PALAVRAS CHAVE: Sistema Único de Saúde; Sistema de Informação em Saúde; SINASC; Cascavel PR.

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1 ANÁLISE DO PERFIL EPIDEMIOLÓGICO E USO DE DADOS DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO SOBRE NASCIDOS VIVOS NO MUNICÍPIO DE CASCAVEL - PR Carina da Silva Guimarães 1 Maria Lucia Frizon Rizzotto RESUMO Visando obter informações mais precisas e completas sobre os nascimentos, o governo federal implantou, em 1990, o Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC), tendo como documento base a Declaração de Nascido Vivo (DN). A DN fornece informações que permitem estabelecer índices e coeficientes vitais na área materno-infantil. Este estudo é de caráter documental e descritivo e tem como objetivo analisar as variáveis epidemiológicas constantes do SINASC no município de Cascavel e conhecer as ações de saúde propostas pelo município para a área materno-infantil. Os dados foram obtidos na Secretaria Municipal de Saúde e correspondem a todos os nascidos vivos de mães residentes no Município de Cascavel e que deram origem a uma DN, no período de janeiro a junho de A população de estudo compreendeu nascidos vivos, dos quais 99,6% foram por parto hospitalar com 50,2% de realização de parto cesárea; 62,2% nascidos no Hospital Universitário do município. O maior coeficiente de natalidade foi encontrado no bairro Interlagos 17,8/ As mães têm idade entre 20 e 29 anos 52,1%; sendo que 56,4% foram o primeiro parto. Nasceram mais meninos 51,9% do que meninas; a grande maioria 62,2%, com peso adequado e 1% da população estudada apresentaram defeito congênito. PALAVRAS CHAVE: Sistema Único de Saúde; Sistema de Informação em Saúde; SINASC; Cascavel PR. INTRODUÇÃO: As políticas e programas de saúde que são desenvolvidos para uma determinada população precisam ser planejados a partir de diagnósticos que levem em consideração as características da realidade em seu conjunto. O uso de indicadores demográficos, epidemiológicos, político-sociais e econômicos, possibilitam o conhecimento acerca do perfil populacional e, consequentemente, fornecem informações necessárias para a priorização das ações por parte dos gestores. 1 Acadêmica do 5 0 ano do Curso de Enfermagem da UNIOESTE Universidade Estadual do Oeste do Paraná - Campus de Cascavel. Fone: (45) ; carinaguimaraes87@yahoo.com.br 1

2 Para a obtenção de dados e informações na área da saúde utiliza-se o Sistema de Informação em Saúde (SIS) que está inserido em um sistema maior e mais complexo, o Sistema Único de Saúde. O Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC) foi implantado em 1990 pelo Ministério da Saúde, com o objetivo de coletar dados sobre os nascimentos informados em todo o território nacional e fornecer dados para todos os níveis do sistema de saúde. O documento de entrada do sistema é a Declaração de Nascido Vivo (DN), padronizada em todo o país (BRASIL/MS/FUNASA, 1999). Anteriormente a implantação do SINASC, a principal fonte de informações sobre a freqüência e algumas características sobre nascimento, advinham do documento Registro Civil, porém, esses dados não refletiam a realidade, principalmente do ponto de vista quantitativo (MELLO JORGE; LAURENTI; GOTLIEB, 2007, p.6). A DN é disponibilizada em três vias de cores distintas, cada uma com diferentes encaminhamentos (cor branca Secretaria de Saúde, cor amarela Cartório de Registro Civil e cor rosa Unidade de Saúde) e, dependendo do local de ocorrência do parto, sendo ele hospitalar ou domiciliar cada via da DN terá diferentes fluxos. A Secretaria de Vigilância em Saúde é responsável pela impressão e distribuição nacional dos formulários da DN por meio das Secretarias Estaduais e Municipais da Saúde. Em Cascavel, em janeiro de 1999, foi implantado o Programa Ninar que é responsável pelo fluxo diferenciado das DN emitidas no município. Este programa é desenvolvido por uma equipe de técnicos da Secretaria Municipal de Saúde, lotados no Centro Especializado de Atenção à Saúde do Neonato, Criança e Adolescente (CEACRI). Esta equipe realiza visitas diárias aos hospitais e maternidades para o recolhimento das DN (via cor rosa) e faz orientações à mãe quanto aos cuidados com o recém-nascido, além de tomar algumas condutas como a aplicação da vacina BCG, aplicação da primeira dose da vacina Anti- Hepatite B, aplicação da vacina Anti- Rubéola na puérpera (quando necessário). Ao recolher a via cor rosa das DN o Programa Ninar faz uma seleção das que constam quatro consultas pré-natais ou menos, faz um comunicado e envia a DN à Unidade de Saúde para a realização da busca ativa deste recém-nascido. Reconhece-se a importância do conhecimento dos eventos e das condições em que ocorrem os nascimentos, pois estes norteiam e direcionam o planejamento das ações de saúde no âmbito municipal tanto em relação à saúde da mãe quanto do recém-nato. 2

3 Por isso é importante saber de que forma os dados do SINASC estão sendo utilizados pela Secretaria Municipal de Saúde de Cascavel para o planejamento de ações em saúde na área materno-infantil. OBJETIVOS: O objetivo da pesquisa foi identificar e analisar o perfil epidemiológico dos nascidos vivos no município de Cascavel utilizando as variáveis constantes na Declaração de Nascimento (DN) do Sistema de Informação de Nascidos Vivos (SINASC), bem como conhecer o fluxo do documento no município e as ações dos gestores em nível local quanto a políticas de saúde voltadas para esta área. METODOLOGIA: Trata-se de uma pesquisa descritiva e documental baseada em dados da DN, obtidos na Secretaria Municipal de Saúde de Cascavel Pr, tendo como amostra as mães residentes no município, com filhos nascidos vivos no período entre primeiro de janeiro a 30 de junho de Utilizou-se o banco de dados da Secretaria Municipal de Saúde disponível no programa operacional Tabwin que é alimentado constantemente com as informações contidas na DN e repassado à Secretaria Estadual de Saúde do Paraná (SESA/PR). O estudo abrangeu a sede do município de Cascavel e mais seis distritos sanitários, sendo eles: Juvinópolis, Navegantes, Rio do Salto, São João, São Salvador e Sede Alvorada; atingindo uma população aproximada de mil habitantes. Foram consideradas as áreas urbanas e rurais. As variáveis estudadas foram às relativas ao local de ocorrência do parto, à mãe, à gestação e parto e ao recém-nascido. O local da ocorrência correspondeu ao parto hospitalar e ao parto domiciliar. Foram consideradas todas as instituições públicas e privadas que realizam parto hospitalar. O local da ocorrência também considerou todos os bairros e distritos sanitários do município correspondentes ao local de residência da mãe. A idade materna foi classificada em grupos de idade. O estado civil contemplou todas as formas de união exceto união consensual. A escolaridade materna foi categorizada em anos e a ocupação da mãe considerou todos os ramos de atividades 3

4 disponíveis no banco de dados. O número de filhos nascidos vivos foi categorizado em intervalos, da mesma forma que o número de filhos nascidos mortos. Em relação à duração da gestação, esta foi classificada em pré-termo (menor que 37 semanas), a termo (37 a 41 semanas) e pós-termo (42 semanas ou mais). Tipo de gravidez em única, dupla, tripla ou mais. Tipo de parto foi vaginal ou cesárea e o número de consultas pré-natal também em intervalos. O recém-nascido foi categorizado de acordo com o sexo; baixo peso ao nascer (menos que gramas), peso insuficiente (2.500 a 2.999), peso adequado (3.000 a 3.999) e excesso de peso (mais que gramas). Os índices de apgar no 1 o e 5 o minuto foram classificados segundo sua nota (0 a 3, 4 a 7 e 8 a 10). Em relação à etnia utilizaram-se as denominações branca, preta e parda. Os defeitos congênitos foram categorizados de acordo com a presença (sim e não). Os dados foram analisados e digitados no programa operacional Microsoft Exel Utilizou-se o cálculo da percentagem em relação à população referente aos nascimentos ocorridos no período de janeiro a junho de 2009, totalizando nascidos vivos. Realizaram-se visitas à Secretaria de Atenção Básica em Saúde do município para conhecer a forma de utilização dos dados do SINASC para o planejamento em saúde nesta área em nível local. Visita ao Centro Especializado de Atenção à Saúde do Neonato, criança e adolescente (CEACRI), a fim de conhecer o Programa Ninar, que é responsável pelo fluxo diferenciado das DN no município. Este estudo foi realizado mediante aprovação do Comitê de Ética e Pesquisa da Unioeste (CEP) e da aprovação da Diretoria de Atenção a Saúde, seguindo os aspectos éticos contidos no Termo de Compromisso para Uso de Dados em Arquivos. RESULTADOS: No período estudado de janeiro a junho de 2009, foram analisados dados referentes a DNs de recém-nascidos de mães residentes no município de Cascavel e distritos sanitários considerados. O local de ocorrência, de acordo coma TABELA 1, foi o hospital para 99,6% dos casos e domicílio para apenas 0,4%. Em relação aos estabelecimentos hospitalares do município que realizam partos, 62,6% dos nascimentos ocorreram no Hospital 4

5 Universitário do Oeste do Paraná (H.U.O.P.) sendo a única instituição hospitalar totalmente pública de Cascavel, os demais hospitais são privados ou conveniados ao SUS ou somente privado com fim lucrativo, são eles: Hospital Gênesis (10%), Hospital Policlínica (9,9%), Hospital São Lucas (8,3%), Hospital Santa Catarina (4,0%), Hospital e Maternidade Doutor Lima (3,7%) e Hospital Nossa Senhora Salete (1,5%). (1) TABELA 1 NÚMERO E PERCENTUAL DE NASCIDOS VIVOS, SEGUNDO ESTABELECIMENTO DE OCORRÊNCIA, JANEIRO A JUNHO DE 2009, CASCAVEL PR LOCAL DA OCORRÊNCIA N % Local da Ocorrência Hospital ,6 Domicílio/outros 9 0,4 Estabelecimento da Ocorrência Hospital Universitário do Oeste do Paraná ,6 Hospital Genêsis ,0 Hospital Policlínica 202 9,9 Hospital São Lucas 170 8,3 Hospital Santa Catarina 82 4,0 Hospital e Maternidade Doutor Lima 75 3,7 Hospital Nossa Senhora Salete 31 1,5 TOTAL (2) 100 FONTE DOS DADOS BRUTOS: SMS/DVS/SINASC NOTA: Dados elaborados pelas pesquisadoras (1) Dados preliminares (2) O dado será corrigido pela SMS/Cascavel para serem disponibilizados Esses dados confirmam a hegemonia dos partos hospitalares. O parto um evento fisiológico, a partir do século XX, foi transformado pela medicina em um evento patológico e por isso institucionalizado. Ressaltando que somente frente à necessidade deve ser introduzido tratamento medicamentoso ou cirúrgico (CRIZÓSTOMO; NERY; LUZ, 2007). O número de nascidos vivos de acordo com o local de residência da mãe mostrou que o percentual mais elevado de nascimentos no primeiro semestre de 2009, ocorreu no bairro Santa Cruz (9,1%), seguido pelo resultado do bairro Interlagos (8,8%); outros bairros se destacaram por terem número de nascimentos superiores a 5% (Faculdade, Centro, Parque São Paulo e São Cristóvão). Os distritos sanitários considerados equivaleram a 3,4%. 5

6 No ano de 2005 a população do município correspondia a mil habitantes, e um coeficiente de natalidade de 15,47 (IBGE/IPARDES, 2006). Dados municipais do ano de mostram que o maior número de habitantes se concentra no centro da cidade, correspondendo a mil, o coeficiente de natalidade neste local é igual a 5,08 (CASCAVEL, 2009). Levando em consideração o número de habitantes destes dois bairros no ano de (CASCAVEL, 2009), chega-se a um coeficiente de natalidade de 16,1/1.000 habitantes no bairro Santa Cruz, e coeficiente de 17,28/1.000 para o bairro Interlagos, valores superiores ao coeficiente do próprio município e do bairro mais populoso da cidade. A variável idade materna teve maior concentração no grupo etário de 20 a 29 anos (52,1%), mães com idade entre 10 e 14 anos corresponderam a 0,6%; 15 a 19 anos (17,5%); 30 a 39 anos (27,6%) e 40 a 49 anos (2,2%). (TABELA 2) As mães do grupo etário de 10 a 19 anos corresponderam a 18,1% e 2,2% ao grupo de 40 a 49 anos. Autores apontam que a incidência de doenças hipertensivas e anemia é mais elevadas em mães jovens, em mães com idade avançada além da hipertensão está presente a diabetes (GUIMARÃES, 2001 citado por XIMENES, 2001). Ainda segundo os dados da TABELA 2, a grande maioria das mulheres era solteira (55,2%), as casadas representaram (43,6%), as separadas judicialmente (1%) e as viúvas (0,2%). A escolaridade materna com o percentual mais elevado foi o de 8 a 11 anos de estudo (59,6%), seguido de 4 a 7 anos (20,4%), 12 ou mais (16,9%), 1 a 3 anos (2,4%) e nenhum ano estudado (0,7%). O alto índice de mães solteiras pode ser explicado pela queda da taxa de nupcialidade no Brasil o que sinaliza que o casamento formal vem cedendo espaço às uniões informais (IBGE, 2009). Os dados disponibilizados pela SMS não constavam os casamentos informais. A escolaridade materna com o percentual mais elevado foi o de 8 a 11 anos de estudo (59,6%), o mesmo item obteve percentuais elevados em um estudo realizado na cidade de Campinas no estado de São Paulo, onde esta classificação de escolaridade representou 47,1%.(CARNIEL, 2005). Destacam-se ainda os 0,7% das mulheres que não tinham nenhum nível de escolaridade até o momento do parto, o que aponta para possíveis dificuldades ao acesso a emprego e melhorias da posição sócio-econômica da família (RODRIGUES, 1997). 6

7 TABELA 2- NÚMERO (1) E PERCENTUAL DE NASCIDOS VIVOS, SEGUNDO DADOS REFERENTES À MÃE, JANEIRO A JUNHO DE 2009, CASCAVEL PR MÃE N % Idade da Mãe 10 a ,6 15 a ,5 20 a ,1 30 a ,6 40 a ,2 Estado Civil Solteiro ,2 Casado ,6 Viúvo 6 0,2 Separado Jud/Divorc. 21 1,0 Escolaridade 0 anos 14 0,7 1 a 3 anos 50 2,4 4 a 7 anos ,4 8 a 11 anos ,6 12 ou mais ,9 Filhos tidos vivos ,4 1 a ,6 4 a ,6 7 e mais 7 0,36 Não Informado 1 0,04 Filhos tidos mortos ,8 1 a ,0 4 a 6 1 0,0 Não Informado 2 0,2 FONTE DOS DADOS BRUTOS: SMS/DVS/SINASC NOTA: Dados elaborados pelas pesquisadoras (1) Dados Preliminares Em relação ao tipo de trabalho que a mulher exerce na sociedade destaca-se o alto índice de trabalhos considerados braçais (54,7%) o que pode estar intrinsecamente ligado ao nível de escolaridade de 23,5% de mulheres com no máximo sete anos de estudo. Ainda em relação às ocupações maternas registradas nas DN, 7,4% eram 7

8 relativos a cargos de chefia; 2,3% eram professoras, e outras ocupações 2,6%. Esta variável teve o maior percentual de informação ignorada, 30%. Quanto à ocupação materna, apenas 70% dos dados foi informado na DN, segundo estudos relativos à qualidade das informações contidas nas DN, este percentual ainda é considerado bom (MELLO JORGE et al, 1993). Em relação ao número de filhos tidos, o presente estudo corrobora com a teoria da queda da fecundidade no Brasil, pois mostra que 46,4% dos nascidos vivos provieram de mães nulíparas, 50,6% eram produtos de mulheres que estavam tendo no máximo o terceiro filho, 2,6% estavam entre o quarto e sexto filho e 0,34% equivaleram às grandes multíparas com sete filhos ou mais. A maioria das mulheres 93,8% não teve nenhum filho nascido morto; 0,6% tiveram de 1 a 3. O declínio vertiginoso da fecundidade vivenciado nas últimas décadas vem resultando em diminuição do ritmo do crescimento populacional e em mudanças significativas em sua estrutura etária (CARVALHO; BRITO, 1995). (Ver TABELA 3) TABELA 3- NÚMERO (1) E PERCENTUAL DE NASCIDOS VIVOS, SEGUNDO DADOS REFERENTES À GESTAÇÃO E PARTO, JANEIRO A JUNHO DE 2009, CASCAVEL PR GESTAÇÃO E PARTO N % Duração da Gestação Pré-termo 185 9,2 A termo ,2 Pós-termo 5 0,6 Tipo de Gravidez Única ,1 Dupla 58 2,8 Tripla e mais 3 0,1 Tipo de Parto Parto Vaginal ,8 Parto Cesárea ,2 Número de Consultas Pré-Natal ,7 1 a 3 consultas 99 4,8 4 a 6 consultas ,4 7 ou mais consultas ,1 FONTE DOS DADOS BRUTOS: SMS/DVS/SINASC NOTA: Dados elaborados pelas pesquisadoras (1) Dados preliminares 8

9 Quanto à duração de gestação, conforme TABELA 3, observou-se que as gestações a termo representaram 90,2% dos nascimentos, enquanto que as pré-termo e as pós-termo contribuíram com 9,2% e 0,6%, respectivamente. O número de nascimentos por parto cesárea foi superior ao parto vaginal, sendo 59,2% cesárea e 40,8% parto vaginal. Verificou-se ainda que 4,8% das mulheres fizeram até três consultas pré-natal, 21,4% de quatro a seis; 73,1% sete ou mais e 0,7% não realizaram nenhuma consulta pré-natal. A duração da gestação influi isoladamente ou em associação com outros fatores no peso da criança ao nascer (GUIMARAES; VALÁSQUEZ-MELÉNDEZ, 2002). Os resultados obtidos em Cascavel sobre as gestações a termo referentes ao primeiro semestre de 2009 tiveram resultado muito próximo (90,2%) do estudo realizado por Mello Jorge et al (1993) no município paulista de Itararé referente a janeiro a julho de 1992, onde 92,6% das gestações tiveram duração de 37 a 41 semanas. No Brasil, desde a década de 1970 vem aumentando o índice de partos cesárea, fato impulsionado a partir da década de 1940 com a institucionalização e a medicalização da assistência ao parto (CAMPANA; PELLOSO, 2007). Dados desta pesquisa confirmam esta tendência ao resultarem em 59,2% de partos por cesárea. Um estudo realizado em 1996 na cidade de Campinas no estado de São Paulo, também teve seu maior percentual de partos por meio da cesárea, 55,4% (MORAIS NETO, 1996). A grande maioria (73,1%) das mulheres realizou sete ou mais consultas prénatal, o que não significa que estas mulheres terão um parto ou um puerpério isento de complicações, mas a atenção qualificada prestada dentro deste serviço poderá prevenir tais acontecimentos (GONÇALVES, 2008). No período compreendido pela presente pesquisa nasceram mais meninos que meninas, sendo 51,9% e 48,1% de nascimentos respectivamente. Relativos ao peso ao nascer 9,0% nasceram com baixo peso; 25,4% com peso considerado insuficiente; 62,2% com peso adequado e 3,4% com excesso de peso. (ver TABELA 4) Esta pesquisa confirmou que a distribuição dos nascidos vivos segundo o sexo não é homogênea, sempre ocorre um maior número de nascidos do sexo masculino (MELLO JORGE et al, 1993), sendo meninos 51,9% e meninas 48,1%. Utilizando as parâmetros de classificação do peso ao nascer da Organização Mundial de Saúde (LIMA; SAMPAIO, 2004), de acordo com a TABELA 4, 9,0% 9

10 nasceram com baixo peso; 25,4% com peso considerado insuficiente; 62,2% com peso adequado e 3,4% com excesso de peso. Os resultados obtidos apresentam percentuais muito próximos em relação à pesquisa realizada na cidade do Rio de janeiro (BARBAS, 2009) utilizando dados do ano de 2001, onde 8,7% dos nascidos vivos apresentaram baixo peso ao nascer; 24,8% com peso insuficiente e 66,5% com peso satisfatório. Finalmente, os dados coletados e apresentados na TABELA 4, mostram que os percentuais de índices de apgar no primeiro minuto de acordo com as suas notas foram: 0 a 3 (2,0%), 4 a 7 (15,9%), 8 a 10 (81,7%) e 0,4% correspondem aos não informados. Apagar no quinto minuto: 0 a 3 (0,2%), 4 a 7 (2,2%), 8 a 10 (97,4%) e 0,2% não foram informados. A cor branca foi informada em 51,9% das DNs, 0,2% cor preta e 2,1% sendo crianças de cor parda. Os defeitos congênitos estiveram presentes em 1% da população estudada. O índice de apgar avalia a vitalidade do recém-nascido no primeiro e no quinto minuto de vida após o parto, é composto por cinco parâmetros e tem a capacidade de avaliar os riscos e prevenir seqüelas de uma provável asfixia; se o valor do índice de apgar for menor que sete, será diagnosticada hipóxia fetal (CORRÊA, 2006). A partir desta classificação, pode-se dizer que 81,7% dos nascidos vivos de mães residentes em Cascavel avaliados no primeiro minuto, apresentaram-se em boas condições ao nascer, e que 17,9% apresentaram hipóxia perinatal. (ver TABELA 4) De acordo com os dados constantes na TABELA 4, a cor branca foi informada em 51,9% das DN, que pode ser explicado pelo tipo de colonização formada a partir da década de 1930 no município de Cascavel, onde o advento do ciclo da madeira atraiu grande número de famílias de Santa Catarina e Rio Grande do Sul e, em especial, colonos poloneses, alemães e italianos. Os defeitos congênitos estiveram presentes em 1% da população estudada, alguns estudos mostram que a presença de malformações atinge aproximadamente 3% dos nascidos vivos (MOTATILLA et al, 1999 citado por GEREMIAS, 2008). Resultados da pesquisa de Dissertação de Mestrado realizada no município de São Paulo correspondendo ao primeiro semestre de 2006, resultaram em 0,8% de registros de defeito congênito na DN do SINASC (GEREMIAS, 2008), valor abaixo do encontrado em Cascavel Pr. (TABELA 4) 10

11 TABELA 4 NÚMERO ( 1) E PERCENTUAL DE NASCIDOS VIVOS, SEGUNDO DADOS REFERENTES AO RECÉM-NASCIDO, JANEIRO A JUNHO DE 2009, CASCAVEL PR RECÉM-NASCIDO N % Sexo Masculino ,9 feminino ,1 TOTAL ) 100 Peso ao nascer Menos de gramas 9,0 2500a 2999 gramas , a 3999 gramas , ou mais gramas 69 3,4 Índice de Apgar no 1 o minuto 0 a a ,9 8 a ,7 Não informado 7 0,4 Índice de Apgar no 5 o minuto 0 a 3 3 0,2 4 a ,2 8 a ,4 Não informado 5 0,2 Raça/Cor Branca ,7 Preta 5 0,2 Parda 43 2,1 Anomalia Congênita e/ou Cromossômica Sim 21 1,0 Não Fonte: SMS/DVS/SINASC NOTA: Dados elaborados pelas pesquisadoras (1)Dados preliminares (2) Excluído um dado não informado No que diz respeito ao planejamento de políticas voltadas para a área maternoinfantil, o projeto em vigor da Secretaria Municipal de Saúde de Cascavel é recente, data de junho de Foi formada uma Câmara Técnica de Saúde da Criança composta por três enfermeiros, dois médicos e um nutricionista, onde se realizam discussões acerca de estratégias operacionais na área da saúde da criança. 11

12 Dos encontros realizados no ano de sua criação a Câmara Técnica elaborou um material didático composto de orientações para o recém-nascido. No primeiro momento, este material será repassado aos coordenadores dos cursos da área da saúde das instituições de ensino superior do município, que terão a oportunidade de dar sugestões e aperfeiçoar o material. No segundo momento será realizado treinamento para os funcionários do Programa Ninar e em seguida será convidado as equipes hospitalares para também receber estas orientações O objetivo dos treinamentos será o repasse de informações que serão fornecidas à parturiente, para que a mesma ao ter contato com os trabalhadores do hospital, do Programa Ninar e os estagiários do ensino em saúde, possa receber o mesmo conteúdo de orientações para o recém-nascido. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Ao final deste estudo, o primeiro que analisa o perfil dos nascidos vivos no município de Cascavel, foi possível identificar especificidades, mas também achados muito próximos do que foi encontrado em outras pesquisas que analisaram realidades distintas em nível nacional. A seguir destacamos alguns dados que chamaram a nossa a atenção e que acreditamos caracterizar a realidade estudada. Observou-se que o H.U.O.P. é a instituição hospitalar que mais realiza partos no município, sendo, portanto, o maior gerador de DN. O parto cesárea é a opção prevalente no município. As mães têm idade entre 20 a 29 anos, com 8 a 11 anos de escolaridade e grande parte era o primeiro filho. Na maioria das vezes com gestação a termo, realizando sete ou mais consultas pré-natal. Nasceram mais crianças do sexo masculino, a maioria com peso adequado, porém, destaca-se o alto índice de recém-nascidos com peso insuficiente ao nascer. Quanto ao índice de apgar no 1 0 e 5 0 minuto prevaleceram as maiores notas. Identificou-se que os dados fornecidos pela DN ainda são pouco utilizados pela gestão municipal. O que se observou é uma quantidade de dados com pouca transformação em informação. Essa realidade se reproduz com os dados dos demais sistemas de informação existentes. Destaca-se a importância do trabalho realizado pelo Programa Ninar, que abrange a totalidade de partos hospitalares, pois atendem os recém-nascidos e as puérperas antes mesmo de saírem do hospital, garantindo assim a 12

13 primeira assistência, as primeiras imunizações, orientações e acolhimento à puérpera e ao recém-nato, motivando a continuidade do acompanhamento na Unidade Básica de Saúde. REFERÊNCIAS: BARBAS, D. da S. et al. Determinantes do peso insuficiente e do baixo peso ao nascer na cidade do Rio de Janeiro, Brasil, Revista Epidemiologia e Serviços de Saúde, Brasília, v.18, n.2, abr/jun BRASIL. Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde. Manual de procedimentos do sistema de informações sobre nascidos vivos. Brasília: Ministério da Saúde : Fundação Nacional de Saúde, CAMPANA, H. C. R.; PELLOSO, S. M. Levantamento dos partos cesárea realizados em um hospital universitário. Revista Eletrônica de Enfermagem, v.09, n.01, jan/abr. 2007, p CARNIEL, E. de F. Caracterização dos recém-nascidos e de suas mães, a partir das declarações de nascidos vivos de Campinas (SP), no ano de Campinas, Dissertação (Mestrado em Saúde da Criança e do Adolescente) Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas. CARVALHO, J. A. M.; BRITO, F. A demografia brasileira e o declínio da fecundidade no Brasil: contribuições, equívocos e silêncios. Revista Brasileira de Estudos de População, São Paulo, v. 22, n. 2, jul/dez. 2005, p CASCAVEL. Secretaria de Planejamento. Perfil Municipal. Disponível em: < Acesso em: 01 out CORRÊA, R. R. M. et al. Alterações anatomopatológicas da placenta e variações do índice de apgar. Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil, Recife, v.6, n.2, abr/jun, 2006, p CRIZÓSTOMO, C. D.; NERY, I. S.; LUZ, M. H. B. A vivência de mulheres no parto domiciliar e hospitalar. Revista da Escola Anna Nery de Enfermagem, v.11, n.1, março, 2007, p GEREMIAS, A. L. Avaliação das declarações de nascido vivo como fonte de informação sobre defeitos congênitos. São Paulo, Dissertação (Mestrado em 13

14 Saúde Pública) Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo. GONÇALVES, C. V. Perdas de oportunidade na prevenção de câncer do colo uterino durante o pré-natal em município do Rio Grande do Sul, Brasil. Ribeirão Preto, Tese (Doutorado em Medicina) - Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo. GUIMARÃES, E. A. de A.; VALÁSQUEZ-MELÉNDEZ, G. Determinantes do baixo peso ao nascer a partir do Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos em Itaúna, Minas Gerais. Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil, Recife v.2, n.3, set/dez IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. IPARDES Disponível em: > Acesso em: 28 set Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Indicadores sociodemográficos e de saúde no Brasil Disponível em: < 445&id_pagina=1> Acesso em: 02 out LIMA, G. de S. P.; SAMAPAIO, H. A. de C. Influência de fatores obstétricos, socioeconômicos e nutricionais da gestante sobre o peso do recém-nascido: estudo realizado em uma maternidade em Teresina, Piauí. Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil, Recife, v.4, n.3, jul/set MELLO JORGE, M. H. P. de et al. Avaliação do sistema de informação sobre nascidos vivos e o uso de seus dados em epidemiologia e estatísticas de saúde. Revista de Saúde Pública, São Paulo, v. 27, MELLO JORGE et al; M. H. P. de; LAURENTI, R.; GOTLIEB, S. L. D. Análise da qualidade das estatísticas vitais brasileiras: a experiência de implantação do SIM e do SINASC. Revista Ciência e Saúde Coletiva, Rio de janeiro, v. 12, n. 3, mai/jun MORAIS NETO, O. L. A mortalidade infantil no município de Goiânia: uso vinculado do SIM e SINASC. Campinas, Dissertação (Mestrado em Saúde Coletiva) Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas. RODRIGUES, C. de S. et al.. Perfil dos nascidos vivos no Município de Belo Horizonte, Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 13, n. 1, jan/mar

15 XIMENES, F. M. A.; OLIVEIRA, M. C. R. de. A influência da idade materna sobre as condições perinatais. Revista Brasileira em Promoção da Saúde, v.17, n.2, 2004, p

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