SIEEESP - SEMINÁRIO JURIDICO EDUCACIONAL. Tributação das Instituições de Ensino Particulares Perspectivas e Medidas. Wagner Eduardo Bigardi 27/05/2014
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- Gustavo Neto Godoi
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1 SIEEESP - SEMINÁRIO JURIDICO EDUCACIONAL Tributação das Instituições de Ensino Particulares Perspectivas e Medidas Wagner Eduardo Bigardi 27/05/2014
2 Sistema Tributário Nacional Conjunto de regras jurídicas que disciplina o exercício do poder impositivo pelos diversos órgãos públicos. A Constituição Federal atribui competência tributária aos entes tributantes. A expressão Sistema Tributário Nacional serve para designar o conjunto de todos os tributos cobrados no país, sem distinguir as competências.
3 Hierarquia das leis - Constituição Federal - Emenda Constitucional, Tratados e Convenções Internacionais - Leis Complementares - Leis Ordinárias e Medidas Provisórias - Resoluções no Senado Federal - Convênios Firmados - Atos e Instruções Normativas Constituição Federal Leis Complementares Leis Ordinárias Medidas Provisórias e leis delegadas Resoluções
4 Competência Tributária Observação: Todas as regras jurídicas têm relação entre si ao disciplinarem a arrecadação de tributos, mas obedecem uma hierarquia.
5 1. Hipóteses de Incidência Tributária Há basicamente 5 tipos de incidência de tributos em uma escola: Sobre a receita (faturamento ou faturamento bruto); Sobre salários e contratação de terceiros; Sobre o Lucro; Sobre o Pró-Labore; Sobre a posse ou transferência de bens móveis ou imóveis. Exemplo: IPVA, IPTU, ITCMD e ITBI.
6 1.1 Aspectos da Hipótese de Incidência Regra matriz Quanto? (base de cálculo) Valor do serviço Por quê? (fato gerador) Prestação de Serviço Quando? (apuração) Quando ocorreu a prestação de Serviço? Onde? (localização do sujeito ativo) Para qual município o ISS será devido? Quem? (contribuinte) Quem a lei determinou que recolherá o tributo?
7 2. Fato Gerador da Obrigação Tributária É o motivo da cobrança do tributo, prevista em lei. A obrigação tributária pode ser principal ou acessória (destaque) - A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador, que tem por objeto o pagamento de tributo e extingue-se com o crédito dele decorrente. Exemplo: - Fato gerador do ISS é a prestação de serviços. - Fato gerador do ICMS é a circulação de mercadorias. - A obrigação acessória decorre da legislação tributária e tem por objeto as prestações positivas ou negativas, no interesse da arrecadação ou fiscalização de tributos. Observação: A obrigação acessória, pelo simples fato de sua inobservância, converte-se em obrigação principal relativamente à penalidade pecuniária. Exemplo: - Declaração de Serviços Prestados e/ou Tomados.
8 2. Fato Gerador da Obrigação Tributária Competência Tributária É o poder de criar tributos, sendo esse poder conferido pela Constituição Federal à União, aos Estados-membros, ao Distrito Federal e aos Municípios. A Constituição Federal determinou quais tributos cada ente político pode criar, bem como limitou esse poder de criação, impondo limites Estado ou Contribuinte Ativo Institui e arrecada os tributos dos contribuintes Contribuinte ou Sujeito Passivo É a pessoa física ou jurídica que tem a responsabilidade tributária da arrecadação/recolhimento do tributo.
9 3. Tributos 3.1 Tributos Incidentes nas Instituições de Ensino PIS Programa de Integração Social - Tributo da Esfera Federal. Incide sobre o faturamento das empresas tributadas pelo Lucro Real e Lucro Presumido. Alíquotas variam entre 1,65% e 0,65%, de acordo com os regimes tributários, respectivamente COFINS - Contribuição para Financiamento da Seguridade Social - Tributo da Esfera Federal. Incide sobre o faturamento das empresas tributadas pelo Lucro Real e Lucro Presumido. Alíquotas variam entre 7,60% e 3,00%, de acordo com os regimes tributários, respectivamente IRPJ Imposto de Renda da Pessoa Jurídica - Tributo da Esfera Federal. Nas empresas optantes pelo Lucro Real, só haverá tributação quando a empresa auferir lucro num determinado período. Nas empresas optantes pelo Lucro Presumido, a tributação ocorrerá trimestralmente. A alíquota é de 15%.
10 3. Tributos 3.1 Tributos Incidentes nas Instituições de Ensino CSLL- Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - Tributo da Esfera Federal. Nas empresas optantes pelo Lucro Real, só haverá tributação quando a empresa auferir lucro num determinado período. Nas empresas optantes pelo Lucro Presumido, a tributação ocorrerá trimestralmente. A alíquota é de 9% ISS Imposto Sobre Serviços Tributo da Esfera Municipal. Incide sobre os serviços prestados (faturamento). Periodicidade mensal. Alíquotas variáveis Contribuição Previdenciária - Cota Patronal do INSS Incide sobre a folha de pagamento, contratação de autônomos ou cooperativas, pelas empresas tributadas com base no Lucro Real, Lucro Presumido e Sem Fins Lucrativos sem Isenção da Cota Patronal. A alíquota é de 20%, exceto para as cooperativas, cuja alíquota é de 15%.
11 4. Enquadramento Tributário Para o melhor enquadramento tributário, as instituições de ensino particular devem periodicamente, juntamente com seu Contador, analisar o melhor regime tributário a ser adotado, utilizando como premissas: - Faturamento acumulado no ano corrente e perspectiva de faturamento para os próximos exercícios - Margem de Lucro no ano corrente e perspectiva para os próximos exercícios - Se a empresa apresenta prejuízo, quais as perspectiva para os próximos exercícios
12 5. Regime de Tributação Todas as Instituições de Ensino estão sujeitas a um regime de tributação federal. Os regimes tributários variam muito entre si, quanto à base de cálculo dos tributos, periodicidade, alíquotas, etc Regimes de Apuração das Receitas Antes de detalharmos os regimes de tributação, é importante entender os regimes de apuração das receitas (regimes de competência e de caixa) Regime de Competência Os tributos federais são recolhidos de acordo com as notas fiscais emitidas no período, independentemente do recebimento financeiro. Exemplo: - Escola de Ensino Regular emite boletos referentes às mensalidades de Abril/2014 no montante de R$ ,00. Suponhamos que todos os boletos tenham vencimento no próprio mês de Abril e a escola recebeu apenas R$ ,00. A escola deverá emitir notas fiscais para todos os alunos e deverá recolher os tributos com base no valor destas notas fiscais emitidas. Observação: As empresas tributadas pelo Lucro Real sempre deverão tributar suas receitas pelo regime de competência.
13 5. Regime de Tributação Regime de Caixa Os tributos federais são recolhidos de acordo com os valores efetivamente recebidos pela instituição. Exemplo: - Instituição de Ensino Regular emite boletos referentes às mensalidades de Abril/2014 no montante de R$ ,00. Suponhamos que todos os boletos tenham vencimento no próprio mês de Abril e a escola recebeu apenas R$ ,00. A escola deverá emitir notas fiscais para todos os alunos e poderá recolher os tributos com base nos valores efetivamente recebidos. Observação: As empresas tributadas pelo Lucro Presumido e Simples Nacional têm esta possibilidade.
14 5. Regime de Tributação Simples Nacional Regime diferenciado e favorecido de tributação para as Microempresas e Empresas de Pequeno Porte em relação aos tributos da União, Estados, Distrito Federal e Municípios. Microempresas- Faturamento anual seja igual ou inferior a R$ ,00. Empresa de Pequeno Porte - Faturamento anual superior a R$ ,00 e igual ou inferior a R$ ,00. Tributos Unificados: IRPJ, CSLL, PIS, COFINS, INSS, ISS, ICMS e IPI Regime geralmente mais vantajoso tributariamente para as Instituições de Ensino. Principal diferencial é o não recolhimento da Cota Patronal do INSS sobre a Folha de Pagamento e Contratação de Terceiros.
15 5. Regime de Tributação Simples Nacional
16 5. Regime de Tributação Lucro Presumido Regime de tributação simplificado, onde o PIS e COFINS incidem sobre o faturamento da instituição (receitas operacionais) e o IRPJ e a CSLL são calculados mediante percentuais de presunção determinados pelo Governo Quem pode optar pelo Lucro Presumido? - Empresas desobrigadas ao Lucro Real; - Faturamento no exercício anterior, limitado a R$ ,00; - Não tenha lucros, rendimentos ou ganhos de capital, oriundos do exterior.
17 5. Regime de Tributação Lucro Presumido Alíquotas para as Instituições de Ensino Regular e Cursos Livres - PIS alíquota de 0,65% - COFINS alíquota de 3% - IRPJ alíquota de 15% - Adicional de IRPJ 10% - CSLL alíquota de 9% Um dos benefícios em se optar pelo Lucro Presumido é a possibilidade de recolhimento dos tributos federais pelo regime de caixa, pois pode ajudar no fluxo de caixa da escola, no caso de inadimplência.
18 5. Regime de Tributação Lucro Presumido Percentuais de Presunção Receitas Base do IR Base da CSL % Venda ou revenda de bens e produtos 8% 12% Prestação de Serviços 32% 32% - lei /03 Administração, Locação ou Cessão de Bens e Direitos. 32% 32% Transporte de Passageiros 16% 12% Transporte de Cargas 8% 12% Serviços Hospitalares 8% 12% Prestação de Serviços até R$ 120 Mil/anos menos regulamentadas 16% 32% Revenda, para consumo de combustível e derivados. Outras receitas, não definidas no estatuto ou contrato social. Fund.art. 15 da Lei nº 9.249/95 1,6% 12% 100% 100%
19 5. Regime de Tributação Lucro Presumido Cálculo do Imposto de renda - Trimestre XX/2013 CÁLCULO DO IMPOSTO DE RENDA - TRIMESTRE XX/2013 Natureza da Receita Valor da Receita % Lucro Presumido Prestação de Serviços ,00 32% ,00 Outras Receitas (financeiros/juros/aluguéis) 7.678,05 100% 7.678,05 BASE DE CÁLCULO DO IRPJ ,05 Total do Lucro Presumido ,05 15% ,71 Adicional IRPJ (exced ,00 X 3 meses) ,05 10% 4.367,81 TOTAL DO IMPOSTO DE RENDA ,51 ( - Dedução do IRRF s/ Aplicação Financeira ( - ) Dedução do IRRF s/ Serviços Prestados IRPJ A RECOLHER ,51
20 5. Regime de Tributação Lucro Presumido Cálculo de Contribuição Social - Trimestre XX/2013 CÁLCULO DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL - TRIMESTRE XX/2013 Natureza da Receita Valor da Receita % Lucro Presumido Prestação de Serviços ,00 32% ,00 Outras Receitas (financeiros/juros/aluguéis) 7.678,05 100% 7.678,05 BASE DE CÁLCULO DO IRPJ ,05 Total do Lucro Presumido ,05 9% 9.331,02 TOTAL DO IMPOSTO DE RENDA 9.331,02 ( - Dedução do IRRF s/ Aplicação Financeira ( - ) Dedução do IRRF s/ Serviços Prestados IRPJ A RECOLHER 9.331,02
21 5. Regime de Tributação Lucro Real Estão obrigadas a adotar o regime de tributação pelo Lucro Real, as pessoas jurídicas: - Cuja receita total, no ano-calendário anterior, seja superior ao limite de R$ ,00 ou proporcional ao número de meses do período; - Que tiverem lucros, rendimentos ou ganhos de capital oriundos do exterior; - Que no decorrer do ano-calendário, tenham efetuado pagamento mensal pelo regime de estimativa (*). Observação: As pessoas jurídicas que não estiveram obrigadas à adoção do Lucro Real, poderão fazê-la de forma facultativa. Regime de tributação onde o PIS e COFINS incidem sobre o faturamento bruto das empresas, exceto as receitas financeiras, que são tributadas à alíquota zero. Para fins de apuração do IRPJ e da CSLL, só haverá tributação, no caso da empresa auferir lucro num determinado período. Alíquotas: - IRPJ 15% - Adicional de IRPJ 10% - CSLL 9%
22 5. Regime de Tributação Para fins de recolhimento de PIS e COFINS, as empresas tributadas pelo Lucro Real podem ser enquadradas em dois regimes: Regime Cumulativo: Recolhimento do PIS e COFINS às alíquotas de 0,65% e 3,00%, respectivamente, sem direito à tomada de créditos por compra de insumos ou outros pagamentos feitos a pessoas jurídicas. As escolas de Ensino Regular são tributadas por este regime, incluindo-se o Ensino Superior. Regime Não Cumulativo: Recolhimento do PIS e COFINS às alíquotas de 1,65% e 7,60%, respectivamente, com direito à tomada de créditos por compra de insumos ou outros pagamentos feitos a pessoas jurídicas. As escolas de Ensino Livre são tributadas por este regime Lucro Real - Trimestral ou Recolhimento por Estimativa A legislação possibilita ao contribuinte escolher entre fazer o recolhimento do Imposto de Renda e Contribuição Social por estimativa, ou então utilizar o sistema de apuração trimestral. A opção é irretratável para todo o ano-calendário.
23 5. Regime de Tributação Lucro Real - Recolhimento por Estimativa A base de cálculo pode ser determinada das seguintes formas, facultado ao contribuinte a qual for mais vantajosa: Com base na Receita Bruta auferida mensalmente Sobre a receita bruta mensal aplica-se percentuais constantes da Lei 9.249/95, a mesma tabela do Lucro Presumido, acrescidos das demais receitas, como ganhos de capital, juros, variação monetária ativa, etc. Com base em balancetes mensais de suspensão ou redução A-) Suspensão: através do balancete mensal acumulado, demonstra-se que o imposto pago até a data do balancete é maior que o devido. Exemplo: Em 30 de abril, pelo balancete acumulado de janeiro a abril do respectivo ano, apurou-se imposto devido de R$ ,00 e até essa data já foi recolhido R$ ,00. Portanto, inexiste a obrigação de recolhimento do IRPJ. Essa opção, também pode ser utilizada nos meses em que houver prejuízo fiscal. Com base em balancetes mensais de suspensão ou redução B-) Redução: através do balancete mensal acumulado, demonstra-se que o imposto devido, com base no lucro real, é inferior ao apurado com base na receita bruta mensal da empresa, podendo haver a redução do encolhimento mensal.
24 5. Regime de Tributação Lucro Real - Recolhimento por Estimativa Percentuais Receitas Base do IR Base da CSL % Venda ou revenda de bens e produtos 8% 12% Prestação de Serviços 32% 32% - lei /03 Administração, Locação ou Cessão de Bens e Direitos. 32% 32% Transporte de Passageiros 16% 12% Transporte de Cargas 8% 12% Serviços Hospitalares 8% 12% Prestação de Serviços até R$ 120 Mil/anos menos regulamentadas 16% 32% Revenda, para consumo de combustível e derivados. Outras receitas, não definidas no estatuto ou contrato social. Fund.art. 15 da Lei nº 9.249/95 1,6% 12% 100% 100%
25 5. Regime de Tributação Lucro Real trimestral A empresa que optar por este regime de lucro real, deverá a cada trimestre do ano (31/Mar, 30/Jun, 30/Set e 31/Dez), levantar balancete acumulado no período trimestral e definitivamente apurar o Imposto de Renda e a Contribuição Social. No caso da empresa apresentar prejuízo fiscal no período, não terá que recolher o IRPJ e CSLL. Chega-se ao lucro ou prejuízo fiscal, deduzindo das receitas do período, as despesas
26 5. Regime de Tributação Sem Fins Lucrativos - INSS 25,5% (Possibilidade de Isenção da Cota Patronal) As entidades Sem Fins Lucrativos estarão isentas ou imunes dos tributos incidentes sobre a renda ou patrimônio, desde que atendam aos requisitos previstos na legislação, tais como: - Não remunerar por qualquer forma seus dirigentes pelos serviços prestados; - Aplicar integralmente no país os seus recursos na manutenção e desenvolvimento dos objetivos institucionais; - Manter escrituração completa de suas receitas e despesas em livros revestidos das formalidades que assegurem a respectiva exatidão; - Conservar em boa ordem, pelo prazo de cinco anos, contados da data da emissão, os documentos que comprovem a origem de suas receitas e a efetivação de suas despesas, bem assim a realização de quaisquer outros atos ou operações que venham a modificar sua situação patrimonial; - Apresentar, anualmente, declaração de informações (DIPJ), em conformidade com o disposto em ato da Secretaria da Receita Federal.
27 6. Regime de Tributação - Vantagens e Desvantagens 6.1 Lucro Real Vantagens - Empresa não recolhe o IRPJ e a CSLL se apresentar prejuízo no período; - Caso apresente lucro no período, tem a opção de efetuar o recolhimento do IRPJ e da CSLL trimestralmente, o que pode favorecer o fluxo de caixa da empresa. Desvantagens - Caso a empresa apresente um lucro superior a R$ ,00 por mês, além do recolhimento do IRPJ normal, se sujeita também ao recolhimento do adicional de IRPJ à alíquota de 10% sobre o excesso de lucro; - Controles contábeis mais rígidos, para fins de dedutibilidade das despesas.
28 6. Regime de Tributação - Vantagens e Desvantagens Lucro Presumido Vantagens - Recolhimento trimestral, o que pode contribuir com o fluxo de caixa; - Possibilidade de recolhimento pelo regime de caixa, o que também contribui com o fluxo de caixa. Desvantagens - Empresa não pode compensar prejuízos; - Empresa optante não pode utilizar benefícios fiscais.
29 6. Regime de Tributação - Vantagens e Desvantagens Simples Nacional Vantagens - Não recolhimento da cota patronal do INSS sobre a folha de pagamento e terceiros; - Recolhimento pelo regime de caixa. Desvantagens - Limitação do valor do faturamento em R$ ,00; - Carga tributária elevada para as empresas que faturam próximo do teto máximo.
30 6. Regime de Tributação Comparativo Tributário ENSINO FUNDAMENTAL Descrição Simples Presumido Real Receita , , ,00 Pessoal Adm , , ,00 Coordenador , , ,00 Pessoal Docente , , ,00 Total Folha , , ,00 Outras Despesas , , ,00 Resultado Bruto , , ,00 Simples ,00 0,00 0,00 Iss 0, , ,00 Fgts , , ,00 Inss 0, , ,50 Pis 0, , ,00 Cofins 0, , ,00 Irpj 0, , ,83 Csll 0, , ,70 Total Tributos , , ,03 Resultado Liquido , , ,97 SN em relação ao Presumido - Menos ,50 SN em relação ao Real - Menos ,03
31 7. Distribuição de Lucros ou Pró-Labore Simples Nacional, Lucro Real e Lucro Presumido Podemos afirmar que a distribuição de lucros aos sócios, é mais benéfica tributariamente; tanto para a pessoa física, quanto para a pessoa jurídica. Os lucros distribuídos são isentos de tributação na fonte da pessoa física, obedecidos alguns limites que veremos a seguir. No caso de pagamento de Pró-Labore aos sócios, haverá tributação de imposto de renda pessoa física (tabela progressiva), retenção de 11% a título de INSS e cota patronal do INSS à alíquota de 20%, caso a empresa não seja optante pelo Simples Nacional.
32 7. Distribuição de Lucros ou Pró-Labore Tabela progressiva do Imposto de Renda Pessoa Física 2013 Base de Cálculo (R$) Alíquota (%) Parcela a Deduzir do IR (R$) Até 1.710, De 1.710,79 até 2.563,91 7,5 128,31 De 2.563,92 até 3.418, ,60 De 3.418,60 até 4.271,59 22,5 577,00 Acima de 4.271,59 27,5 790,58
33 7. Distribuição de Lucros ou Pró-Labore Simples Nacional Formas de Cálculo do Lucro Distribuído Através da Escrituração Contábil Fórmula Receitas ( - ) Despesas = Lucro distribuível isento R$ ,00 ( - ) R$ ,00 = R$ , Através da utilização do percentual de presunção do Lucro Presumido Fórmula: Receita do mês ( x ) percentual de presunção do Lucro Presumido ( - ) alíquota do IRPJ incluída no SN. Exemplo: Faturamento dos últimos 12 meses ,00 Faturamento do mês atual ,00 Lucro Presumido = ,00 x 32% = ,00 ( - ) IRPJ devido no Simples (0,59%) =(590,00) Lucro a Distribuir = ,00 OBSERVAÇÃO: Este é o limite de distribuição com isenção para empresa que não faz a escrituração contábil regular.
34 7. Distribuição de Lucros ou Pró-Labore Lucro Real Só poderá haver distribuição, caso a empresa apresente lucro no período. Fórmula: Receitas ( - ) Despesas = ou maior a R$ 0,01
35 7. Distribuição de Lucros ou Pró-Labore Lucro Presumido Escrituração Contábil Receitas ( - ) Despesas = Lucro distribuível isento R$ ,00 ( - ) R$ ,00 = R$ , Através da dedução dos tributos pagos da base de cálculo do IRPJ Receita Bruta ( x ) percentual de presunção do Lucro Presumido ( - ) tributos incidentes Exemplo: Faturamento de Serviços R$ ,00 ( X ) 32% ( = ) Base de Cálculo do IRPJ Presumido = R$ ,00 ( - ) PIS do período (R$ 650,00) ( - ) COFINS do período ( R$ 3.000,00) ( - ) IRPJ do período ( R$ 4.800,00) ( - ) CSLL do período ( R$ 2.880,00) Lucro a Distribuir = ,00
36 8. Considerações finais
37 Obrigado pela presença de todos. Wagner Eduardo Bigardi Gestor do Departamento Fiscal da Meira Fernandes Telefone: (11)
Contmatic - Escrita Fiscal
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