Novo Plano de Regularização Excepcional e Temporária de Dívidas Fiscais e à Segurança Social (Publicação e Entrada em Vigor do Regime)

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1 Novo Plano de Regularização Excepcional e Temporária de Dívidas Fiscais e à Segurança Social (Publicação e Entrada em Vigor do Regime) Foi hoje, 31 de Outubro de 2013, publicado, em Diário da República, o Decreto-Lei n.º 151- A/2013, que aprova o novo regime excepcional e temporário de regularização de dívidas de natureza fiscal e à segurança social, o qual entrará em vigor já amanhã, dia 1 de Novembro de (i) Âmbito de Aplicação: De acordo com o referido diploma, este regime aplica-se a todas as dívidas de natureza fiscal e à segurança social, cujo prazo legal de cobrança tenha terminado até 31 de Agosto de Pese embora o referido diploma não proceda a uma definição de dívidas de natureza fiscal, é utilizado conceito idêntico ao dos planos de regularização de dívidas fiscais anteriores, e em particular do plano Mateus, no âmbito do qual o entendimento da Administração tributária foi no sentido de abranger as contribuições e impostos administrados pelas autoridades tributárias e aduaneiras e os juros compensatórios e demais imposições fiscais contabilizadas com as contribuições e impostos a que respeitam. (ii) Pagamento Integral das dívidas: Assim, os contribuintes que procedam ao pagamento integral das suas dívidas fiscais ou à segurança social, até 20 de Dezembro de 2013, irão beneficiar de: - dispensa do pagamento dos juros de mora, actualmente calculados à taxa de 6,112% ao ano; - dispensa do pagamento dos juros compensatórios, actualmente calculados à taxa de 4% ao ano; - dispensa de pagamento das custas do processo de execução fiscal; e - redução das coimas para 10% do montante mínimo legal da coimas, nunca inferior a 10, ou para 10% da coima que tenha sido já aplicada, no caso de coimas pagas no âmbito de processo de execução fiscal, nunca inferior a 10, sendo que, em ambos os casos, o pagamento reduzido das coimas determina também a dispensa do pagamento dos encargos do processo de contra-ordenação ou de execução fiscal. (iii) Pagamento parcial das dívidas: Caso os contribuintes optem, como permitido, por proceder ao pagamento parcial da dívida, a dispensa dos juros de mora e compensatórios, será, apenas, na parte

2 correspondente, sendo que, neste caso, não haverá lugar à atenuação do pagamento das coimas que sejam devidas. Esclarece o referido Decreto-Lei que, naturalmente, o pagamento parcial da dívida não suspende os processos de execução fiscal relativamente à parte remanescente da dívida, seguindo, assim, os seus ulteriores termos. (iv) Coimas não aplicadas por infracções praticadas até 31 de Agosto: Às infracções praticadas até 31 de Agosto de 2013, que não tenham, ainda, dado origem à aplicação de coima e respeitem a incumprimento de obrigações acessórias que dêem lugar à liquidação de imposto ou de contribuições para a segurança social regularizados no âmbito deste regime, será aplicada coima correspondente a 10 % do montante mínimo legal da coima, nunca inferior a 10, desde que tais infracções sejam regularizadas até 15 de Novembro de Por seu turno, às infracções praticadas até 31 de Agosto de 2013, que não tenham, ainda, dado origem à aplicação de coima, e que digam respeito ao incumprimento de obrigações de pagamento, é aplicada uma coima de 10% do montante mínimo legal da coima, nunca inferior a 10, desde que o pagamento do imposto referente à infracção seja efectuado até dia 20 de Dezembro. (v) Coimas ainda não aplicadas ou pagas relativas a dívidas regularizadas antes da entrada em vigor deste diploma: De acordo com o regime ora publicado, as coimas ainda não aplicadas ou pagas, respeitantes ao incumprimento da obrigação de pagamento do imposto, cuja regularização tenha sido efectuada em data anterior a 1 de Novembro de 2013, são reduzidas para 10% do montante mínimo legal da coimas, nunca inferior a 10, ou para 10% da coima que tenha sido já aplicada, no caso de coimas pagas no âmbito de processo de execução fiscal, nunca inferior a 10. Por forma a beneficiar desta redução, o contribuinte deverá proceder ao pagamento (reduzido) das coimas até 20 de Dezembro de 2013 ou, até esta mesma data, proceder à identificação do processo de contra-ordenação no âmbito do qual a coima está a ser aplicada. (vi) Dação em pagamento e pagamento por Terceiros: O pagamento das dívidas em causa neste diploma não poderá ser efectuado através de dação em pagamento, sendo, no entanto, admitido o pagamento por terceiros, sem prejuízo do direito destes à sub-rogação.

3 (vii) Compatibilização com outros regimes de regularização tributária e regimes mais favoráveis: Este novo regime de regularização aplica-se, igualmente, às prestações enquadradas no âmbito de outros regimes de regularização prestacional, cujo pagamento seja antecipado até 20 de Dezembro de 2013, e não prejudica a aplicação de outros regimes legais de regularização de dívidas em vigor que se afigurem mais favoráveis aos contribuintes. (viii) Dívidas ainda não liquidadas e autodeclaradas: Sempre que o pagamento do valor em falta dependa da prévia liquidação do imposto por parte da Administração tributária, o regime excepcional de regularização só se aplica se as correspondentes obrigações declarativas forem cumpridas até ao próximo dia 15 de Novembro de (ix) Procedimentos de aplicação: No que diz respeito aos procedimentos necessários para efeitos de aplicação deste novo regime, os mesmos dependem, apenas, no caso de dívidas de natureza fiscal, do seu pagamento o qual pode ser agora efectuado através do portal das finanças ( Já no que respeita às dívidas à segurança social em cobrança junto das respectivas secções de processo executivo, os contribuintes que pretendam beneficiar deste regime excepcional de regularização devem solicitar o respectivo documento de cobrança junto daquelas mesmas secções. (x) Direitos de Defesa: A regularização das dívidas fiscais e à Segurança social não preclude o direito de defesa dos contribuintes, que poderão, assim, pelos meios graciosos, judiciais e arbitrais, recuperar, na eventualidade de ganho de causa, os montantes pagos, acrescidos de juros indemnizatórios, actualmente calculados à taxa de 4% ao ano. O pagamento ao abrigo deste regime permitirá, assim, que o contribuinte possa ainda contestar a legalidade ou a exigibilidade da dívida, sem que, sobre a mesma, acresçam juros de mora, podendo, caso lhe seja concedido provimento, e verificados os respectivos pressupostos, beneficiar da referida taxa anual de 4% de juros indemnizatórios, hoje dificilmente concedida pela generalidade das instituições financeiras. Isto para além da já

4 referida dispensa de pagamento dos juros compensatórios e das custas do processo de execução fiscal e da redução das coimas aplicáveis e de eventual indemnização por garantia indevidamente prestada ate à data do pagamento. (xi) Objectivos a atingir: Conforme resulta do preâmbulo do Decreto-Lei ora em apreço, o Governo, ao aprovar este regime, tem como objectivo conferir aos contribuintes uma nova derradeira oportunidade de regularizar a sua situação fiscal e contributiva, antes da intensificação e reforço das medidas de combate à fraude e à evasão fiscal, nomeadamente em sede do Regime Geral das Infracções Tributárias, em virtude das alterações que se perspectivam na Proposta de Lei do Orçamento do Estado para Do ponto de vista social e macroeconómico, este regime de regularização de dívidas fiscais e à segurança social permitirá, ainda, de acordo com o mesmo preâmbulo e, bem assim, com o Comunicado do Conselho de Ministros de 3 de Outubro de 2013, o reequilíbrio financeiro dos devedores, evitando situações de insolvência de empresas e permitindo a preservação de postos de trabalho e, bem assim, o acesso aos benefícios e financiamentos comunitários resultantes do novo Quadro Estratégico Comum da União Europeia que vigorará entre 2014 e Para além do acesso a estes apoios, a regularização da situação fiscal e contributiva permite, ainda, o acesso aos benefícios fiscais actualmente em vigor e, bem assim, a possibilidade de submissão de candidaturas a concursos públicos. Do ponto de vista do Estado, este novo plano de regularização de dívidas fiscais e à segurança social contribuirá também para que possa ser atingida a meta do défice de 5,5% que foi fixada pela Troika para o corrente ano e, de acordo com algumas estimativas, esta medida permitirá, ainda em 2013, a recuperação de cerca de 700 milhões de Euros. (xii) Enquadramento histórico: Refira-se que este tipo de medidas não é nenhuma novidade no nosso sistema jurídicofiscal, tendo o Governo, na década de 90 do século XX e já no início do corrente século, procedido à aprovação de regimes idênticos, designadamente, através do Decreto-Lei n.º 225/94, de 5 de Setembro (conhecido como Plano Catroga ), do Decreto-Lei n.º 124/96, de 10 de Agosto (conhecido como Plano Mateus ) e do Decreto-Lei n.º 248-A/2002, de 14 de Novembro (conhecido como Plano Leite ), tendo, com este último plano de regularização, o Estado recuperado cerca de 1,1 mil milhões de Euros. Para além dos referidos Planos, o Governo aprovou, ainda, em 2005, 2010 e 2012, os Regimes Excepcionais de Regularização Tributária (RERT I, II e II), que tinham por objectivo a

5 regularização dos elementos patrimoniais detidos fora de Portugal e não declarados à Administração tributária (vide: _portugues.pdf). (xiii) Conclusão: Pode dizer-se, mesmo, a concluir, que, nos últimos 25 anos, temos planos de regularização, praticamente, de três em três anos, sendo que esta medida, no caso, se esbateu para o ano (seguinte), o que certamente se compreende e aceita, mas é um sinal errado que se dá a todos os contribuintes, cumpridores e incumpridores. Lisboa, 31 de Outubro de 2013 Rogério M. Fernandes Ferreira Francisco de Carvalho Furtado Ana Moutinho Nascimento Pedro Saraiva Nércio

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