ALIENAÇÃO PARENTAL RESUMO. Cyndel Rocha Pereira Sarah Corrêa Emygdio

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1 ALIENAÇÃO PARENTAL Cyndel Rocha Pereira Sarah Corrêa Emygdio RESUMO O presente artigo possui por eixo primordial direcionar, desenvolver e efetuar a discussão sobre as causas motivadoras como também as causas decorrente do ato da alienação parental. A partir do método dedutivo, procurou-se fazer a investigação metódica do posicionamento da criança/adolescente sobre o ato em questão, como também as medidas judiciárias tomadas. PALAVRAS-CHAVE: Alienação; família; cônjuges. ABSTRACT This article has a primary axis to direct, develop and make the discussion about the causes motivating as well as the causes resulting from the act of parental alienation. From the deductive method, we tried to make a methodical investigation of the placement of the child / adolescent about the act in question, as well as judicial measures taken. KEYWORDS: Alienation; family; spouses

2 2 INTRODUÇÃO A alienação parental tornou-se um problema polemicamente discutido na contemporaneidade devido à frequência de sua ocorrência nos eixos familiares. Tal forma de corromper as relações intrafamiliares, é fruto é fruto de uma disputa desmedida entre os cônjuges e de um descumprimento da decisão imposta pela lei da guarda compartilhada, as quais originam de sentimentos ásperos e deturpados que desenvolvem um pelo outro, de modo a instaurar tais comportamentos em seus primogênitos pré-estabelecidos por ideias e comportamentos formulados por um dos membros componentes do casal, a fim de atingir ao outro contrariamente por parte da criança ou adolescente alienado. As causas que oportunizam a decorrência de tal atitude podem ser fixadas ao entorno de uma separação mal resolvida entre os cônjuges, acarretando raiva, angustia, desconsideração e sentimentos demeritórios com relação ao ex cônjuge impedindo-o de manter qualquer vínculo, seja ele de caráter direto ou indireto com seu filho. A perspectiva de atenuar o problema, certamente compete ao poder Judiciário, o qual através de condutas repressivas ou preventivas encontram como forma de sancionamento o contato da criança ou adolescente o qual viabiliza a qualificação de agente passivo do ato alienador suspenso com o genitor abominável, se assim podemos chamá-lo ou agente ativo da alienação. O indivíduo atuante passivamente do ato passa a ser portador de distúrbios físicos, psíquicos e mentais, uma vez que tem sua vivência corrompida com uma das partes do par familiar. Decorrente disso, a fim de que possa passar pelo processo ileso de qualquer sequela, principalmente mental, que possa vir apresentar futuramente, esta criança deverá receber constante acompanhamento psicológico, ou até mesmo psiquiátrico para que consiga superar o deturpo implantado em sua vida particular. Ademais, o fato de a alienação parental ter decorrência da mudança da família de hoje, cabe aos cônjuges a aceitação de um consenso de sua situação separatória para que seu filho passe ileso por este processo para que mantenha o vínculo pai-mãe intocável frente a separação ou redução do convívio com ambos. 2. GUARDA COMPARTILHADA A guarda compartilhada, estabelecida na lei número de 13 de junho de 2008, tem por preferência essencial atribuir a guarda da criança a ambos os pais. A lei não determina com quem essa criança deve ficar ou qual o tempo estipulado para permanecer na companhia de cada um dos membros a par, atribuindo ao casal plenos poderes de decisão quanto a este ponto, com vista no bem de seu filho. Compartilhar a guarda confere-se a tanto o pai quanto a mãe a responsabilidade de zelar pelo bem-estar do filho. Esta opõe-se a mãe ou a alguém que a substitua, de forma isolada, exerce os direitos e deveres inerentes ao poder familiar. 2.1 ALIENAÇÃO PARENTAL A alienação parental for em 1985 descrita pelo psiquiatra infantil norte-americano Richard Gardner para revelá-la como uma situação no qual um dos genitores procura afastar seu filho intencionalmente da outra parte.

3 3 2.2 DEFINIÇÃO DO ATO DE ALIENAR Segundo o descrito no art. 2º da lei /10 é considerada a legitimação do ato de alienação parental, a interferência na vida psíquica da criança ou adolescente, induzida pelos avós, pais ou qualquer outros membros que exerça o papel de guardião deste indivíduo, afim de que este repúdio o genitor, como também cause prejuízo ao estabelecimento ou manutenção dos vínculos com este estabelecidos. Como define o inciso I do parágrafo único do Art. 2º considera-se verdadeiramente o ato de alienação parental a realização a realização da campanha de desqualificação da conduta do genitor, no exercício da maternidade ou paternidade. Tratando-se assim, de desentendimentos ocorridos entre os pais culminando em uma separação física ou até mesmo acarretando o divorcio de ambos. Neste caso, em tempos mais anteriores a nossa atualidade, em casos de divórcio a guarda da criança era imediatamente conferida a mãe, pois esta era considerada apta a obter a convivência contínua com seu filho. Porém, com a brusca e violenta mudança das estruturas familiares, o homem descobrindo a dádiva da paternidade, passou a interessar-se pela disputa a fim de obter a guarda de seu filho estabelecendo para com este, a convivência contínua e permanente. Assim como já mencionado, a iniciativa do ato de alienar decorre da compreensão deturpada e mau cumprimento da guarda compartilhada, em que os pais não obedecem corretamente as normas impostas pelo judiciário não entrando em consenso sobre o compartilhamento da guarda prevista por lei. A fim de reproduzir um maior detalhamento sobre o tema, destacam-se também os incisos II, III e IV, também do Art. 2º da lei /10, considerando ato de alienação parental, a conduta de dificultar o exercício da atividade parental, como também a dificuldade do estabelecimento do convívio familiar, isto é, a pessoa que detém a tutela da criança guarda-o a tutela do casal estabelecendo obstáculos para o convívio se estabeleça. Bastante comum, ainda detendo a discussão dos presentes incisos, as desautorizações que passam a fazer parte do ato desvirtuando a autoridade exercida pelo eixo parental sobra a pessoa a qual está em desenvolvimento. De acordo com o que prevê o inciso V, está previsto pela alienação parental a omissão por parte do cônjuge guardião da vida particular da criança ao outro, visto que passa a destorcer as informações básicas sobre a sua vida, como mudança de endereço, rendimentos escolares, saúde entre outros. O inciso VI do art. 2º da Lei /10 é considerado um dos mais graves; pois referese o ato de alienação a apresentação de informação deturpada a respeito do outro cônjuge sobre o indivíduo alienado. Com o objetivo de fazer alusão aos incisos mais importantes da presente lei, faz-se um fechamento com o inciso VII, o qual prevê ato alienador a mudança de domicílio sem justificativa compreensível, possuindo por finalidade de dificultar o convívio rompendo com os laços afetivos das partes em questão. 2.3 SUJEITO DA ALIENAÇÃO O ato de alienação parental pode ser executado por um dos genitores, pelos que tenham a criança e adolescência sob sua vigilância, ou até mesmo pelos avós.

4 4 2.4 A IMPORTÂNCIA DA CONVIVÊNCIA FAMILIAR A família, a qual é considerada o eixo sobre o qual gira a sociedade, possui indiscutível importância na vida de um indivíduo, pois o primeiro contato social do mesmo, ocorre dentro da família, como também sua formação e posicionamento futuros se iniciam baseados nos princípios e na conduta proferidos pela família desde o início de sua vida, tornando-o um cidadão apto a exercer um papel diferencial na sociedade o qual está inserido. É por este fato que desencadeamos a compreensão sobre os problemas manifestados na criança alienada, a qual passa a apresentar sérios distúrbios mentais, necessitando de um significativo tratamento psíquico para que possa reestabelecer sua mente psicologicamente a fim de superar de forma ilesa o processo alienatório para que não prejudique seu desenvolvimento futuro. 2.5 SINDROME DA ALIENAÇÃO PARENTAL. Assim como já foi previamente abordado, a síndrome alienação parental se faz presente na criança, a qual vem sendo vítima do ato de alienação. 2.6 Medidas processuais do ato de Alienação Parental. Ao ser judicialmente declarado judicialmente o ato de alienação parental, após a audiência junto ao Ministério Público, o juiz determinava com urgência medidas provisórias para a manutenção psicológica da criança alienada, assim como a reaproximação com o membro parental o qual estava sendo alienado. 3. CONSIDERAÇÕES FINAIS Com base no exposto, pode-se concluir que a alienação parental, é um fenômeno manifestado na contemporaneidade, porém seu surgimento vem desde tempos mais remotos. Suas consequências para o eixo familiar, são inexplicáveis, sendo a criança a principal vítima do ato alienador, possuindo seu desenvolvimento psíquico total ou parcialmente deturpado pelo sujeito alienador. Possuindo como ponto de partida o descumprimento da lei da guarda compartilhada, sugere-se como método para atenuar tal situação que os cônjuges aceitem de forma mais coesa a situação separatória de modo a cumprir as normas determinadas legalmente proporcionando ao seu filho situações de relacionamentos parental mais favoráveis.

5 5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: < < < < 10> < Lopes, Carmem, psicologia jurídica, slides.