Disciplina: BI63 B ECOSSISTEMAS. Tema da aula - Distúrbios: Sucessão Ecológica: principais conceitos e aplicações.
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- Sonia Palha Eger
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1 Curso de Graduação em Engenharia Ambiental Disciplina: BI63 B ECOSSISTEMAS Tema da aula - Distúrbios: Sucessão Ecológica: principais conceitos e aplicações.
2 Sucessão ecológica: Como a sucessão ocorre?
3 PODEM SER CONCOMITANTES
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5 Características de grupos ecológicos de espécies arbóreas (Budowski 1965) Parâmetros Pioneiras 2árias iniciais 2árias tardias Clímax Idade (anos) 1 a 3 5 a a 50 Mais que 100 Altura (m) 5 a 8 12 a a 30 (50) 30 a 45 (60) nº espécies lenhosas 1 a 5 1 a a ou mais Número de estratos 1, denso 2, bem diferenciados 3, difíceis de discernir 4 ou 5 Crescimento Muito rápido Muito rápido Dominantes: rápido, outras: lento Lento ou muito lento Expectativa de vida spp Curta, -10 anos Curta, 10 a 25 anos Tolerância à sombra Intolerantes Intolerantes Tolerantes quando jovens Dispersão de sementes Madeira Pássaros, morcegos, vento Leve, pequeno diâmetro Vento, pássaros e morcegos Muito leve, diâmetro menor que 60cm 40 a 100 anos 100 a 1000 anos Vento Leve a duras, alguns caules muito grossos Tolerantes, exceto adulto Gravidade, mamíferos, roedores, pássaros Dura e pesada, grandes caules Sementes ou frutos Pequenos Pequenos Pequenos a médios Grandes Viabilidade sementes das Longa, latentes Longas, latentes Curta a média Curta Folhas Perenes Perenes Decíduas Perenes Epífitas Ausentes Poucas Numerosas, poucas sps Muitas, numerosas sps
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8 Contribuição (%) Processos que permitem a colonização/regeneração Imigrantes: dispersão de sementes Banco de sementes ramos Tamanho da clareira Severidade do distúrbio Relação entre o tamanho da clareira e a contribuição relativa de várias formas de regeneração (Rain forest regeneration and management, UNESCO).
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10 Que fatores representam barreiras à regeneração (sucessão secundária)? Direcionam manejo... Ausência ou baixa disponibilidade de propágulos Falta de banco de sementes, de órgãos subterrâneos, de fontes (fragmentos) próximas, ausência de dispersores Barreira física: grande biomassa de gramíneas, samambaias, impedindo a chegada da semente ao solo e ou o crescimento das plantas jovens Falha no recrutamento (mudança de estágio) de plântulas e juvenis Elevada predação ou competição Condições ambientais inadequadas Fatores de estresse: pastoreio, fogo ausência de interações positivas: micorrizas, polinizadores
11 Resolução CONAMA 10/1993 define estágios de sucessão da mata atlântica Art. 2º Com base nos parâmetros indicados no Art 1º desta Resolução, ficam definidos os seguintes conceitos: I: Vegetação Primária vegetação de máxima expressão local, com grande diversidade biológica, sendo os efeitos das ações antrópicas mínimos, a ponto de não afetar significativamente suas características originais de estrutura e de espécies. II: Vegetação Secundária ou em Regeneração: vegetação resultante dos processos naturais de sucessão, após supressão total ou parcial da vegetação primária por ações antrópicas ou causas naturais, podendo ocorrer árvores remanescentes da vegetação primária
12 Parâmetros para classificação de estágios sucessionais para orientar licenciamento (Res.CONAMA 02/1994) Características Inicial Médio Avançado nº estratos 1 1 a 2 2 nº sp lenhosas 1 a 10 5 a Área basal (m 2 /ha) 8 a a Altura média espécies do dossel (m) Até 10 8 a Amplitude altura pequena média grande Média amplitude diâmetros (cm) Crescimento árvores dossel rápido moderado lento Vida média das árvores curta média longa Epífitas raras poucas abundantes Lianas herbáceas abundantes poucas raras Lianas lenhosas ausentes raras presentes Gramíneas abundantes poucas raras Regeneração árvores do dossel ausente pouca intensa
13 Lei da Mata Atlântica (11.428/2006) Floresta Primária: corte e supressão autorizados em caráter excepcional (realização de obras, projetos de utilidade pública, desde que destinada área equivalente para conservação). Pode-se realizar pesquisas científicas e práticas conservacionistas. Vegetação secundária em estágio avançado de regeneração: corte, supressão e exploração autorizados em caráter excepcional (realização de obras, projetos de utilidade pública, mineração, loteamentos e edificações, desde que destinada área equivalente para conservação). Pode-se realizar pesquisas científicas e práticas conservacionistas. Vegetação secundária em estágio médio de regeneração: o mesmo para estágio avançado, corte autorizado quando necessário ao pequeno produtor rural e populações tradicionais para exercício de atividades ou usos agrícolas, pecuários ou siviculturais de subsistência. Vegetação secundária em estágio inicial de regeneração: corte, supressão e exploração poderão ser autorizados pelo órgão estadual competente, nos estados em que houver + de 5% de cobertura vegetal nativa de Mata Atlântica remanescente
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