BALANÇO DE ABERTURA Otávio Martins de Oliveira Júnior Diretor Assuntos Técnicos e Jurídicos Goiânia - Goiás - 21/08/2013
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1 SINDICATO DOS CONTABILISTAS ESTADO GOIÁS CONSELHO REGIONAL CONTABILIDADE DE GOIÁS CONVÊNIO CRC-GO / SCESGO BALANÇO DE ABERTURA Otávio Martins de Oliveira Júnior Diretor Assuntos Técnicos e Jurídicos Goiânia - Goiás - 21/08/2013
2 ESTA ONDA VAI PEGAR? ACREDITO QUE SIM!!
3 GERÊNCIA DE FISCALIZAÇÃO SEFAZ-GO APRESENTA PLANO O combate à omissão de faturamento das empresas do Simples Nacional também será intensificado. Conforme destaca Carlos Corrêa. Segundo ele, trata-se de uma irregularidade bastante comum em alguns segmentos econômicos e que portanto, exige atenção especial por parte da fiscalização. Ainda em relação ao Simples Nacional o gerente frisa que serão confrontadas as informações cadastrais das empresas participantes do sistema com a finalidade de combater o uso de interpostos terceiros, nas atividades comerciais ilegais. Dentre as metas de trabalho previstas este ano está a intensificação de fiscalização junto das empresas, principalmente daquelas integrantes do Simples Nacional. A cobrança da EFD também será fortalecida, bem como o cruzamento de dados referentes a emissão da NF-e e CT-e, por parte dos contribuintes. Carlos Correia Auditor Sefaz Goiás data 13/02/2013
4 SEFAZ VAI CONFERIR VENDAS SIMPLES A partir de agora a Secretaria Fazenda Estado Goiás vai disponibilizar para os contabilistas o cruzamento de informações enviadas pelas administradoras de cartão de crédito (valor das operações com cartões de crédito/débito das empresas) com as informações declaradas pelo próprio contribuinte inscrito no regime Simples Nacional. Informações quanto às discrepâncias de valores declarados aparecerão na página do Contabilista, dentro do site da Sefaz, para que os contribuintes sanem as irregularidades detectadas antes de serem notificados. A não regularização das pendências implica no não reconhecimento da espontaneidade, o que pode gerar autuações. Comunicação Setorial SEFAZ Data 13/05/2013.
5 ESTATÍSTICAS DA ARRECADAÇÃO ICMS SIMPLES - GOIÁS EXERCICIOS NACIONAL (R$) GOIÁS (R$) %% - GOIÁS , ,10 4,03 % , ,71 4,83 % , ,21 4,94 % , ,38 5,20 % , ,38 4,83 %
6 LEGISLAÇÃO / TEXTOS LEGAIS LEI Nº 6404/1976 CPC COMPLETO NORMAS CONTÁBEIS/CFC LUCRO REAL LUCRO PRESUMIDO LEI Nº 6404/1976 CPC - PMEs RES. CFC 1255/2009 RES. CFC 1285/2010 RES. CFC 1330/2011 ENTIDADES SEM FINS LUCRATIVOS SIMPLES NACIONAL RES. CFC 1409/2012 RES. CFC 1330/2011 RES. CFC 1418/2012 ITG 1000
7 LEGISLAÇÃO / TEXTOS LEGAIS RESOL. CFC 1429/2012 ENTIDADES DESPORTIVAS (TIMES FUTEBOL) COOPERATIVA
8 BALANÇO DE ABERTURA PARECER CÂMARA TÉCNICA/CFC Nº 44/2003 Entende-se como Balanço de Abertura, o balanço levantado quando da abertura da escrituração contábil, reorganização ou re-início da escrituração nos casos em que a empresa já está operando. Nestes casos, devem ser observadas as Normas Brasileiras de Contabilidade e legislação específica aplicável. Em tais casos, é imperioso que se busque, através de intensa e inesgotável pesquisa, dados e valores para promover um Balanço de Abertura.
9 BUSCA DE DADOS NA EMPRESA CONTABILISTA/EMPRESÁRIO
10 LEVANTAMENTO PATRIMONIAL 01 - Saldos Bancários 02 - Saldo Caixa 03 - Estoques 04 - Duplicatas Receber 05 - Imobilizado 06 - Intangível 07 - Cálculo Depreciação 08 - Apuração Trabalhistas 09 - Apuração Previdenciária 10 - Apuração Tributária 11 - Fornecedores 12 - Parcelamentos Tributários 13 - Empréstimos/Financiamentos 14 - Capital Social 15 - Lucros / Prejuízos
11 APURAÇÃO SALDOS - 31/12/2012 APURAÇÃO PROCEDIMENTOS / BUSCA DOS VALORES R$ 01 SALDOS BANCÁRIOS EXTRATOS BANCÁRIOS 02 SALDO CAIXA DECLARAÇÃO SIMPLES NACIONAL / ARQUIVOS 03 ESTOQUES LIVRO REGISTRO INVENTÁRIO 04 DUPLICATAS RECEBER LIVRO REGISTRO DUPLICATAS / EXTRATOS BANCÁRIOS 05 IMOBILIZADO NOTAS FISCAIS DE AQUISIÇÃO 06 INTANGÍVEL SOFTWARE / FUNDO COMÉRCIO / MARCAS / PATENTES 07 DEPRECIAÇÃO NOTAS FISCAIS-DATA AQUISIÇÃO-TAXA DEPRECIAÇÃO 08 OBRIG.TRABALHISTAS FOLHA PAGAMENTO / FGTS / FÉRIAS PAGAR / 09 OBRIG.PREVIDENCIÁRIAS INSS / GPS 10 OBRIG. TRIBUTÁRIAS SIMPLES NACIONAL / IRRF / ICMS DIFER. ALÍQUOTA 11 FORNECEDORES NOTAS FISCAIS DE COMPRAS / SALDOS 12 PARCELAMENTOS REFIS / SIMPLES NACIONAL / OUTROS 13 EMPRÉSTIMOS/FINANC. CONTRATOS BANCÁRIOS / FINANC. VEÍCULOS 14 CAPITAL SOCIAL CONTRATO SOCIAL 15 LUCROS OU PREJUÍZOS APURAÇÃO SALDO (ATIVO PASSIVO = SIT. LÍQUIDA)
12 BALANÇO DE ABERTURA 01/01/2013 A T I V O R$ CAIXA 5.000,00 BANCO CONTABILISTA S/A ,00 ESTOQUES ,00 DUPLICATAS RECEBER ,00 MÓVEIS UTENSÍLIOS (50%) ,00 VEÍCULOS (20%) ,00 (-) DEPRECIAÇÃO ACUMULADA (15.000,00) TOTAIS ,00
13 BALANÇO DE ABERTURA 01/01/2013 P A S S I V O R$ SALÁRIOS A PAGAR ,00 INSS RECOLHER 5.000,00 SIMPLES NACIONAL RECOLHER ,00 FORNECEDORES ,00 PARCELAMENTOS/REFIS ,00 BANCO CONTABILISTA S/A ,00 CAPITAL SOCIAL ,00 * LUCROS APURADOS ,00 TOTAIS ,00
14 LUCROS/PREJUÍZOS NO BALANÇO DE ABERTURA Os lucros apurados de acordo com esta metodologia não poderá ser distribuídos para sócios e sim ser incorporados ao capital social. Base Legal: Lei 9.249/ Art Os lucros ou dividendos calculados com base nos resultados apurados a partir do mês de janeiro de 1996, pagos ou creditados pelas pessoas jurídicas tributadas com base no lucro real, presumido ou arbitrado, não ficarão sujeitos à incidência do imposto de renda na fonte, nem integrarão a base de cálculo do imposto de renda do beneficiário, pessoa física ou jurídica, domiciliado no País ou no exterior. Prejuízos Acumulados (diferença apurada entre o Ativo e o Passivo), não poderá ser compensado na determinação do lucro real, tendo em vista tratarse de prejuízo meramente contábil.
15 LANÇAMENTOS CONTÁBEIS Os lançamentos contábeis do Balanço de Abertura deverá ser escriturados partidas dobradas ou simples. 1 - Ativo = conta devedora/credora (part. dobradas) D Caixa C Balanço de Abertura (conta transitória) 2 Passivo = conta devedor/credora (part. dobradas) D Balanço de Abertura (conta transitória) C Simples a Recolher 1 - Ativo = conta devedora (part. simples) D Caixa 2 Passivo = conta credora (part. Simples) C Simples a Recolher Após apurado o balanço de abertura, iniciar-se a escrituração contábil do exercício/2013, conforme aula prática.
16 DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Resolução CFC n. 1418/2011 ITG 1000 (ITEM 26 / 27) 1 Demonstração Resultado do Período 2 Demonstração Lucros/Prejuízos Acumulados 3-Demonstração Mutação Patrimônio Líquido 4-Demonstrativo Fluxo de Caixa (Estimulada CFC) 5-Balanço Patrimonial 6-Notas Explicativas
17 APRESENTAÇÃO DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Resolução CFC n. 1418/2011 ITG 1000 (ITEM 28) As Demonstrações Contábeis devem ser identificadas, no mínimo, com as seguintes informações: a) a denominação da entidade; b) a data de encerramento do período de divulgação e o período coberto; c) a apresentação dos valores do período encerrado na primeira coluna e na segunda, dos valores do período anterior.
18 BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO 31/12/12 31/12/11 PASSIVO+PATRIM. LÍQUIDO 31/12/12 31/12/11 CIRCULANTE CIRCULANTE Caixa/Equivalentes Caixa 100,00 100,00 Fornecedores 100,00 100,00 Contas a Receber 150,00 100,00 Empréstimo/Financiamento 100,00 50,00 Estoques 200,00 100,00 Obrigações Fiscais 100,00 50,00 Outros Créditos 200,00 100,00 Obrigações Trabalhistas 100,00 50,00 Totais 650,00 400,00 Contas a Pagar 100,00 50,00 Provisões 100,00 50,00 NÃO CIRCULANTE NÃO CIRCULANTE Contas a Receber 100,00 100,00 Financiamentos 100,00 100,00 Investimentos 100,00 100,00 Imobilizado 100,00 100,00 PATRIMÔNIO LÍQUIDO Intangível 100,00 100,00 Capital Social 100,00 100,00 (-) Depreciação Acumul. (100,00) (100,00) Reservas de Capital 30,00 30,00 Totais 300,00 300,00 Reservas de Lucros = * 5% * 20,00 20,00 *Lucros Acumulados** 100,00 100,00 *(-) Prejuízos Acumulados** (0,00) (0,00) TOTAL 950,00 700,00 TOTAL 950,00 700,00
19 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO VENDAS DE PRODUTOS, MERCADORIAS E SERVIÇOS 31/12/ /12/2011 Vendas de Produtos, Mercadorias e Serviços , ,00 (-) Deduções de Tributos, Abatimentos e Devoluções (1.000,00) (500,00) = RECEITA 9.000, ,00 (-) CUSTO DAS VENDAS Custo dos Produtos, Mercadorias e Serviços (4.500,00) (2.000,00) = LUCRO BRUTO 4.500, ,00 (-) DESPESAS OPERACIONAIS Despesas Administrativas (1.500,00) (500,00) Despesas com Vendas (1.000,00) (500,00) Outras Despesas Gerais (1.000,00) (500,00) = RESULTADO OPERACIONAL ANTES DO RESULTADO FINANCEIRO 1.000, ,00 (+/-) RESULTADO FINANCEIRO (+)Receitas Financeiras 100,00 100,00 (-) Despesas Financeiras (100,00) (100,00) (+/-) OUTRAS RECEITAS E DESPESAS OPERACIONAIS 0,00 0,00 = RESULTADO ANTES DAS DESPESAS COM TRIBUTOS SOBRE O LUCRO (-) Despesa com Contribuição Social (400,00) (400,00) (-) Despesa com Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (500,00) (500,00) = RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO 100,00 100,00
20 Lei nº 6.404/1976 Reserva Legal Art Do lucro líquido do exercício, 5% (cinco por cento) serão aplicados, antes de qualquer outra destinação, na constituição da reserva legal, que não excederá de 20% (vinte por cento) do capital social. 1º A companhia poderá deixar de constituir a reserva legal no exercício em que o saldo dessa reserva, acrescido do montante das reservas de capital de que trata o 1º do artigo 182, exceder de 30% (trinta por cento) do capital social. 2º A reserva legal tem por fim assegurar a integridade do capital social e somente poderá ser utilizada para compensar prejuízos ou aumentar o capital
21 CONSELHO FEDERAL RESPONDE Questionamento: A escrituração Contábil é obrigatória para todas as entidades, inclusive Micro e pequenas empresas? Resposta: Sim, os profissionais de contabilidade estão obrigados a aplicar a ITG 2000, aprovada pela Resolução CFC nº 1.330/11. O item 2 da referida Interpretação determina que a mesma deve ser adotada por todas as entidades, independente da natureza e do porte, na elaboração da escrituração contábil, observadas as exigências da legislação e de outras normas aplicáveis, se houver. Questionamento: O contabilista ou a entidade podem optar por utilizar regime de caixa ou de competência para o registro de suas operações? Resposta: Não é permitida a utilização do regime de caixa para registro dos atos e fatos contábeis. O Regime de Competência está definido pelas Resoluções CFC nº 750/93 e na NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL, item 22, aprovada pela Resolução CFC nº 1.121/08. Fonte: Vice-Presid.Técnica CFC
22 CONSELHO FEDERAL RESPONDE Questionamento: Toda entidade está obrigada a registrar o Livro Diário? Resposta: A obrigatoriedade de registro do Livro Diário está prevista no item 10, letra b, da ITG 2000, Resolução CFC nº 1.330/11, não havendo em nossa legislação nenhuma exceção. Está prevista também no Novo Código Civil Brasileiro, em seus arts e Sugere-se também consultar a Instrução Normativa nº 107, de 23 de maio de 2008, do DNRC Departamento Nacional de Registro do Comércio. Questionamento: Qual a diferenças entre Resoluções editadas pelo CFC e os pronunciamentos do CPC? Resposta: O CPC emite pronunciamentos técnicos, orientações e interpretações. O CFC é um desses órgãos reguladores, portanto, as normas técnicas emitidas pelo CFC tem os pronunciamentos do CPC como sua base. Entretanto, os pronunciamentos técnicos não têm força de norma, enquanto que aquelas emanadas de órgãos reguladores, entre eles o CFC, tem força de norma.
23 Você nunca sabe que resultados virão da sua ação. Mas se você não fizer nada, não existirão resultados. ( Mahatma Gandhi ) FIM! OBRIGADO!
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