Transcrição da Teleconferência Prof. Eliseu Martins e a Resolução CMN/BC 3533 Banco Cruzeiro do Sul (CZRS4 BZ) 4 de maio de 2012

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1 Operador: Boa tarde, senhoras e senhores, e obrigado por aguardarem. Sejam bem vindos à teleconferência do Prof. Eliseu Martins, sobre a Resolução do Banco Central e do Conselho Monetário Nacional 3533 e o seu impacto nas instituições financeiras, patrocinada pelo Banco Cruzeiro do Sul. Informamos a todos os participantes que esta teleconferência e os slides estão sendo transmitidos pela Internet, e que a apresentação está disponível para download através do site Informamos também que os participantes estarão apenas ouvindo a teleconferência durante a apresentação, e, em seguida, iniciaremos a sessão de perguntas e respostas, quando mais instruções serão fornecidas. Caso algum dos senhores necessite de alguma assistência durante a conferência, queira, por favor, solicitar a ajuda de um operador, digitando *0. Gostaríamos de informar que perguntas só poderão ser feitas através do telefone. Caso você esteja conectado pelo webcast, sua pergunta deverá ser enviada diretamente para a equipe de RI, pelo ri@bcsul.com.br. Gostaria agora de passar a palavra ao Sr. Fausto Guimarães, Superintendente de RI. Por favor, Sr. Fausto, pode prosseguir. Fausto Guimarães: Boa tarde a todos. Gostaria muito de agradecer a presença dos senhores nesta palestra do Prof. Eliseu Martins. Gostaria principalmente de agradecer a presença do Prof. Eliseu Martins, professor da USP, Universidade de São Paulo, por ter a disponibilidade para fazer essa palestra para os senhores. Gostaria também de colocar aos senhores que perguntas sobre resultados do Banco Cruzeiro do Sul não poderão ser respondidas, pois o Banco se encontra em período de silêncio, então nós vamos nos limitar hoje a dar informações sobre a Resolução 3533 e o impacto geral nas instituições financeiras brasileiras. Passo, enfim, a palavra ao Prof. Eliseu, que vai conduzir a apresentação. Muito obrigado mais uma vez. Boa tarde a todos. Prof. Eliseu Martins: Obrigado, Fausto. Então, conforme dito, nós vamos falar sobre o impacto desta resolução de maneira genérica, com seus aspectos conceituais, e, apenas a título de auxílio, mostrar um exemplo, que não tem nada a ver com a situação do Banco Cruzeiro do Sul especificamente

2 Conforme vocês têm no slide de número dois, nós vamos falar sobre alguns aspectos conceituais, sobre essas alterações. Passando, então, para os aspectos conceituais, no slide três. A Resolução 3533 tem como objetivo introduzir uma modificação no momento de reconhecimento da receita no caso de alienação de carteiras de recebíveis. Até o ano passado, as normas vigentes para bancos no Brasil, é importante salientar que, no Brasil, as instituições não-financeiras já estão aplicando 100% das normas baseadas no IASB (International Accounting Standards Board). As instituições financeiras, entretanto, só aplicam as normas do IASB nos balanços consolidados. Os balanços individuais dessas instituições financeiras no Brasil estão em processo de modificação passo a passo, e agora, em 2012, entra essa mudança. Porque até o ano passado, todas as alienações de recebíveis eram contabilmente reconhecidas integralmente no ato da alienação. O lucro apurado na alienação era imediatamente reconhecido. Com a nova norma, que vai ficar agora em total consonância com as internacionais em IFRS, e também com as outras empresas não-financeiras que já estão reguladas no mercado, as receitas serão apropriadas apenas no momento da alienação se houver uma transferência completa significativa de todos os riscos e benefícios relativos a esta carteira, como dispõe o IAS18 ou IAS39, do IASB, que no Brasil estão representados pelos pronunciamentos técnicos 30 e 38. Passando para o slide quatro. Nós vamos ter uma situação em que a maior parte dos casos em que se vendem carteiras de recebíveis, são vendidos com manutenção de coobrigação. Se acontecer de ser mantida esta coobrigação, não vai ser possível mais reconhecer o resultado neste momento da negociação. Passando para o slide cinco. Um exemplo típico, que é um tanto quanto não praticado no mercado, quando você tem toda a alienação sem nenhuma coobrigação e, no máximo, se existir participação em cotas subordinadas, por exemplo, de um fundo, no caso brasileiro, do nosso fundo de direitos creditórios, se este montante de participação nessas cotas subordinadas for a única coisa que pode estar correndo risco e não houver nenhuma responsabilidade adicional em cima da carteira transferida. Somente neste caso é que vai haver, como eu já disse, continuação do reconhecimento integral do resultado no ato da alienação. Nas outras situações, então, desde janeiro deste ano, quando se vendem as carteiras e são mantidas responsabilidades com relação à adimplência, qualidade dessa carteira, o que vai acontecer? O ativo não poderá ser baixado; então, a carteira que está lá, de crédito, em um ativo do banco não poderá ser baixada com a alienação. Os valores recebidos pela alienação terão que ser contabilizados como passivos, sendo assumidos pela empresa. Na forma, pode-se ter a figura da venda da carteira, mas na essência e na contabilidade, tudo será tratado como se fosse um empréstimo tomado em que a carteira é dada como garantia. Por causa disso, a carteira mantida no ativo vai gerando suas receitas financeiras - 2 -

3 no decorrer do prazo, até o final da liquidação. E o passivo, por sua vez, vai gerar a despesa financeira na entidade. Com isso, então, o lucro vai ser não reconhecido no momento, mas sim ao longo do tempo, até o final da vida do contrato. Ou seja, não há, de fato, nenhuma alteração no longo prazo do lucro da instituição. O que há é uma mudança temporal. Com relação à situação de hoje, passa a haver uma postergação no reconhecimento do resultado derivado da carteira. Passando para o slide seis. Vamos olhar primeiro o segundo bullet. Repetindo, os lucros não mais são registrados, a partir de janeiro de 2012, no momento em que existe a cessão do crédito, no momento em que existe a venda desse crédito, se existir a coobrigação. Alguns detalhes: até o ano passado, quando se vendia a carteira, todos os gastos incorridos na obtenção da carteira, todas as condições, todos os correspondentes bancários, todas as despesas de obtenção desses créditos eram descarregados imediatamente no resultado no processo de alienação. Tinha-se o valor recebido da alienação, o valor contabilizado da carteira no ativo, contrapondo-se a isso, e também contrapondo-se a isso o conjunto das despesas. Agora, na nova regra, como a carteira vai ser mantida no ativo, produzindo receitas financeiras ao longo do contrato, todos esses gastos no processo de captação da carteira de operação de crédito vão ter uma apropriação também ao longo do tempo, e não serão descarregados imediatamente para despesa. O penúltimo bullet fala que, de qualquer maneira, a instituição financeira vai fazer uma apresentação em nota explicativa, em função dessas postergações de reconhecimento de lucros. Esses lucros que serão reconhecidos no futuro em função de carteiras alienadas não estarão contabilizados, mas a informação sobre os volumes gerados desses potenciais lucros a afetar os resultados dos períodos seguintes, estará lá contemplada. A última observação que está no slide de número seis é que isso tudo não tem reflexo no fluxo de caixa da instituição. O fluxo de caixa, que vem acontecendo com dinheiro aplicado na carteira, dinheiro recebido pela venda da carteira, dinheiro pago pela obtenção da carteira, isso tudo não tem nenhuma alteração. Os fluxos de caixa que vinham acontecendo continuarão a ocorrer do mesmo jeito. É óbvio que, se tiver impacto disso em termos de Imposto Renda, seria a única coisa do tributo que poderia ser alterada em função disso, mas os fluxos de receita e despesa de resultado mudam, mas os fluxos de caixa, fora eventuais implicações no Imposto de Renda, que com certeza pode existir, fora isso, os fluxos de caixa continuam os mesmos. Indo agora para o primeiro bullet desta página de número seis, aqui está dito outro impacto, também um detalhe, mas que às vezes pode ter alguma significação econômica. Uma porção de créditos foi alienada até dezembro de O Conselho Monetário Nacional decidiu por um caminho entre duas alternativas: ao determinar a mudança de critério, ele poderia ter obrigado a que se fizesse a retroação dos efeitos dessa nova resolução

4 Se tivessem determinado a retroação, todas as instituições financeiras que têm esse tipo de operação teriam que refazer o passado, reconstruir os balanços anteriores, o resultado anterior, que é mostrado em comparação, e fazer, então, demonstrações comparativas como se nada tivesse mudado e sempre tivesse estado em vigência as novas normas. Mas não foi essa a decisão do Conselho Monetário Nacional. O Conselho Monetário Nacional determinou o seguinte: as operações que, até dezembro de 2011, tiveram reconhecimento de resultado imediato por ocasião das alienações nas carteiras, tudo aquilo que foi feito está feito. As novas regras se aplicam às novas operações a partir de janeiro do corrente ano, e é óbvio que é este o grande motivo de estarmos aqui conversando. Eu acho que haveria uma mudança, caso a opção tivesse sido a do refazimento do passado, mas o problemas maior está em termos um modelo híbrido durante um certo tempo, um modelo misto. Uma implicação por causa desse modelo misto é o que está no primeiro bullet da página seis: carteiras que foram alienadas geraram lucros até dezembro de Na hora que existir, em 2012, algum devedor do banco, desta carteira, que venha e faça a liquidação antecipada do seu contrato, será necessário fazer-se, agora em 2012, uma espécie de estorno do resultado reconhecido até então. Então, vamos ter alguns valores negativos, vamos dizer assim, afetando o resultado em 2012, pode ser 2013, enquanto existir devedores relativos às carteiras que foram alienadas até dezembro de Com essa medida de uma demonstração em 2012, 2013, que vai carregar efeitos de duas formas de contabilização diferentes, isso nos leva à necessidade de uma atenção toda especial na análise das demonstrações dessas instituições financeiras. Por quê? Quando uma instituição está aplicando a regra de reconhecer o resultado no ato da alienação, ela vai ter os seus resultados derivados do movimento dessas alienações. Quando o registro passa a ser, como está sendo determinado, com base na hipótese de, na verdade, não há uma alienação, há um empréstimo tomado e a carteira é dada em garantia, esses resultados são distribuídos no tempo de maneira diferenciada; vão sendo apropriados pelo que nós denominamos de regime de competência. Como estamos tendo um regime misto, o que vai acontecer? Janeiro de 2012, se estivesse em vigência, lá atrás, a nova regra, janeiro estaria recebendo receitas financeiras, estar-se-ia reconhecendo receitas financeiras em janeiro, provenientes de carteira alienada no passado, mas que ainda estivesse no ativo do banco. O passivo também estaria registrando despesa, mas estaria havendo reconhecimento em janeiro de resultados relativos a operações passadas. Mas, do jeito que está feito, não. A carteira que foi alienada até dezembro de 2011, o resultado já foi integralmente reconhecido, portanto as carteiras que foram alienadas em - 4 -

5 janeiro de 2012 não geram uma receita integral, vão gerar apenas um pedaço proporcional relativo ao mês de janeiro, são as receitas financeiras das carteiras do mês de janeiro. Então, janeiro tem a receita financeira da carteira de agora, que foi alienada agora, mas não tem as receitas do passado, portanto há obrigatoriamente um decréscimo, em princípio, do resultado do mês de janeiro. Quando for fevereiro, acontece o quê? Fevereiro já terá os resultados das receitas da carteira de fevereiro e também da de janeiro, é como se fosse um banco começando vida nova agora. Ele tem carteira que vai crescendo, portanto seus resultados vão crescendo. Então, isso é o mais fundamental. Nós temos essa medida, essa introdução da Resolução do Conselho Monetário Nacional, que, de fato, tem lados positivos extraordinários. Está uniformizando aqui dentro do Brasil, o tratamento contábil que o banco tem quando aliena carteiras com relação ao que, por exemplo, um supermercado tem quando vende sua carteira de recebíveis. Qualquer empresa de varejo, por exemplo, que tivesse uma grande carteira e já viesse antes vendendo, já estava aplicando essa nova regra; as instituições financeiras não estavam. Além do mais, normalmente fora do Brasil estão quase todos já alinhados às novas normas, e o Brasil não estava. Então, estamos alinhando, dentro do Brasil, instituições financeiras com não-financeiras, e estamos alinhando as instituições financeiras brasileiras com outras também pelo mundo. Isso traz, é lógico, uma melhoria na qualidade do resultado com o desempenho medido em função dessa decorrência do tempo, traz mais transparência, mas traz esse impacto na rentabilidade de imediato e no curto prazo, por causa daquilo que nós falamos, de uma quebra de critérios contábeis. Há uma barreira em 31 de dezembro de Portanto, a análise dos resultados primeiros, que vão sair das instituições financeiras que tiverem no processo de negociação das suas carteiras, um volume significativo dentro da sua rentabilidade, será desse jeito que nós comentamos. Impacto significativo no curto prazo, mas, como dissemos, não há efeito no fluxo de caixa, e assim que essas carteiras forem renovadas, tudo volta absolutamente ao normal. Mais uma vez, lembramos que todos os usuários, analistas, investidores terão a informação disponível do quanto desses ganhos potenciais futuros, que poderiam ter sido reconhecidos no resultado, caso o critério contábil anterior tivesse sido mantido, não vai estar no resultado, mas vai estar disponível em notas explicativas. No slide de número oito, começamos aqui um exemplo. Nós sabemos que há pessoas que preferem discutir as coisas mais conceitualmente, outros gostam de ver mais com números, então procuro atender a uns e outros. Um exemplo aqui extremamente simples, uma instituição que tenha uma capacidade de geração de uma carteira de recebíveis de 100 milhões de unidades monetárias por mês, e que, primeiro, ela não venda nada. Ela não está vendendo nada. E, supondo aqui taxas de juros ativas de 3%, passivas de 2%, e simulando - 5 -

6 aqui um prazo médio dessas operações muito curto, de três meses, com os pagamentos em prestações mensais. Então, o que vai acontecer? Nós vemos no exemplo, no slide nove, que essa empresa então, aí temos essa planilha, supondo que seu capital esteja aplicado em outros ativos que não nos interessam. Aqueles dados da planilha anterior, ela fez a primeira aplicação de R$ 100 milhões, no período seguinte ela apropriou juros, mas já recebe a primeira prestação das três com que ela fez a negociação, faz o novo empréstimo, etc. Ela estará mostrando o balanço onde a carteira de recebíveis é constante, em R$ 202 milhões, sua carteira de captação é constante, as receitas financeiras na demonstração do resultado, o segundo conjunto de números, normal, constante, são aqueles 3% sendo aplicados sobre a carteira, as despesas financeiras são os 2% ao mês, aplicados sobre a captação. Vamos supor, o exemplo aqui não está considerando aqueles gastos de captação de carteira. É um exemplo extremamente simples. E a empresa está registrando um lucro líquido de R$ 12 milhões; vamos fixar esse número. O exemplo está partindo da hipótese que os R$ 12 milhões estão sendo pagos em dividendos. Se formos montar a planilha e verificarmos o fluxo de caixa, aqui não tem depreciação, não tem equivalência patrimonial, portanto nós teremos o seguinte, o último grupo lá embaixo: recebimentos menos pagamentos, está sobrando no caixa exatamente o valor do lucro líquido que está, como eu disse, sendo distribuído em dividendos. Então, essa é a sequência de balanços resultados aqui está ano 51, quer dizer, depois que uma empresa vem há muito tempo trabalhando no mesmo volume de recursos, fazendo manutenção da sua carteira, não está alienando. Se ela estivesse alienando, e aí vamos para o slide de número dez, no critério contábil vigente até o ano passado, o que iria acontecer? Essa empresa poderia estar apresentando carteira de recebíveis: zero. Por quê? Porque ela alienou e ela baixava tudo, contabilizava como uma alienação pura mesmo. Captação também poderia ser zero, como se ela estivesse captando e aplicando dentro do próprio mês, portanto o saldo no final poderia ser zero. Lá no balanço dela, maravilha, o balanço do banco só tem capital nas origens dos recursos. Na demonstração do resultado, no segundo conjunto, a geração grande de recursos dela é lucro na venda da carteira. Cada alienação é o valor recebido e apresenta o seu resultado. Tem umas receitas financeiras aí, porque se está alienando ela faz um investimento, por exemplo, por 100, aliena por 110, recebe um caixa de 10 antecipado, e esse caixa de 10 foi atribuído uma receita financeira até para as coisas se igualarem, para fazer, inclusive é coisa de professor com que o lucro líquido seja exatamente igual ao que estava existindo no slide anterior, de R$ milhões. Então, se vocês voltarem no slide nove, o lucro era R$ milhões, continua R$ milhões, do lado de cá. É como se fossem dois bancos. Um não aliena carteira, o outro aliena, estão operando nos mesmos volumes, estão obtendo as mesmas rentabilidades

7 O fluxo de caixa, entretanto, dessa instituição aqui de baixo, movimentos físicos de dinheiro são muito maiores, porque ela está alienando, vendendo, alienando, vendendo, então ela terá um volume de fluxo de caixa praticamente dobrado. Mas a sobra, R$ milhões, acaba continuando a ser exatamente a mesma. Então, o lucro é igual, tanto na empresa que estivesse mantendo a carteira, quanto na empresa que estivesse alienando a carteira. Se voltarmos para o slide nove, poderíamos imaginar o seguinte: na verdade, essa empresa poderia estar alienando a carteira, mas estaria já dentro do modelo novo. O que aconteceria, se nós pensarmos um pouco? O que vai mudar em relação ao que está no slide novo? Volto a repetir: se a empresa que vende a carteira todo mês, produz e imediatamente vende, mas ela contabiliza dentro dos critérios novos. Na verdade, usamos isso lá no balanço, no slide onze. Se nós compararmos o slide onze com o slide nove, nós vamos ver que os balanços são exatamente iguais. No slide nove, os recebíveis, R$ milhões e, no slide onze é: a empresa está alienando 100% da carteira que ela produz em cada período, porém ela está contabilizando nas regras novas. Mantém a carteira no ativo, e o dinheiro recebido pela alienação ela coloca como uma captação. Tem uma sobra de dinheiro que acaba ficando nisso aqui, foi colocada como redução da captação; é por isso que está com o nome de captação líquida. Há uma modificação, não vamos entrar aqui em detalhes, no quadro do slide nove: receitas financeiras, R$ milhões, aqui (slide onze) é R$ milhões, não vamos entrar em detalhes porque há realmente uma pequena diferença temporal dentro do próprio mês em função dessa alienação e daquela sobra de dinheiro. O que interessa é: o lucro líquido continua sendo R$ milhões. Os fluxos de caixa continuam sendo iguais (comparação slide nove e slide onze), quando a empresa está fazendo alienação. Então, o que ocorre? Se tivermos três instituições, uma produz carteiras, mas financia com o dinheiro tomado não aliena carteira, toma dinheiro, supondo tudo nas mesmas taxas, ativas e passivas então ela mantém uma carteira, que está no quadro nove. Terá um certo lucro, um fluxo de caixa; a outra empresa, seguinte, aliena a carteira mas contabiliza no modelo antigo. A terceira aliena a carteira, mas contabiliza em um módulo novo. Balanços podem mudar, a forma de compor as linhas da demonstração do resultado podem mudar, mas os lucros líquidos continuam os mesmos, e as sobras de caixa continuam exatamente as mesmas das três. Só que isso no pressuposto de que quem usava o modelo antigo continua usando o modelo antigo. Quem usa o modelo novo faz de conta que ele vinha usando o modelo novo desde lá de trás. Só que não foi isso, como eu já disse, que foi determinado no Brasil. Então, o que ocorreu no Brasil? Nós temos, no slide doze, o seguinte: é como se somássemos dois bancos. Um banco que produz carteiras onde mantém uma parte da carteira e vende a outra. E aqui foi tomado como exemplo como se somássemos dois dos - 7 -

8 exemplos dados anteriormente, então é como se fossem dois bancos. Um que aliena, outro que não aliena; nós juntamos os dois, então o que está acontecendo? 50% da carteira está sendo alienada, 50% não está sendo alienada. No modelo antigo, a parte da carteira não alienada continuaria no balanço. No slide doze, estão lá os recebíveis, as captações, tudo normal. A carteira alienada no modelo antigo não apareceria no balanço. Na demonstração do resultado, essas instituições financeiras que vendiam parte da carteira e mantinham outra parte da carteira tinham lucro na venda da carteira, na demonstração do resultado e no conjunto intermediário de números. Tinham receitas financeiras da carteira mantida, então a carteira alienada gerava lucro na venda da carteira, e a carteira mantida gerava receitas, despesas etc. O lucro que está dando aqui, R$24 milhões, é o dobro daqueles R$ milhões que nós estamos juntando no banco. O que acontece, se formos para o slide treze? Um banco que, parte da carteira, ele mantinha, não alienava; parte da carteira ele vendia e alienava, mas contabilizava essa alienação no modelo antigo. Aí vem a regra nova do Conselho Monetário, manda mudar a contabilização da alienação, essa alienação não será mais produtora de resultados imediatos no momento em que ela ocorre; a carteira terá que ser reconhecida como se tivesse sido mantida, e o dinheiro recebido da alienação será reconhecido como passivo. Mas se a determinação do Conselho Monetário tivesse sido aquela que eu tinha comentado, que não foi a utilizada, vamos refazer o passado, este banco, que tinha carteira que ele produzia e mantinha, não vendia, mas tinha outra carteira que ele produzia e vendia, se fizesse sua implantação das novas normas com efeito retroativo, estaria apresentando estes números que estão no slide treze. A carteira de recebíveis é o dobro, porque são duas carteiras, uma alienada e outra nãoalienada, mas as duas mantidas no balanço do banco; estaria via captação; não existiria, na demonstração do resultado, lucro na venda da carteira, e as receitas e despesas financeiras seriam duplicadas, porque são produzidas por duas carteiras, uma alienada e outra não, mas as duas no balanço, produzindo receitas financeiras. O resultado, R$ milhões, é o mesmo resultado que ela vinha apresentando antes, no ano passado, quando a carteira que ela vendia, ela dava baixa. Se olhar no slide anterior, o lucro era R$ 24 milhões. Ou seja, se as regras do Conselho Monetário tivessem vindo e determinado refazimento lá atrás, não teríamos nenhuma alteração no resultado da instituição por conta dessa mudança. Mas não foi isso que ocorreu. Aí vamos para o slide de número 14, que é o seguinte: a carteira que começa lá, recebíveis, é a carteira anterior, porque é no ano 52 aqui do nosso exemplo que entra o novo modelo. No ano 52, o que acontece? Uma parte é aquela que já veio do ano passado, que eu mantinha e não tinha vendido. Agora sim, eu contabilizo a nova carteira dentro do período, apesar de ela ter sido alienada. Mas aqui como o exemplo é ano, e talvez para entendermos melhor, precisaríamos entender que nosso exemplo fala em operações mensais, se retroagirmos a janeiro do ano - 8 -

9 52, a carteira da instituição, que ela já vinha mantendo não-alienada, estaria sendo apropriada a receita financeira e diminuída pelos recebimentos; a nova carteira, a nova aplicação de R$ 100 milhões alienada não seria baixada pela nova regra, então a carteira começa a crescer. Depois, no segundo mês, vai crescendo, porque a nova carteira, produzida em fevereiro, não terá sido alienada etc. Como aqui estamos trabalhando com exemplo para um ano, quando chega ao final do ano, está tudo normalizado. Mas o lucro de janeiro do ano 52 ficou muito comprometido, porque ele tem receita e despesa financeira da carteira anterior, que ele não alienava; teria o lucro da alienação da carteira produzida em janeiro de 52 e alienada, não terá; e desta nova carteira, uma receita financeira muito pequena. Então, o lucro do ano de janeiro, de 52, terá sofrido uma queda; fevereiro começa a subir, março etc. E como o nosso ciclo é de três meses, no exemplo, depois do quarto mês em diante estaria tudo normalizado. Mesmo assim, vejam o que aconteceu com o resultado do ano 52 : ele teve uma queda, de R$ 24 milhões para R$ 21 milhões. O exemplo aqui é, eu sei, um tanto quanto irrealista, porque as operações são muito curtas, mas foi para mostrar mesmo que, mesmo com operações curtas, de três meses de operações de crédito, o Banco, por mudar de critério, mas aplicar o novo critério só às transações de alienação novas, ele terá uma alteração no lucro contábil. Nenhuma alteração no fluxo de caixa. Se olharmos lá embaixo os fluxos de caixa, eles continuam iguais. O resultado do ano 52 deu um lucro de R$ 21 milhões, mas o fluxo de caixa foi o mesmo produzido, R$ 24 milhões, não altera nada. Vai acabar sobrando dinheiro; e esse dinheiro no exemplo foi reduzido da captação, captação líquida. Só para efeito de apresentação. Mas o que é importante? Um banco cujo prazo médio de operações de crédito é de três meses, mesmo um prazo tão curto terá uma operação, não muito significativa, no lucro do ano por conta dos primeiros meses, em que há uma apropriação muito pequena, crescente, de receitas financeiras das carteiras alienadas que agora ficam no ativo, mas não terá reconhecimento do lucro da alienação das carteiras. Na medida em que essas operações vão se expandindo, se o prazo médio é de seis meses, se o prazo médio é de um ano, é lógico que o efeito é muito mais significativo. Pode até acontecer de, em uma carteira longa, ano 52, um ano novo, o resultado final até pode ser negativo. Apesar de os fluxos de caixa continuam os mesmos. E esses números negativos refletem resultados obtidos na alienação que não estão sendo reconhecidos agora, mas que serão reconhecidos durante a vida desses contratos. Portanto, está havendo uma espécie de empurrando lucros de janeiro, fevereiro etc., das carteiras sendo alienadas do ano de 2012 em diante, sendo empurradas para o futuro, contabilmente. Porém, as operações fisicamente continuam exatamente como eram, os fluxos de caixa continuam exatamente como eram

10 Logo, as demonstrações financeiras de todas as instituições financeiras que tenham montantes significativos de suas operações no processo de alienação, essas demonstrações financeiras sofrerão no ano corrente, obviamente, esse impacto. Cessação de reconhecimento dos lucros na hora da alienação, e estes resultados se transformando em valores sendo apropriados paulatinamente durante a vigência do contrato. Os efeitos serão em função fundamentalmente dos prazos médios dessas carteiras e, volto a repetir, exclusivamente na demonstração contábil. Do ponto de vista de fluxo de caixa, nada será mudado, a não ser, como já disse, aqueles efeitos eventuais em termos de tributos. Então, falamos conceitualmente sobre o que está havendo de mudança, mostramos esses exemplos e estamos transmitindo essa mensagem, de que é necessário um cuidado todo especial, já que a mudança de regra, volto a repetir, não está tendo efeito retroativo nas demonstrações e nas operações passadas. Ela se aplica apenas às novas. Agradeço, por enquanto, pela apresentação, e fico agora à disposição. Fausto Guimarães: Muito obrigado, Prof. Eliseu. Ficamos agora abertos às suas perguntas. Obrigado. Operador: Obrigado. Não havendo perguntas, gostaríamos de retornar a palavra aos palestrantes, para as considerações finais. Fausto Guimarães: Mais uma vez, gostaríamos de agradecer ao Prof. Eliseu, a vocês, que participaram desta apresentação. O Banco Cruzeiro do Sul fica à disposição dos senhores. Caso tenham alguma pergunta para o Prof. Eliseu, por favor encaminhar esta pergunta para o RI e teremos o máximo prazer em encaminhá-la para o Prof. Eliseu, para que ele responda diretamente. Agradecemos mais uma vez a atenção. Uma boa tarde e um bom fim de semana. Operador: A teleconferência com o Prof. Eliseu Martins, patrocinada pelo Banco Cruzeiro do Sul, está encerrada. Agradecemos a participação de todos, e tenham uma boa tarde. Este documento é uma transcrição produzida pela MZ. A MZ faz o possível para garantir a qualidade (atual, precisa e completa) da transcrição. Entretanto, a MZ não se responsabiliza por eventuais falhas, já que o texto depende da qualidade do áudio e da clareza discursiva dos palestrantes. Portanto, a MZ não se responsabiliza por eventuais danos ou prejuízos que possam surgir com o uso, acesso, segurança, manutenção, distribuição e/ou transmissão desta transcrição. Este documento é uma transcrição simples e não reflete nenhuma opinião de investimento da MZ. Todo o conteúdo deste documento é de responsabilidade total e exclusiva da empresa que realizou o evento transcrito pela MZ. Por favor, consulte o website de relações com investidor (e/ou institucional) da respectiva companhia para mais condições e termos importantes e específicos relacionados ao uso desta transcrição

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