Restauração Florestal com Alta Diversidade: Vinte Anos de Experiências

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1 Restauração Florestal com Alta Diversidade: id d Vinte Anos de Experiências Seminário sobre a Restauração e Conservação de Matas Ciliares Salvador - 13 de agosto de Sergius 2009 Gandolfi LERF/LCB/ESALQ/USP PERMAC Programa de Restauração e Conservação de Mata Ciliares e Nascentes, Instituto de Gestão das Águas e Clima INGÁ Seminário sobre a Restauração e Conservação de Matas Ciliares / Salvador(BA) 17 de agosto de 2009 PERMAC Programa de Restauração e Conservação de Mata Ciliares e Nascentes / Instituto Sergius de Gestão Gandolfi das Águas e Clima INGÁ LERF/LCB/ESALQ/USP

2 Universidade de São Paulo Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz Departamento de Ciências Biológicas Laboratório de Ecologia e Restauração Florestal l Dr.Sergius Gandolfi - sgandolf@esalq.usp.br Dr. Ricardo Ribeiro Rodrigues rrr@esalq.usp.br

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4

5 FRAGMENTOS EROSÃO FLORÍSTICA FAUNÍSTICA e GENÉTICA ISOLAMENTO DE POPULAÇÕES ISOLAMENTO DE POPULAÇÕES POPULAÇÕES PEQUENAS

6 Legislação Ambiental DIREITOS / DEVERES Áreas de Preservação Permanente Reserva Legal (20%)

7 Legislação Orientação Fiscalização Certificação

8

9 ENXURRADA ARRASTE DE SOLO AUMENTO DA EROSÃO REDUÇÃO DO ESCOMENTO SUB-SUPERFICIAL ASSOREAMENTO REDUÇÃO DA REDUÇÃO DA INFILTRAÇÃO

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11 UHE Brilhante Ribas do Rio Pardo (MS)

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13 APP Filtro

14 Plantar usando curvas de nível Fazer um aceiro Retirar a lavoura da beira do rio eplantara a Mata Ciliar

15 REDUÇÃO DO ESCOAMENTO SUPERFICIAL AUMENTO DA INFILTRAÇÃO AUMENTO DO ESCOAMENTO SUB-SUPERFICIALSUPERFICIAL MANUTENÇÃO DA VAZÃO DO RIO ELEVAÇÃO DO LENÇOL FREÁTICO

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18 Mata Ciliar restaurada 50 anos após o plantio (2005) Fazenda Éster, Cosmópolis, SP.

19 Mata Ciliar restaurada 55 anos Fazenda Éster, Cosmópolis, SP.

20 A RESTAURAÇÃO A RESTAURAÇÃO TAMBÉM PODE FRACASSAR...

21 1.Diagnóstico 2.Prescrição = Terapias / Cirurgias 3.Acompanhamento

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25 Caracterização da Vegetação Uso da Vegetação Adequada

26 Mangue Mata Atlântica

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28 Caracterização da Vegetação Uso da Flora Regional TOLERÂNCIA AO MEIO FÍSICO

29 Floresta = COMUNIDADE VEGETAL

30 POPULAÇÃO

31 DOSSEL Quem determina a Floresta são as Árvores

32 Área restaurada com 8 anos...!

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36 Engenheiros Físicos do Ecossistema Escoamento Superficial e Gotejamento Interno Deposição e Decomposição de serapilheira Intensidade de luz Interceptação e Extinção Solo superficial Micorrizas Fixação Biológica de Nitrogênio Aleloquímicos O papel de criação de habitats é diferente de papel trófico ou competitivo

37 ÁRVORES DO DOSSEL COMO FILTROS DA BIODIVERSIADE

38 Dispersar Germinar Crescer Desenvolver Reproduzir REGENERAÇÃO NATURAL DE CADA ESPÉCIE

39 Predominam entre as espécies arbóreas Predominam entre as espécies arbóreas a Polinização e Fecundação Cruzada Obrigatória

40 Predomina a Dispersão por Animais

41

42 BANCO DE SEMENTES

43 BANCO DE PLÂNTULAS

44 Biologia i POPULAÇÃO Floral e Reprodutiva Chuva de Sementes Banco de Sementes HABITAT Reprodução Vegetativa JUVENIS Banco de Plântulas Germinação

45 DIFERENTES FORMAS DE VIDA VEGETAL QUE COMPÕEM A FLORESTA EPÍFITAS PALMEIRAS ERVAS TREPADEIRAS

46

47 DESTRUIÇÃO de HABITATAS

48

49 SUCESSÃO ECOLÓGICA FENÔMENO SUBSTITUIÇÃO TEMPORAL DE COMUNIDADES NUM DADO LOCAL CAPOEIRNHA

50 Sucessão Ecológica

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54

55 FLORESTA NATIVA SOMBRA LUZ

56

57 ÁRVORES DA FLORESTA PIONEIRAS ESPÉCIES DE RÁPIDO CRESCIMENTO VIDA CURTA QUE GERMINAM A PLENO SOL SECUNDÁRIAS INICAIS ESPÉCIES DE CRESCIMENTO MÉDIO VIDA MÉDIA QUE GERMINAM NO SOL E NA SOMBRA CLÍMAX ESPÉCIES DE CRESCIMENTO LENTO VIDA LONGA QUE GERMINAM NA SOMBRA

58 100 ANOS??

59

60 RESTAURAÇÃO?

61 ALIMENTO

62

63 NECESSIDADE DE PLANEJAR A DISPONIBILIDADE NECESSIDADE DE PLANEJAR A DISPONIBILIDADE DE ALIMENTO PARA A FAUNA AO LONGO DO ANO

64 Diagnóstico Potencial de Recuperação da Comunidade na Área Degradada Potencial de Dispersão das Comunidades do Entorna para a Área Degradada d Capacidade de apac a Sustentação da Área Degradada

65 Planejamento da Restauração ISOLAMENTO IMPLANTAÇÃO DE MUDAS Microbacia Hidrográfica MANEJO DA REGENERAÇÃO

66 Fornecimento de espécies vegetais num projeto de Restauração de Mata Ciliar REBROTA do TRONCO DISPERSÃO SEMEADURA PLANTIO de ou RAÍZES DIRETA MUDAS Regeneração Natural (Plantas jovens já presente na área) SEMENTES NO SOLO

67 ISOLAMENTO DA ÁREA E RETIRADA DO FATOR DE DEGRADAÇÃO

68 INDUÇÃO E CONDUÇÃO DA REGENRAÇÃO NATURAL

69 Condução da Regeneração Natural

70

71 CHUVA DE SEMENTES DE FRAGMENTO PRÓXIMO

72 SEMEADURA DIRETA EM LINHA DE ESPÉCIES ARBUSTIVO-ARBÓREAS

73 Semeadura Direta em Linha (de preenchimento) 1 ano e 8 meses após implantação

74 SEMEADURA DIRETA EM LINHA DE ESPÉCIES ARBUSTIVO-ARBÓREAS

75 TRANSPLANTE DE PLÂNTULAS

76 TRANSPLANTE DE PLÂNTULAS

77 TRANSPLANTE DE PLÂNTULAS

78 TRANSFERÊNCIA DE BANCO DE TRANSFERÊNCIA DE BANCO DE SEMENTES DO SOLO

79 Figura 9 - Depósito de solo contendo banco de sementes alóctone em área de estrada TRANSFERÊNCIA DE BANCO DE SEMENTES DO SOLO abandonada no interior da Fazenda Intermontes, CCRG, município de Ribeirão Grande, SP

80

81 DEZEMBRO 2001 TRANSFERÊNCIA DE BANCO DE SEMENTES DO SOLO Aplicação em Área Total SETEMBRO 2002

82 TRANSFERÊNCIA DE BANCO DE SEMENTES DO SOLO Aplicação em Linha

83 Rodovia Caminho do Mar São Paulo Cubatão Hidrosemeadura com 20 spp arbóreas iniciais -Outubro de 2003

84 Cinco meses pós hidrosemeadura Rodovia Caminho do Mar São Paulo Cubatão (2004)

85 LINHAS DE PREENCHIMENTO Plantio de árvores de RÁPIDO CRESCIMENTO E GRANDE COBERTURA LINHAS DE DIVERSIDADE Plantio de árvores de CRESCIMENTO MAIS LENTO E PEQUENA COBERTURA PLANTIO DE MUDAS

86 6 meses Plantio de Mudas Linhas de Preenchimento e Diversidade 2,5 anos

87 PLANTIO DE PLANTIO DE MUDAS 7 anos

88 Junho 2006 Outubro 2002

89 TECNOLOGIA DE PLANTIO DE MUDAS

90 TECNOLOGIA DE PLANTIO DE MUDAS

91 Implantação de Reserva Legal

92 FLORESTA EM RESTAURAÇÃO COM INVASÃO

93 FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL EM RESTAURAÇÃO AO LADO DE UM FRAGMENTO - 3,5 ANOS - ORLÂNDIA (SP)

94 SEM INVASÃO FLORESTA EM RESTAURAÇÃO

95 FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL EM RESTAURAÇÃO SEM FRAGMENTO PRÓXIMO - 10 ANOS - Santa Bárbara do Oeste (SP)

96 Instituições de Pesquisa Espécies, Ecologia das Comunidades, Métodos de Restauração, etc.. Universidades, ONGs,Setor Público, Mídia, etc... Difusão, Educação, etc... Cooperação Setor Público, Privado, ONGs, etc.. Secr. Meio Ambiente, Ibama, Ministério i i Público, Legislação Adequada, Programas de Adequação, Fiscalização, Preservação dos Coleta de Sementes, Viveiros, Remanescentes, Licenciamento, Plantios, Manejo, etc. Integração, etc.

97 12000 Desmatamento/SP = hectares Legal Ilegal 5289 TOTAL

98 CORTE LEGAL AUTORIZADO (São Paulo) (aproximadamente 15 MIL HECTARES EM 3 ANOS) PERDAS NESSES 3 ANOS BANCO DE SEMENTES (1/4) 15mil hectares x 4 = 60 mil hectares Recuperados BANCO DE PLÂNTULAS 140 mil plântulas/hectare t plantio 2 mil/hectare 1 hectare Colhido = 70 hectares Recuperados 15 mil cortados= 15mil x 70= hectares PERDA TOTAL = hectares

99 Floresta a ser Legalmente Degradada SOLICITAÇÃO Empreendedor Licenciado Exigência de Aproveitamento no Licenciamento Licenciamento Aproveitamento do CORTE LEGAL AUTORIZADO Restauração de Áreas Degradadas Coleta do e Preparo do Material Destinação do Material Indicação Planejamento da Destinação Diretoria de RAD

100

101 COEXISTÊNCIA ENTRE ECOSSISTEMAS NATURAIS E AGROECOSSISTEMAS

102 Obrigado Sergius Gandolfi

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