A Bolsa Portuguesa. Factos e Números 2014

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1 A Bolsa Portuguesa Factos e Números 214

2 ÍNDICE Caixa: A Bolsa Portuguesa em Números 214 Caixa: Exchange Traded Funds (ETFs) na Bolsa Portuguesa 1. Factos Relevantes da Actividade do Mercado Admissões e Exclusões Negociação Membros do Mercado Índices Liquidação e Custódia Caixa: Oferta Pública Inicial da Espírito Santo Saúde 2. Enquadramento Económico e Financeiro Internacional Nacional 3. Enquadramento Regulatório 4. Mercado Acionista Enquadramento Internacional 5. Mercado Obrigacionista Enquadramento Internacional Mercado Primário Nacional Mercado Secundário Nacional Caixa: Emissões de Obrigações: Empresas não Financeiras 6. Mercado de Warrants Enquadramento Internacional Mercado Nacional 7. Mercado de ETFs e Certificados Enquadramento Internacional Mercado Nacional 8. Mercado de Derivados Enquadramento Internacional Mercado Nacional 9. Membros do Mercado 1. Sistema Nacional de Registo e Liquidação de Valores Mobiliários Sistemas Centralizados de Valores Mobiliários Sistemas de Liquidação Agência Nacional de Codificação 11. Anexo Estatístico

3 A Bolsa Portuguesa Factos e Números 214 A BolSA PortuguESA em Números AÇÕES Nº de Empresas cotadas, em 31 dezembro de 214 = 61 Nº de Empresas cotadas nacionais = 57 Capitalização bolsista doméstica, em 31 dezembro de 214 = 43,3 mil milhões Valor total negociado em ações, em 214= 38,3 mil milhões Variação do índice PSI 2, em 214 = -26,8% Variação do índice PSI Geral, em 214 = -21,1% OBRIGAÇÕES Nº de obrigações cotadas, em 31 de dezembro de 214 = 233 Nº de obrigações cotadas de entidades privadas = 2 Capitalização bolsista, em 31 de dezembro de 214 = 14,7 mil milhões Valor total negociado em obrigações, em 214 = 544, milhões WARRANTS Nº de Warrants cotados, em 31 de dezembro de 214 = 1.38 Nº de negócios, em 214 = Valor negociado em warrants, em 214 = 195,1 milhões ETFs Nº de ETFs cotados, em 31 de dezembro de 214 = 14 ETFs cotados: (ver caixa sobre ETFs) Capitalização Bolsista, em 31 de dezembro de 214 = milhões Valor negociado em ETFs, em 214 = 334,6 milhões ÍNDICES DO MERCADO PORTUGUÊS PSI 2. É o índice de referência do mercado português, que integra as 2 empresas mais representativas. PSI Geral. Engloba a totalidade das empresas cotadas na Euronext Lisbon. PSI Setoriais. Existem índices sobre os seguintes setores: Materiais de base, Industrial, Bens de Consumo, Serviços, Telecomunicações, Utilities, Setor Financeiro, Tecnologia. OUTROS ÍNDICES COM EMPRESAS PORTUGUESAS Índice Ibérico. Para além dos índices nacionais, as empresas cotadas na Euronext Lisbon também estão incluídas em índices internacionais, como este Ibérico, que inclui 2 empresas espanholas e 1 portuguesas. Euronext 1. É um índice bolsista das empresas de maior capitalização e mais líquidas nas praças europeias geridas pela Euronext, que engloba atualmente 4 empresas portuguesas. Next 15. É o índice que cobre as 15 empresas mais representativas das praças europeias geridas pela Euronext, após as 1 maiores, que engloba atualmente 5 empresas portuguesas. CERTIFICADOS Nº de Certificados admitidos à negociação, em 31 de dezembro de 214 = 234 Valor negociado em certificados, em 214 = 663, milhões DERIVADOS NACIONAIS Nº de Contratos de Futuros cotados, a 31 de dezembro de 214 = 16 Nº de Contratos de Futuros cotados sobre Índices = 1 (PSI 2) Nº de Contratos de Futuros cotados sobre ações individuais = 15 Posições abertas, a 31 de dezembro de 214 = Nº de Contratos Negociados, em 214 = Valor dos Contratos Negociados, em 214 = 1.642,4 milhões 3

4 A Bolsa Portuguesa Factos e Números 214 ExchANGE Traded Funds (ETFs) NA BolSA PortuguESA Os ETFs são fundos de investimento abertos, cotados em bolsa e negociados em contínuo tal como as ações. Em geral, um ETF está ligado a um índice de referência e tem como objetivo replicar o seu desempenho Os ETFs combinam a simplicidade das ações com a diversificação dos fundos de investimento, oferecendo uma exposição a mercados inteiros ou segmentos de mercado, através de uma simples transação. O nível de custos de gestão associados a este tipo de investimento passivo é outro dos benefícios reconhecidos dos ETFs. Os ETFs foram lançados em Portugal, em setembro de 28, oferecendo inicialmente dois fundos, um sobre o PSI 2 e outro sobre o Índice Ibérico. Foi já em 214 que a Euronext alargou a sua oferta, com a admissão na Euronext Lisbon de 12 novos ETFs da ComStage. Estes ETFs têm como subjacentes os índices DAX, Short DAX, CAC 4, CAC 4 Leverage, CAC 4 Short, Dow Jones Ind. Average, S&P 5, Nasdaq 1, Nikkei 225, MSCI World, MSCI Emerging Markets, e DJ Euro Stoxx 5. Estes ETFs novos cumprem os requisitos das directivas OICVM/UCITS IV. A Euronext Lisbon oferece atualmente 14 ETFs, todos da Comstage, gerida por uma subsidiária do Commerzbank. Nos últimos anos tem vindo a verificar-se na indústria de ETFs um crescimento excecional. A Euronext é uma das plataformas líderes na Europa para admissão à cotação e negociação, contando, no final de 214, como 617 ETFs nos seus quatro mercados. No primeiro semestre de 214, o valor médio de ETFs na Euronext totalizava 187,2 mil milhões de Euros, o que representava um crescimento de 19,8% face ao mesmo período de

5 A Bolsa Portuguesa Factos e Números Factos ReleVANtes da AtiviDADe do MerCADo ADMISSõES e ExclusõES Em fevereiro, foi admitida ao mercado regulamentado da Euronext Lisbon, a empresa Espírito Santo Saúde, na sequência de uma Oferta Pública Inicial, que incluiu um aumento de capital, e que totalizou cerca de 15 milhões de euros. No âmbito do seu plano de capitalização, o Banif realizou, em abril, mais um aumento de capital, que representou um encaixe de cerca de 138,5 milhões, no qual participaram investidores, tendo sido admitidas à negociação de ações. Desde junho de 213 o Banif realizou 5 operações de aumento de capital, que totalizaram 45 milhões. Em meados de junho, o Banco BPI concretizou uma Oferta Pública de Troca de instrumentos de dívida por ações. Com esta operação, o banco aumentou o capital social em cerca de 13 milhões. Em junho, o BES realizou um aumento de capital por entradas em dinheiro, de cerca de 1.45 milhões de euros, através de uma Oferta Pública reservada a acionistas. A Semapa emitiu 15 milhões de euros de obrigações destinadas ao retalho, na qual participaram investidores, com uma taxa de juro de 3,25%. Também a FC Porto SAD emitiu obrigações no mesmo segmento, que totalizaram 2 milhões. Em julho o banco Millennium BCP realizou um aumento de capital de ações ordinárias, com um preço de subscrição unitário de,65 euros, que representou um encaixe para o Banco de cerca de 2,2 mil milhões de euros. A venda dos 11% do capital social da REN-Redes Energéticas Nacionais, ainda detidos pelo Estado Português, gerou um encaixe de 157 milhões e as ações alienadas foram admitidas à negociação no mercado regulamentado da Euronext Lisbon, a 17 de junho. A 9 de setembro foi concretizada a segunda fase de privatização dos ctt, na qual foram alienados os 31,5% do capital que ainda estavam na posse do Estado, ao preço unitário de 7,25, o que representou um encaixe de cerca de 343 milhões de euros. Na sequência da realização em junho do IPO da Euronext NV, com a subsequente admissão à negociação das respetivas ações nas Bolsas de Amesterdão, Bruxelas e Paris, a empresa foi admitida na Euronext Lisbon em 17 de setembro. Em 214 foi excluída uma empresas da Bolsa portuguesa: a Fitor, cotada no segmento Easynext da Euronext Lisbon. Realizaram-se diversas operações de aumentos de capital, que totalizaram em 214, cerca de 3.52 milhões. Em 214 foram admitidas à Bolsa portuguesa 39 emissões de obrigações, que totalizaram cerca de 23,4 mil milhões, das quais 33 foram admissões ao mercado regulamentado e 6 foram admissões ao segmento Easynext. De realçar que, do total das emissões de obrigações, registaram-se 12 emissões de empresas não financeiras, das quais 6 foram admitidas ao mercado regulamentado e outras 6 ao Easynext, e que totalizaram 733 milhões. Em outubro a Euronext alargou a sua oferta de etps com a admissão na Euronext Lisbon de 12 novos etfs (Exchange Traded Funds) da ComStage. Estes etfs vieram juntar-se aos dois já existentes em Lisboa sobre os índices PSI 2 e PSI 2 Leverage, e têm como subjacentes os índices DAX, Short DAX, cac 4, cac 4 Leverage, cac 4 Short, Dow Jones Ind. Average, S&P 5, Nasdaq 1, Nikkei 225, msci World, msci Emerging Markets, e DJ Euro Stoxx 5. Estes etfs novos cumprem os requisitos das directivas OICVM/UCIts IV. Lançámos no mercado de derivados português 3 novos contratos de futuros sobre as ações dos CTT, Portucel e Semapa. NegoCIAção A negociação de ações evoluiu positivamente, tendo atingido 38,3 mil milhões em 214, representando um acréscimo de 34% face a 213. Igualmente, a negociação de obrigações também progrediu, totalizando 544 milhões, 14,4% acima do registado em 213. Esta evolução ficou a dever-se à negociação de obrigações de dívida privada, que aumentou 63,5%, já que a negociação de dívida pública caiu 3,%. Os instrumentos financeiros de gestão passiva, incluindo ETFs e Certificados, registaram evoluções muito positivas, mantendo a tendência do ano anterior, tendo o volume de negociação aumentado 251% e 26%, respetivamente. O valor negociado de Certificados terá ultrapassado a negociação de obrigações, totalizando 663 milhões. MEMbros do MerCADo No final de 214 o mercado à vista nacional contava com 99 membros, e o mercado de derivados com 53. ÍNDICES Aquando da revisão anual do PSI 2, em março, foram incluídas as empresas CTT, Impresa e Teixeira Duarte, e excluídas a Sonae Indústria, a Sonaecom e a Cofina. Em julho foram excluídas do PSI 2 as ações da Epírito Santo Financial Group e em agosto foram excluídas as ações do Banco Espírito Santo. Uma nova empresa portuguesa entrou no índice Euronext 1: o Banco Comercial Português. O Bes foi incluído no Euronext 1 na revisão de abril mas excluído na revisão de outubro. No Índice Next 15 entraram a Espírito Santo Saúde e a Impresa. A ren foi excluída do Next 15 em abril mas readmitida em outubro. LiquIDAção e CustóDIA No dia 6 de outubro a Interbolsa efetuou a migração do ciclo de liquidação de T+3 para T+2 com sucesso, contribuindo desta forma para uma maior eficiência do mercado de capitais português. A Interbolsa, detida a 1% pela bolsa portuguesa, continuou o processo de adaptação do projeto Target2Securities (T2S), prevendo arrancar com o novo ambiente, em março de

6 A Bolsa Portuguesa Factos e Números 214 Oferta Pública INIcIAl de VENda da ESPÍrito SANto Saúde No dia 7 de fevereiro realizou-se, na Euronext Lisbon, a sessão especial de divulgação dos resultados da Oferta Pública Inicial da Espírito Santo Saúde, cujos objetivos foram, de acordo com o Prospeto, o reforço da estrutura financeira aumentando a flexibilidade para a realização de investimentos futuros, e o aumento da visibilidade nacional e internacional através da cotação em mercado de capitais. Esta foi a primeira oferta pública inicial de uma empresa privada realizada na Bolsa portuguesa, desde junho de 28 (após a OPV dos CTT), quando se realizara a operação da EDP Renováveis, evidenciando que este foi um período particularmente difícil para a economia portuguesa, o que se traduziu naturalmente na atividade do mercado de capitais. Esta operação foi estruturada através de uma oferta combinada, de modo a incluir um aumento de capital e uma venda de posição acionista. Por sua vez as ações em venda foram colocadas através de uma Oferta Pública de Distribuição e de uma Oferta Institucional. 1) Oferta Pública de Distribuição = de ações (9,8% do capital social) que incluiu, por seu turno, duas linhas: Aumento de Capital = de ações Venda = de ações 2) Venda Direta Institucional = de ações (39,2% do capital social) que incluiu, um greenshoe de de ações Os trabalhadores da Espírito Santo Saúde subscreveram um lote de ações, representativas de,53% do capital social. O intervalo de preços foi definido entre 3,2 e 3,9, e o preço final acabaria por ser fixado em 3,2, proporcionando um encaixe de cerca de 149,8 milhões e uma capitalização bolsista na admissão de 36 milhões. Esta operação envolveu 28 investidores, oriundos de 9 países, essencialmente europeus e dos EUA. A Espírito Santo Saúde acabaria por ser alvo de uma Oferta Pública de Aquisição, que se concretizou em 15 de outubro, pelo valor de 5,1 por ação, na qual a companhia de seguros Fidelidade comprou 96% do respetivo capital, mantido a empresa cotada. 6

7 A Bolsa Portuguesa Factos e Números enquadramento económico e FiNANCeiro Crescimento do PIB (%) Fonte: Fundo Monetário Internacional 4,7% 4,4% EnquADrAMento internacional A economia mundial terá mantido, em 214, o um ritmo de crescimento semelhante ao verificado em 213, com o PIB a crescer 3,3%, segundo os dados do Fundo Monetário Internacional. A atividade económica global ficou abaixo do esperado no primeiro semestre de 214, com sinais de abrandamento do crescimento nas economias desenvolvidas e emergentes. Em 214 o PIB mundial cresceu 3,3%, valor semelhante ao verificado em 213, mas esta evolução não foi homogénea nas várias partes do globo. As economias avançadas viram o seu crescimento acelerar, de 1,4% em 213 para os 1,8% em 214, enquanto nas economias emergentes houve um abrandamento da evolução do PIB, de 4,7% em 213 para 4,4% em 214. Os EUA, em 214, terão registado uma evolução positiva de 2,2%, análoga ao verificado em 213. O Reino Unido, Canadá e Alemanha registaram uma progressão económica significativa no ano de 214 com crescimentos de 3,2%, 2,3%, e 1,4% respetivamente. A França conseguiu uma ligeira aceleração do seu crescimento enquanto a Espanha saiu da recessão com uma evolução positiva do seu PIB de 1,3%. Para 215 o FMI prevê um crescimento para a economia mundial de 3,8%. Esta melhoria de perspetivas futuras assume que as politicas monetárias acomodatícias e a consolidação orçamental moderada se irão manter nas economias desenvolvidas. O FMI acredita também que as tensões geopolíticas se irão aliviar em 215. Nos países emergentes, a China, o Brasil e a Rússia viram as suas taxas de crescimento económico serem reduzidas para 7,4%,,3% e,2%, respetivamente. A atividade económica na Europa emergente abrandou ligeiramente. A contrariar a tendência verificada nos emergentes esteve o México e a India, onde o crescimento acelerou para os 2,4% e os 5,6%, respetivamente. As taxas de juro da dívida pública de Portugal, Espanha e Itália, seguiram uma trajetória de descida em 214, assim como as da Alemanha. A descida das taxas de juro de países como Portugal, Espanha e Itália refletem uma estabilização dos mercados financeiros e uma maior confiança dos investidores nestas economias. De acordo com os dados do Eurostat, a variação do índice harmonizado de preços no consumidor na zona euro tem vindo a diminuir, desde, pelo menos, o início de 213. O abrandamento deste indicador tem sido um dos principais argumentos para a implementação de uma politica monetária acomodatícia mais agressiva por parte do Banco Central Europeu. A inflação terá registado, na zona euro, uma variação de,2% em dezembro de 214, quando comparada com o período homólogo. EnquADrAMento NacioNAl De acordo com as estimativas do Banco de Portugal apresentadas em dezembro, o PIB português terá aumentado,9% em 214. O PIB real português cresceu 1,1% no terceiro trimestre de 214, quando comparado com o período homólogo. A confirmaremse as expetativas de crescimento do Instituto Nacional de Estatística, 214 será o primeiro ano completo de crescimento económico desde a entrada no programa de assistência financeira. Para esta evolução terá contribuído o consumo privado, que na totalidade do ano progrediu 2,2%, o investimento (2,2%), já que o consumo público continuou a cair, refletindo a trajetória de consolidação dos últimos anos. No terceiro trimestre de 214 a taxa de desemprego fixou-se nos 13,1%, 1,9 p.p. abaixo do verificado no período homólogo de 213. A taxa de desemprego tem registado uma tendência de descida desde o quarto trimestre de ,3%3,3% Economia mundial 2,2% 2,2% -,4%,8%,5% 1,4%,3%,4% -,2% -1,2% -1,9% eua Zona Euro Alemanha França Itália Espanha Reino Unido Japão Países emergentes Evolução das taxas de juro da dívida soberana (1 anos) Fonte: Bloomberg 18% 16% 14% 12% 1% 8% 6% 4% 2% 1,3% 1,7% 3,2% 1,5%,9% Portugal Espanha Itália Alemanha % Dez/1 Jun/11 Dez/11 Jun/12 Dez/12 Jun/13 Dez/13 Jun/14 Dez/14 Evolução do Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (taxa de variação homóloga %) Fonte: Eurostat 3% 2% 1% % -1% Jan/13 Abr/13 Jul/13 Out/13 Jan/14 Abr/14 Jul/14 Espanha Itália Zona Euro Alemanha França Portugal Out/14 7

8 De acordo com a comunicação relativa ao Procedimento dos Défices Excessivos, de 31 de setembro de 214, o défice público de 214 deverá situar-se em 4,8% do PIB, continuando a trajetória de consolidação registada desde 29, ano em que este indicador atingiu 1,2% do PIB. A dívida pública estabilizou, tendo atingido 127,8% do PIB em 214. A capacidade de financiamento da economia portuguesa continuou numa tendência positiva em 214, e atingiu 1,9% do PIB no terceiro trimestre do ano. A evolução do crédito bancário tem estado em declínio desde meados de 28, e desde meados de 211 que a capacidade de financiamento do sistema bancário português à economia se tem contraído. Esta contração é uma consequência do programa de auxílio financeiro e de outras medidas adotadas na sequência da crise financeira, que impuseram fortes restrições de solvabilidade aos bancos portugueses. Em outubro de 214 o crédito bancário concedido aos particulares caiu 3,7% e o crédito concedido as empresas reduziu-se 6,4%, quando comparados com o período homólogo do ano anterior. Crescimento do PIB português (var % homóloga, trimestral) Fonte: Instituto Nacional de Estatística 2,6% 2,4% 2,5% 2,1% 2,8% 2,% 1,7% 1,7% 1,4%,8%,4% 28.I 28.II 28.II 28.IV 29.I 29.II 29.II -2,% 29.IV -3,7% -4,3% 21.I 21.II -2,6% 21.II -1,3% 21.IV 211.I 211.II 211.II 1,6% 1,1% 1,%,9% -,3% -1,% -1,4% -2,3% -2,1% -2,5% -3,4% -3,4% -3,8% -3,6% -3,8% 211.IV 212.I 212.II 212.II 213.IV 213.I 213.II 213.II 213.IV 214.I 214.II 214.II 214.IV Evolução do crédito bancário Fonte: Banco de Portugal 15% 1% 5% % -5% A Bolsa Portuguesa Factos e Números 214 Empresas Particulares -1% Jan/8 Jan/9 Jan/1 Jan/11 Jan/12 Jan/13 Jan/14 Capacidade/necessidade de financiamento da economia (% do PIB) Fonte: Instituto Nacional de Estatística -,1% -1,2% -2,4% 1,6% 1,8% 1,3%,7% 1,4% 1,9% 1,6% -9,7% -1,6% -11,6% -11,4% -7,% -8,% -8,3% -9,5% -9,5% -9,6% -1,4% -1,1% -9,8%-9,% -11,4% -4,6% -5,6% 28.I 28.II 28.III 28.IV 29.I 29.II 29.III 29.IV 21.I 21.II 21.III 21.IV 211.I 211.II 211.III 211.IV 212.I 212.II 212.III 212.IV 213.I 213.II 213.III 213.IV 214.I 214.II 214.III 8

9 A Bolsa Portuguesa Factos e Números enquadramento Regulatório Nos últimos anos as atividades relacionadas com os mercados financeiros em geral, incluindo as que respeitam ao mercado de capitais, têm vindo a ser sujeitas a um nível acrescido de regulamentação, em grande medida como resposta aos problemas relacionados com a crise financeira que temos vivido. Ao nível do G2, tem sido desenvolvida uma agenda para a reforma regulatória do setor financeiro, que se tem traduzido num vasto conjunto de iniciativas em diversos países, e em particular ao nível da União Europeia, algumas das quais já implementadas, mas muitas outras ainda em desenvolvimento, em processo de negociação ou em fase de transposição. Adicionalmente, e como consequência da situação de emergência financeira que Portugal atravessa, é relevante referir as medidas de agravamento fiscal que foram tomadas, e que naturalmente reduzem a atratividade do investimento no mercado de capitais nacional. Salientam-se em seguida algumas dessas medidas relativas ao enquadramento comunitário: Enquadramento do Setor Bancário e Segurador Diretiva sobre Gestão de Crises Bancárias e Falências, apresentada em junho de 212, foram publicados os textos finais em junho de 214. Esta proposta tem como propósito criar um Mecanismo Único de Resolução, nomeadamente para a resolução cross-border de crises no setor bancário, através de vários mecanismos. Novo enquadramento para a União Bancária na UE, apresentado em junho de 212, que visa criar uma união económica e monetária mais aprofundada, com um supervisor bancário único. A supervisão única entrou em vigor em 214. Diretiva relativa aos Requisitos de Capital (CRD 3 e CRD 4), apresentada em julho de 211, foi aprovada em julho de 213, com entrada em vigor em janeiro de 214. Esta proposta trata da questão da remuneração, do trading book, da securitização e da implementação dos requisitos de Basileia III, referentes a capital, endividamento e liquidez. Revisão do enquadramento relativo à Solvência do Setor Segurador (Solvency II), apresentado em maio de 212, a revisão da Diretiva Solvency II (Omnibus II) foi aprovada pelo Conselho em dezembro de 213, para entrar em vigor em 216. Mercados e Infraestruturas Revisão da Diretiva da UE sobre Mercados e Instrumentos Financeiros (MiFID II e MiFIR), proposta pela Comissão em outubro de 211 (Diretiva e Regulamento), a que estão associados um conjunto de padrões técnicos recentemente publicados. Espera-se que as alterações que estão em discussão venham a proporcionar um ambiente concorrencial mais equilibrado entre as bolsas tradicionais, as novas plataformas alternativas de negociação e a negociação fora de mercado (OTC), a par de uma maior concentração da negociação e liquidação de produtos financeiros em mercados organizados e transparentes. Em junho de 213, o Conselho da EU acordou uma posição final sobre a MiFID II, e sobre o Regulamento relativo aos mercados de instrumentos financeiros, cujos textos finais foram publicados em junho de 214, devendo a respetiva transposição ocorrer de modo a entrarem em vigor em janeiro de 217. Regulamento da UE relativo à melhoria da liquidação de valores mobiliários na União Europeia e às Centrais de Valores Mobiliários foi aprovado pelo Parlamento Europeu em abril de 214, publicado em 23 de julho de 214 e entrou em vigor em 17 de setembro de 214. Este regulamento estabelece requisitos uniformes para a liquidação de instrumentos financeiros na União e regras em matéria de organização e conduta das Centrais de Valores Mobiliários, a fim de promover uma liquidação segura, eficaz e simples. Revisão da Diretiva da UE relativa à Transparência (TD), apresentada em outubro de 211, e publicada em outubro de 213, devendo ser transposta nos dois anos seguintes. Esta proposta enquadra-se num conjunto de medidas designadas Responsible Lending Initiative, e trata das obrigações de divulgação de participações qualificadas, publicação de contas (abolição da exigência de informação trimestral) e alarga a definição de instrumento financeiro. Diretiva sobre Direitos dos Acionistas: em abril a Comissão Europeia apresentou uma proposta de Diretiva que se refere aos incentivos ao envolvimento dos acionistas de longo prazo, facilitando e reforçando o exercício dos referidos direitos. Revisão da Diretiva da UE relativa ao Abuso de Mercado (MAD a MAR), apresentada em outubro de 211. Em junho de 213 foi obtido um acordo quando ao Regulamento, e em junho de 214 publicados os textos finais, que entrarão em vigor em 216. Esta Diretiva e Regulamento têm como objetivo estender o âmbito e melhorar os mecanismos de aplicação, face à versão anterior, e a sua implementação exigirá ainda normas complementares ao nível dos requisitos técnicos, a desenvolver pela ESMA. Reporte das Sociedades: em abril de 213 a CE adotou uma proposta de Diretiva relativa à divulgação de informação não financeira pelas sociedades, que foi adotada pelo Parlamento em abril de 214, estando agora em discussão no Conselho. Diversidade de Género nos Conselhos de Administração: a CE apresentou, em novembro de 212, uma proposta de Diretiva relativa à melhoria do equilíbrio entre homens e mulheres nos Conselhos de Administração, que foi aprovada pelo Parlamento em novembro de 213 e que se encontra em fase de apreciação pelo Conselho. 9

10 Alteração do Regulamento das Agências de Rating (CRAs), apresentada em novembro de 211, foi aprovada e entrou em vigor em 2 de junho de 213. Espera-se que esta alteração reduza a utilização indiscriminada de ratings, que trate das questões relacionadas com conflitos de interesse e que incremente a concorrência. Em 3 de setembro de 214, foram adotados pela Comissão Europeia três Regulamentos delegados, os quais estabelecem Normas Técnicas de regulamentação (i) sobre os requisitos de divulgação dos instrumentos financeiros estruturados; (ii) sobre a comunicação periódica relativa às taxas cobradas pelas Agências de Notação de Risco, para efeitos de supervisão permanente pela Autoridade Europeia dos valores mobiliários e dos mercados; (iii) para a apresentação das informações que as Agências de Notação de risco devem disponibilizar à Autoridade Europeia dos Valores Mobiliários e dos Mercados. Este Regulamentos Delegados foram publicados em 6 de janeiro de 215 e entrarão em vigor 21 de junho de 215. Em seguida apresentam-se algumas medidas relativas ao enquadramento regulatório nacional: Transposição da Diretiva relativa à supervisão complementar das entidades financeiras de um conglomerado financeiro: em 2 de junho de 214, foi publicado o Decreto-Lei n.º 91/214, que procedeu à transposição parcial da Directiva relativa à supervisão complementar das entidades financeiras de um conglomerado financeiro, e procede à alteração do regime jurídico do acesso e exercício da atividade seguradora e resseguradora. Transposição da Diretiva relativa ao acesso à atividade das instituições de crédito e à supervisão prudencial das instituições de crédito e empresas de investimento: em 24 de outubro de 214, foi publicado o Decreto-Lei n.º 157/214, que procedeu à transposição da Diretiva relativa ao acesso à atividade das instituições de crédito e à supervisão prudencial das instituições de crédito e empresas de investimento e à alteração ao Regime Geral das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras. Papel Comercial: em 25 de março de 214, foi publicado o Decreto-Lei n.º 29/214, que procede à alteração ao regime do papel comercial. Esta alteração visou estimular o recurso a este instrumento de dívida por um número alargado de emitentes e permitir, assim, a sua utilização como uma alternativa real e efetiva de financiamento das empresas e estímulo à sua emissão, admissão e negociação. A cmvm procedeu, em conformidade, à revisão do regime regulamentar aplicável a esses valores mobiliários representativos de dívida. FisCAliDADe Diretiva da UE relativa a um Imposto sobre Transações Financeiras (Ftt), apresentada em setembro de 211. Na ausência de acordo dos 27 países, em fevereiro de 213, e no âmbito de um mecanismo de cooperação que envolve 11 países, foi apresentada uma nova proposta de diretiva, que pretende aplicar um imposto às instituições financeiras na negociação de instrumentos financeiros. Esta proposta de diretiva foi aprovada pelo Parlamento Europeu em julho de 213, e encontra-se em fase de discussão pelos Estados-membros do mecanismo de cooperação reforçada. Em maio de 214, 1 Estados do mecanismo de cooperação acordaram introduzir esta tributação em 216, mas a discussão sobre o seu conteúdo continua, com cada vez mais manifestações de oposição a este imposto. Código Fiscal do Investimento: foi aprovado o novo Código Fiscal do Investimento (Decreto-Lei 162/214, de 31 de outubro), que entre outras matérias contempla, no seu artigo 4º um aditamento ao Estatuto dos Benefícios Fiscais, que reconhece como custo, em IRC, uma remuneração convencional do capital, em certas condições. Lei do Orçamento de Estado para 214: manteve, em geral, e no que se refere a tributação de rendimentos e operações financeiras, as medidas de agravamento fiscal que haviam sido adotadas em 213, e que se traduziram numa subida média efetiva do nível geral de tributação, incluindo a subida das taxas liberatórias de Irs de 26,5% para 28% nos rendimentos de capitais e mais-valias na transmissão de valores mobiliários. A Bolsa Portuguesa Factos e Números 214 Manteve-se igualmente a aplicação faseada do limite à dedução de gastos financeiros. O Orçamento de Estado para 214 continha uma autorização legislativa relativa à implementação em Portugal do Imposto sobre Transações Financeiras, que não foi utilizada, tendo sido novamente introduzida no Orçamento de

11 4. MerCADo acionista O segmento de ações da Euronext Lisbon foi marcado por diversas operações de colocação de capital, e por uma evolução positiva dos volumes negociados, em linha com o registo em 213, pese embora a acentuada queda das cotações, com o índice PSI 2 a recuar 26,8%. ENQUADRAMENTO INTERNACIONAL Nos primeiros nove meses de 214 o mercado europeu registou 289 operações de Ofertas Públicas Iniciais (OPI), mais 116 (67,1%) do que no mesmo período do ano passado. O valor obtido neste tipo de operações também aumentou, totalizando 4,3 mil milhões, mais 28,7 mil milhões (245,4%) face a 213, onde se obteve 11,7 mil milhões. Nos Estados Unidos, 288 empresas foram listadas em bolsa através de OPIs em 214 (dados da PWC até dia 4 de dezembro), o que significou um crescimento de 21% face a 213 (quando 238 empresas lançaram OPIs). As OPIs registadas em 214 geraram 83,9 mil milhões de dólares, o que ficou acima dos 56,9 mil milhões de dólares obtidos em 213. Nos Estados Unidos, 214 foi o ano com mais atividade em OPIs desde 2. De acordo com os dados (até novembro de 214) da World Federation Exchanges, o número total de empresas listadas observou uma subida de 2% para , quando comparado com o mesmo período do ano anterior. A evolução ligeiramente positiva foi comum em todas a regiões do mundo. Na Ásia-Pacífico verificou-se a maior subida, 2,9%, no número de empresas listadas enquanto o continente americano e a região que engloba a Europa, Médio Oriente e África (emea) viu o número de empresas listadas subir 1,1% e 1,3%, respetivamente. Ainda de acordo com os dados da World Federation of Exchanges, a capitalização bolsista das empresas cotadas em mercado, subiu 7,6%, globalmente, quando comparado com o período homólogo. Esta subida é explicada pela a evolução positiva global das cotações no segmento acionista, e pelo aumento que houve no número de empresas listadas. Regionalmente, verificou-se uma subida na capitalização bolsista na região das Américas de 1,4% e na Ásia-Pacífico 13,%, e uma descida de 2,6% na região emea. Em 214 (dados até novembro), verificou-se uma subida quer ao nível de transações quer ao nível de volume de negociações. O número de negócios aumentou 19,6%, quando comparado com novembro de 213, e o valor de ações negociado aumentou 13,5% no mesmo período. Na maioria dos mercados bolsistas verificou-se uma subida dos índices de ações, em linha com o que já se havia registado no ano anterior, com 16 bolsas (das 21 apresentadas) a registar evoluções positivas. Em média, as bolsas subiram 7,2% durante 214, enquanto que em 213 e 212 subiram, em média, 18,3% e 15,4%, respetivamente. Apenas 4 dos índices bolsistas apresentaram uma subida superior à registada no ano passado. O índice sse 18, que representa as 18 empresas mais representativas da bolsa de Shanghai, que em 213 registou uma variação negativa, conseguiu em 214 inverter o comportamento e acabou por registar um aumento de 59,6%. No sentido inverso, 4 índices bolsistas (França, Reino Unido, Portugal e Grécia) passaram de crescimento em 213 para descidas dos índices em 214. Negociação de Ações nas Bolsas membros da WFE Fonte: World Federation of Exchanges Número e valor de OPIs na Europa Fonte: IPO Watch, PWC Nº OPIs Valor da Negociação Número de negócios em Ações Q1-26 Q2-26 Q3-26 Q4-26 Q1-27 Q2-27 Q3-27 Q4-27 Q1-28 Q2-28 Q3-28 Q4-28 Q1-29 Q2-29 Q3-29 Q4-29 Q1-21 Q2-21 Q3-21 Q4-21 Q1-211 Q2-211 Q3-211 Q4-211 Q1-212 Q2-212 Q3-212 Q4-212 Q1-213 Q2-213 Q3-213 Q4-213 Q1-214 Q2-214 Q Jan-Nov 213 Jan-Nov ,251 54,756 11,35 13,54 12,16 11,42 9,82 1, Valor da Negociação de Ações (1^12 USD) Número de negócios em Ações (1^12) Valor ( Milhões) A Bolsa Portuguesa Factos e Números 214 Empresas Cotadas e Capitalização Bolsista nas Bolsas membros da WFE Fonte: World Federation of Exchanges Nº Empresas Cotadas Cap. Bolsista Doméstica Nov Nov ,866 49,466 49,872 46,357 46,935 48,596 47,335 48,294 Nº Empresas Cotadas Cap. Bolsista 33,758 5,447 57,465 49,934 56,31 66,48 65,286 7,273 Doméstica (1^9 USD) Evolução dos principais índices bolsistas mundiais (var% anual fim de período) Fonte: Bloomberg China (sse 18) Argentina (Burcap) Índia (S&P CNX Nifty) Turquia (National 3) Irlanda (IseQ) Bélgica (BEL 2) Israel (ta-25) Suécia (omxs 3) Suíça (smi) Estados Unidos (DJIA) Japão (Nikkei 225) Holanda (aex 25) Espanha (IBEX 35) Alemanha (Xetra Dax) México (IPC) Itália (Ftse) França (cac 4) Reino Unido (Ftse) Portugal (PSI 2) Grécia (Ftase) Rússia (rts) -45,2% -31,2% -9,2% -15,6% -26,8% -2,2% -,5% -2,7% -5,5% 6,8% 59,6% 68,9% 52,8% 28,7% 33,6% 15,1% 18,1% 12,4% 12,1% 1,2% 2,7% 9,9% 2,2% 9,5% 26,5% 7,5% 56,7% 7,1% 17,2% 5,6% 21,4% 3,7% 25,5% 2,7% 1,% 16,6%,2% 18,% 14,4% 16,% ,4% 24,3% 11

12 A Bolsa Portuguesa Factos e Números MerCADo obrigacionista No segmento de obrigações, verificou-se um aumento da atividade, que se refletiu no mercado primário e também nos volumes negociados. Foram admitidas à Bolsa portuguesa 39 emissões de obrigações, que totalizaram cerca de 23,4 mil milhões, das quais 33 foram admissões ao mercado regulamentado e 6 foram admissões ao segmento Easynext. enquadramento internacional No que se refere a obrigações negociadas nas Bolsas associadas da World Federation of Exchanges, o mercado obrigacionista global manteve a tendência verificada em 213, de crescimento do número de negócios, com um aumento de 158% em 214, depois de um crescimento de 29% em 213. No entanto o valor negociado contrariou a tendência que se verificou entre 211 e 213, com uma subida de 4% em 214. Globalmente, o comportamento foi bastante heterogéneo. Enquanto que na região eame, a região dominante deste mercado, o valor subiu 6,2%, assim como no continente asiático o valor negociado aumentou em1,3%, enquanto o continente americano registou uma descida de 19,2%. MerCADo primário NACioNAl Em 214 foram admitidas à Bolsa portuguesa 39 emissões de obrigações, que totalizaram cerca de 23,4 mil milhões, das quais 33 foram admissões ao mercado regulamentado e 6 foram admissões ao segmento Easynext. De realçar que, do total das emissões de obrigações, registaram-se 12 emissões de empresas não financeiras, das quais 6 foram admitidas ao mercado regulamentado e outras 6 ao Easynext, e que totalizaram 733 milhões. A Semapa emitiu 15 milhões de euros de obrigações destinadas ao retalho, na qual participaram investidores, com uma taxa de juro de 3,25%. Também a FC Porto sad emitiu obrigações no mesmo segmento, que totalizaram 2 milhões. MerCADo secundário NACioNAl No ano de 214 o valor negociado registou uma subida significativa, 31,7% contrariando assim a descida de 213, onde o valor negociado caiu 31,7%. Voltou-se a verificar uma queda do número de negócios de obrigações (-9%) face a 213. Este comportamento foi distinto entre dívida pública e dívida privada. Enquanto que relativamente à dívida pública o valor transacionado desceu 3% e o número de negócios 46%, nas obrigações de dívida privada o valor transacionado subiu 63% e o número de negócios subiu 28%. Negociação de Obrigações nas Bolsas membros da WFE Fonte: World Federation of Exchanges 35, 3, 25, 2, 15, 1, 5, Número de Negócios Negociação de Obrigações na Euronext Lisbon 8 Número de Negócios , , , , , , , (1^12 USD) Número de Negócios (1^6 ) (1^12 USD) Número de Negócios (1^6 ) 12

13 CelBI A Bolsa Portuguesa Factos e Números 214 EmISSõES de obrigações: EmprESAS não FINANcEIrAS Em 214 registaram-se 12 emissões de obrigações de empresas não financeiras, o que compara com 6 emissões em 213. Destas 12 emissões, 6 correspondem a empresas que não têm o capital cotado, o que constitui uma novidade nos últimos anos, na Bolsa portuguesa. Destas seis emissões, uma delas, foi admitida ao mercado regulamentado, e as restantes ao segmento Easynext, um segmento regulado pela Euronext. Emissões de Obrigações 214 Empresas não financeiras montantes emitidos Euronext (mercado regulamentado) Empresas Data Emissão Montante Prazo Taxa Montante (Milhões ) SEMAPA FUTEBOL CLUBE DO PORTO JOSÉ DE MELLO SAÚDE NOS MEDIA CAPITAL SONAE CAPITAL ,, 2,, 5,, 1,, 75,, 42,5, 5 anos 3 anos 5 anos 5 anos e 6 meses 5 anos 5 anos Euribor 6m+3.25% 6.75% Euribor 6m+3.875% Euribor 6m + 2.5% Euribor 6m + 4% Euribor 6m + 4% 1 EasyNext Nos BIAL Empresas Data Emissão Montante Prazo Taxa CELBI BIAL AUTO SUECO COLEP IMPRESA PESTANA ,, 5,, 25,, 45,, 3,, 65,, 5 anos 5 anos 4 anos 3 anos 4 anos 6 anos Euribor 6m % Euribor 6m % Euribor 6m + 3% Euribor 6m % Euribor 6m + 4% Euribor 6m + 3.5% SEMAPA grupo MEDIA CAPitAL grupo PestANA ColeP JosÉ DE Mello SAÚDE SONAE CAPitAL IMPresA FuteBol CluBE DO Porto Auto sueco 13

14 A Bolsa Portuguesa Factos e Números MerCADo de Warrants EnquADrAMento internacional O evolução da negociação de warrants nas Bolsas membros da WFE registou uma ligeira evolução positiva, tanto no número de negócios realizados (+2,5%), como no valor transacionado (5,8%). A atividade de warrants apesar de ter melhorado continuou a níveis próximos de 212 e 213. MerCADo NACioNAl Em 214 o número de negócios de warrants subiu 12,4%, enquanto o valor negociado subiu 6,5%. O ano de 214 voltou a ser um ano, desde 211, onde se registou um subida dos dois indicadores da atividade de warrants. Negociação de Warrants nas Bolsas membros da WFE Fonte: World Federation of Exchanges Número de Negócios , ,17. 1, (1^9 USD) Número de Negócios (1^6) Negociação de Warrants na Euronext Lisbon 35 Número de Negócios N.º de Negócios (1^3) 1, (Milhões ) 14

15 7. MerCADo de etfs e CertifiCADos EnquADrAMento internacional No mercado global de etfs, em 214, verificou-se um incremento, tanto no valor negociado como no número de negócios, depois de uma subida significativa de ambos os indicadores em 213. Enquanto que a progressão do valor negociado foi de cerca de 16,4%, o número de negócios aumentou significativamente, evoluindo 77% sobre o registado em 213. MerCADo NACioNAl Em outubro a Euronext alargou a sua oferta de etps com a admissão na Euronext Lisbon de 12 novos etfs (Exchange Traded Funds) da ComStage. Estes etfs vieram juntar-se aos dois já existentes em Lisboa sobre os índices PSI 2 e PSI 2 Leverage, e têm como subjacentes os índices DAX, Short DAX, cac 4, cac 4 Leverage, cac 4 Short, Dow Jones Ind. Average, S&P 5, Nasdaq 1, Nikkei 225, msci World, msci Emerging Markets, e DJ Euro Stoxx 5. Estes etfs novos cumprem os requisitos das diretivas OICVM/UCIts IV. Em 214 continuou a tendência crescente do número de negócios de etfs na bolsa portuguesa, tendo estes progredido 283,2% face a 213, evolução que se vem intensificando desde 29. O valor negociado também aumentou significativamente, tendo este mais que triplicado, com um aumento de 25,7%. O mercado de Certificados verificou igualmente uma evolução positiva do nível de atividade, com o valor negociado e o número de negócios a subir moderadamente em 214, depois de uma subida exponencial em 213. O número de negócios aumentou em 13,7%, enquanto que o valor negociado, registou um incremento de 26,3%. O comportamento destes dois indicadores volta a reforçar a tendência de crescimento verificada desde 29. Negociação de ETFs nas Bolsas membros da WFE Fonte: World Federation of Exchanges Número de Negócios ,97.9 1, , ,21.1 1, , , , ,27.3 2,137.3 Negociação de ETFs na Euronext Lisbon Número de Negócios Valor Negociado (1^9 USD) Número de Negócios (1^6) ,57 5,775 Número de Negócios ,976 16,927 39,193 95, ,595 (milhares ) A Bolsa Portuguesa Factos e Números 214 Negociação de Certificados na Euronext Lisbon , ,787 15,354 19,337 Número de Negócios ,115 19, ,631 18,97 524, , Número de Negócios (milhares ) 15

16 8. MerCADo de DeriVADos EnquADrAMento internacional À semelhança do verificado nos mercados à vista, os mercados de derivados (futuros) experimentaram uma evolução positiva nos valores transacionados (4,7%) em 214 face ao ano anterior, no entanto o número de contratos diminui (17,8%). MerCADo NACioNAl No final de 214, encontravam-se disponíveis para ser negociados 16 contratos de futuros: 1 sobre o principal índice acionista português (o PSI 2) e 15 sobre as ações de outras tantas sociedades integradas na carteira deste índice. Foram lançados no mercado de derivados português 3 novos contratos de futuros sobre as ações dos CTT, Semapa e Portucel. Em termos do conjunto da carteira do PSI 2 estas ações representavam diversos setores da economia nacional: financeiro (Millennium-BCP, BPI), da energia (EDP, ren e EDP Renováveis), das comunicações (Portugal Telecom, Nos e SonaeCom), do retalho (Sonae e Jerónimo Martins), petrolífero (Galp Energia), e de exploração florestal e papel (Semapa e Portucel). Em 214 foram negociados contratos, dos quais corresponderam ao contrato de futuro sobre o PSI 2. O volume de contratos transacionados registou um assinalável crescimento, aumentando 133,7% face ao ano anterior, e o valor negociado progrediu 14,8% também em variação homóloga. Transações de Derivados (Futuros) nas Bolsas membros da WFE Fonte: World Federation of Exchanges Número de Contratos ^12 USD) Número de Contratos (1^9) Negociação de Derivados na Euronext Lisbon Fonte: World Federation of Exchanges Número de Contratos , ,5 3 2,5 2 1,5 1, Número de Contratos (1^3) (1^6 ) A Bolsa Portuguesa Factos e Números MeMBros do MerCADo Em 214, foram admitidos sete novos membros ao mercado da Euronext Lisbon: BRED Banque Populaire (França) ssw-trading GmbH (Alemanha) Better Options LLP (Reino Unido) Jump Trading International Limited (Reino Unido) DeGiro B.V. (Holanda) Chopper UK LLP (Reino Unido) Algorithmic Trading Group Netherlands B.V. (Holanda) No mesmo período, saíram seis outros membros: Getco Europe Limited (Reino Unido) BNP Paribas Equities France S.A. (França) Iat International Algorithmic Trading GmbH (Alemanha) Tibra Trading Europe Limited (Reino Unido) Maple Bank GmbH (Alemanha) RGM Trading Europe Ltd (Reino Unido) No final do ano existiam, assim, 99 membros a operar na bolsa portuguesa. Os 99 membros são provenientes de diferentes países europeus, com a seguinte distribuição geográfica. Membros do Mercado da Euronext Lisbon 14 Portugal 3 Reino Unido 23 Holanda 11 8 França Alemanha 4 3 Espanha Irlanda 2 2 Bélgica Itália 1 1 Suécia Suiça 16

17 A Bolsa Portuguesa Factos e Números SisteMA NacioNAl de Registo e Liquidação de Valores Mobiliários SisteMAs CentraliZADos de Valores Mobiliários 1 Em 214 o número de emissões sob gestão da Interbolsa verificou um decréscimo de 4,3% em termos homólogos, a que correspondeu uma diminuição em termos do respetivo valor nominal, de 7,3%. A Interbolsa deu ainda continuidade, no ano transato, à adaptação técnica dos seus Sistemas, de forma a permitir ao mercado português o acesso à plataforma de liquidação T2S, prevista para março de 216. No final do ano a Interbolsa contava com 32 Intermediários Financeiros filiados nos seus Sistemas, sendo a sua totalidade entidades bancárias. O número de emissões sob gestão da Interbolsa totalizava, no fim de 214, emissões com um valor nominal global de mil milhões. Comparativamente com o período homólogo, verificou-se um decréscimo de 141 emissões e uma diminuição de 7,3% no montante nominal dos valores mobiliários. No período em análise foram processadas, através dos Sistemas geridos pela Interbolsa, operações de exercício de direitos de conteúdo patrimonial e outros eventos, representando mais 48 operações do que as registadas no ano anterior, sendo o montante 1 Em Portugal, a gestão dos Sistemas Centralizados de Valores Mobiliários e dos Sistemas de Liquidação é da competência da INTERBOLSA Sociedade Gestora de Sistemas de Liquidação e de Sistemas Centralizados de Valores Mobiliários, S.A., uma sociedade anónima cujo capital social é inteiramente detido pela Euronext Lisbon. Nos termos legais, a INTERBOLSA, no seu relatório anual, faz uma análise detalhada da forma como desenvolveu, em 214, as atividades que lhe estão cometidas. Assim sendo, e apenas porque este se trata de um relatório consolidado, apresenta-se a seguir uma breve resenha da atividade desenvolvida no ano em apreço no domínio dos Sistemas Centralizados e de Liquidação de Valores Mobiliários. nominal correspondente ao total destas operações de milhões, apresentando um acréscimo homólogo de 3,2%. O montante de juros e rendimentos equiparados, pagos através dos Sistemas Centralizados geridos pela Interbolsa, no ano de 214, ascendeu a milhões de euros, resultado de 2.91 operações (menos 619 no ano anterior). Assim, no decurso do ano foram processadas 28 operações respeitantes a emissões representativas da dívida pública portuguesa, no montante de 4.57 milhões, valor que representou um decréscimo de 2,3% em confronto com o ano transato. Por sua vez, no mesmo período, foram processadas operações desta natureza referentes ao conjunto da dívida privada, no montante total de 4.16 milhões, um decréscimo em termos homólogos 18,7%. No que concerne ao número de amortizações processadas na Interbolsa, tanto de dívida pública como de dívida privada, o seu total decresceu em termos homólogos 15,5% (de 917 para 775), tendo o montante amortizado no ano de 214 igualado o processado em 213. Em 214 foram realizadas 1 operações de amortizações de Bilhetes do Tesouro, movimentando milhões. No que respeita ao pagamento de dividendos e de remunerações de unidades de participação sob gestão da Interbolsa, no ano de 214 foram processadas 93 operações, nas quais foram movimentados milhões. No sistema centralizado gerido pela Interbolsa foram ainda efetuadas, no período em análise, 8 operações de aumento de capital, sendo 3 na modalidade de subscrição e 5 de incorporação de reservas. O montante resultante da incorporação de reservas ascendeu a 1,5 milhões de euros, que compara com 1 milhões de euros processado no período homólogo, e o capital realizado por subscrição ascendeu a milhões tendo, no ano anterior, registado 19 milhões. Operações Processadas na Central de Valores Mobiliários (1^6) Amortizações Juros/Remunerações Dividendos/Remunerações Aumentos de Capital Redução de Capital, Fusões e Cisões de Empresas Exercício de Warrants e Certificados , ,294 3, , ,

18 A Bolsa Portuguesa Factos e Números 214 No tocante às operações de redução de capital, fusão e cisão de empresas e liquidação de emissões que tiveram lugar no decurso do ano de 214, a Interbolsa registou17 operações desta natureza (menos 4 do que no período homólogo), nas quais, no seu conjunto, foram movimentados milhões, valor que compara com milhões movimentados no mesmo período do ano anterior. Ainda durante o ano em causa, a Interbolsa processou operações de exercício de valores mobiliários estruturados (warrants e certificados), ou seja, mais operações do que em 213. Nas operações realizadas em 214 foram movimentados 118 milhões de euros, o que corresponde a um decréscimo homólogo de 19,7%. A Interbolsa, através dos seus Sistemas, efetua, por instrução dos intermediários financeiros, a movimentação de valores mobiliários dentro da mesma conta e entre contas de diferentes intermediários financeiros, tanto para efeito de liquidação física de operações como para a mera transferência de valores. No ano de 214, foram realizadas cerca de 33 mil operações de transferência de valores mobiliários, mais 52 mil operações do que no ano anterior. Por sua vez a quantidade de unidades de valores mobiliários objeto de transferência apresentou um acréscimo de 47,%. 18

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