INTERAÇÃO FÁRMACO-NUTRIENTE: Conhecimento da população acadêmica
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- Ísis Araújo Barata
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1 INTERAÇÃO FÁRMACO-NUTRIENTE: Conhecimento da população acadêmica
2 INTERAÇÃO FÁRMACO-NUTRIENTE: CONHECIMENTO DA POPULAÇÃO ACADÊMICA André Luiz Gomes de Oliveira 1 Nelma Soares Leal 2 Juliana Miranda 3 Thaís Tavares Pereira Seabra 4 RESUMO: A busca incessante pela qualidade na formação dos profissionais no Brasil está cada vez mais evidenciada em função de problemas ocasionados por erros provenientes de comprometimento no domínio das ações executadas por eles. A avaliação dos resultados emitidos pelos profissionais são consequências do seu processo de formação, o que desperta a necessidade de elucidar as questões que envolvem o conhecimento da população acadêmica acerca de temas que respaldam o desenvolvimento de profissionais qualificados e prontos para atuar com responsabilidade. Dessa forma, esta pesquisa aprofundará seus estudos na mensuração qualitativa do conhecimento da população acadêmica acerca da interação fármaco-nutriente com a finalidade de identificar os pontos a serem exaltados e aqueles que devem ser neutralizados para a obtenção de profissionais aptos a exercerem suas profissões. Palavras-chave: Alimentos; Medicamentos; Nutrição ABSTRACT: The relentless pursuit of quality in the training of professionals in Brazil is increasingly evident in problems of function caused by errors from commitment in the field of actions performed by them. The evaluation of the results issued by the professionals are consequences of the training process, which arouses the need to clarify the issues surrounding the knowledge of the academic population on topics that support the development of skilled and professionals ready to act responsibly. Thus, this research will further their studies in the qualitative measurement of knowledge of the academic population about drug-nutrient interaction in order to identify the points to be exalted and those who must be neutralized to obtain professionals able to exercise their professions. KeyWords: Food; Medicines; Nutricion INTRODUÇÃO Os alimentos são indispensáveis à sobrevivência do ser humano, pois fornecem nutrientes, saciedade e prazer, além deste fato mantém o indivíduo saudável. Assim, fazem parte do dia a dia da população em geral, que sofrem variações de seu estado de saúde, seja por uma simples dor de cabeça, por sono ou fome, até doenças graves ou crônicas, o que acarreta o uso de medicamentos. Um bom resultado na prática clínica está diretamente relacionado à administração ideal entre fármaco e nutriente. O que a maioria das pessoas desconhece são as possíveis interações entre os alimentos e os fármacos, podendo diminuir sua ação ou causar toxicidade. A população acadêmica também está inserida neste contexto. Na sua grande maioria a interação fármaco-nutriente acontece com a administração por via oral, onde os nutrientes podem modificar os efeitos dos fármacos por se ligarem a eles ou interferirem nos processos farmacocinéticos como absorção, distribuição, biotransformação e excreção. 1 Nutricionista COREN RJ Estudante de Nutrição Universo 3 Estudante de Nutrição Universo 4 Estudante de Nutrição Universo
3 Esta ocorrência apresenta-seno cotidiano de todo indivíduo que faz uso de medicamentos com prescrição médica ou por automedicação, hábito muito comum. A administração medicamentosa com as refeições leva em consideração três fatores: possibilidade de que o alimento aumente a absorção do fármaco ou diminua; o alimento previne que os fármacos irritem a mucosa gastrointestinal; o uso do alimento como auxiliar na terapia farmacológica. Outro fator que pode influenciar nesta conduta, são os alimentos ricos em fibras e gorduras,que retardam o esvaziamento gástrico, com isso aumenta-se o tempo do fármaco no estômago, o retardo na absorção não é visto como um agravante, desde que esse atraso não interfira na quantidade absorvida; já o retardo na absorção de analgésicos e antibióticos tem interferência clínica significativa, ou seja, estes fármacos não devem ser ingeridos junto com alimentos ricos em fibras e gorduras, entretanto, nunca devem ser ingeridos com estômago vazio, pois os mesmos irritam a mucosa gástrica. No tocante, essa temática leva à formulação da questão problema: Qual o conhecimento dos universitários sobre a interação fármaco alimento? 1.OBJETIVO Objetivo geral: - Identificar o conhecimento sobre interação fármaco-alimento da população acadêmica de uma universidade privada do Norte Fluminense do Rio de Janeiro. Objetivos específicos: - Identificar os principais grupos alimentares e os principais fármacos mais utilizados por essa população. - Relacionar as interações fármaco-alimentos dentro dos principais grupos alimentares e de fármacos mais utilizados por essa população - Analisar o conhecimento dessa população sobre a interação fármaco-alimento e os riscos a sua saúde. 2. MARCO TEÓRICO 2.1 Nutrientes Conforme Sousa e Mendes (2014), os nutrientes podem modificar os efeitos dos fármacos por interferirem em processos farmacocinéticos, como absorção, distribuição, biotransformação e excreção, acarretando prejuízo terapêutico. A influência dos nutrientes sobre a absorção dos fármacos depende do tipo de alimento, da formulação farmacêutica, do intervalo de tempo entre a refeição e sua administração e do volume de líquido com o qual ele é ingerido. Oliveira (1991) defende que o trato gastrintestinal representa o principal sítio de interação fármaco-nutriente, uma vez que o processo de absorção de ambos ocorre por mecanismos semelhantes e podem ser competitivos. A maioria das interações clinicamente significativas ocorrem no processo de absorção, segundo os estudos até hoje realizados. Paralelamente, o nutriente pode influenciar na biodisponibilidade do fármaco através da modificação do ph do conteúdo gastrintestinal, esvaziamento gástrico, aumento do trânsito intestinal, competição por sítios de absorção, fluxo sanguíneo esplâncnico e ligação direta do fármaco com componentes dos alimentos. O consumo de alimentos com medicamentos pode ter efeito marcante sobre a velocidade e extensão de sua absorção. A administração de medicamentos com as refeições, segundo aqueles que a recomendam, se faz por três razões fundamentais: possibilidade de aumento da sua absorção; redução do efeito irritante de alguns fármacos sobre a mucosa gastrintestinal; e uso como auxiliar
4 no cumprimento da terapia, associando sua ingestão com uma atividade relativamente fixa, como as principais refeições. Entretanto, estes motivos são insuficientes para justificar este procedimento de forma generalizada, pois a ingestão de alimentos poderá afetar a biodisponibilidade do fármaco através de interações físico-químicas ou químicas. Sendo afetada a biodisponibilidade, por modificação dos processos farmacocinéticos, ocorrerá alteração da farmacodinâmica e da terapêutica (MOURA e REYES, 2014). Assim, é de fundamental importância conhecer as substâncias ativas cuja velocidade de absorção e/ou quantidade são alteradas, bem como aquelas que não são afetadas pela presença de nutrientes. Estudos aprofundados com humanos sobre estes mecanismos têm sido realizados, com a finalidade de demonstrar mais precisamente os efeitos dos nutrientes sobre a biodisponibilidade dos fármacos.a probabilidade de prescrição medicamentosa para o idoso é maior, quando comparada com outras faixas etárias, em virtude do tratamento de doenças crônicas e/ou agudas intercorrentes.comumente o idoso tem como prática a automedicação, para alívio dos sintomas relacionados à doença ou a outro problema qualquer de saúde, vinculados ou não com a idade. Os medicamentos de venda livre ingeridos por ele com frequência são os laxativos, os antihistamínicos, as vitaminas, os minerais, os analgésicos e os antiácidos, os quais, quando consumidos de forma abusiva, causam efeitos adversos sobre o apetite e o estado nutricional (GUYTON, 1992). Poletto e Fariña (2014) defendem que os medicamentos utilizados pelo idoso podem ser mais ou menos absorvidos, dependendo das condições de consumo, ou seja, se associados ou não às refeições, bem como do seu estado nutricional. A interação fármaco-nutriente pode ocorrer por mecanismo de complexação, resultando na diminuição da sua disponibilidade. Os íons di e trivalentes (Ca 2+, Mg 2+, Fe 2+ e Fe 3+ ), presentes no leite e em outros alimentos, são capazes de formar quelatos não absorvíveis com as tetraciclinas, ocasionando a excreção fecal dos minerais, bem como do fármaco. Provavelmente, o fator mais importante do regime alimentar no metabolismo de compostos ativos é a quantidade de proteína na dieta. Um regime alimentar com elevado teor de proteína e baixo teor de carboidrato aumenta a velocidade do metabolismo do fármaco, enquanto dieta com baixo teor de proteína e alto teor de carboidrato favorece o efeito oposto. 2.2 Metodologia Foi utilizada uma pesquisa de natureza aplicada, com uma abordagem qualitativa do ponto de vista do problema exposto. Para atender os objetivos realizou se uma pesquisa de caráter exploratório, que conduza a elucidação das variáveis a serem investigadas no entendimento deste fenômeno de construção social. Em relação aos procedimentos será uma pesquisa bibliográfica delimitada ao foco conhecimento dos universitários sobre interação farmacológica com alimento. A pesquisa foi realizada com a população acadêmica de uma Universidade Particular do Norte Fluminense do Estado do Rio de Janeiro. A amostra foi colhida aleatoriamente entre os acadêmicos dos cursos de enfermagem, educação física, nutrição, Engenharias, Ciências Biológicas, Pedagogia, que pertencem ao quadro da Universidade. Todos os sujeitos que sem discriminação participaram da pesquisa tiveram ciência dos objetivos a serem pesquisados e do termo de consentimento livre e esclarecido, onde foi garantido ao mesmo o sigilo de sua identidade, assim como os utilizando os dados foram apenas para fins desta pesquisa. No tocante ao instrumento de coleta de dados na pesquisa será utilizado um questionário com perguntas fechadas e abertas. As perguntas fechadas serão utilizadas seguindo o modelo LIKERT, a ser elaborado buscando atender os objetivos desta pesquisa.as perguntas abertas serão relacionadas ao conhecimento sobre interação fármacoalimento da população acadêmica de uma Universidade Particular do Norte Fluminense do Estado do Rio de Janeiro.
5 2.2.1 Dados Os dados foram obtidos através da aplicação do questionário exposto no quadro 1 composto por 11 perguntas, sendo que, 03 são quantitativas e 08qualitativas. O universo da pesquisa é composto por alunos universitários dos cursos de enfermagem, educação física, nutrição, engenharias, meio ambiente, pedagogia, direito e ciências biológicas, sem dados demográficos restritivos. A única limitação era que os indivíduos participantes pertencessem aos cursos e graduação da universidade já referida. A amostra participante totalizou 50 questionários que foram aplicados nos cursos citados acima. No questionário, foram observados: idade, tipo de medicamento, grau de conhecimento sobre a interação fármaco-nutriente, entre outros Análise dos Dados Baseando-se nos questionários respondidos, foi observado que os medicamentos mais utilizados pela população acadêmica são: analgésicos, antibióticos, anti-inflamatórios e em menor número os antidepressivos. A maioria dos graduandos mostrou nenhum ou parcial conhecimento a respeito da interação fármaco-nutriente, não se lembrando de casos onde pudesse ter ocorrido tal evento. Os alimentos mais ingeridos junto com a administração dos medicamentos foram: frutas, refeições como almoço e jantar, pães, leite e biscoitos. Sendo que o de maior uso foi o leite. Segue a tabela com análise de dados: Q Resp Casado Solteiro União estável Viúvo Separado Divorciado Outros Ciências biológicas Direito Ed física Enfermagem Engenharias Nutrição Pedagogia Nunca Raramente Algumas Vezes Frequentemente Com prescrição médica Automedicação Ambos Outros Antiinflamatório 6 Antibiótico Anti-hipertensivo Analgésico Outros Jejum Antes da refeição Depois da refeição Não se atenta Outros Antes de dormir Não respondeu Almoço ou jantar completo Frutas Pão ou carboidrato simples Leite ou derivado Sucos Totalmente Parcialmente Nenhum Não sei informar Totalmente Parcialmente Nenhuma Não sei informar Fonte: Elaborado pelos Autores
6 3. DISCUSSÃO A idade exerce uma grande influência no processo farmacocinético. Portanto, o idoso representa uma população de grande risco quanto à interação fármaco-nutriente. Os idosos são uma população que possuem costumes e superstições ainda muito presentes no seu cotidiano, sendo mais difícil uma mudança nos hábitos de automedicação e da ingestão de medicamentos concomitante as refeições. Não são todos os medicamentos que sofrem interação por parte dos alimentos, alguns deles até necessitam da presença de alimento no TGI para evitar a irritação da mucosa. Em alguns casos os medicamentos devem ser administrados com o estômago cheio, para evitar a irritação da mucosa intestinal, portanto, a ingestão do medicamento em jejum, antes ou depois das refeições pode ter grande importância na ação desejada. O Ciprofloxacina,por exemplo, é interferido por leite, iogurte e alimentos ricos em Fe, Mg, Zc e Ca, esses alimentos diminuem a absorção por se tornarem insolúveis na presença destes minerais. O ideal é que seja administrado duas ou três horas antes ou depois das refeições. Já a Amoxicilina, não sofre grande interação com os alimentos, eles apenas retardam sua ação, então, se o paciente preferir, pode administrar este medicamento próximo de uma refeição sem o risco de alterações na sua farmacocinética. O Tetraciclina também é alterado pelos mesmos alimentos que o Ciprofloxacina, essas interações podem gerar complicações graves, seja pela falta de ação do fármaco ou pela toxicidade do mesmo. A absorção dos nutrientes e de alguns fármacos ocorre por mecanismos semelhantes e frequentemente competitivos e, portanto, apresentam como principal sítio de interação o trato gastrintestinal (GUYTON, 1992). O fármaco passa por três estágios no organismo: farmacêutico, farmacodinâmica e farmacocinética. No processo farmacêutico, o princípio ativo do medicamento se torna disponível para absorção, por meio da dissolução e liberação do fármaco. A farmacodinâmica inclui as ações fisiológicas do fármaco. A farmacocinética inclui os processos de absorção, distribuição, metabolismo e excreção. Todas essas etapas definem a ação do medicamento no organismo, dependendo também, das possíveis interações. Os nutrientes interferem na absorção do fármaco através de vários meios, como a modificação do ph intestinal, velocidade do esvaziamento gástrico, aumento da atividade peristáltica do intestino, competição pelos sítios de absorção ou a ligação direta do fármaco com componentes do alimento (OLIVEIRA, 1991). Conforme exposto anteriormente, enquanto uns medicamentos sofrem alteração devido à presença dos alimentos, outros não. Fica cada vez mais evidente a necessidade do conhecimento sobre este assunto, para um melhor aproveitamento do fármaco e a segurança de não ter complicações posteriores.alguns anti-inflamatórios muito conhecidos interagem fortemente com os alimentos, através de pesquisas em artigos foram descobertos alimentos diretamente relacionados com esta interação. A tabela 1 demonstra as afirmações mencionadas anteriormente.
7 Tabela 1: Medicamentos e Alimentos / Nutrientes RECOMENDAÇÕES FÁRMACOS ALIMENTOS/NUTRIENTES MECANISMOS EFEITOS Ac. acetilsacílico Suco de laranja(vit C) Alface(vit K) Depleta a absorção de vitaminas Alimentos ricos em vitaminas C e k, tiamina, ácido fólico e aminoácidos não devem ser ingeridos próximo ou durante a administração do medicamento. Diclofenaco Alimentos em geral Diminui o risco de lesão no TGI Paracetamol Cenoura e alface (fibras) Diminui a absorção do fármaco Fonte: Elaborado pelos Autores Deve ser ingerido junto com alimentos Evitar alimentos ricos em fibra próximo a administração do medicamento. Quadro 1: Modelo de Questionário Utilizado na Pesquisa 1- Quanto a faixa etária, qualvocê se encontra? ( ) anos ( ) anos ( ) anos ( ) anos ( ) anos ( ) anos ( ) mais de 46 anos. 2- Estado civil? ( ) Solteiro (a) ( ) Casado (a) /união estável ( ) Viúvo (a) ( ) Separado (a) ( ) Divorciado (a) ( ) Outros 3- Qual curso universitário você pertence? ( ) Ciências Biológicas ( ) Educação física ( ) Enfermagem ( ) Engenharias ( ) Nutrição ( ) Pedagogia 4- Você faz uso de Medicamentos? ( ) Nunca ( ) Raramente ( ) Algumas vezes ( ) Frequentemente
8 ( ) Sempre ( ) Não sei informar 5- Quanto ao uso de medicamento você procede de que maneira? () Com prescrição medica () automedicação ( ) Ambos ( ) outros 6- Quais classes de medicamentos você faz uso com frequência? ( ) Antibiótico. Você se recorda dos nomes? ( ) Antihipertensivo. Você se recorda dos nomes? ( ) Antiinflamatório. Você se recorda dos nomes? ( ) Analgésicos. Você se recorda dos nomes? ( ) Outros. Você se recorda dos nomes? 7- Como você faz a ingestão deste medicamento? ( ) Jejum ( ) antes da refeição () depois da refeição () não se atenta a isso () outro 8- Qual alimento você mais utiliza quando há a necessidade de ingerir um medicamento? 9- Qual medicamento você utilizou como alimento descrito acima? 10- Tem algum tipo de conhecimento sobre a interação entre alimentos e medicamentos, como classifica seu conhecimento? ( ) Totalmente ( ) Parcialmente ( ) Nenhuma ( ) Não sei informar 11- Você já observou algum tipo influência na resposta esperada de um medicamento ao ser ingerido junto com o alimento? ( ) Totalmente ( ) Parcialmente ( ) Nenhuma ( ) Não sei informar Qual? Fonte: Elaborado pelos Autores
9 CONCLUSÃO Com os resultados obtidos foi possível concluir o porquê das interações fármaco nutrientes serem tão comumente acometidas no dia a dia não só clínico, mas também no cotidiano de todos os indivíduos. A falta de conhecimento sobre as interações e a automedicação aumenta significativamente o risco dos efeitos adversos ou a perda de efeito do fármaco. Também foi possível observar que dentre os cinquenta entrevistados no parâmetro de estado civil, vinte e seis são solteiros, um está em união estável, um viúvo e vinte e dois são casados. Quanto ao uso de medicamentos, sete indivíduos não fazem uso, vinte e três raramente, nove algumas vezes e onze frequentemente. Em relação ao uso com prescrição médica ou automedicação, dos cinquenta entrevistados vinte só usam medicamentos sob prescrição, dez se automedicam, dezessete se classificaram em ambas as opções e três dos cinquenta entrevistados não se classificaram nas opções propostas. Em relação ao conhecimento sobre interação droga nutriente, seis alegaram ter conhecimento profundo respondendo a opção totalmente, outros dezesseis afirmaram ter conhecimento parcial, outros vinte e três entrevistados se classificaram não tendo nenhum conhecimento sobre e cinco não souberam informar sobre o seu nível de conhecimento. Dessa forma, os resultados conduziram os pesquisadores a concluir que a falta de conhecimento da população e os atributos que potencializam a automedicação tendem a interferir significantemente nos resultados almejados pelo profissional que os receitou. Contudo, esta pesquisa ressalta o problema relacionado a falta de informação, além de oferecer riscos à saúde não só de um indivíduo, mas da população como um todo, uma vez que a sociedade onde a automedicação é amplamente utilizada, com pouca ou nenhuma informação sobre os efeitos adversos e as possíveis interações deste fármaco, tendem a desenvolver resultados negativos ou nulos. REFERÊNCIAS: GUYTON, A.C. Tratado de fisiologia médica. 8.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, KRAUSE, Alimentos Nutrição e Dietoterapia. 13.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012 MOURA, Mirian Ribeiro Leite; REYES, Felix Guillermo Reyes. Interação fármaco-nutriente: Uma revisão. Disponível em Acesso em 20 de outubro de OLIVEIRA, G.G. A Interação fármaco-nutriente sua importância na terapêutica. A Folha Médica. Rio de Janeiro, v.102, n.4, p , POLETTO, Gaziela e FARIÑA; Luciana Oliveira de. Interações entre antibióticos e nutrientes: Uma revisão com enfoque na atenção à saúde. Disponível em Acesso em 23 de outubro de SOUSA, Thais Guimarães de; MENDES Daniella Ribeiro Guimarães. Riscos Relacionados à Interação Medicamentosa com Alimentos. Disponível em: Acesso em 21 de outubro de 2014.
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