Crescimento Econômico Brasileiro e o temor da Inflação

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1 BRICS Monitor #4 V.1 n 4 Crescimento Econômico Brasileiro e o temor da Inflação Fevereiro de 2011 Núcleo de Análises de Economia e Política dos Países BRICS BRICS Policy Center / Centro de Estudos e Pesquisa BRICS

2 BRICS Monitor #4 V.1 n 4 Crescimento Econômico Brasileiro e o temor da Inflação Fevereiro de 2011 Núcleo de Análises de Economia e Política dos Países BRICS BRICS Policy Center / Centro de Estudos e Pesquisa BRICS

3 Thaís Vieira Segall Na quinta feira dia 3 de março, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou dados relativos à economia brasileira no ano de 2010, entre eles o PIB (Produto Interno Bruto) que é um forte indicador do crescimento de um país. Conforme apontado pela Folha de São Paulo, o IBGE informou que o PIB alcançou, em valores correntes, R$3, 675 trilhões em Esse valor constitui um avanço de 7,5% com relação ao ano anterior, em que houvera retração de 0,6% devido à crise de 2008/2009. Os dados do IBGE demonstram que o quarto trimestre do ano foi de grande importância para o resultado final do PIB. Em comparação com o quarto trimestre de 2009, o IBGE constatou que houve alta de 5,0% na economia; avanço de 4,3% nos setores de indústria e serviços e incremento de 7,5% no consumo das famílias. De acordo com o mesmo jornal, a Presidente Dilma Rousseff não ficou surpresa com a taxa de crescimento do PIB brasileiro: Eu esperava que o crescimento fosse elevado. Sabíamos que seria um número acima de 7%. Então 7,5% é um número bastante razoável. O Presidente do Senado, José Sarney, declarou-se otimista com relação ao significado deste dado: Isso para os brasileiros é muito bom, porque mostra que estamos crescendo e começamos a atingir uma faixa que é a faixa dos países que mais crescem. Contudo, este jornal também registrou que os especialistas Edgard Pereira e Rogério César de Souza, ao analisarem o PIB, a nova taxa de juros e as projeções para a inflação no país, concluíram, com menos otimismo, que a economia deve esfriar no ano de Para Souza, o Brasil precisa melhorar sua infra-estrutura para poder crescer de maneira sustentável. Esta opinião, contra a do Presidente do Senado, é compartilhada pela Presidente, que declarou à Folha de São Paulo que o Brasil não deve repetir esta taxa de crescimento nos próximos anos: Nós ficaremos numa faixa entre 4,5% e 5%, tranquilamente. Segundo o jornal Brasil Econômico, o Presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, disse, em tom mais moderado do que Sarney, que a economia brasileira entrou em um novo ciclo de expansão após rápida recuperação da crise financeira de 2008/2009. Um dos principais objetivos do banco central é o controle da inflação, mas alguns analistas, como Claudia Safatle do Valor Econômico, não acreditam que o crescimento de 5% seja conciliável com o controle inflacionário. Segundo Safatle, estes são objetivos incompatíveis, de maneira que um crescimento econômico de 5% como defendido pelo Ministro da Fazenda, Guido Mantega e uma redução da inflação pelo Banco Central de 6% a 4,5% não são prioridades convergentes. O Valor Econômico também informou que o FMI apresentará dois relatórios em abril. O primeiro indica que não há risco de 3

4 deterioração da política fiscal no país; o segundo aponta riscos de superaquecimento da economia em meio a temores de escalada do preço internacional do petróleo. O mesmo jornal registrou que Mantega buscou rejeitar a possibilidade de um superaquecimento da economia; para o Ministro, a economia já sofreu desaquecimento e, neste momento, gira em torno de 4,5% e 5%, que foi o projetado. Entretanto, o Economista Rogério Werneck publicou no jornal Estado de São Paulo opinião divergente. Para ele, os excessos de gastos públicos em 2010 legaram ao novo governo um quadro problemático de sobreaquecimento da economia, que terá de ser superado para que a inflação possa ser trazida de volta à meta. Segundo Werneck, existe resistência por parte do Ministro da Fazenda em vincular a contenção de gastos do governo, ilustrada pelo corte de 50 bilhões no orçamento, ao combate à inflação. De fato, Mantega declarou, sobre as políticas fiscal e monetária: Não tem nada a ver uma coisa com a outra. Essa história de dizer faz ajuste fiscal que vai baixar os juros é um equívoco, é não entender o sistema de metas de inflação. De acordo com o Estado de São Paulo, há divergências no governo quanto a essa questão. Em reunião com os líderes da base aliada, Dilma fez questão de explicitar que os cortes tinham como objetivo impedir a volta da inflação. A presidente declarou à Folha de São Paulo que seu governo não deixará a inflação sair de controle. De fato, afirmou que: Com um olho nós vamos olhar para a questão da estabilidade e com outro para a questão da ampliação do investimento. Dilma também destacou que quanto maior o investimento, mais o Brasil tem condição de crescer com estabilidade. O IBGE também divulgou dados relacionados ao investimento, que aumentou 21,8% no ano passado em relação ao ano de Para Tombini, isso sugere que o empresariado nacional está confiante nas perspectivas para a economia brasileira neste e nos próximos anos, conforme reportado pelo Brasil Econômico. O investimento do quarto trimestre, se comparado ao terceiro trimestre aumentou 0,7%, e se comparado ao quarto trimestre do ano anterior, cresceu 12,3%. O grande crescimento econômico brasileiro em 2010 é semelhante ao crescimento econômico de outros países dos BRICS, provando que o título de países emergentes não é despropositado. Os BRICS foram os primeiros países a reagirem à crise financeira de 2008/2009. Segundo o Valor Econômico, eles tiveram presença marcante na lista dos países que mais cresceram no ano de 2010: as três maiores taxas de crescimento foram do grupo. O Brasil ocupou a terceira posição, abaixo de China e Índia, cujas taxas de crescimento econômico foram de 10,3% e 8,6%, respectivamente. Percebe-se que o grande PIB apresentado traz consigo questões preocupantes e não só motivos para comemoração. Há grande receio de que o crescimento econômico brasileiro não seja sustentável, podendo caracterizar um cenário inflacionário. O temor da inflação é agravado por fatores do cenário internacional, como a recente alta no preço do petróleo e das commodities. Não é à toa que, a despeito das razões alegadas 4

5 pelo Ministro da Fazenda, o governo esteja tomando medidas contra-inflacionárias, como o corte orçamentário e a decisão de aumentar o salário mínimo seguindo as regras previamente estipuladas. Resta saber se tais medidas serão suficientes para evitar uma nova escalada de preços. Sites consultados - BBC NEWS - The Guardian - Canal Brasil News - Wall Street Journal online.wsj.com/ - People s Daily english.peopledaily.com.cn/ 5

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