Banco de Dados I Parte II: Abordagem Entidade-Relacionamento
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- Diogo Fraga Cunha
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1 Baco de Dados I Parte II: Abordagem Etidade-Relacioameto Prof. Gregorio Perez ( gregorio@uiove.br ) Colaboração: profa. Aa Leda prof. Adré Satos prof. José Ferreira Prata Roteiro Itrodução Etidade Relacioameto Coceitos Básicos Cardialidade Atributo Geeralização / Especialização Níveis Esquemas 2007 Baco de Dados I - parte II - prof. Gregorio Perez 2 Itrodução Modelo Coceitual Modelo de Dados Abstrato que descreve a estrutura de um BD idepedete do SGBD Registra quais dados aparecem o BD Abordagem Etidade-Relacioameto (ER) Criada em 1976 por Peter Che Padrão para modelagem coceitual Modelo de Dados Apresetado através de um modelo etidade-relacioameto Diagrama Etidade-Relacioameto (DER) Represetação gráfica do modelo 2007 Baco de Dados I - parte II - prof. Gregorio Perez 3
2 Etidade Cojuto de objetos da realidade modelada sobre os quais deseja-se mater iformações o baco de dados Objeto: tudo que é perceptível ou maipulável Pode represetar objetos cocretos (um carro, uma pessoa) objetos abstratos (um departameto) Pessoa São usados retâgulos com o ome da etidade Estes retâgulos represetam todas as etidades (pessoas ou departametos) das quais deseja-se mater iformações Um elemeto em particular da etidade é refereciado como ocorrêcia ou istâcia da etidade Não idica quais iformações são matidas 2007 Baco de Dados I - parte II - prof. Gregorio Perez 4 Propriedades das Etidades Relacioameto Cojuto de associações etre ocorrêcias de etidades Represetado por um losago ligado aos retâgulos represetates das etidades participates lotação O modelo expressa que ocorrêcias classificadas como empregados () estão associadas (lotação) à ocorrêcias classificadas como departametos () Duas etidades ( e ) Um relacioameto (Lotação) 2007 Baco de Dados I - parte II - prof. Gregorio Perez 5 Relacioameto Auto-Relacioameto Relacioameto etre ocorrêcias da mesma etidade Papel da etidade o relacioameto A fução que uma ocorrêcia da etidade cumpre detro de uma istâcia do relacioameto Em um relacioameto de casameto Duas pessoas se casam Duas ocorrêcias da etidade Pessoa Uma ocorrêcia exerce o papel de Marido Uma ocorrêcia exerce o papel de Esposa Pessoa marido esposa Casameto 2007 Baco de Dados I - parte II - prof. Gregorio Perez 6
3 Relacioameto Cardialidade Número de ocorrêcias de etidade associadas a uma ocorrêcia da etidade em questão através do relacioameto No exemplo abaixo, quatas pessoas podem estar lotadas em quatos departametos? lotação A cardialidade tem a fução de esclarecer as máximas e as míimas ocorrêcias em relacioametos 2007 Baco de Dados I - parte II - prof. Gregorio Perez 7 Cardialidade Cardialidade Máxima O máximo de ocorrêcias que podem estar associadas em um relacioameto Admite-se duas cardialidades máximas para Projeto de Baco de Dados: 1 (mais de 1, muitos, vários) Para defiir claramete a cardialidade, as regras de egócios devem ser esclarecidas No exemplo, poderíamos supor que Um só pode ter sua Lotação em um Em um podem estar Lotados vários s 2007 Baco de Dados I - parte II - prof. Gregorio Perez 8 Cardialidade Cardialidade Máxima A uma ocorrêcia de pode estar associada a, o máximo, uma ( 1 ) ocorrêcia de A uma ocorrêcia de podem estar associadas muitas ( ) ocorrêcias de 1 lotação Supoha que a empresa limite o úmero de empregados em cada departameto. Idepedete do limite (2, 10 ou 120), sedo maior que 1, etão a cardialidade aida será referida por muitos e represetada pela letra 2007 Baco de Dados I - parte II - prof. Gregorio Perez 9
4 Cardialidade Máxima Relacioameto Biário A cardialidade máxima pode ser usada para classificar relacioametos biários Um relacioameto biário é aquele cujas ocorrêcias cotém duas ocorrêcias de etidade Podemos classificar os relacioameto biários em : (muitos para muitos) 1: (1 para muitos) 1:1 (1 para 1) 2007 Baco de Dados I - parte II - prof. Gregorio Perez 10 Relacioametos Biários Relacioameto 1:1 Um empregado está alocado à um computador Computador 1 1 alocação No relacioameto Casameto, as cardialidades máximas expressam que uma Pessoa pode possuir, o máximo, um marido e que uma pessoa pode possuir, o máximo, uma esposa Evolve apeas uma etidade, mas é um relacioameto biário Em um relacioameto de casameto participam 2 ocorrêcias de Pessoa Pessoa 1 1 marido esposa Casameto 2007 Baco de Dados I - parte II - prof. Gregorio Perez 11 Relacioametos Biários Relacioameto 1: O relacioameto iscrição modela a iscrição de aluos em uma uiversidade pública, ode existe a restrição de um Aluo estar iscrito em, o máximo, 1 Curso Aluo 1 iscrição Curso Para fis de imposto de reda, um pode declarar mais de 1 (muitos) Depedete 1 Relacioameto -Depedete Depedete 2007 Baco de Dados I - parte II - prof. Gregorio Perez 12
5 Relacioametos Biários Relacioameto : Relacioameto meos restrito Um Médico cosulta mais de um Paciete e, por outro lado, um Paciete pode se cosultar com mais de 1 Médico Médico Um Egeheiro pode trabalhar (estar alocado) em mais de 1 Projeto, equato um Projeto pode ser coduzido por mais de 1 Egeheiro Egeheiro cosulta alocação Projeto 2007 Baco de Dados I - parte II - prof. Gregorio Perez 13 Cardialidade Máxima Relacioameto Terário Paciete A abordagem ER permite relacioametos de grau maior que 2 (biários) Relacioametos terários, quaterários,... Exemplo de Relacioameto Terário Cada ocorrêcia de Distribuição associa 3 ocorrêcias de etidade Um Produto será distribuído em uma Cidade por um Distribuidor Cidade distribuição Produto Distribuidor 2007 Baco de Dados I - parte II - prof. Gregorio Perez 14 Cardialidade Máxima Relacioameto Terário Em relacioametos terários a cardialidade refere-se a pares de etidades! A cardialidade 1 refere-se a um par Cidade e Produto Os Produtos são distribuídos em uma cidade por um úico Distribuidor A um par (cidade, distribuidor) podem estar associados muitos produtos Um distribuidor pode distribuir muitos produtos em uma cidade A um par (produto, distribuidor) podem estar associadas muitas cidades Um distribuidor pode distribuir um produto em muitas cidades Cidade 1 distribuição 2007 Baco de Dados I - parte II - prof. Gregorio Perez 15 Produto Distribuidor
6 Cardialidade Cardialidade Míima O míimo de ocorrêcias que podem estar associadas em um relacioameto Admite-se duas cardialidades míimas para Projeto de Baco de Dados: 0 1 Associação Opcioal O relacioameto ão precisa associar uma ocorrêcia da etidade a cada ocorrêcia da etidade em questão Associação Obrigatória O relacioameto deve obrigatoriamete associar uma ocorrêcia da etidade a cada ocorrêcia da etidade em questão 2007 Baco de Dados I - parte II - prof. Gregorio Perez 16 Cardialidade Cardialidade Míima A uma ocorrêcia de Mesa pode estar associada a 0 ocorrêcias de Sigifica que uma mesa pode existir sem que a ela seja alocado um empregado (cardialidade míima 0) (0,1) (1,1) alocação A uma ocorrêcia de estará associada, pelo meos, 1 Mesa Mesa Sigifica que cada empregado deve ter obrigatoriamete alocado a ele uma mesa (cardialidade míima 1) 2007 Baco de Dados I - parte II - prof. Gregorio Perez 17 Abordagem Etidade Relacioameto Exemplo: Cotrole Acadêmico Cosidere um sistema de cotrole acadêmico de uma uiversidade fictícia Deseja-se mater iformações sobre aluos, cursos, disciplias e departametos Deseja-se mater iformações sobre a associação de aluos a cursos, de disciplias a cursos, de disciplias a departametos bem como de disciplias a suas disciplias pré requisitos Exemplo foi extraído de C.A. Heuser, Projeto de Baco de Dados. As referêcias citadas a bibliografia podem e devem ser cosultados para esclarecer detalhes dos exemplos 2007 Baco de Dados I - parte II - prof. Gregorio Perez 18
7 Exemplo de Cotrole Acadêmico DER Aluo resposável (1,1) (1,1) iscrição Pré-requisitos liberada Disciplia disciplia -curso Curso liberadora 2007 Baco de Dados I - parte II - prof. Gregorio Perez 19 Exemplo Cotrole Acadêmico Descrição Cada disciplia possui exatamete um departameto resposável e um departameto é resposável por muitas disciplias, podedo ão ser resposável por ehuma. Isto sigifica que um departameto pode ão estar associado a alguma disciplia. Este detalhe ocorre em departametos recém criados (aida sem disciplias viculadas) e a departametos que serão desativados (já ão possuem disciplias, mas aida existem). Para icluir este tipo de detalhe o DER é ecessário cohecer a estrutura orgaizacioal ligada ao projeto Um aluo está iscrito em exatamete um curso e um curso pode ter ele iscritos muitos aluos (iclusive ehum) 2007 Baco de Dados I - parte II - prof. Gregorio Perez 20 Exemplo Cotrole Acadêmico Descrição Uma disciplia pode possuir diversos pré-requisitos, mas ão são todas as disciplias que possuem pré-requisitos Uma disciplia pode ser pré-requisito de muitas outras disciplias, mas em todas as disciplias são prérequisitos de outra disciplia Uma disciplia pode aparecer o currículo de muitos cursos (iclusive ehum) e um curso pode possuir muitas disciplias em seu currículo (iclusive ehuma) Novamete se aplicam os detalhes observados a regra de relacioameto etre disciplia e departameto 2007 Baco de Dados I - parte II - prof. Gregorio Perez 21
8 Abordagem Etidade Relacioameto Exemplo: Compahia Exemplo extraído de O.K.Takai, I.C.Italiao, J.E.Ferreira Itrodução a Baco de Dados, DCC-IME-USP, 2005 A compahia é orgaizada em departametos. Cada departameto tem um ome, um úmero e um empregado que gerecia o departameto. Armazea-se a data de iício que o empregado começou a gereciar o departameto. Um departameto pode ter diversas localizações; Um departameto cotrola iúmeros projetos, sedo que cada um tem um ome, um úmero e uma localização; 2007 Baco de Dados I - parte II - prof. Gregorio Perez 22 Abordagem Etidade Relacioameto Exemplo: Compahia Do empregado armazea-se o ome, o úmero do seguro social, edereço, salário, sexo e data de ascimeto. Todo empregado é associado a um departameto, mas pode trabalhar em diversos projetos, que ão são ecessariamete cotrolados pelo mesmo departameto. Armazea-se, também, o úmero de horas que o empregado trabalha em cada projeto. Matém-se, aida, a idicação do supervisor direto dos empregados de cada projeto; Os depedetes de cada empregado são armazeados para propósito dos beefícios. Para cada depedete será armazeado o ome, sexo, data de ascimeto e o relacioameto com o empregado Baco de Dados I - parte II - prof. Gregorio Perez 23 Exemplo: Compahia DER (1,1) Depedete supervisor supervisioado (0,1) supervisioa (1,) trabalha para (1,1) (1,1) (0,1) gerecia trabalha em cotrola Projeto 2007 Baco de Dados I - parte II - prof. Gregorio Perez 24 (1,) (1,) (1,1)
9 Abordagem Etidade Relacioameto Questões Faça o camiho iverso do exemplo Cotrole Acadêmico e tete escrever o DER a partir da descrição dada Explique a difereça etre uma etidade e uma ocorrêcia de etidade. Dê exemplos. Escreva o DER para uma empresa de tele marketig que possui a seguite descrição A empresa é orgaizada em pequeas cetrais Cada cetral tem um cojuto de mesas operadoras e um resposável e está associada à uma empresa cotratate da qual faz o marketig Cada cetral também possui diversos fucioários operadores, cada um trabalha obrigatoriamete em uma mesa operadora. Para garatia de eficiêcia, toda cetral possui mais mesas operadoras do que operadores 2007 Baco de Dados I - parte II - prof. Gregorio Perez 25 Abordagem Etidade Relacioameto Questões Cosidere que o DER abaixo foi criado para uma loja Forecedor (1,1) (1,) Fabricate (1,1) Lote (1,) Produto Coloque omes para os relacioametos Descreva tudo o que está represetado o diagrama Dê uma justificativa aceitável para as cardialidades míimas do relacioameto etre Forecedor e Fabricate 2007 Baco de Dados I - parte II - prof. Gregorio Perez 26 Bibliografia C.A. Heuser Projeto de Baco de Dados, 5 a Ed. Ed. Sagra Luzzatto C.J. Date Itrodução a Sistemas de Bacos de Dados, 7 a Ed. Ed. Campus A. Silberschatz, H.F. Korth e S. Sudarsha Sistema de Baco de Dados, 5 a Edição Ed. Campus 2007 Baco de Dados I - parte II - prof. Gregorio Perez 27
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