III Pronúncia. Vejamos, pois.

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1 P.º n.º R.P. 112/2012 SJC-CT Registo de aquisição efetuado como provisório por dúvidas. Falta de consentimento dos credores. Caducidade do registo. Renovação do pedido em conservatória diversa. Recusa. PARECER 1 O presente recurso hierárquico vem interposto contra a decisão de recusa proferida na conservatória do registo predial de X relativamente ao registo de aquisição pedido a coberto da ap. de 31 de agosto de 2012, respeitante ao prédio descrito na conservatória do registo predial de Z sob o n.º, fração U, da freguesia de..., instruído, além do mais, com o título de transmissão do referido bem, a certidão judicial da sentença de declaração de insolvência e do auto de apreensão, bem como com a ata respeitante à abertura das propostas. 1.1 O registo em causa foi anteriormente peticionado na conservatória do registo predial de Y (ap. de 20 de Julho de 2011), que o qualificou como provisório por dúvidas em virtude de não ter sido junto documento comprovativo de que a alienação do imóvel foi autorizada pela comissão de credores ou, se esta não existisse, pela assembleia, uma vez que o valor em causa é superior a ,00 euros artigo 161.º, n.ºs 1 e 3, alínea g), do CIRE. O correspondente despacho de qualificação foi notificado ao interessado em 18 de Agosto de 2011, tendo sido verificada e anotada a caducidade do mesmo em 31 de Agosto de A referida conservatória de X, em singelo despacho de qualificação, recusa o registo alegando que «não se mostram removidas as dúvidas suscitadas pela ap., de 20 de julho de 2011, na conservatória do registo predial de Y art.º 69.º, n.º 1, alínea e), do Código do Registo Predial». 3 A recorrente, inconformada, vem alegar, na respetiva petição, que adquiriu a fração U do referido prédio n.º em processo de insolvência, tendo procedido ao depósito da parte devida, em conformidade com o disposto no n.º 1 do artigo 887.º do CPC, fazendo prova do cumprimento das obrigações fiscais e obtendo a emissão do título de transmissão nos termos do artigo 900.º do referido Código. 1

2 O documento apresentado é título bastante para o registo peticionado já que preenche todos os requisitos legais, não sendo sustentáveis quaisquer dúvidas, pelo que o recurso hierárquico deve proceder e, em consequência, o registo em causa deve ser efetuado em termos definitivos. 4 A senhora conservadora, nos termos do n.º 1 do artigo 142.º-A do CRP, mantém o despacho de qualificação, começando por salientar que o recorrente não coloca em causa a sua decisão de recusa tomada ao abrigo do prescrito na alínea e) do n.º 1 do artigo 69.º do CRP, insurgindo-se apenas contra as dúvidas aduzidas na conservatória do registo predial de Y. Manifesta entendimento no sentido de que, sob pena de não ser respeitada a decisão do conservador que, em primeira linha, qualifica o registo, os pedidos de remoção das dúvidas e conversão deveriam ser feitos na conservatória que suscitou as dúvidas, obviando-se assim a que o conservador que não levantou quaisquer dúvidas seja chamado a pronunciar-se sobre um despacho que não exarou. Entende, por outro lado, que não está obrigada a emitir pronúncia sobre as dúvidas levantadas no registo anterior ao seu, mas apenas a verificar se as mesmas estão ou não removidas e, em consequência, efetuar ou recusar o registo em causa. Por conseguinte, defende que esta não é a sede própria para impugnar a qualificação que coube à ap., de 20 de julho de 2011, nem o tempo oportuno, visto que o prazo legal fixado para tal efeito foi já largamente ultrapassado. II Saneamento Descrita sumariamente a factualidade dos autos e a controvérsia que opõe recorrente e recorrida, verificamos que o processo é o próprio, as partes têm legitimidade, o recurso foi interposto tempestivamente, e que inexistem outras questões prévias ou prejudiciais que obstem ao conhecimento do seu mérito. 2

3 III Pronúncia 1 Salientamos, desde já, que o entendimento expresso pela senhora conservadora relativamente ao meio próprio (e ao tempo) para impugnar a sua decisão, bem como quanto à vinculação do conservador à decisão anterior prolatada por outro qualificador (ou por si) não colhe qualquer apoio na doutrina já firmada pelo Conselho Técnico e devidamente publicitada. Vejamos, pois. 1.1 No que concerne ao primeiro ponto, foi dito no parecer proferido no proc.º n.º R.P.94/99 DSJ-CT 1, a propósito de um pedido de conversão de um registo efetuado como provisório por dúvidas, que ainda que o pedido de «conversão» dissimule um pedido de «reapreciação», o certo é que tal pedido não pode deixar de ser considerado como pedido de um «ato de registo». Que, enquanto tal, terá de ser qualificado. O nosso ordenamento jurídico-registral não prevê outro procedimento. Mas, sendo assim, então outra solução não restará que não seja admitir a impugnação do respetivo despacho (de recusa da conversão, que repete a anterior qualificação), que vai atacar, obviamente, a motivação da primitiva qualificação. Ora, a referida doutrina não pode deixar de se aplicar ao caso contemplado nos autos, até por maioria de razão 2, já que o ora recorrente pediu o próprio registo de aquisição (não a sua conversão em definitivo), que viu recusado. Contudo, à míngua de fundamentação da recusa a senhora conservadora limita-se a invocar que o registo já tinha sido lavrado como provisório por dúvidas e que as mesmas não se encontram removidas a recorrente ataca, na petição de recurso, e muito naturalmente, as dúvidas que tinham sido apostas ao registo na conservatória do registo predial de Y, pois só da conjugação do teor dos dois despachos se tornam visíveis as razões da recusa ora impugnada. 1 Publicado no BRN n.º 11/99, II Caderno, págs. 16 e segs. 2 A este propósito, veja-se BAPTISTA MACHADO, in Introdução ao Direito e ao Discurso Legitimador, 2008, pág

4 1.2 Após a abolição da competência territorial concretizada com a Reforma de , foi apreciada por este Conselho uma situação relativa à conversão de um registo provisório por dúvidas formulado em serviço de registo diverso daquele onde tinha sido efetuado o registo, tendo-se concluído que o serviço chamado à conversão não está vinculado à decisão registal proferida. Logo, o novo serviço pode converter o registo provisório, assim qualificado por outrem (ou mesmo por si), simplesmente com fundamento na impertinência dos motivos então invocados no respetivo despacho de qualificação. A doutrina firmada vale também, a fortiori, para o caso em que o registo foi qualificado como provisório por dúvidas, caducou devido ao decurso do seu prazo de vigência artigo 11.º do CRP e foi renovado o pedido de registo do mesmo facto, nesse ou noutro serviço de registos 4. Neste caso, a senhora conservadora não tinha senão que proceder à qualificação do pedido de registo totalmente liberta da decisão que recaiu sobre o mesmo aquando da sua formulação junto da conservatória do registo predial de Y. 2 Em face do exposto, dúvidas não existem de que a senhora conservadora podia (e devia) ter procedido livremente à qualificação do pedido de registo em causa, efetuando-o ou recusando, consoante entendesse ser o adequado ao caso em conformidade com o princípio da legalidade consagrado no artigo 68.º do CRP. 2.1 Bem diversa seria, porém, a situação no caso de se tratar de um pedido de conversão de registo provisório por dúvidas qualificado como tal num serviço de registo, cuja conversão em definitivo venha a ser pedida noutro distinto, e se mostrem removidas todas as dúvidas inicialmente invocadas no correspondente despacho de qualificação, mas que o novo serviço considere que deveriam ter sido aduzidas ainda outras dúvidas. Cremos que, neste preciso momento, o serviço chamado a apreciar o pedido de conversão do registo já não poderá, em princípio, acrescentar (ampliar) novos motivos de dúvidas, mostrando-se irrelevante o facto de o qualificador do pedido de conversão do registo coincidir ou não com primitivo qualificador. 3 Veja-se o Decreto-Lei n.º 116/2008, de 4 de Julho, em cujo preâmbulo se enfatizam as vantagens da abolição da competência territorial das conservatórias do registo predial. 4 Nesta conformidade, veja-se o parecer proferido no proc. n.º R.P.265/2009 SJC-CT, especialmente as 5.ª e 6.ª conclusões, disponível em (Doutrina). 4

5 A razão justificativa assenta essencialmente no facto de o interessado não poder ser confrontado sucessivamente com novas dúvidas suscitadas pelo mesmo ou por diverso qualificador 5. É que os despachos de recusa de registo ou da sua provisoriedade por dúvidas devem ser fundamentados em termos concretos, claros e suficientemente abrangentes de molde a dar a conhecer aos interessados, de uma só vez, todas as reservas e obstáculos que a nível registal suscitam os atos por si peticionados 6. 3 Posto isto, analisemos, então, o mérito do recurso. Decorre do disposto no artigo 1.º do Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas (doravante, CIRE) que o processo de insolvência é um processo de execução universal que tem como finalidade a liquidação do património de um devedor insolvente e a repartição do produto obtido pelos credores, ou a sua satisfação mediante a forma prevista num determinado plano de insolvência. Para o efeito é nomeado um administrador da insolvência sobre o qual recaem determinados poderes (que revestem a natureza de verdadeiros poderes funcionais) que deve desempenhar com a diligência de um gestor criterioso e ordenado, sendo fiscalizado pelo juiz, e respondendo pelos danos causados quer ao devedor, quer aos credores cfr. o que preceituam, designadamente, os artigos 52.º a 59.º do CIRE. No exercício das suas funções, o administrador da insolvência desencadeia determinadas diligências, entre as quais figura a elaboração de um inventário dos bens e dos direitos reais que os onerem, bem como uma lista de credores, que integram o relatório, com vista à sua apreciação pela assembleia geral de credores, nos termos previstos nos artigos 153.º e segs. do CIRE. 5 Contudo, e não obstante a apreciação do mérito do recurso de deva conter nos limites das questões suscitadas no despacho impugnado, tal princípio deve ceder sempre que a omissão de pronúncia sobre questões não suscitadas no despacho impugnado possa conduzir à realização de registos nulos. Neste sentido, vejam-se, entre muitos outros, os pareceres proferidos pelo Conselho nos proc.ºs n.ºs 2/96 R.P.4, in BRN n.º 5/96, II Caderno, pág. 6, e, mais recentemente, R.P.60/2012 SJC-CT, em especial o seu n.º 7, pág. 9, disponível em (Doutrina). 6 Esta é, pois, a doutrina que desde há muito se encontra firmada pelo Conselho Técnico, designadamente nos proc.º n.ºs 97/96 R.P.4, R.P.61/97 DSJ-CT e 107/96 R.P.4 publicados nos BRN n.ºs 1/98, II Caderno, págs. 24 e segs., e 7/97, págs. 36 e segs, respetivamente. 5

6 3.1 À alienação dos bens do insolvente presidem as regras prescritas no artigo 164.º do CIRE 7, sendo os bens vendidos livres dos direitos de garantia que os onerem e dos demais direitos reais, nos termos do disposto no n.º 2 do artigo 824.º do Código Civil. A prática de atos jurídicos que assumam especial relevo para o processo de insolvência depende do consentimento da comissão de credores, ou, se esta não existir, da assembleia de credores, por força do prescrito no artigo 161.º, n.º 1, do CIRE. Para este efeito, considera-se que revestem a natureza de atos de especial relevo, designadamente, os elencados no n.º 3 do aludido preceito, dos quais destacamos, devida à sua invocação para basear as dúvidas anteriormente apostas ao registo, «a alienação de qualquer bem da empresa por preço igual ou superior a ,00 e que represente, pelo menos, 10% do valor da massa insolvente, tal como existe à data da declaração da insolvência, salvo se for bem do ativo circulante ou for fácil a sua substituição por outro da mesma natureza». Contudo, mesmo que o ato em causa se subsumisse na previsão da norma citada, o que cremos ser muito discutível, ainda assim o argumento esgrimido não merecia acolhimento dado que a violação do disposto no artigo 161.º do CIRE não prejudica a eficácia dos atos do administrador de insolvência, salvo se as obrigações assumidas excederem manifestamente as da contraparte, como preceitua o artigo 163.º do referido CIRE. A regra geral é, portanto, a de considerar eficaz o ato praticado pelo administrador da insolvência, mesmo sem o consentimento dos credores ou do Tribunal 8. Todavia, excetuam-se dessa regra as obrigações caraterizadas como atos de especial relevo que se projetam na massa insolvente e a vinculam de modo que exceda manifestamente as assumidas pela outra parte, o que, está bom de ver, não compete ao conservador disso aquilatar. O legislador, como salientam Carvalho Fernandes e João Labareda 9, quis obstar à invalidade dos atos praticados e privilegiar a tutela daqueles que negoceiam com o administrador da insolvência mesmo à custa dos interesses dos credores, salvo se as obrigações em causa excederem manifestamente as obrigações assumidas pela contraparte. 7 Em face do disposto no artigo 161.º do CIRE que considera como ato de especial relevo a alienação de um elenco muito exaustivo de bens do insolvente, só em casos de pequena monta o administrador pode escolher livremente a modalidade da venda cfr. MARIA JOSÉ COSTEIRA, in Themis, 2005, pág. 37, 8 A este propósito veja-se o acórdão do TRL, de 30 de Outubro de 2012, disponível em mj.pt. 9 In Código da Insolvência e da Recuperação das Empresas, 2009, pág

7 Ora, se o Código considera, em regra, válido o ato, não pode a eventual falta de consentimento ser esgrimida para qualificar desfavoravelmente o ato de registo de aquisição correspondente. Mas ainda que se equacionasse a anulabilidade do respetivo negócio, por falta de consentimento, mesmo assim, como é sobejamente sabido, o registo não devia ser qualificado como provisório por dúvidas. 4 O título de transmissão apresentado para instruir o pedido de registo em causa foi emitido nos termos prescritos no artigo 900.º do CPC, configurando título bastante para o registo de aquisição em causa Posto isto, cabe, por fim, salientar que, por força do prescrito no n.º 5 do artigo 101.º do CRC e da sua conjugação com o n.º 2 do artigo 900.º do CPC, a inscrição definitiva de aquisição do bem, em processo de insolvência, determina o averbamento oficioso de cancelamento dos registos dos direitos reais que caducam em face do disposto no n.º 2 do artigo 824.º do Código Civil Assim, como corolário lógico do exposto, entendemos que o presente recurso hierárquico merece provimento, devendo o registo peticionado ser efetuado em termos definitivos. Em consonância, a posição deste Conselho vai condensada nas seguintes Conclusões I Na qualificação do pedido de registo, anteriormente efetuado como provisório por dúvidas e que, entretanto, caducou, o conservador não está vinculado à decisão registral proferida por si ou por outrem, no mesmo ou em 10 Sobre o ponto, LEBRE DE FREITAS, in Código de Processo Civil, 2003, págs. 590 e segs., salienta que na data da adjudicação, isto é, na data do pagamento do preço do bem, caducam os direitos reais de garantia, bem como os restantes direitos reais de constituição (ou registo) anterior a qualquer direito real de garantia feito valer na execução (n.º 2 do artigo 824.º do Código Civil). 11 Para mais desenvolvimentos, veja-se a Deliberação tomada pelo Conselho no proc.º n.º R.P.20/2012 SJC-CT, disponível em 7

8 diverso serviço de registo, podendo efetuar o registo como definitivo se considerar que inexistem motivos que demandem a qualificação minguante do mesmo. II Atenta a eficácia dos atos do administrador da insolvência prevista na primeira parte do artigo 163.º do Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas, o título de transmissão emitido nos termos do n.º 1 do artigo 900.º do Código de Processo Civil é documento bastante para basear o peticionado registo de aquisição, em termos definitivos. III A inscrição definitiva de aquisição, em processo de insolvência, determina que se proceda oficiosamente aos averbamentos de cancelamento dos registos dos direitos reais de garantia que onerem o prédio, bem como dos demais direitos reais que caduquem, por força das disposições combinadas do n.º 2 do artigo 900.º do Código de Processo Civil e do n.º 5 do artigo 101.º do Código do Registo Predial. Parecer aprovado em sessão do Conselho Consultivo de 23 de maio de Isabel Ferreira Quelhas Geraldes, relatora, António Manuel Fernandes Lopes, Maria Madalena Rodrigues Teixeira, Luís Manuel Nunes Martins. Este parecer foi homologado pelo Exmo. Senhor Presidente do Conselho Diretivo em

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