Pº R.P. 240/2004 DSJ-CT- Matriz- Freguesia- Acção- Trato sucessivo. DELIBERAÇÃO

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1 Pº R.P. 240/2004 DSJ-CT- Matriz- Freguesia- Acção- Trato sucessivo. Recorrente: Maria. DELIBERAÇÃO Recorrida: Conservatória do Registo Predial de. Registo a qualificar: Acção sobre os prédios das fichas nºs 59 e 62, da freguesia do, requisitado pela Ap. 07, de 11 de Junho de Relatório: Os prédios das fichas nºs 00059/ e 00062/, ambos da freguesia de, têm registo de aquisição a favor de José, solteiro, maior (Ap. 01/041230). No Tribunal Judicial da Comarca de a ora recorrente Maria intentou contra herdeiros de José, com identidade e residência incerta, Acção de Usucapião ( ). Nesta acção a Autora suscita a questão prévia de não ter possibilidade de identificar os interessados directos em contradizer a acção, pelo que esta é proposta contra incertos, herdeiros de José, nos termos do art. 16º, nº 1, do C.P.C. Consta expressamente do art. 4º da p.i. que o prédio rústico denominado T está descrito na ficha nº 59, da freguesia do, e está inscrito na respectiva matriz sob o artigo Depois de alegar os factos que, na sua tese, integram o corpus e o animus da posse enquanto causa de aquisição a seu favor do direito de propriedade dos ditos prédios por usucapião, que expressamente invocou, a Autora pede que seja reconhecido o seu direito de propriedade desses prédios, por usucapião, desde 10 de Dezembro de 1930, e os Réus sejam condenados a reconhecerem esse direito de propriedade. Para tanto, requereu a Autora a citação edital, nos termos do art. 251º do C.P.C., dos herdeiros de José para contestarem, querendo. Com base em duplicado da petição inicial, acompanhado de duas cadernetas prediais (sendo uma do artigo 81, Secção 12, da freguesia de ), a ora recorrente pediu na Conservatória o registo da acção. Mas tal registo foi recusado [art.s 3º, nº 1, a), 7º, 34º, nº 2, 44º, nº 1, a), 93º, nº 1, e), 69º, nº 2, e 71º, nº 1, do C.R.P.], porque: a) há divergência na freguesia da situação de um dos prédios entre a descrição predial nº 59 (freguesia do ) e a matriz (freguesia de );- b) o registo da acção está submetido ao princípio do trato sucessivo;- c) a acção é interposta contra os herdeiros incertos do titular inscrito, não permitindo a identificação dos sujeitos passivos. Do despacho de recusa foi interposto o presente recurso hierárquico, cujos termos aqui se dão por integralmente reproduzidos. O Senhor Conservador sustentou a recusa em despacho fundamentado cujos termos também aqui se dão por integralmente reproduzidos. 1

2 Questão prévia e saneamento: A recorrente juntou com a petição do recurso 3 documentos. Porém, tem sido entendimento pacífico deste Conselho que os documentos com que se pretende instruir o pedido de registo devem ser apresentados até ao momento da qualificação pelo conservador (cfr. art. 73º, nº 2, do C.R.P., e recente deliberação tomada no Pº R.P. 107/2004 DSJ-CT, ainda não publicada). Entendemos, assim, que, por serem impertinentes, tais documentos deverão ser retirados do processo e restituídos à recorrente (cfr. art. 543º, nº 1, do C.P.C., ex vi do art. 147º-B do C.R.P.). O processo é o próprio, as partes legítimas, o recurso será tempestivo [desconhecendo embora a data da notificação à apresentante do despacho de qualificação, é o que deduzimos do despacho de sustentação ( ) não havendo questões prévias ou incidentais ( )], a recorrente está devidamente representada e inexistem questões prévias ou prejudiciais que obstem ao conhecimento do mérito. A posição deste Conselho vai expressa na seguinte Deliberação 1- Deverá ser efectuado provisoriamente por dúvidas, nos termos do art. 70º do C.R.P., o registo de facto cujo título identifica o prédio como situado em determinada freguesia e descrito na conservatória em ficha dessa mesma freguesia e inscrito na respectiva matriz sob determinado artigo, se a certidão matricial apresentada é extraída de outra freguesia, embora com o mesmo número de ordem O art. 4º da p.i. tem o seguinte teor: O prédio rústico denominado T, constituído por uma courela de terra de semear, que confronta a Norte com, a Sul com, a Nascente com e a Poente com e outros, encontra-se descrito na Conservatória do Registo Predial de sob o número 00059/, freguesia do, concelho de, e inscrito na respectiva matriz sob o artigo O documento apresentado em cumprimento do disposto no art. 31º, nº 1, do C.R.P., certifica o teor do artigo 81, Secção 12, da freguesia de. Como interpretar o art. 4º da petição inicial? Parece-nos líquido que a Autora está a referir-se a um prédio rústico situado na freguesia de, do concelho de, descrito na Conservatória deste concelho na ficha nº 59 dessa freguesia de e inscrito na matriz desta mesma freguesia de sob o artigo 81, Secção 12. Não vemos como seja possível sustentar outra interpretação. A interpretação segundo a qual a autora não se quis comprometer com a freguesia da situação do prédio, para além de não ter acolhimento na redacção do artigo da p.i., é, salvo o devido respeito, aberrante. Utilizando uma expressão invocada no despacho de sustentação, diremos que mete-se pelos olhos dentro que não poderia vingar o pedido de registo (e não falamos em pedido judicial, porque não queremos invadir a esfera dos Tribunais) de um facto em que o título não identificasse com precisão a freguesia da situação do prédio [cfr. art.s 1º, 44º, nº 1, b), 68º, 69º, nº 2, e 82º, nº 1, a), do C.R.P.]. 2

3 2- Está verificado o princípio do trato sucessivo se a acção com pedido de reconhecimento do direito de propriedade do autor sobre os prédios foi proposta contra os herdeiros do titular inscrito, pessoas incertas 2. Assente que o art. 4º da p.i. situa o prédio na freguesia do e identifica-o como inscrito na matriz desta mesma freguesia, parece-nos óbvio que não poderá ser admitida certidão matricial que localiza o prédio em diferente freguesia. Não só porque existe, de facto, divergência entre o que foi declarado (freguesia do ) e o que foi comprovado (freguesia de ), mas também porque, ainda que tal divergência não existisse (isto é, a autora tivesse declarado na p.i. que, embora situado na freguesia do, o prédio estava inscrito na matriz da freguesia de ), o princípio da harmonização do registo com a matriz consagrado no art. 28º do C.R.P. a tal se oporia. Será então necessário comprovar, para além da modificação do art. 4º da p.i., o pedido de rectificação da matriz (se, de facto, o prédio é situado na freguesia do mas inscrito na matriz da freguesia de ). Comprovar o pedido de rectificação (cfr. art. 32º, nº 2, C.R.P.), não a rectificação. Esta provavelmente só se concretizará com a (eventual) procedência da acção. Porém, o motivo assinalado justifica a provisoriedade por dúvidas do registo, não a recusa. E, naturalmente, é específico do registo sobre o prédio da ficha nº 59, não se estendendo ao outro prédio. 2 - A herança jacente cujo titular não estiver determinado tem personalidade judiciária. Segundo Castro Mendes, in Direito Processual Civil, II Vol., AAFDL, 1980, pág. 18, citado pelo Acórdão da Relação do Porto de , in CJ XXIII V, pág. 212, a situação de impasse ou incerteza verificar-se-á por «indeterminação de sucessíveis» (A morre sem se saber se tem e, caso afirmativo, quem são os seus parentes mais próximos ou se tem testamento) ou por «indeterminação dos sucessores» (A morre sem testamento e deixando um só filho B; este é sucessível; mas enquanto não aceitar a herança, não se sabe se será sucessor). De acordo com o nº 4 do art. 375º do C.P.C., introduzido pelo D.L. nº 329-A/95, de 12 de Dezembro, nos casos em que à herança é atribuída personalidade judiciária é lícito requerer a respectiva habilitação. Portanto, «hoje, é indubitável que, nos casos de herança jacente, o cabeça de casal (art CC), o curador (art CC), ou um sucessível (art CC) poderá requerer a habilitação da herança, a qual, mediante nova habilitação, mas sem necessidade de nova suspensão do processo, será substituída pelos herdeiros após a aceitação» (cfr. Lebre de Freitas, João Redinha e Rui Pinto, in Código de Processo Civil anotado, Vol. 1º, 1999, pág. 644). No parecer emitido no Pº R.P. 89/2001 DSJ-CT, in BRN nº 5/2002, págs. 2 e segs., foi concluído que «está sujeita a registo a acção em que se pede o reconhecimento do direito de propriedade a favor de herança ilíquida e indivisa cujos herdeiros não estejam determinados sobre prédio ( )» (conclusão 2ª) e que «considerando a personalidade judiciária da herança aberta e sem titular determinado, não há que exigir, no momento em que é requisitado o registo da acção por ela instaurada, a prova e identificação completa dos seus titulares, sob pena de, em razão de tal postura, se impedir ou protelar 3

4 o acesso às tábuas da acção regularmente instaurada; sujeito da relação processual a inscrever é a herança» (conclusão 3ª). Decorre, porém, do disposto nos art.s 1311º, nº 1, e 2091º, nº 1, ambos do C.C., que a acção de reconhecimento do direito de propriedade de um bem tido como hereditário terá que ser instaurada contra todos os herdeiros ( cfr. Rabindranath Capelo de Sousa, in Lições de Direito das Sucessões, Vol. II, 2ª ed., 1993, pág. 81, nota 683). Fala-se, então, em litisconsórcio necessário por lei expressa (cfr. Lebre de Freitas, João Redinha e Rui Pinto, ob. cit., pág. 57, Pires de Lima e Antunes Varela, in Código Civil anotado, Vol. VI, 1998, pág. 152, e Antunes Varela, Miguel Bezerra e Sampaio e Nora, in Manual de Processo Civil, 2ª ed., 1985, págs. 159 e segs.). Se a acção tem que ser proposta contra todos os herdeiros e o autor não tem possibilidade de os determinar, a acção terá que ser proposta contra incertos (art. 16º, nº 1, C.P.C.), ou, falecendo o réu, terá que ser deduzida a habilitação contra incertos (art. 375º, nº 1, C.P.C.). Os incertos serão citados editalmente (cfr. art.s 251º e 375º, nº 1, C.P.C.). Temos até aqui aludido muito superficialmente à personalidade e capacidade judiciária e à legitimidade, enquanto pressupostos processuais. Como ensinam Antunes Varela, Miguel Bezerra e Sampaio e Nora, ob. cit., pág. 104, «pressupostos processuais são precisamente os elementos de cuja verificação depende o dever de o juiz proferir decisão sobre o pedido formulado, concedendo ou indeferindo a providência requerida». Como é evidente, é ao juiz que compete verificar a existência dos pressupostos processuais. O conservador não tem qualquer interferência nesta matéria. Portanto, não pode qualificar desfavoravelmente o pedido de registo de acção porque entende que não está verificado determinado pressuposto processual. Se o juiz vier a abster-se de conhecer do pedido e absolver o réu da instância por entender que alguma das partes é destituída de personalidade judiciária ou é ilegítima [cfr. art. 288º, nº 1, c) e d), do C.P.C.], então o registo (provisório) da acção poderá ser cancelado logo que aquela decisão transite em julgado (cfr. art. 59º, nº 4, do C.R.P.). Aliás, não será despiciendo acentuá-lo, a legitimidade processual no caso dos réus, o interesse directo em contradizer (art. 26º, nº 1, C.P.C.) nada tem a ver com a legitimidade para pedir o registo (cfr. art. 36º, C.R.P.). Ora, é esta legitimidade, não aquela, que integra a função qualificadora do conservador no âmbito do princípio da legalidade (cfr. art. 68º, C.R.P.). Mas sobre este ponto não se nos afigura plausível qualquer discussão, porquanto é manifesta a legitimidade da autora para pedir o registo. Um princípio que enforma o nosso sistema do registo predial, e que como tal deverá ser verificado pelo conservador, é o princípio do trato sucessivo. No parecer emitido no Pº 1/133 R.P. 96/DSJ-CT, in BRN nº 9/97, pág. 7, defendemos que o trato sucessivo na modalidade da continuidade das inscrições (art. 34º, nº 2, C.R.P.) não se restringe à aquisição derivada, nem se justifica como princípio de direito substantivo, antes indo buscar as suas razões e os seus fundamentos ao princípio da prioridade do registo e à presunção que deste deriva para o respectivo titular quanto à existência e à pertinência do direito invocado. Trata-se, pois, de um princípio meramente formal, que não visa decidir definitivamente qual o melhor direito de entre os que são conflituantes, mas válido para todos os actos de registo, sejam eles quais forem, com a salvaguarda 4

5 3- No registo da acção os réus serão identificados como os herdeiros do titular inscrito, ao abrigo da permissão do art. 93º, nº 3, do C.R.P 3. daqueles que estiverem exceptuados por lei e apenas desses. E no parecer emitido no Pº R.P. 54/2000 DSJ-CT, in BRN nº 8/2000, págs. 27 e segs., defendemos (conclusão IV) que o princípio do trato sucessivo estará observado no registo de facto que implique uma aquisição originária se for junto documento comprovativo da intervenção do titular inscrito (não se exigindo, então, o registo do facto comprovado por tal documento). É indiscutível que a acção dos autos está sujeita a registo, porquanto visa o reconhecimento do direito de propriedade [cfr. art. 3º, nº 1, a), do C.R.P.]. E também é pacífico que tal acção está sujeita ao princípio do trato sucessivo. O ponto está em saber se o trato sucessivo está verificado. Sob dois ângulos se pode colocar a questão. É necessário, como parece defender o recorrido, o registo intermédio de aquisição dos prédios a favor dos contitulares da herança do de cujus? Cremos muito convictamente que não é. Ainda que se sustente que in casu seria necessário legitimar, logo originariamente, a parte processual enquanto sucessora ou seja, deduzir na petição inicial a habilitação do sucessor da parte material (o titular inscrito cfr. Lebre de Freitas, João Redinha e Rui Pinto, ob. cit., pág. 631) absurda se nos afiguraria a exigência do registo prévio de aquisição em comum e sem determinação de parte ou direito para registar a acção em que figurariam como réus os herdeiros já inscritos. Não sendo necessário o registo intermédio, a intervenção do titular inscrito só ficará assegurada com a determinação e intervenção dos herdeiros? Na perspectiva do trato sucessivo que é a que estamos a analisar -, não nos parece. Casos há, até, em que é o próprio Código do Registo Predial que prescreve a citação dos herdeiros do titular inscrito, independentemente de habilitação (cfr. art.s 117º-G, nº 2, e 119º, nº 2). Decorre, a nosso ver seguramente, destes preceitos (e também do art. 99º, nº 4, do Cód. do Notariado) que o titular já falecido de um registo de aquisição, de reconhecimento de direito susceptível de ser transmitido ou de mera posse intervirá num facto sujeito a registo se os seus herdeiros forem citados (editalmente) ou notificados (no caso da justificação notarial, e também editalmente) independentemente de habilitação. A questão de saber se está assegurada a legitimidade e se a sentença favorável eventualmente obtida pelo autor só constituirá caso julgado em relação às pessoas certas ou determinadas que, intervindo efectivamente na acção, tiverem oportunidade de defender o seu interesse ou seja, se, para o efeito do caso julgado, os interessados incertos são ou não partes no processo -, cuja controvertibilidade é conhecida (cfr. Antunes Varela, Miguel Bezerra e Sampaio e Nora, ob. cit., págs. 722/723), não tem que ser resolvida pelo conservador e não prejudica o entendimento que sufragamos. 3 - No despacho de sustentação o recorrido invoca a seu favor o parecer emitido no Pº 86/91 R.P. 4, publicado no BRN nº 3/2003, págs. 37 e segs. 5

6 Nos termos expostos, é entendimento deste Conselho que o recurso merece provimento parcial, devendo o registo da acção ser lavrado provisoriamente por natureza (art. 92º, nº 1, a)) e por dúvidas na ficha nº 59, e provisoriamente por natureza (art. 92º, nº 1, a)) na ficha nº 62. Esta deliberação foi homologada por despacho do Director-Geral de Salvo o devido respeito, os casos versados naquele processo e nos presentes autos são diferentes. Ali, segundo resulta do parecer, a acção foi proposta contra incertos tout court. Aqui a acção foi instaurada contra os herdeiros de José, com identidade e residência incerta, tendo sido requerida a citação edital daqueles herdeiros. Do que resulta que in casu, mesmo na tese do citado parecer cuja doutrina não pretendemos discutir, apenas adiantando que se nos afigura algo frágil o (único) argumento avançado para a recusa (impossibilidade de identificar os réus art. 69º, nº 2, ex vi do art. 93º, nº 1, e), do C.R.P.) -, não existe fundamento nem para o registo provisório por dúvidas nem para a recusa. Porque, como já tentámos demonstrar, não há violação do princípio do trato sucessivo. E porque, sendo a acção proposta contra os herdeiros do titular inscrito, esta circunstância permite (no futuro) determinar a sua identidade, assim se satisfazendo a exigência do nº 3 do art. 93º do C.R.P. Como decorre do art. 16º, nº 1, do C.P.C., quando a acção seja proposta contra incertos estes são representados pelo Ministério Público. E como acentuam Lebre de Freitas, João Redinha e Rui Pinto, ob. cit., pág. 39, «a representação cessa com a intervenção dos incertos, cuja legitimidade como réus ou como sucessores da parte falecida ( ) terá de ser previamente reconhecida». Ora a intervenção dos incertos ainda que com modificação subjectiva da instância [cfr. art. 270º, a), do C.P.C.] pode (e deve) ser averbada à inscrição da acção (cfr. art. 100º, nº 1, do C.R.P.). 6

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