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6 A ACTIVIDADE FINANCEIRA E O SECTOR IMOBILIÁRIO 6 ANTÓNIO PEDRO A. FERREIRA (Professor UAL / Consultor RSA)

7 7 SUMÁRIO 1. Enquadramento geral 2. Exemplos negociais 3. Perspectivas de futuro ANTÓNIO PEDRO A. FERREIRA (Professor UAL / Consultor RSA)

8 8 1. Enquadramento geral O sector bancário tem vindo a confrontar-se com um sério problema de acumulação de activos imobiliários, nomeadamente por força do insucesso de grandes projectos (turísticos, habitacionais, ) em face da impossibilidade dos respectivos promotores suportarem a dívida que lhes está associada. ANTÓNIO PEDRO A. FERREIRA (Professor UAL / Consultor RSA)

9 9 Cont. O problema agrava-se pelo facto de as IC não poderem, salvo autorização concedida pelo Banco de Portugal, adquirir imóveis que não sejam indispensáveis à sua instalação e funcionamento ou à prossecução do seu objecto social (artigo 112º, n.º 1 RGICSF), com consequências ao nível da definição dos limites ao valor do ativo imobilizado das IC, bem como ao valor total das ações ou outras partes de capital de quaisquer sociedades não abrangidas no referido ativo, que as IC podem deter (artigo 113º). ANTÓNIO PEDRO A. FERREIRA (Professor UAL / Consultor RSA)

10 10 Cont. Ainda assim, está definido um regime especial que permite a ultrapassagem desta restrição, em resultado de aquisições em reembolso de crédito próprio, devendo as situações daí resultantes ser regularizadas no prazo de dois anos, o qual, havendo motivo fundado, poderá ser prorrogado pelo Banco de Portugal, nas condições que este determinar (artigo 114º). ANTÓNIO PEDRO A. FERREIRA (Professor UAL / Consultor RSA)

11 11 Cont. Uma das vias de ultrapassagem deste problema tem consistido na cedência dos activos para fundos/veículos de investimento, por contrapartida da subscrição, directa ou indirecta, de posições nesses fundos/veículos. Este mecanismo tem repercussões ao nível dos fundos próprios (Aviso BP n.º 6/2010, de 30 de Dezembro, com alterações) e da constituição de provisões para imparidade (Aviso BP n.º 3/1995, de 30 de Junho, com alterações). ANTÓNIO PEDRO A. FERREIRA (Professor UAL / Consultor RSA)

12 12 Cont. A propósito e relativamente à matéria das exposições em balanço resultantes de tais operações de cedência de activos, a autoridade de supervisão (BP) já prestou algumas informações e esclarecimentos (Carta-Circular n.º 13/2012/DSP, de 3 de Abril), donde resulta, em síntese, que: ANTÓNIO PEDRO A. FERREIRA (Professor UAL / Consultor RSA)

13 13 Cont. A ponderação dessas exposições deve obedecer a certos critérios oportunamente definidos; ANTÓNIO PEDRO A. FERREIRA (Professor UAL / Consultor RSA)

14 14 Cont. A propósito da realização de cada operação de cedência de activos, deve ser remetido ao BP um parecer, pela positiva e devidamente fundamentado, do auditor externo da instituição, que se pronuncie sobre: i) O tratamento contabilístico adoptado em base individual e consolidada; ii) A razoabilidade dos pressupostos e da metodologia subjacente à determinação do justo valor dos activos transferidos. Tal parecer deve ser acompanhado de uma descrição detalhada da operação, a efectuar pela instituição, que abranja determinados aspectos enumerados em Anexo específico. ANTÓNIO PEDRO A. FERREIRA (Professor UAL / Consultor RSA)

15 15 Cont. A situação de cedência de activos para fundos/veículos de investimento, por contrapartida da subscrição, directa ou indirecta, de posições nesses fundos/veículos, determina a constituição de provisões para imparidade em títulos e em participações financeiras [alínea h) do n.º 2 do ponto 1º do Aviso n.º 3/95]; A situação de manutenção desses activos na IC determina a constituição de provisões para imparidade em activos não financeiros [alínea i) do mesmo preceito]. ANTÓNIO PEDRO A. FERREIRA (Professor UAL / Consultor RSA)

16 16 2. Exemplos negociais I - Venda de imóveis A IC vende a um FI/VI, pelo preço que for ajustado, o imóvel X Neste caso, devem ser abertas duas sub-hipóteses: a de a venda ser feita sem, ou com, financiamento, por parte da Instituição vendedora, aplicando-se as regras anteriormente pertinentes, definidas para a exposição em balanço. No primeiro caso, a alienação do activo imobiliário, em cumprimento do disposto no artigo 114º RGICSF; no segundo caso, a alteração da exposição em balanço, fazendo agora nela repercutir a existência do crédito constituído. ANTÓNIO PEDRO A. FERREIRA (Professor UAL / Consultor RSA)

17 17 Cont. II - Participação no capital de FI/VI A IC permuta um imóvel por Unidades de Participação de um FI ou por acções de um VI A exposição em balanço deste tipo de operações deve ser aferida em função das regras próprias relativas ao exercício da actividade da Instituição, nomeadamente respeitando os limites fixados para a relação das participações com os fundos próprios (artigo 100º, n.º 1 RGICSF), mas com bastante flexibilidade no que toca à relação das participações com o capital das sociedades participadas (artigo 101º, n.º 3 RGICSF). ANTÓNIO PEDRO A. FERREIRA (Professor UAL / Consultor RSA)

18 18 Cont. Todas estas operações devem, naturalmente, respeitar os indicadores constantes do regime legal e regulamentar aplicável (do qual, a título de exemplo, se citam o DL n.º 104/2007, de 3 de Abril, Aviso BP n.º 3/95, de 30 de Junho, Aviso BP n.º 5/2007, de 18 de Abril e diversas Instruções e Cartas- Circulares), relativamente a: - Nível de fundos próprios e limites dos grandes riscos; - Constituição de provisões; - Graus de qualidade do crédito; - Classes de crédito e montantes das posições ponderadas pelo risco; - Etc. ANTÓNIO PEDRO A. FERREIRA (Professor UAL / Consultor RSA)

19 19 3. Perspectivas de Futuro Os fundos de investimento, apesar dos constrangimentos cíclicos e conjunturais a que podem, eventualmente, ficar sujeitos, representam um mecanismo de investimento de grande relevo, como o demonstram os valores actualmente identificados nos diversos fundos constituídos e em actividade. Dessa relevância têm tido consciência os próprios bancos, vocacionando o seu relacionamento com os FI por via do financiamento e por via da subscrição de partes do respectivo capital (UP). ANTÓNIO PEDRO A. FERREIRA (Professor UAL / Consultor RSA)

20 20 Cont. A tendência supervisional parece apontar para um reforço da fiscalização (ao nível da dispersão das participações, da prevenção de conflitos de interesses, etc.). Exemplo eloquente dessa tendência é apresentado pela recente publicação do DL n.º 63-A/2013, de 10 de Maio, que aprova o novo Regime Jurídico dos Organismos de Investimento Coletivo, a entrar proximamente em vigor, bem como pelo Regulamento CMVM n.º 5/2013, de 7 de Setembro, a entrar em vigor simultaneamente com o diploma legal citado, deixando em aberto uma futura revisão do RJ dos FII. ANTÓNIO PEDRO A. FERREIRA (Professor UAL / Consultor RSA)

21 21 Cont. Especiais intervenções podem ser expectáveis ao nível dos FII fechados, relativamente aos quais se verifica uma acentuada circularidade no relacionamento estabelecido entre bancos sociedades gestoras fundos. E esta pode constituir, concomitantemente, uma janela de oportunidade para o desenvolvimento de negócio, por parte das sociedades gestoras independentes. ANTÓNIO PEDRO A. FERREIRA (Professor UAL / Consultor RSA)

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23 FORMAÇÃO O PAPEL DOS FUNDOS DE INVESTIMENTO NO ACTUAL CONTEXTO DO MERCADO IMOBILIÁRIO João Ricardo Nóbrega

24 ENQUADRAMENTO ACTUAL Mercado de Fundos de Investimento Imobiliário a 31 de Agosto de 2013 Fonte: APFIPP VLGF FII : ,40 M Valor do património FII (imóveis/acções/up s): M Fundos em actividade: 253 FII com maior Volume de Gestão de Activos Fundos Fechados M Fundos Abertos de Acumulação M Fundos Abertos de Rendimento 2.034,6 M Rendibilidade efectiva dos últimos 12 meses revela variação negativa entre 2% e 4% aproximadamente.

25 ENQUADRAMENTO ACTUAL I. MERCADO IMOBILIÁRIO Todos os setores mantêm a tendência de queda que se vem sentindo ao longo dos últimos anos. Promotores, investidores, ocupantes continuam a adoptar atitude de passividade, cautela e precaução. Contracção na procura. Condições macroeconómicas adversas Situação económica difícil generalizada de todos os players do Mercado Imobiliário Ajuste dos preços (aceitação paulatina da desvalorização) necessidade de liquidez dos proprietários Golden Visa RETOMA??

26 ENQUADRAMENTO ACTUAL II. FISCALIDADE Perda gradual de benefícios Agravamento de algumas taxas (v.g. rendimentos prediais e mais valias na alienação de UP S) Criação de novos impostos (v.g. imposto de selo anual à taxa de 1%, sobre os prédios habitacionais avaliados em 1 milhão de euros) NO ENTANTO Vantagens subsistem! FUNDOS ABERTOS E FUNDOS FECHADOS DE SUBSCRIÇÃO PÚBLICA FUNDOS SECTORIAIS: FIIRU/FIIAH/FLORES-TAIS Mantêm-se Mais valias prediais a 12,5% e Isenção sobre os rendimentos de UP S participantes sujeitos de IRS

27 ENQUADRAMENTO ACTUAL III. ENDIVIDAMENTO A não existência de limites mínimos para o endividamento nos FIIFSP Menor custo de financiamento no passado da Banca e forte motivação para concessão de empréstimo Propiciou excesso de Alavancagem dos FII! Num cenário pré-crise: vontade de FII aceder a um maior número de Investimentos Nota: a forte exposição dos Participantes ao financiamento bancário também reduziu muito a capacidade financeira dos mesmos

28 ENQUADRAMENTO ACTUAL III. ENDIVIDAMENTO Queda do Mercado Imobiliário Excesso de alavancagem potencia situações em que o Custo da dívida seja superior à rentabilidade estimada DIFICULDADES!

29 DIFICULDADES Em: Cumprir rácios pelos FII(VLGF mínimo) Cumprir com contratos de financiamento mora ou incumprimento definitivo Cumprir com as obrigações do Fundo perante Terceiros Continuar o normal exercício da actividade, sobretudo Promoção Imobiliária e Arrendamento CONSEQUÊNCIAS

30 CONSEQUÊNCIAS Risco de liquidação (compulsiva ou voluntária) Necessidade de repor o VLGF INCUMPRIMENTO DE RÁCIOS Supervisão intervém (aumenta deveres é nível de reporte) Necessidade de Plano de actuação!

31 CONSEQUÊNCIAS PLANO DE ACTUAÇÃO (RE)VALORIZAÇÃO DOS ACTIVOS TENDENCIALMENTE MAIS DIFÍCIL! REESTRUTURAÇÃO DO PASSIVO TRANSFORMAÇÃO DO FUNDO CASO VIÁVEL (V.G. FIIRU /FIIAH/SUBSCRIÇÃO PÚBLICA) AUMENTO DE CAPITAL

32 PLANO DE ACTUAÇÃO Terceiros -Novas entradas Golden Visa? AUMENTO DE CAPITAL Credores Conversão de créditos (último recurso? Participantes têm de consentir!) Capitais próprios Participantes Cash Espécie (imóveis/up s/acções /créditos) Financiamento- Up s como colateral

33 CONSEQUÊNCIAS O PROBLEMA NA PERSPECTIVA DOS FUNDOS ABERTOS RESGATES Causa: necessidade de liquidez do aforrador e substituição do investimento em produtos alternativos (v.g.. depósitos bancários, OT S) FUNDOS ABERTOS Investidores Institucionais e Bancos garantem a liquidez para fazer face às responsabilidades do FII e corrida aos resgates NOVAS SUBSCRIÇÕES

34 PLANO DE ACTUAÇÃO CASO AUMENTO DE CAPITAL NÃO SEJA VIÁVEL Pedido de dispensa temporária de rácios Necessidade de alienação de activos (Tendencialmente abaixo do valor das avaliações Menos -Valias) Pressão para baixar comissões Cenário da liquidação Risco de Insolvência Potencial conflito entre gestora e participantes Necessidade de reestruturação da dívida A quem compete manter a solvência do Fundo?

35 PLANO DE ACTUAÇÃO CASO O AUMENTO DE CAPITAL NÃO SEJA VIÁVEL BANCA Alteração dos contratos e dos prazos de vencimento juros Necessidade de reestruturação da dívida Nota: constata-se que em regra as dificuldades que os FII atravessam são também comuns aos participantes Fornecedores Agravamento das condições iniciais Negociar alteração do contrato e/ou propor acordo de regularização de dívida Risco de resolução e indemnização - Litigância aumenta!

36 NA PERSPECTIVA DA BANCA EXPOSIÇÃO DA BANCA EXPOSIÇÃO DA BANCA AOS PARTICIPANTES Dado que os Bancos por vezes apenas têm o Penhor das Up s e não possuem qualquer garantia dos activos do FII por vezes são forçados a conceder novo empréstimo (Participante ou Fundo) para evitar a insolvência do FII Incumprimento não havendo garantias Acção judicial para Penhora dos valores mobiliários - Up's Dação das Up s (pressupõe acordo) Incumprimento havendo garantias Dação das Up's Execução do Penhor Novo paradigma Bancos ao invés de receber os activos imobiliários em dação recebem parte ou a totalidade do capital dos veículos (Up's).

37 NA PERSPECTIVA DA BANCA EXPOSIÇÃO DA BANCA Vantagens: EXPOSIÇÃO DA BANCA AOS PARTICIPANTES Novo Paradigma Permite a resolução do incumprimento dos contratos de financiamento celebrados através da conversão de créditos em capital Diminuição de constituição ou reforço de imparidades Inconvenientes: Custos de transferência em caso de posterior liquidação Exposição ao risco e contingências da carteira do Fundo (por vezes desconhecida). Eventual aumento de custos e necessidade de conceder mais crédito ou liquidez ao FII por via do aumento de capital Problema: O Valor da Up para efeitos da dação - As avaliações do activo são tendencialmente diferentes na esfera do FII quando comparadas "em ambiente Banco Financiador

38 NA PERSPECTIVA DA BANCA EXPOSIÇÃO DA BANCA EXPOSIÇÃO DA BANCA AO FUNDO Caso não seja possível a reestruturação da dívida: Execução hipotecária Quando o Banco é detentor de 100% da Sociedade Gestora levanta problemas Dação de activos da carteira Quando a Sociedade Gestora é detida pelo grupo financeiro - Potencial conflito de interesses no processo negocial Banco pode forçar liquidação, recebendo no âmbito do processo os activos imobiliários durante ou após o reembolso das Up's aos participantes

39 NOVOS DESAFIOS E FACTORES CRÍTICOS DE SUCESSO CONSTITUIÇÃO DE NOVOS FUNDOS DESAFIOS Dificuldade: redução de benefícios fiscais e custos (ainda elevados) de manutenção do FII e exigência regulamentar aplicável (v.g. rácios de composição de carteira E VLGF) Oportunidade: Devido à dificuldade e maior restrição ao acesso ao crédito, os Fundos são ainda os veículos mais idóneos na perspectiva dos Bancos Profission alização da gestão Alargar competência interna Reforço de mecanismos de controlo de gestão e acompanhament o dos activos (Promoção Imobiliária) Manter estrutura "enxuta" Novas formas de angariação

40 NOVOS DESAFIOS E FACTORES CRÍTICOS DE SUCESSO CONSTITUIÇÃO DE NOVOS FUNDOS DESAFIOS Vantagens comparativas que permanecem: Auditoria credível Maior transparência Transferência de responsabilidade da gestão Gestão criteriosa Fiscalidade (ainda) eficiente: As mais valias prediais continuam a ser tributadas a taxas reduzidas e os investidores particulares ou continuam a beneficiar de isenção no rendimento das Up's resgate e distribuição de rendimentos

41 NOVOS DESAFIOS E FACTORES CRÍTICOS DE SUCESSO CONSTITUIÇÃO DE NOVOS FUNDOS DESAFIOS Vantagens comparativas que permanecem: Protecção adicional do Investimento Imobiliário (carteira de activos) em ambiente de crise por via do investimento em Fundos Imobiliários: Para a Gestão Profissional Para os Investidores Directos e Indirectos Para os Credores dos Investidores e Fundos Para o Mercado da Indústria Imobiliária

42 NOVOS DESAFIOS E FACTORES CRÍTICOS DE SUCESSO CONSTITUIÇÃO DE NOVOS FUNDOS DESAFIOS Vantagens comparativas que permanecem: Redução do risco de crédito num mercado Imobiliário em crise (Insolvência dos Promotores Clássicos) Isolamento do veículo de investimento Autonomia do investimento directo Segregação de responsabilidades dos agentes Flexibilidade de participação dos agentes Facilidade na execução de garantias pelos credores

43 NOVOS DESAFIOS E FACTORES CRÍTICOS DE SUCESSO DESAFIOS APOSTA DOS FUNDOS SECTORIAIS (Fundos florestais/fiiah/fiiru) Garantem tendencialmente maior liquidez Fiscalidade optimizada sem concorrência OPORTUNIDADE DE UTILIZAÇÃO DE FII PARA INVESTIMENTO FORA DE PORTUGAL NOVO CONCEITO DE PRODUTOS FINANCEIROS FF Subs Pública - dispersão do capital Estratégia de comercialização. Necessidade de garantia de rentabilidade acima de produtos concorrenciais (obrigações de tesouro, depósitos a prazo, certificados de aforro e outros títulos de divida publica).

44 A AFIRMAÇÃO DOS FUNDOS DE CAPITAL DE RISCO Flexibilidade na entrada e saída do capital Estrutura mais flexível do ponto de vista regulamentar Flexibilidade do aporte de capitais nas sociedades detidas Investimento multi- Direccionado Fiscalidade optimizada Isenção de IRC Veículos vocacionados para a recolha de capitais Possibilidade de maior participação do participante

45 DIRECTIVA EUROPEIA DOS GESTORES DE FUNDOS ALTERNATIVOS (AIFMD), Aplicação Gestores de Fundos de Investimento Alternativos (GFIAs) (inclui SG FII, SG FCR) que comercializam fundos de investimento alternativos (FIAs) na União. Citério principal montante da totalidade dos activos sob gestão Estabelece regras relativas à autorização, actividade e transparência dos (GFIAs) Os GFIAs da UE autorizados possam comercializar junto de investidores profissionais na União unidades de participação ou acções de FIAs da UE por eles geridos Objectivos Maior transparência Supervisão dos riscos colocados pela gestão Passaporte Europeu para Gestão e comercialização FIAs

46 OBRIGADO PELA ATENÇÃO! LISBOA PORTO COIMBRA-ALGARVE AÇORES MADEIRA ANGOLA BRASIL MOÇAMBIQUE-CABO-VERDE LISBOA Rua Bernardo Lima, Lisboa T F Contactos: joaonobrega@rsaadvogados.pt

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49 FORMAÇÃO O PAPEL DOS FUNDOS DE INVESTIMENTO NO ACTUAL CONTEXTO DO MERCADO IMOBILIÁRIO INSTRUMENTOS DE REESTRUTURAÇÃO FINANCEIRA DE FUNDOS DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO Paulo Valério

50 REESTRUTURAÇÃO FII 1. O PER E A REABILITAÇÃO DE DEVEDORES 2. LEGITIMIDADE DOS FII 3. CASOS CONCRETOS 4. VIRTUALIDADES DA REVITALIZAÇÃO 5. REFLEXÕES FINAIS

51 O PER E A REABILITAÇÃO DE DEVEDORES ENQUADRAMENTO ANTECEDENTES Memorando assinado com a Troika (MoU); RCM nº43/2011, de 20 de outubro; Programa Revitalizar (RCM nº11/2012)

52 O PER E A REABILITAÇÃO DE DEVEDORES MEMORANDO COM A TROIKA Memorando Maior rapidez nos procedimentos judiciais de aprovação de planos de reestruturação. Princípios gerais de reestruturação voluntária extra judicial em conformidade com boas práticas internacionais. Autorizar a administração fiscal e a segurança social a utilizar uma maior variedade de instrumentos de reestruturação e rever a lei tributária com vista à remoção de impedimentos à reestruturação voluntária de dívidas.

53 O PER E A REABILITAÇÃO DE DEVEDORES RCM 43/2011 Compromisso entre o devedor e os credores Boa-fé Possibilidade de criação de comissões e representantes Cooperação mútua com vista a um período de suspensão Pacto de não agressão Transparência e fluxo de informação Confidencialidade da informação partilhada Respeito pela legalidade, maxime, pelo Princípio da Igualdade Plano viável e credível Garantias adicionais ao credores que financiem o devedor no âmbito da suspensão ou reestruturação (crédito garantido)

54 O PER E A REABILITAÇÃO DE DEVEDORES RCM 11/2013 Programa Revitalizar Revisão do CIRE e criação do Processo Especial de Revitalização (PER) Aprovação do SIREVE Revisão do Estatuto dos AI s Harmonização de regras de regularização de dívidas de empresas para com as Entidades do Estado, sem apresentação prévia de garantia nem substituição da administração da empresa Criação de Fundos Revitalizar Reestruturação do setor público de capital de risco

55 O PER E A REABILITAÇÃO DE DEVEDORES Processo de Insolvência ( ) satisfação dos credores pela forma prevista num plano de insolvência, baseado, nomeadamente, na recuperação da empresa compreendida na massa insolvente, ou, quando tal não se afigure possível, na liquidação do património do devedor insolvente e a repartição do produto obtido pelos credores. (art. 1º, CIRE) Anterior redacção: ( ) liquidação do património de um devedor insolvente e a repartição do produto obtido pelos credores, ou a satisfação destes pela forma prevista num plano de insolvência, que nomeadamente se baseie na recuperação da empresa compreendida na massa insolvente.

56 O PER E A REABILITAÇÃO DE DEVEDORES Processo Especial de Revitalização ( ) permitir ao devedor que, comprovadamente, se encontre em situação económica difícil ou em situação de insolvência meramente iminente, mas que ainda seja susceptível de recuperação, estabelecer negociações com os respectivos credores de modo a concluir com estes acordo conducente à sua revitalização.

57 O PER E A REABILITAÇÃO DE DEVEDORES

58 OS FII COMO SUJEITOS PASSIVOS DE PER Os FII e o Processo de Insolvência Podem ser objecto de processo de insolvência quaisquer patrimónios autónomos, designadamente, os organismos de investimento colectivo, desde que tal não seja incompatível com os regimes especiais previstos para tais entidades (cfr. artigo 2º, nº2, al. b) do CIRE). Inexistindo regulamentação específica para a tramitação do processo de insolvência dos FII e tendo que ser acautelados os interesses dos terceiros credores, cujos créditos deverão ser satisfeitos antes do reembolso das UP s, é admissível lançar mão do CIRE.

59 OS FII COMO SUJEITOS PASSIVOS DE PER Os FII e o PER Pode recorrer ao PER o devedor que se encontre em situação económica difícil ou em situação de insolvência meramente iminente, mas que ainda seja susceptível de recuperação (art. 17º-A, do CIRE). Qualquer devedor, pessoa colectiva ou pessoa singular, incluindo patrimónios autónomos. O PER não aproveita a insolventes, mas ao devedor em situação económica difícil, entendida como dificuldade séria para cumprir pontualmente as suas obrigações, designadamente por ter falta de liquidez ou por não conseguir obter crédito.

60 CASOS CONCRETOS

61 CASOS CONCRETOS

62 CASOS CONCRETOS

63 CASOS CONCRETOS

64 VIRTUALIDADES DO RECURSO AO PER Salvaguarda das sociedades gestoras (Dever de apresentação) Suspensão da cobrança coerciva de créditos (Stand Still) Viabilização económico-financeira com tutela jurisdicional Garantia aos financiadores, no âmbito da recuperação Benefícios fiscais

65 VIRTUALIDADES DO RECURSO AO PER Salvaguarda das sociedades gestoras O juiz deve condenar as pessoas afectadas pela qualificação da insolvência a indemnizarem os credores do devedor declarado insolvente no montante dos créditos não satisfeitos [nova alínea e), do n.º 2, do artigo 189.º, do CIRE]. A qualificação da insolvência poderá resultar da sua apresentação tardia (cfr. artigo 18º). As sociedades gestoras têm como objecto a administração de um ou mais Fundos, de forma a salvaguardar os interesses dos investidores/ participantes, competindo-lhe, nos termos dos artigos 6º e 9º, do RJFII, a prática de todos os actos e operações necessários ou convenientes à boa administração do fundo, de acordo com critérios de elevada diligência e competência profissional A apresentação ao PER poderá mitigar, em muito, ulteriores responsabilidades.

66 VIRTUALIDADES DO RECURSO AO PER Suspensão da cobrança coerciva de créditos (stand still) O processo obsta à instauração de quaisquer acções para cobrança de dívidas contra o devedor e suspende, quanto a este, as acções em curso com idêntica finalidade, extinguindose aquelas logo que seja aprovado e homologado plano de recuperação, salvo quando este preveja a sua continuação. Suspendem-se, igualmente, os processos em que tenha sido requerida a insolvência do devedor na data de publicação no portal Citius do despacho de nomeação do administrador judicial provisório, desde que não tenha sido proferida sentença declaratória da insolvência, extinguindo-se aqueles logo que seja aprovado e homologado plano de recuperação.

67 VIRTUALIDADES DO RECURSO AO PER Viabilização económico-financeira com tutela jurisdicional Visa um acordo com os credores conducente à revitalização do devedor. Estabilização do perímetro de credores existente e imposição a todos estes, por intermédio da sentença judicial de homologação, dos efeitos do Plano acordado, salvaguardando os actos a praticar, nestes termos insusceptíveis de resolução em benefício da massa, numa insolvência eventual. Alteração de financiamentos em curso, perdões, carências, constituição de veículos, liquidação parcial das dívidas; reescalonamento de dívidas e de garantias; etc

68 VIRTUALIDADES DO RECURSO AO PER Garantia aos financiadores, no âmbito da recuperação Os credores que proporcionem financiamento ao devedor durante o processo, gozam de especial protecção na graduação dos créditos respectivos (privilégio creditório mobiliário geral, graduado com prioridade perante o privilégio creditório mobiliário geral concedido aos trabalhadores cfr. Artigo 17º-H, do CIRE).

69 VIRTUALIDADES DO RECURSO AO PER Benefícios Fiscais LOE 2013 (Alteração aos artigos 268º, 269º e 270º do CIRE) Não entram para a formação da matéria colectável do devedor as variações patrimoniais positivas resultantes das alterações das suas dívidas previstas em plano de recuperação; Estão isentos de imposto do selo diversos actos previstos em planos de recuperação, como sendo as modificações de prazos de financiamento ou das taxas de juro dos créditos sobre a insolvência; os aumentos de capital; as conversões de créditos em capital; a emissão de letras ou livranças, entre outras; Estão isentas de imposto municipal sobre as transmissões onerosas de imóveis diversas transmissões de bens imóveis, integradas em qualquer plano de recuperação, como sendo as que decorram de dação em cumprimento de bens da empresa e da cessão de bens aos credores (! Liquidação em Plano)

70 REFLEXÕES FINAIS SIREVE Âmbito de aplicação Report da SG à CMVM vs soberania dos credores e AI Repristinação de Fundos Insolventes via Plano de Recuperação Factores críticos de sucesso: Perspectivas de recuperação; Estrutura de créditos existente e salvaguarda da maioria necessária Definição prévia da estratégia e de cenários alternativos a considerar; Administrador judicial experiente e em sintonia com a estratégia adoptada; Tratamento diferenciado e criterioso na negociação a desenvolver com credores; Implementação de guidelines de comunicação que preservem reputação e activos; Liderança do Processo com competência técnica, objectividade e credibilidade.

71 Obrigado. Paulo Valério Raposo Subtil e Associados Sociedade de Advogados, RL Rua Bernardo Lima, nº Lisboa - Portugal T F

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