SUÍNOS. Moderador: Dr. Antônio Batista Sancevero Granja Resende S.A. PERSPECTIVA DO MELHORAMENTO DE SUÍNOS NO BRASIL. Rilke Tadeu Fonseca de Freitas

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1 SUÍNOS Moderador: Dr. Antônio Batista Sancevero Granja Resende S.A. PERSPECTIVA DO MELHORAMENTO DE SUÍNOS NO BRASIL Rilke Tadeu Fonseca de Freitas Departamento de Zootecnia - Universidade Federal de Lavras Lavras, MG rilke@ufla.br INTRODUÇÃO Na década de 70, 60% das granjas brasileiras eram consideradas com pouca ou nenhuma tecnificação. Entretanto, segundo estudos da EMBRAPA, esse número caiu para 40% na década de 90 e, tende cair para menos de 30% no ano 2000, o que demonstra a crescente conscientização do suinocultor em investir em novas tecnologias. Permanecendo esta tendência, o crescimento da suinocultura deverá ocorrer em termos de um maior número de fêmeas por criador e de um menor número de criadores, como resultado da reduzida margem de lucro da atividade, que exigindo uma maior escala de produção e um maior investimento em tecnologia. O aumento evidenciado na eficiência produtiva dos suínos atuais, resultou de mudanças na estrutura de melhoramento genético, que passou a ser estratificada em granjas núcleos, multiplicadoras e produtoras de suínos para o abate. Nesta estrutura, os ganhos genéticos da seleção são intensificados nas granjas núcleos e expandidos nas granjas multiplicadoras, que, aos ganhos aditivos, acrescentam ganhos através da heterose e da complementaridade aos reprodutores, os quais são transferidos para granjas comerciais, onde podem expressar o seu potencial genético na produção de suínos para o abate. Com este tipo de estrutura, varias empresas de melhoramento genético estabeleceram-se no Brasil, nos últimos 30 anos. Hoje, as principais empresas do setor são Agroceres PIC, a holandesa Dalland, a belga Seghers Hybrid, a inglesa JSR, e as francesas Penarlan e Geneticporc. Ao longo deste anos os programas de melhoramento de suínos, baseados em objetivos econômicos claramente definidos e por meio de testes de desempenho, tem sido altamente bem sucedidos em reduzir espessura de toucinho e aumentar eficiência alimentar. Mais recentemente, com advento da tecnologia BLUP e de uma carcaça mais magra, os programas de melhoramento passaram a dar ênfase às características de produtividade de leitegada e, através do gene halotano, à qualidade da carne. No futuro, alem da produção de carne magra, a pressão aumentará para melhorar a qualidade e uniformidade da carne suína e propiciar matrizes ou reprodutores que sejam fáceis de manejar em rebanhos maiores, que terão um padrão mais complexo de desafio a doenças. Ao mesmo tempo a atual revolução na biologia molecular juntamente com avanços rápidos na aplicação da eletrônica, a avaliação animal promete mudanças genéticas mais rápida numa parte mais ampla de características. 105

2 AVANÇOS & INOVAÇÕES A evolução da informática, tornou possível aumentar a eficiência dos programas de melhoramento genético, com utilização de métodos mais precisos de avaliação genética dos indivíduos submetidos à seleção, permitindo análise de dados de várias gerações. Atualmente, a metodologia de modelos mistos denominada Best Linear Unbiaseb Prediction - BLUP (Melhor Predição linear Não-Viesada) tem sido empregada e recomendada por vários pesquisadores em melhoramento animal, por fornecer estimativas não viesadas de efeitos genéticos, comuns ou permanentes de ambiente e de grupo de animais, efeitos maternos e de endogamia, efeitos de seleção, dentre outros. O BLUP permite: o uso de informações de todos parentes conhecidos aumentando a precisão da predição do valor genético; fazer comparações entre animais, em diferentes rebanhos e sistemas de manejo, avaliados em épocas diferentes; com diferentes quantidades de informações; com diferentes tipos de pré-seleção; estimativa de tendência genética e; fazer estimativa simultânea para aquelas características não medidas sobre todos os animais, com por exemplo: características reprodutivas, porcentagem de carne e qualidade de carne. Nos últimos anos, o avanço da biologia molecular, com a descoberta de microsatélites de DNA, e o uso da Reação em Cadeia de Polimerase (PCR), tornou-se possível a identificação de polimorfismos em vários sítios genômicos nos animais. A busca por genes marcadores em populações comerciais está praticamente no início. Atualmente, parece provável que a vantagem de desempenho de homozigoto marcador pode ser pequenas, em relação ao custo do teste de DNA e a perda de seleção em outras características. Todavia, o custo do teste de DNA provavelmente reduzirá. Mesmo assim o efeito sobre desempenho pode precisar ser muito grande para valer a pena, porque o BLUP já é muito poderoso em custo efetivo. É necessário cuidado também porque o efeito de um único gene sobre o desempenho pode ter sido super estimado no passado através dos quadrados mínimos. A transferencia de gene esta no início, embora sucessos recentes na clonagem deva reduzir substancialmente os custos. Suínos trangênicos, que contenham gene de crescimento extra, tem experimentado efeitos colaterais duvidosos sobre a reprodução e locomoção. A transferencia de genes que controlam a masculinidade no cromossoma Y, poderia oferecer um meio de produzir um único sexo para aumentar a eficiência e uniformidade. Alguma forma de manipulação genética poderia ajudar a reduzir a reciclagem protéica, afim de reduzir excreção de nitrogênio. Para eficiência alimentar, manipulação genética poderia ser melhor direcionada a culturas forrageiras do que a animais. Um dos objetivos mais importante tem sido um melhor compreensão biológica do animal e de seu comportamento. Por exemplo, a recentemente descoberta da mutação ob em camundongos causa obesidade por deficiência do fator leptina de saciedade. Esta constatação poderia ser uma primeira etapa em compreender o controle do consumo de alimento a nível molecular. A longo prazo, o progresso em pesquisa medica sobre câncer e AIDS (síndrome de imune deficiência adquirida) esta levando a uma melhor compreensão genética molecular do sistema imune, e concebivelmente poderia haver um caso justificado para a manipulação direta do genoma suíno para melhoraria de seu bem estar. Equipamentos e métodos têm sido desenvolvidos e usados para aumentar a precisão na mensuração das principais características econômicas dos suínos. Dentre estes equipamentos estão os aparelhos de ultrason. Os Scanners bidimensional (real-timel) são os mais usado, 106

3 possuindo software para fornecer uma análise computadorizada e automática da imagem ultra-sônica ou de um corte transversal ou longitudinal no longissimus dorsi. Este equipamento poderá eventualmente fornecer relação carne:gordura bem como o teor de gordura intramuscular. Técnicas mais caras tais como, varredura por tomografia computadorizada de raio X, ofereçam medidas mais detalhadas das propriedades do músculo, como capacidade de retenção de água, porem exigem anestesia e são proibitivamente caros para todos, exceto para aplicações de pesquisa. Os métodos TOBEC (condutividade elétrica corporal total), desenvolvidos nos USA, medem conteúdo de carne magra total, porem com pouca melhoria na acurácia e custo muito maior do que o ultra som. Estações de alimentação eletrônica que registram consumo individual em suínos alimentados a vontade e alojados em grupos, propiciam mensurações detalhadas do padrão e comportamento alimentar. OBJETIVOS FUTUROS Para o suinocultor a exigência será produzir carne suína magra em quantidade e qualidade com custo mínimo e de maneira a atender as necessidades dos Clientes/consumidores. Com relação aos objetivos do melhoramento genético, estes se encaixam em duas distintas categorias: aqueles que aumentam o potencial para níveis de desempenho mais elevados e aqueles que maximizam a probabilidade que esse potencial possa ser efetuado na pratica. A primeira categoria inclui as características: porcentagem de carne magra, Taxa de Crescimento de Tecido Magro (TCTM), eficiência alimentar, valor de carcaça e conformação, número de leitões por fêmea ano e uniformidade. E a segunda inclui: manejabilidade, resistência a doença, adaptabilidade, resistência a estresse. Na pratica maximizar a probabilidade de efetuar ou atingir o potencial genético, provavelmente, seja o mais importante objetivos nos próximos anos e, deverá estabilizar o desempenho financeiro das grandes empresas. Apesar do progresso com vacinas, poderá haver aumento na prevalência de doenças causadas por vários organismos diferentes, com a adicional complicação de mutantes de resistência genética. Por ser a doença a maior fonte de perda econômica na industria suína, sendo a resposta imune geral, portanto, um dos maiores desafios genéticos para o futuro. PRODUTIVIDADE DA MATRIZ SUÍNA Devido à grande importância econômica da característica, diversos projetos de seleção têm sido realizados com o intuito de aumentar a prolificidade em suínos. Mas, de maneira geral, os ganhos genético obtidos não têm sido satisfatório. A complexidade da características e sua baixa herdabilidade, entorno de 10%, têm sido consideradas como causas principais da falta de resposta à seleção. Entretanto, existem diferenças significativas entre genótipos em relação à prolificidade. Algumas raças chinesas de suínos, principalmente a Meishan, produzem 3 a 4 leitões a mais por leitegada, em média, do que as fêmeas Landrace, Large White e mestiças. Este desempenho tem levado os Melhoristas a projetar a produção de 30 leitões por porca ano nas criações de suínos para o abate, bem superior aos 22 a 24 leitões produzidos atualmente. Embora algumas marrãs contendo características Meishan surgiram no mercado no início dos anos 1990, a promessa de um custo comercial e de aumento na produtividade de leitegada ainda não se realizou. A razão é que as grandes vantagens do tamanho de leitegada são 107

4 equilibradas com desvantagens igualmente grandes em crescimento e valor de carcaça. Entretanto, não há sinal eminente de limite de seleção, portanto é razoável especular que a seleção BLUP, de genes Meishan, e ESR (gene receptor de estrogeno) poderiam produzir até 4 suínos extras nascidos vivos por leitegada nos próximos 10 anos. TAXA DE CRESCIMENTO E CONVERSÃO ALIMENTAR A variabilidade genética disponível e a seleção individual para aumento da taxa de crescimento sugerem que o uso de reprodutores, machos e fêmeas, com desvio padrão em torno de 70g da média populacional, permite estimar ganhos genéticos de 20 a 30g no ganho de peso diário por geração. Em programas de seleção que incluem também outras características, os ganhos têm sido de 6 a 10g por ano, permitindo antecipar que, com seleção contínua para aumento da taxa diária de crescimento, e com alimentação à vontade, será possível produzir, em breve, suínos pesando 100 kg numa idade próxima de 100 dias. A maior parte do melhoramento ocorrido em conversão alimentar surgiu da troca de gordura por carne magra; a deposição de gordura exige aproximadamente 3.5 vezes mais energia do que a de carne magra. Com a redução da gordura, o melhoramento genético adicional na conversão alimentar a partir de mudanças em composição corporal diminui. Uma vez que mais nenhuma gordura restar a ser removida, a principal rota para melhoria da eficiência é criar um suíno de carne magra que cresça mais rápido usando menos do alimento consumido para mantença. Consequentemente, o principal objetivo de seleção para o futuro será o TCTM, e o desafio será identificar suínos que possam comer mais, porem convertendo o alimento extra em carne magra em vez de gordura. PRODUÇÃO DE CARNE O melhoramento genético no rendimento e na quantidade de carne nas carcaças tem sido fundamentalmente obtidos através de seleção indireta pela redução da espessura de toucinho, que contém 2/3 de toda a gordura corporal. A herdabilidade da característica (0,60) e sua alta correlação genética com o conteúdo de carne na carcaça, têm permitido obter ganhos genéticos expressivos no aumento da deposição de carne nas carcaças, pela seleção massal para redução da espessura de toucinho. Entretanto, em alguns genótipos, a espessura de toucinho já é inferior a 10 mm, estando bem próximo de seu limite inferior, que seria de 0 mm. Por esta razão, a espessura de toucinho deverá ser, no futuro próximo, relegada a um segundo plano na seleção, e maior ênfase será dada para outras características, incluindo a qualidade organolépica da carne. Com a redução da espessura de toucinho, houve uma redução da gordura intramuscular, o que levou a reduzir a qualidade organolépica da carne suína. Para o melhoramento de qualidade da carne suína, a maior parte do esforço genético tem sido direcionado ao gene halotano. Desde 1991, o teste de DNA HAL-1843, disponível sob licença da Fundação de Inovações de Toronto (Toronto, ON, Canada), tem oferecido um meio de eliminar esse gene. 108

5 A utilização de suínos da raça Duroc em cruzamentos certamente melhoram a suculência da carne, porem as custas de um pior rendimento de carne magra e conversão alimentar. Não está bem claro, o quanto melhoramento na suculência da carne se deve a um teor de gordura intramuscular mais alto. Até que a qualidade possa ser mais facilmente medida no suíno vivo, o esforço de seleção deverá, provavelmente, se concentrar no crescimento de carne magra. Possíveis mensurações, no suíno vivo, poderiam envolver tecnologia ultra-sônica de Raio X ou outra tecnologia de varredura, porem o método mais promissor deverá ser o de genes marcadores. Estudos recentes sugerem que uma maior TCTM pode melhorar a qualidade através de maior atividade, pós morte, de enzimas proteolíticas. Outro método seria selecionar uma distribuição mais favorável de tipos de fibras no músculo usando genes marcadores. CONCLUSÕES Programas de melhoramento genético futuros, provavelmente, continuarão a se ocupar de métodos quantitativos ao invés de moleculares e serão modificados pelo BLUP e outros procedimentos de Modelos Mistos. Esses procedimentos podem ser suplementados por seleção assistida por marcadores, dependendo bastante do equilíbrio entre os custos dos testes de DNA e os benefícios dos locos de características quantitativas (QTL) sobre o desempenho, que podem ser pequenos. Manipulação genética pode não ser garantia para a eficiência da produção, porem seu uso em resistência geral a doença deve ser considerado como opção ao longo prazo. De maneira geral, no futuro, deveremos criar o potencial genético para tamanho de leitegada e taxa de crescimento de tecido magro TCTM e, aumentar a probabilidade de sucesso da aplicação deste potencial nas granjas. REFERENCIAS FNP. Anualpec 2000 anuário da pecuária brasileira. Ed. Agros Comunicação, São Paulo, SP, p385. FREITAS, R. T. F. Avaliação genética de suínos. In. V ENCONTRO MINEIRO DE GENETICISTA, Viçosa, MG, p.2-3. GOULART, L. R. Genética molecular aplicada ao melhoramento de suínos e bovinos. In. V ENCONTRO MINEIRO DE GENETICISTA, Viçosa, MG, p GUIMARÃES, S. E. F.; EUCLYDES, R. F. Detecção e uso de marcadores genômicos e genes candidatos em programas de melhoramento animal. In. V ENCONTRO MINEIRO DE GENETICISTA, Viçosa, MG, p IRGANG, R. Limites fisiológicos do melhoramento genético de suínos. In: Fronteiras do melhoramento animal: XXX REUNIÃO DA SOC. BRAS. DE ZOOTECNIA. Botucatu, UNESP, SP,1998. p PEREIRA, J. C. C. Melhoramento genético aplicado à produção animal. Escola de Veterinária da UFMG, Belo Horizonte, p.:il. SILVEIRA, A. C. Genética impulsiona a suinocultura. Gazeta Mercantil, 26 de dezembro, p.c-7 WEBB, A. J. Future challenges in pig genetics. Pig News Inform. 17(1):11N-16N, WEBB, A. J. Objetives and strategies in pig improvement: An applied perspective. Journal Dairy Science, 81(2):36-46,

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