PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO TESTE DO PEZINHO
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- Júlio César Regueira Lombardi
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1 1 de 5 0. Situação de revisão: Versão Data Alteração Versão inicial Alteração do item 8.1 anamnese do laboratório de apoio Revisão Anual 1. Objetivo: Descrever o procedimento para coleta sangue para realização do teste do pezinho. 2. Campo de aplicação: Aplica-se ao setor de coleta e recepção do Laboratório Biocenter. 3. Responsabilidade: Setor de coleta e recepção. 4. Referência: PS Coleta 5. Terminologia, Definição e Símbolo: 6. Descrição O Teste do Pezinho também conhecido como triagem neonatal é um conjunto de exames laboratorial que tem o objetivo de detectar um grande número de doenças congênitas, relacionadas a distúrbios do metabolismo e infecções. São realizados pela análise de gotas de sangue do neonato em papel de filtro Aplicação clínica Esse teste auxilia no diagnóstico precoce, ainda em seus primeiros meses de vida, e é capaz de prevenir doenças graves causadoras de seqüelas irreparáveis no desenvolvimento mental e físico do bebê. Entretanto, o mesmo não implica em diagnóstico definitivo de qualquer uma das doenças, necessitando, de exames confirmatórios. 6.2 Amostra Papel filtro embebido em sangue total 6.3 Controles e reagentes Elaboração Carla Santos R. Pinheiro Gerente da Qualidade Data: Revisão Ana Raíssa Mota dos Santos Gerente da Qualidade Data: Aprovação e Liberação Márcia Maria Mendes de Moraes Diretora do Laboratório Data:
2 2 de Equipamentos e materiais Luvas, Algodão, álcool a 70% ou álcool sache; Seringas e agulhas; Garrotes; Papel de filtro e curativo (blood stop); Tubo seco; Recipiente com tampa para descarte de material biológico; Recipiente para descarte de agulhas e seringas. 6.5 Procedimento A coleta para realização do teste do Pezinho deverá ser realizada a partir do 2º dia podendo se estender até o 90º. Nas primeiras 24 h, investigam-se apenas doenças metabólicas hereditárias, daí a escolha pelo 2º dia, quando o organismo da criança já teve tempo para ativação de todo processo metabólico. Crianças menores de 2 dias: Deverá ser explicado à mãe o motivo da realização do exame a partir desse período e o mesmo só poderá ser realizado com o Termo de Anuência assinado pelo responsável. Verificar a ficha do paciente certificando-se do nome, data de nascimento e sexo do paciente. Chamar cordialmente o nome completo do paciente e responsável. Conferir os dados do comprovante de coleta, certidão de nascimento. Em caso de divergências, deve-se solucioná-las antes de prosseguir, e, então, devolver o documento de identidade ao cliente e assinar o comprovante de coleta. Verificar o exame solicitado no comprovante de coleta, e, em caso de dúvidas sobre o procedimento de qualquer exame, buscar a solução usando os manuais de instrução de coleta ou consultando o bioquímico antes de prosseguir. Preencher o questionário de anamnese do kit Neonatal com os dados de forma legível. Explicar o procedimento de coleta ao responsável pela criança de forma simples e sucinta: - Informar que todo material utilizado para coleta é descartável; - Os cuidados com o membro puncionado após coleta. Conferir a etiqueta que acompanha o comprovante de coleta do cliente e colocar a mesma no kit Neonatal. Iniciar o procedimento de coleta: Calçar as luvas. Preparar o material (seringa). Identificar e separar o tubo para o procedimento. Deitar o bebê sobre a maca e garrotear o braço - tempo máximo de 2 minutos.
3 3 de 5 Localizar a veia a ser puncionada. Fazer assepsia no local com algodão e álcool a 70% ou álcool sache. Realizar a coleta. Finalizar a coleta, pressionando o local puncionado com o algodão seco para estancar o sangramento e evitar hematomas (isto pode ser realizado pelo responsável, após orientação). Observar o local da coleta, e após verificar que não há mais sangramento colocar no local o curativo apropriado. Gotejar o sangue sobre os círculos do papel filtro e preencher a maior área possível desse papel (seguir instruções do kit) Usar luvas de proteção durante todo procedimento e deve-se ter extrema cautela para evitar tocar com as mãos ou encostar qualquer substância no papel filtro usada para a coleta. Somente o sangue do recémnascido deverá entrar em contato com o papel. Deixar o papel filtro secar a TEMPERATURA AMBIENTE, no tempo mínimo de 2 horas, ou quando a amostra estiver totalmente seca. Obs.: Quando a amostra estiver seca, ela apresentará coloração acastanhada. Destaque o cartão de coleta (área picotada), introduza-o com o material colhido no envelope de acondicionamento, retire a fita do mesmo e lacre-o. Encaminhar as amostras com segurança, dentro de 24 h, ao laboratório de apoio. Obs.: Caso seja necessário guardar a amostra por mais tempo, deve-se colocar a mesma na geladeira, ao abrigo da luz e protegida contra umidade ou ressecamento, em saco plástico. As amostras não devem ser congeladas. Coleta em Bebês Internados Todos os recém-nascidos prematuros, de baixo peso, ou hospitalizados, devem ser testados, inicialmente, como recomendado para recém-nascidos a termo sadios, entre 48 h e 7 dias de vida. 6.6 Cálculo 6.7 Valores de referência Consultar Laboratórios de Apoio. 6.8 Limitações dos métodos
4 4 de 5 7. Controle de Registros Identificação do registro da Qualidade Responsável pela coleta Acesso Indexação Anamnese Setor Técnico Setor Técnico Nome do Cliente Meio de Sistema Smart Forma de Armazenamento Meio Eletrônico ativo 5 anos Retenção Inativo --- Disposição Doação para Reciclagem 8. Anexos Anamnese dirigida ao Laboratório de apoio.
5 5 de Anamnese dirigida ao Laboratório de apoio.
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