Cidades Inteligentes e Aplicativos de Roteirização: Modelos Conceituais, Avaliações de Usabilidade e Uma Proposta de Aplicativo

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Cidades Inteligentes e Aplicativos de Roteirização: Modelos Conceituais, Avaliações de Usabilidade e Uma Proposta de Aplicativo"

Transcrição

1 Cidades Inteligentes e Aplicativos de Roteirização: Modelos Conceituais, Avaliações de Usabilidade e Uma Proposta de Aplicativo Daniel Antônio Midena Aguillar 1, Daniele Haucke 1, Socrates Veridiano Faria Lopes 1, Plinio Thomaz Aquino Junior 1,2 1 IPT - Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo, São Paulo, Brasil 2 Centro Universitário FEI Fundação Educacional Inaciana Pe. Sabóia de Medeiros, São Bernardo do Campo, Brasil danielaguillar@yahoo.com.br, danielehaucke@gmail.com, socrateslopes@acm.org, plinio.aquino@fei.edu.br ABSTRACT The goal of this research is to evaluate Waze and Google Maps user experience, compiling the suggested improvements in a report. These apps were chosen because of their global popularity levels. Traditional HCI theories and methods were used to help retrieve information about the apps in order to generate more knowledge for general planning and evaluation activities. These apps were evaluated using methods such as communicability evaluation, heuristics evaluation and usability testing. These methods were combined to enhance results and evaluations quality levels. The evaluation team consists of one advisor teacher and three post-graduation students. All evaluations brought useful knowledge for the proposition of improvements within the apps. Additionally, due to the implementation impossibility of such improvements, it is presented an app proposal that considers them. Author Keywords Usability; heuristics; mobile apps UX testing; HCI; communicability evaluation. ACM Classification Keywords H.5.m. Information interfaces and presentation (e.g., HCI): Miscellaneous; INTRODUÇÃO O dinamismo do trânsito nos grandes centros urbanos, alta quantidade de veículos e baixa previsibilidade das condições das vias motivam o cidadão a buscar eficiência nos deslocamentos realizados cotidianamente. Muitos fatores influenciam a busca por essa eficiência: ganhar tempo fugindo do trânsito, diminuir custo, aumentar segurança e conforto, entre outros. Quando necessário deslocamento por meio de veículo próprio, transporte coletivo, taxi, bicicleta, Permission to make digital or hard copies of all or part of this work for personal or classroom use is granted without fee provided that copies are not made or distributed for profit or commercial advantage and that copies bear this notice and the full citation on the first page. To copy otherwise, or republish, to post on servers or to redistribute to lists, requires prior specific permission and/or a fee. IHC'16, Brazilian Symposium on Human Factors in Computing Systems. October 4-7, 2016, São Paulo, SP, Brazil. Copyright 2016 SBC. ISBN XXX-XX- XXXX-XXX- X (online). motocicleta ou mesmo a pé, faz-se necessária a identificação de melhores rotas em trajetos do cotidiano, principalmente em deslocamentos até locais não explorados anteriormente. Neste último caso, são necessárias buscas por melhores trajetos e auxilio contínuo durante a viagem. Com a popularização dos smartphones e maior acesso a redes móveis, os cidadãos recorrem a diversos aplicativos disponibilizados no mercado para atender tais necessidades, e.g. Waze, Google Maps, TomTom, Garmin, GPS Navigator, HERE, Sygic, CoPilot GPS, Navmii GPS Brasil, entre outros. Verifica-se que estes aplicativos são usados em diversos cenários, com múltiplos motivadores, e atendem diferentes perfis de usuários. O objetivo deste trabalho é avaliar a experiência de uso dos aplicativos Waze e Google Maps, compilando melhorias sugeridas em um relatório. A popularidade, alcance global, disponibilidade nas duas plataformas mais populares (ios e Android) além de sua gratuidade motivaram sua escolha. Teorias e métodos tradicionais de IHC foram utilizados no levantamento de informações sobre os aplicativos de modo a gerar mais conhecimento para o planejamento e execução das avaliações. A experiência de uso dos aplicativos foi avaliada utilizando-se uma combinação de métodos de avaliação através de inspeção e de observação. Tais métodos foram combinados para aumentar a qualidade do resultado das avaliações. A equipe de avaliadores é formada por um professor orientador e três alunos de pós-graduação. As avaliações geraram entendimentos para a proposição de melhorias nos aplicativos, constatando-se que os aplicativos avaliados possuem baixo nível de acessibilidade. Segundo Barbosa e Silva [6], a acessibilidade também é considerada um critério da qualidade de uso, que atribui igual importância às pessoas com e sem limitações nas capacidades de movimento, percepção, cognição e de aprendizado, e por este motivo, a acessibilidade foi observada neste trabalho. No entanto, devido aos aplicativos avaliados serem aplicações comerciais com respectivos direitos autorais, a aplicação de melhorias de usabilidade e acessibilidade constatadas no estudo para este trabalho foram incorporados na apresentação de uma proposta de aplicativo de mobilidade voltado a usuários deficientes visuais. Desta forma, os

2 usuários com este perfil poderiam compartilhar a experiência de uso de um aplicativo que também poderia atender a usuários sem tal deficiência, garantindo assim um tratamento sem distinção entre ambos os perfis. PROCESSO DE AVALIAÇÃO O processo de avaliação é apresentado neste relatório utilizando-se os três métodos de avaliação escolhidos, descrevendo-se o planejamento das avaliações e, por fim, relatando-se o processo de avaliação e seus resultados. O planejamento do projeto das avaliações auxilia em sua produtividade e controle, considerando uma visão geral do processo aplicado, especialistas de usabilidade e público alvo. A etapa de planejamento se baseia no framework DECIDE [3] os tópicos descritos a seguir baseiam-se em sua estrutura (o planejamento completo do projeto, assim como mais detalhes pode ser acessado em Descrição de Objetivos Esta seção refere-se à determinação de objetivos que guiarão planejamento, execução e apresentação dos resultados desta pesquisa, conforme framework DECIDE [3]. Avaliar a experiência subjetiva do usuário no uso de aplicativos de apoio à mobilidade urbana, utilizando os aplicativos Waze e Google Maps; Realizar avaliações e testes de usabilidade utilizando-se métodos de inspeção e observação em conjunto, utilizando os métodos descritos a seguir, em conformidade com escopo estabelecido na Tabela 1: 1. Avaliação heurística (inspeção) 2. Avaliação de comunicabilidade (observação) 3. Teste de usabilidade (observação) App ios Android Waze 1 e 2 (a) 1 e 3 (c) Google Maps 1 e 2 (b) X Tabela 1 Matriz com escopo de avaliações e análises Analisar o comportamento de um mesmo aplicativo em diferentes plataformas Tabela 1 (a) e (c); Analisar diferenças entre aplicativos na mesma plataforma Tabela 1 (a) e (b); Analisar e comparar resultados. Optou-se por não avaliar o aplicativo Google Maps na plataforma Android com o objetivo de diminuir o custo do processo de avaliação e levando-se em consideração que o aplicativo possui múltiplos objetivos, rotas a pé, transporte público etc., enquanto que o Waze apenas apresenta rotas para automóveis. Perguntas a Serem Respondidas Nesta seção exploram-se as perguntas a serem respondidas com as avaliações realizadas, tais perguntas têm como objetivo guiar a operacionalização da investigação e o julgamento de valor a ser realizados DECIDE [3]. Quais problemas de usabilidade são apresentados por cada um dos aplicativos? Há signos que geram confusão nos aplicativos? Quais rupturas de comunicação são mais frequentes? De que maneira os usuários usam o aplicativo? Os usuários sentem-se confortáveis e confiantes ao utilizar a interface? Os usuários abandonam a interface quando não conseguem realizar alguma tarefa? Os usuários cometem erros? Com qual frequência? Eles conseguem se recuperar? Os usuários sentem-se inseguros, com medo de "estragar" algo nos aplicativos? Existem problemas de IHC que impedem ou dificultam os usuários alcançarem seus objetivos? Com que frequência ocorrem? Qual é a gravidade deles? Os usuários conseguem se lembrar facilmente dos comandos utilizados? JUSTIFICATIVA DA ESCOLHA DOS MÉTODOS Em sistemas interativos os problemas costumam ocorrer, principalmente, na obtenção, interpretação, processamento e compartilhamento de dados entre os stakeholders, mas também se revelam na fase de implementação[6], onde, por exemplo, um programador insere comportamentos não projetado no sistema. Selecionou-se para a avaliação três métodos: avaliação heurística, avaliação de comunicabilidade com o uso de etiquetas de comunicação e teste de usabilidade. Estes métodos foram escolhidos considerando-se: objetivo da avaliação, experiência dos avaliadores e questões práticas de avaliação. Dada a natureza distinta e complementar dos métodos citados, acredita-se que avaliações por inspeção e observação unidas gerem um resultado mais rico, sob diferentes perspectivas: visão do especialista e do usuário com acompanhamento de especialistas. As avaliações em contexto foram realizadas em diferentes roteiros pois os avaliadores consideram que as diferentes características das rotas contribuem para aumentar a quantidade de possíveis problemas enfrentados pelos usuários. Conforme demonstrado na Tabela 1, decidiu-se não avaliar o aplicativo Google Maps na plataforma Android, uma vez que as outras avaliações e dimensões desejadas para análise já atendem aos objetivos e critérios estabelecidos para esta pesquisa, outrossim, a decisão foi tomada de modo a auxiliar na redução de custos das avaliações. A Tabela 2 apresenta as plataformas consideradas nos testes. Marca Modelo S.O. Firmware Apple Asus iphone 6S (MKRG2LL/A) ZenFone 2 Laser (ZE550KL) ios Android Tabela 2 Descrição de plataformas utilizadas Considerar duas plataformas representativas no mercado é importante, pois podem existir falhas e inconsistências diferentes em diferentes plataformas.

3 A Tabela 3, por sua vez, apresenta os aplicativos utilizados para os testes e análises com suas respectivas versões. Por haver a possibilidade dos aplicativos ou plataformas sofrerem atualizações que podem melhorar ou piorar sua usabilidade e acessibilidade, documentou-se as versões dos aplicativos e plataformas usados. Deste modo, garante-se também a reprodutibilidade de testes e análises feitos. Nome Desenvolvedor Versão/Release S.O. Waze Google ios Google Maps Google ios Waze Google Android Tabela 3 Lista de aplicativos utilizados nas avaliações DESCRIÇÃO DOS MÉTODOS ESCOLHIDOS Nesta seção apresenta-se uma breve descrição dos três métodos de avaliação escolhidos, que ajudarão a responder as perguntas e objetivos já citados, considerando o grau de conhecimento, prazo, orçamento, entre outros recursos disponíveis para esta pesquisa DECIDE [3]. Avaliação por heurísticas de Nielsen A base deste método é um conjunto de diretrizes de usabilidade (heurísticas), descrevendo as características desejadas da interface e da interação. Neste trabalho, levouse em consideração as 10 heurísticas propostas por Nielsen [2] para a condução da avaliação. Avaliação de comunicabilidade Este método avalia a recepção da mensagem pelos usuários do sistema, através de situações e problemas reais durante a realização de atividades. O foco de avaliação baseia-se na interpretação dos usuários, rupturas de comunicação e intenções de comunicação dos usuários. Teste de usabilidade Assim como a avaliação de comunicabilidade, o teste de usabilidade é um método de observação. Este método consiste na avaliação de um sistema interativo analisando sua utilização por usuários identificados como integrantes do público alvo, levando em consideração metas de usabilidade. AVALIAÇÃO POR HEURÍSTICAS DE NIELSEN O esquema para documentação das violações encontradas utilizando o método de heurísticas, fornecido na Tabela 4, leva em consideração a natureza do problema, perspectiva da tarefa e perspectiva do usuário [7]. Para a natureza do problema existem três categorias: ruído (o usuário tem uma diminuição do seu desempenho em uma tarefa devido a um problema), obstáculo (usuário encontra dificuldade em realizar a tarefa algumas vezes devido a um problema, mas acaba aprendendo a superá-lo), barreira (o problema impede o usuário de realizar a tarefa). Quanto à perspectiva da tarefa, um problema secundário atrapalha o usuário a realizar tarefas de menor importância e frequência, enquanto que um problema primário impacta diretamente na realização de tarefas importantes. Da perspectiva do usuário, problema especial atrapalha usuários com necessidades especiais, problema preliminar atrapalha usuários iniciantes ou infrequentes e problema geral atrapalha todos os tipos de usuários. Para a plataforma ios a avaliação foi realizada apenas em laboratório e para a plataforma Android, adicionalmente, em contexto. Uma rota partindo da R. Professor Sylvio Marcondes Machado, localizado na Zona Norte da cidade de São Paulo, e a R. José Francisco de Freitas, na Zona Sul da mesma cidade, foi percorrida passando por ruas pouco movimentadas e de baixa velocidade, por avenidas e por vias expressas (como as Marginais Tietê e Pinheiros). A escolha desta rota foi para evidenciar comportamentos de interface que possam estar relacionados ao trânsito e velocidade média/máxima das vias transitadas. As violações foram documentadas utilizando-se o esquema apresentado na Tabela 4. As violações encontradas e suas classificações são apresentadas neste artigo de modo resumido: <nome da heurística> Verificação: <perguntas objetivas para verificação da heurística> Natureza do problema: ( ) Ruído ( ) Obstáculo ( ) Barreira Grau de Severidade: ( ) 0 - Sem importância ( ) 1 - Cosmético ( ) 2 - Simples ( ) 3 - Grave ( ) 4 - Catastrófico Perspectiva da tarefa: ( ) Problema Secundário ( ) Problema Principal Perspectiva do usuário: ( )Problema Especial ( )Problema Preliminar ( ) Problema Geral Descrição do Problema: <descrição sucinta do problema encontrado> Contexto: <contexto em que o problema foi encontrado> Efeito sobre o usuário: <efeito sobre o usuário causado pelo problema> Efeito sobre a tarefa: <efeito sobre a tarefa causado pelo problema> Recomendação: <proposta de re-design para mitigar ou corrigir o problema> Tabela 4 - Esquema para avaliação por heurísticas de Nielsen AVALIAÇÃO DE COMUNICABILIDADE O modelo de processo de avaliação de comunicabilidade [1][4][5] a ser seguido baseou-se no diagrama da Figura 1. O diagrama apresentado utiliza a Business Process Modeling Notation (BPMn) [14], e foi modelado como ferramenta de suporte ao entendimento do método e suas etapas. O método

4 Figura 1 Processo de avaliação de comunicabilidade descrito em notação BPMn Business Process Modeling Notation[14] Fonte: Desenvolvido pelos autores prevê que o especialista avalie os vídeos dos testes e atribua etiquetas nas rupturas de comunicação. Neste projeto, a equipe propõe que o usuário participante do teste seja treinado nas etiquetas, de tal forma, que este tente manifestar as rupturas com as etiquetas correspondentes. No final do teste o usuário participa da sessão de revisão do vídeo ajudando o especialista na correta atribuição das etiquetas. As etiquetas da Figura 2 foram utilizadas para identificar e documentar as rupturas de comunicação durante o uso dos aplicativos. CADÊ? E AGORA? O QUE É ISTO? EPA! ONDE ESTOU? UÉ, O QUE HOUVE? POR QUE NÃO FUNCIONA? ASSIM NÃO DÁ. VAI DE OUTRO JEITO. NÃO, OBRIGADO! PRA MIM ESTÁ BOM. SOCORRO! DESISTO Figura 2 Etiquetas utilizadas na Avaliação de Comunicabilidade As avaliações seguiram três macro etapas: aplicação de questionário pré-teste, avaliação em contexto de uso, e aplicação de questionário pós-teste. As macro etapas foram executadas considerando critérios éticos na recepção e envolvimento dos usuários nos testes (descrito em detalhes posteriormente neste artigo). A seguir são descritos resumo de protocolo, roteiros de avaliação e solicitações realizadas durante o procedimento: Protocolo: Antes do início, os participantes foram informados sobre os procedimentos, assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido, e preencheram o questionário pré-teste. O questionário pré-teste busca identificar o perfil dos participantes e sua familiaridade com tecnologia e o sistema sob avaliação. Na sequência, os roteiros foram executados pelos usuários mediante observação dos especialistas. Roteiro A - Sair do ponto de Partida (Rua Tibães, 502, Jd. São Bento, São Paulo, SP) e chegar ao ponto de destino (Rua Maestro Antão Fernantes, 415, Jd. São Bento, São Paulo, SP) Trajeto: 1,5km Tempo Estimado: 3-5 minutos Roteiro B - Sair do ponto de Partida (Rua Maestro Antão Fernantes, 415, Jd. São Bento, São Paulo, SP), passar pelo ponto intermediário (Rua Padre Ângelo Siqueira, 160, Jd. São Bento, São Paulo, SP) e chegar ao ponto de destino (Rua Tibães, 502, Jd. São Bento, São Paulo, SP) Trajeto: 1,1km Tempo Estimado: 3-4 minutos Roteiro C - Sair do ponto de Partida (Rua Tibães, 502, Jd. São Bento, São Paulo, SP), passar pelo ponto intermediário (Rua Frei Mauro Teixeira, 222, Jd. São Bento, São Paulo, SP), passar por outro ponto intermediário (Rua Padre Ângelo Siqueira, 160, Jd. São Bento, São Paulo, SP) e chegar ao ponto de destino (Rua Maestro Antão Fernantes, 415, Jd. São Bento, São Paulo, SP) Trajeto: 2,2km Tempo Estimado: 5-7 minutos Solicitações: Durante o teste, o avaliador instruiu os usuários a fazerem ao menos dois desvios da rota calculada e realizarem o aviso de trânsito no aplicativo. Finalizadas as avaliações, aplicou-se o questionário pós-teste para levantamento de informações sobre a experiência

5 subjetiva do usuário durante o uso dos aplicativos e realização dos roteiros de teste/avaliação. TESTE DE USABILIDADE Para o teste de usabilidade, três metas de usabilidade [2] foram consideradas: Segurança no uso (safety) os usuários utilizam os sistemas avaliados, geralmente, enquanto dirigem e problemas de interação e na interface podem colocar a vida desses usuários em risco. Facilidade de memorização o contexto de uso exige uma alta carga cognitiva (atenção ao trânsito, pedestres, leis de trânsito etc.), portanto o uso do sistema deve ser intuitivo, sem necessidade de o usuário ter que aprender a cada uso como realizar a mesma tarefa. Uma vez aprendida, este deverá ser capaz de se lembrar com facilidade, realizando o mínimo esforço cognitivo. Satisfação do usuário os usuários não devem sentir impactos negativos em suas emoções e sentimentos em decorrência da utilização dos sistemas avaliados. Os testes de usabilidade também foram realizados em três etapas, assim como na avaliação de comunicabilidade, sendo estas: aplicação de questionário pré-teste, teste em contexto de uso e aplicação de questionário pós-teste. Protocolo: Antes do início, os participantes foram informados sobre como ocorreria o teste e assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido, preencheram o questionário pré-teste e executaram os roteiros de teste. Roteiro A Sair do ponto de partida (Rua Augusto Perroni, 249, São Paulo, SP) e chegar ao ponto de destino (Rua Pirajussara, 530, São Paulo, SP). Trajeto: 2km Tempo Estimado: 4-6 minutos. Roteiro B Sair do ponto de partida (Rua Pirajussara, 530, São Paulo, SP) e chegar ao ponto de destino no Estacionamento do Shopping Villa Lobos (Avenida das Nações Unidas, 4777, São Paulo, SP). Trajeto: 4km Tempo Estimado: 8-12 minutos. Roteiro C Sair do ponto de partida (Rua Augusto Perroni, 249, São Paulo, SP), passar por outro ponto intermediário (Rua Pirajussara, 530, São Paulo, SP) e chegar ao ponto de destino no Estacionamento do Shopping Villa Lobos (Avenida das Nações Unidas, 4777, São Paulo, SP). Trajeto: 6km Tempo Estimado: 9-15 minutos. Solicitações: Durante o teste, o avaliador instruiu que os usuários fizessem rotas alternativas para evitar trânsito, declarando em voz alta pensamentos e tomadas de decisões. Após finalização dos testes, como feito na avaliação de comunicabilidade, foi aplicado um questionário pós-teste para levantamento de informações sobre a experiência subjetiva do usuário durante o uso dos aplicativos. IDENTIFICAÇÃO DE QUESTÕES PRÁTICAS DAS AVALIAÇÕES / AMBIENTE DE TESTE Seguindo o framework DECIDE [3], identificou-se as questões práticas referentes ao processo de avaliação e detalhes sobre os ambientes de teste: Quantos usuários participarão das avaliações e testes? Entre dois e cinco usuários com perfil intermediário (excluindo iniciantes e especialistas), podendo um deles ser um dos avaliadores desde que não seja especialista no uso dos aplicativos testados. Qual a preparação e equipamentos necessários? Possuir voluntários para os testes; Ter os documentos de consentimento, diretrizes do teste, questionários pré e pós teste prontos para resposta; O avaliador não deve dialogar com o usuário apenas o observar; Usuário deve possuir habilitação e ter experiência para dirigir um veículo; Possuir carro com combustível; Possuir bateria do smartphone com carga acima de 95% no início de cada teste; Avaliador deve possuir material para anotação dos resultados do experimento. Qual o prazo? Para realização do experimento por cada voluntário: máximo 30 minutos Organização: 10 min. Questionário pré-teste e termo consentimento 15 min. Realização do experimento 5 min. Questionário pós-teste Qual orçamento disponível? R$0,00 sem orçamento disponível custos bancados pelo avaliador Qual a mão-de-obra necessária para conduzir uma avaliação/um teste? Mínimo de duas pessoas Avaliador e Usuário DECISÕES SOBRE QUESTÕES ÉTICAS Como os experimentos envolveram seres humanos com observação e documentação das suas ações, os procedimentos foram realizados guardando estreita relação com a ética DECIDE [3], por meio da permissão prévia dos participantes, com assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), seguindo os preceitos da norma 196/96 do Conselho Nacional de Saúde (CNS). Os seguintes tópicos foram considerados: Aplicação do TCLE - os participantes somente poderiam participar do teste após leitura e assinatura do TCLE; Os dados coletados dos usuários não serão identificados; Os usuários serão filmados para a extração de informações para a avaliação mas seus dados e vídeos serão mantidos em sigilo, não sendo publicados ou identificados. O material será descartado ao término da extração de informações relevantes; Os usuários não serão colocados em cenários de pressão ou risco no trânsito; Para os testes - durante a etapa prática, será usada via local em bairro residencial, com baixo nível de movimento. Se necessário, serão utilizados dias de semana menos movimentados, como sábado e domingo;

6 Os usuários poderão desistir e parar a qualquer momento, declarando se desejam que seus dados sejam totalmente descartados; Será fornecido pronto atendimento médico, ou suporte da equipe para encaminhamentos, se necessário; Os usuários devem possuir convênio médico; Os avaliadores não poderão obrigar os participantes a realizar nenhuma tarefa; Participantes que não possuam habilitação do tipo B não poderão participar do teste, mesmo que saibam dirigir; O resultado de qualquer teste poderá ser descartado sem o consentimento dos participantes; Os participantes do teste não interagirão entre si; O avaliador não poderá ser responsabilizado por condutas inadequadas dos participantes, mesmo quando sob a alegação de que tal conduta somente se revelou devido à realização do teste. Todos os tópicos planejados quanto às questões éticas foram comunicados aos participantes do teste antes do início das atividades. avaliações em cada caso, de modo resumido, dadas as restrições de espaço para este relatório. Para avaliar as violações em termos de gravidade, aplicou-se a seguinte escala: (0) Sem importância; (1) Cosmético; (2) Simples; (3) Grave; (4) Catastrófico. No universo das violações apresentadas na Tabela 5, considerando a avaliação na plataforma ios, observou-se que no Waze, 39% das violações foram classificadas como Simples, 46% como Graves e 14% como Cosméticas. As Figuras 3, 4 e 5 ilustram algumas violações classificadas como grve durante a avaliação heurística. DADOS COLETADOS E RESULTADOS As avaliações foram conduzidas sem a interação do avaliador, que idealmente apenas deveriam observar o uso. A experiência foi filmada e seus resultados foram analisados a partir da extração dos dados e informações dos experimentos. Todas as avaliações e testes foram realizados com sucesso. As próximas seções apresentarão os dados coletados e resultados observados. Avaliação por heurísticas de Nielsen A avaliação por heurísticas foi realizada por dois especialistas, em sistemas operacionais distintos e fisicamente separados. Acreditou-se que ao realizar a avaliação deste modo, seria possível detectar mais violações, que poderiam ser identificadas por um e não identificadas por outro, nas plataformas mais utilizadas de smartphones: ios e Android. Um especialista trabalhou com as aplicações Waze e Google Maps no sistema operacional ios da Apple e o outro com o aplicativo Waze no sistema operacional Android do Google. Ambos possuem familiaridade com o método de avaliação, sistemas computacionais e facilidade para uso e manuseio dos smartphones e conhecimentos prévios sobre aplicativos avaliados. As avaliações foram feitas com base no seguinte planejamento: preparação, onde foram selecionadas partes da interface a serem avaliadas. No ios avaliou-se as aplicações de modo integral. Já no Android, selecionou-se apenas telas relacionadas ao objetivo de cálculo de rota. Realizou-se, portanto, a coleta de dados pela inspeção das interfaces na busca de violações das heurísticas, interpretouse os dados obtidos e estes foram consolidados como resultados obtidos por meio de listagem das heurísticas violadas, indicando para cada violação o local, gravidade, justificativa e recomendações de solução. Os resultados foram relatados utilizando-se o esquema previamente fornecido. A seguir serão descritos os resultados das Figura 3 - Violação grave da heurística Compatibilidade com o mundo real no Aplicativo Waze para ios Já no aplicativo Google Maps, na plataforma ios, foi possível observar uma distribuição diferente, sendo as violações, em 93% dos casos violações Graves e apenas 7% Simples. Figura 4 - Exemplo de violação grave da heurística Controle do usuário e liberdade no aplicativo Google Maps para ios Figura 5 Violações graves da heurística Reconhecimento ao invés de lembrança no aplicativo Waze para Android

7 Por sua vez, na Tabela 6 apresentam-se os resultados da avaliação heurística considerando apenas as funcionalidades e etapas diretamente envolvidas no cálculo de rota do aplicativo Waze na plataforma Android, conforme plano de testes descrito anteriormente. Heurísticas/ Telas com violações Waze Google Maps 1.Visibilidade do status do Sistema Compatibilidade do Sistema com o mundo real 3.Controle do usuário e liberdade Consistência e padrões Prevenção de erros Reconhecimento ao invés de 3 0 lembrança 7.Flexibilidade e eficiência de uso Estética e design minimalista Auxiliar os usuários a reconhecer, 0 0 diagnosticar e corrigir erros 10.Ajuda e documentação 0 0 Total de telas com violações Tabela 5 - Resultado da Avaliação Heurística no ios Decidiu-se reduzir o escopo desta avaliação para filtrar apenas as violações encontradas no objetivo central do aplicativo: o cálculo de rotas. Neste universo de violações apresentadas, observou-se que 62,5% das violações foram classificadas como Simples e 37,5% como Graves. Heurísticas/ Telas com violações Waze 1.Visibilidade do status do Sistema 0 2.Compatibilidade do Sistema com o mundo real 2 3.Controle do usuário e liberdade 1 4.Consistência e padrões 1 5.Prevenção de erros 0 6.Reconhecimento ao invés de lembrança 1 7.Flexibilidade e eficiência de uso 1 8.Estética e design minimalista 1 9. Auxiliar os usuários a reconhecer, diagnosticar 1 e corrigir erros 10.Ajuda e documentação 0 Total de telas com violações 8 Tabela 6 - Resultado da Avaliação Heurística no Android Comparativamente, ao filtrar-se as avaliações realizadas em ios com base no escopo das avaliações feitas em Android, verificou-se que o número de violações se manteve idêntico. Houve pouca variação (ordem de 5%) apenas em sua distribuição e classificação, como poderia se esperar, pois esse tipo de avaliação possui envolvimento de especialistas com perfis que podem variar, além de envolver a subjetividade de interpretação de cada pessoa. Em suma, mesmo reduzindo o escopo de avaliação heurística, ainda assim foi possível observar que as violações encontradas são principalmente de natureza grave e simples. A partir da observação dos resultados obtidos das avaliações, considera-se que houve elevado número de violações encontradas consideradas como graves, evidenciando problemas de usabilidade que não podem ser ignorados e que exigem ajustes imediatos para evitar rupturas de comunicação frequentes, dado que há muitos problemas de usabilidade nas telas mais usadas dos aplicativos - e.g. a tela de início, busca de rotas, tela para estimar tempo de chegada em diferentes horários, menus de ajuda e configuração, entre outros. Os resultados completos do teste serão fornecidos no link do projeto declarado no final do relatório. Avaliação de comunicabilidade Como resultado da avaliação de comunicabilidade, serão apresentadas, de modo consolidado, as informações obtidas no questionários pré-teste/pós-teste, além das informações coletadas durante a execução da avaliação. Questionários pré-teste Analisando o perfil dos 10 participantes da avaliação, podese dizer que possuem em média entre 20 e 30 anos, ensino superior incompleto, não trabalham formalmente na área de TI, avaliam ter bom conhecimento em computação, já usaram smartphones, não possuindo dificuldades em seu uso. Também relataram terem usado, com uma frequência de uso média, aplicativos de cálculo de rotas como Google Maps e Waze. Suas maiores reclamações sobre os aplicativos giram em torno de falta de agilidade para uso, rotas erradas ou demoradas, pouca praticidade da interface, falta de suporte off-line simplificado e muita publicidade (esta, mais especificamente no Waze, que atrapalha seu uso). O objetivo geral dos participantes ao usar estes aplicativos, segundo seus relatos, é a busca por melhores trajetos para fugirem do trânsito. Resultados da avaliação de comunicabilidade A seguir serão descritos de modo resumido, dadas as restrições de espaço, os resultados observados durante as avaliações com os três participantes mais relevantes quanto a contribuição de feedback, separando os comentários por aplicativo. Participante 1 Aplicativo: Waze Problemas encontrados: 26 Etiquetas mais usadas: Cadê?, Onde estou? e Desisto Aplicativo: Google Maps Problemas encontrados: 12 Etiquetas mais usadas: Ué, o que houve? e Para mim está bom Participante 2 Aplicativo: Waze Problemas encontrados: 20 Etiquetas mais usadas: Cadê? e O que é isto? Aplicativo: Google Maps Problemas encontrados: 14 Etiquetas mais usadas: Ué, o que houve? e Assim não dá

8 Participante 3 Aplicativo: Waze Problemas encontrados: 16 Etiquetas mais usadas: Cadê?, Ué, o que houve? e Não, obrigado. Aplicativo: Google Maps Problemas encontrados: 7 Etiquetas mais usadas: Ué, o que houve? e Por que não funciona? Com esses resultados pode-se verificar que é comum a utilização de etiquetas como Ué, o que houve?, além do alto número de problemas encontrados por cada usuário durante a execução dos cenários. Será documentado a seguir os problemas mais críticos encontrados no Waze: Aplicativo forneceu rota, mas notificações sobre entradas à direita/esquerda ocorreram muito próximo da manobra, fazendo o motorista perder a entrada; Rota encontrada, mas ao iniciar a navegação o aplicativo parou de exibi-la (rota sumiu); Carregamento de rota diferente da solicitada pelo usuário; Localização incorreta no mapa; Fornecimento de rota com mais trânsito; Falta de recálculo de rota ao sair da rota traçada. Durante as avaliações, todas as etiquetas foram usadas no aplicativo. A seguir, serão fornecidos alguns exemplos de telas onde as etiquetas foram identificadas, sendo estas utilizadas durante o uso do aplicativo em alguma ocorrência dinâmica ou mudança de estado da aplicação. Procurou-se fornecer a seguir situações estáticas, onde ocorreu o uso das etiquetas e sua documentação foi possível. Na tela abaixo (Figura 6), os usuários relataram dificuldade em encontrar o local para adição de rotas e onde inserir os pontos intermediários de parada. Os signos utilizados não fornecem o entendimento necessário para que o usuário realize as ações esperadas, como busca de rota, por exemplo. Na tela da Figura 6, não fica claro onde se pode buscar o endereço ou até inserir um ponto intermediário de parada na rota calculada. Os pontos marcados em vermelho são os pontos cujos signos dificultam os usuários a atingirem seus objetivos. Telas com repentinas mensagens de erro contendo descrições incoerentes, sem sentido ou com pouco conteúdo explicativo são recorrentes na aplicação Waze. Em casos como este, os usuários avaliados utilizaram etiquetas como Epa!, Onde estou? e Ué, o que houve?. Telas sem títulos e descrições também são recorrentes, pois durante as avaliações heurísticas encontrou-se diversas telas com estes problemas (e.g. Figura 8). Na avaliação de comunicabilidade, os usuários em geral sentiam-se perdidos no uso da aplicação Waze, fazendo uso das etiquetas Onde estou?, Socorro! e Ué, o que houve?, por não saberem o que fazer nem como agir. Em alguns casos, pensaram que eles mesmos tinham gerado algum problema na aplicação. Figura 6 - Etiquetas usadas - Cadê? O que é isto? A Figura 7 e a Figura 8 ilustram ocorrências no sistema operacional ios que causaram grandes dificuldades aos usuários. Figura 7 - Etiqueta usada Epa! Figura 8 - Etiquetas usadas Ué, o que houve? Onde estou? Em outros casos, verificou-se a existência de vias sem nome ou com nome diferente do que constava na placa da rua, o que pode gerar desconfiança nos usuários do aplicativo (Figura 9). Em casos similares, foram usadas etiquetas como Assim não dá e Onde estou?, conforme ilustrado na Figura 10. Verificou-se que os problemas críticos mais encontrados no Google Maps foram: Aplicativo deu aviso sonoro para virar à esquerda, mas o mapa mostrava a rota para a direita; Não avisou usuário da chegada e recalculou a rota; Falta de recálculo de rota ao sair da rota original; Ao chegar na primeira parada o aplicativo não continuou a rota, apagando tudo; Não é possível adicionar mais de 1 ponto de parada, embora pareça que é possível.

9 Durante as avaliações utilizando o Google Maps, todas as etiquetas também foram utilizadas e alguns exemplos documentados neste relatório. Figura 9 - Etiquetas usadas Onde estou? Assim não dá! Figura 10 - Etiquetas usadas Onde estou? Cadê? Na Figura 11, verifica-se que foi utilizada a etiqueta Cadê?, pois os usuários ficaram confusos na busca por algum elemento de interface para inserir a rota. Neste ponto, os usuários declaram que desejaram inserir a rota, porém, não reconheceram o signo (elemento gráfico), que deveria comunicar-se como elemento para entrada da rota. Figura 11 - Etiqueta usada Cadê? No local onde a pessoa deveria pesquisar o endereço, é exibido pela aplicação a mensagem: Pesquise restaurantes, cafés, o que induziu os usuários ao erro considerando como o objetivo inicial consultar e calcular uma rota para algum endereço específico. A utilização de signos com significados incompatíveis com a funcionalidade que executam é recorrente na aplicação. Houve mistura de idiomas em diversas telas. O aplicativo foi configurado em Português Brasileiro. Este foi um problema recorrente e comum no Google Maps, identificado tanto durante as avaliações de comunicabilidade como durante as avaliações por heurísticas. Questionários pós-teste Percebeu-se ao se analisar as respostas dos questionários, que os participantes gostariam de usar os aplicativos Waze e Google Maps com maior frequência, mas declararam que os consideram desnecessariamente complexos, embora tenham dito não acreditarem ser necessário apoio técnico ou treinamento para sua utilização. Os participantes responderam que consideram os sistemas muito inconsistentes, relatando dificuldades no uso de ambos os aplicativos. As interfaces de ambos os aplicativos em geral, agradaram os participantes que sentiram relativa facilidade em seguir as rotas, embora acreditem que não seja tão fácil, mas também não tão complicado aprender a usá-los. As melhorias mais indicadas para solução dos problemas encontrados e em maior parte comuns à ambos aplicativos envolvem: Correção dos mecanismos de adição de pontos de parada; Ajuste nos alertas fornecidos avisar com maior antecedência para evitar acidentes e desvios de percurso; Corrigir signos que se repetem ao longo das plataformas com significados e funcionalidades incompatíveis ou que por vezes são utilizados os mesmos signos para funcionalidades distintas, induzindo usuários a erro em ambos os casos; Eliminação de textos muito longos e remoção de abreviações para melhorar legibilidade e compreensão, podendo até utilizar signos no lugar dos textos abreviados; Correção de problemas e travamentos envolvendo cálculo e recálculo de rotas; Melhorias em algoritmo para traçar rotas com menor fluxo de trânsito e menor distância; Correção de problema que impede os usuários de saberem se chegaram no local através do aprimoramento dos mecanismos de localização; Melhoria em velocidade de processamento; Melhoria nos resultados de endereços buscados muitas vezes não aparecem informações suficientes e ruas com mesmo nome podem ser selecionadas levando o usuário a outro destino diferente do desejado; Melhoria e ampliação de sistemas e opções de ajuda para esclarecimento de dúvidas ao longo da aplicação; Diminuição de quantidade e aumento de assertividade em diálogos e alertas de áudio ao longo de ambas aplicações;

10 Melhorias em suporte off-line dos aplicativos mediante ausência de internet, não ocorre recálculo de rota em caso de desvios; Teste de usabilidade O teste de usabilidade será apresentado neste relatório considerando a consolidação das informações obtidas do questionário pré-teste e pós-teste, além dos resultados observados e documentados da execução do protocolo de teste. Questionários pré-teste O questionário pré-teste busca identificar o perfil dos participantes. Com base nas perguntas realizadas, identificase que os 2 participantes possuem entre 20 e 30 anos, mesma faixa etária trabalhada nas avaliações de comunicabilidade, possuem nível de graduação completo, bons conhecimentos em computação, utilizam smartphones com boa frequência e utilizam aplicativos de roteirização, citando como exemplo, em ambos os casos, o aplicativo Waze. Mencionaram em suas respostas que utilizam os aplicativos para cálculo de rotas enquanto dirigem e que também utilizam e tem familiaridade com o Google Maps. Resultados do teste de usabilidade Os resultados do teste de usabilidade são apresentados de maneira consolidada, indicando as dificuldades encontradas e transcrevendo os comentários. Participante 1 Dificuldades encontradas: Nenhuma Comentário 1: Não gosto do jeito que o aplicativo fica ocupando espaço no lugar das notificações. Mesmo depois que eu o fecho, ele fica ativo. De vez em quando, eu também fecho o aplicativo sem querer, quando tento voltar para ele. Ao se encerrar o aplicativo, é esperado pelos usuários que o mesmo isto ocorra como desejado e que não execute em segundo plano (background). Este problema não ocorre no ambiente ios, entretanto, no ambiente Android, é recorrente e compromete atividades essenciais dos usuários. Embora fechado, não aparecendo mais no rol de aplicações abertas, continua aberto e funcionando, fornecendo informações, consumindo bateria, etc. Conforme ilustrado na Figura 12, somente quando o usuário acessa a área de notificações é que se descobre que ele ainda está rodando no smartphone. Somente nesta tela o aplicativo fornece o comando Switch Off. Não se trata de um problema de ocorrência isolada, no entanto, segundo os testes mostraram, esta é uma configuração padrão do aplicativo Waze no sistema Android. Comentário 2: Às vezes tem umas rotas que não dá para confiar muito. Já tive outro caso em que uma rota sugerida não podia ser traçada. O usuário percebeu que a sinalização o impossibilitava de realizar a conversão à direita no horário em questão (Figura 13). O aplicativo não levou em consideração a sinalização da via, o que pode induzir os usuários do aplicativo a cometer infrações ocasionando multas e até acidentes. O comentário mostra que o usuário do Waze não consegue fechar a notificação fazendo o movimento de fechar, deslizando para os lados, como é padrão na plataforma. Também desliga a aplicação porque o controle de fechar está muito próximo do controle de abrir. Figura 13 - Exemplo de sinalização desrespeitada pela rota do Waze no cruzamento das vias Av. Vital Brasil x R. Pirajussara. Neste caso, o participante demonstrou desconfiança nas rotas traçadas pelo aplicativo e dividia bastante a atenção entre olhar para a tela do dispositivo e a sinalização da via. Figura 12 - Tela com marcação do problema relatado pelo participante durante uso do Waze no sistema Android. Participante 2 Dificuldades encontradas: 2 Comentário 1: Eu não queria saber dos problemas na via, só as instruções por voz Alguns avisos por voz, e.g. a existência de radar, são realizados apenas em contextos específicos. Para o radar, o

11 aviso por voz somente acontece quando o usuário está muito próximo ou acima do limite de velocidade da via informado pelo aplicativo, ocorrendo o aviso a 580m de distância do local do radar (Figura 14). O usuário pode estar a uma velocidade abaixo do limite e superá-lo nestes 580m, e não ser avisado sobre o radar. Outro ponto é a impossibilidade de escolher quais serão os tipos de notificação que se deseja receber. O usuário pode apenas optar por receber todas as instruções (rota e avisos), somente avisos ou nenhuma instrução por voz, não podendo selecionar somente a narração de rota. Figura 14 - Exemplo de aviso de radar no sistema Android. Figura 15 - Diálogo de verificação de motorista ou passageiro, no sistema Android. Comentário 2: Não me importo, sempre seleciono passageiro O participante tentou colocar o ponto de parada, descrito no roteiro C, com o veículo em movimento. Uma notificação avisando que não poderia fazer a ação com o veículo em movimento apareceu, mas o participante assumiu o papel de passageiro e incluiu o destino mesmo assim (Figura 15). A prevenção do aplicativo não foi efetiva, pois exigiu uma carga cognitiva baixa para ser burlada. Seria ideal que houvesse algum desafio maior para que o aplicativo não fosse utilizado no modo de digitação quando o veículo estiver em movimento, exceto se comprovado que de fato o usuário não é o motorista. Caso isto não ocorra, o aplicativo deveria ser liberado apenas para uso pelo comando de voz, que já é fornecido. Questionários pós-teste Observou-se através dos questionários que os participantes em geral não se irritaram com o aplicativo, acreditam que os caminhos oferecidos sejam os melhores de fato, algo que se contrapõe aos resultados observados no ambiente ios. Houve consenso sobre a não necessidade de ajuda ou de ser especialista na utilização do aplicativo Waze. Os participantes sentiram facilidade no uso do aplicativo, algo que não foi observado na avaliação realizada no mesmo aplicativo no ambiente ios, o que indica certa diferença/inconsistência de padrões entre os aplicativos em cada uma das plataformas. Recomenda-se para futuros estudos a realização de teste de usabilidade para o aplicativo Google Maps no sistema operacional Android, para complementar os resultados como ocorreu durante o teste de usabilidade com o aplicativo Waze no Android e a avaliação de comunicabilidade no ios. CONCLUSÕES E OBSERVAÇÕES Verificou-se que os métodos de avaliação utilizados são complementares uns aos outros, por ser possível observar diferentes nuances de cada um dos aplicativos em cada um dos contextos e cenários de avaliação. Durante esta pesquisa foram considerados, principalmente na avaliação e interpretação dos dados coletados o grau de confiabilidade dos dados, validade do estudo, entre outros aspectos tal como definido por DECIDE [3] no item avaliação. Concluiu-se que, conforme esperado, realizar avaliações de inspeção em conjunto com avaliações observacionais gera resultado mais rico quando comparado com a realização destas avaliações de modo isolado, pois detectou-se alguns problemas com métodos de avaliação de um tipo que não foram detectados com o uso de outros. Observou-se grande necessidade de melhoria nos signos utilizados em ambos aplicativos, e em versões de ambos sistemas operacionais. Na maior parte dos casos das avaliações heurísticas, foram encontrados problemas relacionados aos signos usados que geram dificuldade no uso, por não serem compatíveis com o mundo real ou por não seguirem padrões já existentes, símbolos que não condizem com a funcionalidade esperada e a mistura de idiomas (português/inglês), identificada em diversos pontos de ambas aplicações. Nas avaliações observacionais, verificou-se problemas de natureza funcional dos aplicativos, que diminuem seu grau de usabilidade para os usuários, problemas estes envolvidos principalmente com os algoritmos de cálculo de rotas, adição de pontos de parada/partida, mapeamentos e interface gráfica. Os aplicativos atendem aos usuários de forma relativamente satisfatória na maioria dos casos, mas questões importantes referentes a segurança devem ser levadas em consideração. Traçar rotas em vias proibidas ou impedidas devido ao horário e exibir limites de velocidade acima e/ou abaixo do limite real das vias nunca deveria acontecer. Durante as avaliações ficou perceptível a grande dependência da conexão com a internet, que pode impactar negativamente a experiência dos usuários. O cálculo de rotas leva um tempo muito alto quando a conexão é ruim ou o sinal está fraco. Oferecer este tipo de funcionalidade off-line poderia ser uma saída, como existe em outras aplicações do mesmo tipo, e.g. HERE. Recomenda-se a realização de testes adicionais voltados à engenharia de software como testes caixa preta, para

12 levantamento de novos problemas funcionais e até aprofundamento e detalhamento de problemas já encontrados durante as análises de usabilidade realizadas. Estes testes, feitos pelos desenvolvedores dos aplicativos, também seriam úteis para a detecção de outros problemas funcionais fora do escopo deste trabalho, por considera-se importantes para realizar as correções e ajustes necessários nos aplicativos, que gerarão por consequência, aumento do nível de usabilidade das aplicações avaliadas/testadas. Idealmente, mais usuários devem ser submetidos às avaliações e testes para aumentar a validade e variedade dos resultados obtidos através de um aumento de amostragem. Ainda assim, embora tenham contado com poucos participantes foi possível detectar problemas de interação e interface significativos em ambos os aplicativos, concluindose que o objetivo deste trabalho foi atingido. Outra recomendação importante refere-se à ausência de requisitos de acessibilidade incorporado às interfaces analisadas. Uma pesquisa com usuários deficientes visuais, realizada pelos autores deste trabalho, constatou a utilização de outros aplicativos de mobilidade, além dos aplicativos avaliados (i.e. Moovit e CittaMob Acessibilidade), o que não ocorre quando o mesmo questionamento ocorre a usuários sem tal deficiência. Conforme mencionado na Introdução deste trabalho, será proposto um novo formato de aplicativos de mobilidade voltado à acessibilidade para usuários com deficiência visual como sugestão de usabilidade mais apropriada a estes usuários, assim como também alguns requisitos elicitados junto a usuários com tal deficiência. A publicação final do presente artigo fornecerá o link para acesso à uma seção anexa on-line que conterá todo o detalhamento dos resultados das avaliações de comunicabilidade e heurística, teste de usabilidade e maior detalhamento sobre o processo de desenvolvimento da proposta de aplicativo. O relatório completo e proposta de design é fornecido em Experiência Técnica sobre a Capacidade dos Métodos Com o estudo aprofundado dos métodos e execução prática foi possível construir um parecer da equipe de avaliação sobre a capacidade de os métodos revelarem os aspectos de experiência de uso nos aplicativos. Constatou-se que os três métodos revelaram aspectos distintos da experiência de uso, conforme dito anteriormente. Acredita-se que o método de heurísticas de Nielsen [2] trabalhe mais o aspecto cognitivo dos usuários - a avaliação envolve o quê e como algo pode ser feito pelo usuário. Já os métodos observacionais de avaliação de comunicabilidade e teste de usabilidade, que guardam certas semelhanças entre si, avaliaram aspectos mais funcionais dos aplicativos, pois foi possível identificar não apenas problemas cognitivos gerados por signos inadequadamente usados, mas também foi possível observar problemas funcionais durante o uso, problemas estes que no método de inspeção usado não seriam detectados, por não fazerem parte do escopo de avaliação deste método. Especificamente para o método de comunicabilidade adaptou-se o método original, considerando que o usuário realize a declaração de uma etiqueta durante o teste. Caso não ocorra durante o teste, a etiqueta é declarada (ou reconhecida) pelo usuário em uma seção pós-teste com acompanhamento do especialista. Essa alteração mostrou-se muito produtiva, pois diminui o tempo de interpretação de dados, visto que os vídeos não precisam ser assistidos completamente pelos especialistas. Adicionalmente, essa alteração no método permite que o especialista tenha a real percepção da ruptura de comunicação, pois o usuário participa do processo. Conclui-se que os três métodos usados possuem ampla capacidade de revelarem aspectos distintos da experiência de uso nos aplicativos, sendo que os resultados de cada método complementam uns aos outros. O conhecimento produzido com os testes de usabilidade, possibilitou a construção de conhecimento da equipe na composição de uma proposta de aplicativo de mobilidade que atenderia os aspectos de usabilidade e cidades inteligentes. CONTRIBUIÇÃO FINAL: PROPOSTA DE APLICAVITO DE MOBILIDADE VOLTADO A ACESSIBILIDADE DE USUÁRIOS DEFICIENTES VISUAIS Motivadores Conforme mencionado anteriormente, os aplicativos avaliados neste trabalho não possuem grande foco no quesito acessibilidade, muito embora, este seja um aspecto da usabilidade. Quando analisados individualmente, o Waze prioriza percursos realizados com veículos particulares, não dando igual relevância às orientações de percurso considerando transportes públicos. Em contrapartida, o Google Maps fornece opções de transportes públicos, particulares, a pé ou de bicicletas, mas sua interface não é adaptada a deficientes visuais. É consensual entre os autores deste trabalho a concordância com a frase País rico não é aquele que pobre anda de carro. É aquele que rico anda de transporte público [9], pois os países desenvolvidos e considerados de vanguarda no conceito de Cidades Inteligentes, investem fortemente em transportes públicos eficazes e eficientes, oferecendo serviços de qualidade que até podem chegar a desestimular o uso pela população de veículos particulares no dia a dia. Uma análise complementar foi realizada em aplicativos voltados para usuários de transportes públicos, e durante o período em que estes foram analisados, observou-se orientações sobre o percurso até a parada de ônibus mais próxima do usuário; alternativas de percursos e linhas de ônibus que conduzirão o usuário ao local desejado, localização atual dos ônibus e respectivos horários de parada no local de embarque. Estes aplicativos informam até se os ônibus possuem sinal de internet sem fio e ar-condicionado, no entanto, nenhum deles informou se haviam plataformas de acesso para cadeirantes ou portadores de necessidades especiais. Do mesmo modo, os percursos a pé sugeridos para chegar no local de

13 embarque, não informavam a presença de degraus, buracos nas calçadas ou rampas de acesso. Considerando o volume de 6,5 milhões de brasileiros deficientes visuais [10], a precariedade com que este público geralmente é atendido e a falta de aplicativos que facilitem sua mobilidade e consequentemente sua inclusão social, constatou-se a que existe a possibilidade de atendê-los com um aplicativo dedicado às suas necessidades. Proposta Esta proposta trata de um aplicativo para smartphones cujo propósito é o de auxiliar na locomoção de pessoas deficientes visuais, de modo que estas tenham maior autonomia ao se locomover a pé ou por meio de transportes públicos de maneira independente, reduzindo ou isentando a atualmente necessária ajuda de familiares ou de terceiros que estejam próximos, que são abordados pelos usuários deficientes visuais solicitando que os avisem sobre a chegada do ônibus desejado e/ou que os ajudem na realização do embarque. A Figura 16 demonstra a tela inicial de carregamento do protótipo que possui também feedback auditivo sinalizando que o aplicativo está sendo carregado. A Figura 17 exibe a tela da tarefa principal, onde o usuário deverá indicar o endereço de destino. de fácil acesso (quando estas existirem) e possíveis obstáculos nas vias. Embora tenha sido dado foco ao público deficiente visual, o aplicativo deverá ter interface visual tal como os aplicativos já existentes no mercado, pois pessoas com e sem limitações visuais possuem igual importância [11]. A comunicação entre aplicativo-usuário foi projetada para ocorrer por fala, visão e alertas vibratórios. Este último devese a necessidade de o aparelho corresponder a um smartphone, e em um país de elevada criminalidade, entende-se ser imprescindível as orientações ocorrerem através de semântica linguística de vibração do aparelho para a orientação ao longo do trajeto (e.g. vire à direita, ônibus se aproximando, desembarque na próxima parada). Outro motivo que justifica a vibração ao invés de uso de fones de ouvido pelo usuário é que tal dispositivo comprometeria e muito o sentido da audição do usuário, que é vital para o seu deslocamento e interação com o que ocorre a sua volta. No entanto, a correta compreensão desta semântica de linguagem dependerá que o aplicativo instrua o usuário com relação aos seus distintos significados. Já a comunicação usuário-aplicativo, deverá ocorrer por meio de fala, evitando assim o uso da digitação, sendo necessário que o aplicativo interprete adequadamente a fala do usuário e armazene padrões de fala e outros dados para ajudar na correta análise e compreensão dos dados inseridos. Funcionamento O usuário deverá primeiramente cadastrar seu perfil no aplicativo, i.e. nome, , contato e telefone de responsável para acionamento em caso de emergência; também serão pedidos pontos de interesse, i.e. supermercados, restaurantes, e farmácias, e raio de distância aceitável entre usuário e ponto de interesse cadastrado para que ocorra a notificação sobre os mesmos (conforme Figura 18). Figura 16 - Tela inicial do protótipo do aplicativo em Fluid UI Figura 17 - Tela principal do protótipo do aplicativo com interação via comando de voz em Fluid UI Para ser possível minimizar esta dificuldade com relação ao aviso de aproximação dos ônibus, orientação até a porta de embarque e aviso de proximidade da parada de desembarque, partiu-se do pressuposto que estes meios de transporte disponham de mecanismos e sensores que possibilitem a identificação pelo aplicativo, para que ocorra o adequado fornecimento de orientações ao usuário. Este aplicativo teria sua usabilidade totalmente adaptada, possibilitando a total interação com o usuário, mitigando ao máximo a necessidade de digitação, e fornecendo instrução sobre os percursos, vias Figura 18 - Tela de acesso ao perfil e cadastro no protótipo

14 Tal como o aplicativo Google Maps, para iniciar o trajeto, o usuário deverá informar o local de destino desejado e o meio de transporte a ser utilizado. O aplicativo deverá instruir o usuário sobre o percurso, e em paralelo, mapeará por proximidade os pontos de interesse cadastrados, se estes corresponderem à distância máxima cadastrada pelo usuário. Mediante a identificação de um ponto de interesse, o usuário será questionado se deseja direcionar-se até este local. Caso o usuário opte por desviar-se do percurso original, o aplicativo deverá conduzi-lo ao ponto de interesse desejado e a retomada do percurso original ocorrerá assim que o aplicativo identificar a saída do usuário deste ponto (conforme Figura 19). Caso o usuário opte por não se direcionar até o ponto de interesse, as instruções referentes ao destino originalmente inserido pelo usuário continuarão a ser fornecidas. Os protótipos gerados a partir da ferramenta em questão são considerados como sendo de média fidelidade, pois nem todas as funcionalidades previstas são passíveis de inserção na ferramenta para constarem no fluxo de navegação a ser exibido (e.g. alertas de interação com o usuário). Vale ressaltar que a ferramenta Fluid UI é uma ferramenta desenvolvida no idioma Inglês e infelizmente alguns objetos possuem suas literais em tal idioma, não sendo passíveis de tradução completa ou parcial no momento da prototipagem. Como exemplos, citam-se as telas de compartilhamento de localização e realização de chamada telefônica, exibidas na Figura 20 e na Figura 21. É importante ressaltar para a implementação deste aplicativo proposto, é recomendado que todos os objetos em tela possuam suas literais padronizados no idioma em que o aplicativo for desenvolvido, neste caso, Português Brasileiro, deste modo, respeitam-se padrões de usabilidade já discutidos ao longo do presente artigo. Dado o exposto, não se deve considerar que as telas apresentadas na Figura 20 e Figura 21 possuam violações de heurísticas de usabilidade por utilizarem o idioma Inglês. Figura 19 - Tela de cadastramento e ativação de pontos de interesse no protótipo. O aplicativo deverá notificar o usuário quando da chegada ao local de destino, com isso, seu uso será encerrado automaticamente, dado que isso não ocorre com os atuais aplicativos, ficando estes com funcionamento em background, conforme mencionado anteriormente neste trabalho. Protótipo O protótipo concebido respeita as heurísticas usadas para avaliação e incorporou também aprendizados obtidos durante o desenvolvimento deste artigo. Para o desenvolvimento do protótipo constante nesta proposta, utilizou-se a ferramenta Fluid UI [12], que permite o desenho de protótipos dinâmicos/navegáveis, assim como o fornecimento de link para compartilhamento e acesso à sua visualização. Figura 20 Tela de compartilhamento de localização parcialmente em Inglês com elementos padrão da ferramenta. Figura 21 Tela de chamada telefônica padrão da ferramenta Fluid UI completamente desenhada no idioma Inglês. O protótipo foi concebido com base no design da plataforma ios, embora possa ser estendido para Android e outras plataformas. Adotou-se as seguintes premissas para o protótipo: 1. A ativação da funcionalidade VoiceOver [13], que possui como funcionalidade a descrição falada de itens presentes na tela ao usuário; 2. O design do protótipo foi concebido com base no sistema ios voltado para modelos iphone 5 em diante.

Interação Humano-Computador Avaliação de Usabilidade (Avaliação Heurística) PROFESSORA CINTIA CAETANO

Interação Humano-Computador Avaliação de Usabilidade (Avaliação Heurística) PROFESSORA CINTIA CAETANO Interação Humano-Computador Avaliação de Usabilidade (Avaliação Heurística) PROFESSORA CINTIA CAETANO Introdução A capacidade que um sistema interativo oferece a seu usuário, em um determinado contexto

Leia mais

Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo - IPT

Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo - IPT Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo - IPT Relatório: Avaliação do aplicativo Waze Socrates Veridiano Faria Lopes Interação Homem-Computador e Usabilidade Prof. Dr. Plinio Thomaz

Leia mais

Exemplos de avaliação

Exemplos de avaliação Exemplos de avaliação INF1403 Introdução à Interação Humano-Computador Greis Silva, D.Sc. Pós-doc Departamento de Informática PUC-Rio Exemplos de avaliação Aplicação móvil (e.g. Waze) Homepage voltada

Leia mais

Interface Usuário Máquina. Aula 05

Interface Usuário Máquina. Aula 05 Interface Usuário Máquina Aula 05 Interface Usar um sistema interativo significa interagir com sua interface para alcançar objetivos em determinado contexto de uso. Interação e Interface A interação e

Leia mais

Introdução a Métodos de Avaliação de IHC

Introdução a Métodos de Avaliação de IHC Interface Homem/Máquina Aula 20 Professor Leandro Augusto Frata Fernandes laffernandes@ic.uff.br Material disponível em http://www.ic.uff.br/~laffernandes/teaching/2011.1/tcc-00.184 Roteiro da Aula de

Leia mais

Avalia a qualidade da comunicação da metamensagem do designer para os usuários

Avalia a qualidade da comunicação da metamensagem do designer para os usuários Interface Homem/Máquina Aula 24 Professor Leandro Augusto Frata Fernandes laffernandes@ic.uff.br Material disponível em http://www.ic.uff.br/~laffernandes/teaching/2011.1/tcc-00.184 Avaliação de Comunicabilidade

Leia mais

Avaliação Heurística, segundo Nielsen, Jakob e Molich, Rolf

Avaliação Heurística, segundo Nielsen, Jakob e Molich, Rolf Avaliação Heurística, segundo Nielsen, Jakob e Molich, Rolf É um método de avaliação de usabilidade onde um avaliador procura identificar problemas de usabilidade numa interface com o usuário, através

Leia mais

Usabilidade. Usabilidade refere-se ao grau com que o usuário consegue realizar uma tarefa

Usabilidade. Usabilidade refere-se ao grau com que o usuário consegue realizar uma tarefa Usabilidade Usabilidade refere-se ao grau com que o usuário consegue realizar uma tarefa Funcionalidade correta; Eficiência de uso; Facilidade de aprendizagem; Facilidade de relembrar; Tolerante a erro

Leia mais

AVALIAÇÃO DE INTERFACES

AVALIAÇÃO DE INTERFACES Conceitos do Livro: Interação Humano - Computador Simone D. J. Barbosa/Bruno Santana da Silva Orienta o avaliador: Introdução Fazer julgamento sobre a qualidade de uso Identificar problemas do usuário

Leia mais

Interface Humano-Computador

Interface Humano-Computador Interface Humano-Computador Aula 1.5 - Qualidade em IHC Bruno Neiva Moreno Instituto Federal do Rio Grande do Norte Campus Nova Cruz bruno.moreno@ifrn.edu.br 1/32 Conteúdo da Aula Sumário Introdução Usabilidade

Leia mais

Nome Completo: Daniel A. M. Aguillar - Disciplina: Interação Homem Computador - Prof. Dr. Plínio Aquino

Nome Completo: Daniel A. M. Aguillar - Disciplina: Interação Homem Computador - Prof. Dr. Plínio Aquino Nome Completo: Daniel A. M. Aguillar - Disciplina: Interação Homem Computador - Prof. Dr. Plínio Aquino Projeto: IHC16 Cidades inteligentes: avaliação de usabilidade SUMÁRIO Objeto e foco... 2 1 Métodos

Leia mais

Manual Caça-Pardal e Caça-Radares

Manual Caça-Pardal e Caça-Radares Página 1 Sumário Caça-Pardal... 3 Introdução... 3 Como funciona o Caça-Pardal... 3 Como iniciar seu Caça-Pardal... 3 Os alertas sonoros e visuais... 4 Modificando as configurações do Caça-Pardal... 5 Computador

Leia mais

Prova 1 de INF1403 Introdução a IHC

Prova 1 de INF1403 Introdução a IHC Prova 1 de INF1403 Introdução a IHC Aluno(a): Matrícula: Email: Atenção: Durante a prova não é permitido o uso de qualquer aparelho eletrônico (por exemplo: telefone celular, ipod ou MP3 Player, Palmtop,

Leia mais

SSC-546 Avaliação de Sistemas Computacionais

SSC-546 Avaliação de Sistemas Computacionais QUALIDADE DE PACOTE DE SOFTWARE SSC-546 Avaliação de Sistemas Computacionais Profa. Rosana Braga (material profas Rosely Sanches e Ellen F. Barbosa) Qualidade de Produto de Software Modelo de Qualidade

Leia mais

Histórico de alterações

Histórico de alterações Documento de requisitos v1.0 Nome do projeto : Viagem Mais Segura Histórico de alterações Data Versão Descrição Autor 12/09/2015 1.0 Versão inicial do documento AVC 1. Descrição do sistema O sistema Viagem

Leia mais

DECIDE - Guia para o planejamento de uma avaliação

DECIDE - Guia para o planejamento de uma avaliação Introdução à Interação Humano-Computador Métodos Empíricos de Avaliação de Interfaces Professora: Raquel Oliveira Prates http://www.dcc.ufmg.br/~rprates/ihc \ Aula 7: 30/08 DECIDE - Guia para o planejamento

Leia mais

JORNALISMO PARA PLATAFORMAS MÓVEIS: Avaliação interdisciplinar de comunicabilidade de interfaces gestuais

JORNALISMO PARA PLATAFORMAS MÓVEIS: Avaliação interdisciplinar de comunicabilidade de interfaces gestuais JORNALISMO PARA PLATAFORMAS MÓVEIS: Avaliação interdisciplinar de comunicabilidade de interfaces gestuais Método de Avaliação de Comunicabilidade: Veja no Tablet Luiz Agner, Barbara Necyk, Alberto Santágueda,

Leia mais

Avaliação de comunicabilidade

Avaliação de comunicabilidade 1 Avaliação de comunicabilidade INF1403 Introdução a IHC Aula 11 Marcelle Mota 10/04/2013 2 Avaliação Com quem? Inspeção SEM a participação dos usuários Especialistas em IHC percorrem os cenários como

Leia mais

Métodos de Avaliação de IHC. Capítulo 10 Barbosa e Silva 2010

Métodos de Avaliação de IHC. Capítulo 10 Barbosa e Silva 2010 A Métodos de Avaliação de IHC Capítulo 10 Métodos de Avaliação de IHC Avaliação por inspeção Avaliação heurística Percurso Cognitivo Avaliação por observação Teste de usabilidade Prototipação em papel

Leia mais

ENGENHARIA DE USABILIDADE. Unidade IV Avaliação. Luiz Leão

ENGENHARIA DE USABILIDADE. Unidade IV Avaliação. Luiz Leão Unidade IV Avaliação Luiz Leão luizleao@gmail.com http://www.luizleao.com Conteúdo Programático Técnicas de Avaliação de Usabilidade Avaliação Heurística Inspeção por meio de lista de verificação Ensaio

Leia mais

Testes em Laboratório - Análise

Testes em Laboratório - Análise Introdução à Interação Humano-Computador Testes com Usuários Professora: Raquel Oliveira Prates http://www.dcc.ufmg.br/~rprates/ihc \ Aula 8: 09/10 Testes em Laboratório - Análise Análise dos dados coletados

Leia mais

PROJETO DE INTERFACES. Projeto de Programas PPR0001

PROJETO DE INTERFACES. Projeto de Programas PPR0001 1 PROJETO DE INTERFACES Projeto de Programas PPR0001 2 Introdução A interface de uma aplicação computacional envolve os aspectos de um sistema com o qual mantemos contato A área da computação que estuda

Leia mais

Especificação dos Requisitos do Software UFPI Maps 1.0. Autores:4A Team Alceu Medeiros Antonio Lima AntonioHelves Fernando Assunção

Especificação dos Requisitos do Software UFPI Maps 1.0. Autores:4A Team Alceu Medeiros Antonio Lima AntonioHelves Fernando Assunção UFPI Maps 1.0 Autores:4A Team Alceu Medeiros Antonio Lima AntonioHelves Fernando Assunção Teresina PI Julho de 2013 1 UFPI Maps 1.0 Sumário 1. Introdução... 3 1.1. Objetivo deste documento... 3 1.2. Escopo

Leia mais

Introdução. Para aumentarmos a qualidade de uso de sistemas interativos, devemos identificar os elementos envolvidos na interação usuário-sistemas:

Introdução. Para aumentarmos a qualidade de uso de sistemas interativos, devemos identificar os elementos envolvidos na interação usuário-sistemas: Conceitos Básicos Introdução Para aumentarmos a qualidade de uso de sistemas interativos, devemos identificar os elementos envolvidos na interação usuário-sistemas: Interação usuário-sistema; Interface

Leia mais

CAPÍTULO 7 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES

CAPÍTULO 7 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES 103 CAPÍTULO 7 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES "A verdadeira dificuldade não está em aceitar idéias novas, mas em escapar das antigas. John Maynard Keynes A pesquisa orientada à visualização cartográfica visa

Leia mais

ENGENHARIA DE USABILIDADE

ENGENHARIA DE USABILIDADE ENGENHARIA DE USABILIDADE Aula 02 Bruna Patrícia da Silva Braga PRINCÍPIOS ERGONÔMICOS PARA IHC HEURÍSTICA DE USABILIDADE A avaliação heurística é um método de inspeção sistemático de usabilidade que leva

Leia mais

Avaliação heurística

Avaliação heurística Nome do avaliador: Tatiana Silva de Alencar Ambiente a ser avaliado Facebook: Funcionalidades de Privacidade: Avaliação heurística 1. Postar mensagem no status - o que está fazendo e com quem? Usuário

Leia mais

Guia do Usuário Moovit. Android Versão 3.3.1

Guia do Usuário Moovit. Android Versão 3.3.1 Guia do Usuário Moovit Android Versão 3.3.1 Tela principal (tela do mapa) Itens do mapa: Esse aqui é você (o seu avatar). Este ícone laranja mostra sua posição atual. Importante: Em caso de erro na identificação

Leia mais

Customização de Heurísticas de Usabilidade para Celulares

Customização de Heurísticas de Usabilidade para Celulares Customização de Heurísticas de Usabilidade para Celulares GQS - Grupo de Qualidade de Software INCoD - Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Convergência Digital Juliane Vargas Nunes Thaísa Cardoso

Leia mais

Avaliação de IHC Métodos de INSPEÇÃO A Avaliação Heurística

Avaliação de IHC Métodos de INSPEÇÃO A Avaliação Heurística 1 Avaliação de IHC Métodos de INSPEÇÃO A Avaliação Heurística Aula 08 01/04/2013 2 Roteiro da Aula Avaliação por Inspeção Heurísticas A Avaliação Heurística 3 Avaliação por INSPEÇÃO Rápido e Rasteiro Testes

Leia mais

INTRODUÇÃO: INTERAÇÃO HUMANO- COMPUTADOR. Aula 2

INTRODUÇÃO: INTERAÇÃO HUMANO- COMPUTADOR. Aula 2 INTRODUÇÃO: INTERAÇÃO HUMANO- COMPUTADOR Aula 2 TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS PROJETO DE INTERFACE COM O USUÁRIO Marcelo Henrique dos Santos Marcelo Henrique dos Santos Mestrado em

Leia mais

Gestão Logística Inteligente

Gestão Logística Inteligente Gestão Logística Inteligente O que é o Compulog? É uma solução completa de software voltada à Gestão e Operação de Processos Logísticos. Compulog é um sistema integrado e flexível Integrado porque suporte

Leia mais

PROJETO GRÁFICO DO LIVRO DE DIRETRIZES DE DESIGN E USABILIDADE DE APLICATIVOS DE SMARTPHONE

PROJETO GRÁFICO DO LIVRO DE DIRETRIZES DE DESIGN E USABILIDADE DE APLICATIVOS DE SMARTPHONE PROJETO GRÁFICO DO LIVRO DE DIRETRIZES DE DESIGN E USABILIDADE DE APLICATIVOS DE SMARTPHONE Aluno: Jessé Cerqueira Orientador: Manuela Quaresma Introdução É fato que Smartphones estão em voga no mercado

Leia mais

INTERFACE HOMEM- MÁQUINA ENGENHARIA DE USABILIDADE

INTERFACE HOMEM- MÁQUINA ENGENHARIA DE USABILIDADE INTERFACE HOMEM- MÁQUINA ENGENHARIA DE USABILIDADE Objectivo Caracterizar os elementos principais da engenharia de usabilidade para o adequado desenho de interfaces de usuário. Conteúdo Objectivos da usabilidade.

Leia mais

Introdução Introdução

Introdução Introdução Introdução 13 1 Introdução Há algum tempo, pesquisas revelam o aumento da expectativa de vida da população, devido às melhorias na qualidade de vida. Dados recentes publicados no relatório da Organização

Leia mais

AVALIAÇÃO HEURÍSTICA DE USABILIDADE MOBILE EM SITES ACADÊMICOS DO IFSULDEMINAS

AVALIAÇÃO HEURÍSTICA DE USABILIDADE MOBILE EM SITES ACADÊMICOS DO IFSULDEMINAS AVALIAÇÃO HEURÍSTICA DE USABILIDADE MOBILE EM SITES ACADÊMICOS DO IFSULDEMINAS Mateus dos SANTOS1; Helenice Nolasco QUEIROZ2; Fernanda Martins TAVARES3; Nádia Nogues de ALMEIDA4; Gustavo Luiz Figueiredo

Leia mais

Introdução. Conteúdo. Usabilidade. Engenharia de software X Usabilidade. Benefícios. Introdução. Introdução. Introdução. Introdução.

Introdução. Conteúdo. Usabilidade. Engenharia de software X Usabilidade. Benefícios. Introdução. Introdução. Introdução. Introdução. Engenharia de Usabilidade Prof.: Clarindo Isaías Pereira da Silva e Pádua Synergia / Gestus Departamento de Ciência da Computação - UFMG Clarindo Pádua 2 Referências Hix, D.; Hartson, H. R. Developing

Leia mais

Interação Humano-Computador

Interação Humano-Computador Interação Humano-Computador Avaliação Heurística Danielle Freitas 2015.1 http://docente.ifrn.edu.br/daniellefreitas Agenda Avaliação Heurística O que é? Número de avaliadores Heurísticas de usabilidade

Leia mais

Introdução 27/9/2005. Prof.: Clarindo Isaías Pereira da Silva e Pádua Departamento de Ciência da Computação UFMG Gestus. Usabilidade.

Introdução 27/9/2005. Prof.: Clarindo Isaías Pereira da Silva e Pádua Departamento de Ciência da Computação UFMG Gestus. Usabilidade. Introdução Prof.: Clarindo Isaías Pereira da Silva e Pádua Departamento de Ciência da Computação UFMG Gestus Referências Hix, D.; Hartson, H. R. Developing User Interfaces: ensuring usability through product

Leia mais

De Olho na Pista. Documento de Arquitetura. De Olho na Pista Documento de Arquitetura Data: 23/03/2013. AJA Software

De Olho na Pista. Documento de Arquitetura. De Olho na Pista Documento de Arquitetura Data: 23/03/2013. AJA Software AJA Software www.ajasoftware.wordpress.com De Olho na Pista Documento de Arquitetura Confidencial De Olho na Pista, 2013 1 Sumário 1. Introdução 3 2. Metas e Restrições da Arquitetura 3 3. Padrão da Arquitetura

Leia mais

Guia do Usuário Moovit. iphone Versão 3.7.0

Guia do Usuário Moovit. iphone Versão 3.7.0 Guia do Usuário Moovit iphone Versão 3.7.0 Tela principal (tela do mapa) Itens do mapa: Esse aqui é você (o seu avatar). Este ícone laranja mostra sua posição atual. Importante: Em caso de erro na identificação

Leia mais

Introdução a Ergonomia e Usabilidade

Introdução a Ergonomia e Usabilidade Introdução a Ergonomia e Usabilidade Projeto de Interface Homem- Máquina Prof. Esp. MBA Heuber G. F. Lima Aula 1 Agenda Apresentação Definições Gerais Importância Usabilidade e Ergonomia Engenharia da

Leia mais

ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS TURMA º PERÍODO - 7º MÓDULO AVALIAÇÃO A1 DATA 10/09/2009 ENGENHARIA DE USABILIDADE

ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS TURMA º PERÍODO - 7º MÓDULO AVALIAÇÃO A1 DATA 10/09/2009 ENGENHARIA DE USABILIDADE ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS TURMA 2008 4º PERÍODO - 7º MÓDULO AVALIAÇÃO A1 DATA 10/09/2009 ENGENHARIA DE USABILIDADE 2009/2 GABARITO COMENTADO QUESTÃO 1: 1. Considere as afirmações a seguir:

Leia mais

Usabilidade Heurísticas, Método de Avaliação Heurística

Usabilidade Heurísticas, Método de Avaliação Heurística 1 Usabilidade Heurísticas, Método de Avaliação Heurística 12/03/2014 www.inf.puc-rio.br/~inf1403 2 Roteiro da Aula Discussão de Distâncias Semânticas e Articulatórias Ficha de auto estudo/aprendizado para

Leia mais

Avaliação de comunicabilidade

Avaliação de comunicabilidade 1 Avaliação de comunicabilidade INF1403 Introdução a IHC Aula 14 João Dutra Bastos 28/04/2014 2 Avaliação Com quem? Inspeção Métodos de Inspeção de IHC são normalmente aplicados sem participação de usuários

Leia mais

IV AVALIAÇÃO IV.1 AVALIAÇÃO POR PERITOS II (AVALIAÇÃO HEURÍSTICA)

IV AVALIAÇÃO IV.1 AVALIAÇÃO POR PERITOS II (AVALIAÇÃO HEURÍSTICA) IV AVALIAÇÃO IV.1 AVALIAÇÃO POR PERITOS II (AVALIAÇÃO HEURÍSTICA) HCI, Cap. 9, Alan Dix www.useit.com (Webpage de) Jakob Nielsen Guerrilla HCI, Jakob Nielsen Resumo Aula Anterior o Avaliação Heurística

Leia mais

Interface Humano- Computador (IHC): Avaliação. Isabela Gasparini

Interface Humano- Computador (IHC): Avaliação. Isabela Gasparini Interface Humano- Computador (IHC): Avaliação Isabela Gasparini isabela@joinville.udesc.br Sala F211 Tel: 431-7323 http://www.joinville.udesc.br/dcc/isabela/ Avaliação de Interfaces Usabilidade (ISO 9241)

Leia mais

Método de prototipação em papel Comparativo dos métodos de avaliação

Método de prototipação em papel Comparativo dos métodos de avaliação Interface Homem/Máquina Aula 25 Professor Leandro Augusto Frata Fernandes laffernandes@ic.uff.br Material disponível em http://www.ic.uff.br/~laffernandes/teaching/2011.1/tcc-00.184 Roteiro da Aula de

Leia mais

Qualidade em IHC. INF1403 Introdução à Interação Humano-Computador Prof. Alberto Barbosa Raposo

Qualidade em IHC. INF1403 Introdução à Interação Humano-Computador Prof. Alberto Barbosa Raposo Qualidade em IHC INF1403 Introdução à Interação Humano-Computador Prof. Alberto Barbosa Raposo abraposo@inf.puc-rio.br sala 413 RDC sumário qualidade em IHC: usabilidade, acessibilidade, user experience

Leia mais

IBM Managed Security Services para Reimplementação e Reativação do Agente

IBM Managed Security Services para Reimplementação e Reativação do Agente Descrição dos Serviços IBM Managed Security Services para Reimplementação e Reativação do Agente 1. Escopo dos Serviços O IBM Managed Security Services para Reimplementação e Reativação do Agente (denominado

Leia mais

Interface Homem-Computador

Interface Homem-Computador Interface Homem-Computador Aula: Critérios de Qualidade e Heurísticas Professor: M.Sc. Flávio Barros flavioifma@gmail.com www.flaviobarros.com.br Interface Homem-Computador Convergência Digital Convergência

Leia mais

Índice Manual HR Alerta v1.3

Índice Manual HR Alerta v1.3 Índice Manual HR Alerta v1.3 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 Tela de abertura Como funciona Sistema de alerta Tela inicial Tela de aviso Aviso sonoro Base colaborativa Excluindo radares Adicionando radar

Leia mais

Faculdade de Tecnologia SENAC Pelotas Interface Homem Computador 3º Semestre

Faculdade de Tecnologia SENAC Pelotas Interface Homem Computador 3º Semestre Faculdade de Tecnologia SENAC Pelotas Interface Homem Computador 3º Semestre Material 5 Metodologias de Desenvolvimento de Interfaces Prof. Luthiano Venecian Introdução o Como conceber e implementar a

Leia mais

Conceitos Básicos. Aula 04 13/03/2013. INF1403 Introdução a IHC. Profa. Luciana Salgado

Conceitos Básicos. Aula 04 13/03/2013. INF1403 Introdução a IHC. Profa. Luciana Salgado 1 Conceitos Básicos Aula 04 13/03/2013 2 Objetivos da Aula Recapitulação da Aula passada Critérios de Qualidade de Uso Usabilidade Acessibilidade Comunicabilidade 3 Recordação: Interface e Interação INTERFACE

Leia mais

Avaliação de Comunicabilidade

Avaliação de Comunicabilidade 1 Avaliação de Comunicabilidade Aula 13 15/04/2013 2 Avaliação: Inspeção x Observação de Usuários Recordação: Métodos de Inspeção de IHC são normalmente aplicados sem participação de usuários visados.

Leia mais

Tempo é dinheiro : Usabilidade é Produtividade

Tempo é dinheiro : Usabilidade é Produtividade Tempo é dinheiro : Usabilidade é Produtividade ANTONIO MENDES DA SILVA FILHO * Remember that time is money. Benjamin Franklin. Benjamin Franklin foi um intelectual de sua época (1706-1790) e uma frase

Leia mais

informação enviada (ex. Facebook) ou que a rede social utilize essa informação para sugerir locais de interesse próximos ao usuário (ex. Foursquare).

informação enviada (ex. Facebook) ou que a rede social utilize essa informação para sugerir locais de interesse próximos ao usuário (ex. Foursquare). 1 Introdução 1.1 Contextualização Recentemente, tem-se percebido um movimento de integração de comunidades físicas e comunidades virtuais. As pessoas utilizam cada vez mais a Internet para se comunicar

Leia mais

Principais Problemas em Sistemas de Ajuda

Principais Problemas em Sistemas de Ajuda Introdução à Interação Humano-Computador Sistemas de Ajuda Professora: Raquel Oliveira Prates http://www.dcc.ufmg.br/~rprates/ihc \ Aula 15: 13/11 Principais Problemas em Sistemas de Ajuda Não fornecem

Leia mais

Manual do Aplicativo

Manual do Aplicativo Manual do Aplicativo Versão 1.14.0 1 Conteúdo 1 - Menu Principal... 3 1.1 - Encontrar no Mapa... 5 1.2 - Minhas Paradas... 6 1.2.1 Editando uma parada... 6 1.3 - Pesquisar por Linha... 7 1.3.1 Grupo de

Leia mais

Tecnologias do Framework para Antecipação da Usabilidade

Tecnologias do Framework para Antecipação da Usabilidade Tecnologias do Framework para Antecipação da Usabilidade Natasha Malveira Costa Valentim, Williamson Silva, Tayana Conte {natashavalentim, williamson.silva, tayana}@icomp.ufam.edu.br USES - Grupo de Pesquisa

Leia mais

Avaliação de IHC Métodos de INSPEÇÃO A Avaliação Heurística

Avaliação de IHC Métodos de INSPEÇÃO A Avaliação Heurística 1 Avaliação de IHC Métodos de INSPEÇÃO A Avaliação Heurística Aula 10 03/04/2013 2 Roteiro da Aula Comentários sobre Exercício (aula 20 identificação de itens a avaliar) Distâncias Semântica e Articulatória

Leia mais

App ios. tchau, pranchetas e formulários escritos!

App ios. tchau, pranchetas e formulários escritos! App ios tchau, pranchetas e formulários escritos! 1 O Agile Promoter é uma ferramenta de Trade Marketing que auxilia na coleta de dados dos pontos de venda, permite a organização de roteiros e facilita

Leia mais

6 Trabalhos Relacionados

6 Trabalhos Relacionados 6 Trabalhos Relacionados Nesta seção serão apresentados alguns trabalhos relacionados, discutindo-se os seus pontos fortes e fracos. Este capítulo reflete o estado da arte na área de avaliação de processos

Leia mais

Humano-Computador (IHC)

Humano-Computador (IHC) 1 INF1403 Introdução a Interação Humano-Computador (IHC) Turma 3WA Professora: Clarisse Sieckenius de Souza O Método M de Inspeção Semiótica (MIS) 1/2 19/04/2010 2 O Método M de Inspeção Semiótica (MIS)

Leia mais

AVs para serem ouvidos e não vistos: Uma Avaliação de Acessibilidade em Assistentes Virtuais para PDVs em dispositivos móveis

AVs para serem ouvidos e não vistos: Uma Avaliação de Acessibilidade em Assistentes Virtuais para PDVs em dispositivos móveis AVs para serem ouvidos e não vistos: Uma Avaliação de Acessibilidade em Assistentes Virtuais para PDVs em dispositivos móveis Marcelo Penha Marcelo dos Anjos Marcelo Penha Marcelo dos Anjos Mestre em Design;

Leia mais

ESTUDO DE PLATAFORMAS PARA A CONSTRUÇÃO DE APLICAÇÕES MÓVEIS. Gabriel de Biasi¹; Nilton Cézar de Paula²

ESTUDO DE PLATAFORMAS PARA A CONSTRUÇÃO DE APLICAÇÕES MÓVEIS. Gabriel de Biasi¹; Nilton Cézar de Paula² ESTUDO DE PLATAFORMAS PARA A CONSTRUÇÃO DE APLICAÇÕES MÓVEIS Gabriel de Biasi¹; Nilton Cézar de Paula² ¹ Acadêmico de Ciência da Computação e bolsista de Iniciação Científica, e-mail: biasi131@gmail.com

Leia mais

Motivado pela preferência em aprender fazendo

Motivado pela preferência em aprender fazendo Interface Homem/Máquina Aula 21 Professor Leandro Augusto Frata Fernandes laffernandes@ic.uff.br Material disponível em http://www.ic.uff.br/~laffernandes/teaching/2011.1/tcc-00.184 Percurso Cognitivo

Leia mais

GUTS-RS & GUIX. Teste de Usabilidade e Acessibilidade para melhorar a experiência do usuário Juliana Damasio

GUTS-RS & GUIX. Teste de Usabilidade e Acessibilidade para melhorar a experiência do usuário Juliana Damasio GUTS-RS & GUIX Teste de Usabilidade e Acessibilidade para melhorar a experiência do usuário Juliana Damasio Quem sou eu? Formada em Sistemas de Informação. Mestranda no programa de pós-graduação em Ciência

Leia mais

SERG 2014 SEMIOTIC ENGINEERING RESEARCH GROUP

SERG 2014 SEMIOTIC ENGINEERING RESEARCH GROUP Interação Humano-Computador Avaliação em IHC: Primeiras noções (2) www.inf.puc-rio.br/~inf1403 Avaliação de IHC O que é? Chamamos de avaliação de IHC a atividade profissional especializada que tem por

Leia mais

I F N 1 F In I t n r t o r d o u d ç u ã ç o ã o a a I n I t n e t r e a r ç a ã ç o ã Hum u ano n -Com o pu p t u ado d r o ( IH I C)

I F N 1 F In I t n r t o r d o u d ç u ã ç o ã o a a I n I t n e t r e a r ç a ã ç o ã Hum u ano n -Com o pu p t u ado d r o ( IH I C) 1 INF1403 Introdução a Interação Humano-Computador (IHC) Turma 3WA Professor: Alberto Barbosa Raposo Avaliação Heurística 19/03/2012 O que é Avaliação Heurística? Heurística = baseada em um conhecimento

Leia mais

Introdução a Teste de Software

Introdução a Teste de Software Universidade Católica de Pelotas Tecnólogo em Análise e Desenvolvimento de Sistemas Disciplina de Qualidade de Software Introdução a Teste de Software Prof. Luthiano Venecian 1 Conceitos Teste de software

Leia mais

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS SISTEMA DE DETECÇÃO VEICULAR OVERHEAD

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS SISTEMA DE DETECÇÃO VEICULAR OVERHEAD ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS SISTEMA DE DETECÇÃO VEICULAR OVERHEAD SUMÁRIO 1. SISTEMA DE DETECÇÃO OVERHEAD... 2 2. PROCEDIMENTO DE AVALIAÇÃO FUNCIONAL DO SISTEMA DE DETECÇÃO OVERHEAD PARA O SISTEMA SCOOT...

Leia mais

MANUAL PARA DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE TRABALHO DE CONCLUSAO DE CURSO EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

MANUAL PARA DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE TRABALHO DE CONCLUSAO DE CURSO EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO MANUAL PARA DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE TRABALHO DE CONCLUSAO DE CURSO EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Sumário PREFÁCIO...3 MODELO DA DOCUMENTAÇÃO...3 1. INTRODUÇÃO AO DOCUMENTO...3 1.1. Tema...3 2. DESCRIÇÃO

Leia mais

SISTEMA PARA PREVER A CHEGADA DE ÔNIBUS NOS PONTOS DE PARADA Felipe Saraiva da Costa¹, André Castelo Branco Soares².

SISTEMA PARA PREVER A CHEGADA DE ÔNIBUS NOS PONTOS DE PARADA Felipe Saraiva da Costa¹, André Castelo Branco Soares². SISTEMA PARA PREVER A CHEGADA DE ÔNIBUS NOS PONTOS DE PARADA Felipe Saraiva da Costa¹, André Castelo Branco Soares². Resumo Visto o aumento na quantidade de veículos em circulação e dos congestionamentos

Leia mais

MECDAISY PARA LEITURA DE LIVROS DIGITAIS BENTO GONÇALVES

MECDAISY PARA LEITURA DE LIVROS DIGITAIS BENTO GONÇALVES MECDAISY PARA LEITURA DE LIVROS DIGITAIS BENTO GONÇALVES Setembro de 2015 Sumário Apresentação do Mecdaisy... 4 O que é?... 4 Objetivos... 4 Links Úteis... 5 Navegação pelos Livros... 6 Instruções Iniciais...

Leia mais

ISO/IEC 12207: Manutenção

ISO/IEC 12207: Manutenção ISO/IEC 12207: Manutenção O desenvolvimento de um sistema termina quando o produto é liberado para o cliente e o software é instalado para uso operacional Daí em diante, deve-se garantir que esse sistema

Leia mais

Diretrizes para projeto de sistemas eletrônicos para guiar pessoas com deficiência visual em redes de metrô

Diretrizes para projeto de sistemas eletrônicos para guiar pessoas com deficiência visual em redes de metrô Diretrizes para projeto de sistemas eletrônicos para guiar pessoas com deficiência visual em redes de metrô Eliete Mariani 23ª Semana de Tecnologia Metroferroviária PERCEPÇÃO ESPACIAL Estações de metrô:

Leia mais

FURBMOBILE: UMA APLICAÇÃO PARA VISUALIZAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DA MATRIZ CURRICULAR

FURBMOBILE: UMA APLICAÇÃO PARA VISUALIZAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DA MATRIZ CURRICULAR Departamento de Sistemas e Computação FURB Curso de Ciência da Computação Trabalho de Conclusão de Curso 2016/1 FURBMOBILE: UMA APLICAÇÃO PARA VISUALIZAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DA MATRIZ CURRICULAR Acadêmico:

Leia mais

Seleção de Atributos 1

Seleção de Atributos 1 Seleção de Atributos 1 Tópicos Por que atributos irrelevantes são um problema Quais tipos de algoritmos de aprendizado são afetados Seleção de atributos antes do aprendizado Benefícios Abordagens automáticas

Leia mais

ConstruMED Metodologia para a Construção de Materiais Educacionais Digitais Baseados no Design Pedagógico. Usabilidade

ConstruMED Metodologia para a Construção de Materiais Educacionais Digitais Baseados no Design Pedagógico. Usabilidade Metodologia para a Construção de Materiais Educacionais Digitais Baseados no Design Pedagógico Usabilidade A usabilidade é um princípio conceituado por vários autores. Para Nielsen (2000) ela é identificada

Leia mais

TESTES DE SOFTWARE 1. Fundamentos sobre testes de software

TESTES DE SOFTWARE 1. Fundamentos sobre testes de software ENG SOFT - TESTES TESTES DE SOFTWARE 1. Fundamentos sobre testes de software A atividade de teste de software sempre foi considerada como um gasto de tempo desnecessário, uma atividade de segunda classe,

Leia mais

POLÍTICA DE PRIVACIDADE DOS APLICATIVOS DO CPTEC

POLÍTICA DE PRIVACIDADE DOS APLICATIVOS DO CPTEC POLÍTICA DE PRIVACIDADE DOS APLICATIVOS DO CPTEC Introdução Ao usar os aplicativos do CPTEC, você confia suas informações a nós. Temos o compromisso de manter essa confiança. Para começar, vamos te ajudar

Leia mais

A usabilidade é um princípio conceituado por vários autores.

A usabilidade é um princípio conceituado por vários autores. Usabilidade Usabilidade/Conceituação A usabilidade é um princípio conceituado por vários autores. Para Nielsen (2000) ela é identificada quando o usuário, ao manipular uma interface, for capaz de facilmente

Leia mais

Aplicativo Unitron Remote Plus

Aplicativo Unitron Remote Plus Aplicativo Unitron Remote Plus Guia do usuário A Sonova brand Introdução Uso previsto O aplicativo Unitron Remote Plus é destinado a usuários de aparelhos auditivos para o ajuste de certos aspectos dos

Leia mais

ENGENHARIA DE USABILIDADE Unidade I Conceituação. Luiz Leão

ENGENHARIA DE USABILIDADE Unidade I Conceituação. Luiz Leão Luiz Leão luizleao@gmail.com http://www.luizleao.com Introdução 1.1 Ergonomia 1.1.1 Ergonomia física e cognitiva 1.2 Usabilidade e Engenharia de Usabilidade 1.3 Interação Humano-Computador. Unidade II

Leia mais

No mercado desde 2008, a Way Data Solution é especialista em Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC).

No mercado desde 2008, a Way Data Solution é especialista em Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC). No mercado desde 2008, a Way Data Solution é especialista em Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC). A marca se orgulha em ter criado um sistema inovador de monitoramento online, com o qual as empresas

Leia mais

App Android. tchau, pranchetas e formulários escritos!

App Android. tchau, pranchetas e formulários escritos! App Android tchau, pranchetas e formulários escritos! 1 O Agile Promoter é uma ferramenta de Trade Marketing que auxilia na coleta de dados dos pontos de venda, permite a organização de roteiros e facilita

Leia mais

Curso online de Fundamentos em Android. Plano de Estudo

Curso online de Fundamentos em Android. Plano de Estudo Curso online de Fundamentos em Android Plano de Estudo Descrição do programa A Certificação Android ensina como usar as ferramentas necessárias para projetar e implantar aplicativos Android para dispositivos

Leia mais

(b) Quais os tipos de informações (diferentes, adicionais) disponibilizadas para as diferentes situações que os usuários podem se encontrar?

(b) Quais os tipos de informações (diferentes, adicionais) disponibilizadas para as diferentes situações que os usuários podem se encontrar? 4 Método ISIM O método ISIM, aqui proposto, avalia a qualidade da interação baseada em mapas, com especial ênfase em situações de uso que envolvem localização ou traçado de trajetos. Nesta avaliação, os

Leia mais

Interacção Pessoa-Computador

Interacção Pessoa-Computador Trabalho Individual 1: Análise de Má Usabilidade no Mircosoft Paint Proposta de Melhorias. Conceitos: (1): Interacção Pessoa-Computador Interacção Pessoa-Computador: - É o estudo da interacção entre o

Leia mais

5 Agregação das Reservas das Entidades

5 Agregação das Reservas das Entidades 5 Agregação das Reservas das Entidades Neste capítulo é apresentado o procedimento de agregação das reservas das entidades. É importante ressaltar que as entidades probabilísticas sofrem agregação probabilística,

Leia mais

Dez dicas para dominar o Google Maps no seu celular

Dez dicas para dominar o Google Maps no seu celular Dez dicas para dominar o Google Maps no seu celular Aplicativo para Android e iphone trazem recursos interessantes e pouco conhecidos O Google Maps é um aplicativo de mapas muito popular, mas muitos dos

Leia mais

AGILE PROMOTER APP ANDROID

AGILE PROMOTER APP ANDROID AGILE PROMOTER APP ANDROID Tchau, pranchetas e formulários escritos! O Agile Promoter é uma ferramenta de Trade Marketing que auxilia na coleta de dados dos pontos de venda, permite a organização de roteiros

Leia mais

AGILE PROMOTER APP ios

AGILE PROMOTER APP ios AGILE PROMOTER APP ios Tchau, pranchetas e formulários escritos! O Agile Promoter é uma ferramenta de Trade Marketing que auxilia na coleta de dados dos pontos de venda, permite a organização de roteiros

Leia mais

Analítica de vídeo de autoaprendizagem da Avigilon

Analítica de vídeo de autoaprendizagem da Avigilon Analítica de vídeo de autoaprendizagem da Avigilon A analítica de autoaprendizagem da Avigilon amplia a eficiência do pessoal de segurança fornecendo monitoramento eficaz e permitindo que a equipe dê respostas

Leia mais

Roteiro de Uso e Help do Aplicativo JaCheguei Última modificação: 14/01/2016

Roteiro de Uso e Help do Aplicativo JaCheguei Última modificação: 14/01/2016 JaCheguei Última modificação: 14/01/2016 Download e Instalação O aplicativo está disponível para download na Apple Store (versão para iphone) e Google Play Store (versão para Android). Fazer a instalação

Leia mais

1 Introdução. 1.1 Contextualização e motivação

1 Introdução. 1.1 Contextualização e motivação 1 Introdução 1.1 Contextualização e motivação Segundo Novaes (2004), no final da década de 1970, significativas mudanças econômicas passaram a afetar as sociedades comercialmente desenvolvidas e industrializadas.

Leia mais

Os sites da FATECOINS podem ser acessados em qualquer lugar do mundo e os aplicativos da FATECOINS são distribuídos apenas no Brasil.

Os sites da FATECOINS podem ser acessados em qualquer lugar do mundo e os aplicativos da FATECOINS são distribuídos apenas no Brasil. INTRODUÇÃO Ao usar os sites e aplicativos da FATECOINS, você confia suas informações a nós. Temos o compromisso de manter essa confiança. Para começar, vamos te ajudar a entender as nossas práticas de

Leia mais

Projeto 1: Casos de Uso

Projeto 1: Casos de Uso UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO INSTITUTO DE CIÊNCIAS MATEMÁTICAS E DE COMPUTAÇÃO SSC124 Análise e Projeto Orientados a Objetos Profa. Dra. Elisa Yumi Nakagawa PAEs: Flávio Horita e Tiago Volpato 2 o semestre

Leia mais

Quando a Tecnologia apoia a Mobilidade Urbana: Uma Avaliação sobre a Experiência do Usuário com Aplicações Móveis

Quando a Tecnologia apoia a Mobilidade Urbana: Uma Avaliação sobre a Experiência do Usuário com Aplicações Móveis Quando a Tecnologia apoia a Mobilidade Urbana: Uma Avaliação sobre a Experiência do Usuário com Aplicações Móveis Rodrigo L. A. Almeida, Lana B. Mesquita, Rainara M. Carvalho, Belmondo R. A. Junior, Rossana

Leia mais