APOSTILA DE RACIOCÍNIO LÓGICO Primeira Parte

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "APOSTILA DE RACIOCÍNIO LÓGICO Primeira Parte"

Transcrição

1 APOSTILA DE RACIOCÍNIO LÓGICO Primeira Parte

2 Este arquivo PD contém a primeira parte da Apostila de Raciocínio Lógico, excelente para estudar para concursos públicos. Dependendo da aceitação deste material, em breve disponibilizaremos para download gratuito a segunda parte, com mais cinco aulas. Espero que esta apostila seja muito útil aos interessados que a baixarem! E caso seja, tenha sido ou esteja sendo, a título de incentivo para que eu possa continuar trazendo online novos materiais de boa qualidade como este, peço que deposite QUALQUER QUANTIA na seguinte conta: Banco Bradesco, Agência , Conta Poupança nº , em nome de Manoel Galvão. Mas atenção: sua contribuição é inteiramente opcional e voluntária, deposite apenas se tiver realmente apreciado o material e considerar que vale a pena estimular o disponibilizador do mesmo a trazer mais coisas de semelhante qualidade, inclusive as partes restantes desta apostila. Se não tiver gostado, não contribua. Se tiver gostado, se a apostila lhe tiver sido útil, mas mesmo assim não quiser depositar nenhum centavo, tudo bem, considere pelo menos a possibilidade de indicar este material a outras pessoas. Se quiser contribuir e não tiver dinheiro algum no momento, deposite depois quando tiver, se quiser e o quanto quiser, o quanto achar que a utilidade deste material valeu ou está valendo para você. Quem quiser entrar em contato, seja para dar sugestões, criticar ou comentar algo sobre a apostila ou, digamos, para encomendar o material completo num único arquivo, escreva uma mensagem de e- mail para um dos seguintes endereços eletrônicos: mangalvao2008@gmail.com ou mangalvao_2005@hotmail.com

3 AULA 1: CONCEITOS INICIAIS Iniciemos, pois, tratando dos fundamentos da lógica. undamentos da Lógica: # Primeiros Conceitos: O conceito mais elementar no estudo da lógica e portanto o primeiro a ser visto é o de Proposição. Trata-se, tão somente, de uma sentença algo que será declarado por meio de palavras ou de símbolos e cujo conteúdo poderá considerado verdadeiro ou falso. Então, se eu afirmar a Terra é maior que a Lua, estarei diante de uma proposição, cujo valor lógico é verdadeiro. Daí, ficou claro que quando falarmos em valor lógico, estaremos nos referindo a um dos dois possíveis juízos que atribuiremos a uma proposição: verdadeiro () ou falso (). E se alguém disser: eliz ano novo!, será que isso é uma proposição verdadeira ou falsa? Nenhuma, pois não se trata de uma sentença para a qual se possa atribuir um valor lógico. Concluímos, pois, que... sentenças exclamativas: Caramba! ; eliz aniversário! sentenças interrogativas: como é o seu nome? ; o jogo foi de quanto? sentenças imperativas: Estude mais. ; Leia aquele livro.... não serão estudadas neste curso. Somente aquelas primeiras sentenças declarativas que podem ser imediatamente reconhecidas como verdadeiras ou falsas. Normalmente, as proposições são representadas por letras minúsculas (p, q, r, s etc). São outros exemplos de proposições, as seguintes: p: Pedro é médico. q: 5 < 8 r: Luíza foi ao cinema ontem à noite. Na linguagem do raciocínio lógico, ao afirmarmos que é verdade que Pedro é médico (proposição p acima), representaremos isso apenas com: L(p)=, ou seja, o valor lógico de p é verdadeiro. No caso da proposição q, que é falsa, diremos L(q)=. Haverá alguma proposição que possa, ao mesmo tempo, ser verdadeira e falsa? Não! Jamais! E por que não? Porque o Raciocínio Lógico, como um todo, está sedimentado sobre alguns princípios, muito fáceis de se entender, e que terão que ser sempre obedecidos. São os seguintes: Uma proposição verdadeira é verdadeira; uma proposição falsa é falsa. (Princípio da identidade); Nenhuma proposição poderá ser verdadeira e falsa ao mesmo tempo. (Princípio da Não- Contradição); Uma proposição ou será verdadeira, ou será falsa: não há outra possibilidade. (Princípio do Terceiro Excluído). Proposições podem ser ditas simples ou compostas. Serão proposições simples aquelas que vêm sozinhas, desacompanhadas de outras proposições. Nada mais fácil de ser entendido. Exemplos:

4 Todo homem é mortal. O novo papa é alemão. Todavia, se duas (ou mais) proposições vêm conectadas entre si, formando uma só sentença, estaremos diante de uma proposição composta. Exemplos: João é médico e Pedro é dentista. Maria vai ao cinema ou Paulo vai ao circo. Ou Luís é baiano, ou é paulista. Se chover amanhã de manhã, então não irei à praia. Comprarei uma mansão se e somente se eu ganhar na loteria. Nas sentenças acima, vimos em destaque os vários tipos de conectivos ditos conectivos lógicos que poderão estar presentes em uma proposição composta. Estudaremos cada um deles a seguir, uma vez que é de nosso interesse conhecer o valor lógico das proposições compostas. eremos que, para dizer que uma proposição composta é verdadeira ou falsa, isso dependerá de duas coisas: 1º) do valor lógico das proposições componentes; e 2º) do tipo de conectivo que as une. # Conectivo e : (conjunção) Proposições compostas em que está presente o conectivo e são ditas conjunções. Simbolicamente, esse conectivo pode ser representado por. Então, se temos a sentença: Marcos é médico e Maria é estudante... poderemos representá-la apenas por: p q onde: p = Marcos é médico e q = Maria é estudante. Como se revela o valor lógico de uma proposição conjuntiva? Da seguinte forma: uma conjunção só será verdadeira, se ambas as proposições componentes forem também verdadeiras. Então, diante da sentença Marcos é médico e Maria é estudante, só poderemos concluir que esta proposição composta é verdadeira se for verdade, ao mesmo tempo, que Marcos é médico e que Maria é estudante. Pensando pelo caminho inverso, teremos que basta que uma das proposições componentes seja falsa, e a conjunção será toda ela falsa. Obviamente que o resultado falso também ocorrerá quando ambas as proposições componentes forem falsas. Essas conclusões todas as quais acabamos de chegar podem ser resumidas em uma pequena tabela. Trata-se da tabela-verdade, de fácil construção e de fácil entendimento. Retomemos as nossas premissas: p = Marcos é médico e q = Maria é estudante. Se tivermos que ambas são verdadeiras, a conjunção formada por elas (Marcos é médico e Maria é estudante) será também verdadeira. Teremos: Marcos é médico Maria é estudante Marcos é médico e Maria é estudante p q p q Se for verdade apenas que Marcos é médico, mas falso que Maria é estudante, teremos: Marcos é médico Maria é estudante Marcos é médico e Maria é estudante p q p q

5 Por outro lado, se for verdadeiro que Maria é estudante, e falso que Marcos é médico, teremos: Marcos é médico Maria é estudante Marcos é médico e Maria é estudante p q p q Enfim, se ambas as sentenças simples forem falsas, teremos que: Marcos é médico Maria é estudante Marcos é médico e Maria é estudante p q p q Ora, as quatro situações acima esgotam todas as possibilidades para uma conjunção. ora disso não há! Criamos, portanto, a Tabela-verdade que representa uma conjunção, ou seja, a tabela-verdade para uma proposição composta com a presença do conectivo e. Teremos: p q p q É preciso que a informação constante da terceira coluna (em destaque) fique guardada em nossa memória: uma conjunção só será verdadeira, quando ambas as partes que a compõem também forem verdadeiras. E falsa nos demais casos. Uma maneira de assimilar bem essa informação seria pensarmos nas sentenças simples como promessas de um pai a um filho: eu te darei uma bola e te darei uma bicicleta. Ora, pergunte a qualquer criança! Ela vai entender que a promessa é para os dois presentes. Caso o pai não dê nenhum presente, ou dê apenas um deles, a promessa não terá sido cumprida. Terá sido falsa! No entanto, a promessa será verdadeira se as duas partes forem também verdadeiras! Na hora de formar uma tabela-verdade para duas proposições componentes (p e q), saberemos, de antemão, que essa tabela terá quatro linhas. Começaremos, então, fazendo a seguinte estrutura: p q Daí, a coluna da primeira proposição terá sempre a seguinte disposição: dois vês seguidos de dois efes. Assim: p q Enquanto a variação das letras ( e ) para a premissa p ocorre de duas em duas linhas, para a premissa q é diferente: vês e efes se alternando a cada linha, começando com um. Assim: p q

6 Essa estrutura inicial é sempre assim, para tabelas-verdade de duas proposições p e q. A terceira coluna dependerá do conectivo que as une, e que está sendo analisado. No caso do conectivo e, ou seja, no caso da conjunção, já aprendemos a completar a nossa tabelaverdade: p q p q Se as proposições p e q forem representadas como conjuntos, por meio de um diagrama, a conjunção " p e q " corresponderá à interseção do conjunto p com o conjunto q. Teremos: p q p q Passemos ao segundo conectivo. # Conectivo ou : (disjunção) Recebe o nome de disjunção toda proposição composta em que as partes estejam unidas pelo conectivo ou. Simbolicamente, representaremos esse conectivo por. Portanto, se temos a sentença: Marcos é médico ou Maria é estudante... então a representaremos por: p q. Seremos capazes de criar uma tabela-verdade para uma proposição disjuntiva? Claro! Basta nos lembrarmos da tal promessa do pai para seu filho! ejamos: eu te darei uma bola ou te darei uma bicicleta. Neste caso, a criança já sabe, de antemão, que a promessa é por apenas um dos presentes! Bola ou bicicleta! Ganhando de presente apenas um deles, a promessa do pai já valeu! Já foi verdadeira! E se o pai for abastado e resolver dar os dois presentes? Pense na cara do menino! eliz ou triste? elicíssimo! A promessa foi mais do que cumprida. Só haverá um caso, todavia, em que a bendita promessa não se cumprirá: se o pai esquecer o presente, e não der nem a bola e nem a bicicleta. Terá sido falsa toda a disjunção. Daí, concluímos: uma disjunção será falsa quando as duas partes que a compõem forem ambas falsas! E nos demais casos, a disjunção será verdadeira! Teremos as possíveis situações: Te darei uma bola Te darei uma bicicleta Te darei uma bola ou te darei uma bicicleta p q p q Ou: Te darei uma bola Te darei uma bicicleta Te darei uma bola ou te darei uma bicicleta p q p q Ou: Te darei uma bola Te darei uma bicicleta Te darei uma bola ou te darei uma bicicleta p q p q

7 Ou, finalmente: Te darei uma bola Te darei uma bicicleta Te darei uma bola ou te darei uma bicicleta p q p q Juntando tudo, teremos: P q p q A promessa inteira só é falsa se as duas partes forem descumpridas! Observem que as duas primeiras colunas da tabela-verdade acima as colunas do p e do q são exatamente iguais às da tabela-verdade da conjunção (p e q). Muda apenas a terceira coluna, que agora representa um ou, a disjunção. Se as proposições p e q forem representadas como conjuntos por meio de um diagrama, a disjunção "p ou q" corresponderá à união do conjunto p com o conjunto q, p q p q # Conectivo ou... ou... : (disjunção exclusiva) Há um terceiro tipo de proposição composta, bem parecido com a disjunção que acabamos que ver, mas com uma pequena diferença. Comparemos as duas sentenças abaixo: Te darei uma bola ou te darei uma bicicleta ou te darei uma bola ou te darei uma bicicleta A diferença é sutil, mas importante. Reparemos que na primeira sentença vê-se facilmente que se a primeira parte for verdade (te darei uma bola), isso não impedirá que a segunda parte (te darei uma bicicleta) também o seja. Já na segunda proposição, se for verdade que te darei uma bola, então teremos que não será dada a bicicleta. E vice-versa, ou seja, se for verdade que te darei uma bicicleta, então teremos que não será dada a bola. Ou seja, a segunda estrutura apresenta duas situações mutuamente excludentes, de sorte que apenas uma delas pode ser verdadeira, e a restante será necessariamente falsa. Ambas nunca poderão ser, ao mesmo tempo, verdadeiras; ambas nunca poderão ser, ao mesmo tempo, falsas. Na segunda sentença acima, este tipo de construção é uma disjunção exclusiva, pela presença dos dois conectivos ou, que determina que uma sentença é necessariamente verdadeira, e a outra, necessariamente falsa. Daí, o nome completo desta proposição composta é disjunção exclusiva. E como fica a sua tabela-verdade? Ora, uma disjunção exclusiva só será verdadeira se obedecer à mútua exclusão das sentenças. alando mais fácil: só será verdadeira se houver uma das sentenças verdadeira e a outra falsa. Nos demais casos, a disjunção exclusiva será falsa. O símbolo que designa a disjunção exclusiva é o v. E a tabela-verdade será, pois, a seguinte:

8 p q ou p ou q # Conectivo Se... então... : (condicional) Estamos agora falando de proposições como as que se seguem: Se Pedro é médico, então Maria é dentista. Se amanhecer chovendo, então não irei à praia. Muita gente tem dificuldade em entender o funcionamento desse tipo de proposição. Convém, para facilitar nosso entendimento, que trabalhemos com a seguinte sentença. Se nasci em ortaleza, então sou cearense. Cada um de vocês pode adaptar essa frase acima à sua realidade: troque ortaleza pelo nome da sua cidade natal, e troque cearense pelo nome que se dá a quem nasce no seu Estado. Por exemplo: Se nasci em Belém, então sou paraense. Se nasci em Niterói, então sou fluminense. E assim por diante. Pronto? Agora me responda: qual é a única maneira de essa proposição estar incorreta? Ora, só há um jeito de essa frase ser falsa: se a primeira parte for verdadeira, e a segunda for falsa. Ou seja, se é verdade que eu nasci em ortaleza, então necessariamente é verdade que eu sou cearense. Se alguém disser que é verdadeiro que eu nasci em ortaleza, e que é falso que eu sou cearense, então este conjunto estará todo falso. Percebam que o fato de eu ter nascido em ortaleza é condição suficiente (basta isso!) para que se torne um resultado necessário que eu seja cearense. Mirem nessas palavras: suficiente e necessário. Uma condição suficiente gera um resultado necessário. Percebam, pois, que se alguém disser que: Pedro ser rico é condição suficiente para Maria ser médica, então nós podemos reescrever essa sentença, usando o formato da condicional. Teremos: Pedro ser rico é condição suficiente para Maria ser médica é igual a: Se Pedro for rico, então Maria é médica Por outro lado, se ocorrer de alguém disser que: Maria ser médica é condição necessária para que Pedro seja rico, também poderemos traduzir isso de outra forma: Maria ser médica é condição necessária para que Pedro seja rico é igual a: Se Pedro for rico, então Maria é médica O conhecimento de como se faz essa tradução das palavras suficiente e necessário para o formato da proposição condicional já foi bastante exigido em questões de concursos. Não podemos, pois esquecer disso: Uma condição suficiente gera um resultado necessário. Pois bem! Como ficará nossa tabela-verdade, no caso da proposição condicional? Pensaremos aqui pela via de exceção: só será falsa esta estrutura quando a houver a condição suficiente, mas o resultado necessário não se confirmar. Ou seja, quando a primeira parte for verdadeira, e a segunda for falsa. Nos demais casos, a condicional será verdadeira.

9 A sentença condicional Se p, então q será representada por uma seta: p q. Na proposição Se p, então q, a proposição p é denominada de antecedente, enquanto a proposição q é dita conseqüente. Teremos: p q p q As seguintes expressões podem se empregar como equivalentes de "Se p, então q": Se A, B. A é condição suficiente para B. B, se A. B é condição necessária para A. Quando A, B. A somente se B. A implica B. Todo A é B. Daí, a proposição condicional: Se chove, então faz frio poderá também ser dita das seguintes maneiras: Se chove, faz frio. az frio, se chove. Quando chove, faz frio. Chover implica fazer frio. Chover é condição suficiente para fazer frio. azer frio é condição necessária para chover. Chove somente se faz frio. Toda vez que chove, faz frio. Se as proposições p e q forem representadas como conjuntos, por meio de um diagrama, a proposição condicional "Se p então q" corresponderá à inclusão do conjunto p no conjunto q (p está contido em q): p q q p # Conectivo... se e somente se... : (bicondicional) A estrutura dita bicondicional apresenta o conectivo se e somente se, separando as duas sentenças simples. Trata-se de uma proposição de fácil entendimento. Se alguém disser: Eduardo fica alegre se e somente se Mariana sorri. É o mesmo que fazer a conjunção entre as duas proposições condicionais: Eduardo fica alegre somente se Mariana sorri e Mariana sorri somente se Eduardo fica alegre. Ou ainda, dito de outra forma: Se Eduardo fica alegre, então Mariana sorri e se Mariana sorri, então Eduardo fica alegre. São construções de mesmo sentido!

10 Sabendo que a bicondicional é uma conjunção entre duas condicionais, então a bicondicional será falsa somente quando os valores lógicos das duas proposições que a compõem forem diferentes. Em suma: haverá duas situações em que a bicondicional será verdadeira: quando antecedente e conseqüente forem ambos verdadeiros, ou quando forem ambos falsos. Nos demais casos, a bicondicional será falsa. Sabendo que a frase p se e somente se q é representada por p q, então nossa tabelaverdade será a seguinte: p q p q Se as proposições p e q forem representadas como conjuntos, por meio de um diagrama, a proposição bicondicional "p se e somente se q" corresponderá à igualdade dos conjuntos p e q. p = q Observação: Uma proposição bicondicional "p se e somente se q" equivale à proposição composta: se p então q e se q então p, ou seja, p q é a mesma coisa que (p q) e (q p) São também equivalentes à bicondicional "p se e somente se q" as seguintes expressões: A se e só se B. Se A então B e se B então A. A somente se B e B somente se A. A é condição suficiente para B e B é condição suficiente para A. B é condição necessária para A e A é condição necessária para B. Todo A é B e todo B é A. Todo A é B e reciprocamente. ia de regra, em questões de prova, só se vê mesmo a bicondicional no seu formato tradicional: p se e somente se q. # Partícula não : (negação) eremos algo de suma importância: como negar uma proposição. No caso de uma proposição simples, não poderia ser mais fácil: basta pôr a palavra não antes da sentença, e já a tornamos uma negativa. Exemplos: João é médico. Negativa: João não é médico. Maria é estudante. Negativa: Maria não é estudante. Reparemos que, caso a sentença original já seja uma negativa (já traga a palavra não), então para negar a negativa, teremos que excluir a palavra não. Assim: João não é médico. Negativa: João é médico. Maria não é estudante. Negativa: Maria é estudante. Pronto! Em se tratando de fazer a negação de proposições simples, já estamos craques!

11 O símbolo que representa a negação é uma pequena cantoneira ( ) ou um sinal de til (~), antecedendo a frase. (Adotaremos o til). Assim, a tabela-verdade da negação é mais simplificada que as demais já vistas. Teremos: p ~p Podem-se empregar, também, como equivalentes de "não A", as seguintes expressões: Não é verdade que A. É falso que A. Daí as seguintes frases são equivalentes: Lógica não é fácil. Não é verdade que Lógica é fácil. É falso que Lógica é fácil. # Negativa de uma Proposição Composta: O que veremos aqui seria o suficiente para acertarmos algumas questões de concurso. Já sabemos negar uma proposição simples. Mas, e se for uma proposição composta, como fica? Aí, dependerá de qual é a estrutura em que se encontra essa proposição. eremos, pois, uma a uma: Negação de uma Proposição Conjuntiva: ~(p e q) Para negarmos uma proposição no formato de conjunção (p e q), faremos o seguinte: 1) Negaremos a primeira (~p); 2) Negaremos a segunda (~q); 3) Trocaremos e por ou. E só! Daí, a questão dirá: Não é verdade que João é médico e Pedro é dentista, e pedirá que encontremos, entre as opções de resposta, aquela frase que seja logicamente equivalente a esta fornecida. Analisemos: o começo da sentença é não é verdade que.... Ora, dizer que não é verdade que... é nada mais nada menos que negar o que vem em seguida. E o que vem em seguida? Uma estrutura de conjunção! Daí, como negaremos que João é médico e Pedro é dentista? Da forma explicada acima: 1) Nega-se a primeira parte: (~p): João não é médico 2) Nega-se a segunda parte: (~q): Pedro não é dentista 3) Troca-se e por ou, e o resultado final será o seguinte: João não é médico ou Pedro não é dentista. Traduzindo para a linguagem da lógica, diremos que: ~(p q) = ~p ~q Como fomos chegar à essa conclusão? Ora, por meio da comparação entre as tabelasverdade das duas proposições acima. ejamos como foi isso. Primeiro, trabalhemos a tabelaverdade do ~(p q). Tudo começa com aquele formato básico, que já é nosso conhecido:

12 p q Daí, faremos a próxima coluna, que é a da conjunção (e). Teremos: p q p q Por fim, construiremos a coluna que é a negativa desta terceira. Ora, já sabemos que com a negativa, o que é verdadeiro vira falso, e o que é falso vira verdadeiro. Logo, teremos: p q (p q) ~(p q) Guardemos, pois, essa última coluna (em destaque). Ela representa o resultado lógico da estrutura ~(p q). Agora, construamos a tabela-verdade da estrutura ~p v ~q, e comparemos os resultados. No início, teremos: p q aremos agora as duas colunas das duas negativas, de p e de q. Para isso, conforme já sabemos, quem for virará, e vice-versa. Teremos: p q ~p ~q Agora, passemos à coluna final: ~p v ~q. Aqui nos lembraremos de como funciona uma disjunção. A disjunção é a estrutura do ou. Para ser verdadeira, basta que uma das sentenças também o seja. Daí, teremos: p q ~p ~q ~p ~q inalmente, comparemos a coluna resultado (em destaque) desta estrutura (~p ~q) com aquela que estava guardada da estrutura ~(p q). Teremos:

13 ~(p q) ~p ~q Resultados idênticos! Daí, do ponto de vista lógico, para negar p e q, negaremos p, negaremos q, e trocaremos e por ou. Já sabendo disso, não perderemos tempo na prova construindo tabela-verdade para saber como se faz a negativa de uma conjunção! Esse exercício que fizemos acima, de comparar as colunas-resultado das duas tabelas, serviu apenas para explicar a origem dessa equivalência lógica. Ou seja, para dizer se uma proposição é, do ponto de vista lógico, equivalente a outra, basta fazer uma comparação entre suas tabelas-verdade concluídas. Negação de uma Proposição Disjuntiva: ~(p ou q) Para negarmos uma proposição no formato de disjunção (p ou q), faremos o seguinte: 1) Negaremos a primeira (~p); 2) Negaremos a segunda (~q); 3) Trocaremos ou por e. Se uma questão de prova disser: Marque a assertiva que é logicamente equivalente à seguinte frase: Não é verdade que Pedro é dentista ou Paulo é engenheiro. Pensemos: a frase em tela começa com um não é verdade que..., ou seja, o que se segue está sendo negado! E o que se segue é uma estrutura em forma de disjunção. Daí, obedecendo aos passos descritos acima, faremos: 1) Nega-se a primeira parte: (~p): Pedro não é dentista 2) Nega-se a segunda parte: (~q): Paulo não é engenheiro 3) Troca-se ou por e, e o resultado final será o seguinte: Pedro não é dentista e Paulo não é engenheiro. Na linguagem apropriada, concluiremos que: ~(p q) = ~p ~q Se formos curiosos, poderemos fazer a comprovação via tabelas-verdade desta conclusão acima. Somos curiosos? Claro! Tomemos a primeira parte: ~(p q). Teremos, de início: p q Depois, construindo a coluna da disjunção (p ou q), teremos: p q p q inalmente, fazendo a negação da coluna da disjunção, teremos:

14 p q p q ~(p q) Guardemos essa coluna resultado para o final. E passemos à segunda parte da análise: a estrutura ~p ~q. Teremos, a princípio, o seguinte: p q Construindo-se as colunas das negações de p e de q, teremos: p Q ~p ~q inalmente, fazendo a conjunção ~p e ~q, teremos o seguinte resultado: p Q ~p ~q ~p ~q Concluindo, comparemos a coluna resultado (em destaque) desta estrutura (~p ~q) com aquela que estava guardada da estrutura ~(p q). Teremos ~(p q) ~p ~q Resultados idênticos! Daí, do ponto de vista lógico, para negar p ou q, negaremos p, negaremos q, e trocaremos ou por e. Negação de uma Proposição Condicional: ~(p q) Esta negativa é a mais cobrada em prova! Já, já, veremos exercícios de concursos bem recentes. Como é que se nega uma condicional? Da seguinte forma: 1º) Mantém-se a primeira parte; e 2º) Nega-se a segunda. Por exemplo, como seria a negativa de Se chover, então levarei o guarda-chuva? 1º) Mantendo a primeira parte: Chove e 2º) Negando a segunda parte: eu não levo o guarda-chuva. Resultado final: Chove e eu não levo o guarda-chuva.

15 Na linguagem lógica, teremos que: ~(p q) = p ~q ejamos a questão seguinte, que caiu na prova de Gestor azendário de Minas Gerais, realizada há poucos dias: (GEAZ/MG-2005) A afirmação Não é verdade que, se Pedro está em Roma, então Paulo está em Paris é logicamente equivalente à afirmação: a) É verdade que Pedro está em Roma e Paulo está em Paris. b) Não é verdade que Pedro está em Roma ou Paulo não está em Paris. c) Não é verdade que Pedro não está em Roma ou Paulo não está em Paris. d) Não é verdade que Pedro não está em Roma ou Paulo está em Paris. e) É verdade que Pedro está em Roma ou Paulo está em Paris. Sol.: amos pensar juntos. ejamos que a frase em análise começa com não é verdade que.... Logo, estamos lidando com uma negação! E o que se segue a esta negação? Uma proposição condicional, ou seja, uma sentença do tipo Se p, então q. Daí, recordaremos aquilo que acabamos de aprender: para negar uma condicional, manteremos a primeira parte e negaremos a segunda. Teremos: 1) Mantendo a primeira parte: Pedro está em Roma e 2) Negando a segunda parte: Paulo não está em Paris. O resultado ficou assim: Pedro está em Roma e Paulo não está em Paris. Daí, procuraremos entre as opções de resposta, alguma que diga justamente que: É verdade que Pedro está em Roma e Paulo não está em Paris. Encontramos? Não encontramos! Só há duas opções de resposta que começam com É verdade que..., que são as letras a e e. Estão, pois, descartadas essas duas opções. Restam as letras b, c e d. Todas essas começam com Não é verdade que.... Ou seja, começam com uma negação! Daí, fica claro perceber que o que precisamos fazer agora é encontrar uma proposição cuja negativa resulte exatamente na frase Pedro está em Roma e Paulo não está em Paris, a qual havíamos chegado. Ou seja, a proposição Pedro está em Roma e Paulo não está em Paris será o resultado de uma negação! Ora, aprendemos há pouco que negando uma disjunção (ou), chegaremos a uma conjunção (e), e vice-versa. ejamos: ~(p q) = ~p ~q e ~(p q) = ~p ~q Estamos com o segundo caso, em que o resultado é uma conjunção (e): ~(p q) = ~p ~q Observem que Pedro está em Roma e Paulo não está em Paris corresponde ao resultado ~p ~q, que é a segunda parte da igualdade. Estamos à procura da primeira parte, que é ~(p q). Logo, teremos que: o til (~) corresponde a: Não é verdade que... o p corresponde a: Pedro não está em Roma ; o corresponde a ou; o q corresponde a: Paulo está em Paris. E chegamos a: Não é verdade que Pedro não está em Roma ou Paulo está em Paris.

16 Esta é nossa resposta! Letra d. ejamos o caminho que foi trilhado, até chegarmos à resposta: 1º) izemos a negação de uma proposição condicional (se...então). O resultado deste primeiro passo é sempre uma conjunção (e). 2º) Achamos a proposição equivalente à conjunção encontrada no primeiro passo. Na seqüência, apresentaremos duas tabelas que trazem um resumo das relações vistas até este momento. ejamos: : Estrutura É verdade quando É falso quando lógica p q p e q são, ambos, verdade um dos dois for falso p q um dos dois for verdade p e q, ambos, são falsos p q nos demais casos p é verdade e q é falso p q p e q tiverem valores lógicos iguais p e q tiverem valores lógicos diferentes ~p p é falso p é verdade Negativas das Proposições Compostas: negação de (p e q) é ~p ou ~q negação de (p ou q) é ~p e ~q negação de (p q) é p e ~q negação de (p q) é [(p e ~q) ou (q e ~p)] DEER DE CASA 01. (AC-STN/2005) Se Marcos não estuda, João não passeia. Logo: a) Marcos estudar é condição necessária para João não passear. b) Marcos estudar é condição suficiente para João passear. c) Marcos não estudar é condição necessária para João não passear. d) Marcos não estudar é condição suficiente para João passear. e) Marcos estudar é condição necessária para João passear. 02. (iscal Recife/2003) Pedro, após visitar uma aldeia distante, afirmou: Não é verdade que todos os aldeões daquela aldeia não dormem a sesta. A condição necessária e suficiente para que a afirmação de Pedro seja verdadeira é que seja verdadeira a seguinte proposição: a) No máximo um aldeão daquela aldeia não dorme a sesta. b) Todos os aldeões daquela aldeia dormem a sesta. c) Pelo menos um aldeão daquela aldeia dorme a sesta. d) Nenhum aldeão daquela aldeia não dorme a sesta. e) Nenhum aldeão daquela aldeia dorme a sesta.

17 03. (AC/2002) Dizer que não é verdade que Pedro é pobre e Alberto é alto, é logicamente equivalente a dizer que é verdade que: a) Pedro não é pobre ou Alberto não é alto. b) Pedro não é pobre e Alberto não é alto. c) Pedro é pobre ou Alberto não é alto. d) se Pedro não é pobre, então Alberto é alto. e) se Pedro não é pobre, então Alberto não é alto (MPOG/2001) Dizer que André é artista ou Bernardo não é engenheiro é logicamente equivalente a dizer que: a) André é artista se e somente se Bernardo não é engenheiro. b) Se André é artista, então Bernardo não é engenheiro. c) Se André não é artista, então Bernardo é engenheiro d) Se Bernardo é engenheiro, então André é artista. e) André não é artista e Bernardo é engenheiro 05. (CM/2000) Dizer que a afirmação todos os economistas são médicos é falsa, do ponto de vista lógico, equivale a dizer que a seguinte afirmação é verdadeira: a) pelo menos um economista não é médico b) nenhum economista é médico c) nenhum médico é economista d) pelo menos um médico não é economista e) todos os não médicos são não economistas 06. (iscal Trabalho/98) Dizer que "Pedro não é pedreiro ou Paulo é paulista" é, do ponto de vista lógico, o mesmo que dizer que: a) se Pedro é pedreiro, então Paulo é paulista b) se Paulo é paulista, então Pedro é pedreiro c) se Pedro não é pedreiro, então Paulo é paulista d) se Pedro é pedreiro, então Paulo não é paulista e) se Pedro não é pedreiro, então Paulo não é paulista 07. (iscal Trabalho/98) A negação da afirmação condicional "se estiver chovendo, eu levo o guarda-chuva" é: a) se não estiver chovendo, eu levo o guarda-chuva b) não está chovendo e eu levo o guarda-chuva c) não está chovendo e eu não levo o guarda-chuva d) se estiver chovendo, eu não levo o guarda-chuva e) está chovendo e eu não levo o guarda-chuva 08. (SERPRO/96) Uma sentença logicamente equivalente a Pedro é economista, então Luísa é solteira é: a) Pedro é economista ou Luísa é solteira. b) Pedro é economista ou Luísa não é solteira. c) Se Luísa é solteira,pedro é economista; d) Se Pedro não é economista, então Luísa não é solteira; e) Se Luísa não é solteira, então Pedro não é economista.

18 AULA 2: CONCEITOS INICIAIS (Continuação) Olá, amigos! Retornamos hoje para dar seqüência aos undamentos da Lógica conceitos iniciais que demos início na aula passada. Convém sabermos que estas duas primeiras aulas são, por assim dizer, os pilares do curso inteiro. É possível que hoje tenhamos uma aula de muitas páginas, mas faremos o máximo esforço para que tudo seja explicado da forma mais minuciosa possível. Doravante, passaremos a ter o cuidado de numerar todas as tabelas do texto, a fim de facilitar futuras referências a qualquer uma delas. Comecemos com duas erratas da aula um. A primeira delas foi logo na primeira página, quando estávamos apresentando o conceito de proposição, e citamos alguns exemplos, chamandoas de proposições p, q e r. Pois bem, a premissa q tinha o texto: 5 < 8. Acharam? Logo em seguida, dissemos que o valor lógico dessa proposição era falso (L(q)=)! Erramos! Obviamente que é verdadeiro que 5<8. Corrigiremos, trocando o sinal de menor que pelo maior que (>). E aí, sim, terá valor lógico falso a proposição 5 > 8. A segunda correção diz respeito à última tabela que apresentamos na página 12, no momento em que estávamos comparando as tabelas-verdade que resultam das estruturas ~(p v q) e ~p ~q. Na ocasião, concluímos que: TABELA 01 ~(p q) ~p ~q Ora, os resultados destas duas estruturas são, sim, iguais! Só que, na verdade, seus resultados são, corrigindo as tabelas acima, os seguintes: TABELA 02 ~(p q) ~p ~q REISÃO DA AULA PASSADA: # Proposição: é toda sentença a qual poderá ser atribuído um valor lógico (verdadeiro ou falso); haverá proposições simples ou compostas. # As proposições compostas podem assumir diversos formatos, ou seja, diversas estruturas, dependendo do conectivo lógico que esteja unindo as suas proposições componentes. Assim, haverá proposições compostas chamadas conjunções (E), disjunções (OU), disjunções exclusivas (OU...OU...), condicionais (SE...ENTÃO...), e bicondicionais (...SE E SOMENTE SE...). # Para entendermos mais facilmente o funcionamento dos três primeiros tipos de proposições compostas (conjunção, disjunção e disjunção exclusiva), podemos fazer uma analogia com a promessa de um pai para um filho. Lembram-se? Te darei uma bola e te darei uma bicicleta ; te darei uma bola ou te darei uma bicicleta, ou te darei uma bola ou te darei uma bicicleta.

19 # Conjunção é aquela proposição composta que assume o formato proposição p E proposição q. Uma conjunção somente será verdadeira se ambas as sentenças componentes também forem verdadeiras. A tabela-verdade de uma conjunção será, portanto, a seguinte: TABELA 03 p q p q Recordando: a promessa do pai só terá sido cumprida se as duas partes dela forem observadas! # Disjunção é a proposição composta que assume o formato proposição p OU proposição q. Para que uma disjunção seja verdadeira, basta que uma das sentenças componentes também o seja. A tabela-verdade de uma disjunção será, portanto, a seguinte: TABELA 04 p q p q Recordando: basta o pai cumprir uma das partes da promessa e toda ela já terá sido cumprida! # Disjunção Exclusiva é a proposição que tem o formato OU proposição p OU proposição q. Na disjunção exclusiva, o cumprimento de uma parte da promessa exclui o cumprimento da outra parte. A tabela-verdade de uma disjunção exclusiva será, portanto, a seguinte: TABELA 05 p q p q Recordando: a promessa do pai só é válida se ele der apenas um presente! # Condicional é a proposição composta que tem o formato SE proposição p, ENTÃO proposição q. Para o melhor entendimento deste tipo de estrutura, somente para efeitos didáticos, lembraremos da seguinte proposição: Se nasci em ortaleza, então sou cearense. A estrutura condicional é de tal forma que uma condição suficiente gera um resultado necessário. Ora, o fato de alguém ter nascido em ortaleza já é condição suficiente para o resultado necessário: ser cearense. Pensando desta forma, a única maneira de tal estrutura se tornar ALSA seria no caso em que existe a condição suficiente, mas o resultado (que deveria ser necessário!) não se verifica! Ou seja, só é falsa a condicional se a primeira proposição (condição suficiente) for ERDADEIRA e a segunda proposição (resultado necessário) for ALSA. A tabela-verdade de uma condicional será, portanto, a seguinte: TABELA 06 p q p q

20 Como já era o esperado, a maioria das dúvidas enviadas para o nosso fórum versaram acerca da condicional. Uma coisa tem que ficar perfeitamente clara: o exemplo com o qual trabalhamos acima ( se nasci em ortaleza então sou cearense ) foi escolhido exclusivamente para efeitos didáticos! Na realidade, não é preciso que exista qualquer conexão de sentido entre o conteúdo das proposições componentes da condicional. Por exemplo, poderemos ter a seguinte sentença: Se a baleia é um mamífero, então o papa é alemão iram? O que interessa é apenas uma coisa: a primeira parte da condicional é uma condição suficiente para a obtenção de um resultado necessário. Este resultado necessário será justamente a segunda parte da condicional. oltemos a pensar na frase modelo da condicional: Se nasci em ortaleza, então sou cearense. No fórum, alguém perguntou como seria possível considerar a condicional ERDADEIRA, sendo a primeira parte dela falsa e a segunda verdadeira (vide terceira linha tabela-verdade): TABELA 07 p q p q Ora, seria possível que eu não tenha nascido em ortaleza, e ainda assim que eu seja cearense? Claro! Posso perfeitamente ter nascido em qualquer outra cidade do Ceará, que não ortaleza! Certo? Ou seja, não invalida a condicional o fato de a primeira parte ser falsa e a segunda ser verdadeira. Ok? É imprescindível que fique guardado na memória de vocês a seguinte conclusão: A condicional somente será ALSA quando o antecedente for ERDADEIRO e o conseqüente for ALSO! Esta é a informação crucial. Mesmo que a compreensão da estrutura não tenha, neste primeiro momento, ficado inteiramente clara para alguém, o mais importante, por hora, é guardar bem a conclusão acima. Ok? Ao longo das aulas, temos certeza que alguns pontos irão clareando mais e mais. # Bicondicional é a proposição composta do formato proposição p SE E SOMENTE SE proposição q. Nesta estrutura, as duas partes componentes estão, por assim dizer, amarradas: se uma for ERDADEIRA, a outra também terá que ser ERDADEIRA; se uma for ALSA, a outra também terá que ser ALSA. Será, portanto, válida a estrutura bicondicional se esta característica se verificar: ambas as proposições verdadeiras, ou ambas falsas. A tabela-verdade de uma bicondicional será, portanto, a seguinte: TABELA 08 p q p q

21 # Negação de uma Proposição Simples: Nada mais fácil: o que é ERDADEIRO torna-se falso, e vice-versa! A tabela-verdade será, portanto, a seguinte: p ~p TABELA 09 # Negação de uma Proposição Composta: Negação de uma Conjunção: A negativa de uma conjunção se faz assim: 1º) Nega-se a primeira parte; 2º) Nega-se a segunda parte; 3º) Troca-se o E por um OU. Ou seja: ~(p q) = ~p ~q Assim, para negar a seguinte sentença: Te darei uma bola E te darei uma bicicleta aremos: Não te darei uma bola OU não te darei uma bicicleta Negação de uma Disjunção: A negativa de uma disjunção se faz assim: 1º) Nega-se a primeira parte; 2º) Nega-se a segunda parte; 3º) Troca-se o OU por um E. Ou seja: ~(p q) = ~p ~q Assim, para negar a seguinte sentença: Te darei uma bola OU te darei uma bicicleta aremos: Não te darei uma bola E não te darei uma bicicleta Negação de uma Condicional: A negativa de uma condicional se faz assim: 1º) Mantém-se a primeira parte; E 2º) Nega-se a segunda parte; Ou seja: ~(p q) = p ~q

22 Assim, para negar a seguinte sentença: Se a baleia é um mamífero, então o papa é alemão aremos: A baleia é uma mamífero E o papa não é alemão Essencialmente, foi este o conteúdo de nossa primeira aula. Passemos a analisar algumas questões do dever de casa que ficou para vocês fazerem. RESOLUÇÃO DO DEER DE CASA Resolveremos ainda hoje as oito questões que ficaram pendentes! Na seqüência, faremos algumas delas. As demais, em páginas mais adiante. Comecemos com a questão 2: 02. (iscal Recife/2003) Pedro, após visitar uma aldeia distante, afirmou: Não é verdade que todos os aldeões daquela aldeia não dormem a sesta. A condição necessária e suficiente para que a afirmação de Pedro seja verdadeira é que seja verdadeira a seguinte proposição: a) No máximo um aldeão daquela aldeia não dorme a sesta. b) Todos os aldeões daquela aldeia dormem a sesta. c) Pelo menos um aldeão daquela aldeia dorme a sesta. d) Nenhum aldeão daquela aldeia não dorme a sesta. e) Nenhum aldeão daquela aldeia dorme a sesta. Sol.: Ora, aqui percebemos que há uma proposição simples no enunciado, e que precisa ser analisada. Qual é essa proposição? A seguinte: Não é verdade que todos os aldeões daquela aldeia não dormem a sesta Se observarmos bem, veremos que esta sentença contém duas negações. ejamos em destaque: Não é verdade que todos os aldeões daquela aldeia não dormem a sesta Também é fato que nosso cérebro trabalha mais facilmente com afirmações que com negações. Tiremos a prova! amos trocar essas expressões negativas da frase acima por afirmações correspondentes. Podemos, então, trocar não é verdade por é mentira. Todos concordam? É a mesma coisa? Claro! Trocaremos também não dormem a sesta por ficam acordados. Pode ser? Teremos: É mentira que todos os aldeões daquela aldeia ficam acordados Agora interpretemos a frase acima: ora, se é mentira que todos os aldeões ficam acordados, significa que pelo menos um deles dorme! Concordam? É a resposta da questão, opção C! Daqui, extrairemos uma lição: a palavra-chave da frase em questão é TODOS. É esta palavra que está sendo negada! E, conforme vimos, a negação de TODOS é PELO MENOS UM (=ALGUM). Podemos até criar a seguinte tabela: TABELA 10 p ~p TODO A é B ALGUM A não é B ALGUM A é B NENHUM A é B

23 Questão semelhante já havia sido cobrada também pela Esaf. A frase em análise então era a seguinte: Não é verdade que todas as pessoas daquela família não são magras. Como interpretar essa frase? Do mesmo jeito: primeiramente, troquemos as partes negativas por afirmações correspondentes. Teríamos o seguinte: É mentira que todas as pessoas daquela família são gordas. Ora, se é mentira que todas são gordas, então é porque pelo menos uma delas é magra! Só isso e mais nada. Adiante! 03. (AC/2002) Dizer que não é verdade que Pedro é pobre e Alberto é alto, é logicamente equivalente a dizer que é verdade que: a) Pedro não é pobre ou Alberto não é alto. b) Pedro não é pobre e Alberto não é alto. c) Pedro é pobre ou Alberto não é alto. d) se Pedro não é pobre, então Alberto é alto. e) se Pedro não é pobre, então Alberto não é alto. Sol.: Esta é bem simples! Trata-se da negação ( não é verdade que...) de uma conjunção (E). Ora, sabemos que na hora de negar uma conjunção, teremos: ~(p q) = ~p ~q Daí, negando a primeira parte, teremos: Pedro não é pobre. Negando a segunda parte: Alberto não é alto. inalmente, trocando o E por um OU, concluiremos que: Não é verdade que Pedro é pobre e Alberto é alto é igual a: Pedro não é pobre ou Alberto não é alto. Resposta (letra A)! Deixemos a questão 4 para daqui a pouco. 05. (CM/2000) Dizer que a afirmação todos os economistas são médicos é falsa, do ponto de vista lógico, equivale a dizer que a seguinte afirmação é verdadeira: a) pelo menos um economista não é médico b) nenhum economista é médico c) nenhum médico é economista d) pelo menos um médico não é economista e) todos os não médicos são não economistas Sol.: Esta questão agora se tornou muito fácil, após termos feito a questão dois. Aprendemos, inclusive com uma tabela apropriada, que a palavra TODOS é negada por PELO MENOS UM (=ALGUM). Daí, se o enunciado diz que é ALSA a sentença Todos os economistas são médicos, o que ela quer na verdade é que façamos a NEGAÇÃO desta frase! Ora, se é mentira que todos os economistas são médicos, é fácil concluirmos que pelo menos um economista não é médico! É nossa resposta opção A! Pulemos a sexta, por enquanto! 07. (iscal Trabalho/98) A negação da afirmação condicional "se estiver chovendo, eu levo o guarda-chuva" é: a) se não estiver chovendo, eu levo o guarda-chuva b) não está chovendo e eu levo o guarda-chuva c) não está chovendo e eu não levo o guarda-chuva d) se estiver chovendo, eu não levo o guarda-chuva e) está chovendo e eu não levo o guarda-chuva Sol.: Esta também não traz grande dificuldade! O que a questão pede é a negação de uma condicional. Ora, já aprendemos como se faz isso: mantém-se a primeira parte E nega-se a segunda! Daí, concluiremos o seguinte:

24 "se estiver chovendo, eu levo o guarda-chuva" é igual a: está chovendo E eu não levo o guarda-chuva Resposta (letra E)! Ao longo desta aula, resolveremos as questões que ficaram faltando! # TABELAS-ERDADE: Trataremos agora um pouco mais a respeito de uma TABELA-ERDADE. Aprendemos que se trata de uma tabela mediante qual são analisados os valores lógicos de proposições compostas. Na aula passada, vimos que uma Tabela-erdade que contém duas proposições apresentará exatamente um número de quatro linhas! Mas e se estivermos analisando uma proposição composta com três ou mais proposições componentes? Como ficaria a tabela-verdade neste caso? Generalizando para qualquer caso, teremos que o número de linhas de uma tabela-verdade será dado por: Nº de proposicões Nº de Linhas da Tabela-erdade = 2 Ou seja: se estivermos trabalhando com duas proposições p e q, então a tabela-verdade terá 4 linhas, já que 2 2 =4. E se estivermos trabalhando com uma proposição composta que tenha três componentes p, q e r? Quantas linhas terá essa tabela-verdade? Terá 8 linhas, uma vez que 2 3 =8. E assim por diante. TABELAS-ERDADES PARA p E q: Trabalhando com duas proposições componentes, a estrutura inicial da tabela-verdade será sempre aquela que já aprendemos na aula passada. Qual seja: TABELA 11 p q E a próxima coluna (ou próximas colunas) da tabela-verdade dependerá dos conectivos que estarão presentes na proposição composta. Já sabemos construir, pelo menos, cinco tabelas-verdade de proposições compostas! Claro! A tabela-verdade da conjunção, da disjunção, da disjunção exclusiva, da condicional e da bicondicional. Com este conhecimento prévio, já estamos aptos a construir as tabelas-verdade de qualquer outra proposição condicional formada por duas proposições componentes (p e q). Designaremos tal proposição composta da seguinte forma: P(p, q). Suponhamos, pois, que estamos diante da seguinte proposição composta: P(p, q)=~(p v ~q)...e desejamos construir a sua tabela-verdade. Como seria? O início da tabela é, conforme sabemos, sempre o mesmo. Teremos:

25 TABELA 12 p q Agora olhemos para a proposição que estamos trabalhando [~(p v ~q)] e comparemos o que já temos na tabela acima com o que ainda precisamos encontrar. Já temos o ~q? Ainda não! Então, é nosso próximo passo: construir a coluna da negação de q. Teremos: TABELA 13 p q ~q Seguindo adiante, construiremos agora a coluna referente ao parênteses (p v ~q). Trata-se pois, de uma disjunção, cujo funcionamento já é nosso conhecido (só será falsa se as duas partes forem falsas!). Colocaremos em destaque (sombreado) as colunas de nosso interesse para a formação desta disjunção. Teremos: TABELA 14 p q ~q p v ~q icou claro para todo mundo? ejamos de novo: colocando as duas colunas (p e ~q) lado a lado, veremos que só na terceira linha ocorre a situação ALSO e ALSO, a qual torna também ALSA a conjunção. ejamos: TABELA 15 p ~q p v ~q Por fim, concluindo a análise desta proposição composta, resta-nos construir a coluna que é a própria proposição: ~(p v ~q). Ou seja, faremos a negação da conjunção acima. Para isso, quem for ERDADEIRO vira ALSO e vice-versa. Teremos: TABELA 16 p Q ~q p v ~q ~(p v ~q) É este, portanto, o resultado final da tabela-verdade para a proposição ~(p v ~q). Uma coisa muito importante que deve ser dita neste momento é que, na hora de construirmos a tabela-verdade de uma proposição composta qualquer, teremos que seguir uma certa ordem de precedência dos conectivos. Ou seja, os nossos passos terão que obedecer a uma seqüência. Começaremos sempre trabalhando com o que houver dentro dos parênteses. Só depois, passaremos ao que houver fora deles. Em ambos os casos, sempre obedecendo à seguinte ordem:

26 1º) aremos as negações (~); 2º) aremos as conjunções (E) ou disjunções (OU), na ordem em que aparecerem; 3º) aremos a condicional (SE...ENTÃO...); 4º) aremos a bicondicional (...SE E SOMENTE SE...). Confira novamente o trabalho que fizemos acima, para construir a tabela-verdade da proposição [~(p v ~q)]. ide tabelas 12 a 16 supra. Primeiro, trabalhamos o parênteses, fazendo logo uma negação (tabela 13). Depois, ainda dentro do parênteses, fizemos uma disjunção (tabela 14). E concluímos trabalhando fora do parênteses, fazendo nova negação. Observemos que só se passa a trabalhar fora do parênteses quando não há mais o que se fazer dentro dele. Passemos a um exercício mais elaborado de tabela-verdade! Caso você queira, pode tentar a resolução sozinho e depois conferir o seu resultado. amos a ele: EXERCÍCIO: Construa a tabela-verdade da seguinte proposição composta: P(p,q)= (p ^ ~q) v (q ^ ~p) Sol.: Observamos que há dois parênteses. Começaremos, pois, a trabalhar o primeiro deles, isoladamente. Nossos passos, obedecendo à ordem de precedência dos conectivos, serão os seguintes: 1º Passo) A negação de q: TABELA 17 p q ~q 2º Passo) A conjunção: TABELA 18 p q ~q p ~q Deixemos essa coluna-resultado de molho para daqui a pouco, e passemos a trabalhar o segundo parênteses. Teremos: 3º Passo) A negação de p: TABELA 19 p q ~p 4º Passo) A conjunção: TABELA 20 p q ~p q ~p

27 5º Passo) Uma vez trabalhados os dois parênteses, faremos, por fim, a disjunção que os une. Teremos: TABELA 21 (p ~q) (q ~p) (p ~q) v (q ~p) Se quiséssemos, poderíamos ter feito tudo em uma única tabela maior, da seguinte forma: TABELA 22 p q ~q p ~q ~p q ~p (p ~q) (q ~p) Pronto! Concluímos mais um problema. Já estamos craques em construir tabelas-verdades para proposições de duas sentenças. Mas, e se estivermos trabalhando com três proposições simples (p, q e r)? Como é que se faz essa tabela-verdade? TABELAS-ERDADE PARA TRÊS PROPOSICOES (p, q E r): A primeira coisa a saber é o número de linhas que terá esta tabela-verdade. Conforme já aprendemos, este cálculo será dado por Nº linhas = 2 Nº de proposições. Daí, teremos que haverá oito linhas (2 3 =8) numa tabela-verdade para três proposições simples. imos que, para duas proposições, a tabela-verdade se inicia sempre do mesmo jeito. O mesmo ocorrerá para uma de três proposições. Terá sempre o mesmo início. E será o seguinte: p q r TABELA 23 A coluna da proposição p será construída da seguinte forma: quatro alternando com quatro ; a coluna da proposição q tem outra alternância: dois com dois ; por fim, a coluna da proposição r alternará sempre um com um. Teremos, portanto, sempre a mesma estrutura inicial: TABELA 24 p q r Saber construir esta tabela acima é obrigação nossa! Ela corresponde, como já foi dito, à estrutura inicial de uma tabela-verdade para três proposições simples!

Fundamentos da Lógica I

Fundamentos da Lógica I Fundamentos da Lógica I O conceito mais elementar no estudo da lógica primeiro a ser visto é o de Proposição. Trata-se, tão somente, de uma sentença algo que será declarado por meio de palavras ou de símbolos

Leia mais

APOSTILA DE LÓGICA. # Conceitos iniciais INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE

APOSTILA DE LÓGICA. # Conceitos iniciais INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE INSTITUTO EDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE CÂMPUS APODI Sítio Lagoa do Clementino, nº 999, RN 233, Km 2, Apodi/RN, 59700-971. one (084) 4005.0765 E-mail: gabin.ap@ifrn.edu.br

Leia mais

TABELA VERDADE. por: André Aparecido da Silva. Disponível em:

TABELA VERDADE. por: André Aparecido da Silva. Disponível em: TABELA VERDADE por: André Aparecido da Silva Disponível em: http://www.oxnar.com.br/aulas/logica Normalmente, as proposições são representadas por letras minúsculas (p, q, r, s, etc). São outros exemplos

Leia mais

Lógica em Computação. .: Calculo Proposicional :. Prof. Luís Rodrigo

Lógica em Computação. .: Calculo Proposicional :. Prof. Luís Rodrigo .: Calculo Proposicional :. Prof. Luís Rodrigo {} [/] Proposição e Conectivos Proposição Simples Uma proposição simples (ou enunciado, ou sentença), é uma declaração que exprime um pensamento com sentido

Leia mais

CURSO ONLINE RACIOCÍNIO LÓGICO AULA 2: CONCEITOS INICIAIS (Continuação)

CURSO ONLINE RACIOCÍNIO LÓGICO AULA 2: CONCEITOS INICIAIS (Continuação) AULA 2: CONCEITOS INICIAIS (Continuação) Olá, amigos! Retornamos hoje para dar seqüência aos undamentos da Lógica conceitos iniciais que demos início na aula passada. Convém sabermos que estas duas primeiras

Leia mais

Raciocínio lógico matemático: proposições, conectivos, equivalência e implicação lógica, argumentos válidos. PART 01

Raciocínio lógico matemático: proposições, conectivos, equivalência e implicação lógica, argumentos válidos. PART 01 Raciocínio lógico matemático: proposições, conectivos, equivalência e implicação lógica, argumentos válidos. PART 01 PROPOSIÇÕES Denomina-se proposição a toda frase declarativa, expressa em palavras ou

Leia mais

GRATUITO RACIOCÍNIO LÓGICO - EBSERH. Professor Paulo Henrique PH Aula /

GRATUITO RACIOCÍNIO LÓGICO - EBSERH. Professor Paulo Henrique PH Aula / 1 www.romulopassos.com.br / www.questoesnasaude.com.br GRATUITO RACIOCÍNIO LÓGICO - EBSERH Professor Paulo Henrique PH Aula 03 R A C I O C Í N I O L Ó G I C O E B S E R H a u l a 0 2 Página 1 2 www.romulopassos.com.br

Leia mais

GRATUITO RACIOCÍNIO LÓGICO - EBSERH. Professor Paulo Henrique PH Aula /

GRATUITO RACIOCÍNIO LÓGICO - EBSERH. Professor Paulo Henrique PH Aula / 1 www.romulopassos.com.br / www.questoesnasaude.com.br GRATUITO RACIOCÍNIO LÓGICO - EBSERH Professor Paulo Henrique PH Aula 02 R A C I O C Í N I O L Ó G I C O E B S E R H a u l a 0 2 Página 1 2 www.romulopassos.com.br

Leia mais

RACIOCÍNIO LÓGICO PROPOSIÇÕES LÓGICAS

RACIOCÍNIO LÓGICO PROPOSIÇÕES LÓGICAS 1 RACIOCÍNIO LÓGICO PROPOSIÇÕES LÓGICAS 2 TIPOS DE PROPOSIÇÃO Simples ou Atômicas Oscar é prudente; Mário é engenheiro; Maria é morena. 3 TIPOS DE PROPOSIÇÃO Composta ou Molecular Walter é engenheiro E

Leia mais

Unidade: Proposições Logicamente Equivalentes. Unidade I:

Unidade: Proposições Logicamente Equivalentes. Unidade I: Unidade: Proposições Logicamente Equivalentes Unidade I: 0 Unidade: Proposições Logicamente Equivalentes Nesta unidade, veremos a partir de nossos estudos em tabelas-verdade as proposições logicamente

Leia mais

RECEITA FEDERAL ANALISTA

RECEITA FEDERAL ANALISTA SENTENÇAS OU PROPOSIÇÕES São os elementos que expressam uma idéia, mesmo que absurda. Estudaremos apenas as proposições declarativas, que podem ser classificadas ou só como verdadeiras (V), ou só como

Leia mais

APOSTILA DE LÓGICA. # Conceitos iniciais INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE

APOSTILA DE LÓGICA. # Conceitos iniciais INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE INSTITUTO EDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE CÂMPUS APODI Sítio Lagoa do Clementino, nº 999, RN 233, Km 2, Apodi/RN, 59700-971. one (084) 4005.0765 E-mail: gabin.ap@ifrn.edu.br

Leia mais

Argumentação em Matemática período Prof. Lenimar N. Andrade. 1 de setembro de 2009

Argumentação em Matemática período Prof. Lenimar N. Andrade. 1 de setembro de 2009 Noções de Lógica Matemática 2 a parte Argumentação em Matemática período 2009.2 Prof. Lenimar N. Andrade 1 de setembro de 2009 Sumário 1 Condicional 1 2 Bicondicional 2 3 Recíprocas e contrapositivas 2

Leia mais

LISTA 01 RACIOCÍNIO LÓGICO TRIBUNAIS 2014 LISTA 01 RACIOCÍNIO LÓGICO TRIBUNAIS 2014

LISTA 01 RACIOCÍNIO LÓGICO TRIBUNAIS 2014 LISTA 01 RACIOCÍNIO LÓGICO TRIBUNAIS 2014 LISTA 01 RACIOCÍNIO LÓGICO TRIBUNAIS 2014 1) Determinar o valor verdade da proposição (p q) r, sabendo-se que AL (p) =, AL (q) = e AL (r) =. Proposições são afirmações que podem ser julgadas como verdadeira

Leia mais

Nome: Data: Semestre: Curso: TADS Disciplina: Matemática Aplicada à Computação Professor: Shalimar Villar. Noções de Lógica

Nome: Data: Semestre: Curso: TADS Disciplina: Matemática Aplicada à Computação Professor: Shalimar Villar. Noções de Lógica Nome: Data: Semestre: Curso: TADS Disciplina: Matemática Aplicada à Computação Professor: Shalimar Villar Noções de Lógica Proposição: É uma sentença declarativa, seja ela expressa de forma afirmativa

Leia mais

Compreender estruturas lógicas é, antes de tudo, compreender o que são proposições.

Compreender estruturas lógicas é, antes de tudo, compreender o que são proposições. Caros alunos, Antes de darmos início a nossa aula demonstrativa, vamos às apresentações pessoais e profissionais: meu nome é Letícia Protta, sou agente administrativo do Ministério do Trabalho e Emprego,

Leia mais

Lógica das Proposições

Lógica das Proposições Lógica das Proposições Transcrição - Podcast 1 Professor Carlos Mainardes Olá eu sou Carlos Mainardes do blog Matemática em Concursos, e esse material que estou disponibilizando trata de um assunto muito

Leia mais

Gestão Empresarial Prof. Ânderson Vieira

Gestão Empresarial Prof. Ânderson Vieira NOÇÕES DE LÓGICA Gestão Empresarial Prof. Ânderson ieira A maioria do texto apresentado neste arquivo é do livro Fundamentos de Matemática Elementar, ol. 1, Gelson Iezzi e Carlos Murakami (eja [1]). Algumas

Leia mais

CAPÍTULO I. Lógica Proposicional

CAPÍTULO I. Lógica Proposicional Lógica Proposicional CAPÍTULO I Lógica Proposicional Sumário: 1. Lógica proposicional 2. Proposição 2.1. Negação da proposição 2.2. Dupla negação 2.3. Proposição simples e composta 3. Princípios 4. Classificação

Leia mais

MATEMÁTICA E RACIOCÍNIO LÓGICO

MATEMÁTICA E RACIOCÍNIO LÓGICO SENTENÇAS OU PROPOSIÇÕES MODIICADORES São os elementos que expressam uma idéia, mesmo que absurda. Estudaremos apenas as proposições declarativas, que podem ser classificadas ou só como verdadeiras (),

Leia mais

Matemática Régis Cortes. Lógica matemática

Matemática Régis Cortes. Lógica matemática Lógica matemática 1 INTRODUÇÃO Neste roteiro, o principal objetivo será a investigação da validade de ARGUMENTOS: conjunto de enunciados dos quais um é a CONCLUSÃO e os demais PREMISSAS. Os argumentos

Leia mais

Lógica Proposicional (cont.)

Lógica Proposicional (cont.) Lógica Proposicional (cont.) Conectivos lógicos Conjunção (e: ^) Disjunção (ou: v) Negação (não : ~) Condicional (se...então: ) Bicondicional (se somente se: ) 1 Negação de um proposição composta Negar

Leia mais

Campos Sales (CE),

Campos Sales (CE), UNIERSIDADE REGIONAL DO CARIRI URCA PRÓ-REITORIA DE ENSINO E GRADUAÇÃO PROGRAD UNIDADE DESCENTRALIZADA DE CAMPOS SALES CAMPI CARIRI OESTE DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA DISCIPLINA: Tópicos de Matemática SEMESTRE:

Leia mais

OBS.1: As palavras Se e então podem estar ocultas na. Proposição

OBS.1: As palavras Se e então podem estar ocultas na. Proposição RACIOCÍNIO LÓGICO PRO. IGOR BRASIL 1) Proposição: Observação!!! Não são proposições 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 2) Conectivos São utilizados em proposições.» O conectivo e é conhecido por, representado pelo símbolo

Leia mais

Raciocínio Lógico. Sentenças Abertas

Raciocínio Lógico. Sentenças Abertas Raciocínio Lógico Sentenças Abertas Sentenças matemáticas abertas ou simplesmente sentenças abertas são expressões que não podemos identificar como verdadeiras ou falsas. Exemplos: Ø x + 4 = 12. Essa expressão

Leia mais

CURSO ONLINE RACIOCÍNIO LÓGICO AULA 1: CONCEITOS INICIAIS

CURSO ONLINE RACIOCÍNIO LÓGICO AULA 1: CONCEITOS INICIAIS AULA 1: CONCEITOS INICIAIS Olá, amigos! É uma alegria recebê-los ara darmos início a mais este rojeto. Dentro de algumas semanas, se Deus uiser, e contando com o esforço e a vontade de cada um, estaremos

Leia mais

Aula 1 Teoria com resolução de questões FGV

Aula 1 Teoria com resolução de questões FGV Aula 1 Teoria com resolução de questões FGV AULA 01 Olá futuro servidor do TRT 12, Meu nome é Fabio Paredes, sou professor de Raciocínio Lógico Matemático e terei o prazer de ajudá-los nesta árdua missão

Leia mais

Lógica Proposicional Parte 2

Lógica Proposicional Parte 2 Lógica Proposicional Parte 2 Como vimos na aula passada, podemos usar os operadores lógicos para combinar afirmações criando, assim, novas afirmações. Com o que vimos, já podemos combinar afirmações conhecidas

Leia mais

BIZU PARA POLÍCIA FEDERAL PROFESSOR: GUILHERME NEVES

BIZU PARA POLÍCIA FEDERAL PROFESSOR: GUILHERME NEVES Olá, pessoal! Meu nome é Guilherme Neves e estou ministrando o curso de Raciocínio Lógico para o concurso da Polícia Federal que será realizado pelo CESPE-UnB. Vamos, de uma maneira sucinta, fazer uma

Leia mais

01/02/2016 LÓGICA MATEMÁTICA. Conectivos lógicos e tabela verdade. Os conectivos lógicos são utilizados para formar novas preposições.

01/02/2016 LÓGICA MATEMÁTICA. Conectivos lógicos e tabela verdade. Os conectivos lógicos são utilizados para formar novas preposições. LÓGICA MATEMÁTICA Prof Esp Fabiano Taguchi fabianotaguchi@gmailcom http://fabianotaguchiwordpresscom Conectivos lógicos e tabela verdade CONECTIVOS LÓGICOS Os conectivos lógicos são utilizados para formar

Leia mais

CEDERJ MÉTODOS DETERMINÍSTICOS 1 - EP4. Prezado Aluno,

CEDERJ MÉTODOS DETERMINÍSTICOS 1 - EP4. Prezado Aluno, CEDERJ MÉTODOS DETERMINÍSTICOS 1 - EP4 Prezado Aluno, Neste EP daremos sequência ao nosso estudo da linguagem da lógica matemática. Aqui veremos o conectivo que causa mais dificuldades para os alunos e

Leia mais

AULA 1 Frases, proposições e sentenças 3. AULA 2 Conectivos lógicos e tabelas-verdade 5. AULA 3 Negação de proposições 8

AULA 1 Frases, proposições e sentenças 3. AULA 2 Conectivos lógicos e tabelas-verdade 5. AULA 3 Negação de proposições 8 Índice AULA 1 Frases, proposições e sentenças 3 AULA 2 Conectivos lógicos e tabelas-verdade 5 AULA 3 Negação de proposições 8 AULA 4 Tautologia, contradição, contingência e equivalência 11 AULA 5 Argumentação

Leia mais

Unidade II. A notação de que a proposição P (p, q, r,...) implica a proposição Q (p, q, r,...) por:

Unidade II. A notação de que a proposição P (p, q, r,...) implica a proposição Q (p, q, r,...) por: LÓGICA Objetivos Apresentar regras e estruturas adicionais sobre o uso de proposições. Conceituar implicação lógica, tautologias, e as propriedade sobre proposições. Apresentar os fundamentos da dedução,

Leia mais

A Linguagem dos Teoremas - Parte II. Tópicos Adicionais. Autor: Prof. Francisco Bruno Holanda Revisor: Prof. Antônio Caminha Muniz Neto

A Linguagem dos Teoremas - Parte II. Tópicos Adicionais. Autor: Prof. Francisco Bruno Holanda Revisor: Prof. Antônio Caminha Muniz Neto Material Teórico - Módulo de INTRODUÇÃO À LÓGICA MATEMÁTICA A Linguagem dos Teoremas - Parte II Tópicos Adicionais Autor: Prof. Francisco Bruno Holanda Revisor: Prof. Antônio Caminha Muniz Neto 12 de maio

Leia mais

Raciocínio Lógico (Professor Uendel)

Raciocínio Lógico (Professor Uendel) Raciocínio Lógico (Professor Uendel) Material (02); SEFAZ; JULHO DE 2017 (Álgebra das Proposições) PROPOSIÇÕES EQUIVALENTES P Q Lê se: P é LOGICAMENTE equivalent e a Q São proposições cujas tabelas-verdade

Leia mais

Aula 04 Operações Lógicas sobre Proposições. Disciplina: Fundamentos de Lógica e Algoritmos Prof. Bruno Gomes

Aula 04 Operações Lógicas sobre Proposições. Disciplina: Fundamentos de Lógica e Algoritmos Prof. Bruno Gomes Aula 04 Operações Lógicas sobre Proposições Disciplina: Fundamentos de Lógica e Algoritmos Prof. Bruno Gomes Agenda da Aula Tabela da Verdade; Operações Lógicas sobre Proposições; Revisando As proposições

Leia mais

LÓGICA COMPUTACIONAL. Prof. André Aparecido da Silva Disponível em:

LÓGICA COMPUTACIONAL. Prof. André Aparecido da Silva Disponível em: LÓGICA COMPUTACIONAL Prof. André Aparecido da Silva Disponível em: http://www.oxnar.com.br/aulas/logica 1 CODIFICAÇÃO DA CONJECURA DE COLLATZ QUE FALEI NA AULA PASSADA. 2 3 4 A lógica é usada para guiar

Leia mais

RACIOCÍNIO LÓGICO TABELA VERDADE

RACIOCÍNIO LÓGICO TABELA VERDADE RACIOCÍNIO LÓGICO TABELA VERDADE Olá galera! Sou o Richard Falconi, Fundador do Já Passei e Professor da Disciplina de Raciocínio Lógico. Estou disponibilizando para vocês um conteúdo sobre TABELAS VERDADE,

Leia mais

Prof. Fontenelle Instituto Galeno 1

Prof. Fontenelle Instituto Galeno 1 Prof. Fontenelle Instituto Galeno 1 Prof.: George Fontenelle RACIONCINIO LÓGICO Álgebra Booleana Unidade I: LÓGICA DAS PRPOSIÇÕES Capitulo I: Conceitos Iniciais 1.1.Proposição. Trata-se de uma sentença,

Leia mais

Rodada #1 Raciocínio Lógico

Rodada #1 Raciocínio Lógico Rodada #1 Raciocínio Lógico Professor Guilherme Neves Assuntos da Rodada 1. Estruturas Lógicas. 2. Lógica de Argumentação. 3. Diagramas Lógicos. 4. Trigonometria. 5. Matrizes, Determinantes e Solução de

Leia mais

Raciocínio Lógico. Matemático. Lógica Proposicional

Raciocínio Lógico. Matemático. Lógica Proposicional Raciocínio Lógico Matemático Lógica Proposicional Proposições Lógicas Denomina-se proposição toda frase declarativa, expressa em palavras ou símbolos, que exprima um juízo ao qual se possa atribuir, dentro

Leia mais

Aula demonstrativa Apresentação... 2 Modelos de questões resolvidas IBFC... 4

Aula demonstrativa Apresentação... 2 Modelos de questões resolvidas IBFC... 4 Aula demonstrativa Apresentação... 2 Modelos de questões resolvidas IBFC... 4 1 Apresentação Olá, pessoal Tudo bem com vocês? Finalmente saiu o edital do TCM/RJ Para quem ainda não me conhece, meu nome

Leia mais

Lógica Proposicional Parte I. Raquel de Souza Francisco Bravo 11 de outubro de 2016

Lógica Proposicional Parte I. Raquel de Souza Francisco Bravo   11 de outubro de 2016 Lógica Proposicional Parte I e-mail: raquel@ic.uff.br 11 de outubro de 2016 Lógica Matemática Cáculo Proposicional Uma aventura de Alice Alice, ao entrar na floresta, perdeu a noção dos dias da semana.

Leia mais

RACIOCÍNIO LÓGICO LÓGICA PROPOSICIONAL

RACIOCÍNIO LÓGICO LÓGICA PROPOSICIONAL RACIOCÍNIO LÓGICO LÓGICA PROPOSICIONAL Atualizado em 12/11/2015 LÓGICA PROPOSICIONAL Lógica é a ciência que estuda as leis do pensamento e a arte de aplicá-las corretamente na investigação e demonstração

Leia mais

Aprendendo. Raciocínio. Lógico

Aprendendo. Raciocínio. Lógico Aprendendo Raciocínio Lógico Sentenças Abertas Raciocínio Lógico Sentenças matemáticas abertas ou simplesmente sentenças abertas são expressões que não podemos identificar como verdadeiras ou falsas. Exemplos:

Leia mais

MATEMÁTICA Questões comentadas Daniela Arboite

MATEMÁTICA Questões comentadas Daniela Arboite MATEMÁTICA Questões comentadas Daniela Arboite TODOS OS DIREITOS RESERVADOS. É vedada a reprodução total ou parcial deste material, por qualquer meio ou processo. A violação de direitos autorais é punível

Leia mais

Raciocínio Lógico Parte 2 Prof. Dudan

Raciocínio Lógico Parte 2 Prof. Dudan Agente + Escrivão de Polícia Raciocínio Lógico Parte 2 Prof. Dudan Raciocínio Lógico 1. INTRODUÇÃO A RACIOCÍNIO LÓGICO A Lógica tem, por objeto de estudo, as leis gerais do pensamento e as formas de aplicar

Leia mais

Aula demonstrativa Apresentação... 2 Modelos de questões resolvidas IBFC... 3

Aula demonstrativa Apresentação... 2 Modelos de questões resolvidas IBFC... 3 Aula demonstrativa Apresentação... 2 Modelos de questões resolvidas IBFC... 3 www.pontodosconcursos.com.br 1 Apresentação Olá, pessoal Tudo bem com vocês? Em breve teremos o concurso do TCM/RJ e sabemos

Leia mais

VERDADES E MENTIRAS. Quem está mentindo e quem está dizendo a verdade. Quantas pessoas estão mentindo e quantas estão dizendo a verdade

VERDADES E MENTIRAS. Quem está mentindo e quem está dizendo a verdade. Quantas pessoas estão mentindo e quantas estão dizendo a verdade VERDADES E MENTIRAS Chamamos de a um tipo específico de questão, cujo enunciado nos apresenta uma situação qualquer, envolvendo normalmente alguns personagens, que irão declarar algo. O ponto principal

Leia mais

Lógica Matemática e Computacional. 2.3 Equivalência Lógica

Lógica Matemática e Computacional. 2.3 Equivalência Lógica Lógica Matemática e Computacional 2.3 Equivalência Lógica Equivalência Lógica Definição: Dadas as proposições compostas P e Q, diz-se que ocorre uma equivalência lógica entre P e Q quando suas tabelas-verdade

Leia mais

LÓGICA PROPOSICIONAL

LÓGICA PROPOSICIONAL LÓGICA PROPOSICIONAL Proposições frases AFIRMATIVAS que aceitam julgamento: Verdadeiro - Acontece Falso - Não acontece Há frases que não aceitam valorações lógicas Verdadeiro/Falso Exemplos: 1) Interrogativas:

Leia mais

Ao utilizarmos os dados do problema para chegarmos a uma conclusão, estamos usando o raciocínio lógico.

Ao utilizarmos os dados do problema para chegarmos a uma conclusão, estamos usando o raciocínio lógico. CENTRO UNVERSITÁRIO UNA NOÇÕES DE RACIOCÍNIO LÓGICO Professor: Rodrigo Eustáquio Borges A disciplina Lógica Matemática tem como objetivo capacitar o aluno a reconhecer e aplicar os conceitos fundamentais

Leia mais

Rodada #01 Raciocínio Lógico

Rodada #01 Raciocínio Lógico Rodada #01 Raciocínio Lógico Professor Guilherme Neves Assuntos da Rodada RACIOCÍNIO LÓGICO: Conjuntos e suas operações. Números naturais, inteiros, racionais e reais e suas operações. Representação na

Leia mais

CONCEITOS INICIAIS DE LÓGICA PROPOSIÇÕES

CONCEITOS INICIAIS DE LÓGICA PROPOSIÇÕES CONCEITOS INICIAIS DE LÓGICA PROPOSIÇÕES Nesta aula, mostraremos os principais conceitos que a maioria das bancas utilizam em suas provas. Conceitos como proposição, conectivos, tabela- -verdade, dentre

Leia mais

Atenção: Esse conectivo transmite a ideia de e / ou e não apenas a de exclusão como muitas pessoas imaginam.

Atenção: Esse conectivo transmite a ideia de e / ou e não apenas a de exclusão como muitas pessoas imaginam. CONCEITO DE PROPOSIÇÃO É todo conjunto de palavras ou símbolos que exprimem uma ideia de sentido completo e que, além disso, pode ser julgado como verdadeiro (V) ou falso (F). NÃO SÃO PROPOSIÇÕES Frases

Leia mais

O que é lógica? Lógica é a análise de métodos de raciocínio. Lívia Lopes Azevedo

O que é lógica? Lógica é a análise de métodos de raciocínio. Lívia Lopes Azevedo Apresentação Plano de ensino Curso Conceitos básicos de lógica lógica proposicional Comportamento analógico e digital Álgebra booleana e circuitos lógicos Circuitos combinacionais Circuitos sequenciais

Leia mais

Lógica formal. A) Sentenças I) Expressão II) Subdivisão 1. Aberta 2. Fechada III) Representação IV) Simbolização 1. Simples 2.

Lógica formal. A) Sentenças I) Expressão II) Subdivisão 1. Aberta 2. Fechada III) Representação IV) Simbolização 1. Simples 2. Lógica formal A) Sentenças I) Expressão II) Subdivisão 1. Aberta 2. Fechada III) Representação I) Simbolização 1. Simples 2. Composta B)Leis do pensamento I) Princípio da Identidade II) Principio do não-contraditório

Leia mais

Raciocínio Lógico Matemático. Pré Prova TST

Raciocínio Lógico Matemático. Pré Prova TST Raciocínio Lógico Matemático Pré Prova TST # DICA 1 # LEMBRAR-SE DOS CONJUNTOS NUMÉRICOS ELEMENTARES Números Naturais N = {0, 1, 2, 3, 4,... } Números Inteiros Z = {..., -4, -3, -2, -1, 0, 1, 2, 3,...

Leia mais

22. Análise Combinatória - Permutação - Repetição - Circular - Condicional Análise Combinatória - Combinação e Arranjo

22. Análise Combinatória - Permutação - Repetição - Circular - Condicional Análise Combinatória - Combinação e Arranjo Conteúdo 1. Conceitos Iniciais... 6 2. Proposições [1]... 7 3. Proposições [2] Tautologia - Contradição - Contigência... 8 4. Não são Proposições... 9 5. Lógica argumentativa Negação... 10 6. Lógica argumentativa

Leia mais

Prof. Tiago Semprebom, Dr. Eng. 09 de abril de 2013

Prof. Tiago Semprebom, Dr. Eng. 09 de abril de 2013 Lógica Clássica e Lógica Simbólica Prof. Tiago Semprebom, Dr. Eng. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Santa Catarina - Campus São José tisemp@ifsc.edu.br 09 de abril de 2013 Prof. Tiago

Leia mais

Alex Lira. Olá, pessoal!!!

Alex Lira. Olá, pessoal!!! Olá, pessoal!!! Seguem abaixo os meus comentários das questões de Lógica que foram cobradas na prova para o cargo de Agente da Polícia Federal, elaborada pelo Cespe, realizada no último final de semana.

Leia mais

Não sou o melhor, sei disso, mas faço o melhor que posso!! RANILDO LOPES

Não sou o melhor, sei disso, mas faço o melhor que posso!! RANILDO LOPES Lógica Matemática e Computacional Não sou o melhor, sei disso, mas faço o melhor que posso!! RANILDO LOPES 2. Conceitos Preliminares 2.1. Sentença, Verdade e Proposição Cálculo Proposicional Como primeira

Leia mais

Lógica Formal. Matemática Discreta. Prof Marcelo Maraschin de Souza

Lógica Formal. Matemática Discreta. Prof Marcelo Maraschin de Souza Lógica Formal Matemática Discreta Prof Marcelo Maraschin de Souza Implicação As proposições podem ser combinadas na forma se proposição 1, então proposição 2 Essa proposição composta é denotada por Seja

Leia mais

Aprendendo. Raciocínio. Lógico

Aprendendo. Raciocínio. Lógico Aprendendo Raciocínio Lógico Raciocínio Lógico Equivalência de Proposições Compostas Duas proposições são consideradas EQUIVALENTES entre si, quando elas transmitem a mesma ideia. De forma prática, dizemos

Leia mais

CURSO TROPA DE ELITE BATALHA FINAL AGENTE PENITENCIÁRIO/MG

CURSO TROPA DE ELITE BATALHA FINAL AGENTE PENITENCIÁRIO/MG CURSO TROPA DE ELITE BATALHA FINAL AGENTE PENITENCIÁRIO/MG RACIOCÍNIO LÓGICO (1ª Parte: Lógica Proposicional) (webercampos@gmail.com) 2012 Copyright. Curso Agora eu Passo - Todos os direitos reservados

Leia mais

RACIOCÍNIO LÓGICO. Cirlei Xavier Bacharel e Mestre em Física pela Universidade Federal da Bahia

RACIOCÍNIO LÓGICO. Cirlei Xavier Bacharel e Mestre em Física pela Universidade Federal da Bahia RACIOCÍNIO LÓGICO Bacharel e Mestre em Física pela Universidade Federal da Bahia Maracás Bahia Junho de 2017 2 Sumário 1 RACIOCÍNIO LÓGICO 3 1.1 PROPOSIÇÃO.......................................... 3 1.2

Leia mais

ACESSE NOSSAS REDES SOCIAIS! =D

ACESSE NOSSAS REDES SOCIAIS! =D CONCURSO: MPU MINISTÉRIO PÚBLICO DA UNIÃO NOSSAS REDES SOCIAS MAIS SOBRE NOSSOS CURSOS!...02 ESTRUTURAS LÓGICAS / LÓGICA DE ARGUMENTAÇÃO: ANALOGIAS, INFERÊNCIAS, DEDUÇÕES E CONCLUSÕES / DIAGRAMAS LÓGICOS...06

Leia mais

Com base nesse conteúdo, planejei o curso da seguinte maneira: Aula Conteúdo Data. Aula 00 Demonstrativa. Já disponível

Com base nesse conteúdo, planejei o curso da seguinte maneira: Aula Conteúdo Data. Aula 00 Demonstrativa. Já disponível Raciocínio Lógico p/ POLITEC-MT agrega alguns assuntos da matemática básica estudada no ensino médio. Vamos dar uma olhada no conteúdo: RACIOCÍNIO LÓGICO 1. Estruturas lógicas. 2. Lógica sentencial ou

Leia mais

Questões de Concursos Aula 02 CEF RACIOCÍNIO LÓGICO. Prof. Fabrício Biazotto

Questões de Concursos Aula 02 CEF RACIOCÍNIO LÓGICO. Prof. Fabrício Biazotto Questões de Concursos Aula 02 CEF RACIOCÍNIO LÓGICO Prof. Fabrício Biazotto Raciocínio Lógico 1. Considere as afirmações: I. A camisa é azul ou a gravata é branca. II. Ou o sapato é marrom ou a camisa

Leia mais

ALESE. Assembleia Legislativa do Estado de Sergipe. Volume I. Técnico Legislativo / Área Apoio Técnico Administrativo

ALESE. Assembleia Legislativa do Estado de Sergipe. Volume I. Técnico Legislativo / Área Apoio Técnico Administrativo Assembleia Legislativa do Estado de Sergipe ALESE Técnico Legislativo / Área Apoio Técnico Administrativo Volume I Edital Nº 01/2018 de Abertura de Inscrições JN071-A-2018 DADOS DA OBRA Título da obra:

Leia mais

Lóg L ica M ca at M em e ática PROF.. J EAN 1

Lóg L ica M ca at M em e ática PROF.. J EAN 1 Lógica Matemática PRO. JEAN 1 LÓGICA MATEMÁTICA - CONTEÚDO Definição de Termo e Proposição alor Lógico Proposição Simples e Proposição Composta Conectivos Tabela-erdade 2 LÓGICA MATEMÁTICA INTRODUÇÃO ao

Leia mais

Raciocínio. Lógico. Matemático

Raciocínio. Lógico. Matemático Raciocínio Lógico Matemático # DICA 1 # LEMBRAR-SE DOS CONJUNTOS NUMÉRICOS ELEMENTARES Números Naturais N = {0, 1, 2, 3, 4,... } Números Inteiros Z = {..., -4, -3, -2, -1, 0, 1, 2, 3,... } Números Racionais

Leia mais

RACIOCÍNIO LÓGICO. Quantas dessas proposições compostas são FALSAS? a) Nenhuma. b) Apenas uma. c) Apenas duas. d) Apenas três. e) Quatro.

RACIOCÍNIO LÓGICO. Quantas dessas proposições compostas são FALSAS? a) Nenhuma. b) Apenas uma. c) Apenas duas. d) Apenas três. e) Quatro. RACIOCÍNIO LÓGICO 01. Uma proposição é uma sentença fechada que possui sentido completo e à qual se pode atribuir um valor lógico verdadeiro ou falso. Qual das sentenças apresentadas abaixo se trata de

Leia mais

LÓGICA PROPOSICIONAL

LÓGICA PROPOSICIONAL FACULDADE PITÁGORAS Curso Superior em Tecnologia Redes de Computadores e Banco de dados Matemática Computacional Prof. Ulisses Cotta Cavalca LÓGICA PROPOSICIONAL Belo Horizonte/MG

Leia mais

APRESENTAÇÃO. Racionalizar o estudo do aluno é mais que um objetivo para Ad Verum, trata-se de uma obsessão.

APRESENTAÇÃO. Racionalizar o estudo do aluno é mais que um objetivo para Ad Verum, trata-se de uma obsessão. APRESENTAÇÃO Caro(a) Aluno(a), A preparação para concursos públicos exige profissionalismo, métrica e estratégia. Cada minuto despendido deve ser bem gasto! Por isso, uma preparação direcionada, focada

Leia mais

(Questões de provas resolvidas e comentadas) Carlos R. Torrente

(Questões de provas resolvidas e comentadas) Carlos R. Torrente (Questões de provas resolvidas e comentadas) Carlos R. Torrente Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) Torrente, Carlos Roberto Raciocínio lógico

Leia mais

Proposições. Belo Horizonte é uma cidade do sul do Brasil = 4. A Terra gira em torno de si mesma. 5 < 3

Proposições. Belo Horizonte é uma cidade do sul do Brasil = 4. A Terra gira em torno de si mesma. 5 < 3 Proposições Lógicas Proposições O principal conceito usado nos estudos da lógica matemática é o de uma proposição. Uma proposição é essencialmente uma afirmação, transmite pensamentos completos, afirmando

Leia mais

Matéria: Raciocínio Lógico Concurso: Auditor Tributário ISS Gramado 2019 Professor: Alex Lira

Matéria: Raciocínio Lógico Concurso: Auditor Tributário ISS Gramado 2019 Professor: Alex Lira Concurso: Professor: Alex Lira Prova comentada: Auditor Tributário ISS GRAMADO 2019 Raciocínio Lógico SUMÁRIO CONTEÚDO PROGRAMÁTICO PREVISTO NO EDITAL... 3 QUESTÕES COMENTADAS... 3 LISTA DE QUESTÕES...

Leia mais

Introdução à Lógica Matemática

Introdução à Lógica Matemática Introdução à Lógica Matemática Disciplina fundamental sobre a qual se fundamenta a Matemática Uma linguagem matemática Paradoxos 1) Paradoxo do mentiroso (A) Esta frase é falsa. A sentença (A) é verdadeira

Leia mais

DNIT RACIOCÍNIO LÓGICO-QUANTITATIVO PROFESSORA: KARINE WALDRICH

DNIT RACIOCÍNIO LÓGICO-QUANTITATIVO PROFESSORA: KARINE WALDRICH AULA 1 1. Aula 1: Estruturas Lógicas. Lógica de argumentação: analogias, inferências, deduções e conclusões. Lógica sentencial (ou proposicional): proposições simples e compostas; tabelas-verdade; equivalências;

Leia mais

Álgebra das Proposições. Prof. Guilherme Tomaschewski Netto

Álgebra das Proposições. Prof. Guilherme Tomaschewski Netto Álgebra das Proposições Prof. Guilherme Tomaschewski Netto guilherme.netto@gmail.com Roteiro! Lógica Matemática clássica! Proposições! alores lógicos! Conectivos! Fórmulas Lógicas! Exemplos de aplicações

Leia mais

Concurso Público Conteúdo

Concurso Público Conteúdo Concurso Público 2016 Conteúdo Estrutura lógica de relações arbitrárias entre pessoas, lugares, objetos ou eventos fictícios; deduzir novas informações das relações fornecidas e avaliar as condições usadas

Leia mais

LÓGICA PROPOSICIONAL

LÓGICA PROPOSICIONAL LÓGICA PROPOSICIONAL Proposições frases AFIRMATIVAS que aceitam julgamento: Verdadeiro - Acontece Falso - Não acontece Há frases que não aceitam valorações lógicas Verdadeiro/Falso Exemplos: 1) Interrogativas:

Leia mais

n. 6 Equivalências Lógicas logicamente equivalente a uma proposição Q (p, q, r, ), se as tabelas-verdade destas duas proposições são idênticas.

n. 6 Equivalências Lógicas logicamente equivalente a uma proposição Q (p, q, r, ), se as tabelas-verdade destas duas proposições são idênticas. n. 6 Equivalências Lógicas A equivalência lógica trata de evidenciar que é possível expressar a mesma sentença de maneiras distintas, preservando, o significado lógico original. Def.: Diz-se que uma proposição

Leia mais

Fundamentos da Computação 1. Aula 03

Fundamentos da Computação 1. Aula 03 Fundamentos da Computação 1 Aula 03 Conteúdo Introdução à Lógica. Definição da Sintaxe. Traduzindo Sentenças. Introdução à Lógica O que é lógica? Introdução à Lógica O que é lógica? Lógica é a análise

Leia mais

Como primeira e indispensável parte da Lógica Matemática temos o Cálculo Proporcional ou Cálculo Sentencial ou ainda Cálculo das Sentenças.

Como primeira e indispensável parte da Lógica Matemática temos o Cálculo Proporcional ou Cálculo Sentencial ou ainda Cálculo das Sentenças. NE-6710 - SISTEMAS DIGITAIS I LÓGICA PROPOSICIONAL, TEORIA CONJUNTOS. A.0 Noções de Lógica Matemática A,0.1. Cálculo Proposicional Como primeira e indispensável parte da Lógica Matemática temos o Cálculo

Leia mais

LÓGICA. CONCEITO DE PROPOSIÇÃO Uma proposição é toda a oração que pode ser classificada como verdadeira ou falsa, não ambas.

LÓGICA. CONCEITO DE PROPOSIÇÃO Uma proposição é toda a oração que pode ser classificada como verdadeira ou falsa, não ambas. LÓGICA 1. PROPOSIÇÃO CONCEITO DE PROPOSIÇÃO Uma proposição é toda a oração que pode ser classificada como verdadeira ou falsa, não ambas. Por exemplo: 2 é um número primo. Resposta: É uma proposição verdadeira

Leia mais

Linguagem matemática e elementos de lógica. Ana Carolina Boero

Linguagem matemática e elementos de lógica. Ana Carolina Boero Linguagem matemática e elementos de lógica Ana Carolina Boero Quantificadores Em Matemática, os quantificadores existe e para todo, denotados respectivamente pelos símbolos e, são amplamente utilizados.

Leia mais

Rodada #1 Raciocínio Lógico

Rodada #1 Raciocínio Lógico Rodada #1 Raciocínio Lógico Professor Guilherme Neves Assuntos da Rodada Estrutura lógica de relações arbitrárias entre pessoas, lugares, objetos ou eventos fictícios; deduzir novas informações das relações

Leia mais

PROPOSIÇÕES - VERDADEIRO

PROPOSIÇÕES - VERDADEIRO PROPOSIÇÕES Definição: Chama-se de proposição todo conjunto de palavras ou símbolos que exprimem um pensamento de sentido completo, declarativa (afirmativa) que admite um e somente um dos dois valores

Leia mais

INSTITUTO FEDERAL FARROUPILHA CÂMPUS ALEGRETE

INSTITUTO FEDERAL FARROUPILHA CÂMPUS ALEGRETE 1 1. LÓGICA SETENCIAL E DE PRIMEIRA Conceito de proposição ORDEM Chama-se proposição todo o conjunto de palavras ou símbolos que exprimem um pensamento de sentido completo, seja este verdadeiro ou falso.

Leia mais

Aula demonstrativa Apresentação... 2 Negação de proposições quantificadas Relação das questões comentadas Gabaritos...

Aula demonstrativa Apresentação... 2 Negação de proposições quantificadas Relação das questões comentadas Gabaritos... Aula demonstrativa Apresentação... 2 Negação de proposições quantificadas... 10 Relação das questões comentadas... 14 Gabaritos... 15 1 Apresentação Olá, pessoal! Tudo bem com vocês? Esta é a aula demonstrativa

Leia mais

Proposições simples e compostas

Proposições simples e compostas Revisão Lógica Proposições simples e compostas Uma proposição é simples quando declara algo sem o uso de conectivos. Exemplos de proposições simples: p : O número 2 é primo. (V) q : 15 : 3 = 6 (F) r :

Leia mais

CURSO ONLINE RACIOCÍNIO LÓGICO AULA TRÊS: Lógica de Argumentação

CURSO ONLINE RACIOCÍNIO LÓGICO AULA TRÊS: Lógica de Argumentação Olá, amigos! AULA TRÊS: Lógica de Argumentação Nosso assunto de hoje Lógica de Argumentação é um tópico constantemente presente nos programas de diversos editais de concursos! Antes disso, vejamos algumas

Leia mais

Aula 00. Raciocínio Lógico. Raciocínio Lógico para ANVISA Aula Demonstrativa Professor: Karine Waldrich

Aula 00. Raciocínio Lógico. Raciocínio Lógico para ANVISA Aula Demonstrativa Professor: Karine Waldrich Aula 00 Raciocínio Lógico para ANVISA Aula Demonstrativa Professor: Karine Waldrich www.pontodosconcursos.com.br 1 Aula 00 Aula Demonstrativa Oi, tudo bem? Meu nome é Karine Waldrich. Nasci em Blumenau,

Leia mais

NOTAS DE AULAS DE LÓGICA Professor Joselias Lógica

NOTAS DE AULAS DE LÓGICA Professor Joselias   Lógica Lógica Existem muitas definições para a palavra lógica, porém no caso do nosso estudo não é relevante um aprofundamento nesse ponto, é suficiente apenas discutir alguns pontos de vista sobre o assunto.

Leia mais

LÓGICA E CONJUNTO. Professor: Adriano Sales

LÓGICA E CONJUNTO. Professor: Adriano Sales LÓGICA E CONJUNTO Professor: Adriano Sales LÓGICA Qual é o significado de argumentação? Segundo o dicionário Houaiss é: ARGUMENTAÇÃO: Arte, ato ou efeito de argumentar; Troca de palavras em controvérsia

Leia mais

4.Sentenças imperativas (verbos no imperativo): Fale logo. ; Leia aquele livro. 5.Sentença aberta: Ela é do seu trabalho ; x>5 ; Ele é casado

4.Sentenças imperativas (verbos no imperativo): Fale logo. ; Leia aquele livro. 5.Sentença aberta: Ela é do seu trabalho ; x>5 ; Ele é casado INSTITUTO GALENO PROF.: GEORGE FONTENELLE RACIOCÍNIO LÓGICO Álgebra Booleana Unidade I: LÓGICA DAS PRPOSIÇÕES Capitulo I: Conceitos Iniciais 1.1.Proposição. Trata-se de uma sentença, cujo conteúdo deverá

Leia mais