CASO 1. Qual a próxima etapa? Qual o tratamento provável para essa paciente, se ela estiver preocupada com o aspecto estético e a preservação da mama?

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "CASO 1. Qual a próxima etapa? Qual o tratamento provável para essa paciente, se ela estiver preocupada com o aspecto estético e a preservação da mama?"

Transcrição

1 CASO 1 Uma mulher com 33 anos vai ao ambulatório em razão de uma massa mamária indolor que cresceu lentamente nos últimos três meses. Sua história médica nada tem de notável. Ela não tem antecedentes de queixas ou traumatismo nas mamas. Os achados ao exame físico também nada têm de notável, exceto ao exame das mamas, quando se nota uma massa dura de 3 cm no quadrante superior externo de sua mama esquerda. A axila esquerda não tem anormalidades. O exame da mama direita não revela massa dominante nem adenopatia axilar. Qual a próxima etapa? Qual o tratamento provável para essa paciente, se ela estiver preocupada com o aspecto estético e a preservação da mama?

2 16 TOY, LIU & CAMPBELL RESPOSTAS PARA O CASO 1 Câncer de mama Resumo: uma mulher de 33 anos tem uma massa palpável de 3 cm na mama esquerda. Os achados ao exame da axila esquerda e da mama direita são normais. A massa em questão tem grandes chances de ser um carcinoma na mama esquerda. Próximas etapas: obter tecido para o diagnóstico e, caso se confirme malignidade, fazer o estadiamento do câncer, o que deve incluir mamografia bilateral e ressonância magnética (RM) porque, na idade da paciente, isso pode fornecer informação adicional valiosa quanto ao tamanho e à extensão do tumor, à mama ipsilateral, às axilas e à mama contralateral. Como a paciente ainda é jovem, também deve ser encaminhada para aconselhamento genético, para que sejam solicitados testes genéticos, cujo resultado teria impacto no planejamento cirúrgico. Tratamento provável: se a biópsia confirmar carcinoma mamário, é provável que a doença esteja no estádio clínico IIa (Quadro 1.1), cujo melhor tratamento, em geral, QUADRO 1.1 Estadiamento do câncer de mama Estádio 0 Tis N0 M0 Tx: não pode ser avaliado T0: nenhuma evidência de tumor primário Estádio I T1 N0 M0 Tis: In situ T1: 2 cm Estádio IIa T0-T1 N1 M0 T1a: 0,5 cm T1b: > 0,5 cm, 1 cm T2 N0 M0 T1c: > 1 cm 2 cm T2: > 2 cm < 5 cm Estádio IIb T2 N1 M0 T3: > 5 cm T4: extensão para a parede torácica ou a pele T4a: extensão para a parede torácica T3 N0 M0 T4b: edema ou ulceração da pele Estádio IIIa T0-T2 N2 M0 T4c: extensão para a parede torácica e acometimento da pele T3 N1-N2 M0 T4d: carcinoma inflamatório Nx: não pode ser avaliado Estádio IIIb T4 N0-N2 M0 N0: sem metástases regionais nodais N1: metástases nodais axilares ipsilaterais móveis T any N3 M0 N2: metástases nodais axilares ipsilaterais fixas N3: metástases nodais mamárias internas ipsilaterais ou supraclaviculares Estádio IV T any N any M1 Mx: não pode ser avaliado M0: sem metástases distantes M1: metástases distantes

3 CASOS CLÍNICOS EM CIRURGIA 17 é (1) primeiro cirurgia e em seguida terapia adjuvante ou (2) inicialmente tratamento sistêmico (quimioterapia) para diminuir o tamanho do tumor, seguindo-se o tratamento cirúrgico locorregional (neoadjuvante). É provável que o tratamento neoadjuvante seja a melhor opção nesse caso, porque a paciente preocupa-se com o aspecto estético e quer conservar a mama. O resultado da RM é muito importante para ajudar a avaliar o restante da mama esquerda se estiver sendo considerado um tratamento conservador. Antes da quimioterapia, a paciente deve ser encaminhada para um especialista em fertilidade de modo a considerar as opções para preservar a futura fertilidade, pois a quimioterapia para os cânceres de mama pode causar a cessação da ovulação. ANÁLISE Objetivos 1. Estudar a avaliação inicial e o processo de estadiamento em uma paciente com câncer de mama recém-diagnosticado. 2. Estudar as opções para tratamento locorregional e sistêmico do câncer de mama como base para selecionar o tratamento neoadjuvante para determinadas pacientes. Considerações A avaliação inicial dessa paciente requer a confirmação do câncer de mama, incluindo biópsia central com agulha e mamografia bilateral. Caso seja confirmada a presença de um carcinoma, a avaliação da existência de metástase deve incluir um hemograma completo, provas de função hepática e radiografia de tórax. Como alternativa, o estadiamento pode ser feito com tomografia computadorizada (TC) do tórax e do abdome ou tomografia por emissão de pósitron (PET). Se a biópsia confirmar carcinoma de mama, é provável que esteja no estádio IIa porque a lesão tem entre 2 e 5 cm (ver Quadro 1.1), para a qual o melhor tratamento é cirurgia e terapia adjuvante ou sistêmica (neoadjuvante) antes do tratamento locorregional. A mastectomia e a conservação da mama são opções viáveis, porque a extensão da cirurgia local geralmente não tem impacto sobre a sobrevida geral. Como essa paciente quer o tratamento com conservação da mama, é provável que a terapia neoadjuvante seja a melhor escolha, pois ensaios clínicos mostraram melhores resultados após essa terapia. Deve-se solicitar uma RM da mama para ajudar a delinear a extensão local do câncer, antes de considerar o tratamento com conservação da mama.

4 18 TOY, LIU & CAMPBELL ABORDAGEM AO Carcinoma de mama DEFINIÇÕES MASSA MAMÁRIA DOMINANTE: a massa tridimensional que persiste por todo o ciclo menstrual geralmente é considerada uma massa mamária dominante. PUNÇÃO ASPIRATIVA COM AGULHA FINA (PAAF): procedimento diagnóstico em que se usa uma agulha de calibre pequeno e uma seringa a vácuo para análise citológica, com ou sem orientação por imagem. A PAAF pode identificar células tumorais, mas não pode diferenciar cânceres invasivos dos in situ. BIÓPSIA CENTRAL COM AGULHA: é feita com agulha calibrosa (em geral 10 a 14 gauge) e fornece um diagnóstico histológico. O procedimento pode ser feito com orientação de imagem, via técnicas estereotáticas (Figura 1.1). QUIMIOTERAPIA NEOADJUVANTE: é a quimioterapia fornecida antes da cirurgia, para diminuir o tamanho do tumor e proporcionar melhor resultado estético. A terapia adjuvante consiste em quimioterapia ou radioterapia após cirurgia. TRATAMENTO CONSERVADOR: mastectomia parcial com estadiamento axilar por biópsia de linfonodo sentinela (BLNS) ou dissecção axilar. Em geral, acrescenta- -se radioterapia (da parede torácica) para diminuir a taxa de recorrência local. Sonda de biópsia Figura 1.1 Biópsia central estereotática de mama. A paciente fica em pronação na mesa, para ser submetida à biópsia com orientação por imagem.

5 CASOS CLÍNICOS EM CIRURGIA 19 LINFONODOS AXILARES DOS NÍVEIS 1, 2 E 3: os linfonodos do nível 1 são laterais aos músculos peitorais menores; os do nível 2 situam-se profundamente aos músculos peitorais menores; e os do nível 3 são mediais aos mesmos músculos. CÂNCER DE MAMA TRIPLAMENTE NEGATIVO PARA RECEPTORES: expressão que descreve os cânceres de mama negativos para os receptores de estrogênio, progesterona e HER2/neu, cada vez mais identificados em mulheres na pré-menopausa, em particular afro-americanas e descendentes de hispânicos. Embora esses tumores costumem ser quimiossensíveis, sua evolução clínica é biologicamente agressiva, resultando em recorrências constantes e metástases. O prognóstico de pacientes com esses tumores é ruim e eles representam aproximadamente de 10 a 15% de todos os cânceres de mama. Atualmente, novos tratamentos estão sob investigação, como os para tumores triplamente negativos e algumas terapias moleculares direcionadas, por exemplo, os inibidores da poliadenosina difosfato ribose polimerase (PARP)-1 e da tirosina-quinase. Um ensaio recente de fase II envolvendo pacientes com cânceres metastáticos triplamente negativos demonstrou melhora na sobrevida de pacientes que receberam inibidor da PARP-1 e quimioterapia, em comparação às que receberam apenas quimioterapia. ABORDAGEM CLÍNICA As etapas no tratamento do câncer de mama incluem diagnóstico, terapia sistêmica e locorregional. A anamnese, o exame clínico, as imagens e a biópsia tecidual são aplicáveis ao diagnóstico na maioria dos casos. O padrão de imagens no câncer de mama inclui mamografia e ultrassonografia, além de RM para pacientes selecionadas. É possível obter um diagnóstico por PAAF, biópsia central com agulha fina ou biópsia excisional. Assim que o diagnóstico tecidual confirme o câncer, é preciso definir a extensão da doença e se há metástase, considerando a avaliação das mamas ipsilateral e contralateral. Nas pacientes em que há suspeita de tumor no estádio I ou II, o estadiamento pode ser feito com um hemograma completo, provas de função hepática e radiografias. Indivíduos com dor óssea ou sintomas abdominais devem ser avaliados com uma cintilografia óssea ou TC abdominal, para a exclusão de metástases. A doença no estádio III deve ser avaliada com um hemograma completo, provas de função hepática, radiografias, cintilografia óssea, TC abdominal e cerebral ou RM, se a paciente tiver cefaleia ou queixas neurológicas (Figura 1.2). A PET é mais sensível que imagens convencionais para identificar metástases distantes e, em muitas instituições, PET + RM cerebral são as modalidades comumente usadas para o estadiamento da doença. O rastreamento genético é recomendado com ênfase para pacientes jovens (entre os 30 e 40 anos) com diagnóstico recente de câncer de mama. A preservação da fertilidade deve ser discutida com todas as pacientes na pré-menopausa, pois o tratamento do câncer pode levar à perda da fertilidade. As opções cirúrgicas são individualizadas. Se a paciente quiser a terapia com conservação da mama, a viabilidade deve ser baseada em resultado estético provável, possibilidade de conseguir margens negativas com segurança sem uma mastecto-

6 20 TOY, LIU & CAMPBELL mia total, aceitação da radioterapia pós-operatória por parte da paciente e acompanhamento do câncer de mama para vigilância. O tratamento de lesões grandes, que requerem mastectomia parcial, pode causar distorção estética significativa; nesses casos, é comum submeter as pacientes à quimioterapia neoadjuvante antes da cirurgia, para diminuir o tamanho do tumor, de modo a obter melhores resultados estéticos. Uma alternativa possível no caso de uma proporção mais favorável entre o tamanho do tumor e o da mama é uma mastectomia parcial, com a obtenção de um bom resultado estético sem quimioterapia neoadjuvante. Massa mamária palpável Imagem: mamografia bilateral diagnóstica, ultrassonografia, ± RM Lesão de aspecto benigno Lesão suspeita de ser maligna Biópsia tecidual PAAF Biópsia central com agulha Biópsia excisional Aspiração de cisto Observação estrita Lesão de aspecto benigno Lesão maligna Cisto benigno Sólido Lesão maligna Lesão de aspecto benigno Resolução completa da massa. Nenhuma intervenção adicional. Estadiamento do câncer e início da terapia Figura 1.2 Avaliação de massa mamária palpável. PAAF, punção aspirativa com agulha fina; RM, ressonância magnética.

7 CASOS CLÍNICOS EM CIRURGIA 21 Tratamento 1. A primeira etapa é obter um diagnóstico tecidual e fazer o estadiamento do câncer de mama. 2. Terapia locorregional: o tratamento com conservação da mama e mastectomia oferece benefícios equivalentes em termos de sobrevida, mediante à seleção e ao acompanhamento adequados da paciente. Além da ressecção do tumor primário, a avaliação dos linfonodos regionais é importante para o controle local, o estadiamento acurado e a determinação da terapia adjuvante apropriada (como quimioterapia e/ou radioterapia) a ser instituída. As opções para o estadiamento nodal incluem dissecção de linfonodos axilares (DLNA) dos níveis 1 e 2 versus biópsia de linfonodo sentinela (BLNS). A justificativa para a obtenção de uma amostra de linfonodo sentinela é identificar o acometimento tumoral na área de drenagem linfática primária e fazer a biópsia apenas desses linfonodos. Os linfonodos sentinelas são localizados com radiotraçadores e injeção de corante azul no local do tumor primário. Em seguida, é feita uma pequena incisão na axila, sobre as áreas de maior radiatividade, para a remoção dos linfonodos com altas contagens radiativas e/ou corados com o corante azul. Mostrou-se que a BLNS proporciona um estadiamento satisfatório da axila e resulta em menos morbidade, em comparação com a DLNA. Tradicionalmente, quando o linfonodo sentinela (LNS) é positivo para metástase, faz-se uma dissecção completa dos níveis axilares 1 e 2, para reduzir as recorrências de doença axilar. Os resultados de um ensaio clínico randomizado, publicado recentemente, sugeriram que nem todas as mulheres com doença axilar beneficiam-se da DLNA. Esse ensaio foi o ACOSOG Z0011, em que pacientes com tumores T1 ou T2 e axila clinicamente negativa à BLNS foram distribuídas de maneira aleatória versus BLNS seguida por DLNA, naquelas com BLNS positiva. Seus achados sugerem que as mulheres com câncer de mama T1 e T2 invasivo não obtêm benefícios clínicos da DLNA, mesmo quando a BLNS revela a presença de câncer, porque as mulheres com BLNS positiva distribuídas aleatoriamente para DLNA não tiveram taxas menores de recorrências axilares e sistêmicas. Os pesquisadores do estudo especularam que talvez o baixo índice de recorrência axilar em pacientes com BLNS positiva não submetidas à DLNA se deva aos benefícios da terapia sistêmica e da radioterapia (de toda a mama) que a maioria das pacientes recebeu. 3. Terapia sistêmica: a terapia sistêmica é oferecida às pacientes sob risco de ter doenças metastáticas conhecidas (nos estádios III e IV). As opções de tratamento incluem cirurgia seguida por quimioterapia ou quimioterapia pré-operatória (neoadjuvante) seguida por cirurgia. Pacientes com câncer de mama no estágio II correm um risco de 33 a 44% de recorrência da doença em 20 anos, com controle locorregional. Por essa razão, é oferecida quimioterapia sistêmica à maioria das pacientes com doença a partir do estádio II, além do controle locorregional com radioterapia, para cirurgia com conservação da mama. O uso da quimioterapia sofreu muitas alterações nos últimos anos. Os esquemas quimioterápicos mais usados atualmente nos EUA incluem 5-fluorouracil/doxor-

8 22 TOY, LIU & CAMPBELL rubicina (adriamicina)/ciclofosfamida (FAC) e adriamicina/ciclofosfamida (AC). Dados recentes sugerem que o acréscimo de docetaxel (Taxotere) à combinação AC tem benefícios adicionais em termos de sobrevida, em comparação com FAC. Além disso, evidências clínicas demonstram que o acréscimo de um antagonista do receptor HER2/neu (trastuzumabe) pode ter benefícios adicionais em termos de sobrevida em pacientes com tumores com expressão excessiva de HER2/neu. Outro aspecto um tanto promissor da quimioterapia é o tratamento com dose densa, em que os intervalos entre os ciclos de AC são reduzidos de 3 a 4 semanas para 1 a 2 semanas. Ensaios clínicos envolvendo a terapia com dose densa tiveram benefícios em termos de sobrevida com relação à morte em decorrência de câncer, mas essa abordagem está associada a um aumento de complicações e toxicidade relacionado com a quimioterapia. Em geral, recomenda-se por cinco anos a terapia antiestrogênica às pacientes com tumores positivos para o receptor de estrogênio e/ou progesterona. A terapia antiestrogênica pode ser administrada isoladamente ou após o término da quimioterapia adjuvante. Com base na demonstração das vantagens e nos poucos efeitos colaterais associados aos inibidores da aromatase (IA), os IAs tornaram-se a terapia hormonal preferida para as mulheres após a menopausa e com tumores positivos para os receptores estrogênicos. As vantagens da quimioterapia neoadjuvante incluem a determinação in vivo da sensibilidade tumoral ao tratamento e a melhor resposta tumoral. Apesar desses benefícios teóricos, evidências de ensaios clínicos controlados randomizados não demonstraram diferença em termos de sobrevida em pacientes tratadas com terapia neoadjuvante versus adjuvante. A vantagem comprovada da terapia neoadjuvante inclui melhores taxas de conservação da mama e, portanto, melhores resultados estéticos. QUESTÕES DE COMPREENSÃO 1.1 Durante um exame físico de rotina em uma mulher com 38 anos, nota-se que ela tem uma massa indolor de 1 cm na mama direita. Não há retração cutânea nem adenopatia. É feita uma PAAF, que revela células malignas. Qual das seguintes etapas é mais indicada? A. Mastectomia total. B. Mastectomia parcial e radioterapia. C. PET scan e RM do cérebro. D. Biópsia central com agulha de massa. E. Mastectomia radical modificada. 1.2 Observa-se que uma mulher com 54 anos tem uma massa mamária de 1,5 cm; por biópsia estereotática, é diagnosticado carcinoma invasivo. O cirurgião planeja uma ressecção local do tumor e uma avaliação do LNS. Qual das alternativas descreve de maneira mais acurada um linfonodo sentinela?

9 CASOS CLÍNICOS EM CIRURGIA 23 A. Um linfonodo que contém metástases de câncer. B. O linfonodo mais propenso à infecção no pós-operatório. C. O primeiro linfonodo do grupo que drena um tumor. D. O único linfonodo que contém metástase. E. As margens cirúrgicas de uma dissecção axilar. 1.3 Uma mulher com 60 anos é submetida a uma cirurgia de um tumor com 0,3 cm e conservação da mama (uma nodulectomia). Os linfonodos axilares são negativos. Qual é a próxima etapa do tratamento? A. Nenhuma terapia adicional e observação. B. Quimioterapia combinada, como esquema AC. C. Uma mastectomia radical. D. Radiação axilar. E. Radioterapia da mama afetada. 1.4 Uma mulher com 62 anos queixa-se de aumento doloroso de sua mama direita. Ela não tem história familiar de câncer de mama. A mama direita mostra-se quente, avermelhada e há adenopatia indolor na axila direita. Qual das seguintes etapas é mais indicada? A. Antibioticoterapia oral. B. Antibioticoterapia IV. C. Biópsia. D. Observação. E. PET. 1.5 Qual das opções é considerada apropriada para uma mulher com 53 anos que desenvolveu duas metástases hepáticas dois anos após mastectomia radical esquerda modificada, radioterapia da parede torácica, quimioterapia sistêmica (A+C) e terapia com tamoxifeno para seu carcinoma ductal T2N2, positivo para receptor de estrogênio e HER2/neu negativo invasivo? A. Inibidor da aromatase. B. Trastuzumabe. C. Radioterapia hepática. D. Ressecção hepática. E. Aumento da dose de tamoxifeno. RESPOSTAS 1.1 D. Embora a PAAF tenha mostrado células cancerosas, essa modalidade diagnóstica envolve a citologia (células frouxas) e não permite a diferenciação de câncer de mama invasivo versus in situ. Por isso, deve ser feita uma biópsia central com agulha para determinar a histologia do tumor e avaliar a condição com relação ao receptor e à biologia tumoral do câncer. PET scan e RM do cérebro são a opção sistêmica de estadiamento que pode ser usada em uma paciente com câncer invasivo, mas não é necessário se o tumor for in situ. Mastectomia e mastectomia

10 24 TOY, LIU & CAMPBELL segmentar são opções de tratamento que devem ser mantidas até a natureza e o estádio do tumor serem completamente determinados. Uma mastectomia radical modificada não é indicada nesse momento, porque o diagnóstico de câncer de mama invasivo ainda não foi estabelecido e o estadiamento axilar com dissecção axilar pode ocasionar maior morbidade do que a BLNS; portanto, a DLNA raramente se justifica como etapa inicial no estadiamento axilar. 1.2 C. O(s) linfonodo(s) sentinela(s) é/são o(s) primeiro(s) linfonodo(s) do grupo que drena(m) um tumor. As vantagens são que o procedimento determina se os linfonodos axilares contêm metástase sem a cirurgia extensa de dissecção completa de linfonodo. 1.3 E. A radioterapia é indicada para pacientes com doença no estádio I tratadas cirurgicamente com conservação da mama. O acréscimo de radioterapia reduz a taxa de recorrência local de 30 para 9% e é parte integrante do esquema de tratamento. A quimioterapia pode ser indicada ou não em pacientes após a menopausa com câncer de mama inicial. A mastectomia radical raramente é indicada como tratamento para o câncer de mama. A radioterapia axilar não é indicada nesse caso por ser um tratamento indicado apenas para pacientes com alto risco de recorrência da doença axilar, como aquelas com quatro ou mais linfonodos axilares envolvidos com câncer. 1.4 D. Embora seja possível uma mulher após a menopausa ou que não esteja amamentando e com as mamas avermelhadas e/ou sensíveis ter desenvolvido mastite ou um abscesso mamário, a idade e a presença de linfadenopatia axilar indolor levantam alta suspeita de câncer. Portanto, deve-se supor que essa paciente tem câncer mamário até que se prove o contrário. É indicada uma biópsia central com agulha ou uma biópsia com agulha fina do tumor e biópsia por perfuração da pele inflamada e edematosa envolvida. O câncer de mama inflamatório caracteriza-se por edema, vermelhidão (eritema) e sensibilidade, causada pela oclusão dos canais dérmicos linfáticos pelo tumor. Uma PET scan não seria útil para diferenciar infecção de malignidade, porque ambos os processos estão associados ao aumento da captação de glicose e achados positivos. 1.5 A. Um inibidor da aromatase é uma opção de tratamento apropriada para essa paciente com tumor positivo para receptor de estrogênio e recidiva de doença sistêmica. O trastuzumabe só tem vantagens em termos de sobrevida nas pacientes cujos cânceres expressam excesso de HER2/neu. A radioterapia hepática não é uma opção, porque o fígado é altamente suscetível à lesão por irradiação. A ressecção hepática também não é uma opção nesse momento, porque a probabilidade de outras metástases microscópicas nesse cenário é alta. No entanto, se as metástases hepáticas da paciente continuarem estáveis após o tratamento com inibidor da aromatase, ela poderia acabar sendo considerada para ressecção hepática de suas metástases. Outra opção de tratamento possível para essa paciente, que não foi mencionada, é o uso de quimioterapia sistêmica adicional com taxotere. A resposta ao tamoxifeno não parece ser dependente da dose, por isso não há demonstração de que o aumento da dose do fármaco melhore a resposta.

11 CASOS CLÍNICOS EM CIRURGIA 25 DICAS CLÍNICAS O tratamento com tamoxifeno está associado ao desenvolvimento de câncer uterino. Os inibidores da aromatase são usados em mulheres após a menopausa com tumores positivos para receptores de estrogênio (RE). A investigação inicial de uma massa mamária dominante, em geral, envolve a obtenção de tecido para caracterizar a massa e a mamografia para avaliar outras anormalidades ocultas. A BLNS pode eliminar a necessidade de dissecção de linfonodo axilar em determinadas pacientes. Pacientes com tumores triplamente negativos (para ER, PR e HER2/neu) têm um prognóstico ruim. Cirurgia e radioterapia são modalidades de tratamento locorregional, e quimioterapia e terapia antiestrogênica são estratégias de tratamento sistêmico. REFERÊNCIAS Giuliano AE, McCall L, Beitsch P, et al. Locoregional recurrence after sentinel lymph node dissection with or without axillary dissection in patients with sentinel lymph node metastases. The American College of Surgeon Oncology Group Z0011 Randomized Trial. Ann Surg. 2010;252: Hunt KK, Newman LA, Copeland EM, Bland KI. The breast. In: Brunicardi FC, Andersen DK, Billiar TR, et al, eds. Schwartz s Principles of Surgery. 9th ed. New York, NY: McGraw-Hill; 2010: Kelley CM, Hortobagyi GN. Adjuvant chemotherapy in early-stage breast cancer: what, when, and for whom? Surg Oncol Clin N Am. 2010;19: O Shaughnessy J, Osborne C, Pippen JE, et al. Iniparib plus chemotherapy in metastatic triple- -negative breast cancer. N Engl J Med. 2011;364: Sledge GW Jr, Jotwani AC, Mina L. Targeted therapies in early-stage breast cancer: achievements e promises. Surg Oncol Clin N Am. 2010;19: Yamamoto Y, Iwase H. Clinicopathological features and treatment strategy for triple-negative breast cancer. Int J Clin Oncol. 2010: DOI /s

UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CONCURSO PÚBLICO

UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CONCURSO PÚBLICO UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CONCURSO PÚBLICO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ALCIDES CARNEIRO DIA - 20/12/2009 CARGO: MASTOLOGISTA C O N C U R S O P Ú B L I C O - H U A C / 2 0 0 9 Comissão de Processos

Leia mais

USO ADEQUADO DA CATEGORIA 3 EM MAMOGRAFIA, ULTRASSONOGRAFIA E RESSONÂNCIA MAGNÉTICA EDWARD A. SICKLES

USO ADEQUADO DA CATEGORIA 3 EM MAMOGRAFIA, ULTRASSONOGRAFIA E RESSONÂNCIA MAGNÉTICA EDWARD A. SICKLES USO ADEQUADO DA CATEGORIA 3 EM MAMOGRAFIA, ULTRASSONOGRAFIA E RESSONÂNCIA MAGNÉTICA EDWARD A. SICKLES A CATEGORIA 3 FOI CRIADA PARA SITUAÇÕES ESPECÍFICAS DE LESÕES QUE APRESENTAM MENOS QUE 2% DE CHANCE

Leia mais

22 - Como se diagnostica um câncer? nódulos Nódulos: Endoscopia digestiva alta e colonoscopia

22 - Como se diagnostica um câncer? nódulos Nódulos: Endoscopia digestiva alta e colonoscopia 22 - Como se diagnostica um câncer? Antes de responder tecnicamente sobre métodos usados para o diagnóstico do câncer, é importante destacar como se suspeita de sua presença. As situações mais comuns que

Leia mais

ORIENTAÇÕES SOBRE CARCINOMA NÃO INVASIVO DA BEXIGA

ORIENTAÇÕES SOBRE CARCINOMA NÃO INVASIVO DA BEXIGA ORIENTAÇÕES SOBRE CARCINOMA NÃO INVASIVO DA BEXIGA (Actualização limitada do texto em Março de 2009) M. Babjuk, W. Oosterlinck, R. Sylvester, E. Kaasinen, A. Böhle, J. Palou Introdução Eur Urol 2002;41(2):105-12

Leia mais

Gaudencio Barbosa R3CCP HUWC

Gaudencio Barbosa R3CCP HUWC Gaudencio Barbosa R3CCP HUWC Pacientes com carcinoma de celulas escamosas (CEC) comumente se apresentam com massa cervical O primario geralmente é revelado após avaliação clínica O primário pode ser desconhecido

Leia mais

30/05/2016. Resposta parcial após neoadjuvância: há espaço para quimioterapia adjuvante?

30/05/2016. Resposta parcial após neoadjuvância: há espaço para quimioterapia adjuvante? Resposta parcial após neoadjuvância: há espaço para quimioterapia adjuvante? Resposta parcial após neoadjuvância: há espaço para quimioterapia adjuvante? Estamos num momento de quebra de paradigmas? José

Leia mais

Abordagem a Linfonodomegalia Periférica. Guilherme Medeiros Reunião Clínica Real Hospital Português

Abordagem a Linfonodomegalia Periférica. Guilherme Medeiros Reunião Clínica Real Hospital Português Abordagem a Linfonodomegalia Periférica. Guilherme Medeiros Reunião Clínica Real Hospital Português Caso Clínico: Masculino Diretor de escola. Proveniente de Garanhuns-PE Comorbidades: DM tipo 2. Caso

Leia mais

CAPÍTULO 2 CÂNCER DE MAMA: AVALIAÇÃO INICIAL E ACOMPANHAMENTO. Ana Flavia Damasceno Luiz Gonzaga Porto. Introdução

CAPÍTULO 2 CÂNCER DE MAMA: AVALIAÇÃO INICIAL E ACOMPANHAMENTO. Ana Flavia Damasceno Luiz Gonzaga Porto. Introdução CAPÍTULO 2 CÂNCER DE MAMA: AVALIAÇÃO INICIAL E ACOMPANHAMENTO Ana Flavia Damasceno Luiz Gonzaga Porto Introdução É realizada a avaliação de um grupo de pacientes com relação a sua doença. E através dele

Leia mais

Declaro não haver nenhum conflito de interesse.

Declaro não haver nenhum conflito de interesse. Declaro não haver nenhum conflito de interesse. Faculdade de Medicina do ABC Disciplina de Ginecologia Serviço do Prof. Dr. César Eduardo Fernandes Setor de Mastologia IVO CARELLI FILHO Maior dilema da

Leia mais

ESTADIAMENTO. 1. Histórico

ESTADIAMENTO. 1. Histórico Curso de Especialização em Atenção Básica em Saúde da Família 68 ESTADIAMENTO O estadiamento tem como objetivo agrupar pacientes segundo a extensão anatômica da doença. Essa normatização tem grande valia

Leia mais

SOCIEDADE informações sobre recomendações de incorporação de medicamentos e outras tecnologias no SUS RELATÓRIO PARA A

SOCIEDADE informações sobre recomendações de incorporação de medicamentos e outras tecnologias no SUS RELATÓRIO PARA A número 12 - outubro/2015 DECISÃO FINAL RELATÓRIO PARA A SOCIEDADE informações sobre recomendações de incorporação de medicamentos e outras tecnologias no SUS RELATÓRIO PARA A SOCIEDADE Este relatório é

Leia mais

Febre periódica, estomatite aftosa, faringite e adenite (PFAPA)

Febre periódica, estomatite aftosa, faringite e adenite (PFAPA) www.printo.it/pediatric-rheumatology/pt/intro Febre periódica, estomatite aftosa, faringite e adenite (PFAPA) Versão de 2016 1. O QUE É A PFAPA 1.1 O que é? PFAPA significa Febre Periódica, Estomatite

Leia mais

O que fazer perante:nódulo da tiroideia

O que fazer perante:nódulo da tiroideia 10º Curso Pós-Graduado NEDO 2010 Endocrinologia Clínica ASPECTOS PRÁTICOS EM ENDOCRINOLOGIA O que fazer perante:nódulo da tiroideia Zulmira Jorge Serviço Endocrinologia Diabetes e Metabolismo. H. Santa

Leia mais

QUIMIOTERAPIA ADJUVANTE NO CÂNCER DE ENDOMÉTRIO. QUANDO HÁ EVIDÊNCIAS E QUANDO COMBINÁ-LA COM A RADIOTERAPIA

QUIMIOTERAPIA ADJUVANTE NO CÂNCER DE ENDOMÉTRIO. QUANDO HÁ EVIDÊNCIAS E QUANDO COMBINÁ-LA COM A RADIOTERAPIA QUIMIOTERAPIA ADJUVANTE NO CÂNCER DE ENDOMÉTRIO. QUANDO HÁ EVIDÊNCIAS E QUANDO COMBINÁ-LA COM A RADIOTERAPIA Dr. Markus Gifoni Oncologista Clínico Instituto do Câncer do Ceará Fortaleza 01/06/2013 Informações

Leia mais

Boas-vindas e Introdução

Boas-vindas e Introdução Ensaios clínicos ou tratamento padrão? Opções para leucemias Boas-vindas e Introdução Ensaios clínicos ou tratamento padrão? Opções para leucemias John P. Leonard, médico Reitor Associado de Pesquisa Clínica

Leia mais

Imagem da Semana: Ultrassonografia, Tomografia Computadorizada

Imagem da Semana: Ultrassonografia, Tomografia Computadorizada Imagem da Semana: Ultrassonografia, Tomografia Computadorizada Imagem 01. Ultrassonografia Cervical (região de espaço carotídeo direito) Imagem 02. Ultrassonografia Cervical com Doppler (região de espaço

Leia mais

Revisão da Anatomia e definição dos volumes de tratamento: câncer de próstata

Revisão da Anatomia e definição dos volumes de tratamento: câncer de próstata FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS UNIVERSIDADE DE CAMPINAS Revisão da Anatomia e definição dos volumes de tratamento: câncer de próstata JUMARA MARTINS R3 RADIOTERAPIA/ 2013 FCM- UNICAMP Anatomia Classificação

Leia mais

VIVER BEM ÂNGELA HELENA E A PREVENÇÃO DO CÂNCER NEOPLASIAS

VIVER BEM ÂNGELA HELENA E A PREVENÇÃO DO CÂNCER NEOPLASIAS 1 VIVER BEM ÂNGELA HELENA E A PREVENÇÃO DO CÂNCER NEOPLASIAS 2 3 Como muitas mulheres, Ângela Helena tem uma vida corrida. Ela trabalha, cuida da família, faz cursos e também reserva um tempo para cuidar

Leia mais

O presente estudo remete-nos para as causas de extração e perda dentária na dentição permanente, durante um período de 12 meses. Neste estudo foram incluídos todos os pacientes atendidos na clínica de

Leia mais

TUMOR DESMÓIDE UMA REVISÃO DE LITERATURA

TUMOR DESMÓIDE UMA REVISÃO DE LITERATURA V. 2, n. 02, p. 02-07, 2015. SOCIEDADE DE PATOLOGIA DO TOCANTINS ARTICLE REVIEW TUMOR DESMÓIDE UMA REVISÃO DE LITERATURA Stephanie YukaMatwijszyn Nagano¹, Renata Moreira Marques Passos¹, Micael Cruz Santana¹,

Leia mais

Confira se os dados contidos na parte inferior desta capa estão corretos e, em seguida, assine no espaço reservado para isso.

Confira se os dados contidos na parte inferior desta capa estão corretos e, em seguida, assine no espaço reservado para isso. 1 INSTRUÇÕES Confira se os dados contidos na parte inferior desta capa estão corretos e, em seguida, assine no espaço reservado para isso. 2 3 4 Caso se identifique em qualquer outro local deste Caderno,

Leia mais

Registro Hospitalar de Câncer Conceitos Básicos Planejamento Coleta de Dados Fluxo da Informação

Registro Hospitalar de Câncer Conceitos Básicos Planejamento Coleta de Dados Fluxo da Informação Registro Hospitalar de Câncer Conceitos Básicos Planejamento Coleta de Dados Fluxo da Informação Registro Hospitalar de Câncer Este tipo de registro se caracteriza em um centro de coleta, armazenamento,

Leia mais

2 Workshop processamento de artigos em serviços de saúde Recolhimento de artigos esterilizados: é possível evitar?

2 Workshop processamento de artigos em serviços de saúde Recolhimento de artigos esterilizados: é possível evitar? 2 Workshop processamento de artigos em serviços de saúde Recolhimento de artigos esterilizados: é possível evitar? 3 Farm. André Cabral Contagem, 19 de Maio de 2010 Rastreabilidade É definida como a habilidade

Leia mais

VAMOS FALAR SOBRE HEPATITE

VAMOS FALAR SOBRE HEPATITE VAMOS FALAR SOBRE HEPATITE HEPATITE É uma inflamação do fígado provocada, na maioria das vezes, por um vírus. Diferentes tipos de vírus podem provocar a doença, que se caracteriza por febre, icterícia

Leia mais

O sistema TNM para a classificação dos tumores malignos foi desenvolvido por Pierre Denoix, na França, entre 1943 e 1952.

O sistema TNM para a classificação dos tumores malignos foi desenvolvido por Pierre Denoix, na França, entre 1943 e 1952. 1 SPCC - Hospital São Marcos Clínica de Ginecologia e Mastologia UICC União Internacional Contra o Câncer - TNM 6ª edição ESTADIAMENTO DOS TUMORES DE MAMA HISTÓRIA DO TNM O sistema TNM para a classificação

Leia mais

vacina hepatite B (recombinante)

vacina hepatite B (recombinante) vacina hepatite B (recombinante) FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÕES Suspensão injetável - Cartucho contendo 1 frasco-ampola com 1 dose de 0,5mL; - Cartucho contendo 20 frascos-ampola com 1 dose de 0,5mL;

Leia mais

Hipofracionamento da mama, aplicar sempre? Ernane Bronzatt

Hipofracionamento da mama, aplicar sempre? Ernane Bronzatt Hipofracionamento da mama, aplicar sempre? Ernane Bronzatt Cenário Busca pela diminuição do tempo da Radioterapia adjuvante Aumento da conveniência do tratamento Sem comprometimento dos resultados clínicos

Leia mais

Objetivo. Exame contrastado do trato gastrointestinal Baixo. Indicações 01/04/2011. Anatomia do Jejuno

Objetivo. Exame contrastado do trato gastrointestinal Baixo. Indicações 01/04/2011. Anatomia do Jejuno Objetivo Exame contrastado do trato gastrointestinal Baixo O objetivo do exame de Trânsito Intestinal é estudar a forma e a função dos seus três componentes (Duodeno, jejuno e íleo), bem como detectar

Leia mais

Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo Departamento de Cirurgia Disciplina de Cirurgia de Cabeça e Pescoço

Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo Departamento de Cirurgia Disciplina de Cirurgia de Cabeça e Pescoço Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo Departamento de Cirurgia Disciplina de Cirurgia de Cabeça e Pescoço D I R E T R I Z E S 2 0 07 Antonio Jose Gonçalves A Disciplina de Cirurgia de

Leia mais

O Que solicitar no estadiamento estádio por estádio. Maria de Fátima Dias Gaui CETHO

O Que solicitar no estadiamento estádio por estádio. Maria de Fátima Dias Gaui CETHO O Que solicitar no estadiamento estádio por estádio Maria de Fátima Dias Gaui CETHO Introdução Objetivo: Definir a extensão da doença: Estadiamento TNM (American Joint Committee on Cancer ). 1- Avaliação

Leia mais

Planejamento na NPC: eu prefiro TC. Anuar Ibrahim Mitre

Planejamento na NPC: eu prefiro TC. Anuar Ibrahim Mitre Planejamento na NPC: eu prefiro TC Anuar Ibrahim Mitre Planejamento na NPC: eu prefiro TC Localização do cálculo Tamanho do cálculo Avalia dureza do cálculo Avalia repercussão ao trato urinário Avalia

Leia mais

TEMA: USO DO RANIBIZUMABE NA OCLUSÃO DE DE VEIA RETINIANA CENTRAL

TEMA: USO DO RANIBIZUMABE NA OCLUSÃO DE DE VEIA RETINIANA CENTRAL NOTA TÉCNICA 141/2014 Solicitante Emerson Chaves Motta Juíza de Direito - Comarca de Teófilo Otoni - MG. Processo número: 0686 14 010142-5 Data: 18/07/2014 Medicamento X Material Procedimento Cobertura

Leia mais

O que é câncer de pele? Incidência. Fatores de Risco

O que é câncer de pele? Incidência. Fatores de Risco Câncer de Pele O que é câncer de pele? Como a pele é um órgão heterogêneo, esse tipo de câncer pode apresentar neoplasias de diferentes linhagens. As mais frequentes são o carcinoma basocelular, o carcinoma

Leia mais

Jessé Marcos de Oliveira - Acadêmico 5º Período UFSJ

Jessé Marcos de Oliveira - Acadêmico 5º Período UFSJ Jessé Marcos de Oliveira - Acadêmico 5º Período UFSJ Tumores primários SNC 2% das neoplasias; 1ª -infância e 2ª -adultos jovens masculino; Os gliomassão os tumores primários mais frequentes; Nos EUA diagnosticados

Leia mais

Apresentação de Caso Clínico L.E.M.D.A.P.

Apresentação de Caso Clínico L.E.M.D.A.P. Apresentação de Caso Clínico L.E.M.D.A.P. De Oliveira,J.V.C¹; SILVA, M.T.B¹; NEGRETTI, Fábio². ¹Acadêmicas do curso de Medicina da UNIOESTE. ²Professor de Anatomia e Fisiologia Patológica da UNIOESTE.

Leia mais

Key Words: câncer de mama, quimioterapia neoadjuvante, quimioterapia, resposta patológica, carbopaltina.

Key Words: câncer de mama, quimioterapia neoadjuvante, quimioterapia, resposta patológica, carbopaltina. Alta taxa de resposta completa patológica (prc) em câncer de mama triplo negativo após quimioterapia neoadjuvante sequencial Augusto Ribeiro GABRIEL, MD* Ruffo de FREITAS JÚNIOR, MD, PhD* * Programa de

Leia mais

CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SANTA CATARINA

CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SANTA CATARINA RESPOSTA TÉCNICA COREN/SC Nº 06/CT/2016/RT Assunto: Curativo por Pressão Subatmosférica (VAC) Palavras-chave: Curativo por Pressão Subatmosférica, Curativo por pressão negativa, Estomaterapeuta. I Solicitação

Leia mais

Gerenciamento do Escopo do Projeto (PMBoK 5ª ed.)

Gerenciamento do Escopo do Projeto (PMBoK 5ª ed.) Gerenciamento do Escopo do Projeto (PMBoK 5ª ed.) De acordo com o PMBok 5ª ed., o escopo é a soma dos produtos, serviços e resultados a serem fornecidos na forma de projeto. Sendo ele referindo-se a: Escopo

Leia mais

PELE - MELANOMA PREVENÇÃO

PELE - MELANOMA PREVENÇÃO PREVENÇÃO Use sempre um filtro solar com fator de proteção solar (FPS) igual ou superior a 15, aplicando-o generosamente pelo menos 20 minutos antes de se expor ao sol e sempre reaplicando-o após mergulhar

Leia mais

Câncer de Pulmão. Prof. Dr. Luis Carlos Losso Medicina Torácica Cremesp 18.186

Câncer de Pulmão. Prof. Dr. Luis Carlos Losso Medicina Torácica Cremesp 18.186 Câncer de Pulmão Todos os tipos de câncer podem se desenvolver em nossas células, as unidades básicas da vida. E para entender o câncer, precisamos saber como as células normais tornam-se cancerosas. O

Leia mais

Diretrizes Assistenciais

Diretrizes Assistenciais Diretrizes Assistenciais Protocolo de tratamento adjuvante e neoadjuvante do câncer de mama Versão eletrônica atualizada em Fevereiro 2009 Tratamento sistêmico adjuvante A seleção de tratamento sistêmico

Leia mais

Conduta Frente a Casos de Tuberculose Eletânia Esteves de Almeida Infectologista

Conduta Frente a Casos de Tuberculose Eletânia Esteves de Almeida Infectologista Conduta Frente a Casos de Tuberculose Eletânia Esteves de Almeida Infectologista www.ccdionline.com Tuberculose Mycobacterium tuberculosis; Forma pulmonar: responsável pela manutenção da cadeia de transmissão.

Leia mais

Ygor Vieira de Oliveira. Declaração de conflito de interesse

Ygor Vieira de Oliveira. Declaração de conflito de interesse Ygor Vieira de Oliveira Declaração de conflito de interesse Não recebi qualquer forma de pagamento ou auxílio financeiro de entidade pública ou privada para pesquisa ou desenvolvimento de método diagnóstico

Leia mais

Gerenciamento dos Riscos do Projeto (PMBoK 5ª ed.)

Gerenciamento dos Riscos do Projeto (PMBoK 5ª ed.) Gerenciamento dos Riscos do Projeto (PMBoK 5ª ed.) Esta é uma área essencial para aumentar as taxas de sucesso dos projetos, pois todos eles possuem riscos e precisam ser gerenciados, ou seja, saber o

Leia mais

ALTERAÇÕES TORÁCICAS CORREÇÕES CIRÚRGICAS

ALTERAÇÕES TORÁCICAS CORREÇÕES CIRÚRGICAS Texto de apoio ao curso de Especialização Atividade física adaptada e saúde ALTERAÇÕES TORÁCICAS CORREÇÕES CIRÚRGICAS Prof. Dr. Luzimar Teixeira 1. Técnica cirúrgica corrige não só a região anterior do

Leia mais

Recomendações para pacientes com câncer de mama com mutação dos genes BRCA 1 ou 2

Recomendações para pacientes com câncer de mama com mutação dos genes BRCA 1 ou 2 Recomendações para pacientes com câncer de mama com mutação dos genes BRCA 1 ou 2 Rafael Kaliks Oncologia Hospital Albert Einstein Diretor Científico Instituto Oncoguia rkaliks@gmail.com Risco hereditário:

Leia mais

LABIRIN. dicloridrato de betaistina

LABIRIN. dicloridrato de betaistina LABIRIN dicloridrato de betaistina APRESENTAÇÃO Comprimidos de 24 mg. Caixa com 30 e 60 comprimidos. USO ORAL USO ADULTO COMPOSIÇÃO Cada comprimido contém: dicloridrato de betaistina... 24 mg Excipientes

Leia mais

Rabobank International Brazil

Rabobank International Brazil Rabobank International Brazil Política de Gerenciamento de Capital Resolução 3.988/2011 Conteúdo 1. Introdução... 3 Patrimônio de Referência Exigido (PRE)... 3 2. Princípios... 4 3. Papéis e Responsabilidades...

Leia mais

CPGP 2016 CONGRESSO PARANAENSE DE GERENCIAMENTO DE PROJETOS CHAMADA DE TRABALHOS

CPGP 2016 CONGRESSO PARANAENSE DE GERENCIAMENTO DE PROJETOS CHAMADA DE TRABALHOS CPGP 2016 CONGRESSO PARANAENSE DE GERENCIAMENTO DE PROJETOS CHAMADA DE TRABALHOS I. DATA E LOCAL Data: 25 e 26 de Agosto de 2016 Local: FIEP Campus da Indústria Av. Comendador Franco, 1341, Jardim Botânico

Leia mais

RELATÓRIO PARA A. SOCIEDADE informações sobre recomendações de incorporação de medicamentos e outras tecnologias no SUS

RELATÓRIO PARA A. SOCIEDADE informações sobre recomendações de incorporação de medicamentos e outras tecnologias no SUS RELATÓRIO PARA A SOCIEDADE informações sobre recomendações de incorporação de medicamentos e outras tecnologias no SUS RELATÓRIO PARA A SOCIEDADE Este relatório é uma versão resumida do relatório técnico

Leia mais

PATOLOGIA DA MAMA. Ana Cristina Araújo Lemos

PATOLOGIA DA MAMA. Ana Cristina Araújo Lemos PATOLOGIA DA MAMA Ana Cristina Araújo Lemos Freqüência das alterações mamárias em material de biópsia Alteração fibrocística 40% Normal 30% Alterações benignas diversas 13% Câncer 10% Fibroadenoma

Leia mais

PRESCRIÇÃO DE ATIVIDADE FÍSICA PARA PORTADORES DE DIABETES MELLITUS

PRESCRIÇÃO DE ATIVIDADE FÍSICA PARA PORTADORES DE DIABETES MELLITUS PRESCRIÇÃO DE ATIVIDADE FÍSICA PARA PORTADORES DE DIABETES MELLITUS Acadêmica de medicina: Jéssica Stacciarini Liga de diabetes 15/04/2015 Benefícios do exercício físico em relação ao diabetes mellitus:

Leia mais

TERAPIAS UTILIZADAS EM PACIENTES DIAGNOSTICADAS COM CÂNCER DE MAMA EM UMA CIDADE DO SUL DE MINAS GERAIS

TERAPIAS UTILIZADAS EM PACIENTES DIAGNOSTICADAS COM CÂNCER DE MAMA EM UMA CIDADE DO SUL DE MINAS GERAIS TERAPIAS UTILIZADAS EM PACIENTES DIAGNOSTICADAS COM CÂNCER DE MAMA EM UMA CIDADE DO SUL DE MINAS GERAIS 1. Acadêmicas de Medicina da Universidade José do Rosário Vellano. 2. Docentes da Universidade José

Leia mais

Sarcomas em Cabeça e Pescoço

Sarcomas em Cabeça e Pescoço Residência de Cirurgia de Cabeça e Dr. Wendell Leite Introdução - São neoplasias raras de origem mesodérmica -Sua incidência anual nos E.U.A é menor que 10.000/ano -15% dos casos ocorrem na região da CP

Leia mais

NEWS: ARTIGOS CETRUS Ano V Edição 45 Maio 2013

NEWS: ARTIGOS CETRUS Ano V Edição 45 Maio 2013 NEWS: ARTIGOS CETRUS Ano V Edição 45 Maio 2013 COMO AVALIAR TUMORES ANEXIAIS RELATO DE CASO COMO AVALIAR TUMORES ANEXIAIS Relato de Caso AUTOR: FERNANDO GUASTELLA INSTITUIÇÃO: CETRUS Centro de Ensino em

Leia mais

Inteligência Artificial

Inteligência Artificial Inteligência Artificial Aula 7 Programação Genética M.e Guylerme Velasco Programação Genética De que modo computadores podem resolver problemas, sem que tenham que ser explicitamente programados para isso?

Leia mais

CÂNCER DE MAMA. O controle das mamas de seis em seis meses, com exames clínicos, é também muito importante.

CÂNCER DE MAMA. O controle das mamas de seis em seis meses, com exames clínicos, é também muito importante. CÂNCER DE MAMA Dr. José Bél Mastologista/Ginecologista - CRM 1558 Associação Médico Espírita de Santa Catarina AME/SC QUANDO PEDIR EXAMES DE PREVENÇÃO Anualmente, a mulher, após ter atingindo os 35 ou

Leia mais

Análise Qualitativa no Gerenciamento de Riscos de Projetos

Análise Qualitativa no Gerenciamento de Riscos de Projetos Análise Qualitativa no Gerenciamento de Riscos de Projetos Olá Gerente de Projeto. Nos artigos anteriores descrevemos um breve histórico sobre a história e contextualização dos riscos, tanto na vida real

Leia mais

Câncer de Pulmão Estadiamento: o que mudou?

Câncer de Pulmão Estadiamento: o que mudou? Câncer de Pulmão Estadiamento: o que mudou? Ilka Lopes Santoro EPM - Unifesp Conflito de Interesse Nada a declarar For myself I am an optimist it does not seem to be much use being anything else. Sir Winston

Leia mais

Adotada Total / Parcial. Fundamento da não adoção. Recomendação. Não adotada. 1. Princípios Gerais

Adotada Total / Parcial. Fundamento da não adoção. Recomendação. Não adotada. 1. Princípios Gerais / 1. Princípios Gerais As instituições devem adotar uma política de remuneração consistente com uma gestão e controlo de riscos eficaz que evite uma excessiva exposição ao risco, que evite potenciais conflitos

Leia mais

O PARTO NA PACIENTE SOROPOSITIVO

O PARTO NA PACIENTE SOROPOSITIVO O PARTO NA PACIENTE SOROPOSITIVO 1. TRIAGEM SOROLÓGICA - É recomendada a realização de teste anti-hiv com aconselhamento e com consentimento para todas as gestantes na primeira consulta pré-natal; - Enfatiza-se

Leia mais

entendendo as diretrizes profissionais

entendendo as diretrizes profissionais ASMA GRAVE entendendo as diretrizes profissionais Asthma UK Este guia inclui informações sobre o que a Sociedade Respiratória Europeia (ERS) e a Sociedade Torácica Americana (ATS) divulgaram sobre asma

Leia mais

José Rodrigues Pereira Médico Pneumologista Hospital São José. Rastreamento do Câncer de Pulmão: Como e quando realizar

José Rodrigues Pereira Médico Pneumologista Hospital São José. Rastreamento do Câncer de Pulmão: Como e quando realizar José Rodrigues Pereira Médico Pneumologista Hospital São José Rastreamento do Câncer de Pulmão: Como e quando realizar www.globocan.iarc.fr National Cancer Institute 2016 National Cancer Institute 2016

Leia mais

HOSPITAL HELIÓPOLIS SP. Serviço de Cabeça e Pescoço- Hospital Heliópolis [SCPH2]

HOSPITAL HELIÓPOLIS SP. Serviço de Cabeça e Pescoço- Hospital Heliópolis [SCPH2] HOSPITAL HELIÓPOLIS SP Estágio de 2 anos dedicados para Otorrinos na sub especialidade de Cirurgia de Cabeça e Pescoço Serviço de Cabeça e Pescoço- Hospital Heliópolis [SCPH2] Prólogo Todos os candidatos

Leia mais

CANCER DE MAMA FERNANDO CAMILO MAGIONI ENFERMEIRO DO TRABALHO

CANCER DE MAMA FERNANDO CAMILO MAGIONI ENFERMEIRO DO TRABALHO CANCER DE MAMA FERNANDO CAMILO MAGIONI ENFERMEIRO DO TRABALHO OS TIPOS DE CANCER DE MAMA O câncer de mama ocorre quando as células deste órgão passam a se dividir e se reproduzir muito rápido e de forma

Leia mais

Zika vírus. Confira todos os sintomas para saber se está com Zika vírus

Zika vírus. Confira todos os sintomas para saber se está com Zika vírus Zika vírus Os sintomas da Zika incluem febre baixa, dor nos músculos e articulações, além de vermelhidão nos olhos e manchas vermelhas na pele. A doença é transmitida pelo mesmo mosquito da dengue, e os

Leia mais

Câncer de pulmão. Ellias Magalhães e Abreu Lima Março 2015

Câncer de pulmão. Ellias Magalhães e Abreu Lima Março 2015 Câncer de pulmão Ellias Magalhães e Abreu Lima Março 2015 Objetivos Sintetizar as principais publicações / apresentações de 2014 Apresentação assim dividida: Rastreamento (1) Adjuvância (1) Metastático

Leia mais

Guia Sudoe - Para a elaboração e gestão de projetos Versão Portuguesa Ficha 7.0 Auxílio estatal

Guia Sudoe - Para a elaboração e gestão de projetos Versão Portuguesa Ficha 7.0 Auxílio estatal Guia Sudoe - Para a elaboração e gestão de projetos Versão Portuguesa Ficha 7.0 Auxílio estatal 2 Ficha 7.0 Auxílio estatal Índice 1 Princípio... 5 2 Definição do conceito de auxílios estatais... 6 3 Quem

Leia mais

Regulamento das Bolsas PARSUK Xperience 2014

Regulamento das Bolsas PARSUK Xperience 2014 Regulamento das Bolsas PARSUK Xperience 2014 1. Parte 1 Objectivos, valor e designação das bolsas 1.1. O programa PARSUK Xperience pretende dar a oportunidade a alunos de licenciatura ou mestrado em Portugal

Leia mais

AULA 07 Distribuições Discretas de Probabilidade

AULA 07 Distribuições Discretas de Probabilidade 1 AULA 07 Distribuições Discretas de Probabilidade Ernesto F. L. Amaral 31 de agosto de 2010 Metodologia de Pesquisa (DCP 854B) Fonte: Triola, Mario F. 2008. Introdução à estatística. 10 ª ed. Rio de Janeiro:

Leia mais

Câncer de Mama COMO SÃO AS MAMAS:

Câncer de Mama COMO SÃO AS MAMAS: Câncer de Mama COMO SÃO AS MAMAS: As mamas (ou seios) são glândulas e sua função principal é a produção de leite. Elas são compostas de lobos que se dividem em porções menores, os lóbulos, e ductos, que

Leia mais

REGIMENTO INTERNO RECOMENDADO PARA O ROTARY CLUB

REGIMENTO INTERNO RECOMENDADO PARA O ROTARY CLUB MANUAL DE PROCEDIMENTO 2013 REGIMENTO INTERNO RECOMENDADO PARA O ROTARY CLUB Artigo Assunto Página 1 Definições... 225 2 Conselho diretor... 225 3 Eleições e mandatos... 225 4 Deveres do conselho diretor...

Leia mais

A PREVALÊNCIA DE CÁRIE DENTÁRIA EM 1 MOLAR DE CRIANÇAS DE 6 A 12 ANOS: uma abordagem no Novo Jockey, Campos dos Goytacazes, RJ

A PREVALÊNCIA DE CÁRIE DENTÁRIA EM 1 MOLAR DE CRIANÇAS DE 6 A 12 ANOS: uma abordagem no Novo Jockey, Campos dos Goytacazes, RJ 1 A PREVALÊNCIA DE CÁRIE DENTÁRIA EM 1 MOLAR DE CRIANÇAS DE 6 A 12 ANOS: uma abordagem no Novo Jockey, Campos dos Goytacazes, RJ Luciano Bárbara dos Santos 1 1 Cirurgião-dentista, aluno do curso de pós-graduação

Leia mais

Fundamentos de Teste de Software

Fundamentos de Teste de Software Núcleo de Excelência em Testes de Sistemas Fundamentos de Teste de Software Módulo 1- Visão Geral de Testes de Software Aula 2 Estrutura para o Teste de Software SUMÁRIO 1. Introdução... 3 2. Vertentes

Leia mais

www.printo.it/pediatric-rheumatology/pt/intro

www.printo.it/pediatric-rheumatology/pt/intro www.printo.it/pediatric-rheumatology/pt/intro Esclerodermia Versão de 2016 2. DIFERENTES TIPOS DE ESCLERODERMIA 2.1 Esclerodermia localizada 2.1.1 Como é diagnosticada a esclerodermia localizada? O aspeto

Leia mais

Lei nº 9.991 de 24 de julho de 2000.

Lei nº 9.991 de 24 de julho de 2000. Lei nº 9.991 de 24 de julho de 2000. Estabelece que as concessionárias de Serviços públicos de Distribuição, Transmissão ou Geração de energia elétrica, devem aplicar, anualmente, um percentual mínimo

Leia mais

GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo, Editora Atlas, 2002....

GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo, Editora Atlas, 2002.... GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo, Editora Atlas, 2002.... 1 Como encaminhar uma Pesquisa? A pesquisa é um projeto racional e sistemático com objetivo de proporcionar respostas

Leia mais

MANUAL HAE - WEB MANUAL WEB HAE

MANUAL HAE - WEB MANUAL WEB HAE MANUAL HAE - WEB MANUAL WEB HAE PROJETO HAE - WEB www.cpscetec.com.br/hae *NÃO DEVERÃO ser lançados os projetos de Coordenação de Curso, Responsável por Laboratório, Coordenação de Projetos Responsável

Leia mais

17-06-2016 1/2 Info Saude

17-06-2016 1/2 Info Saude 17-06-2016 1/2 Info Saude Cancro do fígado O cancro do fígado, também denominado carcinoma hepatocelular, é um dos tumores mais frequentes no mundo, com aproximadamente 1 milhão de novos casos registados

Leia mais

Protocolo de Tratamento do Câncer de Mama Metastático. Versão eletrônica atualizada em Dezembro 2009

Protocolo de Tratamento do Câncer de Mama Metastático. Versão eletrônica atualizada em Dezembro 2009 Protocolo de Tratamento do Câncer de Mama Metastático Versão eletrônica atualizada em Dezembro 2009 Protocolo de Tratamento do Câncer de Mama Metastático O tratamento de pacientes com câncer de mama metastático

Leia mais

Curso de Engenharia de Produção. Organização do Trabalho na Produção

Curso de Engenharia de Produção. Organização do Trabalho na Produção Curso de Engenharia de Produção Organização do Trabalho na Produção Estrutura Organizacional Organização da Empresa: É a ordenação e agrupamento de atividades e recursos, visando ao alcance dos objetivos

Leia mais

Parecer do Grupo de Avaliação de Tecnologias em Saúde GATS 25/07

Parecer do Grupo de Avaliação de Tecnologias em Saúde GATS 25/07 Parecer do Grupo de Avaliação de Tecnologias em Saúde GATS 25/07 Tema: Linfonodo sentinela no câncer de mama I Data: 27/09/2007 II Grupo de Estudo: Izabel Cristina Alves Mendonça; Célia Maria da Silva;

Leia mais

DIMENSÕES DE PESQUISA EM ENGENHARIA DE SOFTWARE

DIMENSÕES DE PESQUISA EM ENGENHARIA DE SOFTWARE ESPECIAL Engenharia de Software DIMENSÕES DE PESQUISA EM ENGENHARIA DE SOFTWARE por Paulo Borba DECISÕES IMPORTANTES A SEREM TOMADAS NOS PROJETOS E NA CARREIRA DE UM PESQUISADOR EM ENGENHARIA DE SOFTWARE.

Leia mais

Qual é a função do cólon e do reto?

Qual é a função do cólon e do reto? Câncer de Cólon Qual é a função do cólon e do reto? O cólon e o reto constituem o intestino grosso, que possui um importante papel na capacidade do organismo de processar os alimentos. O intestino grosso

Leia mais

O TAMANHO DO PROBLEMA

O TAMANHO DO PROBLEMA O TAMANHO DO PROBLEMA Doenças cardiovasculares Total de mortes: 281.695/ano AVC 89.489 80% DAC 84.798 40% Outras DCV 107.408 Hipertensão Fonte: Datasus 2001 Dados Mundiais Mortes em 2000 atribuíveis a

Leia mais

TEXTO PARA MEMENTO TERAPÊUTICO FURP. Creme Caixa com 50 bisnagas embalagem com 10 g de creme na concentração de 1 mg/g.

TEXTO PARA MEMENTO TERAPÊUTICO FURP. Creme Caixa com 50 bisnagas embalagem com 10 g de creme na concentração de 1 mg/g. TEXTO PARA MEMENTO TERAPÊUTICO FURP FURP-DEXAMETASONA 1 mg/g Creme acetato de dexametasona FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO Creme Caixa com 50 bisnagas embalagem com 10 g de creme na concentração de 1

Leia mais

III Curso de Sinalização Celular no Câncer

III Curso de Sinalização Celular no Câncer III Curso de Sinalização Celular no Câncer AbordagensImunoterapêuticas Para Câncer Maria Aparecida Lima da Silva, PhD Lab. Sinalização e Plasticidade Celular-UFRGS Centro de Tecnologia e Terapia Celular

Leia mais

REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA GOVERNO REGIONAL SECRETARIA REGIONAL DOS ASSUNTOS SOCIAIS INSTITUTO DE ADMINISTRAÇÃO DA SAÚDE E ASSUNTOS SOCIAIS, IP-RAM

REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA GOVERNO REGIONAL SECRETARIA REGIONAL DOS ASSUNTOS SOCIAIS INSTITUTO DE ADMINISTRAÇÃO DA SAÚDE E ASSUNTOS SOCIAIS, IP-RAM REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA GOVERNO REGIONAL SECRETARIA REGIONAL DOS ASSUNTOS SOCIAIS INSTITUTO DE ADMINISTRAÇÃO DA SAÚDE E ASSUNTOS SOCIAIS, IP-RAM 2. Objetivo da circular normativa Implementar a gestão

Leia mais

ORÇAMENTO POR RESULTADOS

ORÇAMENTO POR RESULTADOS ORÇAMENTO POR RESULTADOS Conceitos de Desempenho, Mensuração e Metas Palestrante: Marc Robinson 1 Conteúdo da apresentação Conceitos de desempenho Mensuração de desempenho Construindo sistemas de mensuração

Leia mais

vulva 0,9% ovário 5,1%

vulva 0,9% ovário 5,1% endométrio 12,3% ovário 5,1% vulva 0,9% colo uterino 13,3% câncer de mama 68,4% Maior incidência nas mulheres acima de 60 anos ( 75% ) Em 90% das mulheres o primeiro sintoma é o sangramento vaginal pós-menopausa

Leia mais

Manual SAGe Versão 1.2

Manual SAGe Versão 1.2 Manual SAGe Versão 1.2 Equipe de Pesquisadores do Projeto Conteúdo 1. Introdução... 2 2. Criação da Equipe do Projeto (Proposta Inicial)... 3 2.1. Inclusão e configuração do Pesquisador Responsável (PR)...

Leia mais

Avaliação Econômica Projeto de Inclusão Digital. Naercio Aquino Menezes Filho Centro de Políticas Públicas Insper FEA-USP e Fundação Itaú Social

Avaliação Econômica Projeto de Inclusão Digital. Naercio Aquino Menezes Filho Centro de Políticas Públicas Insper FEA-USP e Fundação Itaú Social Avaliação Econômica Projeto de Inclusão Digital Naercio Aquino Menezes Filho Centro de Políticas Públicas Insper FEA-USP e Fundação Itaú Social Estrutura da Apresentação 1) O que é a Avaliação Econômica?

Leia mais

Certificação do Controlo da Produção

Certificação do Controlo da Produção Certificação do Controlo da Produção 1. Sistema de controlo da produção Eng.º João Carlos Duarte Chefe de Serviços de Normalização APEB O Decreto-Lei n.º 301/2007, de 23 de Agosto, estabelece no seu Artigo

Leia mais

FLUTAMIDA. Blau Farmacêutica S.A. COMPRIMIDOS 250 MG. Blau Farmacêutica S/A.

FLUTAMIDA. Blau Farmacêutica S.A. COMPRIMIDOS 250 MG. Blau Farmacêutica S/A. FLUTAMIDA Blau Farmacêutica S.A. COMPRIMIDOS 250 MG flutamida Medicamento genérico Lei n 9.787, de 1999 MODELO DE BULA PACIENTE RDC 47/09 APRESENTAÇÕES Comprimidos contendo 250 mg de flutamida. Embalagens

Leia mais

MODELO DE DIZERES DE BULA. IMOXY imiquimode

MODELO DE DIZERES DE BULA. IMOXY imiquimode MODELO DE DIZERES DE BULA IMOXY imiquimode FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO Creme dermatológico embalagem contendo 6 ou 12 sachês com 250 mg. USO ADULTO USO TÓPICO COMPOSIÇÃO Cada g do creme dermatológico

Leia mais

7. A importância do aterramento na Qualidade da Energia.

7. A importância do aterramento na Qualidade da Energia. 7. A importância do aterramento na Qualidade da Energia. Em primeiro lugar é preciso esclarecer o que significa e para que serve o aterramento do sistema elétrico. Ao contrário do que é usual considerar,

Leia mais

Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva

Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva Orientação para pacientes com Cálculo (pedra) da vesícula. Quem pode ter pedra (cálculo) na vesícula? Pedra ou calculo da vesícula e uma doença bastante comum.

Leia mais