Curso de Direito GUARDA COMPARTILHADA E A SÍNDROME DA ALIENAÇÃO PARENTAL GUARD SHARED AND THE SYNDROMEGIVES ALIENATION PARENTAL

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1 Curso de Direito GUARDA COMPARTILHADA E A SÍNDROME DA ALIENAÇÃO PARENTAL GUARD SHARED AND THE SYNDROMEGIVES ALIENATION PARENTAL Sânia Rodrigues de Carvalho¹, Fernanda Passos Jovanelli de Oliveira² 1 Aluna do Curso de Direito do UNIDESC. 2 Professora Especialista do Curso de Direito do UNIDESC RESUMO O presente artigo tem como objeto de estudo a guarda compartilhada e a síndrome da alienação parental. A problemática levantada para desenvolvimento desse artigo é a guarda compartilhada é uma alternativa para prevenção da síndrome da alienação parental? O objetivo geral para resolução da problemática será analisar a aplicação da guarda compartilhada, como recurso de evitar a Síndrome da Alienação Parental. A justificativa desse artigo é expor de forma objetiva a situação conflituosa sob a guarda da prole, a guarda compartilhada veio com o intuito de preservar as crianças e os adolescentes, trazendo com a regulamentação da Lei. Para a realização do artigo, o método utilizado é o qualitativo e bibliográfico, oriundos de obras literárias, reportagem e eletrônicas em artigos científicos. Por fim, as considerações têm o fito de expor de forma objetiva meios de solução para o fim de um relacionamento sem prejudicar a prole, que são usadas na maioria dos casos como forma de disputas pelos pais, sendo até alvo de alienação parental. Independente da situação sempre deve prevalecer princípio do melhor interesse da criança e do adolescente, que sem dúvidas ficam em um a situação de vulnerabilidade diante de tal circunstância. Palavras-chave: Poder familiar. Guarda Compartilhada. Síndrome. Alienação. ABSTRACT This article aims to study shared custody and the syndrome of parental alienation. The problem raised for the development of this article is shared custody is an alternative to prevention of the syndrome of parental alienation? The general objective to solve the problem will be to analyze the application of shared custody as a means of avoiding the Parental Alienation Syndrome. The justification for this article is to objectively expose the conflictive situation under the custody of the offspring, shared custody came with the intention of preserving the children and adolescents, bringing with the regulation of the Law. For the accomplishment of the article, the method used is The qualitative one of bibliographical character, originating from literary and electronic works in scientific articles. Finally, the considerations are intended to objectively expose means of solution to the end of a relationship without harming the offspring, which are used in most cases as a form of disputes by the parents, and even the target of parental alienation. Regardless of the situation, the principle of the best interest of the child and adolescent should always prevail, which undoubtedly place a vulnerability in the face of this circumstance. Keywords: Power Family. Guard Shared. Syndrome. Alienation. Contato: saniarc@hotmail.com

2 INTRODUÇÃO O presente artigo tem como tema guarda compartilhada e a síndrome da alienação parental. Traz como problema a seguinte indagação: Guarda compartilhada é uma alternativa para prevenção da síndrome da alienação parental? Para a realização do artigo a metodologia utilizada no escopo do trabalho é o qualitativo, conceituado pelo doutrinador Triviños (1987, p. 124) conhecido também como estudo de campo [...] abordagem de estudo de caso, [...], e o bibliográfico, que segundo Lakatos e Marconi (1987, p. 66) trata-se do levantamento seleção e documentação de toda bibliografia já publicada sobre o assunto que está sendo pesquisado [...] todo material já escrito sobre o mesmo. O objetivo desse artigo é analisar a aplicação da guarda compartilhada, como recurso de evitar a Síndrome da Alienação Parental e expor de forma objetiva a situação conflituosa sob a guarda da prole. Pretende-se inicialmente esclarecer termos do tema com o fim de integrar ao leitor conhecimento antes de abordar a problemática, bem como cumpre abordar a evolução de o antigo pátrio poder ao atual poder familiar, discorre sobre o conceito de guarda e suas espécies, esclarecimentos a cerca da síndrome da alienação parental e alienação parental e ainda traz entendimentos doutrinários a cerca do princípio do melhor interesse da criança e do adolescente. Observa-se que, diante da dissolução da relação conjugal, ocorre na maioria das vezes problemas relacionados à guarda da prole, uma vez que, os conviventes utilizam essa situação para atingirem-se, devendo nessa circunstância, como é sabido, prevalecer o princípio do melhor interesse da criança. A dissolução do vínculo conjugal acaba afetando o desenvolvimento dos filhos, bem como a estrutura familiar. No ordenamento jurídico brasileiro traz duas espécies de guarda para que a criança e ou adolescente possa ter seus direitos assegurados, sendo elas guarda unilateral e a compartilhada, essa última muito confundida pela sociedade com a guarda alternada, essa não consagrada no ordenamento jurídico, doutrinadores aduz que, guarda alternada e compartilhada não devem ser confundidas. A guarda compartilhada já era adotada antes da normatização no ordenamento jurídico. Juízes vinham em suas sentenças adotando essa espécie de guarda nos casos concretos. Assim, o que antes era exceção passa a ser regra, visto a regulamentação da Lei , de 13 de junho de 2008, em ampara com a Lei , visando o melhor

3 interesse da criança, e viabilizando que ambos, pai e mãe participem das decisões que deverão ser tomada na vida do filho.

4 1- PODER FAMILIAR 1.1 EVOLUÇÕES DO CONCEITO: PÁTRIO PODER AO PODER FAMILIAR Com o passar dos anos a denominação poder familiar sofreu mudanças significativas, até ser assim conhecida. As alterações, realizadas possibilitaram haver uma harmonia no meio familiar estabelecendo direitos e deveres. Para o doutrinador Grisard Filho (2014, p. 41) No direito romano, o pátrio poder coluna central da família patriarcal era considerado como um poder análogo ao da propriedade exercida pela cabeça da família sobre todas as coisas e componentes do grupo incluindo a esposa os filhos, os escravos e as pessoas assemelhadas que fossem compreendias pela grande família romana. O pátrio poder em Roma era ao mesmo tempo um patriarcado, uma magistratura, um sacerdócio, um senhorio, um poder absoluto sem limites e de duração prolongada, sem exemplos com outros povos. Segundo Veronese (2005, p. 16) pátrio poder englobava o desejo unicamente do chefe de família atribuía ao pai mais direito que deveres. Só o pai detinha o poder de decisão sobre seu filho. Entre alguns dos direitos do pai estavam o poder de vender seu filho e até mesmo decidir se viveria ou não. A prole não podia manifestar seus desejos, pois era tido como uma propriedade que o chefe de família possuía. O filho não tinha bens e todo lucro que ganhava fruto do seu trabalho, bem como tudo que conquistava era considerado do pai. O Código Civil de 1916-CC/1916, no seu artigo 380 demonstrava o papel da mulher dentro do meio familiar se não vejamos Durante o casamento compete o pátrio poder aos pais, exercendo-o marido com a colaboração da mulher. Na falta ou impedimento de um dos progenitores passará o outro a exercê lo com exclusividade. Segundo o artigo 380 anteriormente citado, a mulher somente poderia exercer Pátrio Poder em duas oportunidades, quais sejam: no impedimento ou na falta do pai, sendo assim ele exercia com exclusividade o poder de comandar a família. Entretanto a mudança começou com o advento da Lei nº 4.112/62 essa denominada Estatuto da Mulher Casada que outorgou o compromisso do pátrio poder para o pai e a mãe. Para que tais alterações fossem possíveis, a lei estabeleceu mudanças no artigo 380 do Código Civil de 1916, o artigo passou ter a seguinte redação:

5 Art Durante o casamento compete o pátrio poder aos pais, exercendo-o o marido com a colaboração da mulher. Na falta ou impedimento de um dos progenitores, passará o outro a exercê-lo com exclusividade. Parágrafo único. Divergindo os progenitores quanto ao exercício do pátrio poder, prevalecerá a decisão do pai, ressalvado à mãe o direito de recorrer ao juiz, para solução da divergência. (grifo nosso) Com o advento da nova redação do artigo 380, que veio com Estatuto da Mulher Casada, desencadeou alterações significativas para a mulher, e esta passou a ter colaboração no âmbito familiar e ter uma participação mais ativa na vida dos filhos. Caso não concordasse com a decisão do pai, detinha agora o direito de recorrer ao Juiz para a solução da divergência, só possível com a alteração do artigo acima mencionado. Dessa forma Dias (2013a, p. 434) descreve: O estatuto da mulher casada (l 4.121/62), ao alterar o Código Civil de 1916, assegurou o pátrio poder a ambos os pais. [...] no caso de divergência entre os genitores, prevalecia à vontade do pai, podendo a mãe socorrer-se da justiça. Apesar das mudanças em favor da mulher que se estabeleceu com o advento da Lei 4.112/62, a igualdade em relação ao pátrio poder, só veio com a promulgação da Constituição Federal de 1988-CF1988, que contemplou os pais como detentores do poder. Com a Constituição Federal de 1988, perpetuou à igualdade entre homens e mulheres especificamente no artigo 226, 5º da Carta Magna e o artigo 21, estabelecido do Estatuto da Criança e do Adolescentes os quais trazem as seguintes redações: Art. 226, 5º, CF: Os direitos e deveres referentes à sociedade conjugal são exercidos igualmente pelo homem e pela mulher. Art. 21, ECA: O pátrio poder deve ser exercido, em igualdade de condições, pelo pai e pela mãe, na forma que dispuser a legislação civil, assegurado a qualquer deles o direito de, em caso de discordância, recorrer à autoridade judiciária competente para a solução de divergência. A igualdade estabelecida na Constituição Federal de 1988, não permite qualquer forma de discriminação do homem em relação à mulher, sob pena da violação do Texto Constitucional. O Código Civil de 2002-CC/2002 também alterou o artigo 380, que tratava do pátrio

6 poder, em prol da igualdade de condições na relação familiar entre o pai e a mãe, O novo ordenamento cível, em seu artigo 1631 traz a seguinte composição: Art : Durante o casamento e a união estável, compete o poder familiar aos pais; na falta ou impedimento de um deles, o outro o exercerá com exclusividade. Parágrafo único. Divergindo os pais quanto ao exercício do poder familiar, é assegurado a qualquer deles recorrer ao juiz para solução do desacordo. O Código Civil traz essa nova composição em concordância com a Constituição Federal de 1988, em especial ao artigo 5º, inciso I homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações. Findou as diferenças entre pai e mãe e almejaram direitos e deveres equiparados. 2- CONCEITO E ESPÉCIES DE GUARDA 2.1 GUARDA Freitas (2015, p. 99) define Guarda é a condição de direito de uma o mais pessoas, por determinação legal ou judicial, em manter um menor de 18 anos sob sua dependência sociojurídica [...]. Ou seja, é o cumprimento do poder familiar em amparo ao melhor interesse da criança. Nas palavras de Freitas (2014, p. 99) ela é considerada [...] condição de direito de uma ou mais pessoa, por determinação legal ou judicial, em manter um menor de 18 anos sob sua dependência [...]. E o cuidado que os pais devem ter após saber do nascituro da prole, o mesmo cuidado dever ser exercido pelos adotantes e responsáveis legais. Para Silva (2005, p. 43) é: [...] o ato ou efeito de guardar e resguardar o filho enquanto menor, de manter vigilância no exercício de sua custódia e de representá-lo impúbere ou, se púbere, de assisti-lo, agir conjuntamente com ele em situações ocorrentes. Para Grisard Filho (2003, p. 49) é denominada: [...] locução indicativa, seja do direito ou do dever, que compete aos pais ou a um dos cônjuges, de ter em sua companhia os filhos ou de protegêlos, nas diversas circunstâncias indicadas na lei civil. E guarda, neste sentido, tanto significa custódia como a proteção que é devida aos filhos pelos pais. É o direito de proteção que a prole dispõe em ter sua vida defendida pelos seus

7 responsáveis, esses tem o dever de orientá-los na sua formação moral, sempre em busca de seu melhor interesse. 2.2 GUARDA UNILATERAL Ela é conferida somente a um dos genitores ou alguém que o substitua. Conta com a previsão no artigo do Código Civil-CC/2002 que traz a seguinte redação Art CC- A guarda será unilateral ou compartilhada. 1ª compreende-se por guarda unilateral a atribuída a um só dos genitores ou a alguém que o substitua [...]. O não guardião apenas não residirá na mesma casa que seu filho, os direitos e deveres do poder familiar deverão ser exercidos por este da mesma forma. Nas palavras de Silva (2016, p. 60) No Brasil predomina a guarda única, exclusiva, de um só dos progenitores, o qual detém a guarda física, que é a de quem possui a proximidade diária do filho, e a guarda jurídica, que é a de quem dirige e decide as questões que envolvem o menor. A legislação na realidade estabelecida à guarda jurídica a ambos os pais, para que juntos tomem as decisões importantes da vida do filho. Na prática a aplicação da guarda unilateral é aquela que a criança reside com um dos pais e recebe visitas regulamentadas judicialmente do outro genitor. 2.3 GUARDA ALTERNADA Esse modelo de proteção não foi constituído na legislação civil de 2002, onde se extrai do artigo a regulamentação da guarda unilateral e compartilhada. Apesar de não ter respaldo na legislação brasileira, essa espécie é moderadamente adotada é confundida com a guarda compartilhada. 126): Para a melhor compreensão, podemos citar o doutrinador Grisard Filho (2014a, p. A guarda alternada caracteriza-se pela possibilidade de cada um dos pais de ter a guarda do filho alternadamente, segundo um ritmo de tempo que pode ser um ano escolher, um mês, uma semana, uma parte da semana, ou uma repartição organizada dia a dia e, consequentemente, durante esse período de tempo de deter, de forma exclusiva, a totalidade dos poderes-deveres que integram o poder paternal. No termo do período os papéis invertem-se.

8 Ela tem como característica a divisão do tempo da criança de forma similar entre seus genitores. Determina-se um espaço de tempo e a criança alterna entre os cuidados do pai e após o da mãe. Doutrinadores manifesta contrário à aplicação dessa modalidade de guarda, como explica Levy (2008, p. 60) por entender tratar [...] do reflexo do egoísmo dos pais, que pensam nos filhos como objetos de posse, passíveis de divisão de tempo e espaço, uma afronta ao princípio do melhor interesse da criança. Segundo Akel (2009, p. 44) Pode perder o referencial de lar, o que é prejudicial para o seu bom desenvolvimento psicoemocional. Nesse tipo de guarda a criança ou adolescente não tem, a rigor, residência fixa habitual, permanecendo ora com a mãe, pra com o pai, situação que proporciona inevitável instabilidade emocional. A alternância entre as residências materna e paterna pode ser desestabilizadora para a prole, levando à perda da habitualidade, continuidade e rotina seus vínculos e afazeres cotidianos. A doutrinadora entende que essa espécie de guarda prejudica o desenvolvimento da criança e do adolescente, uma vez que perde o referencial de lar, com a constante alternância os mesmos ficam sem uma residência habitual. A jurisprudencial majoritária entende no mesmo sentido que a doutrinadora citado a cima, ela também pontua a possibilidade da aplicação de guarda alternada conforme trecho do voto do Processo Recurso Especial /MG abaixo transcrito: De se ressaltar, ainda, que a custódia física conjunta, preconizada na guarda compartilhada, em muito se diferencia da guarda alternada. Na guarda alternada, a criança fica em um período de tempo semana, mês, semestre ou ano sob a guarda de um dos pais que detém e exerce, durante o respectivo período, o Poder Familiar de forma exclusiva. A fórmula é repudiada tanto pela doutrina quanto pela jurisprudência, pois representa verdadeiro retrocesso, mesmo em relação à guarda unilateral, tanto por gerar alto grau de instabilidade nos filhos - ao fixar as referências de autoridade e regras de conduta em lapsos temporais estanques - como também por privar o genitor que não detém a guarda de qualquer controle sobre o processo de criação de seu filho. A guarda compartilhada, com o exercício conjunto da custódia física, ao revés, é processo integrativo, que dá à criança a possibilidade de conviver com ambos os pais, ao mesmo tempo em que preconiza a interação deles no processo de criação. O estabelecimento de um lapso temporal qualquer, onde a custódia física [...] (Recurso Especial /MG, 3ª Turma do Superior Tribunal de Justiça, Min. Rel. Nancy Andrighi, j. Em ) (grifo nosso)

9 Neste modelo de guarda ambos os responsáveis ficam obrigados na sua alternância exerce com exclusividade os direitos/deveres no que corresponde à guarda dos filhos. Segundo Grisard Filho (2014b, p. 90/91), [...] Desta forma, cada um dos genitores, no período de tempo preestabelecido a eles, exerce de forma exclusiva a totalidade dos direitos/deveres que integram a poder parental [...]. Ou seja, a guarda alternada é dividida de forma igualitária, implicam na alternância, ambos responsáveis detêm direitos e deveres sobre o filho. Nas palavras de Dias (2010, p. 438) A guarda compartilhada não pode ser confundida com a guarda alternada, na compartilhada permanece o interesse dos filhos sobre o dos pais, e na alternada o interesse dos pais sobre os dos filhos. Guarda alternada, enquanto um dos genitores exerce a guarda naquele período que lhe foi reservado ao outro se constitui o direito de visita, na forma que for alternando. 2.4 GUARDA COMPARTILHADA A guarda compartilhada foi sancionada pela Lei nº /2008 alterando dois artigos do Código Civil Brasileiro, sendo eles o 1583 e 1584, trazendo a seguinte redação: Art A guarda será unilateral ou compartilhada. 1 o Compreende-se por guarda unilateral a atribuída a um só dos genitores ou a alguém que o substitua (art , 5 o ) e, por guarda compartilhada a responsabilização conjunta e o exercício de direitos e deveres do pai e da mãe que não vivam sob o mesmo teto, concernentes ao poder familiar dos filhos comuns. (grifo nosso) Art A guarda, unilateral ou compartilhada, poderá ser [...] 1 o Na audiência de conciliação, o juiz informará ao pai e à mãe o significado da guarda compartilhada, a sua importância, a similitude de deveres e direitos atribuídos aos genitores e as sanções pelo descumprimento de suas cláusulas [...]. (grifo nosso). O legislador visando buscar uma maneira de amenizar o sofrimento de pais e filhos que são privados de conviverem juntos após uma dissolução do vínculo afetivo com seu cônjuge ou companheiro e em cumprimento ao princípio do melhor interesse fez com que o legislador buscasse uma nova forma de guarda.

10 O rompimento do vínculo conjugal não cessa com os direitos e deveres sobre a prole, havendo divergência entre os pais, o Juiz decidirá sobre o destino da criança ou do adolescente. Visto que, com a alteração legislativa a guarda compartilhada passa a ser um direito garantido à criança e ao adolescente, onde manterá o contato permanente com seus pais mesmo que em lares distintos. Conceito de guarda compartilhada nas palavras de Gonçalves (2010, p. 294) a responsabilidade conjunta e o exercício de direitos e deveres do pai e da mãe que vivam sob o mesmo teto, concernentes ao poder familiar dos filhos comuns. Dias (2011, p.156) conceitua da seguinte forma é um meio de garantir efetivamente a corresponsabilidade parental e a ampla participação dos pais na formação e educação dos filhos. Entendimento de Quintas (2010, p.28): Guarda compartilhada é uma modalidade de guarda em que os pais participam ativamente da vida dos filhos, já que ambos detêm a guarda legal dos mesmos. Todas as decisões importantes são tomadas em conjunto, o controle é exercido conjuntamente. É uma forma de manter intacto o exercício do poder familiar após a ruptura do casal, dando continuidade à relação de afeto edificada entre pais e filhos e evitando disputas que poderiam afetar o pleno desenvolvimento da criança. Uma das primeiras atitudes dos pais, ao definir a guarda como sendo a compartilhada é a residência da criança ou do adolescente. Decidindo a residência a prole adquire uma estabilidade uma vez que terá uma referência. Entende Grisard Filho (2013, p. 218) a guarda compartilhada assegura aos filhos uma residência habitual, como o ponto de referência, a ser eleita pelos pais ou preservando de toda maneira o melhor interesse dos filhos. O artigo 229 da CF-1988 bem como o artigo 33 do ECA, dispõem que é obrigação dos pais conduzir a criação e a educação das suas proles, os quais trazem as seguintes redações: Art Os pais têm o dever de assistir, criar e educar os filhos menores, e os filhos maiores têm o dever de ajudar e amparar os pais na velhice, carência ou enfermidade. (grifo nosso) Art. 33. A guarda obriga a prestação de assistência material, moral e educacional à criança ou adolescente, conferindo a seu detentor o

11 direito de opor-se a terceiros, inclusive aos pais. (grifo nosso) Somando a isto, a guarda compartilhada torna-se um auxílio mútuo dos pais na assistência aos filhos. A Lei sancionada em 22 de dezembro de 2014, que dispõem sobre guarda compartilhada, visa o bem estar da criança ou do adolescente responsabilizando mutuamente os pais no desenvolvimento dos filhos mesmo havendo conflito entre os pais conforme reportagem realizada pelo G1 dispõe: O Superior Tribunal de Justiça decidiu que a guarda compartilhada da criança, em caso de separação, deve prevalecer mesmo quando há algum conflito entre pai e mãe. Essa decisão serve como referência para todos os casos e deve ser aplicada daqui para frente. A ideia é que o bem-estar da criança ou das crianças esteja em primeiríssimo lugar e que os filhos de pais separados possam conviver com mais normalidade com os pais, mesmo em casas separadas, que eles possam ''transitar'' entre as duas casas, sem perder a identidade e nem a ligação afetiva. Afinal, separados estão os pais e não os filhos. A Lei da Guarda Compartilhada foi aprovada há mais de um ano, mas muitos casos ainda vão parar na Justiça por falta de consenso entre os pais. Muitos juízes vinham entendendo que quando o conflito entre pai e mãe é forte, não é possível conceder a guarda aos dois. Mas uma decisão tomada este mês, no Superior Tribunal de Justiça, reforçou o entendimento de que a guarda compartilhada deve prevalecer para o bem da criança. O Tribunal derrubou a decisão de um juiz de primeira instância e concordou com o pedido do pai que queria a guarda compartilhada. Na avaliação dos ministros, divergências entre os pais não podem privar o filho da convivência com os dois, a não ser que haja uma prova de que um deles cometeu um crime ou é violento, por exemplo. A advogada Marielle Brito, especialista em direito de família, diz que guarda compartilhada não significa, necessariamente, a divisão do tempo de convivência igualmente entre os pais, a não ser que eles queiram isso. Ela explica que o objetivo é garantir que os dois tenham oportunidade de conviver por períodos maiores com o filho. A guarda compartilhada é a divisão do poder de decisão sobre a vida dos filhos e a responsabilização em conjunto. É para o bem da criança crescer bem, com saúde emocional e psíquica, afirmou. [...] A relatora no STJ, a ministra Nancy Andrighi, disse que sem a guarda compartilhada o tranquilo desenvolvimento da criança é incompleto do ponto de vista social e psicológico. Ou seja, as crianças precisam conviver com os pais, estejam eles separados ou não. ( Na reportagem a cima e possível perceber que a guarda compartilhada deverá ser adotada mesmo em casos de conflitos entre os pais, prevalecendo o bem-estar da prole, o principal objetivo é garantir que os dois, pai e mãe, tenham oportunidade de conviver por períodos maiores com o filho.

12 Segundo a reportagem divergências entre os pais não podem privar a prole da convivência com ambos, somente em casos em que um deles seja violento ou cometeu algum crime desde que haja provas. 3- DIFERENÇA ENTRE SÍNDROME E A ALIENAÇÃO PARENTAL 3.1 SÍNDROMES DA ALIENAÇÃO PARENTAL De acordo com Freitas (2015, p. 23), Um dos primeiros profissionais a identificar a Síndrome de Alienação Parental (SAP) foi o professor especialista no Departamento de Psiquiatria [...], Richard Gardner, em 1985 [...]. O psiquiatra observou que na disputa judicial os genitores deixavam muito claro em suas ações que tinha com objetivo principal o afastamento do ex-cônjuge dos filhos, não medindo esforços para tanto. Definições da Síndrome da Alienação parental por diferentes doutrinadores: No entendimento do doutrinador Freitas (2015, p. 25/26) o conceito legal de Síndrome da Alienação Parental é disposto no artigo 2º da Lei , de 2010 [..]. Ler-se Artigo 2º da Lei /2010: Considera-se ato de alienação parental a interferência na formação psicológica da criança ou do adolescente promovida ou induzida por um dos genitores, pelos avós ou pelos que tenham a criança ou adolescente sob a sua autoridade, guarda ou vigilância para que repudie genitor ou que cause prejuízo ao estabelecimento ou à manutenção de vínculos com este. Madaleno (2013, p. 42) conceitua Síndrome da Alienação Parental: Trata-se de uma campanha liderada pelo genitor detentor da guarda da prole, no sentido de programar a criança para que odeie e repudie, sem justificativa, o outro genitor, transformando a sua consciência mediante diferentes estratégias, com o objetivo de obstruir, impedir ou mesmo destruir os vínculos entre o menor e o pai não guardião, caracterizado, também, pelo conjunto de sintomas dela resultantes, causando assim, uma forte relação de dependência e submissão do menor com o genitor alienante. O responsável alienante tem o intuito de interromper os vínculos afetivos entre o pai/mãe para a sua prole. A criança, que está sofrendo com essa síndrome, irá se negar a manter contato com o seu pai/mãe, sem um motivo aparente fica retraída e com medo. Nas palavras de Freitas (2015, p. 26), Síndrome da Alienação Parental;

13 Trata-se de um transtorno psicológico caracterizado por um conjunto sintomático pelo qual um genitor, denominado cônjuge alienador, modifica consciência de seu filho, por meio de estratégias de atuação e malícia (mesmo que inconscientemente), com o objetivo de impedir, obstaculizar ou destruir seus vínculos com o outro genitor, denominado cônjuge alienado. Geralmente, não há motivos reais que justifiquem essa condição. É uma programação sistemática promovida pelo alienador para que a criança odeie, despreze ou tema o genitor alienado sem justificativa real. Faz uma interferência na formação psicológica da criança ou do adolescente, com a intenção de prejudicar o vínculo entre pai e filho. Após a dissolução da relação entre os cônjuges, o genitor sendo ele guardião ou não tenta não deixar que pai e filho estabeleçam vínculos, para tanto faz com o filho uma verdadeira lavagem cerebral, com a intenção de denegrir a imagem do outro genitor. Gardner (2002) esclarece que: Associado ao incremento dos litígios de custódia de crianças, temos testemunhado um aumento acentuado na freqüência de um transtorno raramente visto anteriormente, ao qual me refiro como Síndrome de Alienação Parental (SAP). Nesse distúrbio vemos não somente a programação ( lavagem cerebral ) da criança por um genitor para denegrir o outro, mas também contribuições criadas pela própria criança em apoio à campanha denegritória do genitor alienador contra o genitor alienado. Por causa da contribuição da criança, não considerei que os termos lavagem cerebral, programação ou outra palavra equivalente pudessem ser suficientes. Além disso, observei um conjunto de sintomas que aparecem tipicamente juntos, um conjunto que garantiria a designação de síndrome. De acordo com isso, introduzi o termo Síndrome de Alienação Parental para abranger a combinação desses dois fatores, os quais contribuem para o desenvolvimento da síndrome (Gardner, 1985a). De acordo com o uso desse termo, sugiro a seguinte definição da Síndrome de Alienação Parental: A síndrome da alienação parental é um distúrbio da infância que aparece quase que exclusivamente no contexto de disputas de custódia de crianças. Sua manifestação preliminar é a campanha denegritória contra um dos genitores, uma campanha feita pela própria criança que não tenha nenhuma justificação. Resulta da combinação das instruções de um genitor (o que faz a lavagem cerebral, programação, doutrinação ) e contribuições da própria criança para caluniar o genitor-alvo. Quando o abuso e/ou a negligência parentais verdadeiros estão presentes, a animosidade da criança pode ser justificada, e assim a explicação da Síndrome da Alienação Parental para a hostilidade da criança não é aplicável. (Departamento de Psiquiatria Infantil da Faculdade de Medicina e Cirurgia da Universidade de Columbia, New York, EUA. Tradução para o português por Rita Rafaeli, 1/o-dsm-iv-tem-equivalente ) Gardner entende que a criança alvo da Síndrome da Alienação Parental, passa a

14 denegrir o genitor alienado, resultados das instruções do genitor alienador. A criança passa por uma espécie de lavagem cerebral onde a animosidade (o desejo de prejudicar) da criança é explicada. A Síndrome de Alienação Parental e a Alienação Parental não se confundem como explica a doutrinadora Fonseca (2006, p. 12): A alienação parental é o afastamento do filho de uns dos genitores, provocado pelo outro, via de regra, o titular da custódia. A síndrome da alienação parental, por seu turno, diz respeito às sequelas emocionais e comportamentais de quem padecer a criança vítima daquele alijamento. Entretanto na síndrome a criança terá condutas de recusas ao contato de um dos genitores, já a alienação parental será nos casos onde o genitor vai trabalhar com a intenção de afastar filho e pai. Não se confunde SAP e AP, sendo que a primeira trata-se das questões emocionais aos danos e sequelas que a criança e adolescente vem sofrer, assim criando um sentimento de desprezo e repudia do genitor alienado. A AP são consideradas as manobras que o genitor detentor da guarda faz com o intuito de afastar o outro genitor da vida do filho, dificultando o estabelecimento do vínculo entre o genitor e a prole. 3.2 ALIENAÇÃO PARENTAL Configura Alienação Parental (AP) as manobras utilizadas para afastar um dos responsáveis em regra o alienado do convívio da vida do filho. O alienador tenta de todos as formas quebrar o vínculo entre filho e seu pai. A Alienação Parental acontece na maioria dos casos como forma de vingança após a separação do vínculo conjugal, quando uma das partes não aceita o fim daquela união. Nas palavras do doutrinador Costa (2010, p. 56) O desejo de que o outro se torne infeliz é tão forte que a pessoa utiliza o próprio filho como meio de retaliação, pois nada pior do que ser odiado pela sua prole. Segundo Trindade (2010a, p. 179) As consequências para as crianças, por sua vez, são devastadoras e muitas vezes irreversíveis, trazendo-lhes transtornos psicológicos para o resto da vida. Nas palavras da doutrinadora Xaxá (2008, p. 19): Alienação Parental é a desconstituição da figura parental de um dos genitores ante a criança. É uma campanha de desmoralização, de

15 marginalização desse genitor. Manipulada com o intuito de transformar esse genitor num estranho, a criança então é motivada a afastá-lo do seu convívio. Esse processo é praticado dolosamente ou não por um agente externo, um terceiro e, não está restrito ao guardião da criança. Há casos em que a Alienação Parental é promovida pelos Avós, por exemplo, sendo perfeitamente possível que qualquer pessoa com relação parental com a criança ou não, a fomente. Na Alienação Parental a criança é motivada a afastar a figura do genitor do seu convívio, ela é manipulada, e através de implantação de falsas memórias passa a repudiar o genitor. Tridade (2010b, p. 178): Muitas vezes, quando da ruptura da vida conjugal, um dos cônjuges não consegue elaborar adequadamente o luto da separação e o sentimento de rejeição, de traição, o que faz surgir um desejo de vingança: desencadeia um processo de destruição, de desmoralização, de descrédito do exparceiro. O filho é utilizado como instrumento da agressividade é induzido a afastar-se de quem ama e de quem também a ama. Isso gera contradição de sentimentos e destruição do vínculo entre ambos. A criança que usada com forma de vingança entre os genitores por meio da AP pode desenvolver problemas psicológicos que poder vir a durar até o fim da vida, pode se considerar uma tortura emocional principalmente à criança, que é a maior vítima. Essa prática fere princípios Constitucionais, o Princípio do Melhor Interesse da Criança é violado quando usa a criança ou adolescente como uma arma para atingir o outro genitor. 4- PRINCÍPIO BASE 4.1 PRINCÍPIO DO MELHOR INTERESSE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE Este princípio foi consolidado com a aprovação da Convenção Internacional dos Direitos da Criança em 1989, a qual representa segundo a doutrinadora Pereira (2008) o mínimo que toda sociedade deve garantir às suas crianças. Com a consolidação dessa convenção os Estados tem o dever de cuidar do bem-estar das crianças, ler o artigo 3º da convenção: Art.3º 1 Todas as ações relativas às crianças, levadas a efeito por instituições públicas ou privadas de bem-estar social, tribunais, autoridades administrativas ou órgãos legislativos, devem considerar, primordialmente, o melhor interesse da criança. 2 Os Estados Partes comprometem-se a assegurar à criança a proteção e o cuidado que sejam necessários ao seu bem-estar, levando em consideração os direitos e deveres de seus pais, tutores ou outras pessoas

16 responsáveis por ela perante a lei e, com essa finalidade, tomarão todas as medidas legislativas e administrativas adequadas. O Estatuto da Criança e do Adolescente-ECA (Lei 8.069/90) foi criado para melhor cumprir o convencionado e o Princípio do Melhor interesse da Criança e do Adolescente. Gama (2008, pág. 80) expõe acerca do Princípio do Melhor Interesse da Criança: O princípio do melhor interesse da criança e do adolescente representa importante mudança de eixo nas relações paterno-materno-filiais, em que o filho deixa de ser considerado objeto para ser alçado a sujeito de direito, ou seja, a pessoa humana merecedora de tutela do ordenamento jurídico, mas com absoluta prioridade comparativamente aos demais integrantes da família de que ele participa. Cuida-se, assim, de reparar um grave equivoco na história da civilização humana em que o menor era relegado a plano inferior, ao não titularizar ou exercer qualquer função na família e na sociedade, ao menos para o direito. Com o advento do Princípio, a criança e o adolescente ganharam espaço no meio familiar, deixaram de ser tratados como objeto e passaram à ser cuidados com sujeito de direito, conforme traz o artigo 227 CF-1988: Art É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão. A criança e o adolescente é um ser em desenvolvimento necessitando de amparo e proteção a CF-1988 em seu artigo 227 é claro quando descreve que é dever da família da sociedade e do Estado assegurar a criança e ao adolescente os direitos citados. Como princípio geral, o melhor interesse da criança, não é encontrado expresso na Constituição Federal de 1988 ou no Estatuto da Criança e do Adolescente ECA. Entende Gama (2003, p. 584) ser ele inerente à doutrina da proteção integral (artigo 227, caput da - CF. e o artigo 1º do - ECA). Para Tepedino (2008, p. 866) reconhece a consagração do princípio geral do melhor interesse também pelo art. 6º, do Estatuto, ao privilegiar a condição peculiar da criança e do adolescente como pessoas em desenvolvimento, na atividade interpretativa. Compreende Teixeira apud Dias (2013b, p. 71)

17 O Estatuto rege-se pelos princípios do melhor interesse, paternidade responsável e proteção integral, visando a conduzir o menor à moralidade de forma responsável, constituindo se como sujeito da própria vida, para que possa gozar de forma plena dos seus direitos fundamentais. Todavia, visando conduzir a criança e o adolescente em uma vida digna e gozar dos seus direitos fundamentais o ECA segundo a conceituada doutrinadora citada a cima, é regido pelo Princípio do Melhor Interesse. Entretanto, a Alienação Parental, além de ser uma afronta aos princípios constitucionais e aos direitos da criança e do adolescente torna vítimas seres pequeninos ainda em desenvolvimento, causando transtornos emocionais que pode gerar consequências graves.

18 CONSIDERAÇÕES FINAIS A guarda compartilhada foi estabelecida pela Lei /2008 alterando dois artigos do Código Civil de 2002, tornou-se regra com o advento da Lei /2014, em consonância com ao artigo 227 da Carta Magna, amparando pais e mães que, mesmo com a interrupção do vínculo conjugal, procuram preservar o vínculo parental e o afeto entre pais e filhos, em proveito de um desenvolvimento saudável para prole. Um dos aspectos responsáveis para a regulamentação dessa Lei deve-se aos pais, com desejo de manter um convívio diário com os filhos e participar de forma contínua da criação e educação da sua prole. Após a dissolução da união, pais usam seus filhos como meio de disputa com a única finalidade de atingir o parceiro, afastando a criança do convívio do ex-cônjuge ou ainda desmoralizando-o causando na prole dúvida e sentimentos de recusa podendo ser classificado como alienação parental e/ou síndrome da alienação parental. A alienação parental e a síndrome da alienação parental não se confundem, sendo a primeira quando se trata de verdadeira distância, com o intuito de abalar o vínculo afetivo o ex-cônjuge distancia pai e filho. Já a Síndrome da Alienação Parental, vem a ser um distúrbio que surge após o fim de um relacionamento conjugal, onde o cônjuge que fica responsável pelo filho, passa a denegrir a imagem do outro. Dessa forma, a integridade psíquica e emocional de um ser em desenvolvimento está sendo atingida, ferindo assim o princípio do melhor interesse da criança e do adolescente. Sobre a análise do objetivo geral e específico, a guarda compartilhada refere-se na expressão do melhor interesse dos filhos prevalecendo à convivência com ambos. Pais e filhos não perdem o vínculo conjugal parental, uma vez que, os filhos terão uma convivência regulamentada e a convivência com ambos os pais consequentemente dificulta a síndrome e a alienação da prole com pai/mãe. Em resposta ao problema de pesquisa, o instituto da guarda compartilhada tende a diminuir a prática da síndrome e da alienação parental. Todavia o convívio constante do filho com ambos os genitores lhe dará condição de avaliar a conduta de cada um. Em suma, a guarda compartilhada traz benefícios aos envolvidos, sobretudo aos filhos, pois enfrenta de forma menos traumática a separação dos pais e mantém o vínculo.

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