FERNANDA LUISE BARCAROL FRANCIELI SCHIESTL CHRISTMANN

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1 0 FERNANDA LUISE BARCAROL FRANCIELI SCHIESTL CHRISTMANN PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO EM UMA MICROEMPRESA NO RAMO DE INFORMÁTICA NO MUNICÍPIO DE TOLEDO ESTADO DO PARANÁ TOLEDO, Pr. 2013

2 1 FERNANDA LUISE BARCAROL FRANCIELI SCHIESTL CHRISTMANN PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO EM UMA MICROEMPRESA NO RAMO DE INFORMÁTICA NO MUNICÍPIO DE TOLEDO ESTADO DO PARANÁ Trabalho de Conclusão de Curso, do Curso de Ciências Contábeis, da Faculdade Sul Brasil, exigido como requisito parcial para obtenção do Titulo de Bacharel. Orientador: Prof.ª Elizabete Pitol TOLEDO, Pr. 2013

3 2 FERNANDA LUISE BARCAROL FRANCIELI SCHIESTL CHRISTMANN PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO EM UMA MICROEMPRESA NO RAMO DE INFORMÁTICA NO MUNICÍPIO DE TOLEDO ESTADO DO PARANÁ Trabalho de Conclusão de Curso, de Ciências Contábeis, da Faculdade Sul Brasil, FASUL, exigido como requisito parcial para obtenção do Título de Bacharel, sob orientação do Professora, considerado pela Banca Examinadora, com a nota. FOLHA DE APROVAÇÃO Profº. Esp. Nome Completo Orientador - FASUL Profª Me. Nome Completo Avaliador Profº Dr. Nome Completo Avaliador Toledo, 23 de novembro de 2013.

4 3 DEDICATÓRIA Dedicamos este trabalho aos nossos pais que nos deram educação e vontade para vencer.

5 4 AGRADECIMENTOS Primeiramente a Deus, pela vida oferecida. Aos meus familiares e amigos, pela compreensão quando das inúmeras ausências durante o tempo de graduação. Aos orientadores, Leandro Crestani e Elizabete Pitol pela partilha de seu conhecimento e auxílio durante este período.

6 5 Nada é certo nesse mundo, exceto a morte e os impostos. Benjamin Franklin

7 6 RESUMO Este projeto de pesquisa tem por objetivo apresentar aos empresários, comunidade acadêmica e demais interessados os benefícios de se manter um planejamento tributário dentro das organizações, podendo assim diminuir o valor dos impostos, taxas e contribuições que são pagos ao governo, através do uso de meios legais. Foi feito um planejamento tributário em uma microempresa localizada na cidade de Toledo PR, que atua no ramo de informática, onde seu sócio administrador tem problemas, pois quando há um aumento de sua receita, os tributos aumentam ainda mais. Será verificado se a empresa está no regime tributário adequado para o montante do seu faturamento, se este não for o correto, será apresentado ao empresário métodos para a redução dos impostos. A importância deste estudo é onerosa carga tributária que se tem no Brasil, onde, empresários, a todo o momento, reclamam da quantidade de impostos e taxas que se obrigam a pagar as três esferas do poder público. O gerenciamento das obrigações tributárias não pode mais ser considerado como algo cotidiano, mas sim como algo estratégico, não importando o setor ou porte da instituição. A este gerenciamento chamamos de planejamento tributário, ou ainda, elisão fiscal. A ausência do planejamento tributário deixa muitas empresas em desvantagens com as outras, muitas vezes tendo que fechar suas portas por não conseguirem manter a competitividade. Não é compensador uma empresa auferir uma grande receita, se a mesma já esta comprometido pela alta carga tributária. Para a realização do projeto será feita a pesquisa bibliográfica e também um estudo de campo, com uma empresa, que assim como muitas, reclama das altas taxas e impostos que se obriga apagar. Palavras-chave: Planejamento Tributário, Tributos, Receita.

8 7 RESUMEN Este proyecto de investigación tiene como objetivo apresentar a los empresarios, la comunidad académica y otras partes interesadas de los beneficios de mantener una planificación fiscal dentro de las organizaciones, por lo que puede reducir la cantidad de impuestos, tasas y contribuciones que se pagan al gobierno, a través del uso de los medios de comunicación legal. Se hizo una planificación fiscal en una pequeña empresa ubicada en la ciudad de Toledo - PR, que opera en el campo de la informática, donde su socio gerente tiene problemas, porque cuando hay un aumento de sus ingresos, los impuestos aumentan aún más. Se comprobará si la empresa se encuentra en el régime fiscal adecuado para la cantidad de su factura, si esto no es correcto, que será presentado a los métodos comerciales para reducir los impuestos. La importancia de este estudio es onerosa carga fiscal que ha estado en Brasil, donde los empresarios, todo el tiempo, se quejan de la cantidad de impuestos y tasas que están obligadas a pagar las tres esferas de gobierno. La gestión de las obligaciones tributarias ya no puede ser considerado como algo cotidiano, sino como algo estratégico, independientemente de la industria o el tamaño de la institución. En esta gestión de llamadas, planificación fiscal, o incluso la evasión fiscal. La ausencia de planificación fiscal deja muchas empresas con otros inconvenientes, a menudo teniendo que cerrar sus puertas porque no pueden seguir siendo competitivos. No es recompensar una empresa ganar una gran renta, si ya está comprometida por la elevada presión fiscal. Para la realización del proyecto se realizará la literatura de investigación, así como un estudio de campo con una empresa, al igual que muchos, se quejan de los altos impuestos y que requiere clara. Palabras clave: Planificación Tributaria, Impuestos, Impuestos.

9 8 LISTA DE GRÁFICOS GRÁFICO 01 Representação de cada Tributo no Simples Nacional GRÁFICO 02 Representação de cada tributo dentro do Lucro Presumido GRÁFICO 03 Representação de cada Tributo do Lucro Real... 69

10 9 LISTA DE QUADROS QUADRO 01 - Faturamento Acumulado dos 12(Doze) meses Mensalmente e Faixa de Faturamento QUADRO 02 Tributos Incidentes sobre a Receita com Venda de Mercadorias com Base no Simples Nacional QUADRO 03 Tributos Incidentes sobre a Receita com Prestação de Serviços com Base no Simples Nacional QUADRO 04 Encargos com a Folha de Pagamento com Base no Simples Nacional QUADRO 05 Total dos Tributos com Base no Simples Nacional QUADRO 06 Encargos sobre a Folha de Pagamento com Base no Lucro Presumido e no Lucro Real QUADRO 07 Cálculo do ISS para os Regimes de Tributação do Lucro Presumido e do Lucro Real QUADRO 08 Cálculo do ICMS para os Regimes de Tributação do Lucro Presumido e do Lucro Real QUADRO 09 PIS/PASEP e COFINS com base no Lucro Presumido QUADRO 10 IRPJ com base no Lucro Presumido para o Faturamento do Comércio QUADRO 11 - IRPJ com base no Lucro Presumido para o Faturamento com Prestação de Serviços QUADRO 11 - IRPJ com base no Lucro Presumido para o Faturamento com Prestação de Serviços QUADRO 12 CSLL com base no Lucro presumido para o Faturamento do Comércio.. 62 QUADRO 13 - CSLL com base no Lucro presumido para o Faturamento com Prestação de serviços QUADRO 14 Total dos Tributos Apurados com Base no Lucro 63 Presumido... QUADRO 15 Cálculo do PIS e COFINS para o Regime de Tributação do Lucro Real.. 65 QUADRO 16 Apuração do IRPJ e CSLL no Regime de Tributação do Lucro Real QUADRO 17 Total dos Tributos com Apuração no Regime de Tributação do Lucro Real QUADRO 18 Comparativo entre os Regimes de Tributação do Simples Nacional, Lucro Presumido e Lucro Real... 70

11 10 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS Art. - Artigo BP - Balanço Patrimonial CF - Constituição Federal COFINS Contribuição para o financiamento da Seguridade Social CPP Contribuição Previdenciária Patronal CSLL Contribuição Social sobre o Lucro Liquido CTN - Código Tributário Nacional DF - Distrito Federal DR - Demonstrativo de Resultado FAP - Fator Acidentário de Prevenção ha. - Hectares IBPT - Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário ICMS - Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e prestação de Serviços IE - Imposto sobre a Exportação IGF - Imposto Sobre Grandes Fortunas II - Imposto sobre a Importação INCRA Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária INSS - Instituto Nacional de Seguridade Social IOF - Imposto Sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou Relativas a Títulos ou Valores Mobiliários IPI - Imposto sobre Produtos Industrializados IPTU - Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana IPVA - Imposto sobre a propriedade de veículos automotores IR -Imposto de Renda

12 11 IRPJ Imposto de Renda Pessoa Jurídica ISS - Imposto sobre serviço de qualquer natureza ITBI - Imposto sobre a Transmissão inter vivos ITCMD - Imposto sobre a Transmissão Causa Mortis e Doação ITR - Imposto sobre Propriedade Territorial Rural n. Número p. - Página PASEP - Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público PIS - Programa de Integração Social Prof. Professor RAT - Risco Acidente de Trabalho R$ - Reais SEBRAE - Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas SENAC - Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial SENAI - Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial SENAT - Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte SESC -Serviço social do Comércio SESI - Serviço Social da Indústria SEST - Serviço Social do Transporte SISCOMEX - Sistema Integrado de Comércio Exterior STF Supremo Tribunal Federal WWW - World Wide Web

13 12 SUMÁRIO LISTA DE GRÁFICOS LISTA DE QUADRO LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS INTRODUÇÃO PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO, EVASÃO E ELISÃO FISCAL TRIBUTOS Impostos Federais Imposto sobre a Importação II Imposto sobre a Exportação - IE Imposto de Renda IR Imposto sobre Produtos Industrializados IPI Imposto Sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou Relativas a Títulos ou Valores Mobiliários IOF Imposto sobre Propriedade Territorial Rural ITR Imposto Sobre Grandes Fortunas IGF Impostos Estaduais Imposto sobre a Transmissão Causa Mortis e Doação ITCMD Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços - ICMS Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores IPVA Impostos Municipais Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana - IPTU Imposto sobre Serviço de Qualquer Natureza ISS Imposto sobre a Transmissão Inter vivos ITBI Taxas Taxas de Polícia Taxa de Serviço Contribuições de Melhoria Contribuições Contribuições Sociais SIMPLES NACIONAL... 39

14 LUCRO PRESUMIDO LUCRO REAL METODOLOGIA RESULTADO DA PESQUISA DE CAMPO HISTÓRICO DA EMPRESA APURAÇÕES DOS TRIBUTOS NO SIMPLES NACIONAL CÁLCULO DA FOLHA DE PAGAMENTO PARA OS REGIMES DE TRIBUTAÇÃO DO LUCRO PRESUMIDO DE DO LUCRO REAL CÁLCULO DO ISS PARA OS REGIMES DE TRIBUTAÇÃO DO LUCRO PRESUMIDO E DO LUCRO REAL CÁLCULO DO ICMS PARA OS REGIMES DE TRIBUTAÇÃO DO LUCRO PRESUMIDO E DO LUCRO REAL APURAÇÃO DOS TRIBUTOS NO LUCRO PRESUMINDO APURAÇÃO DOS TRIBUTOS NO LUCRO REAL COMPARATIVO DOS REGIMES DE TRIBUTAÇÃO DO SIMPLES NACIONAL, LUCRO PRESUMIDO E LUCRO REAL CONSIDERAÇÕES FINAIS BIBLIOGRÁFIA APÊNDICES... 74

15 14 INTRODUÇÃO A perspectiva deste trabalho é um estudo de caso do planejamento tributário de uma microempresa. Cada vez mais se torna necessário dentro das empresas, não importando seu setor ou porte, a necessidade de se manter um Planejamento Tributário, com o objetivo de minimizar a carga tributária dentro das leis, ou seja, sem sonegação. A empresa estudada está situada no centro de Toledo, Estado do Paraná. O ramo de atividade é de comércio varejista de equipamentos e suprimentos para informática, desenvolvimento de software e prestação de serviços de manutenção de sistemas e equipamentos de informática. A empresa tem como público alvo pessoas físicas e jurídicas, participa de licitações públicas e seus principais concorrentes são os comércios ilegais do Paraguai, grandes magazines e outras lojas do ramo. Ela iniciou suas atividades em 01/10/1995 (Primeiro de outubro de mil novecentos de noventa e cinco), com o mesmo ramo de atividade, no entanto com sócios diferentes. Os empresários atuais estão na sociedade desde 31/10/2007 (Trinta e um de outubro de dois mil e sete) eram funcionários da empresa e decidiram comprá-la de seu antigo sócio e ex-patrão, já que o mesmo decidirá entrar na sociedade de outra empresa no ramo de desenvolvimento de software mais especializada. Segundo o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), no Brasil, em média, 33% do faturamento empresarial é dirigido ao pagamento de tributos. Somente o ônus do Imposto de Renda e da Contribuição Social sobre o Lucro das empresas pode corresponder a 51,51% do lucro líquido apurado. Da somatória dos custos e despesas, mais da metade do valor é representada pelos tributos. Assim, imprescindível à adoção de um sistema de economia legal. 1 Segundo Oliveira (2009, p.55), o conhecimento das normas da legislação tributária é de extrema importância para a sobrevivência das empresas, sobretudo para a condução de uma gestão tributária eficiente e eficaz.. Através do estudo proposto, surge o questionamento: Qual seria o melhor regime tributário a ser utilizado pela empresa para a mesma diminuir a onerosa quantidade de impostos que mensalmente se obriga a pagar? O melhor regime tributário a ser escolhido pela empresa dependerá principalmente do faturamento, mas também, da quantidade de produtos comprados e vendidos pela empresa em que há incidência de impostos, e do valor gasto pela empresa coma folha de pagamento. 1 ZANLUCA Júlio C., Planejamento Tributário: Pague Menos Dentro da Lei. Disponível em Acessado em 06 de março de 2013.

16 15 O objetivo geral deste projeto é identificar qual é o melhor regime tributário para a empresa em estudo, e assim diminuir a sua carga tributária. Temos como objetivos específicos: - Diferenciar elisão de evasão fiscal e abordar os tipos de tributos. - Descrever os regimes tributários existentes atualmente no Brasil, o Simples Nacional, Lucro Premido e o Lucro Real, e calcular a carga tributária do exercício definido em cada regime analisado; - Identificar qual regime tributário se enquadra melhor à empresa; Depois de feito as análises e os estudos necessários poderá se verificar qual será o melhor regime tributário a ser aconselhado para a empresa adotar, podendo assim escolher a melhor forma de tributação onde pagará menos impostos.

17 16 1. PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO, EVASÃO E ELISÃO FISCAL. Em nosso país atualmente vigora uma alta carga tributária que tem gerado recordes de arrecadação a cada ano. As empresas para manterem-se competitivas no mercado sonegam impostos para não entrar em falência. Para uma diminuição de sua carga tributária as empresas podem estar utilizando meios lícitos, como o planejamento tributário. Segundo Andrade Filho (2009, p. 07) planejamento tributário é utilizado para encontrar alternativas de redução da carga tributária em consonância com o ordenamento jurídico em vigor.. O Planejamento Tributário tem por objetivo, evitar que empresários se utilizem de atos ilícitos para diminuir a quantidade de impostos que são obrigados a pagar ao poder público. Sonegar impostos é considerado crime, conforme segue a Lei 4.729/65 em seu Art. 1º: Art. 1º Constitui crime de sonegação fiscal: I - prestar declaração falsa ou omitir, total ou parcialmente, informação que deva ser produzida a agentes das pessoas jurídicas de direito público interno, com a intenção de eximir-se, total ou parcialmente, do pagamento de tributos, taxas e quaisquer adicionais devidos por lei; II - inserir elementos inexatos ou omitir rendimentos ou operações de qualquer natureza em documentos ou livros exigidos pelas leis fiscais, com a intenção de exonerar-se do pagamento de tributos devidos à Fazenda Pública; III - alterar faturas e quaisquer documentos relativos a operações mercantis com o propósitode fraudar a Fazenda Pública; IV - fornecer ou emitir documentos graciosos ou alterar despesas, majorando-as, com o objetivo de obter dedução de tributos devidos à Fazenda Pública, sem prejuízo das sanções administrativas cabíveis; V - exigir, pagar ou receber, para si ou para o contribuinte beneficiário da paga, qualquer percentagem sobre a parcela dedutível ou deduzida do Imposto sobre a Renda como incentivo fiscal. Pena: Detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa de 2 (duas) a 5 (cinco) vezes o valor do tributo. Sendo assim o planejamento tributário é o conjunto de procedimentos lícitos adotados para reduzir a alta carga tributária paga em nosso país, ajudando assim os empresários a continuarem ativos e competitivos no mercado. Não se pode confundir planejamento tributário ou elisão fiscal, com evasão fiscal. Para Fabretti (2009, p. 133) a economia tributária resultante da adoção de alternativa legal menos onerosa ou de lacuna da lei denomina-se elisão fiscal. A elisão fiscal é licita, pois se adota alternativas menos onerosas, baseadas em brechas da lei, ou seja, não contraria a lei. Segundo Andrade Filho (2009) a elisão fiscal é uma atividade lícita que levam a uma menor carga tributária.

18 17 A evasão fiscal é o contrário da elisão, ou seja, a prática contrária à lei. Geralmente é cometida com o objetivo de reduzir a obrigação tributária, após a ocorrência do fato gerador. Segundo Sillos (2005, p. 13) [...] evasão fiscal entendem-se as práticas ilícitas adotadas pelo contribuinte com o objetivo de evadir-se ao cumprimento da obrigação tributária relacionada ao pagamento de tributo TRIBUTOS Segundo o Código Tributário Nacional em seu art. 3ª, tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada. Sendo assim, significa que o tributo é objeto de uma obrigação de dar dinheiro, ou de pagar, devendo ser recolhido em dinheiro, não podendo ser pago em bens ou com trabalho. A obrigação tributária deve surgir de um ato lícito, não podendo um ato ilícito dar a obrigação do recolhimento de tributo, deve ser instituído em lei e editado pelo poder público, onde será determinada a base de cálculo, alíquotas, normas de cobrança, e todas as informações necessárias para que o tributo possa ser cobrado Impostos Federais A União possui competência para instituir sete impostos previstos no Art. 153 da Constituição Federal de 1988: Art Compete à União instituir impostos sobre: I - importação de produtos estrangeiros; II - exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados; III - renda e proventos de qualquer natureza; IV - produtos industrializados; V - operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários; VI - propriedade territorial rural; VII - grandes fortunas, nos termos de lei complementar. Vale lembrar que a União não se utiliza da competência do inciso VII do Art. 153, desta forma o tributo não está efetivamente instituído. A União somente poderá instituir outros tipos de impostos em casos de guerra ou mediante lei complementar desde que os mesmos sejam não cumulativos conforme descrito no Art. 154 da CF/88:

19 18 Art A União poderá instituir: I - mediante lei complementar, impostos não previstos no artigo anterior, desde que sejam não-cumulativos e não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos discriminados nesta Constituição; II - na iminência ou no caso de guerra externa, impostos extraordinários, compreendidos ou não em sua competência tributária, os quais serão suprimidos, gradativamente, cessadas as causas de sua criação. Feita estas considerações iniciais, passemos a análise individual de cada imposto de competência da União Imposto sobre a Importação II O Imposto de Importação é um dos mais antigos do mundo. Segundo Sabbag (2011, p. 1059) Sua participação no total da arrecadação tributária brasileira tem variado em torno de 5% nos últimos 5 anos.. O fato gerador do tributo está definido no Código Tributário Nacional no Art. 19: O imposto, de competência da União, sobre a importação de produtos estrangeiros tem como fato gerador a entrada destes no território nacional.. A lei trata o contribuinte como sujeito passivo. O responsável por pagar o imposto sobre a importação é o importador ou o arrematante assim consideradas as pessoas que promovem a entrada de mercadorias estrangeiras em território nacional. (CASSONE, 2002, p. 218), o destinatário da remessa internacional ou o adquirente da mercadoria. O Imposto sobre a Importação é um imposto extrafiscal, pois seu principal objetivo não é arrecadar recursos aos cofres públicos, mas servir como mecanismo de controle sobre as importações. Alexandre (2010) complementa dizendo que o imposto sobre as importações serve de proteção para determinador setor da indústria nacional que possa estar sofrendo com a concorrência dos produtos similares estrangeiros. As tarifas podem ser especificas (valor em dinheiro que incide sobre uma unidade de medida), ad valorem (aplicação de uma alíquota sobre o valor da operação) e mista (combinação das duas formas). O Imposto de Importação é lançado por homologação, pois é de competência do importador o cálculo do imposto e o recolhimento antecipado segundo Alexandre (2010), complementando ainda que caberá ao Auditor Fiscal da Receita Federal homologar o procedimento, fazendo o chamado desembaraço aduaneiro da mercadoria importada.

20 Imposto sobre a Exportação - IE O art. 153, II, da CF/88 estabelece ser de competência da União o Imposto sobre as Exportações. Segundo Sabbag (2011, p. 1064) O Imposto de Exportação foi instituído no Brasil por alvará em Ele incide sobre a venda para o estrangeiro de produtos nacionais ou nacionalizados. O sujeito passivo do imposto é o exportador, que para o Art. 27 da CTN é aquela pessoa que promove a saída dos produtos nacionais ou nacionalizados do território nacional. Considera-se para efeitos de cálculo, o fato gerador do tributo, a data do registro da exportação no Sistema Integrado de Comércio Exterior (SISCOMEX). Alexandre (2010) ressalta que não importa a data de fechamento do negócio, pois o tributo será calculado na data de registro das exportações, mesmo ainda que, na data efetiva da saída da mercadoria do território nacional possa ter havido alguma alteração na legislação. O tributo é lançado por homologação, sendo que após o registro no SISCOMEX caberá ao Auditor Fiscal da Receita Federal do Brasil verificar a exatidão dos dados com vista ao desembaraço e a saída da mercadoria para o exterior. Segundo o Art. 24 do CTN, a base de cálculo do imposto é: Art. 24. A base de cálculo do imposto é: I - quando a alíquota seja específica, a unidade de medida adotada pela lei tributária; II - quando a alíquota seja ad valorem, o preço normal que o produto, ou seu similar, alcançaria, ao tempo da exportação, em uma venda em condições de livre concorrência. Parágrafo único. Para os efeitos do inciso II, considera-se a entrega como efetuada no porto ou lugar da saída do produto, deduzidos os tributos diretamente incidentes sobre a operação de exportação e, nas vendas efetuadas a prazo superior aos correntes no mercado internacional o custo do financiamento. O Regulamento Aduaneiro trata a base de cálculo do IE no Art. 214: Art A base de cálculo do imposto é o preço normal que a mercadoria, ou sua similar, alcançaria, ao tempo da exportação, em uma venda em condições de livre concorrência no mercado internacional, observadas as normas expedidas pela Câmara de Comércio Exterior (Decreto-lei no 1.578, de 1977, art. 2o, com a redação dada pela Medida Provisória no , de 2001, art. 51). 1o Quando o preço da mercadoria for de difícil apuração ou for suscetível de oscilações bruscas no mercado internacional, a Câmara de Comércio Exterior fixará critérios específicos ou estabelecerá pauta de valor mínimo, para apuração da base de cálculo (Decreto-lei no 1.578, de 1977, art. 2o, 2o, com a redação dada pela Medida Provisória no , de 2001, art. 51). 2o Para efeito de determinação da base de cálculo do imposto, o preço de venda das mercadorias exportadas não poderá ser inferior ao seu custo de aquisição ou de produção, acrescido dos impostos e das contribuições incidentes e da margem de lucro de quinze por cento sobre a soma dos custos, mais impostos e contribuições

21 20 (Decreto-lei no 1.578, de 1977, art. 2o, 3o, com a redação dada pela Lei no 9.716, de 1998, art. 1o). Para Alexandre (2010) o imposto de exportação tem finalidade extrafiscal, servindo como instrumento da União no controle do comércio exterior. É um instrumento de politica econômica que disciplina os efeitos monetários advindos de mudanças nos preços do exterior e atua como proteção ao mercado brasileiro e preservar as receitas de exportação Imposto de Renda IR No Art. 153 III dispõe que o IR é de competência da União. Ele deve ser utilizado para promover a redistribuição da renda. O Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza está previsto na CTN no Art. 43 da seguinte forma: Art. 43. O imposto, de competência da União, sobre a renda e proventos de qualquer natureza tem como fato gerador a aquisição da disponibilidade econômica ou jurídica: I - de renda, assim entendido o produto do capital, do trabalho ou da combinação de ambos; II - de proventos de qualquer natureza, assim entendidos os acréscimos patrimoniais não compreendidos no inciso anterior. 1o A incidência do imposto independe da denominação da receita ou do rendimento, da localização, condição jurídica ou nacionalidade da fonte, da origem e da forma de percepção. (Incluído pela Lcp nº 104, de ). 2o Na hipótese de receita ou de rendimento oriundos do exterior, a lei estabelecerá as condições e o momento em que se dará sua disponibilidade, para fins de incidência do imposto referido neste artigo. O IR é o maior arrecadador entre os impostos federais e constitui-se um tributo com a função fiscal. Ele deverá ser informado pelos critérios da generalidade, universalidade e progressividade, conforme descreve o Art. 153, parágrafo 2ª no inciso I: Será informado pelos critérios da generalidade, da universalidade e da progressividade, na forma da lei.. A generalidade indica a incidência sobre todos os contribuintes que pratiquem o fato de auferirem renda. A Universalidade [...] deve abranger quaisquer rendas e proventos auferidos pelo contribuinte, independente de sua denominação de receita ou rendimento (SABBAG 2011, p. 1082). A progressividade prevê aumento da alíquota do imposto há medida que há aumento da base de cálculo, sendo de 15% (Quinze por cento) sobre o lucro e um adicional de 10% (Dez por cento) entre o que exceder R$20.000,00 (Vinte mil reais) mensais da sua base de cálculo.

22 21 Faz-se muita confusão a respeito da forma de lançamento do IR. Para Alexandre (2010) a formulação da declaração pelo individuo é obrigação para auxilio no cálculo do tributo devido. Também verificamos no Art. 150 do CTN que o IR se enquadra no lançamento por homologação. O IR não está sujeito ao principio na noventena, podendo gerar efeitos a partir do primeiro dia do exercício seguinte independentemente de qualquer prazo mínimo Imposto sobre Produtos Industrializados IPI Imposto sobre os Produtos Industrializados é de competência da União conforme o Art. 153 da CF/88. Durante muito tempo teve função extrafiscal, no entanto, a arrecadação do IPI é a segunda maior entre os impostos federais, perdendo somente para o IR, demonstrando que a finalidade fiscal ganhou relevância (ALEXANDRE, 2010). O IPI é seletivo. Suas alíquotas são fixadas conforme a essencialidade dos produtos, sendo menores para produtos considerados essenciais e maiores para produtos supérfluos conforme relata Sabbag (2011, p. 1068) A seletividade é técnica de incidência de alíquotas, cuja variação dar-se-á em função da indispensabilidade do produto. No art. 153 da CF/88, paragrafo 3º, inciso I: Será seletivo, em função da essencialidade do produto.. Sua alíquota varia de forma constante, variando de 0,00% (Zero por cento) a 365,63% (Trezentos e sessenta e cinco vírgula sessenta e três por cento) nos casos de cigarros. O IPI não incide sobre produtos industrializados destinados a exportação, descreve o Art. 153 da CF/88, paragrafo 3º inciso III. Um princípio a ser obedecido pelo IPI é o da não-cumulatividade, permitindo a compensação do montante em operação com o montante cobrado nas anteriores. Descreve Alexandre (2010, p. 563): A não-cumulatividade é técnica que tem por objetivo limitar a incidência tributária nas cadeias de produção mais extensas, fazendo com que cada etapa, a cada etapa da cadeia, o imposto somente incida sobre o valor adicionado nessa etapa. Assim, ao final da cadeia, o tributo cobrado jamais será maior que o valor da maior alíquota, multiplicado pelo valor final da mercadoria. No Código Tributário Nacional, a não-cumulatividade do IPI esta descrito no Art. 49, da seguinte forma:

23 22 Art. 49. O imposto é não-cumulativo, dispondo a lei de forma que o montante devido resulte da diferença a maior, em determinado período, entre o imposto referente aos produtos saídos do estabelecimento e o pago relativamente aos produtos nele entrados. Parágrafo único. O saldo verificado, em determinado período, em favor do contribuinte transfere-se para o período ou períodos seguintes. Sistematizando, a não-cumulatividade funciona com um sistema de débitos e créditos. A cada aquisição de produtos adquire-se um crédito, um direito, também chama de IPI a recuperar. Na venda de produtos, registra-se um débito, que consiste em um dever de recolher o valor devido, trata-se do IPI a recolher. Fazendo a comparação entre os débitos e os créditos, se os débitos forem maiores que os créditos o contribuinte recolhe a diferença aos cofres públicos federais, caso contrário, se os créditos forem maiores que os débitos, a diferença poderá ser compensada posteriormente, seguindo os mesmos requisitos. O Contribuinte do IPI é o importador, o industrial, o comerciante de produtos sujeitos ao imposto ou o arrematante de produtos apreendidos ou abandonados levados a leilão. No Art. 51 do CTN define contribuinte do IPI da seguinte forma: Art. 51. Contribuinte do imposto é: I - o importador ou quem a lei a ele equiparar; II - o industrial ou quem a lei a ele equiparar; III - o comerciante de produtos sujeitos ao imposto, que os forneça aos contribuintes definidos no inciso anterior; IV - o arrematante de produtos apreendidos ou abandonados, levados a leilão. Parágrafo único. Para os efeitos deste imposto, considera-se contribuinte autônomo qualquer estabelecimento de importador, industrial, comerciante ou arrematante. O fato gerador poderá ser a importação, a saída do estabelecimento industrial, a aquisição em leilão ou outras hipóteses especificadas em lei. O Art. 46 do CTN define o fato gerador da seguinte forma: Art. 46. O imposto, de competência da União, sobre produtos industrializados tem como fato gerador: I - o seu desembaraço aduaneiro, quando de procedência estrangeira; II - a sua saída dos estabelecimentos a que se refere o parágrafo único do artigo 51; III - a sua arrematação, quando apreendido ou abandonado e levado a leilão. Parágrafo único. Para os efeitos deste imposto, considera-se industrializado o produto que tenha sido submetido a qualquer operação que lhe modifique a natureza ou a finalidade, ou o aperfeiçoe para o consumo.

24 Imposto Sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou Relativas a Títulos ou Valores Mobiliários IOF O Art. 153, V, da CF/88 estabelece como de competência da União a instituição do IOF. Segundo Sabbag (2011) o IOF tem função extrafiscal, com o objetivo do controle da politica monetária, embora tenha um recolhimento considerável tendo significativa função fiscal. O Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou Relativas a Títulos ou Valores Mobiliários é também conhecido por Imposto sobre Operações Financeiras IOF, que segundo Ichihara (2000) desdobra-se em vários impostos como imposto sobre operações de crédito, de câmbio, de seguro e ainda sobre títulos e valores mobiliários. Sua arrecadação ocorre nas operações realizadas bancos, financeiras, lojas de câmbio, empresas de seguro privado, Caixas Econômicas, corretoras, etc. O sujeito passivo do IOF segundo o Art. 66 do CTN é qualquer das partes na operação tributada. Já o Decreto n. 6306/2007 define os contribuintes da seguinte forma no Art. 4º Contribuintes do IOF são as pessoas físicas ou jurídicas tomadoras de crédito. Parágrafo único. No caso de alienação de direitos creditórios resultantes de vendas a prazo a empresas de factoring, contribuinte é o alienante pessoa física ou jurídica. O fato gerador do IOF ocorre nas operações relativas a títulos imobiliários quando na emissão, transmissão, pagamento ou resgate deste título. Nas operações de crédito a base de cálculo é o montante da obrigação. Nas operações de câmbio, a base de cálculo é o montante em moeda nacional. Seu fato gerador ocorre na efetivação do pagamento ou quando colocado à disposição do interessado, conforme descreve o Art. 12 do Decreto nº 6306/2007: São contribuintes do IOF os compradores ou vendedores de moeda estrangeira nas operações referentes às transferências financeiras para o ou do exterior, respectivamente. No Art. 19 do mesmo decreto define-se os contribuintes da seguinte forma. Contribuintes do IOF são as pessoas físicas ou jurídicas seguradas. O fato gerador nas operações de seguros ocorre efetivamente na emissão da apólice ou recebimento do prêmio. A base de cálculo é o montante do prêmio. As alíquotas do IOF são proporcionais, variando conforme a natureza da operação financeira ou do mercado de capitais. (SABBAG, 2011). O IOF é lançado por homologação, pois é obrigação do sujeito passivo antecipar o pagamento.

25 Imposto sobre Propriedade Territorial Rural ITR O ITR é imposto com finalidade extrafiscal, pois suas alíquotas são fixadas de forma a desestimular a manutenção de propriedades improdutivas. Sabbag (2010) complementa dizendo que as alíquotas não são fixadas de modo a otimizar a arrecadação, mas sim tributar de maneira gravosa as propriedades menos produtivas, desestimulando sua manutenção. O fato gerador do ITR é a propriedade localizada fora da zona urbana do município. Descreve o Art. 29 do CTN: O imposto, de competência da União, sobre a propriedade territorial rural tem como fato gerador a propriedade, o domínio útil ou a posse de imóvel por natureza, como definido na lei civil, localização fora da zona urbana do Município.. O sujeito passivo é aquele que detém o direito de gozo do bem imóvel rural, conforme o Art. 5º do Decreto n /2002: Contribuinte do ITR é o proprietário de imóvel rural, o titular de seu domínio útil ou o seu possuidor a qualquer título.. A base de cálculo do ITR é o valor fundiário do imóvel, é o valor correspondente ao valor da terra nua, onde são excluídas as instalações, benfeitorias, pastagens e plantas. Segundo Alexandre (2010, p. 577), [...] quem mais produz paga menos, o que é um estimulo ao cumprimento da função social da propriedade.. A maior alíquota prevista é de 20% (Vinte por cento) aos latifúndios improdutivos e a menor é de 0,03% (Zero vírgula zero três por cento) a pequenas propriedades produtivas (área menor de 50hc com utilização maios que 80%). Estão isentas do ITR, pequenas glebas rurais, conforme definido no inciso II, paragrafo 4º do Art. 153 da CF/88: Não incidirá sobre pequenas glebas rurais, definidas em lei, quando as explore o proprietário que não possua outro imóvel. A definição de pequena gleba consta na lei 9.393/1996: Art. 2º Nos termos do art. 153, 4º, in fine da Constituição, o imposto não incide sobre pequenas glebas rurais, quando as explore, só ou com sua família, o proprietário que não possua outro imóvel. Parágrafo único. Para os efeitos deste artigo, pequenas glebas rurais são os imóveis com área igual ou inferior a: I ha, se localizado em município compreendido na Amazônia Ocidental ou no Pantanal mato-grossense e sul-mato-grossense; II - 50 ha, se localizado em município compreendido no Polígono das Secas ou na Amazônia Oriental; III - 30 ha, se localizado em qualquer outro município. O lançamento é semelhante ao imposto de renda, por existir uma declaração do ITR leva muitos a acharem que é por declaração. Entretanto, Alexandre (2010) diz que o sujeito

26 25 passivo presta informações, calcula o montante do tributo, antecipa o pagamento sem exame da autoridade, cabendo a essa a correção do procedimentos e a homologação. Trata-se de mais um tributo lançado por homologação Imposto Sobre Grandes Fortunas IGF O Art. 153 no seu inciso VII, da CF/88, atribui a União à competência a instituir o imposto sobre as grandes fortunas, conforme segue: compete à União instituir impostos sobre: grandes fortunas, nos termos de lei complementar. A união não utilizou ainda de tal competência, sendo que o tributo ainda não foi efetivamente instituído. Para Ichihara (2000, p. 225), O Imposto sobre Grandes Fortunas é muito vago, considerando que a lei complementar deverá dizer, inclusive, o que é grande fortuna(...). Alexandre (2010) discute que a criação do tributo as grandes fortunas se retirariam do país, visto que tem assegurado 90 (Noventa) dias para tomar tal providência a noventena. A base de cálculo do imposto deve ser disciplinada via lei complementar Impostos Estaduais Os Impostos Estaduais são impostos instituídos pelos estados, recolhidos em moeda nacional, devidos por pessoas físicas ou jurídicas que possuam bens ou se encaixem nas condições estabelecidas pelo estado para a cobrança dos impostos. Os valores arrecadados pelos estados com os impostos são usados para custear os gastos públicos, como por exemplo, com saúde, educação, transporte, cultura, etc. Os estados tem competência para instituir os três impostos previstos nos art. 155 da CF, quais sejam Imposto sobre transmissão causa mortis e doação ITCMD, o Imposto sobre operações relativas á circulação de mercadorias e sobre prestação de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação ICMS, e o Imposto sobre a propriedade de veículos automotores IPVA. (ALEXANDRE, 2011, p. 595). Os estados não poderão instituir outros impostos além destes três, salvo na hipótese de Ementa á Constituição.

27 Imposto sobre a Transmissão Causa Mortis e Doação ITCMD O ITCMD é um imposto criado pelos estados que incide sobre a transmissão de bens por motivo de falecimento do proprietário ou doação, suas alíquotas serão fixadas em lei estadual e irão incidir sobre o valor o valor da transferência do bem quando no caso de falecimento e sobre o valor venal no caso de doação. No art. 155, II, da CF. de 1988, os Estados e o Distrito Federal podem instituir imposto sobre a transmissão causa mortis e doação de quaisquer bens ou direitos. Estará sujeito ao pagamento do ITCMD o herdeiro ou o legatário, no caso de Causa Mortis, onde é feita a transmissão do bem após o falecimento do proprietário, ou a pessoa que fez ou recebeu a doação, no caso das doações, onde é feita a transmissão ou cessão gratuita do bem, os bens podem ser moveis ou imóveis, tais como. Veículos, valores financeiros, títulos de crédito, terrenos, etc. Compete ao Senado Federal à instituição das alíquotas máximas do ITCMD, cada estado irá instituir lei estadual fixando as alíquotas, elas são progressivas sendo aplicadas conforme o valor da transação, quando a transmissão da propriedade acontece a título de doação a base de cálculo utilizada será o valor venal dos bens. Segundo Alexandre (2010), como o ITCMD incide sobre a transmissão de quaisquer bens ou direitos, a Constituição Federal criou diferentes regras de fixação de competência, de acordo com a natureza do objeto da transmissão. Assim se a transmissão é de bens imóveis a responsabilidade e o respectivo direito será do estado onde esta situado o bem, já no caso de transmissão de bens imóveis, títulos e créditos, é feita uma distinção, quando a transmissão acontecer por motivo de causa mortis o ITCMD será de competência do estado onde será processado o inventário, já quando ocorre uma transmissão por motivo de doação a competência será do estado onde esta domiciliado o doador Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e prestação de Serviços - ICMS O ICMS é um imposto de competência dos estados, ele irá incidir sobre a circulação de mercadorias, prestação de serviço interestadual e intermunicipal e também sobre a comunicação, as alíquotas serão ficadas por cada estado e a base de cálculo do imposto será o valor cobrado pela prestação de serviço.

28 27 A instituição do ICMS é de competência dos Estados, segundo o art. 155, II, da Constituição Federal, incide sobre a circulação de mercadorias e também sobre a prestação de serviço de transporte tanto interestadual como intermunicipal, e também sobre comunicações. O sujeito passivo do ICMS poderá ser, consoante a dicção do art. 4º Lei Complementar nº87/96: a) pessoas que pratiquem operações relativas á circulação de mercadorias., b) importadores de bens de qualquer natureza., c) prestadores de serviços de transporte interestadual e intermunicipal., d) prestadores de serviços de comunicação. (Apud.SABBAG, 2011, p.1006) A base de cálculo utilizada para calcular o valor do ICMS será o valor da operação, no caso da circulação de mercadorias, o preço do serviço quando da prestação de serviço de transporte ou de comunicação, e o valor da mercadoria ou bem que foi importado, quando da importação de bens, o valor do bem deve ser passado em moeda nacional para que possa se ter a base de cálculo do ICMS. Conforme Segundo (2010, p.199), as alíquotas do ICMS, em princípio, são livremente fixadas por cada Estado-membro, e pelo Distrito Federal, em sua respectiva legislação interna. Entretanto, essa liberdade é submetida ás seguintes restrições, estabelecidas pela CF/88: a) as alíquotas aplicáveis nas operações de exportação, e nas operações interestaduais, serão fixadas em resolução do Senado Federal CF(88, art. 155, S2ª, V)., b) o Senado Federal poderá fixar alíquotas mínimas e máximas a serem observadas pelos Estados, relativamente ás operações internas (CF/88, art. 155, S2ª, V)., c) salvo deliberação em contrario dos Estados-membros e do Distrito Federal, um Estado não poderá conceder isenção, nem reduzir sua alíquota interna a percentuais inferiores aos das alíquotas interestaduais. No caso dos transportes interestaduais e intermunicipais, os estados irão instituir alíquotas interna e interestadual, quando o destinatário da mercadoria for contribuintes do imposto será utilizada a alíquota interestadual, já quando o destinatário não for contribuinte será utilizada então a alíquota interna, sempre observando as alíquotas máximas e mínimas estipuladas pelo Senado Federal. A sistemática de recolhimento de ICMS pode segundo os incisos VII e VIII do parágrafo 2ª do art. 155 da Constituição Federal, ser assim resumida. a) operações interestaduais: ICMS, por óbvio, compete aos Estados em que se realizou a operação. Se esta ocorres no Distrito Federal (operação interdistrital), o imposto caberá ao DF.

29 28 b) operações de importação: o ICMS cabe ao Estado do estabelecimento destinatário da mercadoria ou do serviço, mesmo que o bem haja ingressado no território nacional por Estado diverso do destinatário. c) operações interestaduais: o ICMS tem aqui uma sistemática peculiar, dependendo da atividade exercida pelo destinatário (consumidor final) da mercadoria se contribuinte ou não. Quando o destinatário da mercadoria não for contribuinte ou for pessoa física caberá ao Estado de origem da operação o ICMS integral, devendo ser calculado com base na alíquota interna do Estado. Já no caso do destinatário da mercadoria for contribuinte de ICMS o imposto caberá ao estado de saída do produto, estado de origem, e também ao estado de destino, o imposto será cobrado no estado de origem pela alíquota interestadual e no estado de destino da mercadoria ou serviço deve ser recolhido a alíquota diferencial entre a alíquota interestadual do estado de origem e a alíquota interna do estado de destino. Se o destinatário da mercadoria for contribuinte, e.g., um comerciante, produtor, industrial ou equiparado, o imposto caberá aos Estados de origem e de destino, incidindo duas vezes, da seguinte forma: 1ª Cobra-se o imposto no Estado de origem pela alíquota interestadual a recolha deve se dar na saída da mercadoria ou no inicio da prestação dos serviços pelo estabelecimento de origem. 2ª Cobra-se o imposto no Estado de destino pela diferença entre a alíquota interna (Estado de destino) e a alíquota interestadual a recolha deve se dar na entrada da mercadoria ou na utilização dos serviços pelo estabelecimento destinatário.(sabbag, 2011, p. 1014) O ICMS é um imposto restituível, assim sendo ele pode ser compensado no momento do recolhimento do ICMS com recolhimentos que a empresa já efetuou na compra. O ICMS no Paraná é regulamentado pela Lei nº No art. 14 da referida Lei estão expressos as alíquotas de ICMS, estas irão variar com base na Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM) ou a Nomenclatura Brasileira de Mercadorias Sistema Harmonizado (NBM/SH), as alíquotas internas podem ser de 7% (Sete por cento), 12% (Doze por cento), 25% (Vinte e cinco por cento), 28% (Vinte e oito por cento), 29% (Vinte e nove por cento), 18% (Dezoito por cento), que irá variar de acordo com a operação e destinação do produto. As alíquotas para operações e prestações interestaduais são de 12% (Doze por cento), 7% ( sete por cento) e 4% (Quatro por cento), que irão varias conforme o estado de destino da mercadoria ou serviço.

30 Imposto sobre a propriedade de veículos automotores IPVA Conforme o art. 155, inciso III da CF/88, é de responsabilidade dos estados e do Distrito Federal a instituição do IPVA. É contribuinte do IPVA toda pessoa física ou jurídica que possua veiculo automotor de qualquer espécie licenciando em seu nome. É considerado veículo automotor todos aqueles que possuem motor de propulsão, como por exemplo: carros, motocicletas, caminhões, veículos aéreos, veículos aquáticos, etc. O IPVA será cobrado a partir de 1º (Primeiro) de janeiro de cada exercício, o imposto será recolhido a favor do local onde o veiculo esta registrado e licenciado, mesmo este não sendo o domicilio de seu proprietário ou possuidor. O imposto poderá ser exigido em 1ª de janeiro de cada exercício, sendo devido no local em que o veiculo deva ser registrado e licenciado, inscrito ou matriculado, perante as autoridades de transito (automóveis), independentemente do local do domicilio do proprietário ou possuidor. (SABBAG, 2011, p. 1030) A base de cálculo utilizada para calcular do IPVA á o valor venal do veículo ou o preço comercial de tabela do mesmo, as tabelas são elaboradas anualmente e publicadas pelo poder tributante, também é utilizado o valor do veículo na nota fiscal, no caso de veículos novos, ou o valor relativo ao desembargo, no caso de veículos impostados. Conforme Sabbag (2011, p. 1034), a alíquota será estabelecida em lei ordinária estadual. Deverá ser proporcional, não existindo limites máximos e ser fixado. No estando, a Emenda Constitucional nº. 42/2003. Assim o IPVA pode ter alíquotas diferenciadas a serem utilizadas conforme a utilização dos veículos, devendo respeitar as alíquotas mínimas e máximas fixadas pela Emenda Constitucional. Em alguns casos os proprietários são isentos do pagamento do IPVA, nos casos do veículo ser de interesse socioeconômico, como por exemplo, veículos de transporte público, de passageiros, de terraplanagem, etc. Há também proprietários que são imunes ao IPVA como nos casos das instituições de educação, assistência social, templos, etc.

31 Impostos Municipais Os impostos municipais são instituídos pelos municípios através de lei ordinária onde é definido o sujeito passivo e todas as demais informações para que o imposto possa ser cobrado, os municípios podem instituir apenas três impostos salvo no caso de Ementa a Constituição. O valor arrecadado com os impostos é usado para custear os gastou públicos com educação, saúde, esporte, etc. Os municípios tem competência para instituir os três impostos previstos no art. 156 da CF, quais sejam o imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana IPTU, o imposto sobre a transmissão inter vivos de bens imóveis ITBI, e o imposto sobre serviços de qualquer natureza ISS.(ALEXANDRE, 2010, p. 626). Os municípios não poderão instituir qualquer outro imposto além destes 3 (três), salvo na hipótese de Emenda a Constituição Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana - IPTU O IPTU é um imposto cobrado pelos municípios de pessoas físicas ou jurídicas que são proprietárias, titulares do domínio útil ou possuído de imóvel urbano, o imposto será calculado sobre o valor venal do imóvel, onde serão aplicadas as alíquotas instituídas pelo município. Cabe aos municípios através de edição de lei ordinária a instituição do IPTU. A Ementa Constitucional 29/2000 autorizou que as alíquotas de IPTU sejam progressivas em razão do valor do imóvel. No entanto a lei ordinária do município deve instituir esta progressividade, sob pena de afronta ao principio da legalidade.(alexandre, 2010, p. 626). Para Sabbag (2011, p. 985), a progressividade é técnica de incidência de alíquotas variadas, cujo aumento se dá na medida em que se majora a base de cálculo do gravame. O contribuinte do IPTU é todo aquele que possui que é proprietário, titular do domínio útil ou possuidor de imóvel urbano. Alexandre (2010, p. 631) ressalta que: Proprietário é quem possui título de domínio devidamente registrado no Cartório de Registro de Imóveis; Titular de domínio útil é a pessoa que recebeu do proprietário o direito de usar, gozar e dispor da propriedade, conservando o domínio direto.

32 31 O IPTU tem como base de calculo o valor venal do imóvel, sendo avaliado apenas o imóvel, os bens que possa existir no mesmo, bens moveis, não podem ser levados em consideração para se avaliar o bem. A base de cálculo será o valor venal do imóvel, não se considerando o valor dos bens móveis mantidos em caráter permanente ou temporário no imóvel. Pode-se afirmar que será o preço a vista que o imóvel alcançaria se colocado á venda em condições normais no mercado imobiliário. (SABBAG, 2011, p. 984) Sendo assim será utilizado como base de cálculo o valor do imóvel, incidindo sobre o valor determinado a alíquota imposta pelo município. Alguns critérios são levados em consideração para a determinação do valor do imóvel, onde são utilizadas técnicas para avaliação, estas técnicas são determinadas pelos municípios mediante lei ordinária Imposto sobre serviço de qualquer natureza ISS O ISS é imposto instituído pelos municípios, incidi sobre serviços prestados por profissionais autônomos ou por empresas, incidindo sobre todos os serviços que são definidos em lei complementar, não poderá incidir sobre o serviço onde o ICMS é cobrado. O art. 156, III, da CF/88 atribui aos Municípios competência para instituir imposto sobre serviços de qualquer natureza. O art. 155, II, da CF/88 diz que o ISS incide sobre todos os serviços que venham à serem definidos em lei complementar, excepcionados aqueles serviços já tributados pelo ICMS, que são os de transporte interestadual e intermunicipal, e de comunicações. O ISS será cobrado sobre o valor do serviço prestado pela empresa ou profissional autônomo com ou sem estabelecimento fixo, sendo eles empresas (exemplo. Hotel), profissional autônomo (médicos, dentistas, advogados, etc.), mas para que o município possa cobrar o ISS de seus prestadores de serviços este deverá instituir por meio de lei ordinária própria. A alíquota do ISS pode ser fixa ou proporcional, que será definido de acordo com as características do contribuinte. A tributação fixa refere-se a um único valor pago periodicamente pelos profissionais liberais que executam serviços pessoais. A tributação proporcional, por sua vez, esta adstrita a aplicação de um alíquota sobre o movimento econômico das empresas que prestam serviços. (SABBAG, 2011, p. 994).

33 32 Os municípios podem fixar suas alíquotas de ISS, mais precisa ser feito através de lei ordinária municipal e respeitado os limites que são fixados em lei complementar Imposto sobre a Transmissão inter vivos ITBI O ITBI é um imposto municipal que incide sobre a transmissão de bens inter vivos, da propriedade ou do domínio útil de bens imóveis, dos direitos reais e das cessões de direitos relativos aos imóveis ou direitos reais, a base de cálculo para a cobrança do imposto será o valor venal do bem, e as alíquotas são definidas pelo município em lei municipal. O art. 156, II, da CF/1988, compete aos municípios instituir o imposto sobre a transmissão inter vivos, a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição. O ITBI irá incidir sobre a transmissão de bens inter vivos, tendo como base de cálculo o valor venal do imóvel. O ITBI é de competência do município onde o imóvel esta localizado, mesmo que o comprador ou vendedor sejam de outra cidade, ele sempre deve ser recolhido para o município onde se localiza o imóvel, independente do local de transmissão de direito. O ITBI não irá incidir sobre direitos reais de garantia, como por exemplo anticrese, hipotecas e penhor. Também não irá incidir sobre a transmissão de bem no caso de empresas, onde um dos sócios da empresa passa algum bem imóvel para a mesma a título de integralização de capital, só irá incidir no caso de pessoa jurídica se a atividade preponderante da empresa for à compra a venda de imóveis. Nos termos do inciso I do parágrafo 2ª do art. 156 da CF/1988, o ITBI não incide sobre a transmissão de bens ou direitos incorporados ao patrimônio de pessoa jurídica em realização de capital, nem sobre a transmissão de bens ou direitos decorrente de fusão, incorporação, cisão ou extinção de pessoa jurídica, salvo se, nesses casos, a atividade preponderante do adquirente for à compra e venda desses bens ou direitos, locação de bens imóveis ou arrendamento mercantil. As alíquotas do ITBI são estabelecidas em lei municipal, sendo eles livres para instituir as alíquotas que são progressivas de acordo com o valor venal do imóvel.

34 Taxas A taxa é um tributo que se atrela a atividade pública, e não ação do particular, conforme descreve o Art. 77 do CTN que as taxas são cobradas pela União, os Estados, pelo Distrito Federal e os Municípios têm como fato gerador o exercício regular do poder de polícia ou de serviço público especifico ou divisível prestado ao contribuinte ou posto a sua disposição. É competente a cobrar a taxa aquele que presta o respectivo serviço. As taxas despendem-se em duas espécies: - Taxa de Polícia ou de Fiscalização; - Taxa de Serviço ou de Utilização. Os Estados podem prestar serviços públicos não atribuídos a União nem aos Municípios, com consequência que, indiretamente, atribui-se a competência tributária de instituição de taxas aos Estados Taxas de Polícia A taxa de polícia também chamada de taxa de fiscalização é exigida pelos atos de polícia, pela administração pública e pelos demais órgãos fiscalizadores. As atividades fiscalizatórias que permitem a cobrança de tributo são conhecidas como taxa de polícia que temos como exemplo a taxa de alvará, taxa de fiscalização de anúncios, taxa de controle de fiscalização ambiental, entre outras. O Art. 78 do CTN define o poder de polícia da seguinte forma: Art. 78. Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranquilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos. (Redação dada pelo Ato Complementar nº 31, de ) Parágrafo único. Considera-se regular o exercício do poder de polícia quando desempenhado pelo órgão competente nos limites da lei aplicável, com observância do processo legal e, tratando-se de atividade que a lei tenha como discricionária, sem abuso ou desvio de poder.

35 34 Segundo Cassone (2002) a incidência da taxa ocorre quando a exercício do poder de policia e a atividade do contribuinte que aproveita particularmente desse beneficio. O exercício do poder precisa ser regular para que seja possível a cobrança de taxas Taxa de Serviço A Taxa de Serviço também chamada de Taxa de Utilização para que se possa exigida há necessidade da utilização do serviço público pelo contribuinte, conforme explicita o Art. 79 do CTN: Art. 79. Os serviços públicos a que se refere o artigo 77 consideram-se: I - utilizados pelo contribuinte: a) efetivamente, quando por ele usufruídos a qualquer título; b) potencialmente, quando, sendo de utilização compulsória, sejam postos à sua disposição mediante atividade administrativa em efetivo funcionamento; II - específicos, quando possam ser destacados em unidades autônomas de intervenção, de unidade, ou de necessidades públicas; III - divisíveis, quando suscetíveis de utilização, separadamente, por parte de cada um dos seus usuários. A Taxa de Utilização é cobrada em função da utilização de um serviço público especifico e divisível. Segundo Sabbag (2011) especifico é aquele destacável que permite a identificação do sujeito contribuinte. Direciona-se a um número determinado de pessoas. Divisíveis, são serviços de utilização separadamente por parte da cada um dos seus usuários. (ALEXANDRE 2010) Contribuições de Melhoria A Constituição Federal de 1988 prevê no Art. 145, III a possibilidade da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal a instituírem as contribuições de melhoria, que decorrem das obras públicas. Sua cobrança depende de uma ação estatal, como por exemplo, obras que aumentem o valor do imóvel. Segundo Alexandre (2010, p. 72) A contribuição é decorrente de obra pública e não para a realização da obra pública. Sendo assim, o fato gerador não é a realização da obra, mas sim a sua consequência. O Art. 81 do CTN preceitua as contribuições de melhoria da seguinte forma:

36 35 Art. 81. A contribuição de melhoria cobrada pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, é instituída para fazer face ao custo de obras públicas de que decorra valorização imobiliária, tendo como limite total a despesa realizada e como limite individual o acréscimo de valor que da obra resultar para cada imóvel beneficiado. Seguindo no Código Tributário Nacional, o Art. 82, apresenta os requisitos mínimos para a cobrança da contribuição de melhoria: Art. 82. A lei relativa à contribuição de melhoria observará os seguintes requisitos mínimos: I - publicação prévia dos seguintes elementos: a) memorial descritivo do projeto; b) orçamento do custo da obra; c) determinação da parcela do custo da obra a ser financiada pela contribuição; d) delimitação da zona beneficiada; e) determinação do fator de absorção do benefício da valorização para toda a zona ou para cada uma das áreas diferenciadas, nela contidas; II - fixação de prazo não inferior a 30 (trinta) dias, para impugnação pelos interessados, de qualquer dos elementos referidos no inciso anterior; III - regulamentação do processo administrativo de instrução e julgamento da impugnação a que se refere o inciso anterior, sem prejuízo da sua apreciação judicial. 1º A contribuição relativa a cada imóvel será determinada pelo rateio da parcela do custo da obra a que se refere a alínea c, do inciso I, pelos imóveis situados na zona beneficiada em função dos respectivos fatores individuais de valorização. 2º Por ocasião do respectivo lançamento, cada contribuinte deverá ser notificado do montante da contribuição, da forma e dos prazos de seu pagamento e dos elementos que integram o respectivo cálculo. A contribuição de melhoria tem caráter contraprestacional, tem como característica ressarcir ao Estado valores ou parte do valor gasto com a realização da obra Contribuições As contribuições são de competência da união, onde elas são instituídas para custear gastos públicos, elas podem ser contribuições especiais ou de melhoria, onde as de melhoria serão utilizadas para destinação especifica para determinado grupo ou atividades, como por exemplo, o INSS e as de melhoria são contribuições que se faz por alguma obra ou projeto que resulta em algum benefício para o cidadão. Segundo a Constituição Federal de 1988, no seu Art. 149:

37 36 Compete exclusivamente à União instituir contribuições sociais, de intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas, como instrumento de sua atuação nas respectivas áreas, observado o disposto nos arts. 146, III, e 150, I e III, e sem prejuízo do previsto no art. 195, 6º, relativamente às contribuições a que alude o dispositivo. 1º Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão contribuição, cobrada de seus servidores, para o custeio, em benefício destes, do regime previdenciário de que trata o art. 40, cuja alíquota não será inferior à da contribuição dos servidores titulares de cargos efetivos da União. 2º As contribuições sociais e de intervenção no domínio econômico de que trata o caput deste artigo: I - não incidirão sobre as receitas decorrentes de exportação; II - incidirão também sobre a importação de produtos estrangeiros ou serviços; III - poderão ter alíquotas: a) ad valorem, tendo por base o faturamento, a receita bruta ou o valor da operação e, no caso de importação, o valor aduaneiro; b) específica, tendo por base a unidade de medida adotada. 3º A pessoa natural destinatária das operações de importação poderá ser equiparada a pessoa jurídica, na forma da lei. 4º A lei definirá as hipóteses em que as contribuições incidirão uma única vez. Art. 149-A Os Municípios e o Distrito Federal poderão instituir contribuição, na forma das respectivas leis, para o custeio do serviço de iluminação pública, observado o disposto no art. 150, I e III. Parágrafo único. É facultada a cobrança da contribuição a que se refere o caput, na fatura de consumo de energia elétrica. As contribuições sociais estão previstas no art. 149 da Constituição Federal de 1988, é uma contribuição especial utilizada pela união, elas são usadas como recursos tributários que irão atuar nas áreas sociais, estas contribuições estão divididas em: a) contribuições de seguridade social b) outras contribuições sociais c) contribuições sociais gerais Contribuições Sociais Estão previstas no art. 149 da Constituição Federal, é uma contribuição especial utilizada pela união, elas são usadas como recursos tributários que irão atuar nas áreas sociais, estas contribuições estão divididas em, a) contribuições de seguridade social, b) outras contribuições sociais e c) contribuições sociais gerais. a) Contribuições de Seguridade social. Segundo a Constituição Federal de 1988, no Art. 195: A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais:

38 37 As contribuições serão cobradas sobre os valores, referente aos empregadores, das empresas ou entidades equiparadas, ira incidir sobre o valor da folha de pagamentos ou valores pagos a pessoas físicas que lhe prestem serviços, sobre a receita ou faturamento e também sobre o lucro. Também são contribuintes os trabalhadores e demais segurados da previdência social, menos aqueles que recebem aposentadoria ou pensão concedida pelo regime especial. Incide também sobre a receita obtida através dos concursos de prognósticos, e também sobre o importador de bens ou serviços do exterior. Segundo Sabbag (2011, p. 523), a contribuição de seguridade social constitui modalidade de tributo vinculado, já que objetiva custear a previdência social. São fontes nominadas do custeio da seguridade social. a) O importador: nas importações foi instituído o PIS e o COFINS que são contribuições para a seguridade social, a base de cálculo da contribuição é o valor aduaneiro do bem ou serviço. b) A receita de loterias: irá incidir sobre a receita de qualquer concurso de sorteio de números, loterias, apostas, etc. c) O trabalhador: o INSS será cobrado sobre a remuneração ou serviço prestado pelo colaborador, a base de cálculo será o valor da remuneração ou serviço e as alíquotas variam de 8% (Oito por cento) a 11% (Onze por cento). d) O empregador e a empresa: todo empregador e toda empresa seja ou não empregadora irão contribuir para a seguridade social, a contribuição incidirá sobre o valor da folha de pagamento e rendimentos do trabalho de pessoa física que lhe presta serviço, sobre a receita ou faturamento e sobre o lucro da empresa. A contribuição patronal sobre a folha de pagamento tem como base de cálculo o valor da folha de salário ou rendimentos pagos a pessoa física, sua alíquota é de 20% (Vinte por cento) sobre o total das remunerações. A contribuição ao PIS/PASEP tem como base de cálculo o valor da receita bruta no caso de pessoas jurídicas de direito privado e as equiparadas e o montante total da folha de pagamento no caso de entidades sem fins lucrativos e sobre a arrecadação de receitas ou a transferência de receitas ou de capital para pessoas jurídicas de direito público interno, a alíquota será de 1,65% (Um vírgula sessenta e cinco por cento) para a tributação do Lucro Real e 0,65% (Zero vírgula sessenta e cinco por cento) para os demais regimes normais. A Contribuição sobre o Lucro Líquido - CSLL incide sobre o lucro líquido da pessoa jurídica, somente será gerado se a empresa obtiver lucro, estão sujeitos ao pagamento da CSLL pessoas jurídicas e pessoas físicas a ela equiparadas, domiciliadas no país, incidindo a

39 38 alíquota de 9% (Nove por cento) para as pessoas jurídicas em geral, no caso de instituições financeiras a alíquota será de 15% (Quinze por cento). Contribuição para Financiamento da Seguridade Social COFINS, é uma contribuição federal, tem natureza tributária e incide sobre o faturamento bruto ou receita bruta mensal, o COFINS é devido pelas pessoas jurídicas de direito privado, inclusive a elas equiparadas pela legislação do Imposto de Renda, exceto as empresas de pequeno porte que são submetidas ao regime do Simples Nacional, a alíquota para cálculo da contribuição é de 7,6% (Sete vírgula sessenta por cento) para as empresas tributadas pelo Lucro Real e de 3,0% (Três por cento) para os demais regimes normais. Outras Contribuições Sociais são segundo Sabbag (2011, p. 536), o STF intitula outras contribuições aquelas que podem ser instituídas no plano da competência residual da União. Para serem instituídas estas contribuições precisam respeitar alguns parâmetros, como ser instituída mediante lei complementar e pela união, precisa respeitar os princípios da não cumulatividade, não pode ter como fato gerador ou base de cálculo o mesmo de alguma contribuição já existente. Contribuições Sociais Gerais são aquelas destinadas a outras atuações da União na área social como o salário-educação e as contribuições para os Serviços Sociais autônomos. São características das contribuições sociais gerais: - elas são de competência da união; - são regidas pelo mesmo regime jurídico das demais contribuições; - sujeitam-se ao regime constitucional tributário; - são instituídas por lei ordinária; - custeiam a atuação do estado nos campos sociais; - somente poderão incidir sobre uma base econômica por contribuinte. São contribuições sociais gerais: a) As contribuições ao salário educação é uma contribuição que é uma fonte adicional de financiamento da educação básica pública, a base de cálculo do salário educação é o montante da folha de pagamento da empresa no mês. b) Contribuições destinadas aos Serviços Sociais Autônomos (SENAI, SESI, SESC, SEST, SENAT, SEBRAE e SENAC), esta contribuição é destinada a entidades privadas que prestam serviço autônomo e de formação de profissionais, estas instituições fazem estes trabalhos por meio dos sindicatos, a contribuição é calculada sobre o valor paga pela empresa na folha de pagamento.

40 SIMPLES NACIONAL Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte Simples Nacional foi instituído pela Lei Complementar 123 de 14 de dezembro de 2006, ela foi instituída com o objetivo de dar um tratamento diferenciado para as microempresas e empresas de pequeno porte, vindo a incentivá-las. A Constituição Federal de 1988 prevê, no art. 170, IX, e no art. 179, a necessidade de ser dar tratamento favorecido ás microempresas e ás empresas de pequeno porte, visando a incentivá-las pela simplificação de suas obrigações administrativas, tributárias, previdenciárias e creditícias, ou pela eliminação ou redução destas por meio de lei. (SEGUNDO, 2010, p. 231) Assim e Lei Complementar 123 de 2006 veio atender a esta previsão da Constituição Federal, criando o Simples Nacional. O Simples Nacional para Sabbag (2011, p. 546), trata-se de um pagamento unificado de vários tributos, em regra, mais benéfico do que a tributação convencional, em que a adesão é facultativa. Para algumas empresas, conforme a atividade exercida pela mesma é vedada a opção pelo Simples Nacional, mesmo sendo microempresas ou empresas de pequeno porte. É utilizado como base de cálculo para o Simples Nacional o valor de receita bruta auferida pela empresa no mês, incidindo assim alíquota determinada para a atividade da empresa e também para o faturamento anual da mesma. Para o cálculo do Simples Nacional são utilizadas cinco anexos de atividades, que estão dispostos na Lei Complementar 123, art. 18, inciso IV, a partir da atividade exercida pela empresa será determinada a qual tabela de alíquotas a empresa deve seguir para calcular seu imposto. Para calcular o valor a ser devido pelo simples nacional precisamos de algumas informações, valores da empresa, são eles: a) receita bruta do mês; b) recita bruta total acumulada dos últimos 12 (Doze) meses; c) alíquota, que irá ser definida pela tabela de atividades; d) valor total da folha de pagamento do mês, para empresas que necessitam do fator r para o calculo da alíquota. Assim, após termos os valores da receita bruta acumulada dos últimos 12 (Doze) meses, temos o valor para que possamos verificar em qual faixa do anexo corresponde as

41 40 atividades de nossa empresa estamos, e assim com a alíquota correspondente a faixa poderemos calcular valor do imposto que terá que ser recolhido para o mês. O recolhimento do imposto é feito de forma mensal em um documento único de arrecadação, a total da alíquota é um valor somatório de todas as contribuições que a empresa irá fazer, a empresa irá contribuir com o IRPJ Imposto de Renda Pessoa Jurídica, CSLL Contribuição Social sobre o Lucro Líquido, COFINS Contribuição para o financiamento da Seguridade Social, PIS/PASEP Programa de Integração Social e Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público, INSS Instituto Nacional do Seguro Social e também contribui com o ISS Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza, desta forma a empresa irá fazer todas estas contribuições, que somadas às alíquotas de cada um deles, que mudam de acordo com a atividade e a faixa, temos a alíquota total que irá incidir sobre o faturamento bruto da empresa. 1.3 LUCRO PRESUMIDO O regime de tributação pelo lucro presumido, embora não seja a mais adequada pelo ponto de vista econômico, pois se baseia na presunção do lucro, é uma maneira bastante prática e simplificada de tributação que tem despertado o interesse de muitas empresas, principalmente aquelas impedidas de optar pelo simples nacional. Poderá optar pelo regime do lucro presumido empresas que auferirem no anocalendário receita igual ou inferior a 48 milhões de reais. (Art. 516, DECRETO DE 26 DE MARÇO DE 1999). O imposto é apurado trimestralmente, tendo seus períodos de apuração encerando-se em 31 (trinta e um) de março, 30 (Trinta) de junho, 30 (Trinta) de setembro e 31 (Trinta e um) de dezembro. A opção pelo lucro presumido se manifesta a partir do pagamento da primeira quota do imposto devido. A base de cálculo é o valor da aplicação de percentuais estipulados para cada tipo de atividade sobre a receita bruta que a mesma vier a render e acrescentadas receitas diversas e ganhos de capital. 1.4 LUCRO REAL O Lucro Real segundo o Art. 6º da Lei 1598/77 é o lucro líquido do exercício, ajustado pelas adições, exclusões ou compensações.

42 41 A legislação estabelece algumas regras e critérios para as empresa optarem ou serem obrigadas a tributar o seu lucro com base no Lucro Real, conforme descreve o Art. 246 do Decreto 3000/99. Art Estão obrigadas à apuração do lucro real as pessoas jurídicas (Lei nº 9.718, de 1998, art. 14): I - cuja receita total, no ano-calendário anterior, seja superior ao limite de vinte e quatro milhões de reais, ou proporcional ao número de meses do período, quando inferior a doze meses; II - cujas atividades sejam de bancos comerciais, bancos de investimentos, bancos de desenvolvimento, caixas econômicas, sociedades de crédito, financiamento e investimento, sociedades de crédito imobiliário, sociedades corretoras de títulos, valores mobiliários e câmbio, distribuidoras de títulos e valores mobiliários, empresas de arrendamento mercantil, cooperativas de crédito, empresas de seguros privados e de capitalização e entidades de previdência privada aberta; III - que tiverem lucros, rendimentos ou ganhos de capital oriundos do exterior; IV - que, autorizadas pela legislação tributária, usufruam de benefícios fiscais relativos à isenção ou redução do imposto; V - que, no decorrer do ano-caledário, tenham efetuado pagamento mensal pelo regime de estimativa, na forma do art. 222; VI - que explorem as atividades de prestação cumulativa e contínua de serviços de assessoria creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção e riscos, administração de contas a pagar e a receber, compras de direitos creditórios resultante de vendas mercantis a prazo ou de prestação de serviços (factoring). A apuração do Imposto de Renda na modalidade do Lucro Real é baseada na apuração do Lucro Fiscal, diferente do Lucro Contábil. Segundo Iudícibus e Marion (2009, p. 331) essa diferença ocorre, pois a legislação pede para que a empresa exclua ou adicione a base de cálculo do Imposto de Renda valores que a empresa considerou como despesa e na Legislação do Imposto de Renda não permite a dedução delas, como também valores que a empresa considera rendimentos e que a legislação entende que o valor já foi tributado no local de origem. O imposto no Lucro Real é apurado trimestralmente, encerando os períodos em 31 (Trinta e um) de março, 30 (Trinta) de junho, 30 (Trinta) de setembro e 31 (Trinta e um) de dezembro do ano-calendário. A alíquota sobre o lucro apurado no Regime do Lucro Real é de 15% (Quinze por cento). O valor que exceder a multiplicação de R$20.000,00 (Vinte mil reais) divido pelo número de meses da apuração é tributado com uma alíquota de 10% (Dez por cento) sobre o excedente. As empresas do Lucro Real também estão obrigadas a pagar a Contribuição Social com uma alíquota de 9% (Nove por cento) sobre o lucro.

43 42 2. METODOLOGIA O objetivo desta metodologia é apresentar o tipo de pesquisa que foi utilizado, os métodos, onde e como foram coletados os dados a serem utilizados no presente estudo de caso. Para Cervo e Bervian (1996) a pesquisa é voltada para a solução de problemas através do uso de métodos científicos. Segundo Andrade (2001, p. 121), pesquisa é o conjunto de procedimentos sistemáticos, baseado no raciocínio lógico, que tem por objetivo encontrar soluções para problemas propostos, mediante a utilização de métodos científicos. O desenvolvimento de um projeto de pesquisa compreende seis passos: 1. Seleção do tópico ou problema para a investigação. 2. Definição e diferença do problema. 3. Levantamento de hipóteses de trabalho. 4. Coleta, sistematização e classificação de dados. 5. Análise e interpretação dos dados. 6. Relatório do resultado da pesquisa. (LAKATOS, MARCONI, 1999, p. 18) Para Cerco (apud. LAKATOS; MARKONI, 1991, p. 157) os objetivos da pesquisa podem definir a natureza do trabalho, o tipo de problema a ser selecionado e o material a ser coletado. A pesquisa busca fazer uma análise tributária e verificar qual é o melhor regime tributário a ser seguido pela empresa. Após, verificada a alta carga tributária pega pelo empresário, da empresa do estudo de caso, será buscado métodos legais que possam diminuir a quantidade de tributos pagos pela empresa. A pesquisa aqui mencionada pode ser considerada, inicialmente, exploratória. Segundo Andrade (2001, p.124) a pesquisa exploratória é o primeiro passo de todo o trabalho científico. Para esse teórico, ela tem por objetivo proporcionar maiores informações sobre o assunto. A pesquisa exploratória tem como objetivo proporcionar maior familiaridade com o problema, com vistas a torná-lo mais explicito ou a construir hipóteses. Pode-se dizer que estas pesquisas têm como objetivo principal o aprimoramento de ideias ou a descoberta de intuições. Seu planejamento é, portanto, bastante flexível, de modo que possibilite a consideração dos mais variados aspectos relativos ao fato estudado. (GIL, 1991, p.45)

44 43 A pesquisa exploratória permite o pesquisador conhecer o problema, e à partir deste ponto buscando avaliar as possíveis hipóteses para a melhor solução do problema proposto na pesquisa. A pesquisa em questão também pode ser considerada descritiva, pois busca a resolução de determinados problemas e melhorando-os por meio da observação, análise e descrições objetivas. Conforme Andrade (2001, p. 124) "nesse tipo de pesquisa, os fatos são observados, registrados e análisados, classificados e interpretados, sem que o pesquisador interfira neles. Para elaborar o estudo foi utilizada uma pesquisa qualitativa. Em primeiro lugar, será feito uma análise da qualidade do conteúdo para um correto processo de armazenagem dos mesmos que serão ocupados futuramente. A pesquisa pode ser considerada documental, pois se utilizou de leis e decretos. Para Cervo e Bervian (1996, p. 68) documento é toda base de conhecimento fixado materialmente e suscetível de ser utilizado para consulta, estudo ou prova. Foram utilizados para a pesquisa as seguintes leis e decretos: - Lei nº de 14 de julho de Constituição da República Federativa do Brasil de Código Tributário Nacional. - Decreto nº de 24 de junho de Decreto nº 6.306, de 14 de dezembro de Decreto nº 4.382, de 19 de setembro de Lei nº 9.393, de 26 de março de Decreto-lei nº 1.598, de 26 de dezembro de Lei complementar nº 116, de 31 de julho de O trabalho ainda contou com a pesquisa bibliográfica, onde foi realizado um levantamento prévio de materiais como livros, revistas científicas, entre outras fontes de informações que tinham relação com o assunto de interesse dos pesquisadores. A pesquisa bibliográfica constitui geralmente o primeiro passo de qualquer pesquisa científica (CERVO; BERVIAN, 1996). Marconi e Lakatos (2009) completa dizendo que toda pesquisa implica em levantamento de dados de várias fontes, quaisquer que sejam os métodos ou técnicas empregadas. Foram utilizados na pesquisa bibliográfica escritores como: Eduardo Sabbag, Ricardo Alexandre, Sérgio de Iudícibus e José Carlos Marion, Livios Sillos, entre outros.

45 44 Os conceitos básicos utilizados na pesquisa são: - Planejamento Tributário, Evasão e Elisão Fiscal; - Tributos; - Impostos Federais; - Impostos Estaduais; - Impostos Municipais; - Taxas; - Contribuições; - Contribuições de Melhoria; - Simples Nacional; - Lucro Presumido; - Lucro Real. Podemos chamar de técnicas os procedimentos utilizados para a elaboração da pesquisa. Segundo Cervo e Bervian (1996) técnicas são os procedimentos científicos utilizados por uma ciência determinada no quadro de suas próprias pesquisas. A pesquisa será desenvolvida à partir dos seguintes procedimentos: leitura dos textos, esclarecimento de dúvidas, leitura e marcação das ideias principais de cada texto e construção do texto. Para Lakatos e Marconi (1991), os métodos e as técnicas devem se adequar ao problema estudado, as hipóteses levantadas que queiram ser confirmadas e aos tipos de informantes em que se vai entrar em contato. As técnicas que foram utilizadas são da observação dos dados levantados, juntamente com a descrição, análise e comparação. Após o levantamento dos dados, os mesmos serão comparados e analisados, sendo anotadas as partes mais importantes, e depois de feito isso, será redigido o trabalho de conclusão de curso. Segundo Gil (1991, p. 58) o estudo de caso é caracterizado pelo estudo profundo e exaustivo de um ou de poucos objetos, de modo que permita seu amplo detalhamento. Gil ainda complementa que devido a sua grande flexibilidade, é recomendada na fase inicial na investigação sobre temas complexos. Para a elaboração desta pesquisa foram utilizados como procedimento à coleta de dados e o estudo de caso. Segundo Cervo e Bervian (1996, p.134), a coleta de dados ocorre após a delimitação do assunto, revisão bibliográfica, definição dos objetivos, formulação do problema e das hipóteses e a identificação das variáveis.

46 45 A coleta dos dados foi realizada no escritório de contabilidade onde a pequena empresa no ramo de informática mantém sua contabilidade regular. Serão considerado os dados coletados no período de primeiro de janeiro de 2012 (Dois mil e doze) a 31 (Trinta e um) de dezembro de 2012 (Dois mil e doze). O período de analise escolhido entende-se como o melhor período, pois para elaborar-se um planejamento tributário se torna mais conveniente analisar o último período contábil da empresa permitindo uma realidade mais próxima do faturamento da mesma, sendo o faturamento o objeto básico para o planejamento tributário. Serão utilizados para análise os relatórios: faturamento contábil, livro de entrada e saída, balancete, demonstrativo de resultado (DR) e balanço patrimonial (BP). Foi utilizado o método comparativo entre os três regimes tributários. Depois de realizada a coleta de dados, estes serão colocados em tabelas e em seguida aplicados às alíquotas de cada regime tributário, demonstrando assim o montante de tributos gerados em cada regime. Assim poderá se concluir em qual tributação se pagará menos impostos. A partir da pesquisa proposta a pequena empresa no ramo de informática, os procedimentos utilizados na mesma poderão ser aplicados a outras empresas, até mesmo de outros ramos de atividades, que buscam meios legais de diminuírem sua carga tributária.

47 46 3. RESULTADO DA PESQUISA DE CAMPO O objetivo deste capítulo é apresentar através de cálculos o melhor regime tributário, entre o Simples Nacional, Lucro Presumido e o Lucro Real referente ao ano de 2012 (Dois mil e doze), para uma empresa com ramo de atividade de comércio varejista de equipamentos e suprimentos para informática, desenvolvimento de software e prestação de serviços de manutenção de sistemas e equipamentos de informática. Os cálculos foram efetuados através de relatórios gerenciais fornecidos pela empresa em questão. 3.1 HISTÓRICO DA EMPRESA A empresa estudada está situada no centro de Toledo, Estado do Paraná. Ela iniciou suas atividades em 01/10/1995 (Primeiro de outubro de mil novecentos e noventa e cinco), com o mesmo ramo de atividade, no entanto com sócios diferentes. Os empresários atuais estão na sociedade desde 31/10/2007 (Trinta e um de outubro de dois mil e sete), eram funcionários da empresa e decidiram comprá-la de seu antigo sócio e ex-patrão, já que o mesmo decidirá entrar na sociedade de outra empresa no ramo de desenvolvimento de software mais especializada. A sociedade possui capital social no valor de R$ ,00 (Quinze mil reais), divididos em (Quinze mil) cotas de R$ 1,00 (Um real) cada, totalmente integralizados. O capital está dividido em 64% (Sessenta e quatro por cento) das cotas a um sócio que possui os poderes de administração e 36% (Trinta e seis por cento) ao outro sócio. A responsabilidade de cada sócio é restrita ao valor de suas cotas, mas todos respondem solidariamente pela integralização do capital. As cotas são indivisíveis e não podem ser cedidas ou transferidas a terceiros sem o consentimento de outro sócio. Os sócios podem de comum acordo, fixar uma retida mensal, a título de pró-labore. O ramo de atividade da empresa é o comércio varejista de equipamentos e suprimentos para informática, desenvolvimento de software e prestação de serviços de manutenção de sistemas e equipamentos de informática. A empresa tem como público alvo pessoas físicas e jurídicas participa de licitações públicas e seus principais concorrentes são os comércios do Paraguai, grandes magazines e outras lojas do ramo. No ano de 2012 (Dois mil e doze) a empresa recolheu seus tributos com base no Simples Nacional, porém os sócios questionam a alta carga tributária, diante deste motivo sentiu-se a necessidade de elaborar o planejamento tributário.

48 APURAÇÕES DOS TRIBUTOS NO SIMPLES NACIONAL Aqui serão apresentados os tributos a serem recolhidos pela empresa no regime de apuração do Simples Nacional, tendo como enquadramento para o faturamento do comércio o Anexo I da Lei Complementar 123 de 14 de dezembro de 2006 e para o faturamento da atividade de prestação de serviço o Anexo III da lei em questão. A referida lei apresenta as alíquotas dos tributos IRPJ, CSLL, COFINS, PIS/PASEP, CPP, ICMS e ISS que serão aplicadas sobre e receita de cada mês. As alíquotas são identificadas a partir do faturamento acumulado dos últimos 12 (Doze) meses. No ano de 2011 (Dois mil e onze) e 2012 (Dois mil e doze) a empresa apresentou o seguinte faturamento mensal, tendo uma receita acumulada dos últimos 12 (Doze) meses conforme segue quadro abaixo, se enquadrando na segunda faixa de faturamento tanto para o Anexo I do Comércio como para o Anexo III da Prestação de Serviços: QUADRO 01 - Faturamento Acumulado dos 12 (Doze) meses Mensalmente e Faixa de Faturamento. MÊS FATURAMENTO/ 2011 FATURAMENTO/ 2012 FATURAMENTO ACUMULADO / 12 MESES JANEIRO R$ ,45 R$ ,76 R$ ,50 FEVEREIRO R$ ,70 R$ ,20 R$ ,81 MARÇO R$ ,86 R$ ,52 R$ ,31 ABRIL R$ ,50 R$ ,65 R$ ,97 MAIO R$ ,89 R$ ,40 R$ ,12 JUNHO R$ ,50 R$ ,40 R$ ,63 JULHO R$ ,30 R$ ,71 R$ ,53 AGOSTO R$ ,16 R$ ,20 R$ ,94 SETEMBRO R$ ,80 R$ ,72 R$ ,98 OUTUBRO R$ ,14 R$ ,00 R$ ,90 NOVEMBRO R$ ,00 R$ ,33 R$ ,76 FAIXA DE FATURAMENTO De ,01 a ,00 De ,01 a ,00 De ,01 a ,00 De ,01 a ,00 De ,01 a ,00 De ,01 a ,00 De ,01 a ,00 De ,01 a ,00 De ,01 a ,00 De ,01 a ,00 De ,01 a ,00 DEZEMBRO R$ ,20 R$ ,00 R$ ,09 De ,01 a ,00 Fonte: Elaborado pelas autoras baseado nos dados cedidos pela empresa (2013). Depois de identificada a faixa de enquadramento é aplicada as alíquotas correspondentes aos tributos (IRPJ, CSLL, COFINS, PIS/PASEP, CPP e ICMS) sobre a receita mensal. Lembrando que na empresa em questão será tributada separadamente a receita de venda de mercadorias e a receita com prestação de serviços. Apos feito os cálculos para cada Anexo são somados os DAS gerados para cada atividade gerando o valor final a ser pago de DAS no Simples Nacional.

49 48 As empresas do Simples Nacional do ramo do comércio e da indústria localizadas no estado do Paraná poderão aplicar um percentual de redução do ICMS conforme faixa de faturamento que se enquadra. A empresa se enquadra na segunda faixa de faturamento que vai de R$ ,01 (Cento e oitenta mil e um centavo) a ,00 (Trezentos e sessenta mil), considerada uma microempresa (ME), estando isenta nesta faixa da tributação de ICMS. QUADRO 02 Tributos Incidentes sobre a Receita com Venda de Mercadorias com Base no Simples Nacional. MESES/2012 FATURAMENTO MENSAL IRPJ CSLL COFINS (0,86% ) PIS/Pasep CPP (2,75% ) ICMS TOTAL JANEIRO R$ ,76 R$ - R$ - R$ 204,31 R$ - R$ 653,31 R$ - R$ 857,62 FEVEREIRO R$ ,20 R$ - R$ - R$ 191,85 R$ - R$ 613,48 R$ - R$ 805,33 MARÇO R$ ,52 R$ - R$ - R$ 150,26 R$ - R$ 480,47 R$ - R$ 630,72 ABRIL R$ ,65 R$ - R$ - R$ 163,01 R$ - R$ 521,25 R$ - R$ 684,26 MAIO R$ ,40 R$ - R$ - R$ 150,74 R$ - R$ 482,03 R$ - R$ 632,78 JUNHO R$ ,40 R$ - R$ - R$ 239,44 R$ - R$ 765,67 R$ - R$ 1.005,11 JULHO R$ ,71 R$ - R$ - R$ 218,94 R$ - R$ 700,11 R$ - R$ 919,06 AGOSTO R$ ,20 R$ - R$ - R$ 290,44 R$ - R$ 928,74 R$ - R$ 1.219,18 SETEMBRO R$ ,72 R$ - R$ - R$ 220,76 R$ - R$ 705,92 R$ - R$ 926,68 OUTUBRO R$ ,00 R$ - R$ - R$ 191,05 R$ - R$ 610,91 R$ - R$ 801,96 NOVEMBRO R$ ,65 R$ - R$ - R$ 231,16 R$ - R$ 739,16 R$ - R$ 970,32 DEZEMBRO R$ ,00 R$ - R$ - R$ 156,22 R$ - R$ 499,54 R$ - R$ 655,76 TOTAL R$ ,21 R$ - R$ - R$ 2.408,18 R$ - R$ 7.700,58 R$ - R$ ,77 Fonte: Autoras do Projeto (2013) O valor do imposto a ser recolhido na atividade do comércio ficou de R$ 857,62 (Oitocentos e cinquenta e sete reais e sessenta e dois centavos) para o mês de Janeiro, R$ 805,33 (Oitocentos e cinco reais e trinta e três centavos) no mês de Fevereiro, R$ 630,72 (Seiscentos e trinta reais e setenta e dois centavos) no mês de Março, R$ 684,26 (Seiscentos e oitenta e quatro reais e vinte e seis centavos) no mês de Abril, R$ 632,78 (Seiscentos e trinta e dois reais e setenta e oito centavos) no mês de Maio, R$ 1.005,11 (Um mil e cinco reais e onze centavos) no mês de Junho, R$ 919,06 (Novecentos e dezenove reais e seis centavos) no mês de Julho, R$ 1.219,18 (Um mil, duzentos e dezenove reais e dezoito centavos) no mês de Agosto, R$ 926,68 (Novecentos e vinte e seis reais e sessenta e oito centavos) no mês de Setembro, R$ 801,96 (Oitocentos e um reais e noventa e seis centavos) no mês de Outubro, R$ 970,32 (novecentos e setenta reais e trinta e dois centavos) no mês de Novembro e R$ 655,76 (seiscentos e cinquenta e cinco reais e setenta e seis centavos) no mês de Dezembro,

50 49 sendo total de tributos sobre a receita com vendas de mercadorias para o exercício no montante de R$ ,77 (Dez mil cento e oito reais e setenta e sete centavos). QUADRO 03 Tributos Incidentes sobre a Receita com Prestação de Serviços com Base no Simples Nacional. MESES/2012 FATURAMENTO MENSAL IRPJ CSLL COFINS (1,42% ) PIS/Pasep CPP (4% ) ISS (2,79% ) TOTAL JANEIRO R$ 3.500,00 R$ - R$ - R$ 49,70 R$ - R$ 140,00 R$ 97,65 R$ 287,35 FEVEREIRO R$ 4.430,00 R$ - R$ - R$ 62,91 R$ - R$ 177,20 R$ 123,60 R$ 363,70 MARÇO R$ 1.600,00 R$ - R$ - R$ 22,72 R$ - R$ 64,00 R$ 44,64 R$ 131,36 ABRIL R$ 6.526,00 R$ - R$ - R$ 92,67 R$ - R$ 261,04 R$ 182,08 R$ 535,78 MAIO R$ 3.988,00 R$ - R$ - R$ 56,63 R$ - R$ 159,52 R$ 111,27 R$ 327,41 JUNHO R$ 2.182,00 R$ - R$ - R$ 30,98 R$ - R$ 87,28 R$ 60,88 R$ 179,14 JULHO R$ 6.180,00 R$ - R$ - R$ 87,76 R$ - R$ 247,20 R$ 172,42 R$ 507,38 AGOSTO R$ 3.090,00 R$ - R$ - R$ 43,88 R$ - R$ 123,60 R$ 86,21 R$ 253,69 SETEMBRO R$ 4.946,00 R$ - R$ - R$ 70,23 R$ - R$ 197,84 R$ 137,99 R$ 406,07 OUTUBRO R$ 7.488,00 R$ - R$ - R$ 106,33 R$ - R$ 299,52 R$ 208,92 R$ 614,76 NOVEMBRO R$ ,68 R$ - R$ - R$ 207,24 R$ - R$ 583,79 R$ 407,19 R$ 1.198,22 DEZEMBRO R$ ,00 R$ - R$ - R$ 218,25 R$ - R$ 614,80 R$ 428,82 R$ 1.261,88 TOTAL R$ ,68 R$ - R$ - R$ 1.049,30 R$ - R$ 2.955,79 R$ 2.061,66 R$ 6.066,75 Fonte: Autoras do Projeto (2013) O valor do imposto a ser recolhido na atividade com prestação de serviços ficou de R$ 287,35 (Duzentos e oitenta e sete reais e trinta e cinco centavos) para o mês de Janeiro, R$ 363,70 (Trezentos e sessenta e três reais e setenta centavos) no mês de Fevereiro, R$ 131,36 (cento e trinta e um reais e trinta e seis centavos) no mês de Março, R$ 535,78 (Quinhentos e trinta e cinco reais e setenta e oito centavos) no mês de Abril, R$ 327,41(Trezentos e vinte e sete reais e quarenta e um centavos) no mês de Maio, R$ 179,14 (Cento e senta e nove reais e quatorze centavos) no mês de Junho, R$ 507,38 (Quinhentos e sete reais e trinta e oito centavos) no mês de Julho, R$ 253,69 (Duzentos e cinquenta e três reais e sessenta e nove centavos) no mês de Agosto, R$ 406,07 (Quatrocentos e seis reais e sete centavos) no mês de Setembro, R$ 614,76 (seiscentos e quatorze reais e setenta e seis centavos) no mês de Outubro, R$ 1.198,22 (Um mil, cento e noventa e oito reais e vinte e dois centavos) no mês de Novembro e R$ 1.261,88 (Um mil, duzentos e sessenta e um reais e oitenta e oito centavos) no mês de Dezembro. O quadro a seguir apresenta o valor dos encargos com a folha de pagamento. No Simples Nacional incide sobre a folha de pagamento apenas 8% (Oito por cento) referente ao FGTS. O recolhimento do FGTS sobre o pró-labore é facultativo, e como a empresa não

51 50 recolhe sobre este não será calculado. Para encontrar o valor do FGTS são somados os valores de salários e ordenados, férias, 1/3 (Um terço) de férias e 13º (Décimo terceiro) salário e aplicado a alíquota de 8% (Oito por cento). QUADRO 04 Encargos com a Folha de Pagamento com Base no Simples Nacional. MESES/2012 PRÓ LABORE SALÁRIOS E ORDENADOS PROV. DE FÉRIAS PROV. 1/3 FÉRIAS PROV. 13º SALÁRIO FGTS TOTAL JANEIRO R$ 1.600,00 R$ 2.102,00 R$ 175,17 R$ 58,39 R$ 175,17 R$ 200,86 R$ 4.110,72 FEVEREIRO R$ 1.600,00 R$ 1.801,72 R$ 150,14 R$ 50,05 R$ 150,14 R$ 172,16 R$ 3.752,05 MARÇO R$ 1.600,00 R$ 2.724,00 R$ 227,00 R$ 75,67 R$ 227,00 R$ 260,29 R$ 4.853,67 ABRIL R$ 1.600,00 R$ 2.724,00 R$ 227,00 R$ 75,67 R$ 227,00 R$ 260,29 R$ 4.853,67 MAIO R$ 1.600,00 R$ 2.724,00 R$ 227,00 R$ 75,67 R$ 227,00 R$ 260,29 R$ 4.853,67 JUNHO R$ 1.600,00 R$ 2.733,48 R$ 227,79 R$ 75,93 R$ 227,79 R$ 261,20 R$ 4.864,99 JULHO R$ 1.600,00 R$ 2.460,00 R$ 205,00 R$ 68,33 R$ 205,00 R$ 235,07 R$ 4.538,33 AGOSTO R$ 1.600,00 R$ 2.460,00 R$ 205,00 R$ 68,33 R$ 205,00 R$ 235,07 R$ 4.538,33 SETEMBRO R$ 1.600,00 R$ 2.460,00 R$ 205,00 R$ 68,33 R$ 205,00 R$ 235,07 R$ 4.538,33 OUTUBRO R$ 1.600,00 R$ 2.460,00 R$ 205,00 R$ 68,33 R$ 205,00 R$ 235,07 R$ 4.538,33 NOVEMBRO R$ 1.600,00 R$ 2.460,00 R$ 205,00 R$ 68,33 R$ 205,00 R$ 235,07 R$ 4.538,33 DEZEMBRO R$ 1.600,00 R$ 2.460,00 R$ 205,00 R$ 68,33 R$ 205,00 R$ 235,07 R$ 4.538,33 TOTAL R$ ,00 R$ ,20 R$ 2.464,10 R$ 821,37 R$ 2.464,10 R$ 2.825,50 R$ ,77 Fonte: Autoras do Projeto(2013) Os encargos com a folha de pagamento totalizaram R$ 2.825,50 (Dois mil, oitocentos e vinte e cinco reais e cinquenta centavos) referente à FGTS. O quadro seguinte apresenta de forma resumida o valor de cada tributo apurado no Simples Nacional.

52 51 QUADRO 05 Total dos Tributos com Base no Simples Nacional. MÊS Cofins CPP ISS TOTAL DAS (Cofins+CPP+ISS) FGTS JANEIRO R$ 254,01 R$ 793,31 R$ 97,65 R$ 1.144,97 R$ 200,86 FEVEREIRO R$ 254,76 R$ 790,68 R$ 123,60 R$ 1.169,03 R$ 172,16 MARÇO R$ 172,98 R$ 544,47 R$ 44,64 R$ 762,08 R$ 260,29 ABRIL R$ 255,68 R$ 782,29 R$ 182,08 R$ 1.220,05 R$ 260,29 MAIO R$ 207,37 R$ 641,55 R$ 111,27 R$ 960,19 R$ 260,29 JUNHO R$ 270,43 R$ 852,95 R$ 60,88 R$ 1.184,25 R$ 261,20 JULHO R$ 306,70 R$ 947,31 R$ 172,42 R$ 1.426,44 R$ 235,07 AGOSTO R$ 334,32 R$ 1.052,34 R$ 86,21 R$ 1.472,87 R$ 235,07 SETEMBRO R$ 290,99 R$ 903,76 R$ 137,99 R$ 1.332,74 R$ 235,07 OUTUBRO R$ 297,38 R$ 910,43 R$ 208,92 R$ 1.416,73 R$ 235,07 NOVEMBRO R$ 438,40 R$ 1.322,95 R$ 407,19 R$ 2.168,54 R$ 235,07 DEZEMBRO R$ 374,47 R$ 1.114,34 R$ 428,82 R$ 1.917,63 R$ 235,07 TOTAL R$ 3.457,49 R$ ,37 R$ 2.061,66 R$ ,52 R$ 2.825,50 Fonte: Autoras do Projeto (2013) A empresa no Simples Nacional teve um total de tributos no valor R$ ,02 (Dezenove mil, e um reais e dois centavos). Deste valor R$ ,52 (Dezesseis mil, cento e setenta e cinco reais e cinquenta e dois centavos) são representados pelo DAS, que se divide em R$ 3.457,49 (Três mil, quatrocentos e cinquenta e sete reais e quarenta e nove centavos) de COFINS, R$ ,37 (Dez mil, seiscentos e cinquenta e seis reais e trinta e sete centavos) de CPP e R$ 2.061,66 (Dois mil, sessenta e um reais e seiscentos e sessenta e seis centavos) de ISS. Também teve de FGTS no valor de R$ 2.825,50 (Dois mil, oitocentos e vinte e cinco reais e cinquenta centavos) no ano de 2012 (Dois mil e doze). Com base no quadro 05, o gráfico abaixo apresenta a representação de cada tributo entre o total.

53 52 GRÁFICO 01 Representação de cada Tributo no Simples Nacional. FGTS 18,47% COFINS 18,20% ISS 10,85% CPP 56,08% Fonte: Autoras do Projeto (2013) Com base no gráfico acima, verifica-se que o ISS é o tributo menos oneroso para empresa, representado uma fatia de apenas 10,85% (Dez vírgula oitenta e cinco por cento) sobre o total de tributos, e o CPP é o mais oneroso, ocupando uma fatia de 56,08% (Cinquenta e seis vírgula zero oito por cento). O FGTS representa 18,47% (Dezoito vírgula quarenta e sete por cento) e o COFINS 18,20% (Dezoito vírgula vinte por cento). 3.3 CÁLCULO DA FOLHA DE PAGAMENTO PARA OS REGIMES DE TRIBUTAÇÃO DO LUCRO PRESUMIDO DE DO LUCRO REAL O quadro a seguir demonstra os valores referentes a encargos sobre a folha de pagamento da empresa. Nos regimes de tributação para o Lucro Presumido e para o Lucro Real serão recolhidos 20% (Vinte por cento) de INSS Patronal, que será calculado sobre o valor do pró-labore do empresário, salário, férias, 1/3 (Um terço) de férias e 13º (Décimo terceiro) salário dos colaboradores. Também será recolhido 1% (Um por cento) de RAT (Risco Acidente de Trabalho) e FAP (Fator Acidentário de Prevenção), este sendo calculado sobre o valor do salário, férias, 1/3 (Um terço) de férias e 13º salário dos trabalhadores. Além do INSS Patronal e RAT/FAP temos 5,8% (Cinco vírgula oito por cento) sobre a folha que representa os Terceiros, que é representado pelo Salário Educação, Incra, Senai, Sesi, Sebrae, temos como base de calculo de Terceiros salário, férias, 1/3 (Um terço) de férias e 13º

54 53 (Décimo terceiro) salários dos colaboradores da empresa. O INSS Patronal, FAT e Terceiros são recolhidos em guia de INSS mensal, juntamente com o INSS descontado da folha. Também será devido pela empresa o pagamento de FGTS no valor de 8% (Oito por cento) sobre salário, férias, 1/3 (Um terço) de férias e 13º (Décimo terceiro) salário dos colaboradores, o recolhimento do FGTS sobre o pró-labore é opcional, podendo a empresa optar por recolher ou não o valor.

55 54 QUADRO 06 Encargos sobre a Folha de Pagamento com Base no Lucro Presumido e no Lucro Real. MÊS PRÓ LABORE SALÁRIO PROV. DE FÉRIAS PROV. 1/3 FÉRIAS PROV. 13º SALÁRIO FGTS INSS PATRONAL (20% ) FAT (1% ) TERCEIROS (5,8% ) TOTAL JANEIRO R$ 1.600,00 R$ 2.102,00 R$ 175,17 R$ 58,39 R$ 175,17 R$ 200,86 R$ 502,14 R$ 25,11 R$ 145,62 R$ 4.984,45 FEVEREIRO R$ 1.600,00 R$ 1.801,72 R$ 150,14 R$ 50,05 R$ 150,14 R$ 172,16 R$ 430,41 R$ 21,52 R$ 124,82 R$ 4.500,97 MARÇO R$ 1.600,00 R$ 2.724,00 R$ 227,00 R$ 75,67 R$ 227,00 R$ 260,29 R$ 650,73 R$ 32,54 R$ 188,71 R$ 5.985,94 ABRIL R$ 1.600,00 R$ 2.724,00 R$ 227,00 R$ 75,67 R$ 227,00 R$ 260,29 R$ 650,73 R$ 32,54 R$ 188,71 R$ 5.985,94 MAIO R$ 1.600,00 R$ 2.724,00 R$ 227,00 R$ 75,67 R$ 227,00 R$ 260,29 R$ 650,73 R$ 32,54 R$ 188,71 R$ 5.985,94 JUNHO R$ 1.600,00 R$ 2.733,48 R$ 227,79 R$ 75,93 R$ 227,79 R$ 261,20 R$ 653,00 R$ 32,65 R$ 189,37 R$ 6.001,21 JULHO R$ 1.600,00 R$ 2.460,00 R$ 205,00 R$ 68,33 R$ 205,00 R$ 235,07 R$ 587,67 R$ 29,38 R$ 170,42 R$ 5.560,87 AGOSTO R$ 1.600,00 R$ 2.460,00 R$ 205,00 R$ 68,33 R$ 205,00 R$ 235,07 R$ 587,67 R$ 29,38 R$ 170,42 R$ 5.560,87 SETEMBRO R$ 1.600,00 R$ 2.460,00 R$ 205,00 R$ 68,33 R$ 205,00 R$ 235,07 R$ 587,67 R$ 29,38 R$ 170,42 R$ 5.560,87 OUTUBRO R$ 1.600,00 R$ 2.460,00 R$ 205,00 R$ 68,33 R$ 205,00 R$ 235,07 R$ 587,67 R$ 29,38 R$ 170,42 R$ 5.560,87 NOVEMBRO R$ 1.600,00 R$ 2.460,00 R$ 205,00 R$ 68,33 R$ 205,00 R$ 235,07 R$ 587,67 R$ 29,38 R$ 170,42 R$ 5.560,87 DEZEMBRO R$ 1.600,00 R$ 2.460,00 R$ 205,00 R$ 68,33 R$ 205,00 R$ 235,07 R$ 587,67 R$ 29,38 R$ 170,42 R$ 5.560,87 TOTAL ,00 R$ ,20 R$ 2.464,10 R$ 821,37 R$ 2.464,10 R$ 2.825,50 R$ 7.063,75 R$ 353,19 R$ 2.048,49 R$ ,70 R$ Fonte: Autoras do Projeto 2013

56 55 No quadro é possível identificar o valor mensal calculado para cada contribuição e o valor total mensal e anual dos encargos sobre a folha de pagamento. Verifica-se que o total com despesas sobre a folha de pagamento é de R$ ,93 (Doze mil, duzentos e noventa reais e noventa e três centavos), sendo R$ 2.825,50 (Dois mil, oitocentos e vinte e cinco reais e cinquenta centavos) em FGTS, R$ 7.063,75 (Sete mil, sessenta e três reais e setenta e cinco centavos) em INSS Patronal, R$ 353,19 (Trezentos e cinquenta e três reais e dezenove centavos) em FAT, R$ 2.048,49 (Dois mil, quarenta e oito reais e quarenta e nove centavos) em despesas com Terceiros (Salário Educação, Incra, Senai, Sesi, Sebrae). 3.4 CÁLCULO DO ISS PARA OS REGIMES DE TRIBUTAÇÃO DO LUCRO PRESUMIDO E DO LUCRO REAL Neste tópico será apresentado o valor correspondente ao ISS sobre o faturamento com prestação de serviços sendo a mesma incidência tributária para o Lucro Presumido como para o Lucro Real. O quadro a seguir demonstra os valores de ISS Imposto sobre Serviço de Qualquer Natureza gerado pela empresa nos períodos de Janeiro á Dezembro de 2012 (Dois mil e doze). A alíquota para cálculo do imposto esta disposta na Lei Municipal Nº 1.931, de 26 de maio de 2006, esta do município de Toledo, Estado do Paraná, local onde a empresa possui sede. Segundo o Art. 36 da referida lei, a alíquota a ser utilizada é de 3% (Três por cento) sobre o faturamento.

57 56 QUADRO 07 Cálculo do ISS para os Regimes de Tributação do Lucro Presumido e do Lucro Real. MESES/2012 FATURAMENTO COM VENDAS DE SERVIÇOS/2012 ISS (3% ) JANEIRO R$ 3.500,00 R$ 105,00 FEVEREIRO R$ 4.430,00 R$ 132,90 MARÇO R$ 1.600,00 R$ 48,00 ABRIL R$ 6.526,00 R$ 195,78 MAIO R$ 3.988,00 R$ 119,64 JUNHO R$ 2.182,00 R$ 65,46 JULHO R$ 6.180,00 R$ 185,40 AGOSTO R$ 3.090,00 R$ 92,70 SETEMBRO R$ 4.946,00 R$ 148,38 OUTUBRO R$ 7.488,00 R$ 224,64 NOVEMBRO R$ ,68 R$ 437,84 DEZEMBRO R$ ,00 R$ 461,10 TOTAL R$ ,68 R$ 2.216,84 Fonte: Autoras do Projeto (2013) Pode-se observar no quadro que o faturamento do mês de Janeiro com prestação se serviços efetuadas pela empresa, teve um montante total de R$ 3.500,00 (Três mil e quinhentos reais), sendo que após a aplicação da alíquota utilizada para calculo do ISS o valor recolhido pela empresa foi de R$ 105,00 (Cento e cinco reais). No mês de Fevereiro a empresa teve um faturamento com prestação de serviços no valor de R$ 4.430,00 (Quatro mil, quatrocentos e trinta reais), tendo um recolhimento de ISS no valor de R$ 132,90 (Cento e trinta e dois reais). No mês de Março o faturamento da empresa com prestação de serviço foi de R$ 1.600,00 (Um mil e seiscentos reais), tendo um recolhimento de ISS no valor de R$ 48,00 (Quarenta e oito reais). No mês de Abril o faturamento da empresa com prestação de serviço foi de R$ 6.526,00 (Seis mil, quinhentos e vinte e seis reais), tendo um recolhimento de ISS no valor de R$ 195,78 (Cento e noventa e cinco reis e setenta e oito centavos). No mês de Maio o faturamento da empresa com prestação de serviço foi de R$ 3.988,00 (Três mil, novecentos e oitenta e oito reais), tendo um recolhimento de ISS no valor de R$ 119,64 (Cento e dezenove reais e sessenta e quatro centavos). No mês de Junho o faturamento da empresa com prestação de serviço foi de R$ 2.182,00 (Dois mil, cento e oitenta e dois reais), tendo um recolhimento de ISS no valor de R$ 65,46 (Sessenta e cinco reais e quarenta e seis centavos). No mês de Julho o faturamento da empresa com prestação de serviço foi de R$ 6.180,00 (Seis mil, cento e oitenta reais), tendo um recolhimento de ISS no valor de R$

58 57 185,40 (Cento e oitenta e cinco reais e quarenta centavos). No mês de Agosto o faturamento da empresa com prestação de serviço foi de R$ 3.090,00 (Três mil e noventa reais), tendo um recolhimento de ISS no valor de R$ 92,70 (Noventa e dois reis e setenta centavos). No mês de Setembro o faturamento da empresa com prestação de serviço foi de R$ 4.946,00 (Quatro mil, novecentos e quarenta e seis reais), tendo um recolhimento de ISS no valor de R$ 148,38 (Cento e quarenta e oito reais e trinta e oito centavos). No mês de Outubro o faturamento da empresa com prestação de serviço foi de R$ 7.488,00 (sete mil, quatrocentos e oitenta e oito reais), tendo um recolhimento de ISS no valor de R$ 224,64 (Duzentos e vinte e quatro reais e sessenta e quatro centavos). No mês de Novembro o faturamento da empresa com prestação de serviço foi de R$ ,68 (Quatorze mil, quinhentos e noventa e quatro reais e sessenta e oito centavos), tendo um recolhimento de ISS no valor de R$ 437,84 (Quatrocentos e trinta e sete reais e oitenta e quatro centavos). No mês de Dezembro o faturamento da empresa com prestação de serviço foi de R$ ,00 (Quinze mil, trezentos e setenta reais), tendo um recolhimento de ISS no valor de R$ 461,10 (Quatrocentos e sessenta e um reais e dez centavos), perfazendo um total anual de ISS no montante de R$2.116,84 (Dois mil, cento e dezesseis reais e oitenta e quatro centavos) 3.5 CÁLCULO DO ICMS PARA OS REGIMES DE TRIBUTAÇÃO DO LUCRO PRESUMIDO E DO LUCRO REAL Este subitem tem por objetivo apresentar os valores e serem recolhidos de ICMS tomando como base os regimes de tributação do Lucro Real e do Lucro Presumido. O quadro a seguir apresenta os valores de ICMS recolhidos pela empresa no período de Janeiro a Dezembro de 2012 (Dois mil e doze). Para o comércio de produtos de informática utilizasse-se na hora da venda uma alíquota de 18% (Dezoito por cento) sobre os produtos que incide ICMS. Cerca de 80% (Oitenta por cento) dos produtos de informática tem incidência de ICMS por substituição tributária, ICMS recolhido antecipadamente, quer dizer no momento da saída da indústria. Por isso no momento da venda ao revendedor e ao consumidor final não mais terá incidência de ICMS, pois todo o imposto já é pago na aquisição do produto com base na legislação vigente em cada estado. Como base de cálculo para encontrar ICMS a recolher utiliza-se o faturamento mensal da empresa aplicando-se uma alíquota de 18% (Dezoito por cento). Utiliza-se também o ICMS pago pela empresa no momento da entrada da mercadoria, que pode ser deduzido do montante total de ICMS que a empresa tem a pagar no

59 58 mês, e se este não for totalmente compensado na mesma competência formará um crédito para ser deduzido nos meses seguintes. QUADRO 08 Cálculo do ICMS para os Regimes de Tributação do Lucro Presumido e do Lucro Real. MESES/2012 COMPRA DE INSUMOS ICMS SOBRE COMPRAS FATURAMENTO MENSAL ICMS SOBRE VENDAS ICMS JANEIRO R$ ,64 R$ 984,24 R$ ,76 R$ 940,77 -R$ 43,47 FEVEREIRO R$ ,80 R$ 522,45 R$ ,20 R$ 883,40 R$ 360,95 MARÇO R$ ,27 R$ 1.565,79 R$ ,52 R$ 691,87 -R$ 873,92 ABRIL R$ 7.818,00 R$ 235,71 R$ ,65 R$ 750,60 R$ 514,89 MAIO R$ ,63 R$ 433,52 R$ ,40 R$ 694,12 R$ 260,60 JUNHO R$ 9.248,84 R$ 280,52 R$ ,40 R$ 1.102,56 R$ 822,04 JULHO R$ ,86 R$ 363,48 R$ ,71 R$ 1.008,16 R$ 644,68 AGOSTO R$ ,64 R$ 490,02 R$ ,20 R$ 1.337,38 R$ 847,36 SETEMBRO R$ ,47 R$ 174,99 R$ ,72 R$ 1.016,52 R$ 841,53 OUTUBRO R$ ,67 R$ 0,59 R$ ,00 R$ 879,71 R$ 879,12 NOVEMBRO R$ ,47 R$ 171,55 R$ ,65 R$ 1.064,39 R$ 892,84 DEZEMBRO R$ 9.854,74 R$ 551,82 R$ ,00 R$ 719,33 R$ 167,51 TOTAL R$ ,03 R$ 5.774,68 R$ ,21 R$ ,84 R$ 5.314,16 Fonte: Autoras do Projeto (2013) Pode-se observar que no decorrer do ano de 2012 (Dois mil e doze) a empresa recolheu um montante total de R$ 5.314,16 (Cinco mil, trezentos e quatorze reais e dezesseis centavos) de ICMS, sendo que no mês de Janeiro foi gerado nas vendas um montante de ICMS no valor de R$ 940,77 (Novecentos e quarenta reais e setenta e sete centavos), sendo R$ 984,24 (Novecentos e oitenta e quatro reais e vinte e quatro centavos) de ICMS a compensar, assim no mês de Janeiro a empresa ficou com um crédito de ICMS no valor de R$ 43,47 (Quarenta e três reais e quarenta e sete centavos). No mês de Fevereiro o montante de ICMS gerado pela empresa nas vendas foi de R$ 883,40 (Oitocentos e oitenta e três reais e quarenta centavos), sendo que R$522,45 (Quinhentos e vinte e dois reais e quarenta e cinco centavos) de créditos com compras. Como no mês de Janeiro a empresa ficou com um crédito de R$ 43,47 (Quarenta e três reais e quarenta e sete centavos) este valor foi compensado no mês de Fevereiro, sendo assim a empresa recolheu no referido mês R$ 317,48 (Trezentos e dezessete reais e quarenta e oito centavos) de ICMS. No mês de Março a empresa gerou um montante de R$ 691,87 (Seiscentos e noventa e um reais e oitenta e sete centavos) nas vendas, e teve R$ 1.565,79 (Um mil, quinhentos e sessenta e cinco reais e setenta e nove centavos) de ICMS a compensar, assim no neste mês a empresa teve um crédito de R$ 873,92 (Oitocentos e senta e três reais e noventa e dois centavos) de ICMS a compensar. No mês de Abril a

60 59 empresa gerou R$ 750,60 (Setecentos e cinquenta reais e sessenta centavos) de ICMS sobre as vendas, tendo R$ 235,71 (Duzentos e trinta e cinco reais e setenta e um centavos) de ICMS sobre as compras, neste mês a empresa não teve recolhimento de ICMS, pois utilizou-se do credito de ICMS que tinha do mês anterior. No mês de Maio a empresa teve um total de ICMS de R$ 694,12 (Seiscentos e noventa e quatro reais e doze centavos) sobre as vendas, tendo R$ 433,52 (Quatrocentos e trinta e três reais e cinquenta e dois centavos) de ICMS sobre as compras, neste mês a empresa não teve recolhimento de ICMS, pois se utilizou dos créditos dos meses anteriores. No mês de Junho o valor de ICMS sobre as compras foi de R$ 280,52 (Duzentos e oitenta reais e cinquenta e dois centavos), e sobre as vendas o valor foi de R$ 1.102,56 (Um mil, cento e dois reais e cinquenta e seis centavos), neste mês a empresa utilizou R$ 98,43 (Noventa e oito centavos e quarenta e três centavos) de crédito de ICMS que vinha de meses anteriores, tendo que recolher de ICMS de 723,61 (Setecentos e vinte e três reais e sessenta e um centavos). No mês de Julho o montante de ICMS gerado sobre as compras da empresa foi de R$ 363,48 (Trezentos e sessenta e três reais e quarenta e oito centavos) e nas vendas o valor foi de R$ 1.008,16 (Um mil e oito reais e dezesseis centavos), neste mês o valor pago de ICMS foi de R$ 644,68 (Seiscentos e quarenta e quatro reais e sessenta e oito centavos). No mês de Agosto o valor de ICMS gerado nas compras da empresa foi de R$ 490,02 (Quatrocentos e noventa reais e dois centavos) e nas vendas o valor foi de R$ 1.337,38 (Um mil, trezentos e trinta e sete reais e trinta e oito centavos), neste mês o valor pago de ICMS foi de R$ 847,36 (Oitocentos e quarenta e sete reais e trinta e seis centavos). No mês de Setembro o valor de ICMS gerado nas compras da empresa foi de R$ 174,99 (Cento e setenta e quatro reais e noventa e nove centavos) e nas vendas o valor foi de R$ 1.016,52 (Um mil e dezesseis reais e cinquenta e dois centavos), neste mês o valor pago de ICMS foi de R$ 841,53 (Oitocentos e quarenta e um reais e cinquenta e três reais). No mês de Outubro o valor de ICMS gerado nas compras da empresa foi de R$ 0,59 (Cinquenta e nove centavos) e nas vendas o valor foi de R$ 879,71 (Oitocentos e setenta e nove reais e setenta e um centavos), neste mês o valor de ICMS pago foi de R$ 879,12 (Oitocentos e setenta e nove reais e doze centavos). No mês de Novembro o valor de ICMS gerado nas compras da empresa foi de R$ 171,55 (Cento e setenta e um reais e cinquenta e cinco centavos) e nas vendas o valor foi de R$ 1.064,39 (Um mil, sessenta e quatro reais e trinta e nove centavos), neste mês o valor de ICMS pago foi de R$ 892,84 (Oitocentos e noventa e dois reais e oitenta e quatro centavos). No mês de Dezembro o valor de ICMS gerado nas compras da empresa foi de R$ 551,82 (Quinhentos e cinquenta e um reais e oitenta e dois centavos) e nas vendas o

61 60 valor foi de R$ 719,33 (Setecentos e dezenove reais e trinta e três centavos), neste mês o valor de ICMS pago foi de R$ 167,51 (Cento e sessenta e sete reais e cinquenta e um centavos). 3.6 APURAÇÃO DOS TRIBUTOS NO LUCRO PRESUMINDO Neste subitem serão apresentados os tributos a serem recolhidos com o regime do Lucro Presumido para posteriormente compara-lo com o Lucro Real e o Simples Nacional e verificar qual o melhor regime de tributação para a empresa pagar menos impostos. O quadro a seguir apresenta os valores de PIS e COFINS a serem recolhidos pela empresa no regime do Lucro Presumido. Neste regime, os valores de PIS e COFINS são cumulativos, não havendo compensação de débitos originados pelas vendas nem créditos das compras. Em relação à receita mensal são aplicadas as alíquotas de 3% (Três por cento) referente à COFINS e 0,65% (Zero virgula sessenta e cinco por cento) referente a PIS. QUADRO 09 PIS/PASEP e COFINS com base no Lucro Presumido. MESES/2012 FATURAMENTO MENSAL PIS/PASEP (0,65% ) COFINS (3% ) JANEIRO R$ ,76 R$ 177,17 R$ 817,70 FEVEREIRO R$ ,20 R$ 173,80 R$ 802,15 MARÇO R$ ,52 R$ 123,96 R$ 572,15 ABRIL R$ ,65 R$ 165,62 R$ 764,42 MAIO R$ ,40 R$ 139,86 R$ 645,49 JUNHO R$ ,40 R$ 195,16 R$ 900,73 JULHO R$ ,71 R$ 205,65 R$ 949,16 AGOSTO R$ ,20 R$ 239,60 R$ 1.105,87 SETEMBRO R$ ,72 R$ 199,00 R$ 918,47 OUTUBRO R$ ,00 R$ 193,07 R$ 891,09 NOVEMBRO R$ ,33 R$ 269,58 R$ 1.244,20 DEZEMBRO R$ ,00 R$ 217,98 R$ 1.006,05 TOTAL R$ ,89 R$ 2.300,45 R$ ,48 Fonte: Autoras do Projeto (2013) O total de PIS/PASEP a ser recolhido no na de 2012 (Dois mil e doze) foi de R$ 2.300,45 (Dois mil, trezentos reais e quarenta e cinco centavos) e de COFINS foi de R$ ,48 (Dez mil seiscentos e dezessete reais e quarenta e oito centavos). Os quadros a seguir apresentaram o montante de IRPJ a ser recolhido pela empresa no Lucro Presumido. Nesta tributação o IRPJ é recolhido trimestralmente. É somada a receita mensal de meses e aplicada um percentual onde é encontrada a base de cálculo e em seguida aplica-se a alíquota de 15% (Quinze por cento).

62 61 Para a receita com venda de mercadorias a base de cálculo é de 8% (Oito por cento). Já para as receitas com prestação de serviços a empresa estudada utilizara a base de cálculo de 32% (Trinta e dois por cento), já que sua receita bruta anual ultrapassou os R$ ,00 (Cento e vinte mil), não podendo utilizar-se do beneficio com percentual de 16% (Dezesseis por cento). QUADRO 10 IRPJ com base no Lucro Presumido para o Faturamento do Comércio. TRIMESTE FATURAMENTO TRIMESTRAL (Comércio) BASE DE CÁLCULO IRPJ (8% ) IRPJ (15% ) 1º TRIMESTRE R$ ,48 R$ 5.082,92 R$ 762,44 2º TRIMESTRE R$ ,45 R$ 5.146,04 R$ 771,91 3º TRIMESTRE R$ ,63 R$ 6.792,05 R$ 1.018,81 4º TRIMESTRE R$ ,65 R$ 5.380,69 R$ 807,10 TOTAL R$ ,10 R$ ,70 R$ 3.360,25 Fonte: Autoras do Projeto (2013) QUADRO 11 - IRPJ com base no Lucro Presumido para o Faturamento com Prestação de Serviços. TRIMESTE FATURAMENTO TRIMESTRAL (Prestação de Serviços) BASE DE CÁLCULO IRPJ (32% ) IRPJ (15% ) 1º TRIMESTRE R$ 9.530,00 R$ 3.049,60 R$ 457,44 2º TRIMESTRE R$ ,00 R$ 4.062,72 R$ 609,41 3º TRIMESTRE R$ ,00 R$ 4.549,12 R$ 682,37 4º TRIMESTRE R$ ,68 R$ ,86 R$ 1.797,73 TOTAL R$ ,68 R$ ,30 R$ 3.546,94 Fonte: Autoras do Projeto (2013) O total de IRPJ a ser recolhido pela empresa totalizou, com as vendas de mercadorias e prestação de serviços R$ 6.907,20 (Seis mil, novecentos e sete reais e vinte centavos), sendo R$ 1.219,88 (Um mil, duzentos e dezenove reais e oitenta e oito centavos) no primeiro trimestre, R$ 1.381,31 (Um mil, trezentos e oitenta e um reais e trinta e um centavos) no segundo trimestre, R$ 1.701,18 (Um mil, setecentos e um reais e dezoito centavos) no terceiro trimestre e R$ 2.604,83 (Dois mil, seiscentos e quatro reais e oitenta e três centavos) no quarto trimestre.

63 62 Os quadros a seguir aprestaram o valor de CSLL a ser recolhido pela empresa no regime do Lucro Presumido. Do mesmo modo do IRPJ a CSLL neste regime é recolhido trimestralmente. A base de cálculo é de 12% (Doze por cento) sobre a receita do trimestre para o comércio, e de 32% (Trinta e dois por cento) para atividades que não estejam listadas na Lei, como é neste caso. QUADRO 12 CSLL com base no Lucro presumido para o Faturamento do Comércio. TRIMESTE FATURAMENTO TRIMESTRAL (Comércio) BASE DE CÁLCULO CSLL (12% ) CSLL (9% ) 1º TRIMESTRE R$ ,48 R$ 7.624,38 R$ 686,19 2º TRIMESTRE R$ ,45 R$ 7.719,05 R$ 694,71 3º TRIMESTRE R$ ,63 R$ ,08 R$ 916,93 4º TRIMESTRE R$ ,65 R$ 8.071,04 R$ 726,39 TOTAL R$ ,21 R$ ,55 R$ 3.024,23 Fonte: Autoras do Projeto (2013) QUADRO 13 - CSLL com base no Lucro presumido para o Faturamento com Prestação de serviços. TRIMESTE FATURAMENTO TRIMESTRAL (Prestação de Serviços) BASE DE CÁLCULO CSLL (32% ) CSLL (9% ) 1º TRIMESTRE R$ 9.530,00 R$ 3.049,60 R$ 274,46 2º TRIMESTRE R$ ,00 R$ 4.062,72 R$ 365,64 3º TRIMESTRE R$ ,00 R$ 4.549,12 R$ 409,42 4º TRIMESTRE R$ ,68 R$ ,86 R$ 1.078,64 TOTAL R$ ,68 R$ ,30 R$ 2.128,17 Fonte: Autoras do Projeto (2013) O montante total a recolher referente à CSLL é de R$ 5.152,40 (Cinco mil, cento e cinquenta e dois reais e quarenta centavos), sendo R$ 960,66 (Novecentos e sessenta reais e sessenta e seis centavos) no primeiro trimestre, R$ 1.060,36 (Um mil, sessenta reais e trinta e seis centavos) no segundo trimestre, R$ 1.326,35 (Um mil, trezentos e vinte e seis reais e trinta e cinco centavos) no terceiro trimestre e R$ 1.805,03 (Um mil, oitocentos e cinco reais e três centavos) no quarto trimestre. O quadro a seguir apresenta o total de tributos a serem recolhidos com base no Lucro Presumido.

64 63 QUADRO 14 Total dos Tributos Apurados com Base no Lucro Presumido. MESES/2012 PIS/PASEP (0,65% ) COFINS (3% ) IRPJ CSLL ICMS ISS (3% ) FGTS INSS (Patronal+FAT +Terceiros) JANEIRO R$ 177,17 R$ 817,70 R$ - R$ - -R$ 43,47 R$ 105,00 R$ 200,86 R$ 672,87 R$ 1.930,13 FEVEREIRO R$ 173,80 R$ 802,15 R$ - R$ - R$ 360,95 R$ 132,90 R$ 172,16 R$ 576,75 R$ 2.218,71 MARÇO R$ 123,96 R$ 572,15 R$ 1.982,32 R$ 1.646,85 -R$ 873,92 R$ 48,00 R$ 260,29 R$ 871,98 R$ 4.631,64 ABRIL R$ 165,62 R$ 764,42 R$ - R$ - R$ 514,89 R$ 195,78 R$ 260,29 R$ 871,98 R$ 2.772,99 MAIO R$ 139,86 R$ 645,49 R$ - R$ - R$ 260,60 R$ 119,64 R$ 260,29 R$ 871,98 R$ 2.297,87 JUNHO R$ 195,16 R$ 900,73 R$ 2.153,22 R$ 1.755,07 R$ 822,04 R$ 65,46 R$ 261,20 R$ 875,02 R$ 7.027,90 JULHO R$ 205,65 R$ 949,16 R$ - R$ - R$ 644,68 R$ 185,40 R$ 235,07 R$ 787,47 R$ 3.007,44 AGOSTO R$ 239,60 R$ 1.105,87 R$ - R$ - R$ 847,36 R$ 92,70 R$ 235,07 R$ 787,47 R$ 3.308,07 SETEMBRO R$ 199,00 R$ 918,47 R$ 2.719,98 R$ 2.243,27 R$ 841,53 R$ 148,38 R$ 235,07 R$ 787,47 R$ 8.093,18 OUTUBRO R$ 193,07 R$ 891,09 R$ - R$ - R$ 879,12 R$ 224,64 R$ 235,07 R$ 787,47 R$ 3.210,46 NOVEMBRO R$ 269,58 R$ 1.244,20 R$ - R$ - R$ 892,84 R$ 437,84 R$ 235,07 R$ 787,47 R$ 3.867,00 DEZEMBRO R$ 217,98 R$ 1.006,05 R$ 3.411,94 R$ 2.531,42 R$ 167,51 R$ 461,10 R$ 235,07 R$ 787,47 R$ 8.818,54 TOTAL 2.300,45 R$ ,48 R$ ,45 R$ 8.176,62 R$ 5.314,16 R$ 2.216,84 R$ 2.825,50 R$ 9.465,43 R$ ,94 R$ Fonte: Autoras do Projeto (2013) TOTAL

65 64 Observa-se a partir desses dados um total gerado de contribuições e impostos no valor de R$ ,94 (Cinquenta e um mil cento e oitenta e três reais e noventa e quatro centavos), sendo R$ 2.300,45 (Dois mil e trezentos reais e quarenta e cinco centavos) PIS/PASEP, R$ ,48 (Dez mil, seiscentos e dezessete reais e quarenta e oito centavos) em COFINS, R$ ,45 (Dez mil, duzentos e sessenta e sete reais e quarenta e cinco centavos) em IRPJ, R$ 8.176,62 (Oito mil, cento e setenta e seis reais e sessenta e dois centavos) em CSLL, R$ 5.314,16 (Cinco mil, trezentos e quatorze reais e dezesseis centavos) em ICMS, R$ 2.216,84 (Dois mil, duzentos e dezesseis reais e oitenta e quatro centavos) em ISS, R$ 2.825,50 (Dois mil, oitocentos e vinte e cinco reais e cinquenta centavos) em FGTS e R$ 9.465,43 (Nove mil, quatrocentos e sessenta e cinco reais e quarenta e três centavos) em INSS, onde se inclui o INSS Patronal, o FAT e Terceiros. O gráfico a seguir apresenta a porcentagem que cada tributo representa dentro do Lucro Presumido. GRÁFICO 02 Representação de cada tributo dentro do Lucro Presumido. FGTS 6% INSS 18% PIS/PASEP 5% COFINS 21% ISS 4% ICMS 10% IRPJ 20% CSLL 16% Fonte: Autoras do Projeto (2013) Com o gráfico, verifica-se que os tributos mais onerosos no Lucro Presumido são a COFINS e o IRPJ, representando 21% (Vinte e um por cento) e 20% (Vinte por cento), respectivamente, seguido do INSS com 18% (Dezoito por cento). A CSLL representa 16%

66 65 (Dezesseis por cento), o ICMS 10% (Dez por cento), o FGTS 6% (Seis por cento), o PIS 5% (Cinco por cento) e o ISS 4% (Quatro por cento). 3.7 APURAÇÃO DOS TRIBUTOS NO LUCRO REAL O objetivo deste subitem será apresentar os tributos a serem recolhidos pela empresa estudada no regime de tributação do Lucro Real. O quadro a seguir apresenta o montante de PIS e COFINS a ser recolhido pelo regime do Lucro Real. No Lucro Real esses tributos são não-cumulativos havendo a compensação dos débitos gerados da revenda de mercadorias com os créditos proveniente das compras. Algumas despesas também dão direito ao crédito desde que esteja diretamente ligadas a atividade da empresa. As alíquotas são de 1,65% (Um vírgula sessenta e cinco por cento) para o PIS e 7,6% (Sete vírgula sessenta por cento) para a COFINS. Para se encontrar a base de cálculo do PIS e do COFINS, foi reduzido o valor das compras do valor das vendas e sobre o valor resultante aplicou-se 1,65% (Um vírgula sessenta e cinto por cento) para o PIS e 7,6% (Sete vírgula sessenta por cento) para a COFINS, resultando o valor a pagar dos referidos impostos. QUADRO 15 Cálculo do PIS e COFINS para o Regime de Tributação do Lucro Real. MESES/2012 COMPRA DE INSUMOS FATURAMENTO MENSAL BASE DE CÁLCULO PIS (1,65% ) COFINS (7,6% ) JANEIRO R$ ,64 R$ ,76 R$ ,12 R$ 187,24 R$ 862,46 FEVEREIRO R$ ,80 R$ ,20 R$ 5.724,40 R$ 94,45 R$ 435,05 MARÇO R$ ,27 R$ ,52 -R$ 7.545,75 -R$ 124,50 -R$ 573,48 ABRIL R$ 7.818,00 R$ ,65 R$ ,65 R$ 291,43 R$ 1.342,36 MAIO R$ ,63 R$ ,40 R$ ,77 R$ 181,68 R$ 836,82 JUNHO R$ 9.248,84 R$ ,40 R$ ,56 R$ 342,80 R$ 1.578,94 JULHO R$ ,86 R$ ,71 R$ ,85 R$ 355,33 R$ 1.636,65 AGOSTO R$ ,64 R$ ,20 R$ ,56 R$ 437,75 R$ 2.016,32 SETEMBRO R$ ,47 R$ ,72 R$ ,25 R$ 268,54 R$ 1.236,92 OUTUBRO R$ ,67 R$ ,00 R$ ,33 R$ 187,63 R$ 864,22 NOVEMBRO R$ ,47 R$ ,33 R$ ,86 R$ 498,02 R$ 2.293,90 DEZEMBRO R$ 9.854,74 R$ ,00 R$ ,26 R$ 390,72 R$ 1.799,70 TOTAL R$ ,03 R$ ,89 R$ ,86 R$ 3.111,09 R$ ,87 Fonte: Autoras do Projeto A empresa totalizou R$ 3.111,09 (Três mil, cento e onze reais e nove centavos) a recolher em PIS e R$ ,87 (Quatorze mil, trezentos e vinte e nove reais e oitenta e sete centavos) a recolher em COFINS.

67 66 No Lucro Real para se encontra a base de cálculo do IRPJ e da CSLL é necessário elaborar o DR. No DR o valor encontrado como Resultado Operacional antes do IRPJ e da CSLL é transferido para o LALUR, onde são feitas as adições e exclusões, encontrando o Resultado Fiscal. Neste valor são aplicados as alíquotas de 15% (Quinze por cento) para o IRPJ e 9% (Nove por cento) para a CSLL. Os DR e os LALUR mensais encontram-se nos apêndices em ordem cronológica. No Lucro Real o IRPJ e a CSLL pode ser apurado de duas formas: mensal com base no levantamento do balancete com direito de suspender o pagamento quando houver prejuízo ou mesmo o recolhimento a maior em meses anteriores e permite a compensação total dos prejuízos e a apuração trimestral, com compensação de prejuízo de 30% (Trinta por cento) do valor do imposto a pagar no trimestre. O quadro abaixo apresenta os valores e serem recolhido referente à IRPJ e a CSLL. A base de cálculo negativa significa que a empresa apresentou prejuízo no referido mês, não havendo necessidade de apuração dos referidos tributos nesse mês. O prejuízo apurado em um mês deve ser compensado integramente logo no mês seguinte que tiver lucro, fato que os impostos estão sendo calculados mensalmente. QUADRO 16 Apuração do IRPJ e CSLL no Regime de Tributação do Lucro Real. MESES/2012 BASE DE CÁLCULO IRPJ CSLL TOTAL JANEIRO R$ 5.704,04 R$ 855,61 R$ 513,36 R$ 1.368,97 FEVEREIRO R$ ,58 R$ 863,63 R$ 518,18 R$ 1.381,81 MARÇO R$ 6.886,21 R$ - R$ - R$ - ABRIL R$ ,36 R$ 751,02 R$ 450,61 R$ 1.201,63 MAIO R$ ,69 R$ 746,30 R$ 447,78 R$ 1.194,08 JUNHO R$ ,31 R$ 2.037,69 R$ 1.222,61 R$ 3.260,31 JULHO R$ ,29 R$ 2.149,65 R$ 1.289,79 R$ 3.439,44 AGOSTO R$ ,07 R$ 2.819,52 R$ 1.691,71 R$ 4.511,23 SETEMBRO R$ ,25 R$ 1.628,58 R$ 977,15 R$ 2.605,72 OUTUBRO R$ ,65 R$ 1.223,91 R$ 734,35 R$ 1.958,26 NOVEMBRO R$ ,33 R$ 3.314,65 R$ 1.988,79 R$ 5.303,44 DEZEMBRO R$ ,32 R$ 2.170,50 R$ 1.302,30 R$ 3.472,80 TOTAL R$ ,10 R$ ,05 R$ ,63 R$ ,68 Fonte: Autoras do Projeto (2013) Os valores recolher de IRPJ totalizou R$ ,05 (Dezoito mil, quinhentos e sessenta e um reais e cinco centavos) e de CSLL R$11.136,63 (Onze mil cento e trinta e seis reais e trinta e seis centavos).

68 67 O quadro 17 apresenta o valor de todos os impostos a serem recolhidos pelo regime de Tributação do Lucro Real.

69 68 QUADRO 17 Total dos Tributos com Apuração no Regime de Tributação do Lucro Real. MESES/2012 IRPJ CSLL PIS COFINS ICMS ISS FGTS INSS (Patronal+FAT +Terceiros) JANEIRO R$ 855,61 R$ 513,36 R$ 187,24 R$ 862,46 -R$ 43,47 R$ 105,00 R$ 200,86 R$ 672,87 R$ 3.353,93 FEVEREIRO R$ 863,63 R$ 518,18 R$ 94,45 R$ 435,05 R$ 360,95 R$ 132,90 R$ 172,16 R$ 576,75 R$ 3.154,09 MARÇO R$ - R$ - -R$ 124,50 -R$ 573,48 -R$ 873,92 R$ 48,00 R$ 260,29 R$ 871,98 -R$ 391,62 ABRIL R$ 751,02 R$ 450,61 R$ 291,43 R$ 1.342,36 R$ 514,89 R$ 195,78 R$ 260,29 R$ 871,98 R$ 4.678,37 MAIO R$ 746,30 R$ 447,78 R$ 181,68 R$ 836,82 R$ 260,60 R$ 119,64 R$ 260,29 R$ 871,98 R$ 3.725,10 JUNHO R$ 2.037,69 R$ 1.222,61 R$ 342,80 R$ 1.578,94 R$ 822,04 R$ 65,46 R$ 261,20 R$ 875,02 R$ 7.205,76 JULHO R$ 2.149,65 R$ 1.289,79 R$ 355,33 R$ 1.636,65 R$ 644,68 R$ 185,40 R$ 235,07 R$ 787,47 R$ 7.284,03 AGOSTO R$ 2.819,52 R$ 1.691,71 R$ 437,75 R$ 2.016,32 R$ 847,36 R$ 92,70 R$ 235,07 R$ 787,47 R$ 8.927,90 SETEMBRO R$ 1.628,58 R$ 977,15 R$ 268,54 R$ 1.236,92 R$ 841,53 R$ 148,38 R$ 235,07 R$ 787,47 R$ 6.123,63 OUTUBRO R$ 1.223,91 R$ 734,35 R$ 187,63 R$ 864,22 R$ 879,12 R$ 224,64 R$ 235,07 R$ 787,47 R$ 5.136,41 NOVEMBRO R$ 3.314,65 R$ 1.988,79 R$ 498,02 R$ 2.293,90 R$ 892,84 R$ 437,84 R$ 235,07 R$ 787,47 R$ ,58 DEZEMBRO R$ 2.170,50 R$ 1.302,30 R$ 390,72 R$ 1.799,70 R$ 167,51 R$ 461,10 R$ 235,07 R$ 787,47 R$ 7.314,38 TOTAL ,05 R$ ,63 R$ 3.111,09 R$ ,87 R$ 5.314,16 R$ 2.216,84 R$ 2.825,50 R$ 9.465,43 R$ ,56 R$ Fonte: Autoras do Projeto (2013) TOTAL

70 69 No Lucro Real totalizou a recolher em tributos um montante de R$ ,56, (Sessenta e seis mil, novecentos e sessenta reais e cinquenta e seis centavos) sendo R$18.561,05 (Dezoito mil, quinhentos e sessenta e um reais e cinco centavos) em IRPJ, R$11.136,63 (Onze mil, cento e trinta e seis reais e sessenta e três centavos) em CSLL, R$ 3.111,09 (Três mil, cento e onze reais e nove centavos) em PIS, R$ ,87 (Quatorze mil, trezentos e vinte nove reais e oitenta e sete centavos) em COFINS, R$5.314,16 (Cinco mil, trezentos e quatorze reais e dezesseis centavos) em ICMS, R$ 2.216,84 (Dois mil, duzentos e dezesseis reais e oitenta e quatro centavos) em ISS, R$ 2.825,50 (Dois mil, oitocentos e vinte e cinco reais e cinquenta centavos) em FGTS e R$ 9.465,43 (Nove mil, quatrocentos e sessenta e cinco reais e quarenta e três centavos) em INSS, incluindo INSS Patronal, FAT e Terceiros. O gráfico abaixo apresentará a ocupação de cada tributo no total. GRÁFICO 03 Representação de cada Tributo do Lucro Real. ISS 3% ICMS 8% FGTS4% INSS 14% IRPJ 28% COFINS 21% PIS 5% CSSL 17% Fonte: Autoras do Projeto (2013) Através do gráfico verifica-se que no Lucro Real o IRPJ é o Tributo mais oneroso, ocupando 28% (Vinte e oito por cento) do total dos tributos, seguido pela COFINS com 21% (Vinte e um por cento). A CSLL representa 17% (Dezessete por cento), o INSS 14% (Quatorze por cento), o ICMS 8% (Oito por cento), o PIS 5% (Cinco por cento), o FGTS 4% (Quatro por cento) e o ISS 3% (Três por cento).

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