Ele é indicado em fraturas de quadril intertrocanterianas.

Transcrição

1 Versão 1.1

2 O Fixador Externo Pertrocantérico trata fraturas de quadril intertrocantéricas (entre os dois trocânteres do fêmur) sem exposição da fratura. Sua aplicação reduz o tempo operatório, perda mínima de sangue e descarga de peso precoce. Ele é indicado em fraturas de quadril intertrocanterianas. O pino mais proximal será inserido pela primeira vez. Um fio de Kirschner, 2 mm é inserido ao longo do colo do fémur segundo um ângulo de 110 a 130 para ao longo do eixo da diáfise. O caminho deste fio deve estar dentro de 5 mm da borda superior do colo do fémur, e deve ser perfeitamente central quando visto no sentido axial. O posicionamento correto deste fio é essencial, uma vez que vai determinar a posição final do primeiro pino proximal. No osso com osteoporose, este pino deve estar em contato com o córtex superior do colo do fêmur. Uma incisão de 1 cm é realizada distalmente para a introdução do fio de Kirschner através dos tecidos e para guiar a direção do fio. O trocarter de 6,0 milímetros será inserido no fio guia e será usado para localizar o osso. 1

3 Os primeiros pinos serão inseridos usando a chave T ou a broca de mão (não incluído na caixa). A intensificação de imagem é utilizada para assegurar que o caminho da rosca do pino esta perfeitamente paralelo ao do fio de Kirschner e a ponta do pino se encontra a uma distância de 1 cm da superfície articular. O fio de Kirschner e o guia de pino são agora removidos, e o pino é posicionado em um dos dois lugares no grampo posterior do fixador, dependendo da largura do colo do fémur. Um guia de pino, com o trocarter de 6 mm, é inserido no grampo posterior distal no lugar do pino, através de uma segunda incisão até a face lateral do fêmur. Sua posição é ajustada de acordo com a forma do colo do fémur, e idealmente de modo que seja ligeiramente convergente respeitando o primeiro pino. O trocarter é então substituído pelo segundo pino, que é inserido abaixo do osso. Confirmar sua posição na imagem de intensificação. Depois de posicionar o grampo posterior a 2 cm da pele, sua tampa é apertada com firmeza. O segundo pino do colo femoral é inserido do mesmo modo que o primeiro. O guia de pino e o pino são removidos, e logo após o grampo posterior será apertado definitivamente. A Imagem do Intensificador novamente será utilizada para assegurar que a ponta do pino encontra-se mais perto do que 1 cm da superfície articular, e que ele está central na visão axial. Parafusos na Diáfise Femoral Estes pinos podem ser inseridos perpendicularmente ao longo eixo do fêmur, ou obliquamente, através da rotação anterior fixado no plano frontal e bloqueada na posição desejada com os pinos apropriados. O guia de pino e o trocárter serão inseridos na sede proximal do grampo anterior até o osso por meio de uma incisão adequada, e posicionada sobre o centro da diáfise. O pino de fixação superior do grampo anterior será apertado para evitar qualquer rotação ao movimento da pinça. 2

4 É recomendado, utilizar uma broca de 4,8 milímetros quando a qualidade óssea é difícil e quando a qualidade óssea é pobre a broca que deverá ser utilizada será de 3,2mm. O orifício piloto é perfurado usando uma guia de broca correta, e um parafuso deverá ser inserido até a camada da segunda córtex. Após a inserção, o guia de pino é removido e o grampo definitivamente apertado. O pino da diáfise distal agora é inserido através de um fio guia após a pré- perfuração como antes. O lugar do pino distal do grampo anterior pode girar axialmente em relação ao pino proximal, para permitir o posicionamento ideal deste segundo pino da diáfise no centro do osso. O grampo é bloqueado nesta posição apertando o parafuso de fixação. Após a inserção do segundo pino na diáfise o guia de pino é removido e o grampo definitivamente travado. No final do procedimento, confirmar se a fratura é diminuída. Uma dica é que o pino central na vista lateral e cerca de 10 mm da superfície articular, e os pinos da diáfise envolvem totalmente as duas corticais. Todos os pinos de fixação são finalmente apertados usando a chave Allen no grampo longo. O fixador deve estar cerca 20 mm da pele para permitir a assistência local do pino. Os eixos dos pinos devem agora ser cortados com o cortador de pino de osso perto dos grampos fixadores, deixando cerca de 6 mm de pino e as hastes salientes no fixador, e as extremidades cortadas protegidas com tampas. Esta configuração de fixador é utilizada quando a linha da fratura se estende além da região trocantérica e é obtido pela rotação do clamp posterior a 180. Nestas circunstâncias, o pino proximal do colo do fêmur é inserido no parafuso giratório, e o pino do colo do fémur distrai em um dos lugares fixos. A tração é então interrompida, realizar flexão e extensão do quadril e joelho para se certificar de que a pele não está presa em torno dos parafusos do osso, se necessário liberar incisões. 3

5 Os curativos são agora aplicados ao redor dos locais dos pinos de modo a exercer suave compressão para estabilizar a pele e ajudar a impedir a formação de hematoma. Os curativos podem ser embebidos no antisséptico antes da aplicação de uma forma não irritante se desejado. Desinfetantes contendo iodo ou cloro nunca devem ser usados para limpar os pinos ou o fixador, pois isso pode acarretar corrosão sobre a superfície do fixador. IMPORTANTE: Utiliza se pinos com corpo de 6mm. 4

6 VERONA FIX NÃO ESTÉRIL Anvisa: Código Descrição Imagem Pertrochanteric Fixator Fixador Verona Fix Pertrocantérico EXFIX ESTÉRIL Anvisa: Código Descrição Imagem Femur Sterile Kit External Fixator Fixador proximal de fêmur 5