Mal Entendidos. b iblioteca. A Síndrome de Asperger. O que é?

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1 1 A Síndrome de Asperger O que é? (SA) é uma perturbação neurocomportamental, de base genética frequentemente encarada como uma perturbação dentro do espectro do Autismo. As características principais da perturbação são: Dificuldade na interacção social (isolamento, indiferença à chamada). Dificuldade na comunicação verbal e nãoverbal (atraso de linguagem; linguagem idiossincrática, pouca utilização de gestos com intenção comunicativa; Dificuldade em criar empatia, isto é pôr-se na pele dos outros (pobreza do jogo simbólico); Gestos, sons ou actividades repetitivas. 1 de 3

2 1 Como se detecta: CRITÉRIOS DE DIAGNÓSTICO DE GILLBERG E GILLBERG (1989) É mais comum no sexo masculino: (15 rapazes para uma rapariga - Dr. Nuno Lobo Antunes). Parece estar provado que a idade avançada dos progenitores pode estar relacionada com o aparecimento do autismo/sa. Tratando-se de crianças que normalmente andam sozinhas, têm gostos e atitudes diferentes, são fisicamente desajeitadas e não tem malícia, constituem um alvo preferencial para a prática do Bullying. De modo a poder ser diagnosticado como tendo Síndrome de Asperger, a pessoa deve preencher os seguintes critérios: 1. Dificuldade de socialização - egocentrismo extremo (pelo menos dois dos seguintes): a) Dificuldade em interagir com os pares. b) Falta de vontade em interagir com pares c) Falta de entendimento dos comportamentos sociais. Ex. As pessoas com SA vêem o mundo a branco e preto, ignorando as diferentes tonalidades de cinzento, numa simplificação que ordena o caos). d) Comportamento social e emocional inapropriado. Ex. Uma pessoa com SA tem uma grande dificuldade na compreensão do princípio simples de que amor com amor se paga 2. Interesses restritos (pelo menos um dos seguintes): a) Exclusão de outras actividades b) Adesão repetitiva c) Memorização sem reflexão 3. Rotinas repetitivas (pelo menos um dos seguintes): a) Sobre si mesmo, em aspectos da vida do dia-adia b) sobre os outros. 4. Peculiaridades da fala e linguagem (pelo menos três dos seguintes): a) Desenvolvimento tardio b) Fala expressiva superficialmente perfeita c) Fala pedante e formal d) Prosódia estranha, características peculiares da voz e) Dificuldades de compreensão, incluindo interpretação errada de sentidos literais/implícitos. 2 de 3

3 Para um conhecimento mais aprofundado destas perturbações, remetemos para a leitura da obra mencionada. 1 Mal-entendidos ; Antunes, Nuno Lobo. Lisboa: Editora Verso da Kapa, 2009 O risco de depressão, e até de suicídio, é elevado para o adolescente com SA. Percebem que são diferentes, mas não têm capacidade para ultrapassar essa diferença, desejam sociabilizar mas não sabem como fazê-lo. SA famosos: Einstein; Fernando Pessoa; Mr. Bean; etc. Como se detecta: CRITÉRIOS DE DIAGNÓSTICO DE GILLBERG E GILLBERG (1989) (cont.) 5. Problemas de comunicação não-verbal (pelo menos um dos seguintes): a) Uso limitado de linguagem gestual b) Linguagem corporal desajeitada c) Expressão facial limitada d) Expressões desapropriadas e) olhar fixo ou pasmado 6. Inépcia motora (perícia de movimento) a) Fina b) Grossa Filmes/Séries TV: Rain Man ; Forrest Gump ; A personagem Ossos da série OSSOS ; Personagem (advogado) da série Boston Legal ; Dr. House. Sites: de sobrevivência-para-portadores-da-síndrome-de-asperger -versão-final 3 de 3

4 O Serviço de Psicologia e Orientação (SPO) da Escola Secundária de Ponte de Lima, inicia com esta publicação do Mal Entendidos - 1, a sua colaboração com a Biblioteca Escolar (BE). Intitulamos esta edição como, porque ela vem complementar a informação tratada, dando-lhe uma maior abrangência e especialidade. Perturbação espectro autismo (PEA) Considerações gerais -incidência: perturbação do espectro autismo (PEA), Segundo a Sociedade Americana para o Autismo afecta 1 em 150 nascimentos e milhões de americanos. -definição genérica: é uma perturbação neurodesenvolvimental que se expressa em 3 vertentes deficitárias: comunicação expressiva e receptiva, relações sociais e interesses em actividades restritas ou repetitivas. -intervenção: característica comum dos programas p esta situação com crianças autistas ensino explícito e sistemático nas áreas nucleares deficitárias com especial ênfase na comunicação e interacção social. 1 de 4

5 Papel do psicólogo escolar: diagnóstico precoce; apoio à transição gradual e natural para serviços especializados, antes da entrada no 1º ciclo; membro útil em equipa multidisciplinar para veicular informação técnica e orientação de recursos sociais de suporte. - conteúdos curriculares apropriados nos vários domínios da aprendizagem - ensino sistemático e decisões com base em dados objectivos de evolução - achegas funcionais p problemas de comportamento - envolvimento e apoio da família - Embora este tipo de perturbação tenha indicação para meios educacionais mais restritivos como as Unidades de Ensino Estruturado para a Educação de Alunos com Perturbações do Espectro do Autismo (APEA), também alguns alunos ficam bem colocados em programas e escolas de ensino regular com apoios efectivos e sistemáticos especializados. - Filosofia da integração destes alunos em meio escolar escola inclusiva (Ainscow, Porter e Wang, Caminhos para as escolas inclusivas, IIE, 1997) As melhores práticas para desenvolvimento programas intervenção com PEA - recursos e serviços individualizados c base nas necessidades da criança - meios bem desenhados (estrutura suficientemente adequada para influenciar ou promover a antecipação e adequação ao comportamento do aluno) e normalizados. 7 passos para incluir alunos NEE numa sala regular 1. Identificar necessidades educativas, curriculares e do meio 2. anotar aspectos fortes e necessidades educativas do aluno 3. verificar no aluno áreas potenciais de sucesso 4. olhar para potenciais áreas problema do aluno 5. utilizar informação resultante de criação de ideias com colegas e profissionais quanto a adaptações de ensino 6. decidir quais as adaptações a aplicar 7. avaliar a evolução do aluno 2 de 4

6 Em particular para os (APEA) Alguns casos de autismo podem frequentar a sala regular (também dependerá do país e suas estruturas e história de inclusão de alunos NEE na escola regular) 1. Responder ao seu comportamento a) Criar meios envolventes estruturados e previsíveis e encorajar as relações sociais b) Estabelecer regras/procedimentos para as tarefas das aulas e procurar segui-las de modo consistente c) Para alunos do 3º/secundário, - criar padrões de ensino estruturado (revisão -nova matéria - trabalho individual ou pequeno grupo) com tempos sempre que possível bem previstos e repetidos (ex: m); gerir este tipo de aulas com apoio de algum aluno que com meios de comunicação não só verbal, ajude a lembrar a estrutura da aula; alunos com esta perturbação muitas vezes respondem melhor a símbolos ou figuras do que a palavras. 2. Promover as interacções sociais a) observar primeiro o comportamento do aluno p compreender a sua intenção do seu ponto de vista b) b) Ensinar o aluno a esperar, actuar na sua vez, a parar uma actividade depois de a concluir, negociar, trocar ideias, acabar uma actividade, ser mais flexível, estar quieto e tentar observar o seu comportamento. 3. Comunicar com estes alunos a) Alguns destes alunos podem comunicar através da linguagem falada se não forem pressionados b) Outros podem comunicar através de sinais ou signos c) Também a comunicação através da actividade motora parece às vezes ser útil nestes alunos d) d) Ou um quadro de comunicação com figuras em que é apenas necessário indicar ou tocar 3 de 43

7 Fontes: Schwartz & Davis in Best Practices in School Psychology, Thomas & Grimes, vol 4, 2008; DGIDC ME; Friend & Bursuck, 2006 Assim, tudo o que seja criar condições do meio muito estruturadas, promover as relações sociais e a comunicação, são estratégias gerais úteis também p ara este tipo de autismo. Contributo do SPO Ainda mais em particular com o aluno diagnosticado com síndrome de Asperger Fevereiro/10 Definição genérica para profissionais da escola: tipo moderado de autismo em que o indivíduo desenvolve linguagem mas tem problemas graves de motricidade grossa, interesse elevado e de âmbito restrito por alguns tópicos e dificuldade crónica de iniciar e manter relações com outros; estas dificuldades de relação interpessoal pode residir em fazer contacto ocular, usar expressões faciais apropriadas e compreender as dos outros e procurar relacionar-se com os outros colegas, mesmo que ao nível do desenvolvimento da linguagem e cognitivo possa estar na média e em alguns casos acima da média. 43 de 43

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