O Resseguro e a Administração. Rubens Teixeira Junior São Paulo, Outubro/2014
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- Maria Eduarda Meneses Caldas
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1 O Resseguro e a Administração Rubens Teixeira Junior São Paulo, Outubro/2014
2 Agenda 1 Sociedade Contemporânea 2 O Resseguro 3 A Administração
3 Agenda 1 Sociedade Contemporânea 2 O Resseguro 3 A Administração
4 O Mundo em que Vivemos Globalizado Uso intensivo da tecnologia Grande volume de informações circulando em tempo real Exigência imediatista (aqui e agora!) Muitas verdades, mas apenas uma realidade: a individualidade sobrepõe a coletividade
5 O que vem por aí... Novas normas regulatórias Novas ferramentas tecnológicas Aumento do aquecimento global Geração xyz e demais Produtos sustentáveis Novas catástrofes
6 Onde estamos inseridos? Crédito da Imagem: Internet
7 Agenda 1 Sociedade Contemporânea 2 O Resseguro 3 A Administração
8 O que é e o que não é Resseguro É o Seguro do Seguro É o Seguro da Seguradora O que é e o que não é Resseguro Sim Não Operação que tem como um de seus objetivos permitir que a Seguradora possa desfazer-se do risco COMPLETAMENTE para não comprometer sua capacidade financeira de subscrever riscos e pagar sinistros Proteção da Seguradora contra desvios da sinistralidade Operação que permite o equilíbrio do balanço da Seguradora Operação que pressupõe o seguro É custo X X X X X X X
9 O Seguro O que é o seguro? Seguro é definido como um sistema pelo qual um risco é transferido de uma pessoa, negócio ou organização para uma Companhia de Seguros que, por sua vez, reembolsa o Segurado pelas perdas cobertas e providencia a divisão dos custos das perdas entre todos os Segurados. (princípio do mutualismo) Qual é a importância de se contratar o seguro (a que se destina)? Obter proteção financeira para o patrimônio, família, negócios e a própria sociedade, mantendo o equilíbrio econômico e preservando as condições de sustento individual ou família.
10 O que Cobrir? Crédito da Imagem: Internet
11 Pulverização de Riscos
12 Atividade Essencialmente Internacional Crédito da Imagem: Universal Pictures
13 Como Funciona o Resseguro?
14 Como o Resseguro Trabalha? Resseguro Mundo 2014
15 Números do Resseguro Média de Prêmios Subscritos (no mundo): US$150 bilhões/ano (fonte: Valor Econômico) Prêmios Subscritos em 2013 (no Brasil): US$7 bilhões (fonte: SUSEP) Capital Total: US$540 bilhões em 2013 (fonte: AON Benfield) Perdas Econômicas com Catástrofes Naturais e não Naturais em 2013: US$140 bilhões, dos quais apenas US$45 bilhões seguráveis (fonte: Swiss Re Economic Research & Consulting)
16 Total de Perdas Econômicas 2013
17 Volume Monetário Quanto representa $1,000,000? Quanto representa $100,000,000? Crédito da Imagem: Horst Agata Gen Re
18 Volume Monetário Quanto representa $1,000,000,000? Crédito da Imagem: Horst Agata Gen Re
19 Volume Monetário Quanto representa $1,000,000,000,000? Crédito da Imagem: Horst Agata Gen Re
20 Exposição e Capacidade Fonte: Swiss Re Economic Research & Consulting
21 Dados Históricos 1688 Coffee House Lloyd s 1846 Cologne Re 1863 Swiss Re 1880 Munich Re 1939 IRB
22 Observações Gerais sobre o Resseguro
23 Observações Gerais sobre o Resseguro Nem todas as perdas estão resseguradas. As responsabilidades assumidas entre Seguradora/Segurado e Ressegurador/Seguradora são diferentes. Contrato de Resseguro vs. Contrato de Seguro: o perigo está nos detalhes. Contratos de resseguro devem ser claros e bem estruturados (condições particulares e condições gerais). Não existe contrato padrão de resseguro.
24 Observações Gerais sobre o Resseguro É necessário dedicar tempo para a leitura do contrato (cada cláusula contém uma importância intrínseca que deve ser verificada). Resseguro não transforma risco ruim em risco bom. Atividade baseada na estrita boa-fé. A única coisa permanente no resseguro é a mudança. Seguradora e Resseguradores visam o lucro. Tudo que é negociado deve ser documentado. No resseguro, vale o ditado: We don t get what is fair but what we negociate
25 Fatos Históricos Relevantes Criação do IRB (Instituto de Resseguros do Brasil) em 1939; Decreto-Lei 73/66 Sistema Nacional de Seguros Privados; Emenda Constitucional 13/96 Nova redação que dá fim ao monopólio estatal; MP 1578/97 Transformando o IRB em sociedade por ações: IRB-Brasil Resseguro S/A. Transformada na Lei 9.482/97 Lei 9932/99 (posteriormente revogada pela LC 126/07) transferiu a competência regulatória e a fiscalização para a SUSEP. ADIn /00. STF acolhe; Lei Complementar 126/07 Abertura do mercado brasileiro de resseguro; Regulamentação: Resoluções CNSP, Circulares da SUEP, Portaria do CMN, etc.
26 Mercado de Resseguro Pré Abertura Toda operação de resseguro tinha que ser intermediada pelo IRB, obrigatoriamente. O IRB fazia toda gestão do Resseguro para as Seguradoras: busca de capacidade no mercado internacional, condições, taxas, recuperação de sinistros e etc. Não havia intermediários, o contato era feito diretamente com o IRB. O risco de crédito era todo do IRB. O IRB não podia negar cobertura de resseguro! O mercado de resseguro mundial é cíclico (soft market e hard market), porém a volatilidade era absorvida pelo monopólio e os impactos nas taxas eram sentidos lentamente. Com a inexistência de concorrência, havia menos disponibilidade de Produtos de Resseguro no mercado local.
27 Época de Monopólio Objetivos Fortalecimento do mercado nacional; Conter a evasão de divisas; Usar a capacidade máxima do mercado interno; Aceitação obrigatória do resseguro. Efeitos Retração da capacidade seguradora; Redução da competitividade; Dependência técnica do IRB (terceirização de mão-de-obra especializada); Ausência de seleção de riscos na origem.
28 Mercado de Resseguro Pós Abertura Fim do monopólio de resseguro exercido pelo IRB. As Seguradoras terão que fazer por conta própria toda gestão do Resseguro. As Seguradoras podem contratar resseguro com mais de um Ressegurador, com ou sem intermediários (Brokers ou outros Resseguradores). O risco de crédito passa a ser todo da que terá que ter seu próprio critério de análise de security. Os riscos ruins podem não mais conseguir cobertura de resseguro! A volatilidade do mercado internacional será sentida imediatamente no mercado local: aumento/redução de taxas, redução/excesso de capacidade e etc.
29 Mercado Aberto Prós Maior escolha e com isso concorrência de termos e condições; Aumento da Capacidade de aceitação/subscrição; Diversidade de Serviços e produtos; Novas estruturas de pulverização de riscos; Acesso à experiência e aos serviços do ressegurador (produtos, taxação, subscrição e gestão de sinistros). Frustrações Imposição de termos e condições diferentes do mercado mundial; Anomalias na colocação do risco Brokers / Seguradores / Resseguradores; Mudança de Regras; Falta de capacitação técnica; Aumento excessivo da complexidade.
30 Como funcionava... IRB Ressegurador Ressegurador Ressegurador Ressegurador Ressegurador Ressegurador Crédito da Imagem: Maria Elena Bidino
31 Como funciona atualmente... IRB Ressegurador Ressegurador Ressegurador Ressegurador Ressegurador Ressegurador Crédito da Imagem: Maria Elena Bidino
32 Agenda 1 Sociedade Contemporânea 2 O Resseguro 3 A Administração
33 A Administração está inserida neste contexto?
34 Bem-Vindo a Bordo!
André Dabus Revisado em 15/06/2010. SEGURO-GARANTIA
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