Reformulação e retórica

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1 Reformulação e retórica Fábio Fernando Lima Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas Universidade de São Paulo (USP) fabiofernandolima@uol.com.br Abstract. From a text-interactive view of language and considering part of the studies developed by the Argumentation Theory, this paper studies the correlation between paraphrase, correction and rhetoric in a TV interview. Keywords. paraphrase, correction, rhetoric, reformulation, argumentation. Resumo. Este artigo examina as correlações entre paráfrase, correção e retórica em uma entrevista televisiva, a partir de uma ótica textual-interativa da linguagem e de parte dos estudos desenvolvidos na Teoria da Argumentação. Palavras-chave. paráfrase, correção, retórica, reformulação, argumentação. 1. Considerações iniciais Analisadas em perspectivas teóricas diversas na lingüística, as paráfrases e correções ganharam particular destaque, especialmente no Brasil, quando tratadas no interior de uma concepção textual-interativa sobre a linguagem. Nesse contexto, foram amplamente descritas e analisadas como estratégias textual-interativas de construção de sentido (observe, por exemplo, os trabalhos apresentados por Hilgert nos volumes III e VI da Gramática do Português Falado a propósito das paráfrases; Fávero, Andrade e Aquino, volumes V e VII, sobre as correções; volume I da Gramática do Português Culto Falado no Brasil, dentre outros estudos). Caso se assuma por pressuposto a definição apresentada por Koch (2004) de acordo com a qual essas estratégias visam, entre outros aspectos, a provocar a adesão do interlocutor àquilo que é dito, perceber-se-á, no entanto, que nos trabalhos elaborados até aqui não foi abordada a relação entre tais construções e a argumentação. Fundamentada nessa tese e procurando sustentá-la, a análise desenvolvida neste artigo visa, sobretudo, a apresentar os traços da correlação certamente existente entre paráfrases, correção e retórica, elegendo como material para análise uma entrevista dada pelo então candidato à Presidência José Serra ao programa Opinião Nacional, veiculada pela Rede Cultura no dia 5 de setembro de Paráfrases e correções como estratégias de (re)formulação textual Em uma perspectiva textual-interativa sobre a linguagem, assume-se o texto conversacional como um complexo de atividades lingüístico-comunicativas, realizadas interacionalmente, de modo a resultar em uma seqüência de atividades de composição. Na medida em que o falante visa sempre a levar o ouvinte a realizar uma ação ou a crer em algo, ele necessita, ao enunciar o seu discurso, que este adquira uma construção lingüística capaz de proporcionar ao ouvinte a percepção da sua intenção comunicativa. É preciso, portanto, que seu enunciado seja compreendido pelo ouvinte. Estudos Lingüísticos XXXVI(3), setembro-dezembro, p. 217 / 226

2 Essa construção lingüística do enunciado implica, de acordo com Hilgert (1999, p.107), em dar forma e organização lingüística a um conteúdo, a uma idéia, enfim, a uma intenção comunicativa. É justamente essa preocupação com o dizer que vai evidenciar, no texto falado, as atividades de formulação textual, entendidas como uma série de marcas responsáveis pela caracterização específica de sua formulação, às quais o falante se vê impelido a recorrer para ter sucesso no seu objetivo comunicacional. Nesse contexto, Hilgert (1999, 2006) admite que as paráfrases evidenciam uma descontinuidade no fluxo da formulação: ao perceber algum tipo de problema na sua formulação lingüística (tais como erros, falhas, busca de palavra adequada, de enunciados mais completos, explícitos ou explicativos, dentre outros) o falante interrompe a sucessão de enunciados que realiza retomando-o em forma de paráfrase. Em virtude dessa natureza inerente às construções parafrásticas, o autor enquadra tais estratégias, ao lado das correções, como atividades de reformulação textual, haja vista que sempre procedem à reformulação de enunciados anteriores, o que lhes confere caráter metaformulativo. Concebe-se assim o parafraseamento como uma estratégia de construção textual que se situa entre as atividades de reformulação, por meio das quais novos enunciados remetem, no curso da fala, a enunciados anteriores, modificando-os total ou parcialmente (Hilgert, 2006, p.275). De acordo com essa perspectiva, a paráfrase não é, em si mesma, uma propriedade de formulações lingüísticas, mas o resultado de uma estratégia cognitivo-discursiva dos sujeitos (Fuchs, 1994, p ). O segmento destacado em (1) é ilustrativo dessa atividade: (1) L2 (...) eu acho que há o repouso assim integral... porque o trem não tem... a mobilidade de um ônibus por exemplo que às vezes dificulta a leitura et cetera... quer dizer o trem é mais estável... (D2 SP 255) Na busca de uma caracterização e tipologização de tais estratégias, o autor distingue as paráfrases, no que se refere ao movimento semântico entre os dois segmentos constitutivos (EF Enunciado Fonte e ER Enunciado Reformulador) e às características formais e funcionais, em três grupos: paráfrases expansivas, redutoras e simétricas. As paráfrases expansivas são aquelas em que o Enunciado Reformulador apresenta-se lexical e sintaticamente mais complexo que o Enunciado Fonte, caracterizando a expansão. São as ocorrências mais comuns nos dados analisados por Hilgert (op. cit.). Suas funções estão associadas, na maioria das vezes, ora à apresentação de explicações definidoras de matrizes constituídas por noções abstratas, o que pode ocorrer, freqüentemente, por meio de exemplificações, ora à explicitação, por meio da qual se precisa ou especifica informações contidas nas matrizes. As paráfrases redutoras constituem casos diametralmente opostos das expansivas: nessas ocorrências há uma redução sintático-lexical na passagem de EF para ER, cujas funções são compreendidas especialmente entre as atividades de resumir e denominar, enquanto as paráfrases simétricas, por fim, são aquelas que apresentam simetria sintática entre EF e ER. Suas funções englobam, sobretudo, as atividades inerentes ao processo de seleção lexical na construção do texto falado, por meio das quais o falante verbaliza on line o trabalho de escolha lexical, expondo o seu trabalho Estudos Lingüísticos XXXVI(3), setembro-dezembro, p. 218 / 226

3 ao ouvinte que, como co-produtor do texto, não raras vezes o ajuda a definir melhor a formulação (Hilgert, op. cit., p.297). A correção, por sua vez, é definida como a produção de um enunciado lingüístico (Enunciado Reformulador ER) que reformula um anterior (Enunciado Fonte EF), considerado errado aos olhos dos interlocutores (Fávero, Andrade e Aquino, 2006, p. 258). Observe, a esse respeito, o seguinte exemplo: (2) Doc que tipo de carreira... fora essa... seriam digamos conveniente... L2 eu acho que isso seria qual/qualquer uma quer dizer::oo:: lado... de ciências human/ah de o lado humano (...) (D2 SP 360) Diferencia-se da paráfrase, de acordo com as autoras, em função do propósito comunicativo: enquanto na correção o falante pretende apagar o EF e substituí-lo pelo ER, por considerá-lo inadequado, na paráfrase, como já foi visto, o EF constitui-se como matriz para movimentos semânticos. Além disso, a equivalência semântica entre EF e ER é condição necessária para que haja paráfrase, ao passo que na correção pode eventualmente haver algum ponto de contato entre EF e ER (Fávero, Andrade e Aquino, op. cit., p. 260). Partindo das funções interacionais, a correção é agrupada por Fávero, Andrade e Aquino (op. cit., p ) em dois grandes grupos. O primeiro deles está relacionado à chamada cooperação, nos usos em que o falante, ao corrigir o seu interlocutor, encontra uma possibilidade de participar da conversação e evidenciar seu envolvimento. O segundo, por sua vez, engloba as atividades de orientação de foco e é subdividido em duas modalidades: uma centrada especificamente no tópico discursivo, englobando os casos em que o falante, ao corrigir a sua fala, esclarece o interlocutor sobre aspectos informacionais da mensagem; outra, cujo enfoque recai nos interlocutores e nas relações entre eles, nos usos em que a correção está relacionada à preocupação do falante em sustentar uma determinada posição social, adequando-se às normas lingüísticas, à tentativa de preservar a auto-imagem pública ou a evidenciar sua opinião. 3. A argumentação A concepção de linguagem como forma de ação, fundamental para a perspectiva textual-interativa, parte do pressuposto de acordo com o qual o falante, movido por uma ou várias intenções comunicativas, visa a influenciar o interlocutor com a elaboração de cada seqüência lingüística. Esse ponto de vista abre espaço para uma associação entre a abordagem textual-interativa e a argumentação, tarefa que ganhou reforço especialmente após o trabalho apresentado por Perelman e Olbrechts-Tyteca, (1959, 1996), o qual garantiu uma importante retomada dos estudos retóricos iniciados sob Aristóteles. O grande mérito do Tratado da Argumentação foi, indubitavelmente, o fato de ter atualizado os principais elementos da Retórica de Aristóteles. Para isso, os autores elegeram a adesão do interlocutor como a mola-mestra dos estudos, de forma a definir a argumentação como o conjunto das técnicas discursivas que permitem provocar ou aumentar a adesão dos espíritos às teses que lhes são apresentadas ao seu assentimento (op. cit., p. 4). mais Estudos Lingüísticos XXXVI(3), setembro-dezembro, p. 219 / 226

4 Essas técnicas argumentativas foram inventariadas exaustivamente por Perelman e Olbrechts-Tyteca (op. cit.), sob forma de esquemas de argumentos, subdivididas em dois grandes grupos: os argumentos quase-lógicos e os argumentos baseados na estrutura do real. Enquanto os argumentos pertencentes à primeira modalidade se apresentam, de alguma maneira, como comparáveis a raciocínios formais ou matemáticos, os argumentos da segunda modalidade valem-se da relação mais ou menos estreita existente entre eles e certas fórmulas lógicas para estabelecer uma solidariedade entre juízos estabelecidos e outros que se procura promover. No entanto, apesar de os argumentos baseados na estrutura do real serem classificados conforme as estruturas do real às quais se aplicam e de poderem ser encontrados no uso comum, não correspondem a descrições objetivas do real, mas da maneira pela qual se apresentam as opiniões a ele concernentes, podendo estas, aliás, ser tratadas, quer como fatos, quer como verdades, quer como presunções (op. cit., p.298). Ao lado dessas considerações, faz-se importante retomar, por fim, a noção aristotélica de provas objetivas e subjetivas da retórica, associadas aos conceitos de logos, de um lado, ethos e pathos, de outro; como as considerações apresentadas até o momento estão associadas às provas objetivas, faz-se importante tecer algumas considerações a propósito das provas subjetivas. De acordo com Declerq (1992, p. 58), enquanto as provas objetivas definem a argumentação pela capacidade persuasiva interna da linguagem, as provas subjetivas, subdivididas em provas éthicas e pathéticas, relacionam-se aos sujeitos da comunicação que se definem na situação de fala (Declerq op. cit, p. 45): a prova éthica é relativa ao orador e à imagem moral que ele constrói dele mesmo ao falar ; a prova pathética concerne ao auditório e às emoções que o orador desperta nele por seu discurso (Declerq, op. cit., p. 45). Apesar de estar contextualizada na perspectiva teórica da Análise do Discurso, bastante distinta daquela aqui assumida, cumpre recortar a noção de ethos desenvolvida por Maingueneau (2004). Elaborada a partir da prova éthica, o autor perfaz um desdobramento dos estudos retóricos, visando à ampliação e aplicação dessa noção a textos modernos de comunicação. Define o ethos como um fenômeno que permite revelar, por meio da enunciação, a personalidade do enunciador (Maingueneau, op. cit., p. 97) e, citando Barthes (apud Maingueneau, op. cit., p. 98), destaca, como característica essencial desse ethos, os traços de caráter que o orador deve mostrar ao auditório (pouco importa sua sinceridade) para causar boa impressão. 4. Funções argumentativas das estratégias reformulativas Embora a análise dos dados aqui apresentada esteja assentada em aspectos qualitativos, e não quantitativos, uma constatação significativa para a qual apontam os resultados, a qual se tentará explicar em conjunto com as hipóteses já assumidas, é a freqüência relativamente baixa de correções em relação à freqüência de paráfrases, haja vista que o número de ocorrências de paráfrases correspondeu a mais que o dobro de correções. Considerando que a entrevista televisiva com um candidato à Presidência da República em pleno período eleitoral reflete uma situação comunicativa estritamente formal, essa constatação reforça os resultados encontrados nas análises elaboradas por Fávero, Andrade e Aquino (op. cit., p ), os quais levaram as autoras a concluir que, quanto maior a formalidade da situação interativa, menor o número de correções. Estudos Lingüísticos XXXVI(3), setembro-dezembro, p. 220 / 226

5 Outra questão significativa revelada pela análise diz respeito ao percentual de atividades de correção e parafraseamento assinalados por determinados marcadores discursivos: enquanto os movimentos denotativos de paráfrases foram majoritariamente assinalados por tais marcadores (57%), os movimentos denotativos de correção seguiram direção oposta (apenas 30,7%). Vale dizer ainda que a seleção específica de uma entrevista com um candidato à Presidência da República em plena campanha eleitoral como material para análise justifica-se pelo fato de que, como se está considerando a paráfrase e a correção como estratégias de formulação textual, cuja função última é a persuasão, observa-se em interações desse tipo, marcadamente polêmicas, a tendência de a argumentação ser menos velada. Nesse sentido, os dados ficam mais acessíveis à análise. O contexto histórico-temporal, remetendo a um período eleitoral, atribui ao entrevistador a tarefa de expor e questionar a opinião de Serra sobre temas atuais e polêmicos e detectar, paralelamente, possíveis falhas na articulação do plano de governo do candidato. A posição de um candidato à presidência da República, por sua vez, definida por Charaudeau (2006) como instância política de produção do discurso, conduz José Serra a propor programas de governo, criticar as idéias dos partidos adversários (a instância adversária) e conclamar o apoio dos cidadãos (no caso, os telespectadores, eleitores em potencial), tudo com a ajuda de diversas estratégias de persuasão e sedução (Charaudeau, op. cit., p. 56). A fim de desempenhar o seu papel na interação, o entrevistador, Dirceu Brisola (DB), lança mão, em suas perguntas, de diversas atividades de parafraseamento, compreendidas no interior dos três grupos elencados por Hilgert (paráfrases expansivas, redutoras e simétricas), cuja finalidade última é a de atingir os efeitos descritos no parágrafo anterior. É o que se pode perceber na pergunta apresentada pelo entrevistador logo no início da entrevista: (3) DB: (...) e com relação a essa atitude do Fundo Monetário Internacional porque... de alguma forma o/ há uma relação entre esse superávit e a manutenção da/do da relação dívida/pib não é isso? quer dizer o que se pretende... é que... o: a dívida não cresça na sua porcentagem do PIB não é? pretende se estabilizar e depois fazer com que decline essa relação... (...) e: o senhor não teme que no ano que vem nas revisões que estão previstas para fevereiro maio julho... eh o/ e se o senhor for eleito presidente da República que o Fundo Monetário venha a exigir um aperto maior um superávit superior? Faz-se necessário considerar aqui que o candidato José Serra vinha baseando o seu programa de governo na premissa de que o Brasil apresentaria, em seu eventual mandato, um grande crescimento econômico. Tal premissa será insistentemente questionada por Dirceu Brisola, pois se Serra era o candidato do presidente Fernando Henrique Cardoso, tendo sido, inclusive, ministro daquele governo, que não havia conseguido promover esse crescimento, seria uma incongruência só agora promovê-lo. Além disso, o novo acordo com o Fundo Monetário Internacional, assinado na época, poderia vir a exigir um aumento na meta do superávit primário para o ano seguinte, fator que, na visão do entrevistador, automaticamente comprometeria o crescimento econômico. É nesse sentido que se enquadra a construção parafrástica expansiva presente em (3): por meio dela, Dirceu Brisola apresenta uma definição, classificada por Perelman e Estudos Lingüísticos XXXVI(3), setembro-dezembro, p. 221 / 226

6 Olbrechts-Tyteca (1996) no interior das figuras de caracterização, listadas entre os argumentos baseados na estrutura do real. Com esse uso, o entrevistador visa a garantir à audiência a compreensão do enunciado (propriamente a que se refere à relação dívida/pib) e acaba por construir um raciocínio evidente, que coloca fortemente em xeque a posição do entrevistado: se o FMI exige que a dívida não cresça na mesma porcentagem do PIB, na revisão prevista para o outro ano o órgão pode muito bem exigir um aperto maior, comprometendo automaticamente o crescimento econômico brasileiro. Em sua resposta, no entanto, Serra refuta o conteúdo proposicional das questões e apresenta os motivos que reforçam sua posição, elaborando um enunciado muito bem construído e convincente. Sem sequer cogitar a possibilidade de não haver esse crescimento, constrói, para a apresentação de seus argumentos, diversas paráfrases, conforme se pode perceber no exemplo que segue: (4) JS: Mas veja... o/o... não há uma relação tão mecânica... entre o que acontece na economia brasileira e a economia internacional raramente todos os movimentos são sincronizados... isso não existe inclusive na economia brasileira... é o/o Mato Grosso... cresceu 22% em dois anos e a economia cresceu... eh: um oitavo disso... quer dizer não não não há essa sincronia... obrigatória (...) No exemplo anterior observam-se dois movimentos distintos: inicialmente uma paráfrase expansiva, cuja função é marcadamente a de explicitar, por meio de uma exemplificação, a falta de uma relação mecânica entre a economia internacional e a brasileira e, posteriormente, uma paráfrase redutora, a qual resume a informação contida nos trechos anteriores. Esta última paráfrase, pelo fato de repetir a informação central, acaba por criar uma figura de presença. Vale ressaltar que a argumentação pelo exemplo, muito usual, aliás, na entrevista em questão, é analisada pela Teoria da Argumentação como uma ligação que fundamenta o real pelo caso particular, fornecendo um caso eminente em que o sentido e a extensão das noções são influenciados pelos aspectos dinâmicos do seu emprego (Perelman e Olbrechts-Tyteca 1996: 406). No contexto em que foi empregada, essa estratégia permite ao locutor, além de reforçar a sua posição (não há sincronia obrigatória entre o que ocorre na economia internacional e na brasileira), demonstrar aos telespectadores os seus conhecimentos sobre economia e sobre a realidade brasileira, citando, particularmente, o caso do Estado de Mato Grosso. Em (5) detecta-se um outro tipo de emprego bastante interessante do parafraseamento. Observe: (5) JS: (...) você reduzindo mais o juros você reduz a pressão sobre o chamado superávit primário que é o quê? a diferença entre o que você arrecada e o que você gasta excluindo o juros. Na ocorrência acima a paráfrase, que se enquadra na categoria das expansivas, nesse caso, com função de dar explicação definidora, é introduzida por um inciso metadiscursivo que se apresenta sob forma de pergunta retórica. Nesse exemplo a pergunta retórica, cuja função é a de conduzir apropriadamente o ouvinte em direção a sua argumentação, possibilita a inserção, por parte de JS, de uma definição, a qual permite ao candidato, nesse contexto, demonstrar novamente aos telespectadores seus conhecimentos sobre economia, reforçando estrategicamente a imagem de um candidato preparado para governar. Estudos Lingüísticos XXXVI(3), setembro-dezembro, p. 222 / 226

7 Traduzindo uma palavra em termos de outra ou todo um enunciado em termos de outro, JS consegue obter, por meio desses usos, o efeito descrito no parágrafo anterior: (6) JS: (...) uma conjuntura adversa no preço de comodities como dizem... no jargão quer dizer de matérias-primas... produtos mais padronizados... Ao colocar em dúvida o plano do entrevistado de gerar oito milhões de empregos em seu eventual governo, baseando-se no ponto de vista de que o cenário econômico para o Brasil seria adverso nos anos seguintes, o entrevistador insere o tópico principal e mais polêmico da entrevista. O candidato, por sua vez, novamente não admite essa hipótese; aqui as ocorrências parafrásticas são também freqüentes e diversificadas, conforme se pode verificar nos trechos selecionados abaixo: (7) DB: Certo agora com relação a: se não for possível esse crescimento quer dizer se o crescimento ficar aquém disso... o seu plano de: criação de empregos existe um plano B quer dizer existe um plano para/ fazer/ o/o emprego crescer AINda num cenário... de de crescimento econômico mais moderado? JS: Olha a economia vai crescer... porque nós vamos... fazer... a política certa... pra fazer ter o crescimento... agora dentro... do crescimento nós vamos dar força... para os setores que mais empregam... que setores são esses?... a/ agropecuária inclusive dentro dela a agricultura irrigada a agricultura familiar têm uma importância enorme... você tem o turismo... você sabe que nos nossos programas apareceu a questão turismo e nos grupos... muita gente diz mas como? turismo gera emprego?... gera... MUIto emprego... Na pergunta do entrevistador destacada em (7) é possível observar, inicialmente, uma atividade de correção incidindo sobre um determinado aspecto informacional da mensagem, por meio da qual o entrevistador substitui o enunciado-fonte se não for possível esse crescimento pelo enunciado-reformulador se o crescimento ficar aquém disso, assinalando o processo de escolha e substituição de sua formulação com o inciso quer dizer. Essa espécie de cerco ao entrevistado é reforçada por meio da paráfrase expansiva destacada logo após a atividade de correção, a qual está centrada, sobretudo, na definição da expressão plano B. A substituição de EF por ER marca, nesse contexto, a escolha estratégica de uma formulação lingüística que parece levar em conta pelo menos parte da posição do interlocutor sustentada até então, haja vista que, como José Serra havia operado uma defesa ostensiva da viabilidade do crescimento econômico, caso a pergunta houvesse sido encerrada com o EF o entrevistado poderia novamente sustentar que seria possível tal crescimento, desviando-se de responder a questão principal (existe um plano B?). Essa espécie de cerco ao entrevistado é reforçada por meio da paráfrase expansiva logo após a atividade de correção, centrada, sobretudo, na definição da expressão plano B. No entanto, ao sequer comentar a possibilidade de um plano B, Serra rechaça novamente a hipótese de suas propostas não se concretizarem em função de um eventual crescimento econômico abaixo do esperado e reorienta o tópico discursivo de acordo com o que lhe convém. Após o uso de um argumento pragmático do tipo causa e efeito (a economia vai crescer porque nós vamos fazer a política certa pra fazer ter o crescimento), baseado na estrutura do real, aproveita para mostrar à audiência aspectos de seu plano de governo. A paráfrase expansiva presente em (7), inserida após a Estudos Lingüísticos XXXVI(3), setembro-dezembro, p. 223 / 226

8 pergunta retórica metadiscursiva que setores são esses?, permite ao locutor reforçar a imagem de um homem que conhece a realidade econômica brasileira. Pelo fato de Serra não responder ao tema central proposto na questão anterior, Dirceu Brisola reintroduz a questão, agora de uma maneira diferente. Observe: (8) DB: (...) existe um plano B pra hipótese de o senhor NÃO obter da economia brasileira por alguma razão não obter o crescimento econômico que se espera ou seja... existe um planejamento? Por exemplo eu perguntei ao professor José Graciano quando ele esteve aqui... se era possível eh diminuir a miséria a fome... num cenário... de crescimento econômico pequeno ou de estagnação econômica ele disse é possível... (quer dizer) é possível melhorar a distribuição de renda mesmo (sem ter) um cenário e o emprego também? [ JS: (emprego também)... claro óbvio... é o que eu fiz na saúde eu estou te dizendo... eh eh se você faz eh irrigamos mais 200 mil hectares de terra pra fruticultura você sabe quanto dá isso em emprego? 600 mil pessoas... ou seja você tem que ter uma política de emprego deliberada mas veja bem... a economia vai crescer mais rapidamente você não tenha dúvida disto... Para efetuar a sua pergunta o entrevistador elabora duas paráfrases distintas, evidenciando dois movimentos semânticos: uma paráfrase redutora, a qual confere uma denominação mais simples e adequada que a formulação da matriz (existe um planejamento?) e, posteriormente, um percurso expansivo, explicitando, por meio de um exemplo, a informação contida na matriz (por exemplo eu perguntei...). Aproveitando-se estrategicamente do exemplo dado pelo interlocutor, Serra segue por analogia a posição do professor José Graziano, mostrando que o mesmo pode ser feito com o emprego, dando fim aos questionamentos do entrevistador. No momento em que faz uso da paráfrase redutora introduzida pelo marcador ou seja, aqui utilizado em virtude da natureza pouco evidente da relação semântica presente entre EO e ER, o candidato está narrando seus feitos como Ministro da Saúde, recordando estrategicamente ao interlocutor suas obras e projetos enquanto fora Ministro e demonstrando, paralelamente, que possui a experiência necessária para obter resultados positivos. Verificou-se também um uso bastante interessante de paráfrase expansiva em uma resposta dada por José Serra, quando perguntado acerca da sua opinião sobre a proposta do adversário, o candidato Ciro Gomes, de mudar o regime da previdência de caixa para capitalização para aumentar a poupança interna. Por meio dessa paráfrase, o candidato fundamenta o real, inicialmente, pelo recurso à ilustração, para posteriormente aplicar uma ligação de sucessão, cuja função é essencialmente a de unir fenômeno a suas conseqüências Perelman e Olbrechts-Tyteca (op. cit., p. 300). Esse uso serve ao locutor para criticar a idéia do adversário, como se pode perceber em (9): (9) JS: essa proposta de capitalização é de-men-ci-al... demencial... significa o seguinte Dirceu... (...) você está aposentado e eu trabalhando... eu recolho pro INSS... esse dinheiro que eu recolho vai pagar a tua aposentadoria... está claro?... o regime de capitalização faz com que o dinheiro que eu recolho em vez de pagar a tua aposentadoria... vai para um banco... pode ser até público... mas vai para um banco... e quem vai te pagar? ninguém (...) Vale dizer ainda, a propósito das poucas correções verificadas no decorrer da entrevista, que sejam elas marcadas por incisos metadiscursivos ou não, incidem ora Estudos Lingüísticos XXXVI(3), setembro-dezembro, p. 224 / 226

9 sobre a seleção de um enunciado mais adequado de acordo com as intenções comunicativas dos falantes, tendo em vista a construção dos seus argumentos (tal como a correção presente no exemplo 7), ora sobre aspectos de correção de articulação ou morfossintáticos. Esses últimos usos refletem a preocupação de entrevistador e entrevistado em não apresentar palavras mal formuladas (em casos como a busca para a formulação adequada da palavra senhor em 10) ou incorrer em erros de concordância e regência verbal, em uma entrevista transmitida em rede nacional (tal como a substituição de os por o e do por da em (10), e a busca da formulação adequada para o enunciado em (11)): (10) DB: Agora os/ o número de desempregados hoje ( ) é da ordem de sete e meio por cento do: do da população economicamente ativa está certo?... e o sen/ quer dizer o senhor pretende que ao final do governo... qualquer que seja o cenário o esse número de desempregados em em números absolutos seja menor do que é hoje (...) (11) DB: houve muita houve: quer dizer houve uma expectativa muito superior àquilo que o/ que aconteceu na prática No que se refere especificamente os aspectos subjetivos da argumentação, por fim, pode-se distinguir a construção, por parte de Serra, de dois tipos distintos, porém complementares, de ethos. Em razão de operar com veemência a sustentação de seus projetos para o País frente aos questionamentos (como verificado nos exemplos (4) e (7)), e pouco se corrigir, por exemplo, Serra estabelece, por um lado, o ethos de um homem firme, decidido e capaz de superar as adversidades. Por outro lado, ao assumir como premissas de sua argumentação diversos fatos (a meta do superávit primário para o ano seguinte, suas ações enquanto Ministro da Saúde, etc.), complementadas por descrições minuciosas de tais fatos, por definições precisas de termos pouco conhecidos dos telespectadores (observe, por exemplo, o emprego das paráfrases em (5), e (6)), dentre outras diversas marcas e estratégias argumentativas, vai construindo um ethos de um homem profundamente conhecedor da realidade econômica brasileira e extremamente competente quando lhe é confiado um cargo público, um homem, portanto, preparado para governar este país. 5. Considerações finais A análise dos dados e a observação da freqüência relativa das ocorrências, apontando um número bem maior de paráfrases em relação ao de correções, sugerem que enquanto as paráfrases servem para o desencadeamento de diversas estratégias argumentativas, seja proporcionando a introdução de definições e exemplificações, seja retomando e repetindo, de outros modos, as idéias que se quer destacar, dentre outras funções, as correções apresentam uma natureza distinta. Apesar de possibilitarem a substituição de um enunciado por outro mais adequado aos propósitos argumentativos do falante, de proporcionarem a correção de possíveis transgressões ao padrão gramatical culto da língua, o que permite ao locutor demonstrar domínio de tal padrão de linguagem e preservar, simultaneamente, a sua face, um locutor que se corrige demais pode passar uma imagem de insegurança e despreparo. A tese acima exposta ganha reforço caso se leve em conta a distribuição quantitativa de atividades de reformulação assinaladas por marcadores indicativos de reformulação. Considerando-se que ampla maioria dos marcadores utilizados correspondeu ao inciso quer dizer, e, em menor número, ao marcador ou seja, Estudos Lingüísticos XXXVI(3), setembro-dezembro, p. 225 / 226

10 considerados por Gulich e Kotschi (1987 apud Fávero, Andrade e Aquino, op. cit.) como fracos por associarem sempre dois termos da reformulação cuja relação semântica é claramente reconhecível, pode-se dizer que tais marcadores servem ao falante especialmente quando este procura apontar, no corpo de seu texto, a atividade de reformulação. Essa constatação explica, por um lado, o alto percentual de paráfrases assinaladas por marcadores dessa categoria, haja vista que o parafraseamento demonstrou-se como uma atividade que fortalece o locutor, tanto na construção de aspectos objetivos quanto subjetivos de sua argumentação. Seguindo essa linha de raciocínio, o baixo percentual de correções assinaladas por tais marcadores evidenciaria o contrário, ou seja, o locutor procura ocultar as atividades corretivas, juntamente porque podem enfraquecê-lo. Nesse sentido, as considerações acima apontadas ratificam a posição de autores como Koch (2004), os quais sustentam que as estratégias de formulação textual visam a levar o interlocutor a crer em algo ou agir, o que sempre é conquistado por meio da argumentação. Ao mesmo tempo, reforçam a concepção de acordo com a qual a linguagem está intrinsecamente ligada à argumentação, de modo tal que a busca pela persuasão chega a favorecer, no decorrer de um texto, o uso mais freqüente de determinadas estruturas lingüísticas em detrimento de outras. Referências Bibliográficas CHARAUDEAU, P. Discurso político (Tradução de Fabiana Komesu e Dílson Ferreira da Cruz). São Paulo: Contexto, DECLERQ, G. L Art d Argumenter. Structures rhétoriques et littéraires. Paris: Éditions Universitaires, 1992, p FÁVERO, L. L.; ANDRADE, M. L. C. V. O.; AQUINO, Z. G. O. Correção. IN: JUBRAN, C. C. A.; KOCH, I. G. V. (Orgs.). Gramática do português culto falado no Brasil: construção do texto falado. Campinas: Editora da UNICAMP, 2006, p GÜLICH, E.; KOTSCHI, T. Les actes de reformulation dans la consultation La Dame de Caluire. IN: BANGE, P. (Org.). L analyse dês interactions verbales - La Dame de Caluire: une consultation. Berna: Peter Lang, 1987, p HILGERT, J. G. Procedimentos de reformulação: a paráfrase. In: PRETI, D. (Org.). Análise de textos orais. São Paulo: Humanitas, 1999, p Parafraseamento. IN: JUBRAN, C. C. A.; KOCH, I. G. V. (Orgs.). Gramática do português culto falado no Brasil: construção do texto falado. Campinas: Editora da UNICAMP, 2006, p KOCH, I. G. V. Introdução à lingüística textual: trajetória e grandes temas. São Paulo: Martins Fontes, MAINGUENEAU, D. Análise de textos de comunicação. São Paulo: Cortez, PERELMAN, C.; OLBRECHTS-TYTECA, L. O tratado da argumentação: a nova retórica. São Paulo: Martins Fontes, 1959/1996. Estudos Lingüísticos XXXVI(3), setembro-dezembro, p. 226 / 226

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