EURONEXT LISBON, S.A. RELATÓRIO DE GESTÃO E DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO EXERCÍCIO DE 2014 CONTAS INDIVIDUAIS E CONTAS CONSOLIDADAS

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1 EURONEXT LISBON, S.A. RELATÓRIO DE GESTÃO E DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO EXERCÍCIO DE 2014 CONTAS INDIVIDUAIS E CONTAS CONSOLIDADAS

2 Nota Aplicação do Decreto-Lei nº 185/2009, de 12 de Agosto A Euronext Lisbon enquanto sociedade gestora de mercados cumpre o regulamento 4/2007 da CMVM em vigor, pelo que apresentou o seu último Relatório sobre a estrutura e as práticas de governo societário em 30 de junho de 2014, e irá apresentar o próximo Relatório sobre a estrutura e as práticas de governo societário até 30 de junho de Individuais e Contas Consolidadas 1

3 A BOLSA PORTUGUESA: FACTOS E NÚMEROS CAIXA: A BOLSA PORTUGUESA EM NÚMEROS CAIXA: EXCHANGE TRADED FUNDS (ETFS) NA BOLSA PORTUGUESA 6 1. FACTOS RELEVANTES DA ACTIVIDADE DO MERCADO 7 ADMISSÕES E EXCLUSÕES 7 NEGOCIAÇÃO 8 MEMBROS DO MERCADO 8 ÍNDICES 8 LIQUIDAÇÃO E CUSTÓDIA 8 CAIXA: OFERTA PÚBLICA DE VENDA DA ESPÍRITO SANTO SAÚDE 9 2. ENQUADRAMENTO ECONÓMICO E FINANCEIRO 10 INTERNACIONAL 10 NACIONAL ENQUADRAMENTO REGULATÓRIO MERCADO ACIONISTA 16 ENQUADRAMENTO INTERNACIONAL 16 MERCADO PRIMÁRIO NACIONAL 20 MERCADO SECUNDÁRIO NACIONAL MERCADO OBRIGACIONISTA 24 ENQUADRAMENTO INTERNACIONAL 24 MERCADO PRIMÁRIO NACIONAL 24 MERCADO SECUNDÁRIO NACIONAL 25 CAIXA: EMISSÕES DE OBRIGAÇÕES: EMPRESAS NÃO FINANCEIRAS MERCADO DE WARRANTS 27 ENQUADRAMENTO INTERNACIONAL 27 MERCADO NACIONAL MERCADO DE ETFS E CERTIFICADOS 28 ENQUADRAMENTO INTERNACIONAL 28 MERCADO NACIONAL MERCADO DE DERIVADOS 30 ENQUADRAMENTO INTERNACIONAL 30 MERCADO NACIONAL MEMBROS DO MERCADO SISTEMA NACIONAL DE REGISTO E LIQUIDAÇÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS 32 SISTEMAS CENTRALIZADOS DE VALORES MOBILIÁRIOS 32 SISTEMAS DE LIQUIDAÇÃO 34 AGÊNCIA NACIONAL DE CODIFICAÇÃO 35 Individuais e Contas Consolidadas 2

4 A ACTIVIDADE DA EURONEXT LISBON 36 MENSAGEM DO CEO DESTAQUES FINANCEIROS CONSOLIDADOS FACTOS RELEVANTES DA ACTIVIDADE DA EMPRESA 40 ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO 40 NOVOS PRODUTOS E SERVIÇOS 40 PROMOÇÃO E DESENVOLVIMENTO 40 INTERBOLSA 41 LITERACIA FINANCEIRA DESTAQUES OPERACIONAIS DO GRUPO MODELO DE NEGÓCIO GESTÃO DE RISCO RISCOS E INCERTEZAS RESPONSABILIDADE CORPORATIVA 45 RECURSOS HUMANOS 45 COMUNIDADE 46 EDUCAÇÃO E LITERACIA FINANCEIRA 47 AMBIENTE ANÁLISE ECONÓMICA E FINANCEIRA COMPOSIÇÃO DOS ORGÃOS SOCIAIS PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS DECLARAÇÃO SOBRE A CONFORMIDADE DA INFORMAÇÃO FINANCEIRA APRESENTADA 116 ANEXO ESTATÍSTICO 117 Individuais e Contas Consolidadas 3

5 A BOLSA PORTUGUESA: FACTOS E NÚMEROS 2014 Caixa: A Bolsa Portuguesa em Números a) Ações Nº de Empresas cotadas, em 31 dezembro de 2014 = 61 Nº de Empresas cotadas nacionais = 57 Capitalização bolsista doméstica, em 31 dezembro 2014 = 43,3 mil milhões Valor total negociado em ações, em 2014= 38,3 mil milhões Variação do índice PSI 20, em 2014 = -26,8% Variação do índice PSI Geral, em 2014 = -21,1% b) Obrigações Nº de obrigações cotadas, em 31 de dezembro de 2014 = 233 Nº de obrigações cotadas de entidades privadas = 200 Capitalização bolsista, em 31 de dezembro de 2014 = 104,7 mil milhões Valor total negociado em obrigações, em 2014 = 544,0 milhões c) Warrants Nº de Warrants admitidos à negociação, em 31 de dezembro de 2014 = Nº de negócios, em 2014 = Valor negociado em warrants, em 2014 = 195,1 milhões d) ETFs Nº de ETFs admitidos à negociação, em 31 de dezembro de 2014 = 14 ETFs cotados: (ver caixa sobre ETFs) Capitalização Bolsista, em 31 de dezembro de 2014 = milhões Valor negociado em ETFs, em 2014 = 334,6 milhões e) Certificados Nº de Certificados admitidos à negociação, em 31 de dezembro de 2014 = 234 Valor negociado em certificados, em 2014 = 663,0 milhões f) Derivados nacionais Nº de Contratos de Futuros cotados, a 31 de dezembro de 2014 = 16 Nº de Contratos de Futuros cotados sobre Índices = 1 (PSI 20) Nº de Contratos de Futuros cotados sobre ações individuais = 15 Posições abertas, a 31 de dezembro de 2014 = Nº de Contratos Negociados, em 2014 = Valor dos Contratos Negociados, em 2014 = 1.642,4 milhões Individuais e Contas Consolidadas 4

6 Caixa: Índices do Mercado Português PSI 20. É o índice de referência do mercado, que integra as 20 empresas mais representativas. PSI Geral. Engloba a totalidade das empresas cotadas na Euronext Lisbon. PSI Setoriais. Existem índices sobre os seguintes sectores: Materiais de base, Industrial, Bens de Consumo, Serviços, Telecomunicações, Utilities, Sector Financeiro, Tecnologia. Outros Índices com Empresas Portuguesas Índice Ibérico. Para além dos índices nacionais, as empresas cotadas na Euronext Lisbon também estão cotadas em índices internacionais, como este, que inclui 20 empresas espanholas e 10 portuguesas. Euronext 100. É um índice bolsista das empresas mais capitalizadas e mais líquidas nas praças europeias geridas pela NYSE Euronext, que engloba atualmente 4 empresas portuguesas. Next 150. É o índice que cobre as 150 empresas mais representativas, após as 100 maiores, que engloba atualmente 5 empresas portuguesas. Individuais e Contas Consolidadas 5

7 Caixa: Exchange Traded Funds (ETFs) na Bolsa Portuguesa Os ETFs são fundos de investimento abertos, cotados em bolsa e negociados em contínuo tal como as ações. Em geral, um ETF está ligado a um índice de referência e tem como objetivo replicar o seu desempenho. Os ETFs combinam a simplicidade das ações com a diversificação dos fundos de investimento, oferecendo uma a mercados inteiros ou segmentos de mercado, através de uma simples transação. O nível de custos de gestão associados a este tipo de investimento passivo é outro dos benefícios reconhecidos dos ETFs. Os ETFs foram lançados em Portugal, em setembro de 2008, oferecendo inicialmente dois fundos sobre o PSI 20 e um sobre o Índice Ibérico. Foi já em 2014 que a Euronext alargou a sua oferta, com a admissão na Euronext Lisbon de 12 novos ETFs da ComStage. Estes ETFs têm como subjacentes os índices DAX, Short DAX, CAC 40, CAC 40 Leverage, CAC 40 Short, Dow Jones Ind. Average, S&P 500, Nasdaq 100, Nikkei 225, MSCI World, MSCI Emerging Markets, e DJ Euro Stoxx 50. Estes ETFs novos cumprem os requisitos das directivas OICVM/UCITS IV. A Euronext Lisbon oferece atualmente 14 ETFs, todos da Comstage, gerida por uma subsidiária do Commerzbank. Nos últimos anos tem vindo a verificar-se na indústria de ETFs um crescimento excecional. A Euronext é uma das plataformas líderes na Europa para admissão à cotação e negociação, contando, no final de 2014, como 617 ETFs nos seus quatro mercados. No primeiro semestre de 2014, o valor médio de ETFs na Euronext totalizava 187,2 mil milhões de Euros, o que representava um crescimento de 19,8% face ao mesmo período de Individuais e Contas Consolidadas 6

8 1. Factos Relevantes da Atividade do Mercado Admissões e Exclusões Em fevereiro, foi admitida ao mercado regulamentado da Euronext Lisbon, a empresa Espírito Santo Saúde, na sequência de uma Oferta Pública Inicial, que incluiu um aumento de capital, e que totalizou cerca de 150 milhões de euros. No âmbito do seu plano de capitalização, o Banif realizou, em abril, mais um aumento de capital, que representou um encaixe de cerca de 138,5 milhões, no qual participaram investidores, tendo sido admitidas à negociação ações. Desde junho de 2013 o Banif realizou 5 operações de aumento de capital, que totalizaram 450 milhões. Em meados de junho, o Banco BPI concretizou uma Oferta Pública de Troca de instrumentos de dívida por ações. Com esta operação, o banco aumentou o capital social em cerca de 103 milhões. Em junho, o BES realizou um aumento de capital por entradas em dinheiro, de cerca de milhões de euros, através de uma Oferta Pública reservada a acionistas. A Semapa emitiu 150 milhões de euros de obrigações destinadas ao retalho, na qual participaram investidores, com uma taxa de juro de 3,25%. Também a FC Porto SAD emitiu obrigações no mesmo segmento, que totalizaram 20 milhões. Em julho o banco Millennium BCP realizou um aumento de capital de ações ordinárias, com um preço de subscrição unitário de 0,065 euros, que representou um encaixe para o Banco de cerca de 2,2 mil milhões de euros. A venda dos 11% do capital social da REN-Redes Energéticas Nacionais, SGPS, SA ainda detidos pelo Estado Português, gerou um encaixe de 157 milhões e as ações alienadas foram admitidas à negociação no mercado regulamentado da Euronext Lisbon, a 17 de junho. A 9 de setembro foi concretizada a segunda fase de privatização dos CTT, na qual foram alienados os 31,5% do capital que ainda estavam na posse do Estado, ao preço unitário de 7,25, o que representou um encaixe de cerca de 343 milhões de euros. Na sequência da realização em junho do IPO da Euronext NV, com a subsequente admissão à negociação das respetivas ações nas Bolsas de Amesterdão, Bruxelas e Paris, a empresa foi admitida na Euronext Lisbon em 17 de setembro. Em 2014 foi excluída uma empresa da Bolsa portuguesa: a Fitor, cotada no segmento Easynext da Euronext Lisbon. Realizaram-se diversas operações de aumentos de capital, que totalizaram em 2014, cerca de milhões. Em 2014 foram admitidas à Bolsa portuguesa 39 emissões de obrigações, que totalizaram cerca de 23,4 mil milhões, das quais 33 foram admissões ao mercado regulamentado e 6 foram admissões ao segmento Easynext. De realçar que, do total das emissões de obrigações, registaram-se 12 emissões de empresas não financeiras, das quais 6 foram admitidas ao mercado regulamentado e outras 6 ao Easynext, e que totalizaram 733 milhões. Em Outubro a Euronext alargou a sua oferta de ETPs com a admissão na Euronext Lisbon de 12 novos ETFs (Exchange Traded Funds) da ComStage. Estes ETFs vieram juntar-se aos dois já Individuais e Contas Consolidadas 7

9 existentes em Lisboa sobre os índices PSI 20 e PSI 20 Leverage, e têm como subjacentes os índices DAX, Short DAX, CAC 40, CAC 40 Leverage, CAC 40 Short, Dow Jones Ind. Average, S&P 500, Nasdaq 100, Nikkei 225, MSCI World, MSCI Emerging Markets, e DJ Euro Stoxx 50. Estes ETFs novos cumprem os requisitos das diretivas OICVM/UCITS IV. Lançámos no mercado de derivados português 3 novos contratos de futuros sobre as ações do CTT, Portucel e Semapa. Negociação A negociação de ações evoluiu positivamente, tendo atingido 38,3 mil milhões em 2014, representando um acréscimo de 34% face a Igualmente, a negociação de obrigações também progrediu, totalizando 544 milhões, 14,4% acima do registado em Esta evolução ficou a dever-se à negociação de obrigações de dívida privada, que aumentou 63,5%, já que a negociação de dívida pública caiu 30,0%. Os instrumentos financeiros de gestão passiva, incluindo ETFs e Certificados, registaram evoluções muito positivas, mantendo a tendência do ano anterior, tendo o volume de negociação aumentado 251% e 26%, respetivamente. O valor negociado de Certificados terá ultrapassado a negociação de obrigações, totalizando 663 milhões. Membros do Mercado No final de 2014 o mercado à vista nacional contava com 99 membros, e o mercado de derivados com 53. Índices Aquando da revisão anual do PSI 20, em março, foram incluídas as empresas CTT, Impresa e Teixeira Duarte, e excluídas a Sonae Indústria, a Sonaecom e a Cofina. Em julho foram excluídas do PSI 20 as ações da Espírito Santo Financial Group e em agosto foram excluídas as ações do Banco Espírito Santo. Uma nova empresa portuguesa entrou no índice Euronext 100: o Banco Comercial Português. O BES foi incluído no Euronext 100 na revisão de abril mas excluído na revisão de outubro. No Índice Next 150 entraram a Espírito Santo Saúde e a Impresa. A REN foi excluída do Next 150 em abril mas readmitida em outubro. Liquidação e Custódia No dia 6 de outubro a Interbolsa efetuou a migração do ciclo de liquidação de T+3 para T+2 com sucesso, contribuindo desta forma para uma maior eficiência do mercado de capitais português. A Interbolsa, detida a 100% pela bolsa portuguesa, continuou o processo de adaptação ao projeto 'TARGET2Securities' (T2S), prevendo arrancar com o novo ambiente, em março de Individuais e Contas Consolidadas 8

10 Caixa: Oferta Pública de Venda da Espírito Santo Saúde No dia 7 de fevereiro realizou-se, na Euronext Lisbon, a sessão especial de divulgação dos resultados da Oferta Pública Inicial da Espírito Santo Saúde, cujos objetivos foram, de acordo com o Prospeto, o reforço da estrutura financeira aumentando a flexibilidade para a realização de investimentos futuros, e o aumento da visibilidade nacional e internacional através da cotação em mercado de capitais. Esta foi a primeira oferta pública inicial de uma empresa privada realizada na Bolsa portuguesa, desde junho de 2008 (após a OPV dos CTT), quando se realizara a operação da EDP Renováveis, evidenciando que este foi um período particularmente difícil para a economia portuguesa, o que se traduziu naturalmente na atividade do mercado de capitais. Esta operação foi estruturada através de uma oferta combinada, de modo a incluir um aumento de capital e uma venda de posição acionista. Por sua vez as ações em venda foram colocadas através de uma Oferta Pública de Distribuição e de uma Oferta Institucional. 1) Oferta Pública de Distribuição = de ações (9,8% do capital social) que incluiu, por seu turno, duas linhas: a) Aumento de Capital = de ações b) Venda = de ações 2) Venda Direta Institucional = de ações (39,2% do capital social) que incluiu, um greenshoe de de ações Os trabalhadores da Espírito Santo Saúde subscreveram um lote de ações, representativas de 0,53% do capital social. O intervalo de preços foi definido entre 3,20 e 3,90, e o preço final acabaria por ser fixado em 3,20, proporcionando um encaixe de cerca de 149,8 milhões e uma capitalização bolsista na admissão de 306 milhões. Esta operação envolveu 2800 investidores, oriundos de 9 países, essencialmente europeus e dos EUA. A Espírito Santo Saúde acabaria por ser alvo de uma Oferta Pública de Aquisição, que se concretizou em 15 de outubro, pelo valor de 5,01 por ação, na qual a companhia de seguros Fidelidade comprou 96% do respetivo capital, mas manteve a empresa cotada. Individuais e Contas Consolidadas 9

11 2. Enquadramento Económico e Financeiro Enquadramento Internacional A economia mundial terá mantido, em 2014, um ritmo de crescimento semelhante ao verificado em 2013, com o PIB a crescer 3,3%, segundo os dados do Fundo Monetário Internacional. A atividade económica global ficou abaixo do esperado no primeiro semestre de 2014, com sinais de abrandamento do crescimento nas economias desenvolvidas e emergentes. Crescimento do PIB (%) Fonte: Fundo Monetário Internacional Em 2014 o PIB mundial cresceu 3,3%, valor semelhante ao verificado em 2013, mas esta evolução não foi homogénea nas várias partes do globo. As economias avançadas viram o seu crescimento acelerar, de 1,4% em 2013 para os 1,8% em 2014, enquanto. nas economias emergentes houve um abrandamento da evolução do PIB, de 4,7% em 2013 para 4,4% em Os EUA, em 2014, terão registado uma evolução positiva de 2,2% análoga ao verificado em O Reino Unido, Canadá e Alemanha registaram uma progressão económica significativa no ano de 2014 com crescimentos de 3,2%, 2,3%, e 1,4% respetivamente. A França conseguiu uma ligeira aceleração do seu crescimento enquanto Espanha saiu da recessão com uma evolução positiva do seu PIB de 1,3%. Para 2015 o FMI prevê um crescimento para a economia mundial de 3,8%. Esta melhoria de perspetivas futuras assume que as políticas monetárias acomodatícias e a consolidação orçamental moderada se irão manter nas economias desenvolvidas. O FMI acredita também que as tensões geopolíticas se irão aliviar em Nos países emergentes, a China, o Brasil e a Rússia viram as suas taxas de crescimento económico serem reduzidas para 7,4%, 0,3% e 0,2%, respetivamente. A atividade económica na Europa emergente abrandou ligeiramente. A contrariar a tendência verificada nos emergentes esteve o México e a India, onde o crescimento acelerou para os 2,4% e os 5,6%, respetivamente. Individuais e Contas Consolidadas 10

12 Evolução das taxas de juro da dívida soberana (10 anos) 18% 16% 14% 12% Alemanha Portugal Espanha Itália 10% 8% 6% 4% 2% 0% dez/10 jun/11 dez/11 jun/12 dez/12 jun/13 dez/13 jun/14 dez/14 Fonte: Bloomberg As taxas de juro da dívida pública de Portugal, Espanha e Itália, seguiram uma trajetória de descida em 2014, assim como as da Alemanha. A descida das taxas de juro de países como Portugal, Espanha e Itália refletem uma estabilização dos mercados financeiros e uma maior confiança dos investidores nestas economias. De acordo com os dados do Eurostat, a variação do índice harmonizado de preços no consumidor na zona euro tem vindo a diminuir, desde, pelo menos, o início de O abrandamento deste indicador tem sido um dos principais argumentos para a implementação de uma política monetária acomodatícia mais agressiva por parte do Banco Central Europeu. A inflação terá registado, na zona euro, um aumento de -0,2% em dezembro de 2014, quando comparada com o período homólogo. Evolução do Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (taxa de variação homóloga %) Fonte: Eurostat Individuais e Contas Consolidadas 11

13 Enquadramento Nacional Crescimento do PIB português (var % homóloga, trimestral) 2.6% 2.1% 2.4% 2.8% 1.7% 2.0% 2.5% 1.7% 1.4% 1.6% 1.1% 0.8% 0.4% -1.3% -2.0% -2.6% -3.7% -4.3% 1.0% 0.9% -0.3% -1.0% -1.4% -2.3% -2.1% -2.5% -3.4% -3.4% -3.6% -3.8% -3.8% 2007.I 2007.II 2007.III 2007.IV 2008.I 2008.II 2008.III 2008.IV 2009.I 2009.II 2009.III 2009.IV 2010.I 2010.II 2010.III 2010.IV 2011.I 2011.II 2011.III 2011.IV 2012.I 2012.II 2012.III 2012.IV 2013.I 2013.II 2013.III 2013.IV 2014.I 2014.II 2014.III Fonte: Instituto Nacional de Estatística De acordo com as estimativas do Banco de Portugal apresentadas em dezembro, o PIB português terá aumentado 0,9% em O PIB real português cresceu 1,1% no terceiro trimestre de 2014, quando comparado com o período homólogo. A confirmarem-se as expetativas de crescimento do Instituto Nacional de Estatística, 2014 será o primeiro ano completo de crescimento económico desde a entrada no programa de assistência financeira. Para esta evolução terá contribuído o consumo privado, que na totalidade do ano progrediu 2,2%, o investimento (2,2%), já que o consumo público continuou a cair, refletindo a trajetória de consolidação dos últimos anos. No terceiro trimestre de 2014 a taxa de desemprego fixou-se nos 13,1%, 1,9 p.p. abaixo do verificado no período homólogo de A taxa de desemprego tem registado uma tendência de descida desde o quarto trimestre de De acordo com a comunicação relativa ao Procedimento dos Défices Excessivos, de 30 de setembro de 2014, o défice público de 2014 deverá situar-se em 4,8% do PIB, continuando a trajetória de consolidação registada desde 2009, ano em que este indicador atingiu 10,2% do PIB. A dívida pública estabilizou, tendo atingido 127,8% do PIB em A capacidade de financiamento da economia portuguesa continuou numa tendência positiva em 2014, e atingiu 1,9% do PIB no terceiro trimestre do ano. Individuais e Contas Consolidadas 12

14 Capacidade/necessidade de financiamento da economia (% do PIB) -0.1% -1.2% -2.4% 1.6% 1.8% 1.3% 1.6% 1.9% 0.7% 1.4% -9.7% -9.5% -9.5% -9.6% -10.6% -10.4% -10.1% -9.8%-9.0% -11.6% -11.4% -11.4% -8.3% -8.0% -7.0% -4.6% -5.6% 2008.I 2008.II 2008.III 2008.IV 2009.I 2009.II 2009.III 2009.IV 2010.I 2010.II 2010.III 2010.IV 2011.I 2011.II 2011.III 2011.IV 2012.I 2012.II 2012.III 2012.IV 2013.I 2013.II 2013.III 2013.IV 2014.I 2014.II 2014.III Fonte: Instituto Nacional de Estatística A evolução do crédito bancário tem estado em declínio desde meados de 2008, e desde meados de 2011 que a capacidade de financiamento do sistema bancário português à economia se tem contraído. Esta contração é uma consequência do programa de auxílio financeiro e de outras medidas adotadas na sequência da crise financeira, que impuseram fortes restrições de solvabilidade aos bancos portugueses. Em outubro de 2014 o crédito bancário concedido aos particulares caiu 3,7% e o crédito concedido às empresas reduziu-se 6,4%, quando comparados com o período homólogo do ano anterior. Evolução do crédito bancário 15% particulares 10% empresas 5% 0% -5% -10% jan/08 jan/09 jan/10 jan/11 jan/12 jan/13 jan/14 Fonte: Banco de Portugal Individuais e Contas Consolidadas 13

15 3. Enquadramento Regulatório Nos últimos anos as atividades relacionadas com os mercados financeiros em geral, incluindo as que respeitam ao mercado de capitais, têm vindo a ser sujeitas a um nível acrescido de regulamentação, em grande medida como resposta aos problemas relacionados com a crise financeira que temos vivido. Ao nível do G20, tem sido desenvolvida uma agenda para a reforma regulatória do setor financeiro, que se tem traduzido num vasto conjunto de iniciativas em diversos países, e em particular ao nível da União Europeia, algumas das quais já implementadas, mas muitas outras ainda em desenvolvimento, em processo de negociação ou em fase de transposição. Adicionalmente, e como consequência da situação de emergência financeira que Portugal atravessa, é relevante referir as medidas de agravamento fiscal que foram tomadas, e que naturalmente reduzem a atratividade do investimento no mercado de capitais nacional. Salientam-se em seguida algumas dessas medidas relativas ao enquadramento comunitário: Enquadramento do Setor Bancário e Segurador Diretiva sobre Gestão de Crises Bancárias e Falências, apresentada em junho de 2012, foram publicados os textos finais em junho de Esta proposta tem como propósito criar um Mecanismo Único de Resolução, nomeadamente para a resolução cross-border de crises no setor bancário, através de vários mecanismos. Novo enquadramento para a União Bancária na UE, apresentado em junho de 2012, que visa criar uma união económica e monetária mais aprofundada, com um supervisor bancário único. A supervisão única entrou em vigor em Diretiva relativa aos Requisitos de Capital (CRD 3 e CRD 4), apresentada em julho de 2011, foi aprovada em julho de 2013, com entrada em vigor em janeiro de Esta proposta trata da questão da remuneração, do trading book, da securitização e da implementação dos requisitos de Basileia III, referentes a capital, endividamento e liquidez. Revisão do enquadramento relativo à Solvência do Setor Segurador (Solvency II), apresentado em maio de 2012, a revisão da Diretiva Solvency II (Omnibus II) foi aprovada pelo Conselho em dezembro de 2013, entrando em vigor em Mercados e Infraestruturas Revisão da Diretiva da UE sobre Mercados e Instrumentos Financeiros (MiFID II e MiFIR), proposta pela Comissão em outubro de 2011 (Diretiva e Regulamento), a que estão associados um conjunto de padrões técnicos recentemente publicados. Espera-se que as alterações que estão em discussão venham a proporcionar um ambiente concorrencial mais equilibrado entre as bolsas tradicionais, as novas plataformas alternativas de negociação e a negociação fora de mercado (OTC), a par de uma maior concentração da negociação e liquidação de produtos financeiros em mercados organizados e transparentes. Em junho de 2013, o Conselho da EU acordou uma posição final sobre a MiFID II, e sobre o Regulamento relativo aos mercados de instrumentos financeiros, cujos textos finais foram publicados em junho de 2014, devendo a respetiva transposição ocorrer de modo a entrarem em vigor em janeiro de Regulamento da UE relativo às Centrais de Valores Mobiliários (CSD), apresentado em março de 2012, foi aprovado pelo Parlamento Europeu em abril de Este regulamento tem como âmbito a desmaterialização geral de títulos e a harmonização de regras e procedimentos de custódia e liquidação. Revisão da Diretiva da UE relativa à Transparência (TD), apresentada em outubro de 2011, e publicada em outubro de 2013, devendo ser transposta nos dois anos seguintes. Esta proposta enquadra-se num conjunto de medidas designadas Responsible Lending Initiative, e trata das obrigações de divulgação de participações qualificadas, publicação de contas (abolição da exigência de informação trimestral) e alarga a definição de instrumento financeiro. Diretiva sobre Direitos dos Acionistas: em abril a Comissão Europeia apresentou uma proposta de Diretiva que se refere aos incentivos ao envolvimento dos acionistas de longo prazo, facilitando e reforçando o exercício dos referidos direitos. Individuais e Contas Consolidadas 14

16 Revisão da Diretiva da UE relativa ao Abuso de Mercado (MAD a MAR), apresentada em outubro de Em junho de 2013 foi obtido um acordo quando ao Regulamento, e em junho de 2014 publicados os textos finais, que entrarão em vigor em Esta Diretiva e Regulamento têm como objetivo estender o âmbito e melhorar os mecanismos de aplicação, face à versão anterior, e a sua implementação exigirá ainda normas complementares ao nível dos requisitos técnicos, a desenvolver pela ESMA. Reporte das Sociedades: em abril de 2013 a CE adotou uma proposta de Diretiva relativa à divulgação de informação não financeira pelas sociedades, que foi adotada pelo Parlamento em abril de 2014, estando agora em discussão no Conselho. Diversidade de Género nos Conselhos de Administração: a CE apresentou, em novembro de 2012, uma proposta de Diretiva relativa à melhoria do equilíbrio entre homens e mulheres nos Conselhos de Administração, que foi aprovada pelo Parlamento em novembro de 2013 e que se encontra em fase de apreciação pelo Conselho. Alteração do Regulamento das Agências de Rating (CRAs), apresentada em novembro de 2011, foi aprovada e entrou em vigor em 20 de junho de Espera-se que esta alteração reduza a utilização indiscriminada de ratings, que trate das questões relacionadas com conflitos de interesse e que incremente a concorrência. Em seguida apresentam-se algumas medidas relativas ao enquadramento regulatório nacional: Transposição da Diretiva do Prospeto e da Diretiva da Transparência: em fevereiro de 2013 foi publicado o Decreto-Lei nº18/2013, que procedeu à transposição das alterações à Diretiva do Prospeto e Diretiva da Transparência. Transposição de Diretivas relativas aos Organismos de Investimento Coletivo: através do Decreto- Lei nº 63-A 2013, for realizada uma revisão relevante em várias normas que enquadram a atividade dos OIC. Governo das Sociedades: a CMVM alterou o seu Regulamento relativo ao Governo das sociedades, acolhendo um conjunto de simplificações neste regime. Registo e Deveres dos Auditores: a CMVM apresentou a Consulta Pública um projeto de regulamento sobre o registo dos auditores e seus deveres. Fiscalidade Diretiva da UE relativa a um Imposto sobre Transações Financeiras (FTT), apresentada em setembro de Na ausência de acordo dos 27 países, em fevereiro de 2013, e no âmbito de um mecanismo de cooperação que envolve 11 países, foi apresentada uma nova proposta de diretiva, que pretende aplicar um imposto às instituições financeiras na negociação de instrumentos financeiros. Esta proposta de diretiva foi aprovada pelo Parlamento Europeu em julho de 2013, e encontra-se em fase de discussão pelos Estados-membros do mecanismo de cooperação reforçada. Em maio de 2014, 10 Estados do mecanismo de cooperação acordaram introduzir esta tributação em 2016, mas a discussão sobre o seu conteúdo continua, com cada vez mais manifestações de oposição a este imposto. Código Fiscal do Investimento: foi aprovado o novo Código Fiscal do Investimento (Decreto-Lei 162/2014, de 31 de outubro), que entre outras matérias contempla, no seu artigo 4º um aditamento ao Estatuto dos Benefícios Fiscais, que reconhece como custo, em IRC, uma remuneração convencional do capital, em certas condições. Lei do Orçamento de Estado para 2014: manteve, em geral, e no que se refere a tributação de rendimentos e operações financeiras, as medidas de agravamento fiscal que haviam sido adotadas em 2013, e que se traduziram numa subida média efetiva do nível geral de tributação, incluindo a subida das taxas liberatórias de IRS de 26,5% para 28% nos rendimentos de capitais e mais-valias na transmissão de valores mobiliários. Manteve-se igualmente a aplicação faseada do limite à dedução de gastos financeiros. O Orçamento de Estado para 2014 continha uma autorização legislativa relativa à implementação em Portugal do Imposto sobre Transações Financeiras, que não foi utilizada, tendo sido novamente introduzida no Orçamento de Individuais e Contas Consolidadas 15

17 4. Mercado acionista O segmento de ações da Euronext Lisbon foi marcado pela realização do IPO da Espírito Santo Saúde, e por uma evolução positiva dos volumes negociados, continuando a trajetória positiva começada em 2013, pese embora a acentuada queda das cotações com o índice PSI 20 a recuar 26,8%. Enquadramento internacional Nos primeiros nove meses de 2014 o mercado europeu registou 289 operações de Ofertas Públicas Iniciais (OPI), mais 116 (67,1%) do que no mesmo período do ano passado. O valor obtido neste tipo de operações também aumentou, totalizando 40,3 mil milhões, mais 28,7 mil milhões (245,4%) face a 2013, onde se obteve 11,7 mil milhões. Número e valor de OPIs na Europa Fonte: IPO Watch, PWC Nos Estados Unidos, 288 empresas foram listadas em bolsa através de OPIs em 2014 (dados da PWC até dia 4 de dezembro), o que significou um crescimento de 21% face a 2013 (quando 238 empresas lançaram OPIs). As OPIs registadas em 2014 geraram 83,9 mil milhões de dólares, o que ficou acima dos 56,9 mil milhões de dólares obtidos em Nos Estados Unidos, 2014 foi o ano com mais atividade em OPIs desde Individuais e Contas Consolidadas 16

18 De acordo com os dados (até novembro de 2014) da World Federation Exchanges, o número total de empresas listadas observou uma subida de 2% para , quando comparado com o mesmo período do ano anterior. A evolução ligeiramente positiva comum em todas a regiões do mundo. Na Ásia-Pacífico verificou-se a maior subida, 2,9%, no número de empresas listadas enquanto o continente americano e a região que engloba a Europa, Médio Oriente e África (EMEA) viu o número de empresas listadas subir 1,1% e 1,3%, respetivamente. Ainda de acordo com os dados da World Federation of Exchanges, a capitalização bolsista das empresas cotadas em mercado, subiu 7,6%, globalmente no período homólogo. Esta subida é explicada pela evolução positiva global das cotações no segmento acionista, e pelo aumento que houve no número de empresas listadas. Regionalmente, verificou-se uma subida na capitalização bolsista na região das Américas de 10,4% e na Ásia-Pacífico 13,0%, e uma descida de 2,6% na região EMEA. Empresas Cotadas e Capitalização Bolsista nas Bolsas membros da WFE Fonte: World Federation of Exchanges Em 2014 (dados até novembro), verificou-se uma subida quer ao nível de transações quer ao nível de volume de negociações. O número de negócios aumentou 19,6%, quando comparado com novembro de 2013, e o valor de ações negociado aumentou 13,5% no mesmo período. Individuais e Contas Consolidadas 17

19 Negociação de Ações nas Bolsas membros da WFE Fonte: World Federation of Exchanges Na maioria dos mercados bolsistas verificou-se uma subida dos índices de ações, em linha com o que já se havia registado no ano anterior, com 16 bolsas (das 21 apresentadas) a registar evoluções positivas. Em média, as bolsas subiram 7,2% durante 2014, enquanto que em 2013 e 2012 subiram, em média, 18,3% e 15,4%, respetivamente. Apenas 4 dos índices bolsistas apresentaram uma subida superior à registada no ano passado. O índice SSE 180, que representa as 180 empresas mais representativas da bolsa de Shanghai, que em 2013 registou uma variação negativa, conseguiu em 2014 inverter o comportamento e acabou por registar um aumento de 59,6%. No sentido inverso, 4 índices bolsistas (França, Reino Unido, Portugal e Grécia) passaram de crescimento em 2013 para descidas dos índices em Individuais e Contas Consolidadas 18

20 Evolução dos principais índices bolsistas mundiais (var% anual fim de período) Fonte: Bloomberg Individuais e Contas Consolidadas 19

21 Mercado primário nacional No total do ano realizaram-se diversas operações de aumentos de capital, que totalizaram em 2014, cerca de milhões, o que representou um acréscimo muito significativo ao realizado em Em fevereiro, foi admitida ao mercado regulamentado da Euronext Lisbon, a empresa Espírito Santo Saúde, na sequência de uma Oferta Pública Inicial, que incluiu um aumento de capital, e que totalizou cerca de 150 milhões. No âmbito do seu plano de capitalização, o Banif realizou, em abril, mais um aumento de capital, que representou um encaixe de cerca de 138,5 milhões, no qual participaram investidores, tendo sido admitidas à negociação ações. Desde junho de 2013 o Banif realizou 5 operações de aumento de capital, que totalizaram 450 milhões. Em meados de junho, o Banco BPI concretizou uma Oferta Pública de Troca de instrumentos de dívida por ações. Com esta operação, o banco aumentou o capital social em cerca de 103 milhões. Em junho, o BES realizou um aumento de capital por entradas em dinheiro, de cerca de milhões de euros, através de uma Oferta Pública reservada a acionistas. Em julho o banco Millennium BCP realizou um aumento de capital de ações ordinárias, com um preço de subscrição unitário de 0,065, que representou um encaixe para o Banco de cerca de 2,2 mil milhões. A venda dos 11% do capital social da REN-Redes Energéticas Nacionais, SGPS, SA ainda detidos pelo Estado Português, gerou um encaixe de 157 milhões e as ações alienadas foram admitidas à negociação no mercado regulamentado da Euronext Lisbon, a 17 de junho. A 9 de setembro foi concretizada a segunda fase de privatização dos CTT, na qual foram alienados os 31,5% do capital que ainda estavam na posse do Estado, ao preço unitário de 7,25, o que representou um encaixe de cerca de 343 milhões. Na sequência da realização em junho do IPO da Euronext NV, com a subsequente admissão à negociação das respetivas ações nas Bolsas de Amesterdão, Bruxelas e Paris, a empresa foi admitida na Euronext Lisbon em 17 de setembro. Em 2014 foi excluída uma empresa da Bolsa portuguesa: a Fitor, cotada no segmento Easynext da Euronext Lisbon. Mercado secundário nacional No final de 2014 estavam cotadas 61 empresas na Euronext Lisbon, tendo saído 2 empresas e entrado 1 nova empresa: a Espírito Santo Saúde. A capitalização bolsista doméstica das empresas cotadas registou uma descida significativa em 2014, passando de 54,3 mil milhões de euros, no início de 2014, para 43,3 mil milhões de euros, no final do ano, o que se traduz numa variação de (20,3%). Em 2014 verificou-se uma evolução positiva na atividade do mercado acionista, tendo o número de negócios aumentado 38,2% e o valor negociado 33,8%. Individuais e Contas Consolidadas 20

22 Negociação de Ações na Euronext Lisbon O grau de concentração das transações reduziu-se ligeiramente, com o Top5 a registar cerca de 69% das transações e o Top 20 perto de 98%. As cinco ações mais transacionadas (em valor) mantiveram-se em 2014, face a Ações com Maior Valor Transacionado Os indicadores de liquidez contraíram a tendência positiva de 2013, evidenciando uma diminuição significativa em O turnover médio das 20 ações mais negociadas decresceu de 84,0% em 2013 para 68,6% em Individuais e Contas Consolidadas 21

23 Indicadores de Liquidez das Ações Cotadas na Euronext Lisbon ações com maior valor negociado Turnover Médio (*) 89.5% 67.2% 63.7% 59.5% 55.5% 84.0% 68.6% Frequência Média de Negociação (**) 99.9% 100.0% 100.0% 99.8% 100.0% 100.0% 98.0% Restantes ações do Mercado Regulamentado Turnover Médio (*) 11.2% 7.1% 10.0% 4.8% 2.2% 3.1% 18.0% Frequência Média de Negociação (**) 73.3% 70.7% 68.2% 62.1% 61.6% 63.3% 65.7% (*) Média simples do turnover do conjunto das ações a que se refere, sendo o valor do turnover calculado pelo rácio entre a quantidade transacionada e a quantidade listada durante o período. (**) Média simples da frequência de negociação, que é medida pelo rácio entre o número de sessões em que a ação negociou e o número de sessões em que esteve listada. O índice PSI 20 desvalorizou 26,8% em 2014, atingindo o valor de 4799 pontos, o fecho anual mais baixo desde pelo menos o ano A descida registada em 2014 foi, historicamente, uma das mais acentuadas do índice e conseguiu ser superior aos ganhos dos dois últimos anos. Evolução do Índice PSI 20 12,6 % 62,6% -51,3 % 62,6% 33,5 % 62,6% -10,3 % 62,6% -27,6 % 62,6% 2,9 % 62,6% 16,0 % 62,6% -26,8 % 62,6% Os índices setoriais registaram, um comportamento misto, com os setores de Materiais Base, Bens de Consumo, Utilities a subirem 18,5%, 36,5%, e 30,5%, respetivamente. Os restantes índices setoriais registaram todos um comportamento negativo com o setor financeiro e das telecomunicações a serem muito penalizados com quedas de 58,1% e 65,4% Individuais e Contas Consolidadas 22

24 Evolução dos Índices Setoriais Materiais de Base -32.7% 37.2% 22.3% -20.2% 37.8% 44.7% 18.5% Industrial -46.4% 54.6% -22.6% -23.5% -2.7% 17.4% -24.4% Bens de Consumo -39.6% 0.5% 4.6% -0.4% 17.7% 24.3% 36.5% Serviços -52.3% 67.8% 27.6% -4.4% 20.9% 16.6% -25.2% Telecomunicações -32.4% 56.4% 14.2% -32.6% -1.7% 5.2% -65.4% Utilities -37.4% 23.3% -20.5% 2.7% -1.3% 16.5% 30.5% Setor Financeiro -62.9% 14.7% -29.9% -62.4% 9.8% 22.0% -58.1% IT -13.1% 7.3% -31.3% -34.6% -13.1% 22.7% -16.6% Aquando da revisão anual do PSI 20, em março, foram incluídas as empresas CTT, Impresa e Teixeira Duarte, e excluídas a Sonae Indústria, a Sonaecom e a Cofina. Em julho foram excluídas do PSI 20 as ações da Espírito Santo Financial Group e em agosto foram excluídas as ações do Banco Espírito Santo. Uma nova empresa portuguesa entrou no índice Euronext 100: o Banco Comercial Português. O BES foi incluído no Euronext 100 na revisão de abril mas excluído na revisão de outubro. No Índice Next 150 entraram a Espírito Santo Saúde e a Impresa. A REN foi excluída do Next 150 em abril mas readmitida em outubro. Tendo o PSI 20 desvalorizado 26,8% no conjunto do ano de 2014, as variações individuais das empresas foram muito diversificadas, variando entre uma variação positiva de 51,8%, registada pelos CTT, e uma negativa de 71,7% pela PT. Cotações ajustadas das ações da carteira do PSI 20 (var% - fim de período) Fonte: Bloomberg Individuais e Contas Consolidadas 23

25 5. Mercado obrigacionista No segmento de obrigações, verificou-se um aumento da atividade, que se refletiu no mercado primário e também nos volumes negociados. Foram admitidas à Bolsa portuguesa 39 emissões de obrigações, que totalizaram cerca de 23.4 mil milhões, das quais 33 foram admissões ao mercado regulamentado e 6 foram admissões ao segmento Easynext. Enquadramento internacional No que se refere a obrigações negociadas nas Bolsas associadas da World Federation of Exchanges, o mercado obrigacionista global manteve a tendência verificada em 2013, de crescimento do número de negócios, com um aumento de 158% em 2014, depois de um crescimento de 29% em No entanto o valor negociado contrariou a tendência que se verificou entre 2011 e 2013, com uma subida de 4% em Globalmente, o comportamento foi bastante heterogéneo. Enquanto que na região EMEA, a região dominante deste mercado, o valor subiu 6,2%, assim como no continente asiático o valor negociado aumentou em 10,3%, enquanto o continente americano registou uma descida de 19,2%. Negociação de Obrigações nas Bolsas membros da WFE Fonte: World Federation of Exchanges Mercado primário nacional Em 2014 foram admitidas à Bolsa portuguesa 39 emissões de obrigações, que totalizaram cerca de 23.4 mil milhões, das quais 24 foram admissões ao mercado regulamentado e 6 foram admissões ao segmento Easynext. Individuais e Contas Consolidadas 24

26 De realçar que, do total das emissões de obrigações, registaram-se 12 emissões de empresas não financeiras, das quais 6 foram admitidas ao mercado regulamentado e outras 6 ao Easynext, e que totalizaram 733 milhões. A Semapa emitiu 150 milhões de euros de obrigações destinadas ao retalho, na qual participaram investidores, com uma taxa de juro de 3,25%. Também a FC Porto SAD emitiu obrigações no mesmo segmento, que totalizaram 20 milhões. Mercado secundário nacional No ano de 2014 o valor negociado registou uma subida significativa, 31,7% contrariando assim a descida de 2013, onde valor negociado caiu 31,7%. Voltou-se a verificar uma queda do número de negócios de obrigações (-9%) face a Este comportamento foi distinto entre dívida pública e dívida privada. Enquanto que relativamente à dívida pública o valor transacionado desceu 30% e o número de negócios 46%%, nas obrigações de dívida privada o valor transacionado subiu 64% e o número de negócios subiu 28%. Negociação de Obrigações na Euronext Lisbon Individuais e Contas Consolidadas 25

27 Caixa: Emissões de Obrigações: Empresas não financeiras Em 2014 registaram-se 12 emissões de obrigações de empresas não financeiras, o que compara com 6 emissões em Destas 12 emissões, 6 correspondem a empresas que não têm o capital cotado, o que constitui uma novidade nos últimos anos, na Bolsa portuguesa. Destas seis emissões, uma delas, a da José de Mello Saúde foi admitida ao mercado regulamentado, e as restantes ao segmento Easynext, um segmento regulado pela Euronext. Emissões de Obrigações 2014 Empresas não financeiras montantes emitidos Individuais e Contas Consolidadas 26

28 6. Mercado de Warrants Enquadramento internacional A negociação de warrants nas Bolsas membros da WFE registou uma ligeira evolução positiva, tanto no número de negócios realizados (+2,5%), como no valor transacionado (5,8%). A atividade de warrants, apesar de ter melhorado, continuou a níveis próximos de 2012 e Negociação de Warrants nas Bolsas membros da WFE Fonte: World Federation of Exchanges Mercado nacional Em 2014 o número de negócios de warrants subiu 12,4%, enquanto o valor negociado subiu 6,5%. O ano de 2014 voltou a ser um ano, desde 2011, onde se registou uma subida dos dois indicadores da atividade de warrants. Negociação de Warrants na Euronext Lisbon Individuais e Contas Consolidadas 27

29 7. Mercado de ETFs e Certificados Enquadramento internacional Negociação de ETFs nas Bolsas membros da WFE Fonte: World Federation of Exchanges No mercado global de ETFs, em 2014, verificou-se um incremento, tanto no valor negociado como no número de negócios, depois de uma subida significativa de ambos os indicadores em Enquanto que a progressão do valor negociado foi de cerca de 16,4%, o número de negócios aumentou significativamente, evoluindo 77% sobre o registado em Mercado nacional Em Outubro a Euronext alargou a sua oferta de ETPs com a admissão na Euronext Lisbon de 12 novos ETFs (Exchange Traded Funds) da ComStage. Estes ETFs vieram juntar-se aos dois já existentes em Lisboa sobre os índices PSI 20 e PSI 20 Leverage, e têm como subjacentes os índices DAX, Short DAX, CAC 40, CAC 40 Leverage, CAC 40 Short, Dow Jones Ind. Average, S&P 500, Nasdaq 100, Nikkei 225, MSCI World, MSCI Emerging Markets, e DJ Euro Stoxx 50. Estes ETFs novos cumprem os requisitos das directivas OICVM/UCITS IV. Em 2014 continuou a tendência crescente do número de negócios de ETFs na bolsa portuguesa, tendo estes progredido 283,2% face a 2013, evolução que se vem intensificando desde O valor negociado também aumentou significativamente, tendo este mais que triplicado, com um aumento de 250,7%. Individuais e Contas Consolidadas 28

30 Negociação de ETFs na Euronext Lisbon O mercado de Certificados verificou igualmente uma evolução positiva do nível de atividade, com o valor negociado e o número de negócios a subir moderadamente em 2014, depois de uma subida exponencial em O número de negócios aumentou em 13,7%, enquantoque o valor negociado, registou um incremento de 26,3%. O comportamento destes dois indicadores volta a reforçar a tendência de crescimento verificada desde Evolução da Negociação de Certificados na Euronext Lisbon Individuais e Contas Consolidadas 29

31 8. Mercado de Derivados Enquadramento internacional À semelhança do verificado nos mercados à vista, os mercados de derivados (futuros) experimentaram uma evolução positiva nos valores transacionados (4,7%) em 2014 face ao ano anterior, no entanto o número de negócios diminui (17,8%). Transações de Derivados (Futuros) nas Bolsas membros da WFE Mercado nacional Fonte: World Federation of Exchanges No final do ano em apreço, encontravam-se disponíveis para ser negociados 16 contratos de futuros: 1 sobre o principal índice acionista português (o PSI 20) e 15 sobre as ações de outras tantas sociedades integradas na carteira deste índice. Foram lançados no mercado de derivados português 3 novos contratos de futuros sobre as ações dos CTT, Semapa e Portucel. Em termos do conjunto da carteira do PSI 20 estas ações representavam diversos setores da economia nacional: financeiro (Millennium-BCP, BPI e BES), da energia (EDP, REN e EDP Renováveis), das comunicações (Portugal Telecom, NOS e SonaeCom), do retalho (Sonae e Jerónimo Martins), petrolífero (Galp Energia), e de exploração florestal e papel (Semapa e Portucel). Em 2014 foram negociados contratos, dos quais corresponderam ao contrato de futuro sobre o PSI 20. O volume de contratos transacionados registou um assinalável crescimento, aumentando 133,7% face ao ano anterior, e o valor negociado progrediu 140,8% também em variação homóloga. Individuais e Contas Consolidadas 30

32 Negociação de Derivados na Euronext Lisbon 9. Membros do Mercado Em 2014, foram admitidos sete novos membros ao mercado da Euronext Lisbon: Em 2014, foram admitidos sete novos membros ao mercado da Euronext Lisbon: No mesmo período, saíram seis outros membros: BRED Banque Populaire (França) SSW-Trading GmbH (Alemanha) Better Options LLP (Reino Unido) Jump Trading International Limited (Reino Unido) DeGiro B.V. (Holanda) Chopper UK LLP (Reino Unido) Getco Europe Limited (Reino Unido) BNP Paribas Equities France S.A. (França) IAT International Algorithmic Trading GmbH (Alemanha) Tibra Trading Europe Limited (Reino Unido) Maple Bank GmbH (Alemanha) RGM Trading Europe Ltd (Reino Unido) Algorithmic Trading Group Netherlands B.V. (Holanda) No final do ano existiam, assim, 99 membros a operar na bolsa portuguesa. Os 99 membros são provenientes de diferentes países europeus, com a seguinte distribuição geográfica. Membros do Mercado da Euronext Lisbon Individuais e Contas Consolidadas 31

33 10. Sistema Nacional de Registo e Liquidação de Valores Mobiliários Sistemas Centralizados de Valores Mobiliários 1 Em 2014 o número de emissões sob gestão da Interbolsa verificou um decréscimo de 4,3% em termos homólogos, a que correspondeu uma diminuição em termos do respetivo valor nominal, de 7,3%. A Interbolsa deu ainda continuidade, no ano transato, à adaptação técnica dos seus Sistemas, de forma a permitir ao mercado português o acesso à plataforma de liquidação T2S, prevista para Março de No final do ano a Interbolsa contava com 32 Intermediários Financeiros filiados nos seus Sistemas, sendo a sua totalidade entidades bancárias. O número de emissões sob gestão da Interbolsa totalizava, no fim de 2014, emissões com um valor nominal global de mil milhões. Comparativamente com o período homólogo, verificou-se um decréscimo de 141 emissões e uma diminuição de 7,3% no montante nominal dos valores mobiliários. No período em análise foram processadas, através dos Sistemas geridos pela Interbolsa, operações de exercício de direitos de conteúdo patrimonial e outros eventos, representando mais 408 operações do que as registadas no ano anterior, sendo o montante nominal correspondente ao total destas operações de milhões, apresentando um acréscimo homólogo de 3,2%. O montante de juros e rendimentos equiparados, pagos através dos Sistemas Centralizados geridos pela Interbolsa, no ano de 2014, ascendeu a milhões de euros, resultado de operações (menos 619 no ano anterior). Assim, no decurso do ano foram processadas 28 operações respeitantes a emissões representativas da dívida pública portuguesa, no montante de milhões, valor que representou um decréscimo de 2,3% em confronto com o ano transato. Por sua vez, no mesmo período, foram processadas operações desta natureza referentes ao conjunto da dívida privada, no montante total de milhões, um decréscimo em termos homólogos 18,7%. No que concerne ao número de amortizações processadas na Interbolsa, tanto de dívida pública como de dívida privada, o seu total decresceu em termos homólogos 15,5% (de 917 para 775), tendo o montante amortizado no ano de 2014 igualado o processado em Em 2014 foram realizadas 10 operações de amortizações de Bilhetes do Tesouro, movimentando milhões. No que respeita ao pagamento de dividendos e de remunerações de unidades de participação sob gestão da Interbolsa, no ano de 2014 foram processadas 93 operações, nas quais foram movimentados milhões. No sistema centralizado gerido pela Interbolsa foram ainda efetuadas, no período em análise, 8 operações de aumento de capital, sendo 3 na modalidade de subscrição e 5 de 1 Em Portugal, a gestão dos Sistemas Centralizados de valores mobiliários e dos Sistemas de Liquidação é da competência da INTERBOLSA Sociedade Gestora de Sistemas de Liquidação e de Sistemas Centralizados de Valores Mobiliários, S.A., uma sociedade anónima cujo capital social é inteiramente detido pela Euronext Lisbon. Nos termos legais, a INTERBOLSA, no seu relatório anual, faz uma análise detalhada da forma como desenvolveu as atividades que lhe estão cometidas. Assim sendo, e apenas porque este se trata de um relatório consolidado, apresenta-se a seguir uma breve resenha da atividade desenvolvida no ano em apreço no domínio dos Sistemas Centralizados e de Liquidação de valores mobiliários. Individuais e Contas Consolidadas 32

34 incorporação de reservas. O montante resultante da incorporação de reservas ascendeu a 1,5 milhões de euros, que compara com 10 milhões de euros processado no período homólogo, e o capital realizado por subscrição ascendeu a milhões tendo, no ano anterior, registado 19 milhões. No tocante às operações de redução de capital, fusão e cisão de empresas e liquidação de emissões que tiveram lugar no decurso do ano de 2014, a Interbolsa registou 17 operações desta natureza (menos 4 do que no período homólogo), nas quais, no seu conjunto, foram movimentados milhões, valor que compara com milhões movimentados no mesmo período do ano anterior. Ainda durante o ano em causa, a Interbolsa processou operações de exercício de valores mobiliários estruturados (warrants e certificados), ou seja, mais operações do que em Nas operações realizadas em 2014 foram movimentados 118 milhões de euros, o que corresponde a um decréscimo homólogo de 190,7%. Operações Processadas na Central de Valores Mobiliários Nº Operações Valor 10^6 Nº Operações Valor 10^6 Juros/Remunerações ,419 2,901 8, % Dívida Pública 27 4, , % Dívida Privada Obrigações 3,110 5,119 2,678 4, % Outra Dívida Privada % Amortizações , , % Dívida Pública mlp 1 5, , % Dívida Pública cp 10 17, , % Dívida Privada + Títulos de Participação , , % VMOC + Obrigações Titularizadas , , % Dividendos/Remunerações 94 3, , % Aumentos de Capital , % Por Subscrição , % Por Incorporação de Reservas % Redução de Capital, Fusões e Cisões de Empresas 21 1, , % Exercícios de Warrants e Certificados 3, , % Liquidação de Sociedades e UP's % Outros eventos 4 s/v 3 s/v Variação do Valor Homólogo Individuais e Contas Consolidadas 33

35 A Interbolsa, através dos seus Sistemas, efetua, por instrução dos intermediários financeiros, a movimentação de valores mobiliários dentro da mesma conta e entre contas de diferentes intermediários financeiros, tanto para efeito de liquidação física de operações como para a mera transferência de valores. No ano de 2014, foram realizadas cerca de 330 mil operações de transferência de valores mobiliários, mais 52 mil operações do que no ano anterior. Por sua vez a quantidade de unidades de valores mobiliários objeto de transferência apresentou um acréscimo de 47,0%. Sistemas de Liquidação 2 Durante o ano de 2014 a Interbolsa, através do Sistema de Liquidação Geral, liquidou cerca de 272 mil instruções resultantes da compensação de operações realizadas nos mercados geridos pela Euronext Lisbon e garantidas pela LCH.Clearnet, no valor de milhões (+31,5% do que no período homólogo do ano anterior). Por seu turno, o montante envolvido na liquidação das operações em tempo real evoluiu no mesmo sentido, cifrando-se em milhões de euros (+57,2%). Operações Realizadas nos Sistemas de Liquidação da Interbolsa Variação do Nº Operações Valor Nº Operações Valor Valor Sistema de Liquidação em Geral 10^6 10^6 Homólogo Operações Garantidas 240,956 21, ,579 28, % Operações não Garantidas , % Operações Garantidas Liquidadas SLrt 25,285 1, ,363 2, % SLrt- Sistema de Liquidação em Tempo Real SLrt Total 555, , , , % O número de operações realizadas nos mercados geridos pela Euronext Lisbon e garantidas pela LCH.Clearnet, liquidadas no ano de 2014, no Sistema de Liquidação Geral, elevou-se a O montante envolvido nestas operações ascendeu a milhões, o que representou um acréscimo de 31,5% no montante liquidado, quando comparado com o ano transato. Por seu turno, a liquidação de operações realizadas em mercado regulamentado e não garantidas pela LCH.Clearnet, deu origem a instruções de liquidação, a que correspondeu um montante liquidado de 21,3 milhões, valor que compara com 5,3 milhões liquidado em A Interbolsa está incumbida da organização e gestão dos Sistemas de Liquidação de Valores Mobiliários com vista a assegurar, designadamente, a realização de transferências de dinheiro associadas às transferências de valores mobiliários ou a direitos inerentes e a garantias relativas a operações sobre valores mobiliários. São participantes dos Sistemas de Liquidação os intermediários financeiros filiados na Interbolsa e que asseguram a liquidação física e financeira das operações realizadas em todos os mercados geridos pela Euronext Lisbon, bem como as operações realizadas fora de mercado. A Interbolsa gere três Sistemas de Liquidação: o Sistema de Liquidação em Geral, SLrt Sistema de Liquidação em tempo real e o SLME Sistema de Liquidação em moeda estrangeira. A LCH.Clearnet, S.A. assume, no mercado de capitais português, as funções de câmara de compensação e de contraparte central. Individuais e Contas Consolidadas 34

36 Em 2013 foram realizadas instruções referentes a operações garantidas que, por falha de liquidação, liquidaram nas tentativas realizadas pelo Sistema de Liquidação em tempo real Face ao número de instruções que foram sujeitas a idêntico procedimento em 2013, registou-se um acréscimo de 78 operações. O correspondente valor em 2014, que se cifrou em milhões, incorporou uma variação homóloga positiva de 23,8%. O SLrt, que permite a liquidação de instruções FOP (Free Of Payment) e DVP (Delivery Versus Payment) num ambiente totalmente automatizado, liquidou e instruções, respetivamente. O valor global das instruções DVP liquidadas em tempo real ascendeu a 248,3 mil milhões. Em termos homólogos, o número deste tipo de operações aumentou 33,6%, enquanto o valor movimentado cresceu 57,2%. Durante o período em análise, as operações FOP liquidadas através do SLrt apresentaram um acréscimo de 53,7% no número de instruções, tendo a quantidade liquidada duplicado face ao período homólogo anterior. Agência Nacional de Codificação3 No ano em análise a Agência Nacional de Codificação atribuiu novos códigos ISIN e CFI, tendo desativado códigos, encontrando-se ativos em 31 de dezembro códigos. No âmbito das funções que lhe estão cometidas, enquanto Agência Nacional de Codificação (ANC), a Interbolsa prosseguiu em 2014 a atividade de atribuição de códigos ISIN e códigos CFI de acordo com as guidelines definidas pela ANNA (Association of National Numbering Agencies), enquanto entidade responsável a nível mundial, pela promoção, implementação e manutenção das Normas ISO 6166 e ISO Neste âmbito, atribuiu novos códigos ISIN e CFI, tendo desativado códigos, denotando-se um decréscimo de 2,03% na atividade da ANC face ao ano anterior. 3 Além desta função, à INTERBOLSA, enquanto membro da ANNA Association of National Numbering Agencies, S.C.R.L., está confiada a gestão e o funcionamento da Agência Nacional de Codificação, entidade responsável pela atribuição de códigos ISIN International Securities Identification Number e CFI Classification of Financial Instruments a todos os valores mobiliários emitidos em Portugal, bem como a outros instrumentos financeiros, em conformidade com as normas ISO e as diretrizes da ANNA. Individuais e Contas Consolidadas 35

37 A ATIVIDADE DA EURONEXT LISBON Mensagem do CEO A Euronext Lisbon geriu a Bolsa portuguesa, em 2014, num contexto económico e financeiro particularmente desafiante. As condições externas, e a evolução económica interna que vinham favorecendo o nosso mercado desde meados de 2012, acabariam por ser ultrapassadas por acontecimentos internos de impacto muito negativo sobre o mercado de capitais português. Desde meados de 2012, após as medidas de intervenção nos mercados de dívida soberana, anunciadas pelo Banco Central Europeu, assistimos a uma recuperação dos níveis de confiança, que se refletiu na evolução positiva dos índices bolsistas internacionais e noutros indicadores. O anúncio do programa de compra de instrumentos de dívida anunciado pelo BCE veio consolidar a referida trajetória. O ano de 2014 foi o primeiro ano completo de crescimento positivo para a economia portuguesa, desde que o país teve necessidade de recorrer à ajuda financeira externa em 2011, com o desemprego a regredir. A consolidação orçamental continuou a refletir-se na redução do défice público, as contas externas apresentaram saldo positivo, as taxas de juro caíram acentuadamente, e o país terminou o programa de assistência financeira antes do verão. No entanto, é incontornável reconhecer o impacto negativo dos acontecimentos que afetaram um dos maiores grupos económicos nacionais, com profundas implicações em várias áreas e setores de atividade, e que conduziram, designadamente, à aplicação pela primeira vez na zona euro, de uma medida de resolução a um grande banco. Neste enquadramento, o desempenho financeiro da Euronext Lisbon mostrou resiliência a estas condições difíceis, num ano que foi marcado por diversas operações de colocação de capital, e por um incremento relevante nos volumes negociados. Também na admissão de instrumentos de dívida se registou uma evolução positiva, com uma novidade face aos últimos anos a admissão de emissões de empresas não financeiras sem o respetivo capital cotado. Foi com enorme satisfação que acolhemos o IPO da Espírito Santo Saúde, o aumento de Capital do Millennium BCP, a colocação da segunda fase de privatização dos CTT, a venda da última tranche de capital da REN ainda detida pelo Estado, a emissão de obrigações pela Semapa, dirigidas ao retalho, entre outras operações realizadas em Independentemente da apreciação que possa ser feita de cada uma das operações, as mesmas permitem realçar que, apesar das condições particularmente difíceis do mercado português, sobretudo a partir do início do verão, muitos investidores nacionais e internacionais aproveitaram as oportunidades que surgiram, mostrando continuar a acreditar no nosso país e nas suas empresas. Estas operações reforçam a convicção várias vezes partilhada, de que o problema da Bolsa portuguesa não é de falta de investidores, mas sim de empresas que reconheçam no mercado de capitas, e na Bolsa em particular, um meio de suporte à sua estratégia, designadamente para a componente de financiamento. No âmbito da atividade dos serviços de post-trading (na vertente de liquidação e custódia), geridos pela Interbolsa (empresa 100% participada pela Euronext Lisbon), continuou a desenvolver-se um intenso trabalho de implementação do plano de adaptação de ligação à plataforma de liquidação a disponibilizar pelo BCE e designada por TARGET2Securities. É igualmente de realçar a forma eficaz e sem sobressaltos como a Interbolsa conduziu a mudança do ciclo de liquidação de T+3 para T+2, em outubro. Individuais e Contas Consolidadas 36

38 O ano de 2014 foi ainda marcado pelo IPO da Euronext NV, que resultou na sua total separação do Grupo ICE/NYSE Euronext, pela entrada de um conjunto alargado de novos investidores, de base maioritariamente europeia e institucional. Esta operação traduziu-se num esforço operacional significativo, para concretizar a efetiva separação dos negócios, conduzindo também à necessidade de reposicionar estrategicamente o Grupo Euronext. Em particular, as soluções de clearing para os mercados Euronext na Europa foram revistas, no sentido de se encontrar o modelo que melhor satisfaça as necessidades do mercado. Centrada em ser a plataforma líder europeia no financiamento à economia real, a Euronext pretende consolidar o seu lugar entre as melhores e mais eficientes Bolsas globais. Da evolução do enquadramento regulatório ao nível da União Europeia, espera-se que as novas diretivas referentes à estrutura de mercado (MiFID II e MiFIR) e aos derivados financeiros venham a proporcionar um ambiente concorrencial mais equilibrado entre as bolsas tradicionais, as novas plataformas alternativas de negociação e a negociação fora de mercado (OTC), a par de uma maior concentração da negociação e liquidação de produtos financeiros em mercados organizados e transparentes. No entanto, continua a preocupar-nos o potencial impacto negativo que a proposta relativa a um novo imposto sobre transações financeiras (FTT) possa ter nos mercados europeus, e em Portugal, em particular. Registo também as iniciativas lançadas pela Comissão Europeia relativas ao Mercado Único de Capitais ao Plano de Investimento para a Europa, que esperamos que se traduzam num efetivo ímpeto no alargamento das fontes de financiamento para as empresas, potenciando o crescimento económico. Em particular saudamos a intenção de simplificar o quadro regulatório aplicável às empresas que se financiem pelo mercado de capitais, e a intenção de alterar a fiscalidade de modo a reequilibrar os incentivos a favor da capitalização das empresas, versus mais endividamento. No plano do enquadramento regulatório nacional, registamos a evolução positiva que ocorreu no Código das Sociedades Comerciais, em particular no regime das emissões de obrigações e de instrumentos híbridos. Neste âmbito, a Euronext Lisbon continuará a promover um conjunto alargado de contactos e iniciativas, nomeadamente junto do Governo e com as entidades reguladoras, no intuito de contribuir para um ambiente jurídico-regulatório mais equilibrado, que favoreça a capitalização das empresas portuguesas e a diversificação das suas fontes de financiamento. Em meu nome, e em nome da Euronext, desejamos que o ano de 2015 seja, para o mercado de capitais português, o ano de virar a página. A evolução mais recente dá sinais nesse sentido, suportada também por um contexto económico e financeiro mais favoráveis. No entanto, continua a ser uma enorme frustração com o reduzido número de empresas que recorrem ao mercado, o que não é certamente consentâneo com um país que se pretende desenvolvido. Em 2015, a Euronext Lisbon concentrará todos os seus esforços, em articulação com outros intervenientes do ecossistema, no contributo para a alteração desta realidade. Luís Laginha de Sousa Presidente do Conselho de Administração da Euronext Lisbon Individuais e Contas Consolidadas 37

39 1. Destaques Financeiros Consolidados Destaques Destaques Financeiros Consolidados Membro do Managing Board da Euronext N.V. Proveitos ( milhões e var% anual) Estrutura dos Proveitos Individuais e Contas Consolidadas 38

40 Margem Operacional e Margem Líquida Resultados Líquidos ( milhões e var% anual) Individuais e Contas Consolidadas 39

41 2. Factos Relevantes da Atividade da Empresa Estrutura e Organização Na sequência da decisão que já havia sido anunciada pela ICE, realizou-se em junho o IPO da Euronext NV, com a subsequente admissão à negociação das respetivas ações nas Bolsas de Amesterdão, Bruxelas, Paris, e Lisboa. Na sequência desta operação, a Euronext NV, anteriormente detida a 100% pela ICE, passou a contar com um conjunto de novos acionistas de referência, representando 33,4% do capital, e cerca de 62,3% de capital disperso. Em 2014 foi alterada a composição do Conselho de Administração da Euronext Lisbon, com a substituição de dois administradores. Foram nomeados como administradores da Euronext Lisbon, Isabel Ucha da Silva e Rui Samagaio de Matos. Novos Produtos e Serviços No início de outubro, a oferta de Exchange Traded Products (ETFs) foi aumentada com a admissão de 12 novos ETFs da ComStage, do Commerzbank. Estes ETFs juntaram-se aos dois já existentes na Bolsa Portuguesa sobre os índices PSI 20 e PSI 20 Leverage, e têm como subjacentes os índices DAX, Short DAX, CAC 40, CAC 40 Leverage, CAC 40 Short, Dow Jones Industrial Average, S&P 500, Nasdaq 100, Nikkei 225, MSCI World, MSCI Emerging Markets, e DJ Euro Stoxx 50. Promoção e Desenvolvimento No final de janeiro teve lugar a terceira edição dos Euronext Lisbon Awards. Trata-se um evento no qual são atribuídos um conjunto de prémios que se destinam a evidenciar o desempenho das empresas cotadas, a atividade dos intermediários no mercado, bem como as contribuições individuais e de instituições para o desenvolvimento do mercado de capitais português. Pelo segundo ano consecutivo, a Bolsa Portuguesa realizou, a conferência VIA BOLSA - Financiamento através do Mercado de Capitais, destinada a promover o mercado junto de empresas não cotadas, em particular as de menor dimensão. A edição deste ano contou com cerca de 200 participantes e foi realizada no Porto. A segunda conferência pan-europeia, promovida pela Euronext NV, com o objetivo de fomentar a relação das empresas cotadas nos seus mercados na Europa com os investidores dos Estados Unidos realizou-se, em Nova Iorque, durante três dias, de 19 a 21 de maio de A conferência contou com a participação de mais de 50 grandes emitentes e cerca de 200 investidores, tendo as 12 empresas portuguesas presentes, tido encontros com 67 investidores norte-americanos. A Euronext Lisbon promoveu a realização de uma conferência subordinada ao tema Project Bonds - Financiar Infraestruturas e Promover o Crescimento, envolvendo especialistas internacionais com experiência e diferentes perspetivas de envolvimento neste produto. Os Project Bonds visam angariar investidores de mercado de capitais (sobretudo institucionais) para o financiamento de infraestruturas, num quadro em que as restrições orçamentais dos Estados e as condicionantes ao financiamento bancário (em project finance) continuarão a limitar as soluções anteriormente adotadas. Como parte da estratégia de divulgação do mercado de capitais, como forma de financiamento, junto do tecido empresarial regional, foram assinados dois novos protocolos de cooperação com associações da Região do Algarve: o NERA Associação Empresarial da Região do Algarve e a ACRAL - Associação do Comércio e Serviços da Região do Algarve. Individuais e Contas Consolidadas 40

42 A associação que representa as empresas cotadas (AEM) e a Bolsa Portuguesa entregaram ao Governo, em julho, uma posição comum relativa à reforma do IRS, no âmbito do trabalho da respetiva Comissão constituída pelo Governo no início do ano. A AEM e a Euronext apresentaram ao Governo, em conjunto, um trabalho aprofundado de propostas de revisão ao Código das Sociedades Comerciais e ao Código dos Valores Mobiliários, com o intuito de melhorar o regime da emissão de obrigações, procurando diversificar as fontes de financiamento para as empresas e captar mais emissões para o mercado nacional. A Euronext também entregou ao Governo uma posição sobre o novo Código Fiscal do Investimento, em particular no que se refere à introdução do conceito de custo convencional do capital em sede de IRC, com o objetivo de reduzir a assimetria fiscal entre o capital próprio e o capital alheio. Em julho a Euronext realizou uma sessão, em Lisboa, dedicada ao Enternext, segmento do Grupo dedicado às pequenas e médias capitalizações. O CEO do Enternext, Eric Forest, fez um balanço da experiência do primeiro ano de atividade do Enternext, e projetou os objetivos de desenvolvimento para o futuro. Em final de novembro a Euronext Lisbon colaborou ativamente com a CIP na organização de uma conferência nacional designada Crescimento Económico: Diversificar o Modelo de Financiamento das Empresas. Desta conferência saiu um conjunto de recomendações e propostas, designadamente dirigidas ao Governo e entidades reguladoras, com o propósito de facilitar o promover o acesso de mais empresas portuguesas a fontes de financiamento que reforcem a estrutura de capitais, e promovam o investimento. A Euronext Lisbon continua a prosseguir a sua estratégia de estreitamento de laços entre a Bolsa portuguesa e os países de língua portuguesa, desta vez com a participação, em Luanda, no IV Fórum Banca dedicado ao tema A Banca e o Mercado de Capitais, promovido pelo Jornal Expansão. A Euronext também se associou ao 15º aniversário da Bolsa de Moçambique. Interbolsa A Interbolsa continuou a desenvolver um intenso trabalho de implementação do plano de adaptação para se ligar à plataforma de liquidação a disponibilizar pelo BCE e designada por TARGET2Securities. No dia 6 de outubro a Interbolsa efetuou a migração do ciclo de liquidação de T+3 para T+2 com sucesso, contribuindo desta forma para uma maior eficiência do mercado de capitais português. Após vários dias de atuação com o novo ciclo de liquidação, não foi registado um aumento significativo das falhas de liquidação devido ao encurtamento do respetivo ciclo. Literacia Financeira Em 2014 realizaram-se mais 7 sessões das "Young Professional Sessions" (YPS), envolvendo 283 participantes, e abordando diversos temas relacionados com o mercado de capitais. Este programa foi lançado em 2013, e destina-se a jovens profissionais de instituições financeiras, escritórios de advogados, consultoras, auditoras, reguladores, associações, académicos, jornalistas e outros que, de algum modo, tenham interesse nos temas relacionados com a Bolsa. Em 23 de setembro a Euronext anunciou o programa das Young Professional Sessions para No início de maio, realizou-se na Euronext Lisbon uma sessão sobre Empreendedorismo e o Mercado de Capitais, dedicada a jovens empreendedores, organizada em parceria com a Câmara Municipal de Lisboa e a rede Start Up Lisboa. Individuais e Contas Consolidadas 41

43 A Euronext Lisbon apoiou mais uma edição do Global Investment Challenge, competição realizada a partir de um simulador de Bolsa, este ano operacionalizada a partir de uma cópia de uma plataforma de negociação real. Durante o ano de 2014, a Euronext Lisbon visitou e foi visitada por 12 escolas, envolvendo cerca de 570 alunos, quer do ensino secundário, quer universitário, em ações de divulgação e promoção da literacia financeira. Beto Perez, o criador da Zumba Fitness, tocou o sino que marcou o encerramento da sessão de Bolsa no dia 11 de abril e aproveitou a sua vinda a Portugal para partilhar a sua inspiradora história de empreendedorismo e perseverança. 3. Destaques Operacionais do Grupo Ao nível do Grupo Euronext, o ano foi marcado pela separação do Grupo ICE/NYSE Euronext, o que representou um elevado esforço de reorganização operacional. Em paralelo, o Grupo Euronext realizou um reforço substancial do seu quadro de executivos seniores, com 53 novas contratações. O ano de 2014 foi globalmente muito positivo para o Grupo Euronext, com as receitas a crescerem nos segmentos mais relevantes da sua atuação, designadamente nas operações de admissão (listing), negociação à vista (cash trading) e transação de dados e índices (market data and indices). Esta evolução resultou essencialmente de uma evolução positiva do mercado de ofertas públicas iniciais e ofertas subsequentes (+13% que em 2013), assim como do aumento dos volumes negociados em mercado secundário (+18% face a 2013). Esta evolução traduziu-se num aumento do resultado líquido consolidado do Grupo Euronext de 87,5 milhões em 2013 para 118,2 milhões em Em junho a Euronext anunciou o estabelecimento e uma parceria (MOU) com a Dalian CommodityExchange (DCE), com o objetivo de desenvolver conjuntamente o segmento das commodities, bem como de promover estratégias para aumentar a eficiência e segurança das operações sobre futuros e opções. Ainda em junho, a Euronext UK Markets Limited, integralmente detida pela Euronext, foi registada como uma Recognised Investment Exchange (RIE) pela Financial Conduct Authority (FCA). A Euronext UK Markets Limited gere o mercado londrino da Euronext, e tem como objetivo atrair emitentes internacionais que pretendam uma cotação no Reino Unido, beneficiando também do acesso aos mercados regulamentados da Euronext. Em 2014 foi assinado um acordo com a Bolsa de Joanesburgo (JSE), atribuindo-lhe uma licença de negociação do contrato sobre trigo moído, transacionado na Euronext, com o propósito de alargar a exposição internacional e a base de investidores neste contrato. 4. Modelo de Negócio A atividade da Euronext Lisbon cobre cinco áreas de negócio principais: Mercado a contado. Este segmento corresponde à atividade de negociação de valores mobiliários, que atualmente inclui ações, obrigações, ETFs, Certificados e Warrants. Nela se incluem as receitas provenientes das trading fees (comissões de negociação cobradas aos membros do mercado). Admissão e manutenção. Esta atividade abrange a admissão à negociação de valores mobiliários, incluindo ofertas iniciais e ofertas subsequentes, e a manutenção dos valores cotados, incluindo o tratamento do pagamento de juros e dividendos. Nela se incluem as Individuais e Contas Consolidadas 42

44 receitas provenientes das listing fees (comissões de admissão e manutenção cobradas às entidades emitentes). Mercado de derivados. Neste segmento estão incluídas as atividades de listagem, gestão e negociação de contratos de derivados, incluindo opções e futuros. Nela se incluem as receitas provenientes das trading fees (comissões de negociação cobradas aos membros do mercado). Serviços de informação. A informação sobre a negociação em bolsa, designadamente no que se refere a preços e volumes negociados é procurada por diversas entidades, que procedem à sua difusão e tratamento. A Euronext disponibiliza diversos serviços relacionados com a informação gerada na sua atividade, que também proporcionam receitas. Liquidação e custódia. A atividade de liquidação e custódia de valores mobiliários no mercado português é gerida pela Interbolsa empresa 100% detida pela Euronext Lisbon que tem ainda a função delegada de gerar e gerir os Códigos ISIN. Assim, todos os valores mobiliários admitidos à negociação em Bolsa têm que ser previamente integrados na Interbolsa (na Central de Valores Mobiliários), de modo a que as operações de Bolsa possam aí ser liquidadas. A Interbolsa inclui ainda valores mobiliários não cotados, tratando os eventos corporativos de todos os valores integrados e prestando outros serviços relacionados, a entidades emitentes e intermediários financeiros. As receitas provenientes desta atividade resultam do preçário da Interbolsa, que se aplica a entidades emitentes e intermediários financeiros. Euronext Lisbon Mercado Regulamentado Sistemas de Negociação Multilateral Euronext Alternext Easynext Ações Dívida Derivados Ações Dívida Produtos Estruturados 5. Gestão de Risco A Euronext Lisbon dedica uma atenção rigorosa, permanente, à manutenção de um perfil de risco prudente, equilibrado e adequado à experiência e à capacidade de organização, preservando os objetivos básicos de solvabilidade, rentabilidade e adequada liquidez. A Euronext Lisbon, enquanto entidade gestora de mercados regulamentados, dispõe de um sistema de controlo interno que tem por objetivo a vigilância dos riscos inerentes à sua atividade, a minimização de imprevistos, a adaptação às mudanças no ambiente económico e competitivo e às mudanças de mercado, bem como um mais eficaz desenvolvimento e crescimento da empresa. Riscos financeiros a) Exposição a risco de crédito Não existe qualquer concentração significativa de risco de crédito numa única contraparte ou grupo de contrapartes. A exposição máxima ao risco de crédito para cada classe de ativos financeiros é representada pelos valores escriturados dos respetivos ativos. b) Exposição a risco de taxa de juro As aplicações financeiras encontram-se expressas em ativos sem risco ou de risco reduzido, como sejam os depósitos a prazo com maturidade inferior a um ano. Individuais e Contas Consolidadas 43

45 As referidas aplicações são realizadas junto de instituições financeiras de reconhecida credibilidade, existindo mecanismos de acompanhamento e avaliação dos riscos de aplicações de carteira própria, que impedem a exposição a riscos considerados relevantes. A empresa não utiliza quaisquer instrumentos financeiros derivados para cobertura dos riscos de taxa de juro. c) Risco de liquidação e custódia Os procedimentos de alerta de existência de falhas na liquidação, bem como os procedimentos de controlo interno implementados, permitem monitorizar e mitigar os riscos inerentes a estas operações. 6. Riscos e Incertezas Existem incertezas face à possível alteração do quadro regulatório, que poderão afetar a posição competitiva da empresa. Em termos económicos, a evolução da economia nacional e da zona euro deverão continuar a condicionar o comportamento dos mercados de capitais. O enquadramento político na zona euro, marcado por eleições europeias, também surge como uma condicionante da continuação da construção de soluções políticas mais estruturais para a consolidação da zona euro. Individuais e Contas Consolidadas 44

46 7. Responsabilidade Corporativa A Responsabilidade Corporativa é um compromisso segundo o qual a empresa integra, na sua atuação empresarial e na sua relação com os seus stakeholders, preocupações sociais e ambientais, numa base voluntária. A Responsabilidade Corporativa, tal como a entendemos, assenta no princípio da otimização dos resultados a três níveis (o Triple Bottom Line approach): Económico, Social e Ambiental. O reconhecimento da relevância da integração destas três componentes resulta, na sua essência, da constatação de que as empresas não sobrevivem no longo prazo, se as sociedades em que estão inseridas não forem socialmente equilibradas e desenvolvidas, e os recursos naturais não forem utilizados de uma forma sustentável. À medida que a Euronext tem enfrentado os desafios da evolução tecnológica e da globalização, aumentou a consciência de que a Responsabilidade Corporativa se reflete diretamente em valor económico. Embora a principal responsabilidade da empresa seja a geração de lucros, ela deve em simultâneo contribuir para atingir objetivos sociais e ambientais, integrando a Responsabilidade Corporativa na sua estratégia e planos de ação. A componente social inclui dois níveis de atuação: os colaboradores e as comunidades onde a empresa se insere. O Grupo está determinado a desenvolver um ambiente de trabalho que seja motivador e desafiante para os seus colaboradores, e que reconheça e recompense o seu esforço. A empresa compromete-se também com o desenvolvimento das comunidades em que está inserida, apoiando nomeadamente iniciativas de educação, literacia financeira e desenvolvimento dos mercados financeiros. No pilar ambiental procura desenvolver-se o negócio integrando objetivos e práticas que contribuam para a poupança de recursos e um ambiente mais limpo e saudável. Motivamos todos os colaboradores a considerarem os impactos ambientais das suas decisões empresariais e a encontrarem oportunidades de negócio que ajudem a enfrentar esses desafios. Recursos Humanos A Euronext Lisbon continuou, em 2014, empenhada em criar um ambiente propício ao desenvolvimento das potencialidades a nível profissional dos seus colaboradores e, em simultâneo, proporcionar-lhes oportunidades de formação, desenvolvimento pessoal e equilíbro na sua vida profissional e familiar. Em dezembro de 2014, o número de colaboradores ativos na Euronext Lisbon e na Interbolsa era de 66, pertencendo 29 à entidade gestora da Bolsa e 37 à instituição responsável pelos sistemas centralizados de valores mobiliários. A este número acrescem ainda 2 colaboradores requisitados. No âmbito da Política Global de Wellness, deu-se continuidade a um plano composto por diversas atividades, com o objetivo de melhorar o equilíbrio entre a vida profissional e familiar e o bem estar global dos colaboradores. Nelas se incluiu, além de atividades desportivas, o programa de EAP Employee Assistance Program em parceria com a PPC Worlwide. O programa EAP tem como objetivo fornecer serviços de informação, consultoria e aconselhamento nas áreas de medicina, e na área jurídica e financeira aos Colaboradores. Individuais e Contas Consolidadas 45

47 No contexto do IPO da Euronext NV, ocorrido em junho de 2014, foi proposto aos colaboradores um Programa Acionista, que lhes permitiu a aquisição de ações da empresa com um desconto de 20% sobre o preço da oferta pública. Foi realizado mais um ETIC Fórum, iniciativa dirigida a todos os quadros técnicos da Euronext e da Interbolsa, que durante um dia completo se juntaram para rever e debater as perspetivas da empresa e do mercado. A formação dos colaboradores incluiu diversas iniciativas, de que se destacaram os Lunch & Learn, sessões em que se debatem alguns temas enquanto se almoça. Este ano incidiram sobre temas como: Educar crianças quando os pais trabalham, Gestão de Stress, Compreender e lidar com a perda e Work Life Balance. No âmbito da Comunicação Interna foram divulgados vários vídeos e notas de informação. A administração do Grupo continuou a prestar particular atenção ao diálogo e partilha de informação com os colaboradores, nomeadamente através de reuniões presenciais ( Town Halls ), ou de video conferências. Em 2014 deu-se iníco à implemetação de um novo sistema de informação e gestão de recursos humanos, denominado Workday, com o objetivo de fazer evoluir a gestão de talento no Grupo Euronext. Comunidade A Euronext Lisbon mantém um forte envolvimento em causas sociais, em particular apoiando iniciativas inovadoras que incidam nas raízes dos problemas; voltou também a recorrer ao toque do sino para dar visibilidade a vários projetos relevantes para o mercado e para a comunidade. Ao longo do ano foi desenvolvido um trabalho de consolidação no âmbito de atuação da Bolsa de Valores Sociais. No âmbito do apoio que a Euronext confere à Bolsa de Valores Sociais, o valor das inscrições na conferência Via Bolsa, organizada pela Euronext Lisbon, reverteu integralmente para um projeto cotado nesta Bolsa Associação Mundo a Sorrir. A Euronext Lisbon manteve, em 2014, os seus apoios ao Grace Grupo de Reflexão e Apoio à Cidadania Empresarial, ao BCSD Business Council for Sustainable Development e ao EPIS Empresários para a Inclusão Social. No âmbito do Programa GIRO, organizado pelo GRACE, vários colaboradores da Euronext e da Interbolsa participaram em ações de voluntariado. A Euronext Lisbon celebrou o Dia Internacional da Mulher (8 de março), com um toque do sino de encerramento do mercado, antecedido por uma atividade física aberta a todos os seus colaboradores, com o objetivo de evidenciar a relevância de escolher um estilo de vida mais saudável e de melhor equilibrar a vida pessoal e profissional. Adicionalmente, para assinalar este dia e contribuir para a promoção da igualdade de género, a Euronext colaborou com a Vigeo o parceiro do grupo para os índices de sustentabilidade na elaboração de um trabalho de divulgação, que incluíu a entrevista a três empresas portuguesas com as melhores práticas nos temas da diversidade. À semelhança do que tem acontecido nos últimos anos, a Euronext Lisbon juntou-se às restantes localizações do Grupo para apoiar a consciencialização em relação ao Autismo. O sino foi tocado a partir da Fundação Calouste Gulbenkian, no âmbito da Sessão Comemorativa, organizada pela Federação Portuguesa de Autismo. A Euronext Lisbon juntou-se às restantes localizações europeias do Grupo para comemorar o World Wish Day, através do toque do sino de encerramento da sessão de bolsa no dia 29 de Abril de Individuais e Contas Consolidadas 46

48 No âmbito da política de responsabilidade corporativa do nosso grupo, celebrámos em outubro o Dia Mundial da Alimentação que trouse à Bolsa a presidente da Associação Portuguesa de Dietistas e os promotores do Movimento 2020, o qual tem como missão promover e implementar as boas práticas no que respeita à saúde alimentar e hábitos de vida saudável. Educação e Literacia Financeira A Euronext Lisbon manteve a educação e a literacia financeira como uma das suas prioridades de atuação, promovendo inúmeras ações envolvendo estudantes, professores e o público em geral. Em 2014 realizaram-se mais 7 sessões das "Young Professional Sessions" (YPS), envolvendo 283 participantes, a abordando diversos temas relacionados com o mercado de capitais. Este programa foi lançado em 2013, e destina-se a jovens profissionais de instituições financeiras, escritórios de advogados, consultoras, auditoras, reguladores, associações, académicos, jornalistas e outros que, de algum modo, tenham interesse nos temas relacionados com a Bolsa. Em 23 de setembro a Euronext anunciou o programa das Young Professional Sessions para A Euronext Lisbon apoiou mais uma edição do Global Investment Challenge, competição realizada a partir de um simulador de Bolsa, este ano operacionalizada a partir de uma cópia de uma plataforma de negociação real, e envolvendo 3027 participantes. Durante o ano de 2014, a Euronext Lisbon visitou e foi visitada por 12 escolas, envolvendo cerca de 570 alunos, quer do ensino secundário, quer universitário, em ações de divulgação e promoção da literacia financeira. Em prol da formação para o empreendedorismo e para a literacia financeira, colaboradores da Euronext Lisbon voltaram a integrar o projeto Junior Achievement Aprender e Empreender apoiando, com o seu conhecimento e experiência, vários grupos de alunos do ensino secundário em diversas escolas. O secretário de Estado Adjunto e da Economia, Leonardo Mathias, juntamente com o presidente da SGE, Luís Barata, vieram à Bolsa portuguesa, num evento que assinalou a Semana Global de Empreendedorismo Ambiente No âmbito da política ambiental do Grupo, a Euronext Lisbon continua a realizar esforços para uma mais eficiente utilização e consumo de recursos, bem como a apoiar iniciativas que evidenciem as melhores práticas e reforcem a consciência coletiva. Na sequência do desenvolvimento da uma nova Política Global para o Ambiente foram estabelecidos alguns objetivos ambiciosos, incluindo a redução do consumo de energia em 15% até 2015 e as diminuição das emissões de CO2 em 10% face ao referencial de Os esforços realizados entretanto permitem antever que o cumprimento destes objetivos está bem encaminhado. Individuais e Contas Consolidadas 47

49 8. Análise Económica e Financeira Apreciação Global O resultado líquido consolidado da Euronext Lisbon no exercício de 2014 ascendeu a 15,5 milhões de euros, tendo verificado um aumento de 10,1% relativamente ao período homólogo, que registou 14,0 milhões de euros. Este resultado consolida os resultados individuais da Euronext Lisbon e da Interbolsa, no montante de 4,3 milhões de euros (excluindo os ganhos em subsidiárias no valor de 9,6 milhões de euros) e 11,2 milhões de euros, respetivamente. Os proveitos operacionais consolidados totalizaram 38,5 milhões de euros, resultantes de proveitos operacionais da Euronext Lisbon e da Interbolsa, de 17,1 milhões de euros e 21,4 milhões de euros, respetivamente. O aumento dos proveitos operacionais da Euronext Lisbon em 43,0% e a manutenção dos referentes à Interbolsa originaram uma variação positiva dos proveitos consolidados de 15,7%, em relação ao ano anterior. Os custos operacionais consolidados, que totalizaram 17,0 milhões de euros, evidenciaram um aumento em 19,2 % face ao período homólogo, reflexo da evolução dos custos de estrutura do grupo alocados à Euronext Lisbon, nomeadamente custos com os sistemas de informação. No exercício findo em 31 de dezembro de 2014, a margem líquida foi de 40,1%, contra 42,2% em 2013, sendo a margem operacional de 55,9% (57,2% em 2013). Analisando os indicadores ao nível do balanço, a rendibilidade do ativo situou-se em 27,5%, superior à registada em 2013 (25,9%), a autonomia financeira em 2014 foi de 75,6%, um valor inferior ao registado em 2013 que foi de 83,7%. Proveitos e ganhos Os proveitos operacionais consolidados, como referido anteriormente, atingiram o montante de 38,5 milhões de euros, traduzindo um acréscimo de 15,7% face aos 33,3 milhões de euros registados no exercício de Os proveitos decorrentes do mercado a contado registaram um acentuado aumento de 60,1%, justificado pelo acréscimo do número médio de negócios por sessão de para , uma variação positiva de 42,0%, e pela alteração do preço médio por negócio de 0,52 para 0,59. Nº Médio de Negócios e Preço Médio por Negócio Individuais e Contas Consolidadas 48

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