UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS E ENGENHARIAS CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS TAÍS SUZANI ZUCCO

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1 UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS E ENGENHARIAS CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS TAÍS SUZANI ZUCCO ESTRUTURAÇÃO DE UM MODELO DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO PARA A GESTÃO DE ESTOQUE: ESTUDO DE CASO NA NOVOCEN COMÉRCIO DE GÊNEROS ALIMENTÍCIOS LTDA. PATO BRANCO - PR 2010

2 TAÍS SUZANI ZUCCO ESTRUTURAÇÃO DE UM MODELO DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO PARA A GESTÃO DE ESTOQUE: ESTUDO DE CASO NA NOVOCEN COMÉRCIO DE GÊNEROS ALIMENTÍCIOS LTDA. Trabalho de Conclusão de Curso de Graduação, apresentado como requisito parcial, para obtenção do Título de Bacharel em Ciências Contábeis, do Departamento de Ciências e Engenharias da Universidade Tecnológica Federal do Paraná Campus Pato Branco - PR. Orientador: Prof. Sandro César Bortoluzzi, Msc. PATO BRANCO - PR 2010

3 TERMO DE APROVAÇÃO Estruturação De Um Modelo De Avaliação De Desempenho Para A Gestão De Estoque: Estudo De Caso Na Novocen Comércio De Gêneros Alimentícios Ltda Este Trabalho de Conclusão de Curso foi apresentado foi apresentado às 15:40, aos dezoito dias do mês de outubro de Como requisito parcial para obtenção do Título de Bacharel em Ciências Contábeis, do Departamento de Ciências e Engenharias, Curso de Ciências Contábeis da Universidade Tecnológica Federal do Paraná. O candidato foi argüido pela Banca Examinadora, composta pelos professores abaixo assinados. Após deliberação, a Banca Examinadora considerou o trabalho. Prof. SANDRO CÉSAR BORTOLUZZI Orientador UTFPR Prof. LARISSA DE LIMA TRINDADE UTFPR Prof. OLDAIR ROBERTO GIASSON UTFPR

4 Aos anjos da minha vida, Pai, Mãe, Dyulia e Julia, sem os quais nada teria sentido. 4

5 5 AGRADECIMENTOS Agradeço primeiramente a Deus, pelo dom da vida. Ao professor Sandro César Bortoluzzi pela dedicação e incentivo desde o início deste trabalho, pelas revisões e envolvimento no trabalho desenvolvido. Agradeço pelas suas orientações, sem as quais não seria possível para a conclusão deste trabalho. Aos demais professores que contribuíram para minha formação tanto acadêmica quanto profissional e pessoal. Pelos seus ensinamentos e conselhos. Agradeço a empresa Novocen Comércio de Gêneros Alimentícios, em especial ao sócio administrador, pela disponibilidade na estruturação do modelo. Aos meus pais, por serem o meu porto seguro, o meu incentivo a continuar desde o primeiro dia desta caminhada, as pessoas que confiaram em mim e me apoiaram em todos os momentos. Agradeço a minha irmã Dyulia e a Julia por ser a distração mais fofa na construção deste trabalho. Aos meus colegas, em especial a Nayara, Ercilia, Francieli e Marivânia, por tornarem essa fase da minha vida inesquecível. Enfim, a todos que de alguma forma contribuíram para conclusão deste trabalho os meus sinceros agradecimentos.

6 6 ZUCCO, Taís S. Estruturação de um modelo de avaliação de desempenho para a gestão de estoque: estudo de caso na Novocen Comércio de Gêneros Alimentícios Ltda f. Trabalho de Conclusão de Curso Universidade Tecnológica Federal do Paraná. Pato Branco, RESUMO A competitividade de mercado faz com que as empresas busquem novas maneiras de mensurar e avaliar seu desempenho, e considerem diversos elementos neste processo, tais como: (i) subjetividade; (ii) dados qualitativos e quantitativos e (iii) variáveis internas e externas. Nesse contexto surge a seguinte pergunta de pesquisa: Quais indicadores de desempenho devem ser adotados para medir o desempenho organizacional da gestão de estoques de um supermercado? Para responder a essa questão emerge o objetivo desse trabalho que consiste em estruturar um modelo de avaliação de desempenho para a empresa Novocen Comércio de Gêneros Alimentícios Ltda que considere o contexto decisório. Devido à complexidade da gestão de estoque para um supermercado o instrumento de intervenção utilizado foi a Metodologia Multicritério de Apoio a Decisão Construtivista - MCDA-C. A partir da estruturação do modelo foram obtidos os seguintes resultados: (i) a identificação de 25 elementos primários de avaliação; (ii) a identificação de duas grandes áreas: política de compras e armazenagem; (iii) a construção de 5 mapas de relações meios e fins: planejamento, fornecedores, controle de estoques, controle de perdas e distribuição; (iv) a construção de 9 estruturas hierárquicas de valor: programação, análise de compras, classificação de fornecedores, seleção de fornecedores, pontualidade, prazos concedidos, validade, manuseio, entradas, saídas, depósito e loja; e a (v) elaboração de 24 descritores de desempenho a serem considerados para uma gestão de estoques: sazonalidade, marcas, prazos entre outros. Dessa forma conclui-se que foi possível estruturar um modelo para avaliar o desempenho da gestão de estoques da empresa Novocen Comércio de Gêneros Alimentícios Ltda. Palavras-chave: Avaliação de Desempenho Organizacional. Gestão de Estoques. Metodologia Multicritério de Apoio a Decisão Construtivista - MCDA-C.

7 7 ZUCCO, Taís S. Structuring a modelo of performance evaluation for stock management: a case study on Novocen Comércio de Gêneros Alimentícios Ltda f. Completion of course work Universidade Tecnológica Federal do Paraná. Pato Branco, ABSTRACT The market competitive makes the companies look for ways to measure and appraise their own development, considering several elements in this process, such as: (i) subjectivity; (ii) quantitative and qualitative data, and (iii) inner and outer variables. In this context appears the following research question: Which performance indicators must be adopted to measure the organizational performance of the stock management from a supermarket? This work s objective is to answer this question, that consists in organize evaluation model of performance in the stock management for the Novocen Comércio de Gêneros Alimentícios Ltda., which consider the decision context. Due to the complexity of the performance in the stock management from a supermarket, the intervention instrument used was the Methodology Multicriteria Decision Aid Constructivist (MCDA-C). From the model organization was possible: (i) Identify two big dimensions who reply for the stock management: Purchase policy (planning and suppliers) and storage (stock control, losses control and distribution); (ii) built 9 (nine) worth hierarchical structure (Programming, Purchase analysis, Suppliers classification, Pontuality, Conceded prompts, Validity, Handling, Entry, Output, Deposit and Store); and (iii) elaborate 24 (twenty-four) performance descriptors to be considerated by and evaluation in the stock management (Seasonality, Brand, Prompts, Turnover, among other things). The conclusion is that it was possible to organize a model to appraise the performance of the stock management of the Novocen Comércio de Gêneros Alimentícios Ltda. Key words: Appraise of organizational performance. Stock management. Methodology Multicriteria Decision Aid Constructivist (MCDA-C).

8 8 LISTA DE FIGURAS Figura 1 Visão do conhecimento, paradigma cientifico e estratégica de pesquisa...39 Figura 2 Enquadramento Metodológico da Pesquisa...40 Figura 3 Natureza do Objetivo...41 Figura 4 Natureza da Pesquisa...41 Figura 5 Coleta de Dados...42 Figura 6 Abordagem do Problema...42 Figura 7 - Fases do processo de Apoio à Decisão...45 Figura 8 - Agrupamentos dos Conceitos em Áreas de Preocupação...52 Figura 9 - Agrupamentos dos Conceitos em Áreas de Preocupação nos PVFs...53 Figura 10 - Mapa de Relações Meios-Fins da dimensão Política de Compra...55 Figura 11 - Mapa de Relações Meios-Fins da dimensão Distribuição...56 Figura 12 - Estrutura Hierárquica de Valor e Descritores de parte do PVF Planejamento..58 Figura 13 - Estrutura Hierárquica de Valor e Descritores de parte do PVF Distribuição...59

9 9 LISTA DE QUADROS Quadro 1 - Autores mais prolíficos que compõem a amostra...21 Quadro 2 Elementos necessários a avaliação de desempenho...24 Quadro 3 Elementos necessários a avaliação de desempenho...26 Quadro 4 Análise das ferramentas encontradas nos artigos da amostra...30 Quadro 5 Processo de ADO desenvolvido pela ferramenta...32 Quadro 6 Abordagem da ferramenta...34 Quadro 7 Classificação das ferramentas quanto ao modelo...35 Quadro 8 - Procedimentos para a revisão da literatura...43 Quadro 9 - Atores envolvidos no processo de construção do modelo...50 Quadro 10 - Exemplos de Elementos Primários de Avaliação (EPAS)...51 Quadro 11 - Exemplos de conceitos orientados à ação...52

10 10 LISTA DE TABELAS Tabela 1 - Número de artigos que compõe a amostra...19 Tabela 2 - Classificação de periódicos pelo estrato Qualis/CAPES...20

11 11 LISTA DE ABREVIATURAS Abreviatura Extenso AD ADO AHP BSC CAPES DEA EPAS EVA GECON MCDA MCDA-C MCDM PVE PVF Avaliação de Desempenho Avaliação de Desempenho Organizacional Analytic Hierarchy Process Balanced Scorecard Coordenação de Aperfeiçoamento do Pessoal do Ensino Superior Data Envelopment Analysis Elementos Primários de Avaliação Economic Value Added Gestão Econômica Multicriteria Decision AID Metodologia Multicritério de Apoio à Decisão Construtivista Multicriteria Decision Making Ponto de Vista Elementar Ponto de Vista Fundamental

12 12 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO CONTEXTUALIZAÇÃO E PROBLEMA DE PESQUISA OBJETIVO GERAL Objetivos Específicos INSTRUMENTO DE INTERVENÇÃO UTILIZADO JUSTIFICATIVA, RELEVÂNCIA E DELIMITAÇÃO DA PESQUISA ESTRUTURA DO TRABALHO REFERENCIAL TEÓRICO AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO ORGANIZACIONAL Análise Bibliométrica Periódicos e a Classificação na Qualis/CAPES Concentração de Periódicos por Estrato Qualis/CAPES Os autores mais prolixos, com a indicação da instituição de ensino e departamento de origem Análise temporal dos artigos da amostra Afiliação ao Conceito de Avaliação de Desempenho Conceitos de ADO encontrados na literatura Elementos da Avaliação de Desempenho Ferramentas de Avaliação de Desempenho Organizacional Processo de Avaliação de Desempenho desenvolvido pela ferramenta Abordagem da ferramenta Modelo desenvolvido pela ferramenta GESTÃO DE ESTOQUES Contextualização Gestão de Estoque METODOLOGIA DA PESQUISA VISÃO DO CONHECIMENTO, PARADIGMA CIENTIFICO E ESTRATÉGIA DE PESQUISA ENQUADRAMENTO METODOLÓGICO PROCEDIMENTOS PARA REVISÃO DA LITERATURA PROCEDIMENTOS PARA CONSTRUÇÃO DO MODELO Contexto do problema, atores e rótulo Elementos Primários de Avaliação (EPAS) Conceitos Orientados a Ação Pontos de Vistas Fundamentais Mapas de relações Meios-Fins Estrutura Hierárquica de Valor Construção dos Descritores ESTUDO DE CASO CONTEXTO DO PROBLEMA, ATORES ENVOLVIDOS E O RÓTULO DO PROBLEMA ELEMENTOS PRIMÁRIOS DE AVALIAÇÃO MAPAS DE RELAÇÕES MEIOS-FINS ESTRUTURA HIERÁRQUICA DE VALOR E CONSTRUÇÃO DOS DESCRITORES CONSIDERAÇÕES FINAIS...60

13 13 REFERÊNCIAS...62 APÊNDICES...67 Apêndices A Elementos Primários de Avaliação (EPAs) e Conceitos...67 Apêndices B Mapas de Relações Meios-Fins e Clusters...69 Apêndices C Estrutura Hierárquica...72

14 14 1 INTRODUÇÃO Nesse capítulo será abordado: (i) contextualização e problema de pesquisa, (ii) objetivo geral e específicos, (iii) instrumento de intervenção, (iv) justificativa, relevância e delimitação da pesquisa; e (v) estrutura do trabalho. 1.1 CONTEXTUALIZAÇÃO E PROBLEMA DE PESQUISA O atual cenário do mercado repleto de mudanças e competitividade gera ao gestor inúmeras necessidades, principalmente no que tange a tomada de decisão, que deve ser cada vez mais rápida e transparente. Ao considerar o contexto de um supermercado, que envolve vários aspectos a serem analisados no que se refere à quantidade de itens estocados, a logística de transporte e a escolha de fornecedores, há a necessidade diária de tomadas de decisões que envolvem o que comprar, quando comprar e quanto comprar, decisões estas que tomadas sem devida atenção podem causar sérios danos ao fluxo de caixa da empresa (DIAS, 2008). Dessa forma, utilizase a gestão de estoque, com a função de controlar e planejar os estoques, para que dessa forma haja um equilíbrio entre as entradas e saídas de mercadorias (POZO, 2002). No sentido de suprir a necessidade descrita, as pesquisas sobre avaliação do desempenho organizacional são cada vez mais comuns, pois a avaliação de desempenho organizacional torna-se uma medida estratégica de sobrevivência. Diante disso, uma das técnicas que auxiliam na avaliação de desempenho organizacional é a utilização de metodologias multicritério, ou seja, que utilizam mais de um critério de avaliação. No âmbito organizacional esse método avalia indicadores financeiros e não financeiros, mensura dados qualitativos e quantitativos. Ao utilizar uma metodologia de multicritério de apoio a decisão há a necessidade de que a produção do conhecimento tenha a participação dos atores, que são as pessoas envolvidas diretas ou indiretas nas tomadas de decisões nas empresas (ENSSLIN et al, 2001). Com base no contexto apresentado, o tema deste trabalho é a estruturação de um modelo de avaliação de desempenho voltado à gestão de estoques de um supermercado.

15 15 Adota-se nesse trabalho, portanto, a Metodologia Multicritério de Apoio a Decisão Construtivista, que tem como objetivo analisar o problema sob o ponto de vista do decisor, e auxiliá-lo na tomada de decisões (ENSSLIN, MONTIBELLER, NORONHA, 2001). Diante do exposto, surge a seguinte pergunta de pesquisa que norteia este trabalho: Quais indicadores de desempenho devem ser adotados para medir o desempenho organizacional da gestão de estoques de um supermercado? Para responder a essa questão de pesquisa, descreve-se a seguir o objetivo geral e os objetivos específicos. 1.2 OBJETIVO GERAL Estruturar um modelo de avaliação de desempenho na gestão de estoque para a empresa Novocen Comércio de Gêneros Alimentícios Ltda. que leve em consideração o contexto decisório Objetivos Específicos - Compreender o contexto decisório, e os atores envolvidos no processo de gestão de estoques; - Identificar os objetivos a serem avaliados na gestão de estoques; - Organizar os objetivos em uma estrutura hierárquica; - Construir descritores ordinais para medir os objetivos da gestão de estoque. 1.3 INSTRUMENTO DE INTERVENÇÃO UTILIZADO Devido à complexidade do contexto da gestão de estoque para um supermercado o instrumento de intervenção selecionado é a Metodologia Multicritério de Apoio a Decisão Construtivista - MCDA-C.

16 16 A Metodologia Multicritério teve sua origem a partir do reconhecimento dos limites da objetividade (ROY e VANDERPOOTEN, 1996 apud IGARASHI, PALADINI e ENSSLIN, S., 2007). E apresenta duas correntes de pensamentos: a MCDM (Escola Americana) e a MCDA (Escola Européia). A escola americana reconhece apenas a subjetividade, e tem como objetivo descobrir ou descrever algo já existente na literatura, enquanto a escola européia vê a necessidade da integração da objetividade e da subjetividade e tem como objetivo construir algo que ainda não tenha sido respondido (DUTRA, 2003). Dessa forma a MCDM procura desenvolver um modelo matemático, que permita a identificação da solução ótima, independente dos atores envolvidos no processo, enquanto a MCDA objetiva auxiliar na construção do contexto decisório levando em consideração os valores dos atores envolvidos no processo decisório (IGARASHI, PALADINI e ENSSLIN, S., 2007). A MCDA-C surge como uma ramificação da MCDA (ENSSLIN, 2008), e ao seguir a ótica construtivista, a ferramenta considera que a aprendizagem é decorrente da participação dos atores no processo, e o conhecimento é construído a partir dos valores e objetivos dos envolvidos (DUTRA, 2003). Portanto, adota-se a Metodologia Multicritério de Apoio a Decisão Construtivista - MCDA-C, devido a essa metodologia: (i) promover o conhecimento dos atores, quanto ao contexto que se pretende aperfeiçoar; (ii) estruturar e avaliar as dimensões consideradas relevantes por estes atores, dando mais confiabilidade nos resultados (iii) disseminar o conhecimento gerado; (iv) fundamentar o processo decisório (CÁÑEZ e GARFIAS, 2006 apud LACERDA, ENSSLIN, ENSSLIN, 2010). 1.4 JUSTIFICATIVA, RELEVÂNCIA E DELIMITAÇÃO DA PESQUISA O trabalho se justifica em três eixos: (i) contribuição com o contexto acadêmico, (ii) contribuição com o contexto organizacional, e (iii) contribuição com a comunidade científica. No contexto acadêmico a pesquisa apresenta sua contribuição devido à revisão de literatura realizada sobre o tema de avaliação de desempenho organizacional, e a utilização da metodologia MCDA-C no processo de estruturação do modelo. Contribui com o contexto organizacional ao estruturar um modelo de apoio a decisão, que fornece subsídio as empresas em contextos complexos, com vários atores. Além

17 17 de o modelo gerado ser de acordo com as percepções do decisor, levando em consideração o ambiente interno. Quanto à contribuição à comunidade científica o modelo estruturado a partir da utilização da metodologia MCDA-C para avaliar o desempenho da gestão de estoques contribui, pois aborda um tema como pouca referência na literatura, mas que impacta no cotidiano das empresas como supermercados que possuem grande investimento em estoques. A delimitação da pesquisa está em estruturar um modelo de avaliação de desempenho da gestão de estoques do supermercado Novocen Comércio de Gêneros Alimentícios Ltda. 1.5 ESTRUTURA DO TRABALHO Este trabalho constitui-se de cinco capítulos. No primeiro capítulo, apresenta-se a introdução, onde é abordado a (i) contextualização sobre o tema de pesquisa e a definição do problema de pesquisa; (ii) objetivo geral; (iii) objetivos específicos; (iv) o instrumento de intervenção; (v) a justificativa, relevância e delimitação da pesquisa. No segundo capítulo, apresenta-se a revisão da literatura sobre Avaliação de Desempenho Organizacional, onde se busca apresentar: (i) análise bibliométrica; (ii) os principais conceitos sobre o tema e a afiliação teórica de avaliação de desempenho organizacional; (iii) os elementos da avaliação de desempenho; (iv); ferramentas de avaliação de desempenho organizacional; (v) análise das principais ferramentas de avaliação encontradas na literatura; (vi) gestão de estoques. No terceiro capítulo, busca-se apresentar a metodologia da pesquisa, onde se aborda: (i) enquadramento metodológico; (ii) procedimentos para revisão da literatura; e, (iii) procedimentos para construção do modelo. No quarto capítulo, apresentam-se os resultados da pesquisa. No quinto capítulo, apresentam-se as considerações finais.

18 18 2 REFERENCIAL TEÓRICO Nesse capítulo serão apresentados os dois eixos que orientam a pesquisa: (i) avaliação de desempenho organizacional e (ii) gestão de estoques. 2.1 AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO ORGANIZACIONAL Esse eixo será composto pela (i) análise bibliométrica, (ii) afiliação ao conceito de Avaliação de Desempenho, seguido dos (iii) conceitos encontrados na literatura sobre o tema, (iv) os elementos de Avaliação de Desempenho, (v) as ferramentas utilizadas para avaliar o desempenho organizacional, (vi) o processo de ADO desenvolvido pela ferramenta, (vii) a aderência da ferramenta ao conceito ao qual o autor se afiliou, (viii) a abordagem da ferramenta, e por fim (ix) o tipo de modelo apresentado pela ferramenta Análise Bibliométrica Nessa subseção será apresentada a análise bibliométrica realizada na amostra de 25 artigos. Para chegar a essa amostra foi realizado um estruturado processo de busca em periódicos nacionais com publicações sobre o tema de avaliação de desempenho, os quais tivessem classificação entre os estratos A1 a B5 da Qualis/CAPES da área de Administração, Ciências Contábeis e Turismo. Será abordado a seguir: (i) os periódicos que compõe a amostra com a classificação Qualis/CAPES; (ii) resumo da classificação Qualis/CAPES; (iii) os autores mais prolixos, com a indicação da instituição de ensino e departamento de origem; e (iv) análise temporal dos artigos da amostra Periódicos e a Classificação na Qualis/CAPES

19 19 Inicialmente buscou-se identificar os periódicos que mais publicam sobre o tema Avaliação de Desempenho e a sua classificação no Qualis/CAPES. Esse processo possibilita aos pesquisadores a identificar os periódicos com maior atuação, para dessa forma publicarem seus trabalhos e aprofundar o estudo sobre o tema. Tabela 1 - Número de artigos que compõe a amostra Seq. Periódicos que compõem a amostra Nº de artigos Qualis/Capes 1 Gestão & Produção (UFSCAR. Impresso) 4 A2 2 S&G Sistema e Gestão 3 B4 3 Alcance (UNIVALI) (Cessou em 2007) 2 B3 4 Revista de Economia Mackenzie (impresso) 2 B5 5 Revista Gestão Industrial 2 B4 6 Revista da FAE 1 B4 7 ADM. Made 1 B3 8 Revista de gestão da USP 1 B3 9 FACEF Pesquisa 1 B5 10 Organizações e Sociedade 1 B2 11 Revista Enfoque Reflexão Contábil 1 B5 12 RAI - Revista de Administração E Inovação 1 B3 13 RECADM Revista Eletrônica de Ciência Administrativa 1 B5 14 Revista de Contabilidade e finanças 1 B1 15 Revista Contemporânea de Contabilidade (UFSC) 1 B3 16 Revista de Economia E Administração 1 B4 17 Unisinos 1 B2 Total de Artigos 25 Fonte: Elaborado pela autora. Conforme Tabela 1, nota-se que dos 25 artigos que compõe a amostra, 7 são publicados pelos periódicos de Gestão e Produção e S & G Sistema e Gestão o que corresponde a 28% do total da amostra. Com esse resultado pretende-se auxiliar os autores que pesquisam na área a publicarem seus trabalhos, e também facilitar o processo de pesquisa dos interessados sobre o tema Concentração de Periódicos por Estrato Qualis/CAPES Após analisar os periódicos mais representativos da amostra, buscou-se a concentração de artigos por estrato da classificação Qualis/CAPES.

20 20 Tabela 2 - Classificação de periódicos pelo estrato Qualis/CAPES Classificação por Qualis/CAPES N de Artigos Percentual B1 1 4% B2 2 8% A2 4 16% B3 5 20% B4 6 24% B5 7 28% Total de Artigos % Fonte: Elaborado pela autora. Quanto à classificação dos periódicos pela Qualis/CAPES, observa-se que do total de 25 artigos que compõe a amostra 28% estão classificados no estrato B5 e 24% no estrato B4, conforme Tabela 2. Essa classificação identifica a relevância dada ao periódico e ao conteúdo deste Os autores mais prolixos, com a indicação da instituição de ensino e departamento de origem Após a classificação dos periódicos quanto ao estrato Qualis/CAPES a análise bibliométrica aponta os principais autores da amostra que publicaram na área, a instituição a qual pertencem e o departamento de origem. O Quadro 1 é composto por autores que publicaram dois ou mais artigos sobre o tema. Ranking Autores N de artigos Instituição Departamento de Origem 1º Leonardo Ensslin 7 UFSC Engenharia de Produção 1º Sandra Rolim Ensslin 7 UFSC Ciências Contábeis 2º Marcus V. A. de Lima 3 UNISUL Engenharia de Produção 3º Alessandra V. Gallon 2 UFC Engenharia de Produção 3º Juliana Matos de Meira 2 UFPE Ciências Contábeis 3º Luiz Carlos Miranda 2 UFRN Ciências Contábeis 3º William Barbosa Vianna 2 UFSC Engenharia de Produção

21 21 Quadro 1 - Autores mais prolíficos que compõem a amostra Fonte: Elaborado pela autora. Conforme mostra Quadro 1, da amostra de 25 artigos os autores com maior número de publicações são: Leonardo Ensslin e Sandra Rolim Ensslin. A instituição com maior representatividade é a Universidade Federal de Santa Catarina UFSC. Quanto ao departamento de origem se destaca a participação da Engenharia de Produção Análise temporal dos artigos da amostra Com a finalidade de auxiliar os pesquisadores da área foi realizada uma análise temporal dos artigos da amostra, para dessa forma evidenciar os períodos com mais publicações. Gráfico 1 - Análise temporal dos artigos da amostra Fonte: Elaborado pela autora. Por fim, o Gráfico 1 tem o objetivo de expor os períodos com maior concentração de publicações sobre o tema de avaliação de desempenho organizacional dos 25 artigos que compõem a amostra no período de 2000/2010. Nota-se que no ano de 2008 foram publicados 28% dos artigos da amostra, seguido pelos anos de 2006 e 2007, com participação de 36%. Cabe ressaltar que no ano de 2010 a pesquisa foi realizada até o mês de abril.

22 Afiliação ao Conceito de Avaliação de Desempenho Nessa subseção será apresentada a afiliação teórica ao conceito de avaliação de desempenho organizacional adotada nesse trabalho, devido ao tema ser amplamente pesquisado, e não possuir expresso de forma única o seu significado e objetivo, e com isso surgirem inúmeros conceitos na literatura. Para tanto se faz necessário afiliar-se a um conceito, o qual define avaliação de desempenho como um processo de gestão utilizado para construir, fixar e disseminar conhecimento, por meio da identificação, organização, mensuração e integração dos aspectos necessários e suficientes para medir e gerenciar o desempenho dos objetivos estratégicos de um determinado contexto da organização (ENSSLIN, ENSSLIN. S, 2009). A fase de construção é respondida pela identificação dos critérios, para que dessa forma o gestor conheça todo o processo de ADO, e tenha claro o objetivo deste, para fixar o conhecimento o processo é repassado, analisado várias vezes, para chegar a um modelo de acordo com as perspectivas do gestor. Para estruturar o modelo é necessário também organizar as informações encontradas para então realizar a mensuração dos critérios, e integrar cada avaliação local em uma avaliação global, para identificar o impacto que cada critério tem dentro do modelo construído. E então apresentar um processo de gerenciamento, expondo as conseqüências que cada ação exerce sobre o modelo como um todo (BORTOLUZZI, 2009). Para complementar e detalhar o processo de ADO apresenta-se o conceito de Igarashi, Paladini, Ensslin S., (2007, p. 136): (i) o que vai ser avaliado ou seja, conhecer o objeto da avaliação, incluindo aqui a sua identidade, a cultura sobre a qual esta identidade é construída, as instâncias que respondem pelo objeto a ser avaliado, resultando nos objetivos a serem perseguidos; (ii) como proceder à avaliação ou seja, identificar como cada objetivo será avaliado e quanto cada objetivo contribui para a avaliação do todo, possibilitando a identificação do perfil de desempenho do objeto avaliado; (iii) como conduzir ao gerenciamento interno com base na análise das fragilidades e potencialidades identificadas para sugerir ações de aperfeiçoamento promovendo a alavancagem do desempenho institucional. Esse conceito detalha o processo a ser realizado por uma avaliação de desempenho, organizando critérios a serem seguidos em etapas construindo e fixando conhecimento. A

23 23 primeira etapa corresponde à definição do que vai ser avaliado, e dos objetivos. A etapa seguinte tem o objetivo de expor a maneira de como é realizada a avaliação do objeto identificado, podendo ser uma avaliação local e também global. A última etapa corresponde ao gerenciamento das ações, ou seja, é nessa fase que são identificados os pontos a serem melhorados e sugestões de como fazer, para que dessa forma a avaliação de desempenho contribua com o desenvolvimento da organização. Nesse trabalho foram adotados dois conceitos de avaliação de desempenho, devido ao primeiro, de forma genérica, estar definindo ADO, e o segundo por detalhar os processos a serem realizados em uma avaliação de desempenho Conceitos de avaliação de desempenho encontrados na literatura Por meio da leitura dos artigos da amostra foi possível identificar os conceitos de ADO encontrados na amostra selecionada. Nesse tópico será análise critica desses conceitos de acordo com a afiliação teórica adotada nesse trabalho, conforme segue quadro abaixo. Conceito encontrado na literatura Uma conceituação do que se entende por avaliar o desempenho de uma organização: avaliar consiste em atribuir valor àquilo que uma organização considera relevante, em face de seus objetivos estratégicos, caracterizando em que nível de desempenho ela própria se encontra, com vistas à promoção de ações de melhoria. Em outras palavras, trata-se do processo de (i) identificação dos aspectos considerados importantes num contexto organizacional; (ii) avaliação desses aspectos; (iii) visualização do desempenho organizacional, e (iv) promoção simultânea de ações de aperfeiçoamento (DUTRA, 2005). A principal função da medição de desempenho é verificar se e em que grau a missão da organização está sendo cumprida. Segundo os autores, ao estruturar-se um sistema de medição de desempenho, três perguntas devem ser respondidas: (i) por que medir, exigindo clareza acerca da missão; (ii) o que medir, exigindo que os principais campos de força sejam explicitados e entendidos; e (iii) como medir, exigindo um processo de relacionamento entre as grandezas que operam os campos de força, geralmente latentes, e variáveis manifestas que possam capturar e descrever o seu comportamento (BORCHARDT, PEREIRA, SELLITTO, 2006). Análise crítica O conceito segue a mesma corrente da afiliação teórica adotada nessa pesquisa, pois estabelece as fases a serem seguidas para avaliar o desempenho de uma organização por meio da identificação, mensuração, integração e ações de aperfeiçoamento. O conceito é genérico e não define claramente as etapas de um processo de avaliação de desempenho, não apresenta como deve ser realizada a identificação dos critérios; não apresenta como proceder a mensuração dos critérios; não apresenta a necessidade da integração dos critérios e não apresenta como proceder as ações de aperfeiçoamento.

24 24 Segundo Rafaeli, Muller (2007) uma vez que o negócio, a missão, os valores e a visão da empresa estejam definidos, a estratégia traçada e os meios operacionais implementados, faz-se necessário medir se a organização está no caminho previsto, seja pelo cumprimento da sua missão, seja pelo alcance das metas, ou pela colaboração de todos para com a estratégia da empresa. Desse modo, passa a ser essencial que se estabeleça um adequado sistema de medição dos resultados, comparando-os com objetivos previamente definidos. A avaliação do desempenho constitui uma técnica de direção imprescindível na atividade administrativa. É um meio através do qual se podem localizar problemas de supervisão de pessoal, de integração do empregado à empresa ou ao cargo, do não aproveitamento de empregados com potencial mais elevado que aquele que é exigido pelo cargo, de motivação, etc. De acordo com os tipos gerais de problemas identificados, a avaliação do desempenho pode colaborar na determinação e no desenvolvimento de uma política adequada às necessidades da empresa (NETO, GOMES 2003). Para Sink e Tutle, 1993 apud Lima e Ponte, 2006 a medição é o processo pelo qual se decide medir e fazer a coleta, acompanhamento e análise dos dados. Seu principal objetivo é melhorar a performance da organização. Medir para melhorar o desempenho empresarial é responder para a equipe gerencial por que a organização consegue obter tal performance e possibilitar a todos uma reflexão sobre como e onde melhorar A principal característica de um sistema de avaliação de desempenho deve ser suportar a estratégia competitiva da organização. Os passos necessários são: a definição da missão da empresa, a definição das estratégias ligadas à missão, a identificação dos chamados fatores críticos de sucesso (FCS) e em seguida a quantificação destes fatores, ou seja, o desenvolvimento das medidas (ABREU, RIGONI, RODRIGUEZ, ZAGO 2008). Segundo Lima Jr apud Sousa Júnior, Nobre Júnior, Prata, 2008, existem quatro passos básicos para a criação do processo de medição de desempenho: i. Definição de quais atributos ou tipo de fatores, como tempo, custo, nível de serviço, qualidade, são críticos para que o sistema atinja seus objetivos; ii. Mapeamento dos processos interfuncionais usados para obter resultados e identificação das relações de causa e efeito existentes; iii. Identificação dos elementos críticos e das capacidades necessárias para a execução dos processos satisfatoriamente; e iv. Concepção de medidas que monitorem esses elementos e capacidades, bem como os respectivos padrões e metas. Ao se estabelecer uma metodologia de medição, esta deve ser considerada como uma maneira de ajustar ou transformar a organização, não apenas uma forma de medi-la. O autor propõe que os indicadores devem se basear em objetivos criados segundo a abordagem top-down (AMORIN, BANDEIRA, MELLO, 2008). Quadro 2 Elementos necessários a avaliação de desempenho Fonte: Elaborado pela autora O conceito não apresenta como proceder à identificação dos critérios, a mensuração e integração, além disso, não apresenta como gerenciar as ações de aperfeiçoamento. O conceito é genérico, pois não define como proceder à identificação, mensuração e integração dos critérios e como gerenciar as ações de aperfeiçoamento, por outro lado o conceito considera a subjetividade no processo, e a integração da avaliação local em global. O conceito não define claramente a fase de identificação dos critérios; não apresenta a forma de realizar a mensuração; não expõe sobre a importância da integração dos critérios e não apresenta os procedimentos para realizar o gerenciamento das ações. O conceito é genérico quanto às fases da ADO, pois não apresenta como devem ser identificados os critérios, como deve ser realizada a mensuração e integração dos critérios, e por fim não apresenta os passos para gerenciar as ações. O conceito apesar de apresentar a fase de identificação, limita-se a alguns aspectos; apresenta a mensuração dos critérios; não apresenta a importância da integração dos critérios, e apresenta de forma genérica o gerenciamento das ações. O conceito não apresenta as fases de uma avaliação de desempenho, ou seja, não apresenta como deve ser realizada a identificação, mensuração, integração dos critérios e como proceder as ações de aperfeiçoamento.

25 25 A partir do Quadro 2, em comparação com a afiliação teórica adotada nesse trabalho constata-se que dos conceitos de avaliação de desempenho encontrados na amostra poucos apresentam e detalham as fases para realizar a ADO, pois não expõe os processos necessários para a identificação, mensuração e integração dos critérios, além de não apresentarem ações para aperfeiçoamento. Além disso, muitos dos artigos que compõe a amostra não definem avaliação de desempenho organizacional e não apresentam afiliação aos conceitos encontrados na literatura Elementos da Avaliação de Desempenho Em um sistema de ADO devem ser considerados vários elementos, pois o entendimento destes permite a identificação das ferramentas de avaliação de desempenho que melhor atenda a esses elementos (BORTOLUZZI, 2009). A seguir são apresentados os elementos identificados a partir da leitura dos artigos da amostra, os quais diversos autores consideram relevantes para avaliar o desempenho organizacional. Elementos Aprendizagem dos decisores, valores, missão. Indicadores financeiros e não financeiros, subjetividade, objetividade. Subjetividade; múltiplos critérios Objetivo estratégico, subjetividade, visão sistêmica Autor Ano ENSSLIN S., IGARASHI, PALADINI, (2007) MACEDO, SILVA (2005) ENSSLIN, ENSSLIN S., GIFFHORN, VIANNA (2009) ENSSLIN, ENSSLIN S., PETRI, DUTRA, LIMA, VIANA, SCHEID, GALLON, ESPINDOLA, LYRIO, RAUPP (2007) Objetivo estratégico, público interno, indicadores de desempenho social ENSSLIN, ENSSLIN S. (2006) Missão, subjetividade BORCHARDT, PEREIRA, SELLITTO, (2006) Missão, visão e valores, planejamento estratégico MULLER, RAFAELI (2007) Subjetividade DUTRA, ENSSLIN, ENSSLIN S., LIMA, LOPES (2008)

26 26 Indicadores financeiros, objetividade Informações quantitativas e qualitativas, subjetividade, objetividade, estratégia Visão, estratégia, feedback, missão, aspectos financeiros e não financeiros Subjetividade Valores, estratégia Estratégia, indicadores financeiros e não financeiros, perspectiva interna e externa AMBROZI, BONACIM, BONIZIO, VELLANI, (2007) DUTRA (2005) SAVARIS, VOLTOLINI (2004) LIMA, ENSSLIN, MONTIBELLER NETO (2008) ABREU, RIGONI, RODRIGUEZ, ZAGO (2008) LIMA, PERES (2008) Visão, estratégia GOMES, NETO (2003) Subjetividade, objetividade ENSSLIN, ENSSLIN S., LACERDA (2010) Indicadores financeiros e não financeiros DIETSCHI, NASCIMENTO (2005) Subjetividade, objetivos estratégicos LIMA, PONTE (2006) Indicadores financeiros e não financeiros AMORIN, BANDEIRA, MELLO (2008) Indicadores não financeiros, subjetividade CARVALHO, GALLON, ENSSLIN, ENSSLIN S. (2008) Indicadores financeiros e não financeiros FISHMANN, ZILBER (2000) Levar em consideração o ambiente interno e externo SOUSA JÚNIOR, NOBRE JÚNIOR, PRATA (2008) Variáveis internas e externas, indicador econômico GIMENES, GIMENES (2006) Dados qualitativos e quantitativos FILHO, MARINS, SALOMON (2009) Estratégia, indicadores financeiros e não financeiros, perspectiva interna e externa Quadro 3 Elementos necessários a avaliação de desempenho Fonte: Elaborado pela autora NETO, SCHNEIDER (2006) Nota-se no Quadro 3, a variedade de elementos encontrados, reafirma-se a importância dada aos elementos na construção de um modelo, pois ao identificar elementos como objetivos estratégicos, visão, missão, fica evidenciado a necessidade de um modelo voltado à estratégia da organização, e não apenas ao seu resultado econômico. Ressalta-se no quadro acima que dentre os elementos apresentados, alguns estão voltados ao público interno da organização, na geração do conhecimento, e na construção de um modelo segundo as perspectivas internas, do gestor sendo eles: subjetividade, aprendizagem dos decisores e público interno (BORTOLUZZI, 2009). Constata-se também certa divergência entre os modelos de avaliação de desempenho e a contabilidade tradicional, pois de acordo com os elementos citados acima verifica-se que vários modelos são criados para atender as necessidades internas, segundo os valores, missão

27 27 e visão de cada organização, utilizando dessa forma elementos como subjetividade (MACEDO, SILVA, 2005; GIFFHORN, ENSSLIN, ENSSLIN, VIANNA, 2009; SELLITTO, BORCHARDT, PEREIRA, 2006; VELLANI, BONACIM, AMBROZI, BONIZIO, 2007; LIMA, ENSSLIN, MONTIBELLER NETO, 2008; LACERDA, ENSSLIN, ENSSLIN S., 2010; ENSSLIN, CARVALHO, GALLON, ENSSLIN, 2008). Enquanto a contabilidade prioriza a objetividade, os melhores resultados, modelos exatos, utilizando elementos como: objetividade e indicadores financeiros (MACEDO, SILVA, 2005; AMBROZI, BONACIM, BONIZIO, VELLANI, 2007) voltados a uma análise de aspecto econômico Ferramentas de Avaliação de Desempenho Organizacional A amostra selecionada permitiu identificar várias ferramentas utilizadas para medir o desempenho das organizações, cada uma com sua particularidade e objetivos. Dessa forma, segue o processo a ser realizado por uma ferramenta em cada etapa de uma avaliação de desempenho. A fase de identificar é todo um processo de estruturação, a qual gera conhecimento sobre o que está sendo abordado. Inicia-se pela identificação do contexto decisório no qual são apresentados os atores, que participam direta e indiretamente do processo onde se realiza a gestão, e a identificação dos critérios a serem avaliados. É uma importante fase da avaliação de desempenho, mas que poucas ferramentas realizam (BORTOLUZZI, 2009). Depois de identificado os critérios, inicia-se a mensuração destes que poderá ser ordinal onde demonstra que a diferença de atratividade entre os níveis do descritor é sempre a mesma, e cardinal quando existe a diferença de atratividade entre os níveis dos descritores segundo as percepções do decisor, para que dessa forma chegue a uma avaliação local (BORTOLUZZI, 2009). Terminada a mensuração ordinal e cardinal dos critérios parte-se para a fase de integração dos mesmos. Nessa fase para transformar essa avaliação local em uma avaliação global realiza a fase de integração dos descritores tem o papel de unir a avaliação local a uma global (BORTOLUZZI, 2009). Após realizada a fase de integração a qual permite a simular o impacto de determinado descritor dentro do modelo como um todo, faz-se necessário gerenciar as ações, que tem como objetivo acompanhar as decisões tomadas, propondo melhorias e

28 28 acompanhando dos descritores, com o objetivo de apoiar a tomada de decisão (DUTRA, 2005). Com o objetivo de analisar essas ferramentas encontradas, seguindo o conceito de ADO adotado nesse trabalho foi observado se essas ferramentas realizam o processo de identificação dos critérios ou se partem de uma estrutura já definida na literatura, se realizam a mensuração de forma ordinal e/ou cardinal, se utilizam a integração dos critérios para obter uma avaliação global e se apresentam um processo de gerenciamento das ações.

29 29 Ferramenta Análise Envoltória de Dados DEA Identifica os Critérios Não, utiliza-se de indicadores universais, foram utilizados dois critérios: dados disponíveis; e variáveis que já foram testadas em outros estudos Mesura os critérios Sim, com escalas ordinais Integra os critérios Sim, por meio da aplicação do software denominado SIAD (Sistema Integrado de Apoio à Decisão) Gerencia as ações A ferramenta apresenta um processo de gerenciamento parcial Autor - Ano SOUSA JÚNIOR, NOBRE JÚNIOR, PRATA (2008) MACEDO, SILVA F. (2005) Analytic Hierarchy Process AHP Não, eles fazem um levantamento de quais indicadores analisar e apenas confirmam com os supervisores Sim, com a escala ordinal Sim, por meio de uma matriz de comparação entre pares de indicadores Não, o modelo chega apenas no ICD - Índice Consolidado de Desempenho SELLITTO, BORCHARDT, PEREIRA (2006) RAFAELI, MULLER (2007) BSC Balanced ScoreCard BSC - Supply Chain Scorecard Sim, mas parte das quatro perspectivas: Financeira, dos Clientes, de Processos Internos e de Aprendizado e Crescimento Sim, mas parte de quatro perspectivas Sim, com escalas ordinais Sim, com escalas ordinais Não apresenta integração dos critérios Não, pois não apresenta a transição do mapa estratégico para o BSC Sim, pois há um monitoramento dos indicadores avaliados Sim, por meio do planejamento das atividades de feedback PERES, LIMA (2008); DIETSCHI, NASCIMENTO (2005); LIMA, PONTE (2006); MELLO, AMORIN, BANDEIRA (2008); SCHNEIDER, MORETTO NETO (2006) SAVARIS, VOLTOLINI (2004) BSC; MCDA-C; BSC: Sim, mas parte de quatro perspectivas MCDA-C: Sim, através da identificação dos EPAs e Mapas de relações meios e fins BSC: Sim, escala ordinal MCDA-C: Sim, através das escalas ordinais e cardinais BSC: Não apresenta integração MCDA-C: Sim, por meio das taxas de substituição BSC: Sim, por meio do monitoramento das ações MCDA-C: Sim, apresenta um processo de gerenciamento das ações. DUTRA (2005)

30 30 Ferramenta Identifica os Critérios Mesura os critérios Integra os critérios Gerencia as ações Autor Ano DEA e AHP Não, pois partem da aplicação de um questionário junto aos especialistas do processo de publicações técnicas de peças de reposição Sim, com escalas ordinais Sim, pois a medida de eficiência foi obtida mediante a aplicação do software SIAD Em partes, pois depois de concluído a trabalho apresentam propostas de melhoria CASTRO, FILHO, MARINS, SALOMON (2009) Econimic Value Add - EVA Não, parte de indicadores econômicos Sim, escalas ordinais Não, pois utiliza apenas um indicador econômico Não apresenta um processo de gerenciamento das ações GIMENES, GIMENES (2006) EVA versus GECON Não, partem de indicadores econômicos Sim, escala ordinal Não, pois há apenas o critério econômico Não. Ela apresenta apenas os resultados VELLANI, BONACIM, AMBROZI, BONIZIO (2007) MCKINSEY 7-S Não, ela parte de um conjunto de sete elementos Sim, escala ordinal Não apresenta Não apresenta ZAGO, RIGONI, ABREU, RODRIGUEZ (2008) Metodologia de Apoio a Decisão Construtivista - MCDA-C Sim, através da identificação dos EPAS, PVFs, construção dos mapas e dos descritores Sim, de forma ordinal na parte de estruturação, e depois transforma em escala cardinal na fase de avaliação para avaliar o desempenho de forma global. Quadro 4 Análise das ferramentas encontradas nos artigos da amostra Fonte: Elaborado pela autora Faz a integração dos critérios por meio das taxas de substituição Sim, apresenta um processo de gerenciamento, e recomendações aos decisores IGARASHI, PALADINI, ENSSLIN S. (2007) GIFFHORN, ENSSLIN, ENSSLIN, VIANNA (2009) DUTRA, ENSSLIN, ENSSLIN, LIMA, LOPES (2008) LACERDA, ENSSLIN, ENSSLIN (2010) ENSSLIN, CARVALHO, GALLON, ENSSLIN (2008)

31 31 Conforme Quadro 4 observa-se que poucas ferramentas cumprem todas as fases da avaliação de desempenho. Pois a fase de identificação dos critérios é contemplada pelas ferramentas: MCDA-C (Metodologia Multicritério de Apoio a Decisão Construtivista) que realiza essa fase em um processo estruturado junto ao decisor, e BSC (Balanced Scorecard) que identifica, entretanto partindo de quatro perspectivas (financeira, dos clientes, de processos internos e de aprendizado e crescimento). As demais ferramentas encontradas não realizam essa fase, pois partem de indicadores encontrados na literatura. Quanto à mensuração dos critérios é uma fase realizada por todas as ferramentas. Sendo que a mensuração por meio de escalas ordinais é utilizada pelas ferramentas: AHP, BSC, BSC Supply Chain, DEA, EVA, GECON, MCKINSEY 7-S e MCDA-C. E as escalas cardinais são utilizadas pela ferramenta MCDA-C, na fase de avaliação. No que se refere à terceira fase de uma ADO, a integração dos critérios, é realizada pelas ferramentas DEA - por meio do Sistema Integrado de Apoio à Decisão, AHP a partir de uma matriz de comparação, e a MCDA-C utilizando taxas de substituição. Ferramentas como EVA e GECON não realizam a integração de critérios, pois utilizam apenas indicadores econômicos. Por fim, o processo de gerenciamento das ações é uma fase apresentada pelas ferramentas BSC e MCDA-C e parcialmente pelo DEA, as quais analisam os resultados e propõe sugestões de melhorias. As ferramentas AHP, EVA, GECON, MCKINSEY 7-S apresentam apenas os resultados, não acompanham as ações realizadas, não mantendo, dessa forma, uma constante avaliação Processo de Avaliação de Desempenho desenvolvido pela ferramenta Essa seção aborda o processo de avaliação de desempenho desenvolvido pela ferramenta. Com isso busca identificar quais ferramentas realizam todo o processo de Avaliação de Desempenho, sendo esse processo composto pela identificação, organização, mensuração e integração dos aspectos necessários e suficientes para medir e gerenciar o desempenho dos objetivos estratégicos de um determinado contexto da organização.

32 32 Ferramenta Processo de AD desenvolvido pela ferramenta Autor - Ano Analytic Hierarchy Process (AHP) Balanced Scorecard (BSC) Faz uma pesquisa exploratória inicial acerca da situação da indústria escolhida; A partir da teoria da mentalidade enxuta, monta uma estrutura arborescente capaz de representar os condicionantes de tal sistema de gestão; Identifica especialistas capazes de, por meio de julgamentos, pondera a estrutura para três empresas da indústria e para a indústria como um todo; Testa a estrutura em duas empresas, comparando-a com uma estrutura existente; e Conclui compreensivamente a respeito dos resultados e do processo. Depois de verificada a viabilidade de implementação da ferramenta, elabora-se a metodologia de mensuração dos objetivos, indicadores e iniciativas, e posteriormente das perspectivas, que resulta no desempenho geral da empresa. Depois que mensura o desempenho de cada perspectiva de valor (financeiro, de clientes, de processos internos e de aprendizado & crescimento), obtêm o desempenho global da empresa, tendo-se como resultado o percentual de estratégia que foi transformado em ação. Por fim, elabora-se um mapa estratégico para melhor visualização da interação entre causas e efeitos dos objetivos estruturados pelo balanced scorecard. SAATY, T.L (1988) KAPLAN E NORTON ( ) BSC - Supply Chain Scorecard Está estruturado em quatro fases - Fase 1: Definições Iniciais; Fase 2: Diagnóstico do Grau de Desenvolvimento dos Elementos da Cadeia de Suprimento; Fase 3: Alinhamento Estratégico; Fase 4 - Feedback e Aprendizado SAVARIS, VOLTOLINI (2004) Data Envelopment Analysis (DEA) Econimic Value Add (EVA) MCKINSEY 7-S A DEA parte da utilização de variáveis de lucratividade, classificando em três inputs (ambiente de trabalho, benefício e remuneração e responsabilidade social interna) e um output EBIPTA. Após isso atribui uma pontuação e a que tiver com um EBIPTA igual a 100 significa que é eficiente caso contrário ineficiente. Inicialmente mensura o NOPAT, em seguida identifica o capital investido. Após isso, determina-se o retorno do capital investido, na sequência são identificadas as fontes de recursos (próprias ou de terceiros), para então chegar ao WACC e dai calcular o EVA. Os três S considerados como hard são fáceis de serem identificados e obtidos, podem ser encontrados nos planos estratégicos, diagramas organizacionais e outras documentações. Os quatros S considerados soft são dificilmente obtidos, pois capacidades, valores e elementos culturais estão continuamente sendo adquiridos e mudados (CRUZ et al., 2005). A idéia principal do modelo é que uma organização, como um todo, estará apta a realizar algo até o grau em que as outras seis variáveis apoiarem essa vocação. CHARNES ET AL. (1978) ADAM SMITH (1776) PETERS WATERMAN (1979) Metodologia Multicritério de Apoio a Decisão Construtivista (MCDA-C) Sistema de Gestão Econômica (GECON) Na fase de estruturação, essa atividade se insere no processo visando à construção de uma estrutura consensualmente aceita pelos atores. Na fase de avaliação, a atividade de apoio, seguindo uma conduta de interação e aprendizagem, sendo, conseqüentemente, construtivista, desenvolve um modelo no qual as ações potenciais serão avaliadas. Na fase de recomendação, a atividade de apoio procura fornecer subsídios aos decisores, através de algumas ferramentas, para que eles tenham condições de analisar qual a estratégia mais adequada a ser adotada em cada cenário específico. Identifica o indicador mais adequado para medir a eficácia da empresa e considera o valor real da empresa como a diferença entre os patrimônios líquidos e a expectativa do fluxo de benefícios futuros esperados Quadro 5 Processo de ADO desenvolvido pela ferramenta Fonte: Elaborado pela autora ROY, BANA E COSTA E KEENEY (1990) GUERREIRO (1989), CATELLI E GUERREIRO (1993)

33 33 Nota-se, conforme Quadro 5, o processo de avaliação de desempenho realizado pelas ferramentas que ferramentas como BSC e MCDA-C desenvolvem todo o processo de avaliação de desempenho organizacional, a partir da fase de estruturação, apesar do BSC realizá-la partindo de quatro perspectivas. Há a identificação do contexto, a interação com os gestores, para que dessa forma gere conhecimento sobre o contexto no gestor, construindo assim, um modelo segundo as suas preocupações e objetivos. Verifica-se que as ferramentas EVA, GECON, realizam apenas a mensuração dos critérios. E as demais ferramentas não cumprem todo o processo descrito para uma avaliação de desempenho Abordagem da ferramenta Quanto à abordagem das ferramentas, estas podem ser classificadas em monocritério ou multicritério. A ferramenta é monocritério quando utiliza apenas um indicador para medir o desempenho. Enquanto uma ferramenta multicritério utiliza vários indicadores. Ressalta-se que muitos modelos monocritérios são incompletos, pois não contemplam todas as necessidades das empresas (BORTOLUZZI, 2009). Enquanto um modelo com abordagem multicriterial auxilia na compreensão do problema, pois permite diferentes tipos de informações quantitativas ou qualitativas, verbais ou probabilísticas (DUTRA, 1998 apud PETRI, 2005). Ferramenta Abordagem Autor Ano Analytic Hierarchy Process (AHP) Multicritério SAATY, T.L (1988) Balanced Scorecard (BSC) Multicritério KAPLAN E NORTON (1992, 1996) BSC - Supply Chain Scorecard Multicritério SAVARIS, VOLTOLINI (2004) BSC e MCDA-C Multicritério DUTRA (2005) Data Envelopment Analysis (DEA) Multicritério CHARNES, COOPER E RHODES (1978) DEA e AHP Multicritério CASTRO, FILHO, MARINS, SALOMON (2009) Econimic Value Add (EVA) Monocritério SMITH (1776)

34 34 EVA versus GECON MCKINSEY 7-S Metodologia Multicritério de Apoio a Decisão Construtivista (MCDA-C) Quadro 6 Abordagem da ferramenta Fonte: Elaborado pela autora Monocritério Multicritério Multicritério VELLANI, BONACIM, AMBROZI, BONIZIO (2007) TOM PETERS E ROBERT WATERMAN (1979) ROY, BANA E COSTA E KEENEY (1990) A partir do Quadro 6 constata-se que AHP, BSC, DEA, MCKISEY 7-S e MCDA-C se classificam como ferramentas multicriteriais enquanto EVA e GECON como ferramentas monocriteriais. As ferramentas classificadas como multicritérios possibilitam a avaliação de vários aspectos, analisando diversos indicadores, sejam eles de natureza objetiva ou subjetiva. À medida que as ferramentas monocriteriais realizam a avaliação de um indicador, dificultando dessa forma a construção de um modelo que atenda as necessidades das organizações Modelo desenvolvido pela ferramenta Por fim, será exposta a classificação quanto ao modelo construído pela ferramenta, o qual poderá ser Universal ou Personalizado. O modelo será entendido como universal quando a ferramenta construir um modelo que pode ser utilizado por várias empresas, pois faz uso de indicadores econômicos de lucratividade, por exemplo, que é um indicador genérico. Enquanto um modelo personalizado, é mais subjetivo e depende das perspectivas do gestor, para assim elaborar um modelo segundo as necessidades de cada organização, não podendo, dessa forma, ser aplicado integralmente a outras empresas, devido a estas possuírem outros valores e perspectivas (ENSSLIN et. al. 2007). Ferramenta Analytic Hierarchy Process (AHP) Balanced Scorecard (BSC) BSC - Supply Chain Scorecard BSC e MCDA-C Data Envelopment Analysis (DEA) MODELOS (PERSONALIZADOS, UNIVERSAIS) Modelo Personalizado Modelo Personalizado Modelo Personalizado Modelo Personalizado Modelo Universal

35 35 DEA e AHP Econimic Value Add (EVA) EVA versus GECON MCKINSEY 7-S Metodologia Multicritério de Apoio a Decisão Construtivista (MCDA-C) Quadro 7 Classificação das ferramentas quanto ao modelo Fonte: Elaborado pela autora Modelo Personalizado Modelo Universal Modelo Universal Modelo Universal Modelo Personalizado Conforme observado no Quadro 7, ferramentas como AHP, BSC, a integração do DEA e AHP, e a MCDA-C, fazem uso de modelos personalizados. Enquanto DEA, EVA e GECON constroem modelos universais. Dessa forma encerra-se o eixo de avaliação de desempenho organizacional, o qual expôs a análise bibliométrica utilizada para definição da amostra, e a análise de conteúdo realizada na amostra para construir conhecimento sobre o tema de avaliação de desempenho organizacional. Em seguida inicia-se a apresentação do segundo eixo que orienta a pesquisa. 2.2 GESTÃO DE ESTOQUES Depois de realizado a análise de avaliação desempenho organizacional insere-se o segundo eixo da pesquisa, o qual realiza uma breve (i) contextualização sobre o assunto seguido da (ii) gestão de estoques Contextualização Ao analisar o mercado atual, cada vez mais competitivo, constata-se que a rapidez no atendimento e a qualidade dos produtos oferecidos são grandes diferenciais na conquista de novos clientes e na fidelização dos mesmos. Ao considerar um comércio, onde existe uma variedade considerável de itens, uma boa administração das mercadorias constantes nos estoques proporciona resultados financeiros positivos à empresa. Para tanto se faz necessário apresentar uma definição para estoque, sua função e como gerenciá-lo de maneira favorável.

36 36 Define-se estoque como sendo um ativo altamente relevante dentro de uma empresa, composto por bens tangíveis destinados a venda (IUDICIBUS, MARION, 2003). Dessa forma os estoques têm a função de amortizar o impacto entre os diferentes ritmos de fornecimento e demanda, proporcionar economia em escala através da compra de lotes econômicos, além de oferecer flexibilidade ao processo e rapidez e eficiência no atendimento das necessidades. Com isso surge a gestão de estoques para auxiliar em importantes decisões (ANTUNES, 2004) Gestão de Estoque A gestão de estoque é evidenciada por meio do planejamento do estoque, do controle, e da retroalimentação. Sendo que o planejamento compreende a determinação do valor do estoque com o passar do tempo, a determinação de datas de entrada e saída de mercadorias e a determinação dos pontos de reposição. O controle representa os registros dos dados correspondentes a entrada e saída dos produtos do estoque. A retroalimentação consiste na comparação entre o planejamento e o controle, com o objetivo de detectar desvios e suas possíveis causas (CHING, 2008). No sentido de auxiliar a gestão de estoques utilizam-se outras informações como o controle de estoque a política de compras, a armazenagem. O controle de estoques tem a função de determinar o que deve permanecer em estoque, a periodicidade de reposição, a definição do estoque necessário para determinados períodos, o processo de recebimento e armazenamento de acordo com as necessidades dos produtos, identificação e eliminação de itens obsoletos e/ou danificados (DIAS, 2008). A política de compras está relacionada com a pesquisa de fornecedores, a aquisição de mercadorias, a administração dos materiais. Sendo que uma seleção de fornecedores é considerada o ponto-chave no processo de compras. Além disso, uma política de compras deve analisar as condições de compra, como os prazos, os fretes incorridos, as condições de pagamentos e descontos (DIAS, 2008). O processo de armazenagem envolve atividades de recebimento, inspeção, endereçamento, estocagem, separação, carregamento, expedição, emissão de documentos e inventários, que relacionados atendem às necessidades da gestão de estoques, evitando falhas

37 37 e maximizando os recursos (GUARNIERI et al apud BRAGA, PIMENTA, VIEIRA, 2007). Para tanto se faz necessário estabelecer um previsão de estoques utilizando a evolução de consumo sazonal, que segundo Pozo (2002) caracteriza-se pelas oscilações regulares em certos períodos do ano, e que é influenciado por fatores culturais e ambientais, temos como exemplo os feriados. A gestão de estoques tem a necessidade de ser monitorada, dessa forma é necessário avaliar o desempenho desse ativo que assume um papel importante dentro das organizações. Entretanto na literatura encontrada a avaliação de desempenho se utiliza de indicadores universais, ou seja, ela não gera conhecimentos por meio da identificação dos critérios, pois conforme citado a seguir a avaliação de desempenho na gestão de estoque realiza-se por meio de indicadores como: cobertura média dos estoques, giro dos estoques, nível de atendimento, evolução de custos e do estoque, dentre outros (ANUNCIAÇÃO, 2003). Esses indicadores são detalhados por Pozo (2002), que define a cobertura média dos estoques, ou estoque de segurança, com a quantidade mínima que devem estar estocadas, para cobrir as possíveis variações no mercado, seja por atraso de recebimento, ou aumento da demanda do produto. O indicador de giro dos estoques conhecido também como rotatividade é a avaliação do capital investido em estoques comparado com o custo das vendas. A rotatividade representa o número de vezes que o estoque gira ao ano, ou seja, o período de tempo que é atendido pelo valor investido em estoque. Quanto ao indicador de nível de atendimento, Pozo (2002) expõe que este tem como objetivo atender as necessidades dos clientes em relação a datas, e a disposição de mercadorias. Ele define um percentual de grau de atendimento para atender a solicitação do mercado. Anunciação (2003) complementa que a avaliação desses indicadores permite um acompanhamento constante da política de estoque da empresa, permitindo ao gestor verificar e reajustar possíveis falhas. Nota-se que esses indicadores podem ser utilizados igualmente em todas as empresas, medem os mesmos critérios, dessa forma não leva em consideração os valores e percepções do decisor, o que resultará na criação de um modelo universal. Dessa forma deixa de atender ao conceito de ADO adotado nesse trabalho, onde um modelo deve identificar, mensurar, fixar e gerenciar as ações, construindo assim um modelo particular. Contudo fica evidenciada a necessidade de uma avaliação de desempenho na gestão de estoque, devido ao seu impacto no desempenho financeiro das organizações. Entretanto

38 38 esse processo deve ser estruturado, por meio de uma metodologia que realize a identificação de outros indicadores considerados importantes no processo segundo as percepções do decisor, e permita ao gestor acompanhar a evolução dos custos e receitas que esse ativo gera, para que possa administrá-lo de maneira a torná-lo uma fonte de recursos rentáveis para a organização.

39 39 3 METODOLOGIA DA PESQUISA Nesse capítulo será abordado: (i) visão do conhecimento, paradigma cientifico e estratégia de pesquisa; (ii) enquadramento metodológico da pesquisa; (iii) os procedimentos para revisão da literatura; (iv) e os procedimentos para construção do modelo. 3.1 VISÃO DO CONHECIMENTO, PARADIGMA CIENTIFICO E ESTRATÉGIA DE PESQUISA Para exemplificar de forma clara a visão de conhecimento, o paradigma científico e a estratégia de pesquisa, adaptou-se de Petry, 2005 um modelo para escolha da metodologia de pesquisa científica, conforme a Figura 1. Figura 1 Visão do conhecimento, paradigma cientifico e estratégica de pesquisa. Fonte: Adaptado Petry, 2005 No que se refere à visão do conhecimento, este trabalho utiliza uma visão construtivista que considera tanto o sujeito (o decisor), quanto o objeto (a empresa), dessa forma o contexto é construído a partir da interação destes (DUTRA, 2003). O paradigma científico adotado nesse trabalho, seguindo a mesma corrente da visão, classifica-se como fenomenológico, pois há o envolvimento de todos os atores no processo (decisor, intervenientes, facilitador e agidos). Dessa forma é nula a existência de uma única realidade, pois esta é construída a partir dos valores e experiências dos atores envolvidos. Dessa forma não existe objeto sem sujeito (PETRI, 2005). A estratégia de pesquisa está relacionada aos resultados alcançados pelo modelo, sendo adotado um modelo particular, como já citado no capitulo de referencial teórico, onde a

40 40 ferramenta utilizada para construção do modelo nesse trabalho, a MCDA-C, é construída para determinada organização, de forma particular, não sendo possível a aplicação integral do mesmo modelo em outra organização (DUTRA, 2003). 3.2 ENQUADRAMENTO METODOLÓGICO Nessa seção será apresentado o enquadramento metodológico da pesquisa, que aborda: os objetivos da pesquisa; o processo de pesquisa; os procedimentos técnicos e o instrumento (ENSSLIN S., ENSSLIN, 2008). No decorrer do texto, será realizado o enquadramento de algum desses itens para esclarecer como a pesquisa foi construída, conforme a Figura 2: Figura 2 Enquadramento Metodológico da Pesquisa Fonte: Adaptado Ensslin S., Ensslin, 2008 Inicialmente o enquadramento metodológico descreve os objetivos da pesquisa, sendo classificado em natureza do objetivo e natureza da pesquisa. A classificação quanto ao objetivo da pesquisa pode ser dividida em exploratória ou descritiva. A pesquisa será exploratória quando envolver um levantamento bibliográfico, entrevistas com pessoas envolvidas no problema em questão e exemplificação de casos para facilitar a compreensão do estudo, proporcionando ao pesquisador uma maior familiaridade com o problema em estudo (GIL, 2002).

41 41 Figura 3 Natureza do Objetivo Fonte: Dados da Pesquisa No estudo em questão a pesquisa classifica-se como exploratória, pois inicialmente realizou um levantamento bibliográfico para construção do referencial teórico, no portal da CAPES, dos artigos que tratam sobre o tema de avaliação de desempenho. Em seguida fez uso de entrevistas com o sócio administrador (decisor) para estruturar o modelo. Referente à natureza da pesquisa, esta pode ser teórica que se divide em conceitual, ilustrativo ou conceitual aplicado, ou prática, que poderá ser classificado como estudo de caso, survey, ou experimental. Sendo o estudo de caso uma investigação empírica que busca um fenômeno atual dentro do contexto da vida real em específico quando o limite entre fenômeno e o contexto não estão definidos (YIN, 2005). Figura 4 Natureza da Pesquisa Fonte: Dados da Pesquisa A natureza da pesquisa enquadra-se como prática, pois se refere a um estudo de caso realizado na empresa Novocen Comércio de Gêneros de Alimentícios Ltda. o qual leva em consideração as percepções do decisor na estruturação do modelo. Quanto à coleta de dados, está poderá ser classificada em dados primário e/ou secundários conforme Figura 5. Dados primários são aqueles obtidos diretamente em campo por meio de entrevistas ou aplicação de questionários. E os dados secundários, são obtidos através relatórios sobre o tema (RICHARDSON, 2008).

42 42 Figura 5 Coleta de Dados Fonte: Dados da Pesquisa A coleta de dados do presente trabalho se utiliza apenas de dados primários, que foram obtidos diretamente em campo, por meio de entrevistas com sócio administrador, para realizar a estruturação do trabalho. Por fim, a abordagem do problema pode ser classificada de três formas conforme Figura 6. Onde a abordagem qualitativa do problema não utiliza instrumentos estatísticos na análise do problema, além de analisar situações complexas e particulares (RICHARDISON, 2008). Uma abordagem qualitativa analisa a relação entre o mundo real e o sujeito, a interdependência entre o objeto e o sujeito (CHIZZOTTI, 2003). Figura 6 Abordagem do Problema Fonte: Dados da Pesquisa A presente pesquisa é de caráter qualitativo, pois envolve as percepções do sócio administrador (decisor) em todas as etapas da fase de estruturação do modelo, inicialmente com a identificação dos elementos primários, em seguida na construção de conceitos, no agrupamento dos conceitos em áreas de preocupação, na construção de mapas e estruturas hierárquicas, e por fim na elaboração dos descritores. Dessa forma a pesquisa é subjetiva e reservada à organização utilizada no estudo de caso. Terminado o enquadramento da pesquisa, serão abordados os procedimentos adotados para a revisão da literatura.

43 PROCEDIMENTOS PARA REVISÃO DA LITERATURA O presente trabalho tem o objetivo de estruturar um modelo de avaliação de desempenho, dessa forma foi necessário buscar referências na literatura sobre o tema. Inicialmente foi realizado um processo estruturado de pesquisa de publicações realizadas em periódicos nacionais no período de 2000 a 2010, na área de Administração, Ciências Contábeis e Turismo com classificação nos estratos A1 a B5 na Qualis/CAPES. Para selecionar os periódicos utilizou-se o critério de eliminação do estrato C da Qualis/CAPES, devido a este não possuir pontuação. Em seguida foram excluídos os periódicos internacionais. Quadro 8 - Procedimentos para a revisão da literatura Fonte: Adaptado Bortoluzzi, Após a exclusão dos periódicos com estrato C e publicações internacionais, iniciou a busca dos artigos compreendidos no período de 2000 a 2010 que tivessem a ocorrência das seguintes palavras-chave: avaliação, desempenho, performance e mensuração, localizadas no título, no resumo e/ou nas palavras-chave. A partir da busca por palavras chaves obteve-se uma população de 810 artigos. Em seguida, foi realizada a leitura dos títulos dos artigos da população para verificar se estavam de acordo com o tema, resultando em 189 artigos. Destes, foram lidos os resumos, para identificar o contexto abordado, concluída essa etapa constatou-se que apenas 52 artigos possuíam um enfoque organizacional.

44 44 A última etapa a ser realizada foi a leitura dos 52 artigos para selecionar os trabalhos que abordavam o tema de avaliação de desempenho organizacional, destes resultaram 25 artigos que compõe a amostra. Terminado o processo de busca, realizou-se a análise bibliométrica da amostra, a qual expôs os periódicos que compõe a amostra com a classificação Qualis/CAPES, o resumo da classificação Qualis/CAPES, os autores mais prolixos, com a indicação da instituição de ensino e departamento de origem e a análise temporal dos artigos da amostra. Em seguida foi realizada a análise de conteúdo da amostra buscou a identificação dos conceitos encontrados na literatura sobre o tema, os elementos de Avaliação de Desempenho, as ferramentas utilizadas para avaliar o desempenho organizacional, a abordagem da ferramenta, e por fim o tipo de modelo apresentado pela ferramenta. Dessa forma, fica exposto o procedimento adotado para revisão da literatura sobre o tema avaliação de desempenho organizacional. Em seguida serão expostos os procedimentos adotados para a construção do modelo, que utilizou a ferramenta MCDA-C. 3.4 PROCEDIMENTOS PARA CONSTRUÇÃO DO MODELO Nessa seção será abordada a ferramenta adotada para a estruturação do modelo de avaliação de desempenho na gestão de estoques. Sendo que nesse trabalho utiliza-se a Metodologia Multicritério de Apoio a Decisão Construtivista - MCDA-C. A MCDA-C surgiu a partir da década de 80, na Europa com objetivo de criar ferramentas mais competitivas, devido às constantes mudanças ocorridas no contexto organizacional (DUTRA, 2003). Dessa forma a MCDA-C surgiu com objetivo de apoiar o gestor em contextos complexos, conflituosos e incertos. Complexos devido à utilização de variáveis qualitativas e quantitativas; conflituoso ao envolver vários atores com preocupações e interesses distintos; incertos, pois as informações são, na maioria, incompletas, assim não há uma certeza sobre a decisão tomada. Em suma, essa metodologia gera conhecimento nos envolvidos no processo, pois é construída juntamente com o decisor, baseando-se nas suas percepções, objetivos e valores (CHURCHILL, 1990 apud. ENSSLIN, et al, 2001). A MCDA-C está dividida em três fases distintas: a fase de estruturação, fase de avaliação, e fase de avaliação. Conforme mostra a figura abaixo. Sendo que neste trabalho

45 45 será construída apenas a primeira fase da metodologia, a fase de estruturação, devido à complexidade do modelo e a disponibilidade de tempo para construção do mesmo. Figura 7 - Fases do processo de Apoio à Decisão Fonte: Adaptado Bortoluzzi, A fase de estruturação é considerada fundamental dentro da construção do modelo de apoio a decisão, pois consiste na identificação do contexto, para que dessa forma haja um entendimento do que se deseja avaliar. Essa fase se subdivide em etapas: (i) contexto do problema, atores e rótulo, (ii) elementos primários de avaliação, (iii) conceitos orientados a ação, (iv) pontos de vistas fundamentais, (v) mapas de relações meios e fins, (vi) estrutura hierárquica de valor e (vii) a Construção dos Descritores (PETRI, 2005; BANA E COSTA, 1993 apud BORTOLUZZI, 2009) Contexto do problema, atores e rótulo Inicialmente faz-se a identificação do contexto, onde é exposto o desempenho atual e o pretendido e os atores envolvidos, os quais se classificam em: decisor (pessoa a qual é atribuído o poder da decisão), intervenientes (participam indiretamente do processo decisório,

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