Aula 19 DIREITO A CONVIVÊNCIA FAMILIAR E COMUNITÁRIA. PODER FAMILIAR

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1 Página1 Curso/Disciplina: ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) Aula: Direito à convivência familiar e comunitária. Poder Familiar 19 Professor (a): Gonzalo Lopes Monitor (a): Luis Renato Ribeiro Pereira de Almeida Aula 19 DIREITO A CONVIVÊNCIA FAMILIAR E COMUNITÁRIA. PODER FAMILIAR O poder familiar é exercido pelo pai e pela mãe, em consenso e igualdade de condições, e havendo divergência é possível recorrer ao Poder Judiciário.

2 Página2 1. (UECE/CEV Assistente Social / Pedagogo / Psicólogo SEAS CE/2017) Assinale a opção que completa, correta e respectivamente, as lacunas do seguinte dispositivo legal: O poder familiar será exercido, 1, na forma do que dispuser a legislação civil, assegurado 2. a) prioritariamente, pela mãe¹ o direito do pai de, em caso de discordância, recorrer à autoridade judiciária competente para a solução da divergência². b) prioritariamente, pelo pai¹ o direito da mãe de, em caso de discordância, recorrer à autoridade judiciária competente para a solução da divergência². c) em igualdade de condições, pelo pai e pela mãe¹ a qualquer deles o direito de, em caso de discordância, recorrer à autoridade judiciária competente para a solução da divergência². d) em condições semelhantes, pelo pai e pela mãe¹ o direito de recorrer à autoridade judiciária em caso de concordância ou discordância². Gabarito: letra C (art. 21, ECA). As demais opções não estão previstas e contrariam o previsto expressamente pelo artigo citado.

3 Página3 Os pais são responsáveis por administrar os bens dos filhos. Porém, essa administração não confere a eles poder ilimitado sobre o patrimônio dos filhos. Caso haja necessidade de alienação dos bens, isso deve ser feito sempre no melhor interesse da criança. O art traz a possibilidade de questionamento do mau uso do poder de usufruto e administração.

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5 Página5 O direito ao reconhecimento de paternidade é um direito do filho, não cabe ao pai/mão conceder ou não esse direito, o direito se impõe a eles. Trata-se de um direito indisponível, imprescritível, oponível aos pais e aos herdeiros. Caso a criança não tenha registro, a Justiça da Infância e Juventude determina a regularização. Ademais, configura o crime de sonegação de filiação a conduta de deixar em asilo de expostos ou outra instituição de assistência filho próprio ou alheio, ocultando-lhe a filiação ou atribuindo-lhe outra, com o fim de prejudicar direito inerente ao estado civil (art. 243, CP).

6 Página6 A carência ou falta de recursos materiais não podem gerar a perda do poder familiar (assim como a condenação criminal dos pais em regra também não). Caso a família não tenha condições materiais, deverá ser inserida em programa de auxílio social. 2. (CESPE Auditor de Controle Externo/TCE-PA PA/2016) Julgue o item subsecutivo, acerca do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). ( ) Quando a mãe estiver sujeita a pena de dois ou mais anos de reclusão, por condenação criminal, ela perderá o poder legal sobre seus filhos menores, devendo a tutela das crianças ser direcionada a instituição pública de guarda de menores, desde que seja na mesma unidade federada. Gabarito: ERRADO. A condenação criminal do pai ou mãe só provoca a destituição do poder familiar em crime doloso, punido com reclusão, contra o próprio filho ou filha, na forma do art. 23, 2.º, ECA.