DIREITO AMBIENTAL. Proteção do Meio Ambiente em Normas Infraconstitucionais - Política Nacional de Resíduos Sólidos Lei nº de 2010 Parte 2

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1 DIREITO AMBIENTAL Proteção do Meio Ambiente em Normas Infraconstitucionais - Política Nacional de Resíduos Sólidos Lei nº de 2010 Parte 2 Prof. Rodrigo Mesquita

2 A prevenção e a precaução O poluidor-pagador e o protetor-recebedor. A visão sistêmica, na gestão dos resíduos sólidos, que considere as variáveis ambiental, social, cultural, econômica, tecnológica e de saúde pública O desenvolvimento sustentável.

3 A ecoeficiência, mediante a compatibilização entre o fornecimento, a preços competitivos, de bens e serviços qualificados que satisfaçam as necessidades humanas e tragam qualidade de vida e a redução do impacto ambiental e do consumo de recursos naturais a um nível, no mínimo, equivalente à capacidade de sustentação estimada do planeta.

4 A cooperação entre as diferentes esferas do Poder Público, o setor empresarial e demais segmentos da sociedade.

5 A responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos. O reconhecimento do resíduo sólido reutilizável e reciclável como um bem econômico e de valor social, gerador de trabalho e renda e promotor de cidadania. O respeito às diversidades locais e regionais.

6 O direito da sociedade à informação e ao controle social. A razoabilidade e a proporcionalidade.

7 O art. 7, inciso I, da Lei nº /2010 estabelece como objetivo da PNRS a proteção da saúde pública e da qualidade ambiental.

8 Dessa forma, o controle da destinação dos resíduos sólidos é essencial para a proteção da saúde pública e da qualidade ambiental. Caso esses resíduos não sejam manuseados e descartados de forma ambientalmente adequada, pode ser que ocorram sérios problemas à saúde humana e ao meio ambiente, tais como a disseminação de doenças provocadas por roedores, baratas e insetos, além da contaminação de moradores de áreas próximas à destinação inadequada de substâncias contaminadas por metais tóxicos eliminados no solo.

9 Os incisos, do artigo em apreço, elencam ainda outros objetivos da PNRS. Veremos os principais, ipsis litteris, a seguir: Não geração, redução, reutilização, reciclagem e tratamento dos resíduos sólidos, bem como disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos. (inciso II) c/c art.9

10 Esse objetivo revela uma ordem de preferência, pela qual denomino de espinha dorsal da PNRS. Pelo conteúdo do objetivo em análise, em primeiro plano, a recomendação é que o resíduo não seja gerado, o que ocasiona a preservação dos recursos ambientais.

11 Uma vez utilizados como matéria-prima, por não haver alternativa técnica para geração de produtos essenciais ao homem, deve se priorizar uma redução da quantidade destes insumos, como, por exemplo, o desenvolvimento de produtos mais compactos.

12 E quando tal produto não tiver mais seu uso ideal dentro da escala de consumo, o que fazer? O objetivo em questão nos orienta que seja procedida a reutilização do resíduo sólido. Em outras palavras, deve-se destinar o material sem que haja a transformação biológica, física ou físico-química, como, por exemplo, reutilizar as garrafas pet e os pneus, que podem servir até para se construir casas.

13 Não obstante, se não houver a possibilidade de reutilização, o caminho a ser trilhado é a reciclagem dos materiais já produzidos, que devem servir de matéria-prima para a fabricação de outros bens de consumo essenciais à manutenção da vida do homem em sociedade.

14 E, se nenhuma das possibilidades apontadas acima for possível de ser posta prática, qual o caminho a ser trilhado? A última opção é tratar os resíduos sólidos e só então proceder à derradeira disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos resultantes, por óbvio, em aterros sanitários.

15 Art.3º, VIII - disposição final ambientalmente adequada: distribuição ordenada de rejeitos em aterros, observando normas operacionais específicas de modo a evitar danos ou riscos à saúde pública e à segurança e a minimizar os impactos ambientais adversos;

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