P.º n.º R.P. 89/2011 SJC-CT Acção de divisão de coisa comum. Incerteza. quanto ao objecto. Violação do trato sucessivo. Qualificação minguante.

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1 P.º n.º R.P. 89/2011 SJC-CT Acção de divisão de coisa comum. Incerteza quanto ao objecto. Violação do trato sucessivo. Qualificação minguante. PARECER 1 O presente recurso hierárquico vem interposto contra a decisão da senhora adjunta da conservadora que recusou o registo de acção, a que coube a ap., devido à indeterminação do objecto, uma vez que é peticionada a divisão de coisa comum do 1.º andar direito do prédio descrito sob o n.º... do livro -, extractado para a ficha n.º... da freguesia de..., concelho de, sem que sobre este se encontre constituído o regime da propriedade horizontal. De qualquer modo, acrescenta, também não poderia ser registada nos termos requeridos, já que os sujeitos activos (de que as AA. são representantes legais) e passivos não são titulares inscritos do prédio, por violação do princípio do trato sucessivo. Louvou-se a recusa no prescrito nos artigos 68.º e 69.º, n.º 2, do CRP. 2 O interessado, não se revendo na posição defendida na aludida decisão, vem dela interpor recurso hierárquico nos termos e com os fundamentos que aqui damos por integralmente reproduzidos, sem prejuízo de destacarmos, das alegações produzidas, o seguinte: 2.1 Os artigos 202.º, 204.º e 209.º do Código Civil informam o que é uma coisa imóvel e se ela pode ou não ser objecto de negócio jurídico, não resultando desses preceitos que os bens tenham de ser determinados. 2.2 Assim, nada obsta a que o referido primeiro andar possa ser objecto de negócios jurídicos apesar de o mesmo não estar individualizado sob a forma de fracção autónoma. 2.3 Não foi por acaso que, em 22 de Fevereiro de 1978, foi feita uma escritura pública de compra e venda, mediante a qual se transmitiu a propriedade em causa para diversos proprietários n.º 1 do artigo 408.º do Código Civil. Ora, se o 1.º andar foi já adquirido por compra (em compropriedade) é porque o mesmo pode ser objecto de nova compra e venda. 1

2 Como as autoras não conseguem chegar a acordo com o comproprietário... a única forma de pôr fim à compropriedade é mediante acção judicial de divisão de coisa comum. 2.4 Acresce ainda que estando a pedir o registo da acção não percebe o que é que a indeterminação do objecto tem a ver com o assunto, mas, de qualquer modo, o referido 1.º andar está identificado pelas suas quotas no prédio. 2.5 Por outro lado, também não vê qualquer razão de ser na invocação da violação do trato sucessivo já que as AA são herdeiras de quem figura como compradores na escritura, sendo que é ao tribunal que cabe aferir de todas as questões de direito processual e substantivo, designadamente da indeterminação do objecto e da eventual ilegitimidade das partes, e não ao conservador. 3 A Senhora Conservadora profere despacho de sustentação da decisão prolatada pela sua Adjunta nos termos e com os fundamentos que aqui damos, de igual modo, por integralmente reproduzidos, dos quais salientamos, em síntese, os seguintes: 3.1 O objecto da presente acção não respeita a coisa comum nem ao direito de todos os comproprietários, incide apenas sobre o 1.º andar do prédio, não sobre o referido prédio que, na verdade, constitui a coisa comum. 3.2 Na compropriedade existem vários direitos todos eles incidentes sobre a totalidade do bem e não sobre uma parte específica dele, sendo que, in casu, não há intervenção de todos os comproprietários na acção. Como é sabido, o registo das acções está subordinado ao princípio do trato sucessivo pelo que todas as partes naquela devem figurar como titulares inscritos do prédio objecto da referida acção de divisão, sob pena de o correspondente registo, se causas não houver para a sua recusa, só poder ser efectuado como provisório por dúvidas nos termos do artigo 70.º do CRP. 4 Descrita sumariamente a factualidade dos autos e a controvérsia que opõe recorrente e recorrida cumpre apreciar uma vez que o processo é o próprio, as partes têm legitimidade, o recurso foi interposto tempestivamente, e inexistem questões prévias ou prejudiciais que obstem ao conhecimento do seu mérito. II Fundamentação 1 Decorre do disposto nas alíneas a) e c) do n.º 1 do artigo 3.º do CRP que estão sujeitas a registo, inter alia, as acções que tenham por fim, principal ou acessório, o 2

3 reconhecimento, a constituição, a modificação ou a extinção de algum dos direitos referidos no artigo 2.º do mesmo Código, bem como as decisões finais destas acções 1. O registo das acções reveste, em regra, elevada complexidade e delicadeza, sendo uma das matérias que mais atenção demanda por parte do conservador na sua função qualificadora, não escapando ao princípio da legalidade consagrado no artigo 68.º do CRP. Porém, ajuizar da viabilidade do pedido de registo, em face das disposições legais aplicáveis, tendo em conta a situação tabular à data do pedido e os documentos apresentados é coisa bem distinta de ajuizar do mérito da relação controvertida, não sofrendo qualquer contestação que este cabe exclusivamente ao juiz da causa. A dificuldade surge, por vezes, na fixação desta linha divisória já que o conservador tem de interpretar os pedidos à luz da causa de pedir, para deles extrair os factos que merecem acolhimento nas tábuas, porque, no plano do direito substantivo, são portadores de efeitos relevantes em face do prescrito nas alíneas a) e b) do n.º 1 do artigo 3.º do CRP. Ora, como justamente tem sido salientado, traduzindo-se o registo provisório da acção na antecâmara do registo da decisão final, tornando os seus efeitos, quando favoráveis à pretensão do autor, oponíveis a terceiros desde a data do registo da acção artigos 5.º e 101.º, n.º 2, alínea c), do CRP, este deve publicitar, com a máxima precisão, tais efeitos. Na verdade, seria altamente frustrante das expectativas tabulares, e colocaria em causa a certeza e segurança do comércio jurídico, que tanto se ambiciona preservar (artigo 1.º do CRP), se registada uma acção sem qualquer motivo de impedimento viesse mais tarde a revelar-se que os efeitos do caso julgado não poderiam ser acolhidos no registo por razões tabulares já existentes e cognoscíveis à data do registo da acção (cfr. o n.º 1 do artigo 77.º do CRP) 2. Por outro lado, ainda, sabe-se que o tribunal, fora dos casos de oficiosidade previstos na lei, não pode condenar em quantidade superior ou em objecto diverso do que tiver sido pedido, por força do prescrito no n.º 1 do artigo 661.º do CPC, sob pena de nulidade da respectiva sentença (artigo 668.º, n.º 1, alínea e), do CPC). n.º 2/ A propósito desta temática, veja-se SILVA PEREIRA, Do registo das acções, in Anexo ao BRN 2 Veja-se, em conformidade, o parecer proferido no proc.º n.º R.P.23/98DSJ-CT, publicado no BRN n.º 10/98, II, págs. 9 e segs. 3

4 2 Por estarmos na presença de uma acção de divisão de coisa comum 3, importa salientar que, de harmonia com o disposto no artigo 1403.º do Código Civil, existe compropriedade ou propriedade comum, quando duas ou mais pessoas detêm simultaneamente o direito de propriedade sobre uma mesma coisa. A doutrina dominante vê na compropriedade um conjunto de direitos, coexistindo sobre toda a coisa e não sobre qualquer realidade ideal ou material, como seria a quota, ou nem sequer sobre uma parte da coisa 4. Cada comproprietário tem a faculdade de obter a divisão da coisa comum como decorre do disposto no n.º 1 do artigo 1412.º do Código Civil, sem prejuízo de se poder convencionar a sua indivisibilidade por um período máximo de cinco anos. A divisão, em face do prescrito no n.º 1 do artigo 1413.º do Código Civil, pode revestir a forma amigável, ou convencional ou extrajudicial, e a forma processual ou judicial. Sendo o bem visado indivisível 5, isto é, havendo impossibilidade de fraccionar, em substância, a coisa, na proporção das quotas de cada proprietário, a cessação da compropriedade obtém-se mediante adjudicação (a algum ou alguns dos comproprietários, que inteiram a dinheiro os demais consortes, segundo o valor atribuído ao bem) ou pela venda da coisa recaindo, então, a divisão sobre o produto dessa venda, nos termos previstos nos artigos 1052.º e segs. do CPC 6. 3 Apostas estas breves considerações de ordem geral e genérica sobre o registo das acções e a sua função, a actividade qualificadora do conservador e a natureza jurídica da compropriedade, importa agora, atento o princípio da legalidade consagrado no artigo 68.º do CRP, apreciar da correcção da decisão ora impugnada em face da lei aplicável, do pedido de registo, dos documentos apresentados e dos registos anteriores. 3 No que concerne ao registo das acções de divisão de coisa comum e do tratamento evolutivo que lhe foi dispensado no domínio dos Códigos do Registo Predial de 1959 e 1967 e no actual, veja-se o douto parecer proferido no proc.º n.º R.P.124/97 DSJ-CT, in BRN n.º 4/98, II Caderno, págs. 27 e segs. 4 Cfr., adrede, CARVALHO FERNANDES, in Lições de Direitos Reais, 2004, págs. 334 e segs. 5 A indivisibilidade tanto pode resultar da natureza da coisa como de imposição legal. 6 A propósito dos trâmites a seguir neste processo especial de divisão de coisa comum, vejase RODRIGUES BASTOS, in Notas ao Código de Processo Civil, 2.ª edição, Volume IV, págs. 229 e segs. 4

5 3.1 No caso vertente nos autos, convém precisar que o pedido de registo incide sobre o prédio... do Livro - (actualmente extractado para a ficha com o número... da freguesia da..., ) e que o mesmo não se encontra inscrito em nome de... nem de..., de quem as autoras se reclamam herdeiras, nem do réu..., mas em nome de outros (inúmeros) comproprietários, e que o pedido constante da petição inicial respeita apenas à divisão do primeiro andar direito do referido do prédio, como se de «coisa» autónoma se tratasse, sem que se indique o regime das partes comuns ou se peça a constituição do regime de propriedade horizontal Salienta-se, no referido articulado, que o primeiro andar direito não é uma fracção autónoma dado que o prédio não está em regime de propriedade horizontal, sendo indivisível nos termos do artigo 209.º do Código Civil, pelo que não é possível fixar as quotas dos comproprietários para divisão em substância. Consta ainda da aludida peça processual que do registo predial e da caderneta predial consta um terço a favor de cada um dos comproprietários devendo proceder-se à fixação dos quinhões para adjudicação ou venda do imóvel nos termos estabelecidos no n.º 1 do artigo 1052.º do CPC. 4 Ora, sublinhamos, como a recorrida, que a compropriedade incide sobre o prédio globalmente considerado que se encontra descrito sob o n.º... (anterior n.º... livro n.º...), e não sobre qualquer um dos seus diversos andares individualmente considerados, uma vez que estes não podem ser objecto de direitos a se, devido à sua falta de autonomia. Com efeito, o direito de cada comproprietário à sua quota ideal em relação ao objecto da compropriedade incide sobre a totalidade do imóvel e não sobre uma parte específica deste. Os Direitos modernos, segundo José Alberto Vieira 8, só conhecem uma propriedade, a qual reveste um carácter unitário, mesmo que relativamente a algumas coisas possam 7 É por demais sabido que a propriedade horizontal pode, em face do estabelecido no artigo 1417.º do Código Civil, ser constituída por decisão judicial proferida em acção de divisão de coisa comum, desde que se verifiquem os requisitos exigidos pelo artigo 1415.º do mesmo Código. No entanto, o tribunal não pode agir oficiosamente sendo necessário que algum dos consortes requeira a sua constituição, o que não aconteceu no caso em apreço nos autos cfr., adrede, ANTUNES VARELA e PIRES DE LIMA, in Código Civil Anotado, III Volume, 1098, págs. 402 e segs. 8 In Direitos Reais, 2008, pág

6 existir regimes especiais, justificados pelas particularidades do objecto, como, por exemplo, a propriedade horizontal. Decorre claramente da análise da ficha de registo e da documentação apresentada (designadamente da escritura pública), que a asserção do recorrente não corresponde à realidade registral nem matricial já que o prédio não se encontra inscrito a favor de três comproprietários na proporção de um terço para cada um, mas a favor de inúmeros comproprietários, sendo que nenhum deles é A. nem R. na presente acção. No pedido de registo indica-se como objecto o predito prédio, mas apresenta-se título para uma parte do mesmo o primeiro andar direito, alegando-se que está suficientemente determinada pela referência às quotas-partes que sobre esta incidem. Na verdade, entendamo-nos, as quotas-partes não incidem sobre o primeiro andar autonomamente considerado mas sobre o prédio urbano globalmente considerado, isto é, a «coisa comum» é o prédio não as suas partes componentes isoladamente examinadas. 4.1 Com vista à salvaguarda da segurança do comércio jurídico imobiliário ou, o que vale o mesmo, da protecção de terceiros, a identificação dos prédios, quer nos títulos quer no registo, deve ser feita com o máximo rigor e precisão possíveis de molde a não deixar qualquer dúvidas sobre a identidade do prédio que suporta os direitos constituídos ou publicitados. Em consequência de tal, dos títulos que contenham factos sujeitos a registo obrigatório deve constar o número da descrição predial ou as menções necessárias à sua descrição, por força do preceituado no n.º 1 do artigo 44.º do CRP. Ora, incidindo a compropriedade sobre um prédio urbano, qua tale indivisível, e não se optando pela constituição da propriedade horizontal, e peticionando-se a divisão de uma das suas partes o primeiro andar direito sem que se «defina» o regime de propriedade das partes comuns, a tentativa de satisfação plena do pedido poderia gerar incerteza na compreensão da realidade física subjacente à situação jurídica que, precisamente, se visa acautelar, sendo, por isso, inaceitável o seu registo em termos definitivos. 6

7 A opção pela recusa do acto peticionado ou pela sua elaboração como provisório por dúvidas há-de depender do grau e da extensão da incerteza do objecto da relação jurídica a que o facto registando se refere 9. No caso vertente, apesar da incompletude, propendemos para a provisoriedade por dúvidas não só porque a relação jurídica que se pretende ver publicitada pelo registo está minimamente definida, como também porque a falta de elementos, atinentes ao regime de propriedade das «partes comuns» do edifício, poderá ainda ser colmatada, em fase posterior, no processo judicial. Nestes termos, e sem que se possa considerar que o conservador se esteja a imiscuir na apreciação do mérito da causa, o registo peticionado deverá ser qualificado como provisório por dúvidas, por a petição inicial não fornecer os elementos suficientes para a completa definição do objecto aí considerado (nem constar de qualquer outro documento apresentado), na parte que concerne ao regime de propriedade das «partes comuns» que constituem a estrutura do edifício, sendo a fixação deste de todo imprescindível. 5 Com relevo para a economia do parecer importa analisar, por fim, o motivo subsidiariamente aduzido pela ora recorrida para não dar satisfação ao formulado pedido, vale por dizer, o motivo relativo à violação do princípio do trato sucessivo perante o registo da presente acção Ficou dito no parecer proferido no proc.º n.º R.P.197/2000 DST-CT, in BRN n.º 1/2001, II Caderno, págs. 55 e segs., que o registo da acção deve ser recusado se se verificarem omissões ou inexactidões de que resulte incerteza acerca do objecto da relação jurídica registanda. Será esse o caso se o pedido registando for omisso quanto ao regime de propriedade a que ficarão sujeitas as «partes comuns» que constituem a estrutura do prédio, e, compondo-se de dois edifícios, não se concretize em qual deles se integra a parte objecto do direito que se pretende ver reconhecido. A situação em apreço nos autos é, porém, menos drástica do que a apreciada naquele processo o que permite que a solução proposta seja também suavizada permitindo-se o ingresso do facto nas tábuas, pese embora afectado com qualificação minguante. 10 O registo das acções encontra-se subordinado a todas as regrar estabelecidas na lei registral, designadamente ao princípio do trato sucessivo na modalidade da continuidade das inscrições cfr., neste sentido, SEABRA DE MAGALHÃES, in Estudos de Registo Predial, pág. 54. Vejam-se também os inúmeros pareceres (entre outros, os constantes dos proc.ºs n.ºs 1/33R.P.96 DSJ-CT, e 11/2004, publicados, respectivamente, in BRN n.º 9/97, II Caderno, págs. 2 7

8 O princípio do trato sucessivo na modalidade de continuidade das inscrições demanda, por força do prescrito no n.º 4 do artigo 34.º do CRP, a intervenção do titular inscrito no facto a inscrever na exacta medida em que o registo o define. Como é sabido, o registo constitui presunção de que o direito existe e pertence ao titular inscrito nos precisos termos em que o mesmo é publicitado, por força do disposto no artigo 7.º do CRP. Ora, o direito invocado pelo recorrente, isto é, o primeiro andar direito não se encontra registado a favor do, e do..., na proporção de 1/3 para cada um, nem em qualquer outra proporção. Assim, sendo o acto a registar uma acção de divisão de coisa comum, a relação de compropriedade pressuposta na acção deverá ser a que consta do registo. Caso o não seja, então, o registo da referida acção só como provisório por dúvidas poderá ser efectuado artigos 34.º, n.º 4, 68.º e 70.º do CRP, desde que, obviamente, não se sobreponham causas conducentes à recusa do mesmo 11. Efectivamente, sendo o acto a registar uma acção de divisão de coisa comum, a relação de compropriedade pressuposta na acção deverá ter em conta a reflectida no registo, tanto mais que também no n.º 1 do artigo 1052.º do CPC se determina que o comproprietário que pretenda pôr termo à indivisão de coisa comum, requeira, no confronto dos demais consortes, que, fixadas as respectivas quotas, se proceda à divisão em substância da coisa comum ou à venda desta, incidindo a divisão no produto da venda, quando seja indivisível. 6 Nos termos do que precede, o entendimento deste Conselho vai no sentido de que o presente recurso hierárquico merece provimento parcial. Em consonância, firmam-se as seguintes Conclusões e segs., e 1/2005, págs. 2 e segs.) proferidos por este Conselho que, de tempos a tempos, é chamado a revisitar o problema, de grande importância prática, do registo das acções. 11 Cfr., neste sentido, a deliberação proferida no proc.º R.P.47/2004 DSJ-CT, in BRN n.º 11/2004, II, págs. 2 e segs. 8

9 I Estão sujeitas a registo as acções de divisão de coisa comum uma vez que, tendo por fim a modificação do direito de propriedade, se enquadram no disposto na alínea a) do n.º 1 do artigo 3.º do Código do Registo Predial. II A registabilidade da acção de divisão de coisa comum visa prevenir, fazendo retroagir a sua oponibilidade à data do seu registo, o efeito extintivo ou dissolutivo da relação de compropriedade decorrente da divisão que venha a ser decretada na decisão final. III Não se encontra determinado com clareza o objecto sobre que incide o registo da referida acção pedido sobre determinada descrição predial detida em compropriedade, quando na correspondente petição inicial se pede a divisão de apenas um dos andares que compõem aquela descrição, sem que o regime da propriedade horizontal se encontre constituído ou se peça a sua constituição nem, tão pouco, se forneçam elementos atinentes à fixação do regime de propriedade a que as «partes comuns» do edifício ficarão submetidas. IV Verifica-se violação do princípio do trato sucessivo, na modalidade de continuidade das inscrições, se o direito de propriedade do prédio objecto mediato do registo peticionado não se encontrar inscrito a favor das partes na acção de divisão de coisa comum, como decorre do disposto no n.º 4 do artigo 34.º do Código do Registo Predial. V Em conformidade com as duas conclusões anteriores, o registo peticionado deve ser efectuado como provisório por dúvidas nos termos do prescrito no artigo 70.º do Código do Registo Predial. Parecer aprovado em sessão do Conselho Técnico de 16 de Novembro de Isabel Ferreira Quelhas Geraldes, relatora, António Manuel Fernandes Lopes, João Guimarães Gomes Bastos, Luís Manuel Nunes Martins, Maria Madalena Rodrigues Teixeira, José Ascenso Nunes da Maia. Este parecer foi homologado pelo Exmo. Senhor Presidente em

10 FICHA Proc.º n.º R.P. 89/2011 SJC-CT Súmula das questões abordadas CRP. Registo de acção de divisão de coisa comum alínea a) do n.º 1 do artigo 3.º do Observância do princípio do trato sucessivo artigo 34.º, n.º 4, do CRP. Identificação do objecto. ***** 10

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