UMA REFLEXÃO A PARTIR DO PENSAMENTO DE CICLO DE VIDA
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- Eduarda Gorjão di Azevedo
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1 I Congresso Baiano de Engenharia Sanitária e Ambiental - I COBESA UMA REFLEXÃO A PARTIR DO PENSAMENTO DE CICLO DE VIDA Doutoranda em Engenharia Industrial (PEI/UFBA) Pesquisadora do Teclim e do LabMad, EP-UFBA Dr. em Engenharia Química/Tecnologias Ambientais (UMIST/UK), Coordenador da Rede de Tecnologias Limpas, Teclim, EP-UFBA Dr. em Engenharia de Produção (UFSC), Coordenador do Laboratório de Madeiras, LabMad, EP-UFBA
2 Introdução : O processo contínuo de usodescarte de bens de consumo pelos usuários, com ênfase nos serviços prestados pelas concessionárias públicas e/ou privadas habilitadas, no tocante a gestão dos, sobretudo quanto, à coleta e ao tratamento destes no ambiente urbano. pesquisa exploratória sobre a temática, contextualizada por proposições e/ou alternativas para as cidades de São Paulo e Salvador, levantadas nas fontes pesquisadas. Fonte: Jornal A Tarde,
3 Objetivos do Trabalho Apresentar reflexão sobre a relação lixo urbano e saneamento ambiental através do uso racional dos recursos naturais e do uso - reuso dos bens de consumo a partir da Prevenção da Poluição, da Ecologia Industrial e do pensamento de Ciclo de Vida. Caracterizar a relação entre saneamento ambiental e lixo urbano (resíduos sólidos); Contextualizar a poluição por resíduos sólidos e as práticas de gestão desses resíduos em ambiente urbano; Correlacionar a gestão dos resíduos sólidos aos conceitos de Prevenção da Poluição, da Ecologia Industrial e do pensamento de Ciclo de Vida.
4 Metodologia Levantamento em trabalhos acadêmicos e em matérias veiculadas à mídia que chamam a atenção da população para o problema dos resíduos sólidos urbanos; Observação de lacunas no gerenciamento desses resíduos pelas empresas, pelo poder público e pelo próprio usuário.
5 Métodos utilizados 1) Pesquisa na internet nos sites governamentais e/ou institucionais, relacionados à temática; 2) Pesquisa no acervo de produções científicas da Rede de Tecnologias Limpas, Teclim, UFBA; 3) Revisão bibliográfica e documental; 4) Compilação e análise dos dados. em São Paulo: Falta espaços para aterros; Alternativa: Usinas de Incineração? em Salvador: Coleta seletiva e aterros; Até quando? Fontes:
6 : definições e contextos Tratamento das águas servidas e dos esgotos gerados pelo nas edificações urbanas; Poluição dos solos, das águas (superficiais e subterrâneas), alagamentos, enchentes, doenças, entre outros. Técnicas de saneamento básico, associadas a aspectos socioambientais amplos, como sistemas integrados de coleta, tratamento e disposição dos resíduos sólidos urbanos, de desobstrução da rede de águas pluviais e limpeza urbana. Revela-se insuficiente e/ou deficitário face à dinâmica das cidades, ao contínuo crescimento desta, à falta de investimentos e/ou à ingerência administrativa de seus gestores e, sobretudo, à falta de percepção ambiental da população usuária.
7 Volume de resíduos sólidos urbanos descartado inadequadamente pelo usuário e não coletado pela limpeza urbana; Obstrução de redes de águas pluviais das vias públicas urbanas; Falta de manutenção das redes de águas pluviais. Lixo nas ruas agrava alagamentos em São Paulo na Folha Online ( ); Temporal provoca alagamentos na cidade ( ) no site da Defesa Civil de Salvador e Chuva em Salvador provoca alagamentos no Estadão ( ). Fontes:
8 : definições e contextos nas cidades brasileiras em ações individuais ou comunitárias, empresariais e de ONGs quanto às responsabilidades socioambientais ; das novas gerações nas escolas dos usuários hoje. Fonte: Jornal A Tarde,
9 Poluição por resíduos e práticas de gestão em ambiente urbano Os resíduos sólidos vêm sendo negligenciados tanto pela população quanto pelos legisladores e administradores públicos no que se refere à gestão de seus efeitos poluidores; As cidades devem ser consideradas como, cujo metabolismo urbano as transforma nos maiores centros de consumo e pressão ambiental. Fonte: Jornal A Tarde,
10 Poluição por resíduos e práticas de gestão em ambiente urbano A missão da Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental (SNSA) do Ministério das Cidades é assegurar à população os direitos humanos fundamentais de acesso à água e a vida em ambiente salubre nas cidades; Para a SNSA, a promoção de espaço urbano salutar engloba: abastecimento de água potável esgotamento sanitário
11 Poluição por resíduos e práticas de gestão em ambiente urbano No Brasil, tratamento e controle da poluição atua nos resíduos e efluentes industriais já gerados; Usam-se ou tecnologias para tratar, eliminar ou reduzir os resíduos e/ou efluentes, dando-lhes uma destinação final independente da sua cadeia produtiva geradora; Essas ações são importantes para tanto de produtores/indústrias quanto de consumidores/usuários rumo à sustentabilidade ambiental, sistemas químicos e biológicos para tratamento de águas residuárias; sistemas de filtração para água e ar; métodos de compostagem; aterros sanitários para resíduos sólidos; centrais de reciclagem; usinas de incineração; entre outros.
12 Poluição por resíduos e práticas de gestão em ambiente urbano O uso racional deve ser um dos objetivos fundamentais de uma política de bem-estar socioambiental ampla. Enquanto São Paulo planejava a implantação de Usina de Incineração para a gestão de parte dos seus resíduos sólidos urbanos, em paralelo, a Secretaria Estadual do Meio Ambiente ainda elaborava uma resolução com parâmetros de emissão de gases, necessária para o licenciamento e fiscalização dessas usinas.
13 uma reflexão a partir da Prevenção da Poluição, da Ecologia Industrial e do pensamento de ciclo de vida Pouco tem sido feito no sentido de aprimorar e/ou ampliar a coleta, transporte e disposição desses resíduos, bem como informar, sensibilizar e (re)educar a população para o menor consumo ou uso racional; A racionalização tem sido usada como: ; A desinformação dos usuários e a ausência de regulação para o descaso e/ou punição para as infrações e danos ambientais distanciam as pessoas dessa problemática e não as inserem como coparticipes; O resultado é sempre um grande volume de resíduos sólidos urbanos e quase nenhuma ação ou iniciativa de não geração ou redução desses resíduos;.
14 uma reflexão a partir da Prevenção da Poluição, da Ecologia Industrial e do pensamento de ciclo de vida Azevedo, Kiperstok e Moraes (2005) afirmam que a minimização dos resíduos pela mostra-se essencial para a gestão dos resíduos sólidos urbanos: proporciona a economia de matéria-prima e conservação dos recursos naturais; redução de custos de manufatura, tratamento e disposição de rejeitos. ii), quando não há desenvolvimento tecnológico atual que permita o processamento em sua totalidade; iii) reciclagem ou incineração.
15 uma reflexão a partir da Prevenção da Poluição, da Ecologia Industrial e do pensamento de ciclo de vida Dois aspectos relevantes do modelo tecnológico de gestão dos resíduos sólidos de : a) o pensamento preventivo para a redução dos resíduos sólidos urbanos encontra-se inserido nos documentos e na missão da Empresa de Limpeza Urbana do Salvador/LIMPURB; terá que buscar novas estratégias para a gestão dos seus resíduos: não haverá áreas urbanas disponíveis para novos aterros sanitários; a capacidade de absorção dos aterros existentes atingirá o seu máximo operacional. b) os aterros sanitários se constituem no principal destino dos resíduos sólidos urbanos gerados hoje. (Azevedo, Kiperstok e Moraes, 2005)
16 Conclusões A temática é recorrente à pauta de discussões atuais e direciona a atenção para, com vistas à minimização da geração de resíduos e à conscientização ambiental: O que falta em geral às cidades brasileiras e às práticas de gestão dos resíduos sólidos urbanos é, sistêmica e não situada apenas na destinação final.
17 Referências AZEVEDO, G. O. D. de; KIPERSTOK, A.; MORAES, L. R. S., Bahia. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTAL, 23., Campo Grande, Disponível em: Acesso em: 26/02/2010. EDWARDS, B. Barcelona: Gustavo Gili, GIANNETTI, B. F.; ALMEIDA, C. M. V. B.. São Paulo: Edgard Blucher, MACHADO, P. A. L.. São Paulo: Malheiros Editores Ltda., MORAES, L. R. em: 14/02/2010. Disponível em: Acesso
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