RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO E DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS REGULATÓRIAS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO E DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS REGULATÓRIAS"

Transcrição

1 Copel Distribuição S.A. CNPJ/MF / Inscrição Estadual Rua José Izidoro Biazetto, 158 Bloco C Mossunguê - Curitiba - PR CEP RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO E DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS REGULATÓRIAS 2015

2 SUMÁRIO MENSAGEM DO DIRETOR PRESIDENTE PERFIL ORGANIZACIONAL... 5 A Copel Distribuição... 5 Certificações e Prêmios COPEL DISTRIBUIÇÃO EM NÚMEROS GOVERNANÇA CORPORATIVA Administração Estrutura de Governança Missão, valores, códigos de conduta e princípios internos Diretrizes estratégicas AMBIENTE MACROECONÔMICO AMBIENTE REGULATÓRIO COMPORTAMENTO DO MERCADO DESEMPENHO OPERACIONAL Compra de Energia Fluxo de Energia (em % e GW/hora) Operação DESEMPENHO ECONÔMICO-FINANCEIRO Receita Operacional Líquida Custos e Despesas Operacionais Resultado Financeiro Captação de Recursos Inadimplência de Consumidores Lucro Líquido e Ebitda Regulatório Valor Adicionado Programa de Investimentos DESEMPENHO SOCIOAMBIENTAL Gestão de Pessoas Fornecedores Clientes Comunidade Meio ambiente Pesquisa e Desenvolvimento GRUPOS RESPONSÁVEIS PELA GOVERNANÇA

3 MENSAGEM DO DIRETOR PRESIDENTE Após superar um ano de dificuldades no setor elétrico e de retração econômica, a Copel tem muito a comemorar: no final de 2015, renovamos a concessão de distribuição de energia por mais 30 anos. Graças ao engajamento de todos os empregados, conseguimos manter os resultados positivos através de uma atuação pautada por uma relação de equilíbrio entre a gestão de custos e a qualidade do serviço prestado aos paranaenses. Ao longo do ano passado, enfrentamos no cenário macroeconômico uma recessão que levou à retração de 3,8% do Produto Interno Bruto (PIB) no Brasil. A situação foi agravada pelos desdobramentos da Medida Provisória 579 que comprometeu o desenvolvimento sustentável do setor elétrico e pela estiagem, que encareceu o custo da energia no Brasil ao requerer o despacho constante das usinas térmicas. Apesar disso, com a revisão tarifária extraordinária, o reajuste anual e as bandeiras tarifárias, conseguimos equilibrar as contas e trabalhar para manter os investimentos, imprescindíveis para a qualidade do fornecimento de energia. Em 2015, aplicamos R$ 639,9 milhões em obras de distribuição de energia. Buscando a inovação constante, destinamos R$ 13,5 milhões a projetos de Pesquisa e Desenvolvimento. No que se refere à modernização e à expansão da rede, alcançamos um dos maiores volumes de obras concluídas na Distribuição em um mesmo ano, com a entrada em operação de nove novas subestações e a construção de 2 mil km de novas linhas de distribuição. Um dos destaques foi o lançamento do Mais Clic Rural, o maior programa de eletrificação no campo já implementado pela Companhia. Ao longo dos próximos três anos, vamos investir R$ 500 milhões em automação e redes inteligentes na área rural para fornecer energia de maior qualidade ao produtor rural, contribuindo para o desenvolvimento das atividades agroindustriais no Paraná e para o conforto da população do campo. Com o objetivo de aumentar a satisfação do consumidor, continuamos a apostar na diversificação dos canais de atendimento, buscando sempre facilitar a vida do cliente e atendê-lo com eficiência. Os resultados demonstram que estamos no caminho certo. Os consumidores elegeram a Copel a melhor distribuidora do Brasil na avaliação do cliente pela Associação Brasileira das Distribuidoras de Energia Elétrica (Abradee), e a segunda melhor da América Latina, em premiação conferida pela Comissão de Integração Energética Regional (CIER). Essas conquistas foram embasadas por uma série de programas que contribuem para o crescimento sustentável e socialmente responsável da Copel Distribuição. Lançamos o Programa Fatura Solidária, que incentivou os clientes a substituírem a conta impressa pela versão eletrônica, em troca de uma doação feita pela Companhia à Federação das Apaes do Estado do Paraná. Pelo programa Luz nas Escolas tornamos 3

4 mais eficiente a iluminação de quase 400 escolas de todo o Paraná. As unidades tiveram suas lâmpadas antigas substituídas por equipamentos de iluminação mais eficientes, disponibilizando recursos para aplicação nas atividades pedagógicas. Nesse momento em que a crise hídrica encareceu o custo de produção da energia, também criamos o programa Lar Eficiente, que concedeu descontos de 45% para a substituição de 18 mil kits de lâmpadas e 12 mil refrigeradores antigos por equipamentos modernos e mais eficientes, beneficiando consumidores de todo o Estado. Para as famílias de baixa renda, fomos além: a Copel trocou gratuitamente 9,8 mil geladeiras e 10 mil chuveiros por aparelhos mais econômicos através do programa Geladeira da Família. No que se refere à transparência das relações com os empregados, um processo recém-iniciado está promovendo a revisão total da nossa comunicação em todos os níveis, de modo a torná-la cada vez mais horizontal e harmoniosa. Aproximação é a palavra-chave para mensagens cada vez mais claras. Uma série de seminários internos tem como objetivo impactar todo o nosso contingente, trabalhando valores, objetivos comuns e pertencimento. Ao mesmo tempo, fortalecemos ações que estimulem nossos empregados a assumir esse protagonismo. Mantemos as Comissões Internas Socioambientais (CISAs) para sensibilizar empregados, uniformizar procedimentos e ações relacionadas a questões socioambientais em todas as regiões do Estado, além de propor soluções e gerenciar projetos nesse âmbito. Uma dessas iniciativas é o projeto EletriCidadania, que permite a cada empregado utilizar até quatro horas mensais da jornada de trabalho em atividades de voluntariado. Com todas essas conquistas, ao olhar para o futuro sentimo-nos fortalecidos para encarar os desafios da nova concessão que se inicia, fundamentados em uma gestão cuidadosa de custos e de qualidade, e com atenção permanente às demandas socioambientais direta ou indiretamente ligadas a todas as nossas atividades e negócios. Neste contexto, apresentamos o relatório das Demonstrações Contábeis Regulatórias de 2015 da Copel Distribuição, que juntamente com nossas Demonstrações Societárias, consideramos importantes para a divulgação do desempenho da Companhia à sociedade, parceiros, investidores e consumidores. Curitiba, 27 de abril de Antonio Sergio de Souza Guetter Diretor-Presidente 4

5 1. PERFIL ORGANIZACIONAL A Copel Distribuição A Copel Distribuição S.A. (Copel Distribuição ou Companhia) é uma sociedade anônima de capital fechado e subsidiária integral da Companhia Paranaense de Energia (Copel ou Controladora). Nossas atividades visam ao atendimento dos mais de 4,4 milhões de consumidores de energia, em localidades pertencentes a 394 municípios do Paraná e um em Santa Catarina, Porto União. Os municípios de Guarapuava e Coronel Vivida são atendidos parcialmente. Além de operar e manter as instalações nos níveis de tensão até 34,5 kv, a Copel Distribuição também opera nas instalações de níveis de tensão 69 e 138 kv. No âmbito da distribuição de energia elétrica, a Copel Distribuição tem como principais atividades prover, operar e manter a infraestrutura, bem como prestar serviços correlatos, descritos no Contrato de Concessão nº 046/1999, firmado em Em 2015, a Copel Distribuição renovou seu Contrato de Concessão de Energia Elétrica, assinando o Quinto Termo Aditivo em O Decreto nº 8.461, de , regulamentou a prorrogação das concessões de distribuição de energia elétrica de que trata o art. 7º da Lei nº , de , prevendo indicadores de eficiência que deverão ser observados pela concessionária pelo período de cinco anos contados de 1º de janeiro de A participação no mercado da Copel Distribuição abrange 6,0% do mercado brasileiro e 34,0% do mercado da Região Sul e no Paraná, sua participação é estimada em 94,9%. Certificações e Prêmios O compromisso da Copel Distribuição em atender o cliente com qualidade foi reconhecido com muitos prêmios e certificações: Prêmio Abradee de Melhor distribuidora, concedido pela Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica Prêmio CIER Melhor Distribuidora na categoria Prata, da Comisíon de Integración Energética Regional - CIER América Latina Empresa Cidadã - Certificado pelas informações apresentadas em seu Relatório Conselho Regional de Contabilidade do Rio de Janeiro, Sistema Firjan e Fecomércio 5

6 2. COPEL DISTRIBUIÇÃO EM NÚMEROS Na tabela abaixo demonstramos os valores e índices da Copel Distribuição referentes a atendimento ao consumidor, mercado, operacionais, financeiros e de performance em 2015 e em Copel DIS em números % Atendimento Número de consumidores Cativos ,11% Número de empregados ,64% Número de consumidores por empregado 732,31 712,59 2,77% Número de localidades atendidas ,00% Número de agências ,96% Número de postos de atendimento ,57% Número de postos de arrecadação ,21% Mercado Área de concessão (Km2) ,00% Demanda máxima (MWh/h) 5.276, ,75-2,47% Distribuição direta (GWh) ,68% Consumo residencial médio (KWh/ano) 166,3 178,8-6,96% Tarifas médias de fornecimento (R$ por MWh) Total (exceto curto prazo) 433,91 281,28 54,26% Residencial 492,25 263,69 86,68% Comercial 418,49 300,88 39,09% Industrial 463,32 199,78 131,91% Rural 315,70 316,55-0,27% Suprimento 287,29 204,10 40,76% DEC (horas) 13,67 14,01-2,43% População antecipada - Urbana (em milhares de habitantes) ,20% População atendida - Rural (em milhares de habitantes) ,31% FEC (número de interrupções) 8,33 9,08-8,26% Número de reclamações por consumidores 72,1 76,6-5,87% Operacionais Número de subestações ,55% Linhas de distribuição (Km) ,90% Capacidade instalada (MW) ,46% Financeiros Receita operacional bruta (R$ mil) ,86% Receita operacional líquida (R$ mil) ,35% Margem operacional do serviço líquida (%) 0,74% 0,70% EBITDA OU LAJIDA ,67% Lucro líquido (R$ mil) ,09% Patrimônio líquido (R$ mil) ,21% Rentabilidade do patrimônio líquido (%) 0,15% 0,16% Endividamento do patrimônio líquido (%) 39,18% 50,37% Em moeda nacional (%) 37,16% 48,63% Em moeda estrangeira (%) 2,02% 1,73% Indicadores de performance Salário Médio dos Funcionários: ,43% Energia Comprada (em MW) por Funcionário 4.809, ,98 1,62% Número de funcionários ,64% Energia Comprada (em MW) por Consumidor 6,57 6,64-1,12% 6

7 3. GOVERNANÇA CORPORATIVA O modelo de governança da Copel Distribuição é pautado pela transparência, conformidade e responsabilidade social empresarial, de acordo com as melhores práticas propostas pelo Instituto Brasileiro de Governança Corporativa - IBGC. São quatro os princípios que orientam a governança corporativa da Companhia: Transparência; Equidade; Prestação de Contas e Responsabilidade Corporativa. Considerando esses princípios, a Copel Distribuição se compromete a: Realizar comunicação interna e externa com total transparência, de forma espontânea, franca e ágil, sem restrição ao desempenho econômico-financeiro, social e ambiental, e que norteie ações empresariais para a criação de valor. Conceder tratamento justo e igualitário a todos os grupos minoritários, sejam do capital (acionistas) ou de qualquer outra parte interessada. Atitudes ou políticas discriminatórias, sob qualquer pretexto, são totalmente inaceitáveis. Zelar para que os agentes da Governança Corporativa (acionistas/cotistas, Conselho de Administração, Comitê de Auditoria, Conselho Fiscal e Diretoria Executiva) prestem conta de sua atuação a quem os elegeu e respondam integralmente por todos os atos que praticarem no exercício de seus mandatos. Fomentar as melhores práticas de desenvolvimento sustentável em sua área de abrangência, conciliando as questões de desenvolvimento econômico com as de responsabilidade socioambiental. Aprimorar constantemente o gerenciamento de riscos que envolvem os negócios da Companhia. Manter um adequado sistema de controles internos, com avaliação constante de sua efetividade e conformidade. Avaliar e propor ações para a disseminação contínua de ética em todos os níveis de relacionamento interno e externo. Avaliar as possibilidades de existência de situações que envolvam decisões motivadas por interesses distintos daqueles da organização, criando mecanismos para evitar conflito de interesses. Cumprir as disposições legais em âmbito nacional e internacional, quando aplicável, alinhadas aos requisitos do ambiente regulatório da Companhia. Criar um conjunto eficiente de mecanismos, a fim de assegurar que a conduta da alta administração da Companhia esteja sempre alinhada com suas partes interessadas. O mais alto órgão de governança da Companhia é o Comitê de Auditoria. Subordinado ao Conselho de Administração - CAD, sua constituição está prevista no Estatuto Social da Copel e as características, composição, funcionamento e competências estão estabelecidas em Regimento Interno específico. O Regimento Interno do Comitê de Auditoria estabelece que este é o órgão independente, de caráter 7

8 consultivo e permanente, responsável pela revisão e supervisão dos processos de apresentação de relatórios contábeis e financeiros, dos processos de controles internos e administração de riscos e das atividades dos auditores internos e auditores externos independentes. Para assessoramento do Comitê de Auditoria a Copel constituiu o Comitê de Gestão de Riscos Corporativos, composto por representantes de cada Diretoria e das principais Subsidiárias Integrais. Ele tem caráter consultivo e permanente para questões relativas à Gestão Integrada de Riscos Corporativos. O Comitê de Auditoria também avalia a eficiência no uso de recursos e no estabelecimento de controles que protejam a Copel contra eventuais perdas em face dos riscos de suas respectivas atividades, a emissão de relatórios sobre a adequação dos processos de informação e de decisão e a conformidade das operações e dos negócios da Copel com a legislação, os regulamentos e suas respectivas políticas. Os membros do Comitê, ou ao menos um deles, participam também das reuniões do Conselho Fiscal, além de participarem das reuniões do Conselho de Administração, por serem integrantes deste Administração A Copel Distribuição segue as práticas e políticas de Governança adotadas pela Controladora, no tocante à Assembleia Geral, Conselho de Administração, Conselho Fiscal, Comitê de Auditoria, Diretoria Executiva, Código de Conduta, Conselho de Orientação Ética e Comissão de Análise de Denúncias de Assédio Moral, onde destacamos: Conduta Ética A Copel preza pela conduta ética e atuação transparente. As diretrizes e princípios orientadores e disciplinadores estão refletidas em suas políticas corporativas e em seu Código de Conduta: documento que reflete a integridade dos procedimentos da empresa nas relações com seus empregados e demais partes interessadas. O Código foi instituído com base nos valores da Copel, nos princípios do Pacto Global e nos princípios da Governança Corporativa e serve como orientador a todas as pessoas que atuam em nome da Copel sejam empregados, administradores ou contratados. Cada empregado da Copel recebe uma versão impressa do Código de Conduta e declara o compromisso com as disposições nele contidas. O documento também está disponível no site da Copel para consulta de todas as partes interessadas ( Denúncias de fraudes de natureza contábil e fiscal, de assuntos relacionados à auditoria e controles internos, assédio moral e descumprimento do Código de Conduta, são tratadas por diferentes canais através da sua Controladora, tais como: a. Canal de comunicação confidencial Voltado ao público interno, destina-se à comunicação de fraudes ou irregularidades que envolvam questões de finanças, auditoria ou contabilidade da Copel, bem como o descumprimento em relação às leis e normas 8

9 da Companhia. O canal garante proteção e preservação da identidade do manifestante e resposta à denúncia. Disponível 24 horas por dia, sete dias da semana e com ligação gratuita. Telefone: b. Ouvidoria A Ouvidora, direcionada para o público interno e externo, disponibiliza informações e também é um canal aberto para sugestões, reclamações, denúncias e questionamentos. Funciona durante os dias úteis, das 8h às 18h, com ligação gratuita. Telefone: ouvidoria@copel.com. Pessoalmente ou por escrito: Rua Professor Brasilio Ovidio da Costa, Santa Quitéria - CEP: Curitiba (PR). c. Comissão de análise de denúncias de assédio moral - Cadam A Copel também é pioneira no país na implantação de um processo preventivo que garanta práticas humanas e saudáveis na gestão de pessoas. Como atribuição complementar, cabe à Comissão de Análise de Denúncias de Assédio Moral - Cadam orientar os empregados em relação à prevenção do assédio moral, em consonância com a responsabilidade social e as melhores práticas de governança corporativa. Criada em 2 de dezembro de 2009, essa comissão estabelece regras sobre o tratamento das denúncias de assédio moral na Companhia, formalizadas por meio da NAC Informações sobre a Cadam estão disponíveis na internet e na intranet, inclusive quanto ao canal de consulta (cadam@copel.com). d. Conselho de orientação ética - COE Avalia denúncias sobre descumprimento do Código de Conduta e tem um prazo máximo de 90 dias para oferecer uma resposta final com as orientações pertinentes. conselho.etica@copel.com Além dos canais já citados, a Copel está aberta para receber demandas de informação, solicitação de serviços, críticas ou sugestões de melhoria, orientações e reclamações de seus públicos de relacionamento por meio de diversos canais de atendimento: Combate à Corrupção A Companhia repudia a corrupção em todas as suas formas e oferece orientações para combatê-la. Elas são comunicadas a todos os empregados por meio do Código de Conduta. Todas as unidades operacionais são submetidas anualmente à avaliação de riscos relacionados à corrupção e a erros que possam interferir nos resultados das demonstrações financeiras. A Copel está empenhada em aperfeiçoar seus processos e normas, conferindo maior transparência e segurança às suas atividades. Conheça seu hotsite de Compliance, com detalhes sobre as práticas e políticas adotadas: 9

10 3.2. Estrutura de Governança O organograma a seguir apresenta a estrutura organizacional da Copel Distribuição em : 3.3. Missão, valores, códigos de conduta e princípios internos A Copel Distribuição, alinhado a sua Controladora, tem como referencial os seguintes valores: Ética, Respeito às Pessoas, Dedicação, Transparência, Segurança e Saúde, Responsabilidade e Inovação. Os princípios norteadores incorporam os valores, os Princípios do Pacto Global e os Princípios de Governança Corporativa, constituindo-se em guia em contínua evolução, que deve permitir aos empregados, administradores e contratados balizar sua conduta. Esses princípios estão relacionados a seguir: Integridade A Copel valoriza a conduta íntegra e leal ao agir com os colegas de trabalho, parceiros, clientes, com a sociedade e demais partes interessadas, pautada pelo comprometimento com suas atividades, e espera que cada um discipline suas ações com base na lei, orientando-se pela verdade no desempenho de suas atribuições e defendendo, como compromisso profissional e moral, os objetivos, diretrizes e legítimos interesses da Companhia. 10

11 Conformidade A Copel valoriza o respeito incondicional e irrestrito à totalidade de leis, regulamentos, políticas, normas, padrões, procedimentos e boas práticas organizacionais, em todas as atividades em nome da Copel e onde quer que ela atue. Transparência A Copel preza para que as comunicações, informações e relatórios externos e internos divulgados às partes relacionadas e interessadas pertinentes sejam transparentes, claros em seus objetivos, intenções e ações e estejam completos, exatos e em conformidade com os controles e procedimentos da Copel, observados os limites do direito à confidencialidade. Segurança e Saúde A Copel reconhece a saúde e a segurança no local de trabalho como um direito fundamental do ser humano, valorizando a vida e respeitando a integridade física e moral das pessoas. Responsabilidade Social e Ambiental A Copel conduz suas ações com responsabilidade social e ambiental, minimizando os impactos ao meio ambiente e na sociedade, reparando e compensando eventuais prejuízos causados por suas atividades e contribuindo para o desenvolvimento sustentável. Respeito A Copel pauta suas ações no respeito às partes interessadas e relacionadas, valoriza a confiança conquistada ao longo de sua história e incentiva a consideração e a cortesia com o próximo. A empresa tem o compromisso de apoiar, proteger e preservar os direitos humanos, adotando políticas e práticas que contribuam para este fim. Tanto para empregados como para terceirizados a Copel realiza eventos periódicos para divulgação do Código de Conduta. Além disso, para os empregados é disponibilizada uma versão impressa mediante protocolo, que fica arquivado junto ao RH. Para fornecedores o conteúdo do Código de Conduta está vinculado ao contrato, num documento intitulado Manual do Fornecedor. Ambos os documentos estão disponíveis no site da Companhia Diretrizes estratégicas A estratégia Corporativa orienta a condução e operação dos negócios a fim de alcançar sua Visão: Ser referência nos negócios em que atua gerando valor de forma sustentável. Para isso, a Copel Distribuição 11

12 mantém um processo estruturado de planejamento estratégico, revisado anualmente, considerando as mudanças nos setores de atuação, na economia, alterações regulatórias e demandas das partes interessadas. As diretrizes estratégicas estabelecidas pelo CAD para a Copel Distribuição, que nortearam o planejamento estratégico atual são: Manter a concessão Priorizar as pessoas Contribuir para o desenvolvimento sustentável do Estado do Paraná Atender os clientes com excelência; Manter o equilíbrio econômico-financeiro da concessão; Renovar e modernizar os ativos da concessão. Desenvolver talentos e reter o conhecimento; Promover ações de melhoria de qualidade de vida dos empregados; Primar pela segurança no trabalho. Orientar sobre o uso seguro e racional da energia elétrica; Promover ações de interesse social alinhados ao nosso negócio; Investir em inovação e novas tecnologias A partir do referencial estratégico da Companhia - Missão, Visão, Valores e diretrizes estratégicas, definidas e aprovadas pelo Conselho de Administração e Diretoria Executiva, foram revisados os objetivos do Mapa Estratégico Corporativo e desdobrados em indicadores e metas capazes de orientar empregados, iniciativas corporativas e negócios da Companhia. O valor da sustentabilidade A Companhia acredita que a sustentabilidade deve gerar valor para suas partes interessadas e minimizar os impactos negativos potenciais de sua operação. Com esse posicionamento, atrelado à gestão dos recursos naturais, a Copel procura harmonizar os aspectos econômicos, sociais e ambientais de suas atividades. As estratégias de sustentabilidade da Copel estão alinhadas ao seu referencial estratégico, às melhores práticas do setor elétrico e aos compromissos assumidos. Para promover essa conduta e compromisso, a Copel conta com uma área de sustentabilidade empresarial na Diretoria de Relações Institucionais, que coordena as ações corporativas e seu Relatório de Sustentabilidade é aprovado pelo Conselho de Administração. Suas ações são orientadas pela sua Política de Sustentabilidade e Cidadania Empresarial, que tem como princípios: Comprometimento, Atitude proativa diante da lei, Diálogo, comunicação e transparência, Respeito à dinâmica socioambiental, Responsabilidade individual e Valorização da diversidade. Gestão de riscos A Copel Distribuição adota a política de Gestão de Riscos da Controladora que, no intuito de fortalecer seu processo de Governança Corporativa, adota como estratégia a Gestão Integrada de Riscos Corporativos - 12

13 GIRC, permite identificar e considerar todas as formas de riscos em seu processo decisório e nas atividades diárias. As diretrizes adotadas estão refletidas na Política de Gestão de Riscos Corporativos e são baseadas em estruturas e padrões reconhecidos, como o Committee of Sponsoring Organizations of the Treadway Commission - COSO e a ISO 31000, que têm como objetivos maximizar os valores econômicos, sociais e ambientais para todas as partes interessadas e assegurar a conformidade com as leis e regulamentos vigentes. A estratégia de gestão de riscos adotada contempla riscos legais, regulatórios, socioambientais e reputacionais, entre outros. Sua identificação e análise servem de base ao processo decisório e às atividades operacionais e é realizada a partir do seguinte perfil: Riscos Estratégicos: são associados ao planejamento estratégico e à tomada de decisão da alta administração, e que podem acarretar perdas substanciais no valor econômico da Companhia. Riscos Operacionais: são relacionados a eventos originados na própria estrutura da organização por meio de seus processos, seu quadro funcional ou seu ambiente de tecnologia e a eventos externos associados ao aspecto econômico, político, socioambiental, natural ou setorial em que a organização atua. Riscos Financeiros: são relacionados às operações financeiras da Companhia, incluindo riscos de mercado, crédito e liquidez. Em função da incerteza intrínseca aos riscos e à natureza do setor em que opera, o modelo de gestão de riscos da Copel adota parâmetros de apetite ao risco; considera sua possibilidade de ocorrência e seus impactos financeiros, operacionais e de imagem; prevê ferramentas para seu tratamento e sua mitigação e, no âmbito dos seus negócios, promove inúmeras ações que estão alinhadas ao princípio da precaução. Como parte das ações adotadas, a Copel estabeleceu o Comitê de Gestão de Riscos Corporativos, órgão de caráter consultivo e permanente, cujos objetivos são a supervisão e o monitoramento do gerenciamento de riscos e o assessoramento ao Comitê de Auditoria, de forma a assegurar a boa gestão dos recursos e a proteção e valorização do seu patrimônio. Em 2014, como forma de dar continuidade ao aprimoramento desse modelo de gestão de riscos corporativos, a Copel intensificou a utilização de seu software de gerenciamento de riscos (SAP-GRC), que é integrado ao seu sistema de gestão e auxilia no controle dos principais indicadores de risco, alinhando os eventos de risco com seu potencial impacto, propiciando a tomada de decisão dos gestores de riscos nos diversos níveis. Além disso, atua de forma sistemática na avaliação de riscos de corrupção, submetendo as unidades operacionais anualmente à avaliação de riscos relacionados à corrupção e a erros que possam interferir nos resultados de suas demonstrações financeiras. Os controles internos são testados pela Auditoria Interna, visando avaliar a efetividade quanto à mitigação dos riscos identificados. Nesse contexto são consideradas as atividades mais suscetíveis a fraudes, as 13

14 melhores práticas de auditoria do mercado e a experiência dos auditores. Os resultados de tais testes são reportados à alta administração da Copel e são demandadas ações corretivas para os casos de não conformidades. A Companhia também submete seus processos e controles internos à empresa de auditoria independente, a qual realiza novos testes de conformidade dos controles internos, inclusive contra riscos de fraude. Além de tais procedimentos, a Copel adota como prática a emissão, pelos gestores dos processos, de Certificados de Controles Internos, semestrais e anuais, pelos quais os gerentes formalizam sua ciência quanto às não conformidades encontradas pela Auditoria Interna nos processos sob sua gestão, bem como seu compromisso de regularizá-las. Auditoria Externa Em relação à Auditoria Externa, da mesma forma, a Copel Distribuição segue diretrizes internas de Governança Corporativa da Companhia e diretrizes de Holding, que por sua vez segue dispositivos legais estabelecidos pela CVM. É auditada pela KPMG Auditores Independentes desde 18 de abril de 2011, para prestação de serviços de auditoria das demonstrações financeiras, com prazo de duração de 12 meses, com os devidos aditamentos, com encerramento em 17 de abril de Desde sua contratação foram prestados somente serviços relacionados a auditoria externa independente. A Companhia tem como ponto fundamental não contratar outros serviços de consultoria com a KPMG Auditores Independentes que interfiram na independência e objetividade dos trabalhos de auditoria externa assegurando dessa forma a inexistência de conflitos de interesse. 14

15 4. AMBIENTE MACROECONÔMICO O aumento da taxa básica de juros nos Estados Unidos marcou o cenário macroeconômico internacional em 2015 ao sinalizar que a maior economia do globo começa a se recuperar dos impactos causados pela última crise financeira que atingiu os mercados mundiais. Essa perspectiva de melhora, entretanto, não alcançou a zona do euro, cujos indicadores apontam para baixo crescimento e inflação, e tampouco a China que, além de crescer menos do que o esperado pelo governo, encerrou o ano restringindo o nível da atividade industrial em Pequim devido à piora significativa dos índices que medem a qualidade do ar na capital chinesa. Para 2016, projeta-se que os Estados Unidos irão crescer 2,6% incentivados pela demanda doméstica, a zona do euro irá apresentar expansão moderada de 1,7% e a China, que reduzirá mais uma vez o ritmo de crescimento, irá alcançar desempenho de 6,3% do seu Produto Interno Bruto, resultados que, segundo o FMI, fortalecem a expectativa de um crescimento global decepcionante. Internamente, em recessão, o Brasil contabilizou em 2015 (i) recuo previsto de 3,8% de sua economia, (ii) aumento da taxa de desemprego (9% da população economicamente ativa no trimestre encerrado em novembro) atribuído principalmente à indústria de transformação, à construção civil e ao comércio, (iii) inflação acima do teto estabelecido pelo Comitê de Política Monetária (10,67%) apesar de a taxa básica de juros ter sido majorada para 14,25% ao ano e (iv) incremento da dívida bruta agravado pelo segundo ano consecutivo de déficit fiscal (1,88% do PIB). A falta de implementação de medidas capazes de equacionar as contas públicas levou o país a adicionalmente perder a sua condição de grau de investimento e o dólar a valorizar-se cerca de 50% ao longo do ano. Para 2016, estima-se inflação de 7,6% (novamente acima do teto da banda de flutuação) e retração de 3,4% do PIB no que se configura ser a maior e mais longa recessão da história brasileira. De acordo com analistas, a recuperação da economia somente deverá ocorrer em 2017 e, ainda assim, a depender do avanço da política fiscal e da estabilização do quadro político nacional perturbado, entre outras razões, pelos desdobramentos das investigações da Operação Lava Jato. No Paraná, dado preliminar indica que o Produto Interno Bruto estadual contraiu 1,9% entre janeiro e setembro de 2015 em comparação ao mesmo período de No acumulado do ano, a agropecuária e o setor de serviços, que inclui o comércio, mostraram comportamento melhor do que o da média brasileira, porém, a indústria de transformação acompanhou a retração da indústria nacional. Conforme assevera o Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social - Ipardes, quando a economia for retomada, o Estado terá condições de sair mais rapidamente da crise em função de fatores como o grande volume de suas exportações e o poder de compra de sua população que vem sendo mantido preservado. 15

16 5. AMBIENTE REGULATÓRIO Desde 2013 o Setor Elétrico Brasileiro enfrenta uma importante crise que pode ser dividida em 3 momentos distintos: (i) a partir de 2013 um período de restrições hidrológicas que prejudicou a produção de energia elétrica no Sistema Interligado Nacional - SIN; (ii) a desestruturação financeira dos agentes de geração e distribuição causada pela exposição ao mercado de curto prazo, seguido por um quadro de intensa judicialização, praticamente travando as operação no mercado de energia nacional a partir de fins de 2014, e; (iii) repactuação dos passivos contraídos pelos agentes neste período e tentativa de destravamento do setor. Neste contexto, 2015 foi um ano em que o setor elétrico brasileiro teve o seu ambiente regulatório fortemente influenciado pela busca de soluções para o equacionamento desta terceira fase da crise. Após um longo período de discussões com a sociedade, o Governo Federal editou a MP nº 688 de , posteriormente convertida na Lei n de Na sequência, em , a Agência Nacional de Energia Elétrica - Aneel publicou a Resolução Normativa n 684, que estabeleceu os critérios para anuência e as demais condições para repactuação do risco hidrológico de geração hidrelétrica por agentes participantes do Mecanismo de Realocação de Energia. No cenário de distribuição, desde janeiro de 2013 um conjunto significativo de distribuidoras ficaram expostas ao Mercado de Curto Prazo - MCP, em um período caracterizado por valores elevados do Preço de Liquidação das Diferenças - PLD. Como forma de evitar um impacto significativo sobre a saúde econômica e financeira das empresas, o Governo Federal tomou uma série de medidas, entre elas, o pagamento dessa exposição, entre outros itens, pela Conta de Desenvolvimento Energético - CDE em 2013 e a criação da Conta no Ambiente de Contratação Regulada - Conta-ACR, que permitiu a compensação de custos das distribuidoras em 2014 no MCP, Encargo de Serviço do Sistema por Segurança Energética - ESS, risco hidrológico, entre outros. Essas medidas permitiram também a diluição dos efeitos desses custos ao consumidor. A piora do cenário hidrológico em 2014 e 2015 impactou sensivelmente os reajustes tarifários realizados naqueles anos e uma série de eventos impactaram sobremaneira os custos da Concessionária de Distribuição de Energia. Entre os quais destacaram-se os custos com Exposição Involuntária ao MCP, risco hidrológico dos Contratos de Cota de Garantia Física - CCGF, ESS, o aumento dos custos de compra de energia em função do reajuste da tarifa de Itaipu, do resultado do 14º Leilão de Energia Existente e do 18º Leilão de Ajuste, e aumento da Quota de CDE, que resultaram em aumentos tarifários verificados na Revisão Tarifária Extraordinária - RTE e no reajuste tarifário anual em junho de

17 Revisão Tarifária Extraordinária - RTE Os eventos citados conduziram a um desequilíbrio econômico e financeiro do Contrato de Concessão de Distribuição, gerando motivos suficientes para um pedido de RTE, com base no que prevê o Contrato de Concessão e a Lei Geral de Concessões (Lei nº 8.987/1995). Por essa razão, em a Copel Distribuição solicitou a RTE das tarifas de fornecimento de energia elétrica. Em , a Aneel deliberou a RTE de 58 concessionárias de distribuição. Conforme Resolução Homologatória nº 1.858/2015, o efeito tarifário médio percebido pelo consumidor da Copel Distribuição foi de 36,37% aplicado a partir de O reajuste tarifário médio da Copel Distribuição aprovado pela Aneel foi de 36,79% a partir de , sendo 22,14% relacionado à quota de CDE e 14,65% ao reposicionamento dos custos com aquisição de energia. Reajuste Tarifário Anual - RTA De acordo com a Resolução Homologatória nº 1.897/2015, as tarifas de aplicação da Copel Distribuição, tiveram um novo reajuste, correspondendo ao efeito tarifário médio percebido pelos consumidores, de 15,32%. Assim, o aumento acumulado das tarifas de fornecimento da Copel Distribuição em 2015 foi de 51,69%. Deste total 31,11% referente ao reajuste tarifário anual econômico e 20,58% relativo aos componentes financeiros. Estes percentuais não consideraram o adicional da bandeira tarifária vermelha aplicado a partir de janeiro de 2015.! "#$%&'(!)* $+(",!,!-! 17

18 Tarifa Média aplicada: Classe Tarifa média de fornecimento em R$/MW/h dez/ dez/2015 Residencial 326,31 ##### 492,25 Industrial 263,69 ##### 418,49 Comercial 300,88 ##### 463,32 Rural 199,78 ##### 315,70 Poderes Públicos 316,55 ##### 482,89 Outros 195,26 ##### 306,37 Total 281,28 ##### 433,91 Revenda 204,10-287,29 Bandeiras Tarifárias O sistema de bandeiras tarifárias tem como finalidade sinalizar aos consumidores as condições de geração de energia elétrica no SIN, por meio da cobrança de valor adicional na Tarifa de Energia - TE, permitindo a oportunidade de adequação de seu consumo ao preço real da energia elétrica. As bandeiras verde, amarela e vermelha indicam se a energia custa mais ou menos, em função das condições de geração de eletricidade. A Resolução Normativa nº 689/2015, regulamenta o módulo 6.8 dos Procedimentos de Regulação Tarifaria - PRORET, que estabelece os procedimentos comerciais para aplicação do sistema de bandeiras tarifárias. Os valores das bandeiras tarifárias são publicados pela Aneel, a cada ano civil, em ato específico. A bandeira é aplicada a todos os consumidores, multiplicando-se o consumo (em quilowatts) pelo valor (em Reais) da bandeira. Em 2013 e 2014 foram anos testes com finalidade educativa dos consumidores ao novo sistema, onde a Aneel divulgou mês a mês as bandeiras que estariam em funcionamento. A partir de , conforme regulamentação Aneel, teve início a cobrança da bandeira tarifária vermelha nas faturas de energia elétrica, no valor de R$ 3,00 aplicados a cada 100 kwh. Este mecanismo foi revisto em fevereiro de 2015 com a criação da Conta Centralizadora dos Recursos de Bandeiras Tarifárias - CCRBT. As mudanças estão em consonância com o estabelecido no Decreto nº 8.401/2015 e, a partir de , o valor cobrado ao consumidor passou para R$ 5,50 aplicados a cada 100 kwh, para a bandeira vermelha. De acordo com a Resolução Homologatória nº 1.945/2015, a bandeira tarifária vermelha foi reduzida para o valor de R$ 4,50 aplicados a cada 100 kwh, a partir de 1º A partir de 1º , a bandeira vermelha passou a ter dois patamares: R$ 3,00 e R$ 4,50, aplicados a cada 100 kwh (quilowatt-hora) consumidos, e a bandeira amarela passou a R$ 1,50, aplicados a cada 100 kwh. 18

19 Risco de Racionamento Aproximadamente 61,0% da capacidade instalada no País atualmente é proveniente de geração hidrelétrica (Aneel - Banco de Informações de Geração), o que torna o Brasil e a região geográfica em que operamos sujeitos a condições hidrológicas que são imprevisíveis, devido a desvios não cíclicos da precipitação média. Condições hidrológicas desfavoráveis podem causar, entre outras coisas, a implementação de programas abrangentes de economia de eletricidade, tais como uma racionalização ou até uma redução obrigatória de consumo, que é o caso de um racionamento. Ao longo de 2015, as principais bacias hidrográficas do País, onde estão localizados os reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste e Nordeste enfrentaram situações climáticas adversas, levando os órgãos responsáveis pelo setor a adotarem medidas de otimização dos recursos hídricos para garantir o pleno atendimento à carga. Todavia, no decorrer deste período úmido (dezembro de 2015 à abril de 2016) tem se observado a recuperação dos níveis dos reservatórios dos subsistema Sudeste, que representa cerca de 70,0% da capacidade de armazenamento do Sistema Interligado Nacional. Desta forma, em relação ao risco no curto prazo, o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico - CMSE tem apontado equilíbrio entre demanda e oferta de energia, mantendo os índices dentro margem de segurança. O mesmo posicionamento é adotado pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico - ONS em relação ao risco de déficit no médio prazo, conforme apresentado no PEN 2015 Plano da Operação Energética Embora os estoques armazenados nos reservatórios não sejam os ideais, sob o ponto de vista dos órgãos reguladores, quando combinadas com outras variáveis, são suficientes para manter o risco de déficit dentro da margem de segurança estabelecida pelo Conselho Nacional de Política Energética - CNPE (risco máximo de 5,0%) em todos os subsistemas. Prorrogação da Concessão Outro ponto que concentrou atenções no ambiente regulatório e que impacta fortemente no negócio foi a renovação das concessões de distribuição de energia elétrica. Importante resgatar que, em 2012 foi estabelecido um novo regramento para as concessões no setor elétrico, fato que permitiu a prorrogação das concessões, desde que aceitas uma série de contrapartidas do concessionário por parte do Poder Concedente. Deste modo, foi editada a MP nº 579/2012, posteriormente convertida na Lei nº /2013, que dispôs dentre outras, sobre o tratamento a ser dado às concessões de geração, transmissão e distribuição alcançadas pelos artigos 17, 19 e 22 da Lei nº 9.074/1995, cujo vencimento se daria entre os anos de 2015 e 2017 e que já haviam sofrido uma única renovação. Em , publicou-se o Decreto nº 8.461, o qual regulamentou a prorrogação das concessões de distribuição de energia elétrica de que trata o art. 7º da Lei nº , de Por esse decreto, o Ministério de Minas e Energia - MME pôde prorrogar as concessões de distribuição de energia elétrica por trinta anos, com vistas a atender aos seguintes critérios: 19

20 I Eficiência com relação à qualidade do serviço prestado; II Eficiência com relação à gestão econômico-financeira; III Racionalidade operacional e econômica; e IV Modicidade tarifária. Em , por Despacho do Ministro de Minas e Energia, foi deferido o requerimento para a prorrogação, sendo que no início de dezembro de 2015 foi assinado o quinto aditivo contratual que formalizou a prorrogação do Contrato de Concessão do Serviço Público de Distribuição de Energia Elétrica nº 46/1999, até O quinto termo aditivo impõe condicionantes relacionadas a indicadores de qualidade do serviço e sustentabilidade econômico-financeira, os quais serão suportados por um programa de investimentos com foco em automação e novas tecnologias, pela aplicação integral dos reajustes tarifários aprovados pela Aneel, e pela implementação da estrutura de governança corporativa a ser definida pelo regulador, assegurando a blindagem e individualização da Copel Distribuição. A tabela a seguir apresenta as metas definidas para a Copel Distribuição nos primeiros 5 anos de renovação:./0"1./0"$+( " /0"$+(2334:;<8$=.0 ( 5" /0"$+(2334:;<8$=.0 ( &>&!?@@!"#$ %"&',!A 8A. B " + " 7& 0) C! 0 ) D!E * +*F 7& 0)C!0)D!@ 4 233> 2 3 3&G ") ") 3&G@ H 7&, I&! 37,H%G +3 % 0J%+K!F 3 %!F )6 $L(!,#&M!+,@ A Companhia reitera o seu compromisso com a sustentabilidade econômica da concessão e com a continuidade dos investimentos respaldada em uma gestão de controle de custos, maximização da produtividade e melhoria da eficiência operacional. 20

21 6. COMPORTAMENTO DO MERCADO Mercado de energia - Cativo e Fio (TUSD) O mercado cativo de energia elétrica da Copel apresentou variação negativa de 0,7% em 2015 em relação a 2014 (aumento de 5,6%). O decréscimo do mercado de energia sofreu influência do contexto econômico e o consequente impacto na renda média da população, fator que vem levando à racionalização do uso no setor residencial, neste caso influenciado ainda pelos aumentos tarifários, apresentando queda de 4,3% (acréscimo de 5,5% em 2014). O consumo industrial apresentou crescimento no acumulado de 1,3% em 2015 (aumento de 3,5% em 2014). O menor crescimento se deve pela redução da produção no setor industrial, em função da diminuição das vendas para o mercado interno, principalmente do setor de Fabricação de Produtos Alimentícios, sendo o mais representativo da classe. O mercado fio da Copel Distribuição, composto pelo mercado cativo, pelo suprimento à concessionárias e permissionárias dentro do Estado do Paraná e pela totalidade dos consumidores livres existentes na sua área de concessão, apresentou redução de 2,0% em doze meses, reflexo da desaceleração do consumo nas principais classes, quais sejam, residencial, industrial e comercial. No caso industrial, a parcela relacionada ao mercado livre apresentou a maior queda, tendo em vista que muitos destes consumidores são mais sensíveis às variações econômicas conjunturais que ocorreram durante A tabela abaixo apresenta o comportamento do mercado cativo por classe de consumo em número de consumidores do mercado cativo: Número de Consumidores Consumidores Residencial Comercial Industrial Rural Poderes Públicos Iluminação Pública Serviço Público Total Variação 4,2% 3,1% 3,6% 3,5% 2,1% 21

22 A tabela abaixo apresenta o comportamento do mercado cativo por classe de consumo em energia consumida: Mercado Atendido Mercado Atendido - GWh Energia Faturada Fornecimento Residencial Comercial Industrial Rural Poderes Públicos Iluminação Pública Serviço Público Próprio Suprimento p/ agentes de distribuição Uso da Rede de Dsitribuição Consumidores Livres Distribuição (Fio) Concessionárias Livres (Fio) Total Variação 4,4% 2,7% 4,0% 5,2% -2,0% A tabela apresenta a energia requerida, que em 2015 apresentou um decréscimo de 2,24% em relação a Balanço Energético Energia Requerida - GWh Venda de Energia Fornecimento Suprimento p/ agentes de distribuição Consumidores Livres/Dist./Ger Consumidores Rede Básica Mercado Atendido Perdas na Rede Básica Perdas na Distribuição Perdas Técnicas Perdas não Técnicas - PNT PNT / Energia Requerida % 2,0% 2,1% 1,6% 1,8% 1,6% Perdas Totais - PT PT / Energia Requerida % 9,8% 10,4% 9,8% 9,6% 9,4% Total

23 7. DESEMPENHO OPERACIONAL 7.1. Compra de Energia Pelo atual marco regulatório, a contratação de energia pelas distribuidoras ocorre principalmente através de leilões regulados pela Aneel. Para suprir parte do mercado de 2015 e próximos anos, a Copel Distribuição participou dos seguintes leilões: 14º Leilão de Energia Existente A-1, ocorrido em , com a aquisição de 30,6 MWmed e início de suprimento a partir de janeiro de 2015; 18º Leilão de Ajuste, ocorrido em , com a aquisição de 299,9 MWmed, e início de suprimento a partir de a ; 3º Leilão de Fontes Alternativas, ocorrido em , com aquisição de 1,15 MWmed e início de suprimento a partir de ; e 22º Leilão de Energia Nova (A-3), ocorrido em , com aquisição de 45,4 MWmed e início de suprimento a partir de Além destes certames, a partir de julho de 2015 a Copel Distribuição recebeu a alocação de novas cotas de garantia física, oriundas de usinas que passaram a operar no regime de quotas pela Lei nº /2013. A Copel Distribuição apurou um nível de contratação de 101,8% estando, portanto, resguardada de quaisquer penalidades ou impactos financeiros decorrentes de sub ou sobrecontratação. Os gráficos demonstram a composição do volume da compra de energia por contratos e por tipo de fonte: J*$(? ( ) -./0*+ %,$(. $(??? 3+2 $(? -!? ( )*+ ( (, &7? NH&? 0 0%D? 3+" $#(? a. CCE 23

24 AR-Q - Contratos de Comercialização de Energia no Ambiente Regulado Por Quantidade a. CCEAR-D - Contratos de Comercialização de Energia no Ambiente Regulado Por Disponibilidade c. CCGF - Contrato de Cota de Garantia Física d. CCEAL - Contratos de Comercialização de Energia no Ambiente Livre e. Proinfa - Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica Para o ano de 2016, a projeção do balanço de contratação aponta o atingimento do nível desejado, entre 100,0% e 105,0% do mercado. Contudo, esta perspectiva é objeto de acompanhamento e revisão frente ao cenário observado de retração do mercado de energia Fluxo de Energia (em % e GW/hora) CCEAR ,5% CCEAR GET 215 Energia vendida ,5% CCEAR Distruição direta Concessionárias e permissionárias 699 Itaipu ,5% Mercado Curto Prazo 940 Proinfa 609 Angra ,1% - 3,6% Energia comprada (a) CCGF ,3% CCEE 399-1,4% Perdas e diferenças ,5% Perdas rede básica 566 Perdas distribuição Alocação de contratos no CG (b) 342 Outros ,6% Elejor Leilão Ajuste (a) Considerando a energia de cota Itaipu sem descontar as perdas e a energia comprada/vendida no mercado de curto prazo (CCEE) (b) CG = Centro de gravidade do Submercado (diferença entre a energia contratada e a recebida no CG - estabelecido em Contrato) 7.3. Operação a. Subestações Em 2015, foram conectadas novas subestações e linhas em alta tensão para reforçar o sistema elétrico de distribuição, melhorando a qualidade e aumentando a disponibilidade de energia aos consumidores. 24

Regulação do Setor Elétrico Brasileiro Contexto e Desafios Atuais

Regulação do Setor Elétrico Brasileiro Contexto e Desafios Atuais Regulação do Setor Elétrico Brasileiro Contexto e Desafios Atuais Seminário Internacional Desafios da Regulação do Setor Elétrico Romeu Donizete Rufino Diretor-Geral da ANEEL 12 de fevereiro de 2015 Universidade

Leia mais

POLÍTICA DE REGULAÇÃO DAS EMPRESAS ELETROBRAS. Política de Regulação das Empresas Eletrobras

POLÍTICA DE REGULAÇÃO DAS EMPRESAS ELETROBRAS. Política de Regulação das Empresas Eletrobras Política de Regulação das Empresas Eletrobras Versão 1.0 08/12/2014 1 Sumário 1. Objetivo... 3 2. Conceitos... 3 3. Princípios... 3 4. Diretrizes... 4 5. Responsabilidades... 5 6. Disposições Gerais...

Leia mais

Energisa Tocantins - Distribuidora de Energia S/A Resultados do 1º trimestre de 2015

Energisa Tocantins - Distribuidora de Energia S/A Resultados do 1º trimestre de 2015 Resultados do 1º trimestre de 2015 Palmas, 15 de maio de 2015 A Administração da ( Energisa Tocantins ou Companhia ) apresenta os resultados do primeiro trimestre de 2015 (1T15). As informações financeiras

Leia mais

Resume-se a seguir o desempenho econômico-financeiro da Companhia no primeiro trimestre de 2015 e 2014: Descrição 1T15 1T14 Variação %

Resume-se a seguir o desempenho econômico-financeiro da Companhia no primeiro trimestre de 2015 e 2014: Descrição 1T15 1T14 Variação % Resultados do 1º trimestre de 2015 São Paulo, 15 de maio de 2015 A Administração da Empresa de Distribuição de Energia Vale Paranapanema S/A ( EDEVP ou Companhia ) apresenta os resultados do primeiro trimestre

Leia mais

Gestor Departamento de Planejamento, Orçamento e Controle (DPOC)

Gestor Departamento de Planejamento, Orçamento e Controle (DPOC) Título Norma de Responsabilidade Socioambiental Gestor Departamento de Planejamento, Orçamento e Controle (DPOC) Abrangência Agências, Departamentos, Empresas Ligadas e Unidades no Exterior Sinopse Diretrizes

Leia mais

Resultados 1T16 Maio, 2016

Resultados 1T16 Maio, 2016 Resultados Maio, 2016 Destaques vs Operacional Investimentos aumentaram 21,3%, totalizando R$ 143,1 milhões no DEC estimado de 20,72 horas e FEC estimado de 6,77 vezes no acumulado dos últimos 12 meses

Leia mais

Apresentação de Resultados 1º semestre de 2016

Apresentação de Resultados 1º semestre de 2016 Apresentação de Resultados 1º semestre de 2016 1 2 3 4 5 6 Resultados 1º semestre de 2016 (1) Em milhões de Reais, exceto onde indicada outra unidade de medida. (2) Este indicador não contempla o valor

Leia mais

DESTAQUES. Após tornar-se efetiva a operação, a EDF Internacional remanescerá com 10% das ações da Companhia.

DESTAQUES. Após tornar-se efetiva a operação, a EDF Internacional remanescerá com 10% das ações da Companhia. Rio de Janeiro, Brasil, 25 de Julho de 2006 - A LIGHT S.A. ( LIGT3 ), controladora das empresas do GRUPO LIGHT, anuncia seu resultado relativo ao 1 Semestre de 2006. A cotação do dólar em 30/06/2006 era

Leia mais

Energia faturada por classe de consumidores (em GWh)

Energia faturada por classe de consumidores (em GWh) 1 Perfil A AES Sul Distribuidora Gaúcha de Energia S.A. ( Companhia ) é uma companhia de capital aberto, de direito privado, autorizada a operar como concessionária do Serviço Público de Distribuição de

Leia mais

RESPONSABILIDADE SOCIAMBIENTAL

RESPONSABILIDADE SOCIAMBIENTAL PRSA 2ª 1 / 7 ÍNDICE 1. OBJETIVO... 2 2. ALCANCE... 2 3. ÁREA GESTORA... 2 3.1 ATRIBUIÇÕES E RESPONSABILIDADES... 2 3.1.1 DIRETOR RESPONSÁVEL - RESOLUÇÃO 4.327/14... 2 3.1.2 COORDENADOR ESPONSÁVEL PRSA

Leia mais

Resultados 2T16 Agosto, 2016

Resultados 2T16 Agosto, 2016 Resultados Agosto, 2016 Mercado: Redução de 0,3% no consumo total e de 0,1% para o mercado cativo reflete aumento da temperatura no mês de abril DESTAQUES Sobrecontratação: Execução de medidas de compensação

Leia mais

ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DE CAPITAL Resolução 3.988/2011. Área Responsável: Risco de Crédito e Capital Gerência de Capital

ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DE CAPITAL Resolução 3.988/2011. Área Responsável: Risco de Crédito e Capital Gerência de Capital ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DE CAPITAL Área Responsável: Risco de Crédito e Capital Gerência de Capital Sumário RELATÓRIO DE ACESSO PÚBLICO ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DE CAPITAL... 3 1. INTRODUÇÃO... 3

Leia mais

Energisa Borborema - Distribuidora de Energia S/A Resultados do 1º trimestre de 2016

Energisa Borborema - Distribuidora de Energia S/A Resultados do 1º trimestre de 2016 Resultados do 1º trimestre de 2016 Cataguases, 13 de maio de 2016 A Administração da ( Energisa Borborema ou Companhia ) apresenta os resultados do primeiro trimestre (1T16). As informações financeiras

Leia mais

11 de abril de Paulo Born Conselho de Administração

11 de abril de Paulo Born Conselho de Administração Operações do Mercado de Energia Evolução e Perspectiva Seminário FIEPE 11 de abril de 2013 Paulo Born Conselho de Administração Agenda Visão Geral do Mercado de Energia Governança e Ambientes de Comercialização

Leia mais

Política de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras

Política de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras Política de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras Declaração Nós, das empresas Eletrobras, comprometemo-nos a contribuir efetivamente para o desenvolvimento sustentável das áreas onde atuamos e das

Leia mais

A empresa quantifica aspectos socioambientais nas projeções financeiras de:

A empresa quantifica aspectos socioambientais nas projeções financeiras de: Os trechos em destaque encontram-se no Glossário. Dimensão Econômica Critério I - Estratégia Indicador 1 - Planejamento Estratégico 1. Assinale os objetivos que estão formalmente contemplados no planejamento

Leia mais

COMENTÁRIO DE DESEMPENHO DA COMPANHIA NO TRIMESTRE. Análise de Resultados. CPFL Energia (Controladora)

COMENTÁRIO DE DESEMPENHO DA COMPANHIA NO TRIMESTRE. Análise de Resultados. CPFL Energia (Controladora) COMENTÁRIO DE DESEMPENHO DA COMPANHIA NO TRIMESTRE Análise de Resultados CPFL Energia (Controladora) Neste trimestre, o Lucro Líquido foi de R$ 229.334, sendo 20,3% (R$ 58.596) inferior ao mesmo trimestre

Leia mais

O COMERCIALIZADOR E A GERAÇÃO DISTRIBUÍDA NO NOVO PANORAMA DO SETOR ELÉTRICO. Walfrido Avila - 06/2002

O COMERCIALIZADOR E A GERAÇÃO DISTRIBUÍDA NO NOVO PANORAMA DO SETOR ELÉTRICO. Walfrido Avila - 06/2002 O COMERCIALIZADOR E A GERAÇÃO DISTRIBUÍDA NO NOVO PANORAMA DO SETOR ELÉTRICO Walfrido Avila - 06/2002 1 1 - CENÁRIOS DE EVOLUÇÃO DO SISTEMA INTERLIGADO CENÁRIO DE REFERÊNCIA (1) Critérios com base na Resolução

Leia mais

Tiago de Barros Correia Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL. O SERVIÇO DE DISTRIBUIÇÃO DE ELETRICIDADE: Desafios de curto e médio prazo

Tiago de Barros Correia Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL. O SERVIÇO DE DISTRIBUIÇÃO DE ELETRICIDADE: Desafios de curto e médio prazo Tiago de Barros Correia Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL O SERVIÇO DE DISTRIBUIÇÃO DE ELETRICIDADE: Desafios de curto e médio prazo Roteiro Apresentação institucional As competências da ANEEL

Leia mais

POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL

POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 2 1. Introdução A Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Servidores Públicos dos Municípios da Região Metropolitana da Grande Vitória COOPMETRO é uma entidade

Leia mais

São Paulo, 15 de outubro de 2015 A EDP Energias do Brasil S.A. (BM&FBOVESPA: ENBR3) divulga as informações referentes ao

São Paulo, 15 de outubro de 2015 A EDP Energias do Brasil S.A. (BM&FBOVESPA: ENBR3) divulga as informações referentes ao São Paulo, 15 de outubro de 2015 A EDP Energias do Brasil S.A. (BM&FBOVESPA: ENBR3) divulga as informações referentes ao mercado de energia elétrica do terceiro trimestre de 2015 (3T15) e no acumulado

Leia mais

Audiência Pública nº 005 Data: 10/03/2016 Cidade: Presidente Prudente/SP

Audiência Pública nº 005 Data: 10/03/2016 Cidade: Presidente Prudente/SP Audiência Pública nº 005 Data: 10/03/2016 Cidade: Presidente Prudente/SP AUDIÊNCIAS PÚBLICAS Abrimos nossas portas para a sociedade... Antes de expedições de atos administrativos (resolução normativa,

Leia mais

Seminário Nacional NTU Lei Anticorrupção e Programa de Compliance. Lélis Marcos Teixeira

Seminário Nacional NTU Lei Anticorrupção e Programa de Compliance. Lélis Marcos Teixeira Seminário Nacional NTU - 2014 Lei Anticorrupção e Programa de Compliance Lélis Marcos Teixeira 28/agosto/2014 Iniciativas FETRANSPOR Lei 12.846/2013 Agenda Abertura Histórico Iniciativas Dúvidas Encerramento

Leia mais

Código: MSFC-P-004 Versão: 05 Emissão: 10/2011 Última Atualização em: 02/2016

Código: MSFC-P-004 Versão: 05 Emissão: 10/2011 Última Atualização em: 02/2016 Política de Controles Internos Código: MSFC-P-004 Versão: 05 Emissão: 10/2011 Última Atualização em: 02/2016 OBJETIVO Garantir a aplicação dos princípios e boas práticas da Governança Corporativa, e que

Leia mais

Capítulo: 3 Fundamentos do Processo Tarifário do Setor Elétrico Brasileiro

Capítulo: 3 Fundamentos do Processo Tarifário do Setor Elétrico Brasileiro Universidade Federal de Paraná Setor de Tecnologia Departamento de Engenharia Elétrica Capítulo: 3 Fundamentos do Processo Tarifário do Setor Elétrico Brasileiro Dr. Eng. Clodomiro Unsihuay Vila Curitiba-Brasil,

Leia mais

Resultados 1T17 Maio, 2017

Resultados 1T17 Maio, 2017 Resultados 1T17 Maio, 2017 Gestão de Riscos / Sobrecontratação: Redução da sobrecontratação de energia de 111,3% para 105,9% em 2017 e de 118% para 107,3% em 2018, buscando patamar mais próximo a 105%

Leia mais

POLÍTICA DE LOGÍSTICA E SUPRIMENTOS DAS EMPRESAS ELETROBRAS

POLÍTICA DE LOGÍSTICA E SUPRIMENTOS DAS EMPRESAS ELETROBRAS POLÍTICA DE LOGÍSTICA E SUPRIMENTOS DAS EMPRESAS ELETROBRAS Versão 2.0 Aprovada por meio da RES nº 261/2017, de 19/09/2017 Deliberação nº 075/2017, de 05/10/2017 Sumário 1. Objetivo... 3 2. Referências...

Leia mais

Associados da Abraceel

Associados da Abraceel Paulo Pedrosa Brasília, 21 de maio de 2009 Associados da Abraceel Tratamento das concessões vencidas Decisão de alocação do crédito / direito / valor acumulado Conjunto original de beneficiados (consumidores)

Leia mais

A ANEEL e o Marco Regulatório do Brasil. Ivan Camargo Assessor da Diretoria

A ANEEL e o Marco Regulatório do Brasil. Ivan Camargo Assessor da Diretoria A ANEEL e o Marco Regulatório do Brasil Ivan Camargo Assessor da Diretoria Sumário 1. Marco Regulatório Brasileiro. Resultados. 2. Atuação da Agência Nacional de Energia Elétrica. 3. Principais Desafios.

Leia mais

ESTRUTURA DE GOVERNANÇA NA LIGHT

ESTRUTURA DE GOVERNANÇA NA LIGHT ESTRUTURA DE GOVERNANÇA NA LIGHT Na estrutura de governança da companhia, o Fórum de Acionistas é o órgão responsável por consolidar o alinhamento das decisões dentro do grupo controlador. Ele é formado

Leia mais

Perfil Energia gerada

Perfil Energia gerada 1. Perfil A AES Tietê, uma das geradoras do grupo AES Brasil, é uma Companhia de capital aberto com ações listadas na BM&FBovespa e está autorizada a operar como concessionária de uso do bem público, na

Leia mais

COPEL RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO E DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS REGULATÓRIAS

COPEL RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO E DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS REGULATÓRIAS COPEL Copel Distribuição S.A. CNPJ/MF 04.368.898/0001-06 Inscrição Estadual 90.233.073-99 www.copel.com copel@copel.com Rua José Izidoro Biazetto, 158 Bloco C Mossunguê - Curitiba - PR CEP 81200-240 RELATÓRIO

Leia mais

II Conferência Setor Elétrico Brasil - Santander. Britaldo Soares

II Conferência Setor Elétrico Brasil - Santander. Britaldo Soares II Conferência Setor Elétrico Brasil - Santander Britaldo Soares São Paulo 23 de fevereiro de 2011 Visão geral do Grupo AES AES no Mundo... 13 distribuidoras: 78TWh 121 geradoras: 43GW Ativos no mundo

Leia mais

COMENTÁRIO DE DESEMPENHO DA EDP BANDEIRANTE NO PERÍODO DE JANEIRO A SETEMBRO DE 2011(*)

COMENTÁRIO DE DESEMPENHO DA EDP BANDEIRANTE NO PERÍODO DE JANEIRO A SETEMBRO DE 2011(*) COMENTÁRIO DE DESEMPENHO DA EDP BANDEIRANTE NO PERÍODO DE JANEIRO A SETEMBRO DE 2011(*) (*) São Paulo, 27 de Outubro de 2011 - A EDP Bandeirante apresenta hoje seus resultados financeiros do terceiro trimestre

Leia mais

2 Novo Modelo do Setor Elétrico Brasileiro

2 Novo Modelo do Setor Elétrico Brasileiro 2 Novo Modelo do Setor Elétrico Brasileiro Segundo a lei federal no. 10.848, esse novo modelo tem três objetivos principais: garantir a segurança no suprimento da energia elétrica, atingir a modicidade

Leia mais

A PETROBRAS E A GOVERNANÇA CORPORATIVA. Desenvolvimento de Sistemas de Gestão. Comunicação Institucional

A PETROBRAS E A GOVERNANÇA CORPORATIVA. Desenvolvimento de Sistemas de Gestão. Comunicação Institucional A PETROBRAS E A GOVERNANÇA CORPORATIVA Desenvolvimento de Sistemas de Gestão Comunicação Institucional A Petrobras já integra o grupo das grandes companhias que adotam as melhores práticas de governança

Leia mais

Energisa Borborema - Distribuidora de Energia S/A Resultados do 1º semestre de 2015

Energisa Borborema - Distribuidora de Energia S/A Resultados do 1º semestre de 2015 Resultados do 1º semestre de 2015 Cataguases, 14 de agosto de 2015 A Administração da ( Energisa Borborema ou Companhia ) apresenta os resultados do segundo trimestre (2T15) e dos primeiros seis meses

Leia mais

CAMBUCI S.A. Resultado do 1º trimestre de Destaques Financeiros 1T Comentários da Administração

CAMBUCI S.A. Resultado do 1º trimestre de Destaques Financeiros 1T Comentários da Administração Resultado do 1º trimestre de 2016 São Paulo, 22 de junho de 2016 A CAMBUCI (BM&FBOVESPA: CAMB4), divulga o resultado acumulado em 1º trimestre de 2016. A s informações são apresentadas de forma consolidada

Leia mais

Banco Industrial do Brasil S.A. Gerenciamento de Riscos de Capital

Banco Industrial do Brasil S.A. Gerenciamento de Riscos de Capital Banco Industrial do Brasil S.A. Gerenciamento de Riscos de Capital 2014 Sumário 1. INTRODUÇÃO... 3 2. OBJETIVO... 3 3. ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DE CAPITAL... 4 4. PLANO DE CAPITAL... 7 2 1. Introdução

Leia mais

Workshop de Energia da FIESP Setor Elétrico e Mecanismos de Resposta pela Demanda

Workshop de Energia da FIESP Setor Elétrico e Mecanismos de Resposta pela Demanda Workshop de Energia da FIESP Setor Elétrico e Mecanismos de Resposta pela Demanda Nelson Fonseca Leite- Presidente 1 São Paulo, 21 de junho de 2017 PAUTA. Panorama do Setor de Distribuição de Energia Elétrica

Leia mais

Resume-se a seguir o desempenho econômico-financeiro da Companhia no primeiro trimestre de 2016 e 2015: Descrição 1T16 1T15 Variação %

Resume-se a seguir o desempenho econômico-financeiro da Companhia no primeiro trimestre de 2016 e 2015: Descrição 1T16 1T15 Variação % Resultados do 1º trimestre de 2016 Guarapuava, 13 de maio de 2016 A Administração da ( CFLO ou Companhia ) apresenta os resultados do primeiro trimestre (1T16). As informações financeiras e operacionais

Leia mais

COMUNICADO AO MERCADO

COMUNICADO AO MERCADO A Companhia informa aos Senhores Acionistas e ao mercado em geral que o Conselho de Administração da Companhia Hidro Elétrica do São Francisco Chesf deliberou, nesta data, submeter à Assembleia Geral Extraordinária

Leia mais

Resultados do 2T15 Agosto, 2015

Resultados do 2T15 Agosto, 2015 Resultados do Agosto, 2015 Destaques Operacional Redução de 0,61 p.p. nas perdas totais no vs., totalizando 9,3% FEC de 3,50 vezes, 14,6% menor do que no ; DEC de 9,97 horas, 22,2% maior do que Investimentos

Leia mais

DIRETRIZES DE GOVERNANÇA CORPORATIVA DA PETROBRAS

DIRETRIZES DE GOVERNANÇA CORPORATIVA DA PETROBRAS DIRETRIZES DE GOVERNANÇA CORPORATIVA DA PETROBRAS O objetivo deste documento é estabelecer diretrizes para o modelo de governança corporativa da Petrobras, visando à atuação ativa do Conselho de Administração

Leia mais

Política de Gestão Estratégica de Riscos e Controles Internos CELESC

Política de Gestão Estratégica de Riscos e Controles Internos CELESC Política de Gestão Estratégica de Riscos e Controles Internos CELESC Política de Gestão Estratégica de Riscos e Controles Internos CELESC SUMÁRIO SUMÁRIO... 1 INTRODUÇÃO... 2 OBJETIVOS... 3 CONCEITOS...

Leia mais

Resultados 3T16 Novembro, 2016

Resultados 3T16 Novembro, 2016 Resultados Novembro, 2016 Hidrologia e Reservatórios Redução da afluência do SIN no para 86,5% da MLT 1 na comparação com o 3T15 e nível dos reservatórios ficaram em 38,3% Preço de Energia Expectativa

Leia mais

NOVOS CONTORNOS JURÍDICOS DA COMERCIALIZAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA: LEILÕES, ENERGIA RENOVÁVEL E CONSUMIDOR LIVRE. Fábio Sales Dias

NOVOS CONTORNOS JURÍDICOS DA COMERCIALIZAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA: LEILÕES, ENERGIA RENOVÁVEL E CONSUMIDOR LIVRE. Fábio Sales Dias NOVOS CONTORNOS JURÍDICOS DA COMERCIALIZAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA: LEILÕES, ENERGIA RENOVÁVEL E CONSUMIDOR LIVRE. Fábio Sales Dias São Paulo, 23 de setembro de 2004 2 SUMÁRIO O modelo do setor para as fontes

Leia mais

Glossário Acordo entre sócios/acionistas Administração Agenda de reunião

Glossário Acordo entre sócios/acionistas Administração Agenda de reunião Glossário Acordo entre sócios/acionistas Regula os direitos e obrigações entre sócios/acionistas, as condições que regem as transferências de ações de emissão da organização, o exercício dos direitos políticos,

Leia mais

XX Simpósio Jurídico da ABCE. Os 10 anos da Lei /2004, reflexões e perspectivas.

XX Simpósio Jurídico da ABCE. Os 10 anos da Lei /2004, reflexões e perspectivas. XX Simpósio Jurídico da ABCE Os 10 anos da Lei 10.848/2004, reflexões e perspectivas. São Paulo Outubro de 2014 Ricardo Brandão Procurador-Geral da ANEEL Marcos normativos antecedentes à Lei 10.848/2004

Leia mais

III Seminário Internacional Desafios da Regulação no Setor Elétrico

III Seminário Internacional Desafios da Regulação no Setor Elétrico III Seminário Internacional Desafios da Regulação no Setor Elétrico Regulação da Distribuição em Portugal e no Brasil Principais Riscos Regulatórios João Aguiar Presidente Compra de energia para venda

Leia mais

POLÍTICA ENGAJAMENTO DE STAKEHOLDERS ÍNDICE. 1. Objetivo...2. 2. Abrangência...2. 3. Definições...2. 4. Diretrizes...3. 5. Materialidade...

POLÍTICA ENGAJAMENTO DE STAKEHOLDERS ÍNDICE. 1. Objetivo...2. 2. Abrangência...2. 3. Definições...2. 4. Diretrizes...3. 5. Materialidade... ENGAJAMENTO DE STAKEHOLDERS Folha 1/8 ÍNDICE 1. Objetivo...2 2. Abrangência...2 3. Definições...2 4. Diretrizes...3 5. Materialidade...7 Folha 2/8 1. Objetivos 1. Estabelecer as diretrizes que devem orientar

Leia mais

Case: a sobre contratação das distribuidoras, suas causas e seus efeitos

Case: a sobre contratação das distribuidoras, suas causas e seus efeitos Case: a sobre contratação das distribuidoras, suas causas e seus efeitos Fernando Umbria LPS Consultoria Energética LPS Sobras das distribuidoras As distribuidoras encontram-se com elevados excedentes

Leia mais

RIV-02 Data da publicação: 02/jun/2017

RIV-02 Data da publicação: 02/jun/2017 Resumo Descreve os componentes do SCI Sistema de Controles Internos da Riviera Investimentos e estabelece as responsabilidades e procedimentos para a sua gestão. Sumário 1. Objetivo...2 2. Público-alvo...2

Leia mais

NOVA REGULAÇÃO PARA GERENCIAMENTO DAS PERDAS DE ENERGIA. Rio de Janeiro,25 de setembro 2006

NOVA REGULAÇÃO PARA GERENCIAMENTO DAS PERDAS DE ENERGIA. Rio de Janeiro,25 de setembro 2006 NOVA REGULAÇÃO PARA GERENCIAMENTO DAS PERDAS DE ENERGIA Metering Latin America 2006 Rio de Janeiro,25 de setembro 2006 Ricardo Vidinich Superintendente de Regulação da Comercialização da Eletricidade OBJETIVO

Leia mais

Balanço Energético. Versão 1.0

Balanço Energético. Versão 1.0 ÍNDICE BALANÇO ENERGÉTICO 4 1. Introdução 4 1.1. Lista de Termos 6 1.2. Conceitos Básicos 7 2. Detalhamento do Cálculo do 10 2.1. Cálculo do 10 2 Controle de Alterações Revisão Motivo da Revisão Instrumento

Leia mais

Manual de Governança Corporativa

Manual de Governança Corporativa Documento: Área Emitente: Manual de Governança Corporativa Assessoria de Planejamento, Orçamento, Controle e Regulatório HISTÓRICO DAS REVISÕES Rev. nº. Data Descrição 01 19/12/2012 Segregação do Manual

Leia mais

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 08, DE 17 DE AGOSTO DE 2015

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 08, DE 17 DE AGOSTO DE 2015 PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 08, DE 17 DE AGOSTO DE 2015 EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS Excelentíssimo Senhor Presidente, Excelentíssimos Senhores Vereadores, A energia elétrica no Brasil é gerada predominantemente

Leia mais

POLÍTICA DE TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS BB SEGURIDADE PARTICIPAÇÕES S.A.

POLÍTICA DE TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS BB SEGURIDADE PARTICIPAÇÕES S.A. POLÍTICA DE TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS BB SEGURIDADE PARTICIPAÇÕES S.A. 08.09.2016 1 Objetivo 1.1 A presente da BB Seguridade Participações S.A. ( Política ), aprovada na Reunião do Conselho de

Leia mais

Perspectivas do Setor de Energia Elétrica

Perspectivas do Setor de Energia Elétrica Perspectivas do Setor de Energia Elétrica Palestra Apimec RJ 19/set/2011 Leonardo Lima Gomes Agenda 1. Visão Geral do Setor 2. Mercado de Energia Elétrica 3. Perspectivas Desenvolvimento Mercado 4. Perspectivas

Leia mais

Declaração de Posicionamento da Eletrobras Eletronuclear

Declaração de Posicionamento da Eletrobras Eletronuclear Declaração de Posicionamento da Eletrobras Eletronuclear Declaração de Posicionamento da Eletrobras Eletronuclear Missão Atuar nos mercados de energia de forma integrada rentável e sustentável. Visão Em

Leia mais

PROPOSTA DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO PARA NOVA REDAÇÃO DOS ARTIGOS 21 A 29 DO ESTATUTO SOCIAL, QUE TRATAM DOS CARGOS E ATRIBUIÇÕES DA DIRETORIA

PROPOSTA DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO PARA NOVA REDAÇÃO DOS ARTIGOS 21 A 29 DO ESTATUTO SOCIAL, QUE TRATAM DOS CARGOS E ATRIBUIÇÕES DA DIRETORIA PROPOSTA DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO PARA NOVA REDAÇÃO DOS ARTIGOS 21 A 29 DO ESTATUTO SOCIAL, QUE TRATAM DOS CARGOS E ATRIBUIÇÕES DA DIRETORIA Senhores Acionistas, O Conselho de Administração da Metalfrio

Leia mais

ITAÚ UNIBANCO HOLDING S.A.

ITAÚ UNIBANCO HOLDING S.A. ITAÚ UNIBANCO HOLDING S.A. CNPJ 60.872.504/0001-23 Companhia Aberta NIRE 35300010230 RELATÓRIO DE ACESSO PÚBLICO GESTÃO INTEGRADA DE RISCO OPERACIONAL, CONTROLES INTERNOS E COMPLIANCE Objetivo Este documento

Leia mais

POLÍTICA DE PREVENÇÃO E COMBATE À CORRUPÇÃO E À FRAUDE

POLÍTICA DE PREVENÇÃO E COMBATE À CORRUPÇÃO E À FRAUDE POLÍTICA DE PREVENÇÃO E COMBATE À CORRUPÇÃO E À FRAUDE 11/08/2017 INFORMAÇÃO PÚBLICA SUMÁRIO 1 OBJETIVO... 3 2 ABRANGÊNCIA... 3 3 REFERÊNCIAS... 3 4 CONCEITOS... 4 5 DIRETRIZES... 5 6 ORIENTAÇÕES GERAIS...

Leia mais

Boas Práticas de Governança Corporativa. Treinamento Palestra para a ANS 06/02/2013. Gilberto Mifano

Boas Práticas de Governança Corporativa. Treinamento Palestra para a ANS 06/02/2013. Gilberto Mifano Boas Práticas de Governança Corporativa Subtítulo Agregam Valor ou Módulo de Treinamento Palestra para a ANS 06/02/2013 Gilberto Mifano O que é Governança Corporativa? Conflitos entre sócios? A defesa

Leia mais

POLÍTICA DE CONFLITO DE INTERESSES. Jul.15

POLÍTICA DE CONFLITO DE INTERESSES. Jul.15 POLÍTICA DE CONFLITO DE INTERESSES Jul.15 1. OBJETIVO 3 2. RESPONSABILIDADES DAS ÁREAS DE RELACIONAMENTO 3 3. IDENTIFICAÇÃO DE CONFLITOS DE INTERESSES 4 4. GESTÃO DE CONFLITOS DE INTERESSES (POTENCIAIS

Leia mais

Política de Sustentabilidade. Junho /2010. PI Rev. A

Política de Sustentabilidade. Junho /2010. PI Rev. A Junho /2010 PI.034.00000001 Rev. A SUMÁRIO 1. SUSTENTABILIDADE : ESSÊNCIA DA CAB AMBIENTAL 2. MISSÃO 3.VISÃO 4. OBEJTIVO 5. SUSTENTABILIDADE NA PRÁTICA 6. COMUNICAÇÃO E ENGAJAMENTO CHAVES PARA O SUCESSO

Leia mais

Empresa de Distribuição de Energia Vale Paranapanema S.A. Demonstrações Financeiras Regulatórias em 31 de Dezembro de 2012 e 2011

Empresa de Distribuição de Energia Vale Paranapanema S.A. Demonstrações Financeiras Regulatórias em 31 de Dezembro de 2012 e 2011 Empresa de Distribuição de Energia Vale Paranapanema S.A. Demonstrações Financeiras Regulatórias em 31 de Dezembro de 2012 e 2011 EMPRESA DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA VALE PARANAPANEMA S.A. DEMONSTRAÇÕES

Leia mais

FACT SHEET 1º Semestre

FACT SHEET 1º Semestre FACT SHEET 1º Semestre - 2015 16/07/2015 DESTAQUES 1º SEMESTRE DE 2015 Destaques Econômico-Financeiros (R$ milhões) (1) Receita Líquida 1S 2015 2.885,6 1S 2014 1.993,3 Variação 44,8% EBITDA 412,3 145,4

Leia mais

No segundo trimestre de 2015, ocorreu a transferência do controle societário da DEB Pequenas Centrais Hidrelétricas Ltda para a Companhia.

No segundo trimestre de 2015, ocorreu a transferência do controle societário da DEB Pequenas Centrais Hidrelétricas Ltda para a Companhia. COMENTÁRIO DO DESEMPENHO ECONÔMICO-FINANCEIRO PERÍODOS DE 1º DE ABRIL A 30 DE JUNHO DE 2015 E 2014 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) No segundo trimestre de 2015, ocorreu a

Leia mais

1. SUMÁRIO EXECUTIVO. O Mecanismo de Realocação de Energia (MRE) encerrou janeiro/2015 com um fator de ajuste de 80,6%.

1. SUMÁRIO EXECUTIVO. O Mecanismo de Realocação de Energia (MRE) encerrou janeiro/2015 com um fator de ajuste de 80,6%. O InfoMercado mensal apresenta os dados da prévia de medição de fevereiro/15 e os principais resultados da contabilização das operações do mercado de energia elétrica em janeiro/15. Este boletim traz um

Leia mais

A Companhia. Destaques. da Controladora. do Consolidado RESULTADOS DO 4T14 1/9. Fundada em 1950, a Companhia Grazziotin teve seu capital aberto

A Companhia. Destaques. da Controladora. do Consolidado RESULTADOS DO 4T14 1/9. Fundada em 1950, a Companhia Grazziotin teve seu capital aberto A Companhia Passo Fundo, 05 de março de 2014 Fundada em 1950, a Companhia Grazziotin teve seu capital aberto Dados em 31/12/2014 em 1979. Desde 1950 Grazziotin PN (CGRA4) R$ 17,28 Sua sede fica em Passo

Leia mais

COMPANHIA LUZ E FORÇA DE MOCOCA

COMPANHIA LUZ E FORÇA DE MOCOCA Concessionária: COMPANHIA LUZ E FORÇA DE MOCOCA Balanço patrimonial societário e regulatório em 31 de dezembro de 2011 e de 2010 (Em milhares de reais) ATIVO Circulante Societário Regulatória Regulatório

Leia mais

RIO GRANDE ENERGIA S.A. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS REGULATÓRIAS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 E DE

RIO GRANDE ENERGIA S.A. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS REGULATÓRIAS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 E DE RIO GRANDE ENERGIA S.A. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS REGULATÓRIAS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 E DE 2012 (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado

Leia mais

Apresentação Corporativa Morgan Stanley 23 de setembro de /05

Apresentação Corporativa Morgan Stanley 23 de setembro de /05 Apresentação Corporativa Morgan Stanley 23 de setembro de 2016 13/05 Agenda - Eventos recentes Setor Elétrico - Visão AES Brasil: Nova Realidade no Setor - Mercado de Novas Energias e Serviços - Plataforma

Leia mais

QUALIDADE DO SERVIÇO NA PERSPECTIVA DO CONSUMIDOR - PESQUISA IASC

QUALIDADE DO SERVIÇO NA PERSPECTIVA DO CONSUMIDOR - PESQUISA IASC QUALIDADE DO SERVIÇO NA PERSPECTIVA DO CONSUMIDOR - PESQUISA IASC SOBRE OS SERVIÇOS DE ENERGIA ELÉTRICA Produto: energia elétrica (real, tangível e de alta periculosidade) Monopólio natural Ambiente Regulado

Leia mais

Empresa de Transmissão do Alto Uruguai S.A.

Empresa de Transmissão do Alto Uruguai S.A. Empresa de Transmissão do Alto Uruguai S.A. Demonstrações contábeis regulatórias em 31 de dezembro de 2011 e 2010 Empresa de Transmissão do Alto Uruguai S.A. Demonstrações contábeis regulatórias em 31

Leia mais

POLÍTICA DE TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS BB SEGURIDADE PARTICIPAÇÕES S.A.

POLÍTICA DE TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS BB SEGURIDADE PARTICIPAÇÕES S.A. POLÍTICA DE TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS BB SEGURIDADE PARTICIPAÇÕES S.A. 23.1.2015 1. OBJETIVO 1.1 A presente Política de Transações com Partes Relacionadas da BB Seguridade Participações S.A. (

Leia mais

Painel: Desafios e Caminhos para a Operação das Instalações Elétricas e do SIN

Painel: Desafios e Caminhos para a Operação das Instalações Elétricas e do SIN Ministério de Secretaria de Energia Elétrica Painel: Desafios e Caminhos para a Operação das Instalações Elétricas e do SIN 7º SENOP Brasília, junho de 2016. 1 Ambiente Institucional 2 Ambiente Institucional

Leia mais

O PLD da 5ª semana de Novembro foi republicado devido a um erro de entrada de dado no Modelo:

O PLD da 5ª semana de Novembro foi republicado devido a um erro de entrada de dado no Modelo: 02 2 3 PLD (Preço de Liquidação das Diferenças) PLD - ª Semana de Dezembro de 203 Dezembro (30..203 a 06.2.203) PLD médio PLD médio 2 R$/MWh Sudeste Sul Nordeste Norte Sudeste 309,49 309,33 Pesada 33,8

Leia mais

Política de Sustentabilidade do Grupo Neoenergia

Política de Sustentabilidade do Grupo Neoenergia Política de Sustentabilidade do Grupo Neoenergia 1 Índice: 1. Introdução 2. Objetivo 3. Abrangência e público-alvo 4. Referências 5. Valores 6. Princípios de Sustentabilidade 7. Responsabilidades 8. Atualização

Leia mais

POLÍTICA DE PATROCÍNIOS DAS EMPRESAS ELETROBRAS

POLÍTICA DE PATROCÍNIOS DAS EMPRESAS ELETROBRAS POLÍTICA DE PATROCÍNIOS DAS EMPRESAS ELETROBRAS Versão 3.0 06/02/2017 Sumário 1 Objetivo... 3 2 Conceito... 3 3 Princípios... 3 4 Diretrizes... 4 4.1 Áreas de atuação... 4 4.2 Restrições... 5 4.3 Modalidades

Leia mais

POLÍTICA DE RISCO OPERACIONAL

POLÍTICA DE RISCO OPERACIONAL Informação Pública 13/5/2016 ÍNDICE 1 OBJETIVO... 3 2 ABRANGÊNCIA... 3 3 REFERÊNCIA... 3 4 CONCEITOS... 3 5 DIRETRIZES... 4 6 RESPONSABILIDADES... 7 7 INFORMAÇÕES DE CONTROLE... 10 13/5/2016 Informação

Leia mais

1. Resumo operacional. 2. Distribuição PRÉVIA OPERACIONAL. Mercado. Consumo de Energia Elétrica (GWh) Mercado Total - Trimestre

1. Resumo operacional. 2. Distribuição PRÉVIA OPERACIONAL. Mercado. Consumo de Energia Elétrica (GWh) Mercado Total - Trimestre PRÉVIA OPERACIONAL Rio de Janeiro, 20 de julho de 2015 - A Light S.A. (BMF&BOVESPA: LIGT3) divulga informações prévias operacionais dos segmentos de distribuição, geração e comercialização/serviços de

Leia mais

PRESTAÇÃO DE CONTAS 2016 SENADO FEDERAL

PRESTAÇÃO DE CONTAS 2016 SENADO FEDERAL PRESTAÇÃO DE CONTAS 2016 SENADO FEDERAL Prestação de Contas ANEEL Comissão de Infraestrutura do Senado Federação (CI) 2016 Brasília - DF 15 de junho de 2016 Diretoria Colegiada da ANEEL ESTRUTURA INSTITUCIONAL

Leia mais

Resultados 2016 Março, 2017

Resultados 2016 Março, 2017 Resultados Março, 2017 Hidrologia e Reservatórios Redução da afluência no SIN em (86,7% da MLT 1 vs. 89,4% em 2015) com maior nível dos reservatórios em 31,7% em vs. 29,4% em 2015 Destaques $ Preço de

Leia mais

Workshop: Smart Grids e Redes em Desenvolvimento Intermédio: Problemas Técnicos e Questões Regulatórias Vitor L. de Matos, D. Eng.

Workshop: Smart Grids e Redes em Desenvolvimento Intermédio: Problemas Técnicos e Questões Regulatórias Vitor L. de Matos, D. Eng. Workshop: Smart Grids e Redes em Desenvolvimento Intermédio: Problemas Técnicos e Questões Regulatórias Vitor L. de Matos, D. Eng. VII Conferência Anual da RELOP Praia, Cabo Verde 04 e 05/09/2014 Workshop:

Leia mais

Lucro líquido da AES Brasil fecha em R$ 681 milhões no segundo trimestre do ano

Lucro líquido da AES Brasil fecha em R$ 681 milhões no segundo trimestre do ano São Paulo, 6 de agosto de 2010. Lucro líquido da AES Brasil fecha em R$ 681 milhões no segundo trimestre do ano Os investimentos da empresa totalizaram R$ 201 milhões entre abril e junho A AES Brasil encerrou

Leia mais

Política de Responsabilidade Socioambiental

Política de Responsabilidade Socioambiental 1.0 PROPÓSITO A Política de Responsabilidade Socioambiental ( PRSA ) do Banco CNH Industrial Capital S.A. tem, como finalidade, estabelecer princípios e diretrizes que norteiem as ações da Instituição

Leia mais

Energia em Foco Estratégias e Dasafios para o Futuro

Energia em Foco Estratégias e Dasafios para o Futuro Energia em Foco Estratégias e Dasafios para o Futuro Cenário e Perspectivas para o Setor Elétrico Brasileiro Romeu Rufino Diretor Geral da ANEEL 28.08.2015 Mantenedores: 1 FGV Energia Ciclo de palestras

Leia mais

OBJETIVO PÚBLICO-ALVO PROGRAMA

OBJETIVO PÚBLICO-ALVO PROGRAMA Curso de Auditoria Interna, Controle Interno e Gestão de Riscos carga-horária: 16 horas OBJETIVO Fornecer aos participantes o conhecimento básico e bases técnicas e práticas fundamentais para que possam

Leia mais

adequadas ao contexto econômico-financeiro e institucional das empresas;

adequadas ao contexto econômico-financeiro e institucional das empresas; 1. Objetivo Aumentar a eficiência e competitividade das empresas do Sistema Eletrobrás, através da integração da logística de suprimento de bens e serviços, visando o fortalecimento de seu poder de compra

Leia mais

Marcos Bragatto Superintendente de Regulação da Comercialização da Eletricidade. São Paulo SP 26 de maio de 2011

Marcos Bragatto Superintendente de Regulação da Comercialização da Eletricidade. São Paulo SP 26 de maio de 2011 Marcos Bragatto Superintendente de Regulação da Comercialização da Eletricidade São Paulo SP 26 de maio de 2011 Missão da ANEEL Proporcionar condições favoráveis para que o mercado de energia elétrica

Leia mais

guia do Conselho fiscal da CPfL energia

guia do Conselho fiscal da CPfL energia guia do Conselho fiscal da CPfL energia 1 Sumário I Objetivo 3 II Atividades e Responsabilidades 4 a. Principais atividades e responsabilidades do Conselho Fiscal no papel de Comitê de Auditoria 4 b. Relacionamento

Leia mais

CÓDIGO DE ÉTICA. Nesse ano, estamos disponibilizando o nosso Código Ética nas versões impressa e eletrônica.

CÓDIGO DE ÉTICA. Nesse ano, estamos disponibilizando o nosso Código Ética nas versões impressa e eletrônica. CÓDIGO DE ÉTICA Nestes três anos de muitas realizações, as relações da Agência de Desenvolvimento Paulista com seus parceiros, clientes, fornecedores, acionistas, entre outros, foram pautadas por valores

Leia mais

Manual de Compliance, Regras, Procedimentos e Controles Internos

Manual de Compliance, Regras, Procedimentos e Controles Internos MANUAL - ECO GESTÃO DE ATIVOS PAG.: 1 de 7 Manual de Compliance, Regras, Procedimentos e MANUAL - ECO GESTÃO DE ATIVOS PAG.: 2 de 7 ÍNDICE 1) Introdução...3 2) Responsabilidade da Área...3 3) Monitoramento

Leia mais

Adequação e Operação do Sistema de Medição para Faturamento - SMF

Adequação e Operação do Sistema de Medição para Faturamento - SMF Adequação e Operação do Sistema de Medição para Faturamento - SMF BRAZIL WINDPOWER O&M 2015 Rio de Janeiro, 02 de setembro de 2015 Dalmir Capetta Agenda Quadro Institucional Sistema de Medição para Faturamento

Leia mais