A APLICAÇÃO DA GUARDA MENOS DANOSA AOS FILHOS MENORES E A FORMA QUE A LEGISLAÇÃO ABORDA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "A APLICAÇÃO DA GUARDA MENOS DANOSA AOS FILHOS MENORES E A FORMA QUE A LEGISLAÇÃO ABORDA"

Transcrição

1 1 4 a 16 de Agosto de 2017 A APLICAÇÃO DA GUARDA MENOS DANOSA AOS FILHOS MENORES E A FORMA QUE A LEGISLAÇÃO ABORDA MAYARA DE OLIVEIRA MELO 1 JOSE DIAMANTINO JUNIOR SOUSA Resumo: O presente trabalho visa demonstrar o melhor caminho a ser tomado quando o casal decide por fim ao matrimônio e há filhos menores, envolvidos na relação, onde deve prevalecer o melhor interesse do menor, ou seja aquilo que presume-se ser o melhor para a criação dos filhos. Tendo como propósito de reduzir ao máximo os prejuízos causados pela separação dos pais. No decorrer do tempo a legislação sofreu alterações trazendo mudanças na sociedade. A determinação pode ser vista de forma abusiva, ao ponto que interfere diretamente no procedimento, independendo de haver ou não uma boa relação entre o ex casal. Palavras-chave: Guarda. Legislação. Menor. Separação. Filhos. INTRODUÇÃO O Código Civil de 2002 trouxe a regulamentação que necessitava para o divórcio, bem como acarretou a carência da regulamentação da guarda dos filhos menores, pois a separação do casal não poderia prejudicar na criação de seus dependentes. Foram criadas três tipos de guardas, é a Unilateral e a Compartilhada e criada pela doutrina e a jurisprudência a Guarda Alternada. Sendo a Unilateral, onde o menor continua morando com um dos pais e o outro visita o filho de forma supervisionada e regularizada; a Alternada, eis que por sua vez não veio com o Código Civil, nem com Lei posterior, mas sim com a doutrina e a jurisprudência, onde a criança passa determinado tempo morando com o pai e determinado tempo com a mãe, sendo o tempo invertido conforme findo o prazo determinado e por último, más não menos importante, crerse que Guarda Compartilhada seja a mais educativa e que gere menor prejuízo a criança, pois ambos simultaneamente tem responsabilidade total para com o menor e a convivência também 1 Faculdade Luciano Feijão (FLF). Curso de Direito. Universidade Federal do Ceará (UFC). Curso de Letras-Espanhol. mayaramelosb@hotmail.com

2 2 ajuda na formação, de forma que não possibilite a perca do afeto e se sustente a relação amorosa mesmo com a separação. O juiz deverá procurar a solução prevalente que melhor se adapte ao menor, sem olvidar-se dos sentimentos e direitos dos pais. Em linhas gerais, deve o magistrado atender a vontade dos pais conforme a declinam na separação por mutuo consentimento. Essa decisão também não faz coisa julgada, podendo ser alterada no futuro, havendo necessidade e conveniência. A guarda compartilhada dos filhos por ambos os pais divorciados também deve ser sempre objeto de exames no caso concreto. O projeto de lei do Estatuto das Famílias, no capítulo referente à guarda dos filhos e ao direito de convivência, aconselha o juiz a optar pela guarda compartilhada sempre que possível, assegurando-se sempre a convivência de ambos os pais. (VENOSA, 2012, p 187) Mudanças inerentes ao contexto fático da sociedade trouxe a alteração do Código Civil, implementando a Guarda Compartilhada e a Unilateral. A priori a Guarda Unilateral era a que em regra deveria ser aplicada, posterior a lei /2014 trouxe como regra a Guarda Compartilhada como regra, salvo nos casos em que um dos genitores se recuse a ter a guarda do menor, contudo caso não haja a concordância entre os pais o juiz deverá tender para que seja aplicada a guarda compartilhada. Eis que a responsabilidade continua sendo de ambos os pais, pois a separação do casal não deve desfazer o vínculo afetivo entre os filhos. Quando ocorre o rompimento do convívio dos pais, a estrutura resta abalada, deixando eles de exercer em conjunto as funções parentais. Não mais vivendo com ambos os genitores, acaba havendo a redefinição de papeis. O maior conhecimento do dinamismo das relações familiares fez vingar a guarda conjunta ou compartilhada, que assegura maior aproximação físico e imediata dos filhos com ambos, mesmo quando passado o vínculo conjugal. (Dias, Berenice, 2015, p.525.) A ausência da pai/mãe não exime a responsabilidade do não guardião, a obrigação de dar alimentos ao filho, além do dever de visitas, pois o filho tem o direito a visitas, o vínculo foi desfeito somente entre o casal. O genitor(a) mesmo quando não esteja em seu poder, continua com o dever de garantir a alimentação, educação, vestuário, lazer. O valor a ser estabelecido, afim de que supra as necessidades é proporcional a cada um dos pais, a depender a situação financeira de cada um. Deve ser analisada tanto as despesas no núcleo familiar que a criança vive, que são entendidas como energia, água, aluguel, entre a demais despesas necessárias para a digna moradia, quanto as individuais, alimentos, escola, transporte, remédios, babá, podendo assim mensurar um valor razoável e justo para os dois garantidores.

3 3 Sempre deve buscar a paz compartilhada, afim de que se torne uma convivência harmoniosa visando o bem estar a criança, a mediação é um meio bastante eficaz, quando feito por um profissional com o olhar ampliado, pois deve existir muita cautela, afinal, marca profundamente a vida dos envolvidos, em especial da criança. Não é admitido o animus jocandi com os sentimentos alheios. METODOLOGIA O trabalho vai buscar esclarecer a medida que a legislação entende que deve ser feito, até onde ela vai interferir de forma direta nas famílias fragilizadas pela recém resoluta. Realizado assim por meio de pesquisas bibliográficas e artigos, livros, meios eletrônicos e afins que capacite a exposição entre as divergências existentes sobre o tema. RESULTADOS E DISCUSSÕES Analisando a nossa inserção na sociedade, a frequência com que tais situações são presentes o mais do que deveria, a abusividade com que é tratada impondo uma regra, por vezes negligenciando as partes envolvidas e afetadas em diversos aspectos. Deve sim haver uma discricionariedade do judiciário e uma sensibilidade de se impor de uma maneira menos invasiva e determinante, buscando o melhor interesse do menor. Na doutrina há divergências quanto ao apoio de estabelecer como regra a Guarda Compartilhada, visto que merece uma disponibilidade dos pais. Durante muito tempo se negou quando o genitor não guardião morava em uma cidade divergente da do filho, vez que a distância geográfica impossibilitava a efetividade da mesma, contudo, já há julgados que determinam isso, claro, depende muito do caso em questão. Outra divergência, é quando versa sobre um casal que tem uma grave desavença, contudo visando sempre o princípio do melhor interesse do menor, o animus e se ambos possuem total capacidade para assumir as responsabilidades para com os filhos. O

4 4 desentendimento dos pais não podem interferir e retirar o direito da convivência dos filhos com os genitores. CONCLUSÃO Conclui-se, que nem sempre é a melhor assertiva aplicar a regra da Guarda Compartilhada, como determina o ordenamento jurídico não pode negligenciar vidas, destinos de crianças sem que haja uma análise com a apuração de um olhar aprimorado do caso em questão. Levando sempre em conta sempre a afetividade é necessário mostrando que independente de qual guarda seja aplicada o vínculo construído no decorrer do anos de convivência não pode se desfazer junto com o vínculo matrimonial. As responsabilidades para com os filhos permanecem como se morassem na mesma casa, o fator financeiro jamais poderá ser único e exclusivo para que seja determinada a guarda, para isso há a pensão, obrigação de dar alimentos, sendo proporcionais a medida da condição financeira de cada um dos pais, com a ideia que supra as necessidades e aproxime ao máximo o padrão de vida que se tinha quando viviam todos sobre o mesmo teto. Deve ser sincero quando falar-se em controversas, como não ter um lar estável, onde é possível que cause confusão na forma que a criança e o adolescente irá interpretar, a dificuldade conflitante dos pais na disponibilidade de dias e horários que o menor irá passar com cada um, até mesmo na tomada de decisões de forma unilateral, sem que haja a anuência do cônjuge, podendo gerar embrolio na vida dos envolvidos. Contudo há outro viés dos benefícios que isso poderá trazer a família, como o maior amparo, a responsabilização independente de estar ou não sob sua guarda, pois o poder familiar não é perdido, devido ao elo de ambos que ficou e é o que busca ser fortalecido, bem como a redução da alienação parental, onde mesmo que haja a difamação, a pejorização do não guardião, com o amor que a criança recebe tende a ser minimizado, pois há o tratamento real, onde possibilita o filho reduzir traumas oriundos da separação. Por vezes é entendida como uma forma invasiva visto que cada caso deve ser observado com um olhar clínico, onde se faz necessário que junto ao Juiz da vara de família atue

5 5 conjuntamente de uma equipe multidisciplinar afim de que tome a decisão mais acertada. A regra não deve se valer de sua preponderância e ser aplicada de forma menos importante, pois envolve pessoas, que a priori estão desestruturada e sensibilizadas tanto pela brusca mudança estrutural, afetiva, emocional e financeira, bem como pela incerteza futura. REFERÊNCIAS VENOSA, Silvo de Salvo. Direito Civil. Direito de Família. v. 6, 12. ed. Editora Atlas, São Paulo, DIAS, Maria Berenice. Manual de Direito das Famílias. São Paulo: Revista dos Tribunais, BRASIL, Código Civil BRASIL. Baby Center. Guarda Compartilhada. Disponível em: compartilhada entenda como funciona Acesso em: de maio de GRISARD FILHO, Waldyr. Guarda compartilhada: um novo modelo de responsabilidade parental. 2. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2002.

GUARDA COMPARTILHADA. Comissão de Direito. de Família e Sucessões

GUARDA COMPARTILHADA. Comissão de Direito. de Família e Sucessões Comissão de Direito de Família e Sucessões 01 O QUE SIGNIFICA GUARDA? A guarda compartilhada consiste em uma das modalidades de guarda dos filhos após a separação do casal. Nela, as decisões, rotineiras

Leia mais

PSICOLOGIA JURÍDICA: RELAÇÃO COM O DIREITO DE FAMÍLIA

PSICOLOGIA JURÍDICA: RELAÇÃO COM O DIREITO DE FAMÍLIA PSICOLOGIA JURÍDICA: RELAÇÃO COM O DIREITO DE FAMÍLIA Prof. Thiago Gomes 1. CONTEXTUALIZAÇÃO O QUE É A FAMÍLIA? E O CASAMENTO? Poema: PROMESSAS MATRIMONIAIS (Martha Medeiros) Promete se deixar conhecer?

Leia mais

GEORGIOS ALEXANDRIDIS

GEORGIOS ALEXANDRIDIS GEORGIOS ALEXANDRIDIS Mestre e Doutorando em Direito das Relações Sociais pela PUC/SP; Especialista em Direito das Relações de Consumo pela PUC/SP; Professor Universitário (graduação e pós-graduação) e

Leia mais

GUARDA COMPARTILHADA GERALDO, M. L.

GUARDA COMPARTILHADA GERALDO, M. L. GUARDA COMPARTILHADA GERALDO, M. L. GERALDO, Maria Luisa Guarda Compartilhada. Trabalho de Curso de Graduação em Direito da Faculdade de Apucarana. Apucarana-Pr. 2012. RESUMO Esse trabalho estuda a guarda

Leia mais

SENADO FEDERAL PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 542, DE 2018

SENADO FEDERAL PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 542, DE 2018 SENADO FEDERAL PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 542, DE 2018 Dispõe sobre a custódia compartilhada dos animais de estimação nos casos de dissolução do casamento ou da união estável. AUTORIA: Senadora Rose de

Leia mais

Pós Graduação em Direito de Família e Sucessões. Prof. Nelson Sussumu Shikicima. Aula dia 14/11/2018. Guarda dos filhos menores.

Pós Graduação em Direito de Família e Sucessões. Prof. Nelson Sussumu Shikicima. Aula dia 14/11/2018. Guarda dos filhos menores. Pós Graduação em Direito de Família e Sucessões. Tipos de guarda. Prof. Nelson Sussumu Shikicima. Aula dia 14/11/2018 Guarda dos filhos menores. Compartilhada regulada pela lei n.º 13.058/2014, sistema

Leia mais

24/04/2018 O DIREITO DE FAMÍLIA NO SISTEMA BRASILEIRO E SUAS REPERCUSSÕES LEGAIS UNIÃO ESTÁVEL CASAMENTO NO BRASIL

24/04/2018 O DIREITO DE FAMÍLIA NO SISTEMA BRASILEIRO E SUAS REPERCUSSÕES LEGAIS UNIÃO ESTÁVEL CASAMENTO NO BRASIL O DIREITO DE FAMÍLIA NO SISTEMA BRASILEIRO E SUAS REPERCUSSÕES LEGAIS GIOVANI FERRI PATRICIA BALENSIEFER CASAMENTO NO BRASIL BRASIL IMPÉRIO: CASAMENTO CATÓLICO - regulado pela Igreja Católica, religião

Leia mais

A IMPLICAÇÃO DA AUSÊNCIA DE DIÁLOGO ENTRE OS PAIS NO EXERCÍCIO DA GUARDA COMPARTILHADA

A IMPLICAÇÃO DA AUSÊNCIA DE DIÁLOGO ENTRE OS PAIS NO EXERCÍCIO DA GUARDA COMPARTILHADA A IMPLICAÇÃO DA AUSÊNCIA DE DIÁLOGO ENTRE OS PAIS NO EXERCÍCIO DA GUARDA COMPARTILHADA Maria Heloísa Chiaverini de Melo (E-mail: mh_2311@hotmail.com) Leonardo Ariosi de Sousa (E-mail: leonardoariosisousa@gmail.com)

Leia mais

PRINCIPIO DO MELHOR INTERESSE DA CRIANÇA NA GUARDA COMPARTILHADA Autores: Gagstetter, G.

PRINCIPIO DO MELHOR INTERESSE DA CRIANÇA NA GUARDA COMPARTILHADA Autores: Gagstetter, G. PRINCIPIO DO MELHOR INTERESSE DA CRIANÇA NA GUARDA COMPARTILHADA Autores: Gagstetter, G. Resumo: Em caso de separação, a regra até pouco tempo atrás prevalecia a guarda unilateral em que um dos pais obtinha

Leia mais

O Direito é envolvente e acalora corações que se voltam a ele. Impossível ser indiferente às questões postas pela ordenação.

O Direito é envolvente e acalora corações que se voltam a ele. Impossível ser indiferente às questões postas pela ordenação. O Direito é envolvente e acalora corações que se voltam a ele. Impossível ser indiferente às questões postas pela ordenação. Nem sempre (o direito) evolui na velocidade dos acontecimentos e aí, exatamente

Leia mais

PARÂMETROS DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS DECORRENTES DO ABANDONO AFETIVO

PARÂMETROS DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS DECORRENTES DO ABANDONO AFETIVO PARÂMETROS DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS DECORRENTES DO ABANDONO AFETIVO GT III Efetividade do Sistema de Proteção às Crianças e aos Adolescentes na América Latina. Tamires Cristina Feijó de Freitas

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DOS AVÓS NAS AÇÕES DE GUARDA: UMA ANÁLISE EM CASOS CONCRETOS FRENTE À ATUAÇÃO DO NEDDIJ

A IMPORTÂNCIA DOS AVÓS NAS AÇÕES DE GUARDA: UMA ANÁLISE EM CASOS CONCRETOS FRENTE À ATUAÇÃO DO NEDDIJ 14. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido - ISSN 2238-9113 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( X) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( ) SAÚDE ( ) TRABALHO

Leia mais

A família. contemporânea. à luz do DIREITO

A família. contemporânea. à luz do DIREITO A família contemporânea à luz do DIREITO A FAMÍLIA CONTEMPORÂNEA À LUZ DO DIREITO A Família é a primeira forma de relação vivenciada pelo indivíduo, é o seu primeiro contato com o mundo, no qual ele vai

Leia mais

UNIÃO POLIAFETIVA: APLICAÇÃO DA TEORIA DO POLIAMOR E SUA POSSIBILIDADE JURÍDICA.

UNIÃO POLIAFETIVA: APLICAÇÃO DA TEORIA DO POLIAMOR E SUA POSSIBILIDADE JURÍDICA. UNIÃO POLIAFETIVA: APLICAÇÃO DA TEORIA DO POLIAMOR E SUA POSSIBILIDADE JURÍDICA. Maria Iracema de Castro Meira E-mail: maria_iracema_18@hotmail.com Orientadora: Prof a. Ma. Maria Cristina Baluta Universidade

Leia mais

O PROEVI e as novas Práticas em Psicologia Jurídica. Fernanda Cunha Guimarães - Analista do Ministério Público, especialidade em Psicologia

O PROEVI e as novas Práticas em Psicologia Jurídica. Fernanda Cunha Guimarães - Analista do Ministério Público, especialidade em Psicologia O PROEVI e as novas Práticas em Psicologia Jurídica Fernanda Cunha Guimarães - Analista do Ministério Público, especialidade em Psicologia O Programa de Efetivação dos Vínculos Familiares e Parentais tem

Leia mais

A Importância Da Guarda Compartilhada No Direito de Família

A Importância Da Guarda Compartilhada No Direito de Família A Importância Da Guarda Compartilhada No Direito de Família Graziela Morais CARDOSO 1 RESUMO: O presente artigo busca informar sobre a importância da guarda compartilhada e os seus benefícios para os filhos

Leia mais

DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE Direitos Fundamentais Poder Familiar e Direito à Convivência Familiar e Comunitária Parte 1 Profª. Liz Rodrigues - Art. 19, ECA: É direito da criança e do adolescente

Leia mais

GUIA para. os estabelecimentos de ensino, pais, mães. e encarregados de educação. Fevereiro, 2014 Com a colaboração da DIREÇÃO-GERAL DA EDUCAÇÃO

GUIA para. os estabelecimentos de ensino, pais, mães. e encarregados de educação. Fevereiro, 2014 Com a colaboração da DIREÇÃO-GERAL DA EDUCAÇÃO GUIA para os estabelecimentos de ensino, pais, mães e encarregados de educação Fevereiro, 2014 Com a colaboração da DIREÇÃO-GERAL DA EDUCAÇÃO Índice 1. Responsabilidades Parentais... 3 2. Exercício Conjunto

Leia mais

BuscaLegis.ccj.ufsc.br

BuscaLegis.ccj.ufsc.br BuscaLegis.ccj.ufsc.br As Espécies De Famílias E Ampliação Do Conceito De Entidade Familiar Com A Constituição Federal De 1988 E O Código Civil De 2002. Mariana Brasil Nogueira * A disciplina legal da

Leia mais

PARECER Nº, DE RELATOR: Senador PAULO PAIM I RELATÓRIO

PARECER Nº, DE RELATOR: Senador PAULO PAIM I RELATÓRIO PARECER Nº, DE 2010 Da COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS E LEGISLAÇÃO PARTICIPATIVA, sobre o Projeto de Lei da Câmara nº 20, de 2010 (PL nº 4.053, de 2008), do Deputado Régis de Oliveira, que dispõe sobre a

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE DIREITO SÃO PAULO/ JUNHO 2015

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE DIREITO SÃO PAULO/ JUNHO 2015 UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE DIREITO SÃO PAULO/ JUNHO 2015 Antes de ser um fato jurídico, a adoção é um fato social, praticado desde o início da humanidade; Provimento de herdeiro x permanência

Leia mais

BuscaLegis.ccj.ufsc.br

BuscaLegis.ccj.ufsc.br BuscaLegis.ccj.ufsc.br Adoção e a espera do amor Maria Berenice Dias * Como citar este artigo: DIAS, Maria Berenice. Adoção e a espera do amor. Disponível em: http://www.blogdolfg.com.br.20 outubro. 2007.

Leia mais

ALIENAÇÃO PARENTAL. parental;

ALIENAÇÃO PARENTAL. parental; 1 ALIENAÇÃO PARENTAL PROJETO DE LEI Nº 4.053, DE 2008, DA CÂMARA DOS DEPUTADOS DISPÕE SOBRE A ALIENAÇÃO PARENTAL Autor: Deputado Régis de Oliveira SUBSTITUTIVO DA COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA

Leia mais

Conteúdos/ Matéria. Categorias/ Questões. Textos, filmes e outros materiais. Habilidades e Competências. Tipo de aula. Semana

Conteúdos/ Matéria. Categorias/ Questões. Textos, filmes e outros materiais. Habilidades e Competências. Tipo de aula. Semana PLANO DE CURSO DISCIPLINA: DIREITO DAS FAMÍLIAS (CÓD. ENEX 60137) ETAPA: 7ª TOTAL DE ENCONTROS: 15 SEMANAS Semana Conteúdos/ Matéria Categorias/ Questões Tipo de aula Habilidades e Competências Textos,

Leia mais

Pós-Graduação. Direito das Famílias e das Sucessões

Pós-Graduação. Direito das Famílias e das Sucessões Pós-Graduação Direito das Famílias e das Sucessões - 2017 Disciplinas: 1) Evolução Histórica do Direito das Famílias: do Patriarcalismo à Afetividade, Avanços e Retrocessos 2) Contornos Contemporâneos

Leia mais

BuscaLegis.ccj.ufsc.br

BuscaLegis.ccj.ufsc.br BuscaLegis.ccj.ufsc.br Entre o ventre e o coração Maria Berenice Dias * Como citar este artigo: DIAS, Maria Berenice. Entre o ventre e o coração. Disponível em: http://www.blogdolfg.com.br.30 agosto. 2007.

Leia mais

Núcleo de Pesquisa e Extensão do Curso de Direito NUPEDIR IX MOSTRA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA (MIC-DIR) 9 de novembro de 2016

Núcleo de Pesquisa e Extensão do Curso de Direito NUPEDIR IX MOSTRA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA (MIC-DIR) 9 de novembro de 2016 GUARDA COMPARTILHADA COMO FORMA DE EVITAR A ALIENAÇÃO PARENTAL Maurício Cason 1 Jonatan Flach 2 Gustavo finger 3 Izabel Welter 4 Sumário: 1 INTRODUÇÃO. 2 O PRINCÍPIO DO MELHOR INTERESSE DA CRIANÇA. 3 A

Leia mais

Mostra de Iniciação Científica EFEITOS NA SUBJETIVIDADE DAS CRIANÇAS DE PAIS SEPARADOS EM RELAÇÃO À ALIENAÇÃO PARENTAL

Mostra de Iniciação Científica EFEITOS NA SUBJETIVIDADE DAS CRIANÇAS DE PAIS SEPARADOS EM RELAÇÃO À ALIENAÇÃO PARENTAL Mostra de Iniciação Científica EFEITOS NA SUBJETIVIDADE DAS CRIANÇAS DE PAIS SEPARADOS EM RELAÇÃO À ALIENAÇÃO PARENTAL Vanderlei Camini 1 Magda Medianeira de Mello 2 Resumo: Este artigo trata dos principais

Leia mais

Guarda compartilhada ESPÉCIES DE GUARDA a) Unilateral (exclusiva): b) Compartilhada (conjunta):

Guarda compartilhada ESPÉCIES DE GUARDA a) Unilateral (exclusiva): b) Compartilhada (conjunta): Guarda compartilhada ESPÉCIES DE GUARDA Existem quatro espécies de guarda que serão vistas abaixo. As duas primeiras estão previstas expressamente no Código Civil e as duas outras são criações da doutrina.

Leia mais

Alienação Parental. VI Congresso Nacional & IV Congresso Internacional Alienação Parental ABCF

Alienação Parental. VI Congresso Nacional & IV Congresso Internacional Alienação Parental ABCF VI Congresso Nacional & IV Congresso Internacional Alienação Parental ABCF Angela Gimenez Juíza da 1ª. Vara Especializada em Direito das Famílias e Sucessões de Cuiabá Presidente do IBDFAM Seção Mato Grosso

Leia mais

Pós Graduação em Direito de Família e Sucessões. Prof. Nelson Sussumu Shikicima. Aula dia 29/10/2018. Divórcio e separação consensual.

Pós Graduação em Direito de Família e Sucessões. Prof. Nelson Sussumu Shikicima. Aula dia 29/10/2018. Divórcio e separação consensual. Pós Graduação em Direito de Família e Sucessões. Prof. Nelson Sussumu Shikicima. Aula dia 29/10/2018. Divórcio e separação consensual. Quando for fazer divórcio ou separação consensual é importante o advogado

Leia mais

Estatuto da Criança e do Adolescente

Estatuto da Criança e do Adolescente DIREITO À CONVIVÊNCIA FAMILIAR O ECA define três modalidades de família. São elas: NATURAL (art. 25, Caput) EXTENSA OU AMPLIADA (art. 25, único) SUBSTITUTA (art. 28) NATURAL Entende-se por família natural

Leia mais

RESOLUÇÃO DE QUESTÕES DE PROVA FGV TJ/RJ. RAFAEL TREVIZOLI NEVES PSICÓLOGO CRP 06/ COLABORADOR EducaPsico

RESOLUÇÃO DE QUESTÕES DE PROVA FGV TJ/RJ. RAFAEL TREVIZOLI NEVES PSICÓLOGO CRP 06/ COLABORADOR EducaPsico RESOLUÇÃO DE QUESTÕES DE PROVA FGV TJ/RJ RAFAEL TREVIZOLI NEVES PSICÓLOGO CRP 06/107847 COLABORADOR EducaPsico Outubro/2014 RESOLUÇÃO DE QUESTÕES DE PROVA - FGV Tribunal de Justiça do Rio Janeiro Analista

Leia mais

BuscaLegis.ccj.ufsc.br

BuscaLegis.ccj.ufsc.br BuscaLegis.ccj.ufsc.br Divórcio Direto Juliana Fernandes Altieri* 1.Conceito Segundo Maria Helena Diniz 1, o divórcio é a dissolução de um casamento válido, ou seja, a extinção do vínculo matrimonial,

Leia mais

A BUSCA PELA APLICAÇÃO DO PRESSUPOSTO DA RAZOABILIDADE PARA A FIXAÇÃO DA PENSÃO P ALIMENTÍCIA

A BUSCA PELA APLICAÇÃO DO PRESSUPOSTO DA RAZOABILIDADE PARA A FIXAÇÃO DA PENSÃO P ALIMENTÍCIA A BUSCA PELA APLICAÇÃO DO PRESSUPOSTO DA RAZOABILIDADE PARA A FIXAÇÃO DA PENSÃO P ALIMENTÍCIA Lília de Medeiros Borges Santana 1 Neusa Valadares Siqueira 2 RESUMO: O presente trabalho aborda a aplicabilidade

Leia mais

GUIA PRÁTICO DO DIVÓRCIO Do começo ao Fim de um Casamento

GUIA PRÁTICO DO DIVÓRCIO Do começo ao Fim de um Casamento GUIA PRÁTICO DO DIVÓRCIO Do começo ao Fim de um Casamento Dra. Deborah Calomino - Advogada calomino@lostadocalomino.com.br Pág. 1 Lostado & Calomino - Advogados Contato Fone: (13) 3222-5688 Fone: (11)

Leia mais

OS ASPECTOS JURÍDICOS E PSICOLÓGICOS DA GUARDA COMPARTILHADA: OS DESAFIOS DA ADAPTAÇÃO FAMILIAR

OS ASPECTOS JURÍDICOS E PSICOLÓGICOS DA GUARDA COMPARTILHADA: OS DESAFIOS DA ADAPTAÇÃO FAMILIAR 97 OS ASPECTOS JURÍDICOS E PSICOLÓGICOS DA GUARDA COMPARTILHADA: OS DESAFIOS DA ADAPTAÇÃO FAMILIAR THE JURIDICAL AND PSYCHOLOGICAL ASPECTS OF THE SHARED GUARD: THE CHALLENGES OF FAMILY ADAPTATION Jaqueline

Leia mais

O PODER FAMILIAR E SEU REFLEXO, SOBRE A GUARDA DE MENORES.

O PODER FAMILIAR E SEU REFLEXO, SOBRE A GUARDA DE MENORES. O PODER FAMILIAR E SEU REFLEXO, SOBRE A GUARDA DE MENORES. Nathalia Ghiraldelo YARAIAN 1 RESUMO: O poder exercido sobre os incapazes em âmbito familiar, possui algumas características para que se possa

Leia mais

Material de leitura obrigatória. Aula 24. Pós Graduação Direito de Família e Sucessões. Alienação parental.

Material de leitura obrigatória. Aula 24. Pós Graduação Direito de Família e Sucessões. Alienação parental. Pós Graduação Direito de Família e Sucessões. Prof. Nelson Sussumu Shikicima. Aula ministrada dia 20/11/2017. Alienação parental. Jurisprudência do STJ de 2010 dá a Avó e ao Tio tem direito à guarda compartilhada.

Leia mais

SUMÁRIO PARTE I PROCESSO CIVIL E CAUSAS FAMILIARES

SUMÁRIO PARTE I PROCESSO CIVIL E CAUSAS FAMILIARES SUMÁRIO Abreviaturas e siglas usadas...xxiii PARTE I PROCESSO CIVIL E CAUSAS FAMILIARES 1. Processo, Família e Estado... 1 1.1. Advocacia e causas familiares... 1 1.2. Processo civil: objeto e aplicação

Leia mais

BuscaLegis.ccj.ufsc.Br

BuscaLegis.ccj.ufsc.Br BuscaLegis.ccj.ufsc.Br União Estável: Surgimento e Reconhecimento Como Entidade Familiar Larissa Vilanova...E a gente vive junto E a gente se dá bem Não desejamos mal a quase ninguém E a gente vai à luta

Leia mais

MATERIAL DE LEITURA OBRIGATÓRIA AULA 17

MATERIAL DE LEITURA OBRIGATÓRIA AULA 17 CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO DE FAMÍLIA E SUCESSÕES. Aula Ministrada pelo Prof. Nelson Sussumu Shikicima 1-) Procedimento da Guarda Compartilhada: Aplicação do rito especial até a audiência de conciliação

Leia mais

AME - Aliança Municipal Espírita de Uberlândia Núcleo de Educação Espírita Departamento de Família

AME - Aliança Municipal Espírita de Uberlândia Núcleo de Educação Espírita Departamento de Família AME - Núcleo de Educação Espírita Departamento de Família Sendo os primeiros médicos da alma dos filhos, deveriam (os pais) ser instruídos não só de seus deveres, mas dos meios de cumprí-los. AlIan Kardec

Leia mais

A RESPONSABILIDADE CIVIL DOS GENITORES PELO ABANDONO AFETIVO DOS FILHOS MENORES

A RESPONSABILIDADE CIVIL DOS GENITORES PELO ABANDONO AFETIVO DOS FILHOS MENORES A RESPONSABILIDADE CIVIL DOS GENITORES PELO ABANDONO AFETIVO DOS FILHOS MENORES LOPES, A. F. RESUMO O presente trabalho consiste da análise sobre a responsabilidade civil dos pais pelo abandono afetivo

Leia mais

TÍTULO: PRIVAÇÃO DO BEM-ESTAR PRODUZIDA PELO DANO MORAL: A QUESTÃO DA RESPONSABILIDADE CIVIL FRENTE À FAMÍLIA E DO ABANDONO AFETIVO DE FILHO.

TÍTULO: PRIVAÇÃO DO BEM-ESTAR PRODUZIDA PELO DANO MORAL: A QUESTÃO DA RESPONSABILIDADE CIVIL FRENTE À FAMÍLIA E DO ABANDONO AFETIVO DE FILHO. 16 TÍTULO: PRIVAÇÃO DO BEM-ESTAR PRODUZIDA PELO DANO MORAL: A QUESTÃO DA RESPONSABILIDADE CIVIL FRENTE À FAMÍLIA E DO ABANDONO AFETIVO DE FILHO. CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS

Leia mais

Nº COMARCA DE SÃO SEPÉ

Nº COMARCA DE SÃO SEPÉ APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR ABANDONO MATERIAL, MORAL E AFETIVO. ABALO EMOCIONAL PELA AUSÊNCIA DO PAI. O pedido de reparação por dano moral no Direito de Família exige a apuração criteriosa

Leia mais

XXI Encontro de Iniciação à Pesquisa Universidade de Fortaleza 19 à 23 de Outubro de 2015

XXI Encontro de Iniciação à Pesquisa Universidade de Fortaleza 19 à 23 de Outubro de 2015 XXI Encontro de Iniciação à Pesquisa Universidade de Fortaleza 19 à 23 de Outubro de 2015 Alienação parental e o princípio da dignidade da pessoa humana 1. Universidade de Fortaleza Curso de Direito catarinavalle@hotmail.com

Leia mais

Sumário 1.1. A FAMÍLIA ATRAVÉS DOS TEMPOS: DA GESTÃO MASCULINA AUTÔ- NOMA À INGERÊNCIA ESTATAL... 21

Sumário 1.1. A FAMÍLIA ATRAVÉS DOS TEMPOS: DA GESTÃO MASCULINA AUTÔ- NOMA À INGERÊNCIA ESTATAL... 21 Sumário 1. INTRODUÇÃO AO DIREITO DE FAMÍLIA... 21 1.1. A FAMÍLIA ATRAVÉS DOS TEMPOS: DA GESTÃO MASCULINA AUTÔ- NOMA À INGERÊNCIA ESTATAL... 21 1.2. O AVANÇO DA INTERVENÇÃO ESTATAL E SUA INEFICIÊNCIA...

Leia mais

Sumário PALAVRAS PRÉVIAS... 5 PREFÁCIO... 7

Sumário PALAVRAS PRÉVIAS... 5 PREFÁCIO... 7 Sumário PALAVRAS PRÉVIAS... 5 PREFÁCIO... 7 1. INTRODUÇÃO AO DIREITO DE FAMÍLIA... 21 1.1. A FAMÍLIA ATRAVÉS DOS TEMPOS: DA GESTÃO MASCULINA AUTÔ- NOMA À INGERÊNCIA ESTATAL... 21 1.2. O AVANÇO DA INTERVENÇÃO

Leia mais

Sumário PALAVRAS PRÉVIAS... 5 PREFÁCIO... 7

Sumário PALAVRAS PRÉVIAS... 5 PREFÁCIO... 7 Sumário PALAVRAS PRÉVIAS... 5 PREFÁCIO... 7 1. INTRODUÇÃO AO DIREITO DE FAMÍLIA... 21 1.1. A FAMÍLIA ATRAVÉS DOS TEMPOS: DA GESTÃO MASCULINA AUTÔ- NOMA À INGERÊNCIA ESTATAL... 21 1.2. O AVANÇO DA INTERVENÇÃO

Leia mais

SEGUNDA PROVA ESCRITA SENTENÇA CÍVEL

SEGUNDA PROVA ESCRITA SENTENÇA CÍVEL SEGUNDA PROVA ESCRITA SENTENÇA CÍVEL Nesta prova, faça o que se pede, utilizando, caso deseje, os espaços para rascunho indicados no presente caderno. Em seguida, transcreva o texto para o CADERNO DE TEXTO

Leia mais

CÂMARA DOS DEPUTADOS Audiência Pública GUARDA COMPARTILHADA

CÂMARA DOS DEPUTADOS Audiência Pública GUARDA COMPARTILHADA CÂMARA DOS DEPUTADOS Audiência Pública GUARDA COMPARTILHADA Angela Regina Gama da Silveira Gutierres Gimenez Juíza da 1ª. Vara Especializada em Direito das Famílias e Sucessões de Cuiabá Presidente do

Leia mais

BuscaLegis.ccj.ufsc.br

BuscaLegis.ccj.ufsc.br BuscaLegis.ccj.ufsc.br A união estável e sua evolução Maria Rosinete dos Reis Silva * A união de pessoas de sexo diferente, fora do matrimônio, remonta à Antigüidade, especialmente ao povo romano, onde

Leia mais

NOVA LEI DA GUARDA COMPARTILHADA: DIVERGÊNCIAS EM SUA APLICAÇÃO FRENTE A GUARDA ALTERNADA

NOVA LEI DA GUARDA COMPARTILHADA: DIVERGÊNCIAS EM SUA APLICAÇÃO FRENTE A GUARDA ALTERNADA NOVA LEI DA GUARDA COMPARTILHADA: DIVERGÊNCIAS EM SUA APLICAÇÃO FRENTE A GUARDA ALTERNADA Glenda Karoline Bolla da Silva 1 Morgana Manjabosco 2 Área de conhecimento: Área 03 - Direito Eixo Temático: 1)

Leia mais

1 Introdução: 1 Introdução: FAMÍLIA, ENTIDADES FAMILIARES E PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS DO DIREITO DE FAMÍLIA 17/08/2014

1 Introdução: 1 Introdução: FAMÍLIA, ENTIDADES FAMILIARES E PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS DO DIREITO DE FAMÍLIA 17/08/2014 FAMÍLIA, ENTIDADES FAMILIARES E PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS DO DIREITO DE FAMÍLIA Prof.a Dra Cíntia Rosa Pereira de Lima 1 Introdução: Funções da família: religiosa, econômica, social e procracional. Hoje:

Leia mais

ROTEIRO DIREITO CIVIL DIREITO DE FAMÍLIA PARA ANALISTA DO BACEN NOÇÕES GERAIS

ROTEIRO DIREITO CIVIL DIREITO DE FAMÍLIA PARA ANALISTA DO BACEN NOÇÕES GERAIS ROTEIRO DIREITO CIVIL DIREITO DE FAMÍLIA PARA ANALISTA DO BACEN NOÇÕES GERAIS 1) Espécies de Entidade familiar a. Família matrimonial (casamento). b. Família informal (união estável). c. Família monoparental

Leia mais

Instituições de Direito Profª Mestre Ideli Raimundo Di Tizio p 31

Instituições de Direito Profª Mestre Ideli Raimundo Di Tizio p 31 Instituições de Direito Profª Mestre Ideli Raimundo Di Tizio p 31 DIREITO DE FAMÍLIA Conceito é o conjunto de normas jurídicas que disciplina a entidade familiar, ou seja, a comunidade formada por qualquer

Leia mais

LINDB - LEI DE INTRODUÇÃO ÀS NORMAS DO DIREITO BRASILEIRO

LINDB - LEI DE INTRODUÇÃO ÀS NORMAS DO DIREITO BRASILEIRO LINDB - LEI DE INTRODUÇÃO ÀS NORMAS DO DIREITO BRASILEIRO www.trilhante.com.br ÍNDICE 1. LEI DE INTRODUÇÃO ÀS NORMAS DO DIREITO BRASILEIRO (LINDB)... 4 Introdução...4 Vigência da Lei...4 2. APLICAÇÃO E

Leia mais

PSICANÁLISE COM CRIANÇAS: TRANSFERÊNCIA E ENTRADA EM ANÁLISE. psicanálise com crianças, sustentam um tempo lógico, o tempo do inconsciente de fazer

PSICANÁLISE COM CRIANÇAS: TRANSFERÊNCIA E ENTRADA EM ANÁLISE. psicanálise com crianças, sustentam um tempo lógico, o tempo do inconsciente de fazer PSICANÁLISE COM CRIANÇAS: TRANSFERÊNCIA E ENTRADA EM ANÁLISE Pauleska Asevedo Nobrega Assim como na Psicanálise com adultos, as entrevistas preliminares na psicanálise com crianças, sustentam um tempo

Leia mais

BuscaLegis.ccj.ufsc.br

BuscaLegis.ccj.ufsc.br BuscaLegis.ccj.ufsc.br Casamento homossexual Marcelo Augusto Paiva Pereira Como citar este artigo: PEREIRA, Marcelo Augusto Paiva. Casamento Homossexual. Disponível em http://www.iuspedia.com.br 15 fev.

Leia mais

PÓS GRADUAÇÃO DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO

PÓS GRADUAÇÃO DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO PÓS GRADUAÇÃO DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO Impostos FEDERAIS ir MATERIAL ACRÉSCIMO PATRIMONIAL RENDA PROVENTOS TEMPORAL APURAÇÃO ANUAL APURAÇÃO DEFINITIVA APURAÇÃO EXCLUSIVA ESPACIAL Art. 43, 1º A incidência

Leia mais

GUARDA COMPARTILHADA: MELHOR INTERESSE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

GUARDA COMPARTILHADA: MELHOR INTERESSE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE GUARDA COMPARTILHADA: MELHOR INTERESSE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE Cláudia Helena Julião Guilherme Porto dos Reis Mariana Rosa Alves Ladeira RESUMO O presente trabalho corresponde a uma pesquisa de iniciação

Leia mais

DIREITO TRIBUTÁRIO. Execução Fiscal e Processo Tributário. Ação Anulatória. Prof. Marcello Leal

DIREITO TRIBUTÁRIO. Execução Fiscal e Processo Tributário. Ação Anulatória. Prof. Marcello Leal DIREITO TRIBUTÁRIO Execução Fiscal e Processo Tributário Regra: foro do domicílio do devedor - competência territorial (relativa) Pode ser alterada em razão das modificações de competência causadas por

Leia mais

FACULDADE MULTIVIX CARIACICA CURSO DE BACHARELADO EM DIREITO A GUARDA COMPARTILHADA COMO SOLUÇÃO PARA A ALIENAÇÃO PARENTAL

FACULDADE MULTIVIX CARIACICA CURSO DE BACHARELADO EM DIREITO A GUARDA COMPARTILHADA COMO SOLUÇÃO PARA A ALIENAÇÃO PARENTAL FACULDADE MULTIVI CARIACICA CURSO DE BACHARELADO EM DIREITO A GUARDA COMPARTILHADA COMO SOLUÇÃO PARA A ALIENAÇÃO PARENTAL CARIACICA/ES 2018 Antonio Marcos Cunha Júnior A GUARDA COMPARTILHADA COMO SOLUÇÃO

Leia mais

A família representa o espaço de socialização, de busca coletiva de estratégias de sobrevivência, local para o exercício da cidadania, possibilidade p

A família representa o espaço de socialização, de busca coletiva de estratégias de sobrevivência, local para o exercício da cidadania, possibilidade p , famílias A família representa o espaço de socialização, de busca coletiva de estratégias de sobrevivência, local para o exercício da cidadania, possibilidade para o desenvolvimento individual e grupal

Leia mais

MATERIAL DE LEITURA OBRIGATÓRIA AULA 07

MATERIAL DE LEITURA OBRIGATÓRIA AULA 07 PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO DE FAMÍLIA E SUCESSÕES. Aula Ministrada pelo Prof. Nelson Sussumu Shikicima 1-) Jurisprudências: a) Responsabilidade Civil Esponsais: TJ-SP Apelação APL 00131157620108260604 SP

Leia mais

JOVEM 15 ANOS (PACIENTE) doloroso

JOVEM 15 ANOS (PACIENTE) doloroso PAIS MÉDICO JOVEM 15 ANOS (PACIENTE) Tratamento longo e doloroso recusa CONFLITO DE VONTADES PAIS (aceitam) FILHO (recusa) MÉDICO SOLUÇÃO? BEM-ESTAR DO MENOR FILHO (15 anos) = absolutamente incapaz (art.

Leia mais

FÓRUM NACIONAL DA JUSTIÇA PROTETIVA

FÓRUM NACIONAL DA JUSTIÇA PROTETIVA PROJETO DE ENUNCIADO Nº 09, de 18 de outubro de 2017. Assegura a execepcionalidade da institucionalização da Criança/Adolescente, reconhecendo a possibilidade de em situações emergências o Conselho Tutelar

Leia mais

PROJETO DE LEI N.º, DE 2007

PROJETO DE LEI N.º, DE 2007 PROJETO DE LEI N.º, DE 2007 Regulamenta o artigo 226 3º da Constituição Federal, união estável, institui o divórcio de fato. O Congresso Nacional decreta: DA UNIÃO ESTAVEL Art. 1º- É reconhecida como entidade

Leia mais

Direito Constitucional

Direito Constitucional Direito Constitucional Da Família, da Criança, do Adolescente e do Idoso Professor: André Vieira www.acasadoconcurseiro.com.br Direito Constitucional CAPÍTULO VII Da Família, da Criança, do Adolescente,

Leia mais

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA PÓS-GRADUAÇÃO EM DIVERSIDADE

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA PÓS-GRADUAÇÃO EM DIVERSIDADE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIVERSIDADE Responsabilidade Civil Aplicada à Diversidade, Religiosidade e Sexualidade - Aula n.71 1 Responsabilidade civil É necessário a existência de dano ou prejuízo para a configuração

Leia mais

PARTIDO COMUNISTA PORTUGUÊS Grupo Parlamentar. Projeto de Lei n.º 405/XIII/2.ª

PARTIDO COMUNISTA PORTUGUÊS Grupo Parlamentar. Projeto de Lei n.º 405/XIII/2.ª PARTIDO COMUNISTA PORTUGUÊS Grupo Parlamentar Projeto de Lei n.º 405/XIII/2.ª Assegura o direito de declaração de guarda conjunta de menores para efeitos do IRS O atual Código do Imposto sobre o Rendimento

Leia mais

AULA 14 DISSOLUÇÃO DO CASAMENTO

AULA 14 DISSOLUÇÃO DO CASAMENTO AULA 14 DISSOLUÇÃO DO CASAMENTO Durante muito tempo no Brasil, vigorou a regra da indissolubilidade do casamento. O casamento sempre foi consagrado no ordenamento jurídico brasileiro através das Cartas

Leia mais

Sumário 1. Introdução; 2. Falecimento de sócio; 3. Casamento; 4. União Estável; 5. Credores de Sócio; 6. Conclusão.

Sumário 1. Introdução; 2. Falecimento de sócio; 3. Casamento; 4. União Estável; 5. Credores de Sócio; 6. Conclusão. A INTERVENÇÃO DE TERCEIROS NAS SOCIEDADES LIMITADAS José Gabriel Assis de Almeida Sumário 1. Introdução; 2. Falecimento de sócio; 3. Casamento; 4. União Estável; 5. Credores de Sócio; 6. Conclusão. 1.

Leia mais

Categorias/ Questões. Conteúdos/ Matéria. Textos, filmes e outros materiais. Habilidades e Competências. Tipo de aula. Semana 1 UNIDADE I -

Categorias/ Questões. Conteúdos/ Matéria. Textos, filmes e outros materiais. Habilidades e Competências. Tipo de aula. Semana 1 UNIDADE I - PLANO DE CURSO DISCIPLINA: LABORATÓRIO DE PRÁTICA JURÍDICA II - FAMÍLIA (CÓD. ORES 60158) ETAPA: 8ª TOTAL DE ENCONTROS: 15 SEMANAS Semana Conteúdos/ Matéria Categorias/ Questões Tipo de aula Habilidades

Leia mais

Continuação Direito à Convivência Familiar e Comunitária. Adoção- art.39 a Direito da Infância e da Adolescência

Continuação Direito à Convivência Familiar e Comunitária. Adoção- art.39 a Direito da Infância e da Adolescência Continuação Direito à Convivência Familiar e Comunitária. Adoção- art.39 a 50 1 2 Conceito: medida protetiva de colocação em família substituta que estabelece o parentesco civil entre adotantes e adotados.

Leia mais

ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE Guilherme Freire de Melo Barros Graduado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro UFRJ; Pós-graduado em Direito Processual Civil pelo Instituto Romeu Bacellar; LLM em Contratos Internacionais e Resolução

Leia mais

PARECER Nº, DE RELATOR: Senador VALDIR RAUPP I RELATÓRIO

PARECER Nº, DE RELATOR: Senador VALDIR RAUPP I RELATÓRIO PARECER Nº, DE 2009 Da COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO, JUSTIÇA E CIDADANIA, sobre o Projeto de Lei do Senado nº 700, de 2007, do Senador Marcelo Crivella, que modifica a Lei nº. 8.069, de 13 de julho de 1990

Leia mais

Mapeamento das provas CESPE TJ-AM e TJ-DFT 2016; TJ-PB e TJ-DFT 2015; TJ-DFT-2014 Versão com gabaritos DEMONSTRAÇÃO

Mapeamento das provas CESPE TJ-AM e TJ-DFT 2016; TJ-PB e TJ-DFT 2015; TJ-DFT-2014 Versão com gabaritos DEMONSTRAÇÃO Curso Resultado Mapeamento das provas CESPE TJ-AM e TJ-DFT 2016; TJ-PB e TJ-DFT 2015; TJ-DFT-2014 Versão com gabaritos DEMONSTRAÇÃO Trabalho finalizado em janeiro/2017. SUMÁRIO Civil...1 Processo civil...22

Leia mais

REVISTA ÂMBITO JURÍDICO A guarda compartilhada e sua aplica? no ordenamento jur?co brasileiro

REVISTA ÂMBITO JURÍDICO A guarda compartilhada e sua aplica? no ordenamento jur?co brasileiro REVISTA ÂMBITO JURÍDICO A guarda compartilhada e sua aplica? no ordenamento jur?co brasileiro Resumo: O presente trabalho visa demonstrar a importância e a necessidade do uso da guarda compartilhada no

Leia mais

OS DIREITOS CIVIS DO TRANSEXUAL E O DIREITO FUNDAMENTAL À FELICIDADE THE CIVIL RIGHTS OF TRANSEXUAL AND FUNDAMENTAL RIGHT TO HAPPINESS

OS DIREITOS CIVIS DO TRANSEXUAL E O DIREITO FUNDAMENTAL À FELICIDADE THE CIVIL RIGHTS OF TRANSEXUAL AND FUNDAMENTAL RIGHT TO HAPPINESS OS DIREITOS CIVIS DO TRANSEXUAL E O DIREITO FUNDAMENTAL À FELICIDADE THE CIVIL RIGHTS OF TRANSEXUAL AND FUNDAMENTAL RIGHT TO HAPPINESS Bruna Carolina Gonçalves Barbosa Graduanda em Direito Unisalesiano-Lins

Leia mais

COLEGIADO DO CURSO DE DIREITO COMPONENTE CURRICULAR: Serviço de Assistência Jurídica SAJ II PLANO DE CURSO

COLEGIADO DO CURSO DE DIREITO COMPONENTE CURRICULAR: Serviço de Assistência Jurídica SAJ II PLANO DE CURSO COLEGIADO DO CURSO DE DIREITO COMPONENTE CURRICULAR: Serviço de Assistência Jurídica SAJ II CÓDIGO: DIR-482 Carga Horária: 30h PRÉ-REQUISITO: - PERÍODO LETIVO: 2016.2 Turma: 8º semestre PROFESSOR: - TITULAÇÃO:

Leia mais

COLEGIADO DO CURSO DE DIREITO

COLEGIADO DO CURSO DE DIREITO COLEGIADO DO CURSO DE DIREITO Autorizado pela Portaria no3.355 de 05/12/02-DOU de 06/12/02 Componente Curricular: Serviço de Assistência Jurídica Estágio III Código: DIR-580 Pré-requisito: Serviço de Assistência

Leia mais

A MEDIAÇÃO COMO MECANISMO PARA A APLICAÇÃO DA GUARDA COMPARTILHADA, VISANDO O MELHOR INTERESSE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

A MEDIAÇÃO COMO MECANISMO PARA A APLICAÇÃO DA GUARDA COMPARTILHADA, VISANDO O MELHOR INTERESSE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE 321 A MEDIAÇÃO COMO MECANISMO PARA A APLICAÇÃO DA GUARDA COMPARTILHADA, VISANDO O MELHOR INTERESSE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE Mediation as a mechanism to the application of joint custody, with a view

Leia mais

Sumário. Proposta da Coleção Leis Especiais para Concursos Apresentação da Segunda Edição Apresentação... 19

Sumário. Proposta da Coleção Leis Especiais para Concursos Apresentação da Segunda Edição Apresentação... 19 Sumário Proposta da Coleção Leis Especiais para Concursos... 15 Apresentação da Segunda Edição... 17 Apresentação... 19 Abreviaturas Utilizadas... 21 Capítulo I Lei de Alimentos... 23 Lei nº 5.478, de

Leia mais

Introdução ao Direito de Família Casamento e União Estável Formalidades Preliminares. Habilitação para o Casamento

Introdução ao Direito de Família Casamento e União Estável Formalidades Preliminares. Habilitação para o Casamento Sumário 1 Introdução ao Direito de Família 1.1 Compreensão 1.2 Lineamentos Históricos 1.3 Família Moderna. Novos Fenômenos Sociais 1.4 Natureza Jurídica da Família 1.5 Direito de família 1.5.1 Características

Leia mais

SÍNDROME DA ALIENAÇÃO PARENTAL X A NECESSIDADE DE GARANTIA DO DIREITO FUNDAMENTAL A UMA VIDA SAUDÁVEL DA CRIANÇA

SÍNDROME DA ALIENAÇÃO PARENTAL X A NECESSIDADE DE GARANTIA DO DIREITO FUNDAMENTAL A UMA VIDA SAUDÁVEL DA CRIANÇA SÍNDROME DA ALIENAÇÃO PARENTAL X A NECESSIDADE DE GARANTIA DO DIREITO FUNDAMENTAL A UMA VIDA SAUDÁVEL DA CRIANÇA Kelly Vannessa 1 kelly@dbsassociados.com.br Antônio Leonardo Amorim 2 Amorimdireito.sete@hotmail.cm

Leia mais

Nesse sentido, segundo Carvalho (2000 apud Mioto et al., 2007), embora as formas de se construir famílias tenham se alterado, estas não perderam a

Nesse sentido, segundo Carvalho (2000 apud Mioto et al., 2007), embora as formas de se construir famílias tenham se alterado, estas não perderam a 1 Introdução A família que hoje se apresenta reconfigurada reflete as transformações ocorridas ao longo das últimas décadas. Essa evolução nas características da família tem mostrado maior flexibilidade

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO ACÓRDÃO

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO ACÓRDÃO ACÓRDÃO Registro: 2011.0000326845 Vistos, relatados e discutidos estes autos de Agravo de Instrumento nº 0374453-78.2009.8.26.0000, da Comarca de Sorocaba, em que é agravante LUCIANA CHIURATTO SEABRA sendo

Leia mais

D E C I S Ã O M O N O C R Á T I C A

D E C I S Ã O M O N O C R Á T I C A APELAÇÃO CÍVEL. DIVÓRCIO DIRETO CONSENSUAL. AÇÃO EXTINTA. ART. 733 DO CPC. FACULDADE, E NÃO OBRIGATORIEDADE, DE REALIZAÇÃO POR ESCRITURA PÚBLICA. CARÊNCIA DE INTERESSE PROCESSUAL INOCORRENTE. MANIFESTA

Leia mais

II - afastamento do lar, domicílio ou local de convivência com a ofendida;

II - afastamento do lar, domicílio ou local de convivência com a ofendida; Art. 22. Constatada a prática de violência doméstica e familiar contra a mulher, nos termos desta Lei, o juiz poderá aplicar, de imediato, ao agressor, em conjunto ou separadamente, as seguintes medidas

Leia mais

SEPARAÇÃO - DIVÓRCIO- GUARDA DOS FILHOS- PARTILHA DE BENS- PENSÃO- GUARDA COMPARTILHADA- JUIZ DE FORA

SEPARAÇÃO - DIVÓRCIO- GUARDA DOS FILHOS- PARTILHA DE BENS- PENSÃO- GUARDA COMPARTILHADA- JUIZ DE FORA SEPARAÇÃO - DIVÓRCIO- GUARDA DOS FILHOS- PARTILHA DE BENS- PENSÃO- GUARDA COMPARTILHADA- JUIZ DE FORA Em 14 de julho de 2010, foi publicada uma Emenda Constitucional que operou uma revolução no Direito

Leia mais

MATERIAL DE LEITURA OBRIGATÓRIA AULA 01

MATERIAL DE LEITURA OBRIGATÓRIA AULA 01 PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO DE FAMÍLIA E SUCESSÕES. Aula Ministrada pelo Prof. Nelson Sussumu Shikicima O art. 693 do NCPC traz menção expressa das Ações do Direito de Família, conforme segue: Art. 693. As

Leia mais

Pós Graduação Direito de Família e Sucessões.

Pós Graduação Direito de Família e Sucessões. Pós Graduação Direito de Família e Sucessões. Prof. Nelson Sussumu Shikicima. Aula ministrada dia 18/09/2017. Parentesco. Os parentes em linha reta são os ascendentes e os descendentes, os graus na linha

Leia mais

Direito Civil. Existência, Personalidade e Capacidade

Direito Civil. Existência, Personalidade e Capacidade Direito Civil Existência, Personalidade e Capacidade Código Civil A parte geral do Código Civil subdivide-se em três livros: Pessoas: trata dos sujeitos da relação jurídica. Bens: trata dos objetos da

Leia mais