análise da criticidade dos mesmos, com vista ao apuramento do impacto causado por uma eventual interrupção das actividades em cada processo. A segunda fase, que terminará em meados de 2009, contempla o desenho e implementação do plano de continuidade operacional e de recuperação tecnológica. Para 2009, pretende-se terminar a segunda fase do projecto PCN e consolidar a implementação da gestão do risco operacional e do controlo interno. Na identificação dos riscos materiais a que a sociedade se encontra exposta, a Fundimo considera o risco de compliance, o risco operacional, o risco dos sistemas de informação, o risco de estratégia e o risco de reputação como os mais importantes e aqueles que poderão afectar a situação financeira da Fundimo de forma mais grave. RELATÓRIO E CONTAS

16 PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS O Resultado Líquido do Exercício de 2008 da Fundimo Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Imobiliário S.A. foi de ,12 Euros (cinco milhões, duzentos e vinte sete mil, dezassete euros e doze cêntimos), para o qual o Conselho de Administração, nos termos do artigo 23.º dos Estatutos da Sociedade e de acordo com a alínea 5 f) do art.º 66º do Código das Sociedades Comerciais, propõe que seja submetido à Assembleia Geral para que a mesma delibere sobre a sua aplicação. CONSIDERAÇÕES FINAIS Ao concluir o seu relatório, o Conselho de Administração considera ser seu dever exprimir o reconhecimento às seguintes entidades, pela contribuição que prestaram à actividade da Sociedade no decorrer do ano de 2008: Às entidades de supervisão - Ministério das Finanças, Banco de Portugal e Comissão dos Mercados de Valores Mobiliários, pela disponibilidade e atenção manifestadas em todos os contactos havidos; Aos órgãos de fiscalização - Fiscal Único da Sociedade Gestora e Revisor Oficial de Contas dos Fundos e aos membros da Mesa da Assembleia Geral, pelo acompanhamento e colaboração prestados; Aos intermediários dos vários mercados, pelo bom relacionamento mantido; À rede de distribuição da Caixa Geral de Depósitos, pelo apoio dado à comercialização; A todos os clientes dos Fundos e carteiras geridos pela Sociedade pela confiança manifestada; Aos colaboradores da empresa, pela grande dedicação e entusiasmo, que foram factores decisivos para os bons resultados alcançados. Lisboa, 16 de Fevereiro de 2009 RELATÓRIO E CONTAS

17 O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO João Eduardo de Noronha Gamito Faria Presidente Filipe Raimond da Silva Amado Vice-Presidente António Francisco Araújo Pontes Vogal Fernando Manuel Domingos Maximiano Vogal Paulo Alexandre Duarte Sousa Vogal Eng. Jorge Fernando Alves Ferreira Guimarães Vogal RELATÓRIO E CONTAS

18 FUNDIMO - SOCIEDADE GESTORA DE FUNDOS DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO, S.A. BALANÇOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 E Activo Imparidade Activo Activo ACTIVO Notas bruto e amortizações líquido líquido PASSIVO E CAPITAL PRÓPRIO Notas Caixa e disponibilidades em bancos centrais Provisões Disponibilidades em outras instituições de crédito Passivos por impostos correntes Aplicações em instituições de crédito Outros passivos Outros activos tangíveis ( ) Total do passivo Activos intangíveis ( ) Outros activos Capital Outras reservas e resultados transitados Resultado do exercício Total do capital próprio Total do activo ( ) Total do passivo e do capital próprio O anexo faz parte integrante destes balanços.

19 FUNDIMO - SOCIEDADE GESTORA DE FUNDOS DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO, S.A. DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS NOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 E 2007 Notas Juros e rendimentos similares Juros e encargos similares (64) (1.714) MARGEM FINANCEIRA Rendimentos de serviços e comissões Encargos com serviços e comissões 14 ( ) ( ) Outros resultados de exploração PRODUTO BANCÁRIO Custos com pessoal 16 ( ) ( ) Gastos gerais administrativos 17 ( ) ( ) Amortizações do exercício 6 (10.593) (27.559) Provisões líquidas de reposições e anulações (27.317) RESULTADO ANTES DE IMPOSTOS Impostos sobre lucros Correntes 9 ( ) ( ) ( ) ( ) Resultado do exercício Número médio de acções ordinárias emitidas Resultado por acção 217,79 193,44 O anexo faz parte integrante destas demonstrações.

20 FUNDIMO - SOCIEDADE GESTORA DE FUNDOS DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO, S.A. DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA NOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 E FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES OPERACIONAIS Juros e comissões recebidas Juros e comissões pagas - - Pagamentos ao pessoal e fornecedores ( ) ( ) Pagamento de impostos sobre os lucros ( ) ( ) Outros resultados ( ) ( ) Caixa líquida das actividades operacionais FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO: Juros e proveitos similares Constituição de depósitos a prazo ( ) ( ) Aquisições de activos tangíveis e intangíveis (2.405) (43.979) Caixa líquida das actividades de investimento ( ) ( ) FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO: Pagamento de dividendos ( ) ( ) Amortização de contratos de locação financeira (203) (22.643) Juros e custos similares - (1.688) Caixa líquida das actividades de financiamento ( ) ( ) Aumento (diminuição) líquido de caixa e seus equivalentes ( ) Caixa e seus equivalentes no início do exercício Caixa e seus equivalentes no fim do exercício O anexo faz parte integrante destas demonstrações.

21 FUNDIMO - SOCIEDADE GESTORA DE FUNDOS DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO, S.A. DEMONSTRAÇÕES DAS ALTERAÇÕES NOS CAPITAIS PRÓPRIOS NOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 E 2007 Outras reservas e resultados transitados Reserva Outras Resultados Lucro do Capital legal reservas transitados Total exercício Total Saldos em 31 de Dezembro de Distribuição do lucro do exercício de 2006:. Dividendos pagos ao Accionista ( ) ( ) Lucro do exercício Saldos em 31 de Dezembro de Distribuição do lucro do exercício de 2007:. Dividendos pagos ao Accionista ( ) ( ). Transferência para outras reservas ( ) -. Outros - - (1) - (1) - (1) Lucro do exercício Saldos em 31 de Dezembro de O anexo faz parte integrante destas demonstrações.

22 ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 E 2007 INTRODUÇÃO A Fundimo - Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Imobiliário, S.A. ( Sociedade ou Fundimo ), com sede em Lisboa, foi constituída em 8 de Janeiro de 1987, tendo por objecto principal a administração, gestão e representação de fundos de investimento imobiliário abertos ou fechados, criados nos termos da lei. A Sociedade pode ainda prestar serviços de consultoria para investimento imobiliário, incluindo a realização de estudos ou análises relativas ao mercado imobiliário ou proceder à gestão individual de patrimónios imobiliários em conformidade com as disposições legais e regulamentares aplicáveis à gestão de carteiras por conta de outrem. Em 31 de Dezembro de 2008, a Sociedade geria os seguintes Fundos: Início de actividade Fundo de Investimento Imobiliário Fundimo (Fundo Fundimo) 25 de Maio de 1987 Fundo de Investimento Imobiliário Fechado Eurofundo (Eurofundo) 10 de Agosto de 2000 Fundo de Investimento Imobiliário Fechado Fundicentro (Fundicentro) 4 de Dezembro de 2001 Fundo de Investimento Imobiliário Fechado Promovest (Promovest) 11 de Novembro de 2002 Fundo de Investimento Imobiliário Fechado Saudeinveste (Saudeinveste) 10 de Dezembro de 2002 Fundo de Investimento Imobiliário Fechado Fundicapital (Fundicapital) 3 de Dezembro de 2003 Fundo de Investimento Imobiliário Fechado Solid (Solid) 11 de Março de 2004 Fundo de Investimento Imobiliário Fechado Crescendis (Crescendis) 22 de Novembro de 2004 Fundo de Investimento Imobiliário Fechado Capitaltur (Capitaltur) 3 de Dezembro de 2004 Fundo de Investimento Imobiliário Fechado Turifundo (Turifundo) 2 de Setembro de 2005 Fundo de Investimento Imobiliário Fechado FundiGroup (FundiGroup) 28 de Dezembro de 2005 Fundo de Investimento Imobiliário Fechado Fundolis (Fundolis) 13 de Março de 2006 Fundo de Investimento Imobiliário Fechado Lisfundo (Lisfundo) 13 de Março de 2006 Fundo de Investimento Imobiliário Fechado Sete Colinas (Sete Colinas) 10 de Outubro de 2006 Fundo de Investimento Imobiliário Fechado Bonança I (Bonança I) 22 de Dezembro de 1993 Fundo de Investimento Imobiliário Fechado Multinveste (Multinveste) 29 de Dezembro de 2006 Fundo de Investimento Imobiliário Fechado Imocentro (Imocentro) 29 de Dezembro de 2006 Fundo de Investimento Imobiliário Fechado Imoplanus (Imoplanus) 29 de Dezembro de 2006 Fundo Especial de Investimento Imobiliário Fechado Golden Eagle (Golden Eagle) 9 de Fevereiro de 2007 Fundo de Investimento Imobiliário Fechado Imomar (Imomar) 16 de Abril de 2007 Fundo de Investimento Imobiliário Fechado Beirafundo (Beirafundo) 19 de Junho de 2007 Fundo Especial de Investimento Imobiliário Fechado Maia Golfe (Maia Golfe) 28 de Dezembro de 2007 Fundo de Investimento Imobiliário Fechado Imorocha (Imorocha) 31 de Dezembro de 2007 Fundo de Investimento Imobiliário Fechado Salinas (Salinas) 28 de Julho de 2008 Fundo Especial de Investimento Imobiliário Fechado Maia Imo (Maia Imo) 31 de Dezembro de 2008 Fundo Especial de Investimento Imobiliário Fechado Gaia Douro (Gaia Douro) 19 de Dezembro de BASES DE APRESENTAÇÃO E PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS As demonstrações financeiras foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, com base nos registos contabilísticos da Sociedade, os quais são mantidos em conformidade com os princípios consagrados nas Normas de Contabilidade Ajustadas (NCA), nos termos do Aviso nº 1/2005, de 21 de Fevereiro e das Instruções nº 23/2004 e nº 9/2005, do Banco de Portugal. As NCA correspondem, com algumas excepções, às Normas Internacionais de Relato Financeiro (IAS/IFRS) tal como adoptadas pela União Europeia, na sequência do Regulamento (CE) Nº 1606/2002 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de Julho, transposto para o ordenamento nacional pelo Decreto-Lei nº 35/2005, de 17 de Fevereiro e pelo Aviso nº 1/2005, de 21 de Fevereiro, do Banco de Portugal. Em 31 de Dezembro de 2008 e 2007, não existem diferenças com impacto significativo nas demonstrações financeiras da Sociedade entre as NCA s e as IAS/IFRS, conforme adoptadas pela União Europeia. As demonstrações financeiras da Sociedade em 31 de Dezembro de 2008 estão pendentes de aprovação pela Assembleia Geral de Accionistas. No entanto, o Conselho de Administração admite que venham a ser aprovadas sem alterações significativas. 1

23 ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 E 2007 As políticas contabilísticas mais significativas utilizadas na preparação das demonstrações financeiras foram as seguintes: a) Especialização de exercícios A Sociedade regista as suas receitas e despesas de acordo com o princípio da especialização de exercícios, sendo reconhecidas à medida que são geradas, independentemente do momento do seu recebimento ou pagamento. b) Activos tangíveis e intangíveis Os activos tangíveis e intangíveis são registados ao custo de aquisição, deduzido das amortizações e perdas por imparidade acumuladas. As amortizações são calculadas por duodécimos, com base no método das quotas constantes. As taxas de amortização têm subjacente, para os diferentes tipos de imobilizações, os seguintes períodos de vida útil estimada: Activos intangíveis: Anos Sistemas de tratamento automático de dados 6 Activos tangíveis: Equipamento informático 4 Mobiliário e material 8-10 Máquinas e ferramentas 5-7 Instalações interiores 5 Equipamento de segurança 10 Equipamento de transporte 4 A Fundimo avalia periodicamente a adequação da vida útil estimada dos seus activos tangíveis e intangíveis. Periodicamente são realizadas análises no sentido de identificar evidências de imparidade em activos tangíveis e intangíveis. Sempre que o valor líquido contabilístico dos activos tangíveis e intangíveis exceda o seu valor recuperável, é reconhecida uma perda por imparidade com reflexo nos resultados do exercício. As perdas por imparidade podem ser revertidas, também com impacto em resultados do período, caso subsequentemente se verifique um aumento no valor recuperável do activo. c) Encargos com férias, subsídio de férias e bónus a pagar a empregados São constituídos acréscimos de custos para fazer face aos encargos correspondentes a férias e subsídio de férias vencidos e também aos bónus a empregados a pagar no exercício seguinte. Os correspondentes montantes são registados no passivo, na rubrica Outros passivos (Nota 10). d) Locação financeira Os activos em regime de locação financeira são registados, por igual montante, no activo e no passivo, processando-se as respectivas amortizações. As rendas relativas a contratos de locação financeira são desdobradas de acordo com o respectivo plano financeiro, reduzindo-se o passivo pela parte correspondente à amortização do capital. Os juros suportados são registados em Juros e encargos similares. 2

24 ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 E 2007 e) Comissões A Sociedade cobra comissões aos Fundos que gere e aos subscritores das unidades de participação, sendo registadas na rubrica Rendimentos de serviços e comissões (Nota 14) da demonstração de resultados. - Comissão de gestão cobrada aos Fundos Esta comissão é cobrada mensalmente e destina-se a remunerar a Sociedade pela gestão dos Fundos, sendo calculada da seguinte forma: Fundimo - através da aplicação de uma taxa mensal de 0,0405% sobre o valor líquido diário do Fundo, antes do cálculo das comissões e paga até ao dia dez do mês seguinte a que respeita; Eurofundo - para um valor líquido global médio do Fundo até Euros a taxa mensal aplicada é de 0,045%; sobre o valor que exceda os Euros a taxa é de 0,03%. Quando o valor do Fundo for superior a Euros a comissão passará para 0,0259%; Fundicentro e Promovest através da aplicação de uma taxa mensal de 0,045% sobre o valor líquido global de cada Fundo no final do mês até que estes atinjam Euros, e uma comissão de gestão anualizada de 0,36%, cobrada mensalmente, quando o seu valor for superior a Euros; Saudeinveste e Imomar através da aplicação de uma taxa mensal de 0,03% sobre o valor líquido global de cada Fundo no final de cada mês; Fundicapital através da aplicação de uma taxa mensal de 0,03% sobre o activo total do Fundo no final de cada mês; Bonança I através da aplicação de uma taxa anual de 0,25% sobre o valor líquido global do Fundo antes de comissões no final de cada mês, sendo cobrada mensal e postecipadamente; Solid, Crescendis, Turifundo, FundiGroup, Fundolis, Lisfundo e Imocentro através da aplicação de uma taxa mensal de 0,045% sobre o valor líquido global de cada Fundo no final de cada mês, sendo paga no mês seguinte; Capitaltur através da aplicação de uma taxa mensal de 0,0375% sobre o valor líquido global do Fundo no final de cada mês, sendo paga no mês seguinte (0,045% em 31 de Dezembro de 2007); Sete Colinas a comissão é composta por uma parte fixa e por uma parte variável: - Parte fixa: através da aplicação de uma taxa mensal nominal de 0,1125% sobre o valor do activo total do Fundo, calculada diariamente, e sendo paga no mês seguinte; - Parte variável (sucess fee): a partir de 2008 inclusive, caso a rendibilidade anualizada em 31 de Dezembro de cada ano referente aos últimos 12 meses seja igual ou superior a 15%, a Sociedade Gestora terá direito a uma componente variável igual ao valor resultante da aplicação de uma percentagem de 20% sobre o diferencial entre a referida rendibilidade anualizada e 15%, a ser paga no mês seguinte. No total, a componente variável relativa a um determinado ano não pode exceder 10% do activo total do Fundo. Dado que a rendibilidade anualizada do Fundo em 31 de Dezembro de 2008 não atingiu 15% não foi calculada qualquer comissão variável. 3

25 ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 E 2007 Multinvest através da aplicação de uma taxa mensal nominal de 0,0292% sobre o valor do activo do Fundo, calculada diariamente, e sendo paga no mês seguinte; Imoplanus e Maia Imo através da aplicação de uma taxa mensal nominal de 0,04% sobre o valor do activo do Fundo no final de cada dia, e sendo paga no mês seguinte; Beirafundo através da aplicação de uma taxa mensal nominal de 0,03375% sobre o valor do activo do Fundo, calculada diariamente, e sendo paga no mês seguinte; Golden Eagle através da aplicação de uma taxa mensal nominal de 0,0375% sobre o valor do activo do Fundo, calculada diariamente, e sendo paga no mês seguinte; Imorocha através da aplicação de uma taxa mensal nominal de 0,0333% sobre o valor do activo do Fundo, calculada diariamente, e sendo paga no mês seguinte; Maia Golfe através da aplicação de uma taxa mensal nominal de 0,0325% sobre o valor do activo do Fundo, calculada diariamente, e sendo paga no mês seguinte; Gaia Douro através da aplicação de uma taxa mensal nominal de 0,035% sobre o valor do activo do Fundo, calculada diariamente, e sendo paga no mês seguinte; Salinas a comissão de gestão anual é calculada diariamente e paga no mês seguinte, sendo igual à soma das seguintes parcelas: - 0,42% sobre os primeiros Euros de activo total; - 0,39% sobre o activo total que exceda os Euros e não exceda os Euros; - 0,36% sobre o activo total que exceda os Euros e não exceda os Euros; - 0,30% sobre o activo total que exceda os Euros. - Comissões cobradas aos subscritores do Fundo Fundimo i) Comissão de subscrição Destina-se a fazer face às despesas incorridas no acto de emissão dos certificados representativos das unidades de participação. A Sociedade tem direito a cobrar aos subscritores, através da entidade depositária (Caixa Geral de Depósitos, S.A.), uma comissão de emissão de acordo com as unidades de participação subscritas, a saber:. Até Unidades de Participação subscritas 1,75%;. Até Unidades de Participação subscritas 1,25%;. Superior a Unidades de Participação subscritas 0,75%. A título excepcional, entre os dias 5 de Novembro de 2007 e 30 de Abril de 2008, inclusive, sobre o valor de cada subscrição de unidades de participação, a Sociedade cobrou aos subscritores, através da entidade depositária, uma comissão de subscrição de 0,5%. A partir de 1 de Maio de 2008, a Sociedade não cobrou aos subscritores qualquer comissão de subscrição. As unidades de participação subscritas com o produto dos rendimentos distribuídos pelo Fundo semestralmente estão isentas de comissão de subscrição. ii) Comissão de resgate Esta comissão incide sobre o montante de cada operação de resgate, podendo a Sociedade cobrar através da entidade depositária uma comissão de 2%. 4

26 ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 E Comissão de subscrição cobrada aos subscritores do Fundo Sete Colinas Sobre o valor de cada subscrição inicial de unidades de participação, a Sociedade tem o direito de cobrar aos subscritores, através da entidade depositária, uma comissão de 0,35%. Todos os Fundos geridos excepto o Fundo Fundimo são fundos fechados, pelo que não existe a possibilidade de resgate das unidades de participação. Não são cobradas comissões aos subscritores dos fundos fechados, excepto o Fundo Sete Colinas, nos períodos de subscrição dos mesmos. Passado o período de subscrição, a qualidade de participante dos fundos fechados adquire-se através da aquisição de unidades de participação. No que se refere aos fundos fechados, verificada a integral subscrição do capital, e sempre que a defesa dos interesses dos participantes o justifique, poderá a Sociedade Gestora, ouvida a Assembleia de Participantes, deliberar pelo aumento ou redução do capital, respectivos montantes e prazos de realização, bem como sobre o valor de subscrição de novas unidades de participação, tendo em atenção o seu valor patrimonial. Comissões de Consultoria Destinam-se a remunerar a Sociedade pela prestação de serviços em matéria de aconselhamento na área imobiliária e correspondem a um montante estabelecido por operação, tendo em conta o tipo de despesas envolvidas e a natureza e complexidade dos serviços prestados. Estas comissões, são registadas na demonstração de resultados na rubrica Outros resultados de exploração (Nota 15). f) Imposto sobre o rendimento A Sociedade está sujeita a tributação em sede de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas e respectiva Derrama, cuja taxa agregada em 31 de Dezembro de 2008 e 2007 correspondia a 26,5%, respectivamente. De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais podem ser objecto de revisão por parte da Administração Fiscal, durante quatro anos. Em virtude desta regra, as declarações fiscais da Sociedade respeitantes aos exercícios de 2005 a 2008 ainda poderão vir a ser revistas e alterada a matéria colectável declarada. No entanto, o Conselho de Administração da Sociedade entende que qualquer liquidação adicional que possa resultar destas revisões não será significativa para as demonstrações financeiras. A Sociedade não regista activos ou passivos por impostos diferidos, por não serem relevantes para as suas demonstrações financeiras. g) Caixa e seus equivalentes Para efeitos da preparação da demonstração dos fluxos de caixa, a Sociedade considera como Caixa e seus equivalentes o valor nominal dos seus depósitos à ordem registados em Disponibilidades em outras instituições de crédito, e o saldo de caixa registado na rubrica Caixa e disponibilidades em Bancos centrais. 4. DISPONIBILIDADES EM OUTRAS INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO Em 31 de Dezembro de 2008 e 2007, esta rubrica incluía os depósitos à ordem junto da Caixa Geral de Depósitos, S.A., os quais eram remunerados a uma taxa bruta de 2,403% e 4,622%, respectivamente. Em 31 de Dezembro de 2008, esta rubrica incluía ainda os juros a receber relativos ao mês de Dezembro de 2008 no montante de Euros, cujo recebimento ocorreu em 1 de Janeiro de

27 ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 E APLICAÇÕES EM INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO Em 31 de Dezembro de 2008, esta rubrica refere-se a um depósito a prazo no montante de Euros e respectivos juros periodificados de Euros. Este depósito foi constituído em 8 de Outubro de 2008 e tem vencimento em 7 de Abril de O depósito é remunerado a uma taxa de juro anual nominal de 5,20%. 6. OUTROS ACTIVOS TANGÍVEIS E INTANGÍVEIS O movimento nos activos tangíveis e intangíveis durante os exercícios de 2008 e 2007 foi o seguinte: Outros activos tangíveis 2008 Saldos em Valor Valor Amortizações Abates Amortizações líquido em bruto acumuladas Aquisições (líquido) do exercício Equipamento informático (44.536) 302 (621) (227) - Mobiliário e material (62.575) (6.324) Máquinas e ferramentas (3.206) - - (226) 508 Material de transporte ( ) Imobilizado em locação financeira - Equipamento informático (510) ( ) (621) (7.287) Activos intangíveis Sistemas de tratamento automático de dados ( ) - - (3.306) Activos intangíveis em curso (software) ( ) - - (3.306) ( ) (621) (10.593) Saldos em Valor Valor Amortizações Abates Transferências Amortizações líquido em bruto acumuladas Aquisições (líquido) (líquido) do exercício Outros activos tangíveis Equipamento informático (46.257) (444) 546 Mobiliário e material (61.482) (3.918) Máquinas e ferramentas (3.415) (129) 734 Material de transporte (36.237) (15.313) - Imobilizado em locação financeira - Equipamento de transporte (77.957) - (4.442) (15.313) (3.889) ( ) (4.442) - (23.693) Activos intangíveis Sistemas de tratamento automático de dados ( ) (3.866) Activos intangíveis em curso (software) ( ) (3.866) ( ) (4.442) - (27.559) A rubrica Activos intangíveis em curso Software refere-se aos custos incorridos com a aquisição da nova aplicação informática de gestão de fundos de investimento imobiliário cuja implementação está prevista até ao final do primeiro semestre de

28 ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 E 2007 Em 31 de Dezembro de 2008, as operações de locação financeira estão registadas nas seguintes rubricas de balanço: Imobilizado em locação financeira - Valor bruto Amortizações acumuladas ( 510 ) ==== Fornecedores de imobilizado de locação financeira (Nota 10) ==== 7. OUTROS ACTIVOS Esta rubrica tem a seguinte composição: Despesas com encargo diferido. Seguros Comissões de gestão a receber dos Fundos Valores a receber por consultoria imobiliária:. Fundiestamo Floresta Atlântica APL Administração do Porto de Lisboa Crédito concedido a colaboradores Adiantamentos concedidos Outros ====== ======= 8. PROVISÕES As provisões destinam-se a fazer face a contingências fiscais em sede de IVA. O movimento nesta rubrica durante os exercícios de 2007 e 2008 foi o seguinte: Saldo em Saldo em Saldo em Aumentos Diminuições Regularizações Provisões (29.255)

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