Disciplina: EB68 C Conservação e Recuperação Ambiental
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- Ester Cordeiro Benke
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1 Curso de Graduação em Engenharia Ambiental Disciplina: EB68 C Conservação e Recuperação Ambiental Profa. Patrícia C. Lobo Faria Monitoramento de áreas em restauração
2 O que é monitoramento? acompanhamento da trajetória ao longo do desenvolvimento de um projeto de restauração, visando avaliar o seu sucesso.
3 Avaliar a efetividade do plantio (restauração); Desonerar empreendedor (licenciamento) ou autuado (reparação de dano ambiental); - obrigação até comprovação de que a vegetação atingiu estágio que não requer manutenção! Prestação de contas de financiamento público da restauração; Quantificar os serviços ambientais; Redirecionar as ações; Avanço da ciência de restauração... Por que monitorar?
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7 Exemplos de indicadores ecológicos para monitoramento de ecossistemas em restauração Variáveis perfeitamente quantificáveis, fáceis de medir e que representem o que se quer avaliar! Característica Composição Estrutura Funcionamento Indicadores n e proporção entre espécies vegetais nativas (com populações persistentes) presença e abundância de espécies invasoras (em proliferação) presença e proporção de grupos funcionais (síndrome de dispersão, classes sucessionais, tolerância à sombra, etc) formas de vida (presença e proporção entre árvores, arbustos, ervas, trepadeiras, epífitas, etc.) cobertura (projeção de copas ou de gramíneas sobre o terreno) biomassa (por área) densidade (por forma de vida e classe de tamanho) estratificação (distribuição vertical de plantas) taxa de fixação de carbono taxas de recrutamento e mortalidade taxas de imigração e extinção capacidade de infiltração da água no solo
8 Resolução SMA 32/2014 Artigo 16 O restaurador deverá monitorar periodicamente as áreas em restauração, até que a recomposição tenha sido atingida, por meio dos seguintes indicadores ecológicos: I: cobertura do solo com vegetação nativa, em %; II: densidade de indivíduos nativos regenerantes, em indiv./ha; III: número de espécies nativas regenerantes. Deverá: informar no sistema os resultados após 3, 5, 10, 15 e 20 anos ou até que a recomposição tenha sido atingida. Portaria CBRN01/2015 SMA-SP
9 Como fazer? Amostragem Parcelas de 25x4m Portaria CBRN01/2015 SMA-SP
10 Indicador: Cobertura do solo com vegetação nativa Σ = 14,5m 58% (84%)
11 Como aferir os indicadores? Cobertura de copas (estrutura) Porcentagem (%) de solo coberto por espécies nativas. Projeção das copas no solo, sobre a trena, na área de plantio OU... Quanto da linha não é sombreada!
12 Cobertura de copa: projeção das copas no solo, em linhas perpendiculares à linha de plantio EXISTE VALOR MÁXIMO???
13 Medida de cobertura de copa avaliando a extensão não coberta! Trena 25m... Métodos diferentes (sobreposição ou não) requerem atenção no momento de comparar dados encontrados na literatura!
14 201% >> 113 % >75%
15 Indicador: densidade de regenerantes Contar em cada parcela o n de plantas lenhosas nativas, com altura 50cm, sem registro de altura Registrar média do n de plantas/ha por parcela
16 Indicador: número de espécies nativas regenerantes Contar em cada parcela o n de espécies lenhosas de plantas com altura 50cm, sem registro de altura, sem nome de espécie. Registrar ocorrência de espécie para a propriedade e não por parcela.
17 Valores de referência para aferição Resolução SMA 32/2014 A SEGUIR, OUTRAS PROPOSTAS DE INDICADORES E VALORES DE AFERIÇÃO (OUTRAS FONTES)
18 Parâmetros e diagnósticos sugeridos para o monitoramento de reflorestamentos e de áreas de condução da regeneração florestal (Pacto para Rest. Mata Atlântica ).
19 Duas fases de monitoramento (Protocolo Pacto 2013)
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26 Referências - Prova até aqui Resolução SMA 32/2014 e Portaria CBRN 01/2015 SMA-SP Apoio: Cadernos de Mata Ciliar n 4 Monitoramento de áreas em recuperação. Disponível em: Pacto pela restauração da Mata Atlântica: Referencial dos conceitos e ações em restauração florestal. Disponível na minha página pessoal. (pdf) Consultar ações no Paraná: al_versao_4_prbio_indd.pdf
27 Recomendações anteriores à resolução São Paulo
28 Como aferir os indicadores? Infestação por gramíneas ou herbáceas invasoras e superdominantes: o Como: estimativa visual por classes de cobertura: área limpa: infestação 0-15% média infestação: 15-50% alta infestação superior a 50% de cobertura do solo. Valores podem ser obtidos por parcela, mas ao final devem compor um único valor único para a área em restauração.
29 Monitoramento em Plantios Parcelas permanentes de 9m x 18m (4 linhas ~ 40 plantas espaçamento 3 x 2m) 8 parcelas/ha sistemática (toda a área) Censo na parcela: mudas plantadas
30 1ha = 100x100m (10.000m 2 ) 8 x (9x18 = 162) = 1.296m 2 (~320 ) Avaliar os indicadores
31 Regeneração natural ( ) e cobertura herbáceas Amostragem anual - subparcelas de 2x2m distribuidas de forma sistemática por parcela permanente Espécie ; tamanho; cobertura, forma de vida... Croqui para avaliação dos plantados e subparcelas para regenerantes e cobertura de gramíneas. (Fonte: Rodrigues et al.,2009)
32 Monitoramento fase de implantação (até 12 meses: 1, 2, 3, 6, 9, 12) processos erosivos e conservação do solo Avaliação da cobertura vegetal da área por herbáceas e gramíneas exóticas agressivas (sp e densidade ou cobertura) Avaliação dos indivíduos plantados e/ou dos regenerantes naturais: 1. Identificação taxonômica: lista de espécies 2. Riqueza (número de espécies por área). 3. Classificação das espécies em grupos sucessionais e síndromes de dispersão 4. Taxa de mortalidade no plantio 5. Altura e cobertura dos indivíduos (6 e 12 meses); 6. Indícios de predação das mudas ou regenerantes; ataque por formigas cortadeiras; indícios de deficiência de nutrientes;
33 Monitoramento Fase pós-implantação (1 a 3 anos, semestralmente) 1. Identificação taxonômica plantados e regenerantes; 2. Riqueza (número de espécies por área). 3. Classificação das espécies em grupos sucessionais; grupo funcional (preenchimento ou diversidade); síndromes de dispersão; estrato de ocorrência 4. Taxa de mortalidade (no caso dos plantios); 5. Altura dos indivíduos COBERTURA DA COPA (método de interseção na linha); N. FENOLOGIA floração e frutificação; Densidade (indivíduos/ha) dos indivíduos plantados ou regenerantes (anualmente) Continuidade de avaliação de cobertura de gramíneas
34 Monitoramento Vegetação Restaurada (4 a 8 anos, bianual ou ao final) Mesmas informações para 1 a 3 anos; Aspectos fisionômicos da vegetação: Estratificação (presença x ausência ) e % de plantas: sub-bosque (até 3m), sub-dossel (3 a 5m), dossel (altura dos adultos formando estrato) emergentes (altura acima do dossel) Avaliação da chegada de outras formas de vida Avaliação da regeneração natural Avaliação da cobertura de gramíneas Avaliação da fauna
35 Como aferir os indicadores? Riqueza de espécies: n de espécies encontradas no plantio e como regenerantes (dificuldade de identificação/reconhecimento) Mortalidade: quantidade e suas causas como? falhas no espaçamento (%) Por que? utilização de mudas de qualidade inferior; problemas no plantio; ataques de formigas cortadeiras; a competição com o mato; a falta de água; o consumo pelo gado; a fitotoxidez causada por herbicida.
36 Outras superabundantes Mudas atacadas por formigas (quali e quantitativamente): o Como? % de plantas atacadas e presença de formigueiros
37 Como aferir os indicadores? Plantados e regenerantes: reconhecimento para cada indivíduo, da espécie a que pertence; Pesquisa (reconhecimento): formas de vida, origem (nativa x exótica); categoria sucessional, dispersão (%?) Avaliação da fauna: presença, ausência, reconhecimento Serapilheira, número de estratos, altura...
38 HOUVE SUCESSO?
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