ANESTÉSICOS VENOSOS. Otávio Terra Leite, R1 Getúlio R de Oliveira Filho MD, PhD Comitê de Educação da WFSA Sociedade Brasileira de Anestesiologia

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ANESTÉSICOS VENOSOS. Otávio Terra Leite, R1 Getúlio R de Oliveira Filho MD, PhD Comitê de Educação da WFSA Sociedade Brasileira de Anestesiologia"

Transcrição

1 ANESTÉSICOS VENOSOS Otávio Terra Leite, R1 Getúlio R de Oliveira Filho MD, PhD Comitê de Educação da WFSA Sociedade Brasileira de Anestesiologia

2 ANESTÉSICO VENOSO IDEAL Compatibilidade da droga e estabilidade em solução Ausência de dor à injeção, venoirritação ou lesão tecidual por extravasamento Baixo potencial de liberar histaminaà reações de hipersensibilidade Metabolismo rápido Ausência de depressão aguda cardiovascular e respiratória metabolismo cerebral e PIC Retorno rápido e suave à consciência Ausência de náuseas/vômitos, reações psicomiméticas, tontura, cefaléia, sedação prolongada Relação dose-resposta estrita

3 BARBITÚRICOS Praticamente insolúveis em água. São ácidos fracos, seus sais são altamente solúveis em água. Concentração geralmente usada: Tiopental 2,5%, injeção nessa [] geralmente é indolor. Em temperatura ambiente (após estar em solução) o tiopental dura 24h, na geladeira pode durar 7 dias. A mistura com drogas ácidas causa comumente sua precipitação.

4 SNC: Age em receptor GABA A, o qual está acoplado a um canal de Cl, tornando a membrana pós-sináptica hiperpolarizada. A ligação é em um sítio de ação único e de maneira []-dependente.

5 Produz rápida inconsciência e despertar em minutos (se não houverem doses adicionais). Em doses baixas pode produzir desinibição e excitação paradoxal. Não produz analgesia. Diminui TMC O2 e FSC. Faz VC venosa no SNC, diminuindo volume sanguineo e PIC.

6 Parece ser neuroprotetor antes de uma isquemia se formar. Produz efeito dose-dependente no EEG. É um excelente anticonvulsivante. Sistema Respiratório: Decréscimo dose-dependente no drive ventilatório, diminui volume corrente e volume-minuto, aumenta PaCO2. 4-7mg/kg: maioria tem apneia por alguns minutos. Incidência de tosse e laringoespasmo é maior comparado com outros sedativos/hipnóticos.

7 Depressão ventilatória é maior em pacientes portadores de DPOC. Efeito sinérgico com opióides na redução do drive ventilatório. Aumenta [] circulante de histamina -> pode causar constrição na traquéia, dilatação de VA menores. Sistema Cardiocirculatório: Redução transitória mas significativa da PA (maior em pctes com disfunção cardíaca ou hipovolêmica prévias, pctes que receberam opióides ou BZD, idosos, injeção rápida, em uso de B-bloq ou vasodilatadores).

8 Possui efeito direto no coração, diminuindo contratilidade e DC. Também causa VD direta em sistema arterial e venoso, diminuindo PA e retorno venoso. Efeitos adversos: Indutor do sistema microssomal enzimático Cit P450. Rins: diminui FSR e aumenta secreção ADH. Pode produzir hiperalgesia em doses sedativas.

9 pka = 7,5 : em ph fisiológico está um pouco mais de 50% em forma não-iônica. Coeficiente de partição óleo-água: % de ligação protéica. Meia-vida de distribuição: 2-4 min. A distribuição é a maior responsável pelo término do efeito do tiopental, se esse for administrado em bolus. Meia-vida de eliminação: 6-12 horas. Possui metabólito ativo: pentobarbital. Dose de indução: 4-7mg/kg. Manutenção: meia-vida contexto sensitiva: 1h 80 min 2h 100 min

10 PROPOFOL Derivado de um fenol. É um óleo em temperatura ambiente, essencialmente insolúvel em água. Preparado em uma emulsão de 1% de intralipid (contém 10% de óleo de soja, 2,25% de glicerol e 1,2% de lecitina de ovo). Tem ainda agentes bacteriostáticos, ex: EDTA. Depois de aberto deve ser descartado em 6 horas.

11 SNC: Efeitos similares ao tiopental. Efeito primariamente no receptor GABA A, estudos in vitro sugerem ação em receptor NMDA, inibindo ação do glutamato. Diminui TMC O2, FSC, PIC. Também parece ser neuroprotetor. Reduz mais a PA, podendo diminuir PPC. Pode produzir amnésia em [] usual. Diminui responsividade de VA. Pode causar movimentos mioclônicos na indução. Mesmo em [] sub-hipnótica tem efeito anti-emético.

12 Sistema Respiratório: Efeitos similares ao tiopental. Sistema Cardiocirculatório: Maior decréscimo da PA. (também causa redução da contratilidade cardíaca, mas causa maior redução da resistência arteriolar e venosa) Atenua reflexo baroreceptor: diminui resposta taquicárdica à hipotensão. NVPO: Diminui mais que qualquer agente anestésico. Mecanismo desconhecido, envolve receptores D2.

13 Outros efeitos: Também diminui FSR e aumenta ADH. Dor durante injeção. Uma das drogas mais lipofílicas usadas na medicina, coeficiente de partição óleo-água: Ligação protéica: 98% Meia-vida de distribuição: 1-2 min Meia-vida de eliminação: 4-6 horas. Metabolização

14 Dose de indução: 1-3 mg/kg Não costuma produzir ressaca, tendência a elevar o humor, bem-estar ao acordar. Manutenção: geralmente mcg/kg/min Meia-vida contexto sensitiva: 1h 11 min 2h 16 min 3h 34 min Sedação: bolus de 0,5-1 mg/kg, seguido de mcg/ kg/min Infusões contínuas por muito tempo (ex: semanas) podem causar hipertrigliceridemia e pancreatite. Sd infusão contínua de propofol: rara e frequentemente fatal -> envolve rabdomiólise, acidose met, falência cardíaca e renal

15 Infusão alvo-controlada: através de estimativas farmacocinéticas é possível alcançar e manter uma [] alvo sanguínea (e cerebral) com uma bomba de infusão controlada por computador (estipulado idade, peso e [] desejada na bomba).

16 ETOMIDATO Derivado de um imidazol. Seu núcleo imidazólico permite a ele se ligar e inibir certas enzimas do Cit P450. Estrutura química diferente de todos outros agentes. pka = 4,2 : hidrossolúvel em ph ácido e lipossolúvel em ph fisiológico. SNC: Age em receptores GABA A para produzir inconsciência.

17 Tem efeito breve, similar ao tiopental e propofol. Não tem propriedades analgésicas. Indução geralmente acompanha-se de movimentos mioclônicos. Sistema Cardiocirculatório: Notável por sua falta de efeitos CV. Pouco efeito em tônus vascular arterial e venoso, PA e FC. Estabilidade preservada em pacientes com disfunção cardíaca prévia ou hipovolemia.

18 Sistema Respiratório: Efeito depressor ventilatório menor que tiopental e propofol, mas pode causar apneia após indução. Seu efeito depressor não aumenta em pacientes com DPOC. Efeitos Endócrinos: Estudos realizados em pacientes sedados por longos períodos (ex: 5 dias) mostram que pode produzir insuficiência suprarrenal através de inibição, dosedependente e reversível, da enzima B-hidroxilase e, em menor intensidade, uma atividade inibitória da enzima 17-alfa-hidroxilase. Diminui assim a síntese de ácido ascórbico, o qual é necessário para produção de esteróides.

19

20 A inibição parece estar relacionada com liberação de radicais livres de sua estrutura molecular. Não existem dados na literatura que comprovem efeitos negativos da supressão adrenal temporária (dura +- 12h após indução) não aumenta morbimortalidade. Outros efeitos: Diminui TMC O2, FSC e PIC. Não diminui, e pode aumentar, PPC. Alta incidência de NVPO (30-40%). Pode causar soluços e movimentos mioclônicos na indução. Pode causar dor na injeção.

21 Após indução a perda e recuperação da consciência são similares ao tiopental. Meia-vida de distribuição: 2-4 min Meia-vida de eliminação: 2-5 horas Ligação protéica: 75% Maior parte é metabolizada no fígado, via hidrólise de ésteres. Seu metabólito principal é inativo. Excreção predominantemente renal.

22 BENZODIAZEPÍNICOS Três são usado no período perioperatório: diazepam, lorazepam e midazolam. Diazepam e lorazepam são lipossolúveis e difíceis de solubilizar para injeção. Midazolam tem propriedades únicas devido ao seu anel imidazólico, ionizando-se e tornando-se hidrossolúvel em soluções com ph = 3-4. Em ph fisiológico mais de 90% está na forma lipossolúvel. Também tem um tempo de ação menor em relação aos outros BZD.

23 SNC: Ligam-se a um sítio específico do receptor GABA A. Não possuem efeito direto no receptor, assim, apenas modulam o efeito do GABA. Aumentam condutância do Cloro, hiperpolarizam membranas neuronais. Também possuem atividade agonista no receptor de glicina. Álcool, barbitúricos e BZD possuem tolerância cruzada. Possuem efeitos similares ao tiopental quanto à PIC e TMC O2, mas a magnitude dos efeitos é bem menor. O efeito na PPC e no FSC é variável e relacionado ao efeito na PA.

24 Bom efeito anti-convulsivante, mas limitado ao controle inicial de convulsões e não profilaxia. Não causam supressão do EEG nem em altas doses. Produzem amnésia anterógrada em doses subhipnóticas. Outros efeitos: Efeitos CV bem menores que tiopental e propofol. Alguma dilatação da capacitância venosa leva à diminuição do RV. Efeito final na PA depende do estado do pcte. Causam pouco NVPO.

25 Apesar de diminuirem drive ventilatório, doses subhipnóticas raramente causam apneia. Doses de indução de MDZ causam apneia em uma frequência similar ao tiopental. Sinergia na depressão ventilatória quando associados com opióides ou etanol. DPOC são mais sensíveis aos efeitos ventilatórios. Dose de indução do MDZ: 0,2-0,4 mg/kg A perda de consciência é rápida mas o despertar é mais lento e a ressaca maior. Meia-vida de distribuição: 7-15 min Meia-vida de eliminação: 2-4 horas

26 MDZ possui metabólito ativo (alfa-hidroxi-midazolam), mas este é rapidamente conjugado com ác. glicurônico. DZP posui diversos metabólitos ativos, onde o mais importante é o nordazepam. MDZ é o sedativo mais comumente usado no pré-op, substitui o DZP por não causar dor durante a injeção. MDZ pode ser usado seguramente via IM. Doenças hepáticas podem aumentar a intensidade e duração da sedação (mais para o DZP). Doença renal pode aumentar o efeito do MDZ (dificulta eliminação do metabólito). Flumazenil: dose: 0,1-0,2mg EV, podendo ser repetida de 2-2 min, até o total de 1mg.

27 KETAMINA É uma base fraca, com pka = 7,5, fornecida em solução como um sal. Três [] disponíveis: 10mg/ml cuidado de anestesia monitorada. 50mg/ml anestesia. 100mg/ml injeção IM. Preparado comercial é uma mistura racêmica. Isômero S é mais potente e tem menos efeitos adversos.

28 SNC: Bloqueio de receptor NMDA. Estado anestésico produzido é chamado de anestesia dissociativa (pacientes podem verbalizar, se mexer, manter olhos abertos; não respondem aos estímulos dolorosos e não lembram do ocorrido). Produz aumento na TMC O2, FSC, PIC. Sistema Cardiocirculatório: Costuma apresentar aumento de PA, FC, DC, RVS e contratilidade cardíaca. São efeitos indiretos devido ao aumento do tônus simpático central e aumento da liberação de catecolamina pela adrenal.

29 Em pacientes críticos, devido à [] circulante de catecolaminas ser máxima, pode ocorrer diminuição do DC e PA, pois a Ketamina possui efeito inotrópico negativo direto. Pode aumentar a demanda miocárdica de oxigênio mais que o fornecimento, levando pctes com DAC prévia à isquemia. Sistema Respiratório: Efeito pequeno no drive ventilatório. Produz broncodilatação, reflexos de proteção de VA não costumam ser abolidos. Produz bastante salivação, sendo usada com drogas anticolinérgicas.

30 Associada com NVPO. Após dose de indução (1-2mg/kg) a perda da consciência é rápida mas o despertar demorado e a ressaca grande em comparação com outros anestésicos. Ligação protéica baixa: 12% Alta taxa de extração hepática, sendo a duração do seu efeito dependente de fluxo sanguíneo hepático. Os efeitos adversos como alucinações e disforia podem ser atenuados com uso concomitante de propofol ou BZD. Confiável para ser administrada IM.

31

32

33

34

Medicação Pré-anestésica Medicação Pré-anestésica (MPA) Medicação Pré-anestésica Considerações Importantes

Medicação Pré-anestésica Medicação Pré-anestésica (MPA) Medicação Pré-anestésica Considerações Importantes ! (MPA)! Introdução! Auxiliar a contenção do paciente, modificando seu comportamento! Reduzir o estresse! Promover analgesia e miorrelaxamento! Potencializar fármacos indutores anestésicos! Minimizar os

Leia mais

23/07/14 AGENTES GERAIS INTRAVENOSOS. Que são Anestésicos Gerais Intravenosos? Objetivos da Anestesia Geral Intravenosa

23/07/14 AGENTES GERAIS INTRAVENOSOS. Que são Anestésicos Gerais Intravenosos? Objetivos da Anestesia Geral Intravenosa AGENTES GERAIS INTRAVENOSOS Prof. Dr. Adriano Bonfim Carregaro Medicina Veterinária FZEA USP www.anestesia.vet.br http://on.fb.me/anestesiavet Que são Anestésicos Gerais Intravenosos? São fármacos que

Leia mais

Sedação e Analgesia. Introdução

Sedação e Analgesia. Introdução Sedação e Analgesia Introdução Antes de aprender os esquemas de indução anestésica utilizados para a intubação traqueal, é importante saber diferenciar as medicações hipnóticas, analgésicas e que promovem

Leia mais

Ansiedade Edvard Munch 1894

Ansiedade Edvard Munch 1894 Ansiedade Edvard Munch 1894 Ansiolíticos Fármacos utilizados no tratamento da ansiedade, reduzir sintomas ou intensidade das crises Hipnóticos São fármacos que causam sonolência e facilitam o início e

Leia mais

WorkShop Anestesia Intravenosa. Dr. Daniel Volquind TSA/SBA

WorkShop Anestesia Intravenosa. Dr. Daniel Volquind TSA/SBA WorkShop Anestesia Intravenosa Dr. Daniel Volquind TSA/SBA Remifentanil Qualidade componente analgésico INDUÇÃO MANUTENÇÃO DESPERTAR -Fácil -Rápida -Suave -Estabilidade hemodinâmica -Previsível -Estabilidade

Leia mais

Faculdade de Imperatriz FACIMP

Faculdade de Imperatriz FACIMP Faculdade de Imperatriz FACIMP Disciplina: Farmacologia Prof. Dr. Paulo Roberto da Silva Ribeiro 5 o Período de Farmácia e Bioquímica 1 o Semestre de 2007 Prof. Dr. Paulo Roberto 1 FARMACOCINÉTICA PROCESSOS

Leia mais

FARMACOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL I (Ansiolíticos e hipnóticos) Prof. Igor Bomfim

FARMACOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL I (Ansiolíticos e hipnóticos) Prof. Igor Bomfim FARMACOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL I (Ansiolíticos e hipnóticos) Prof. Igor Bomfim O sintoma principal é a expectativa apreensiva ou preocupação exagerada, mórbida. ANSIEDADE ANSIEDADE Normal: - Adapta

Leia mais

Status Epilepticus. Neurologia - FEPAR. Neurofepar Dr. Roberto Caron

Status Epilepticus. Neurologia - FEPAR. Neurofepar Dr. Roberto Caron Status Epilepticus Neurologia - FEPAR Neurofepar Dr. Roberto Caron Estado de Mal Epiléptico Classificação das Epilepsias Definição Status Epilepticus: Crise epiléptica com duração de pelo menos 5 minutos.

Leia mais

Essencial para prática cirúrgica*

Essencial para prática cirúrgica* Rodrigo Essencial para prática cirúrgica* Promove ao paciente Insensibilidade à dor Amnésia Inconsciência Relaxamento muscular Supressão de reflexos indesejados Não existe fármaco que isoladamente consiga

Leia mais

ANSIOLÍTICOS E HIPNÓTICOS

ANSIOLÍTICOS E HIPNÓTICOS ANSIOLÍTICOS E HIPNÓTICOS ANSIEDADE PATOLÓGICA ANSIEDADE: Reclamações verbais e queixas frequentes Efeitos somáticos com taquicardia, sudorese, distúrbios gastrintestinais Interferencia com a atividade

Leia mais

Tab. 1. Propriedades físico-químicas dos anestésicos locais

Tab. 1. Propriedades físico-químicas dos anestésicos locais Anestésicos Locais Os anestésicos locais são drogas com capacidade de bloquear os impulsos neurais de forma reversível e localizada. São bases fracas constituídas de um radical aromático (lipofílica) unido

Leia mais

ANESTÉSICOS LOCAIS: utilização clínica

ANESTÉSICOS LOCAIS: utilização clínica ANESTÉSICOS LOCAIS: utilização clínica Luís Vicente Garcia Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto Disciplina de Anestesiologia Conceito 1. substâncias que quando aplicadas localmente no tecido nervoso,

Leia mais

FARMACOCINÉTICA. Prof. Glesley Vito Lima Lemos

FARMACOCINÉTICA. Prof. Glesley Vito Lima Lemos FARMACOCINÉTICA Prof. Glesley Vito Lima Lemos (glesleyvito@hotmail.com) RESPOSTA TERAPÊUTICA Fase Farmacêutica MEDICAMENTO Liberação do princípio ativo da formulação Interação Fármaco Sítio alvo Fase Farmacodinâmica

Leia mais

Status Epilepticus. Neurologia - FEPAR. Neurofepar Dr. Carlos Caron

Status Epilepticus. Neurologia - FEPAR. Neurofepar Dr. Carlos Caron Status Epilepticus Neurologia - FEPAR Neurofepar Dr. Carlos Caron Classificação das Epilepsias n Status Epilepticus: Definição Crise epiléptica com duração de pelo menos 5 minutos. Duas ou mais crises

Leia mais

TRANSTORNOS DE ANSIEDADE E DO SONO. Marco Aurelio Soares Jorge

TRANSTORNOS DE ANSIEDADE E DO SONO. Marco Aurelio Soares Jorge TRANSTORNOS DE ANSIEDADE E DO SONO Marco Aurelio Soares Jorge Transtornos de Ansiedade Os transtornos ansiosos se caracterizam pelos sintomas de ansiedade e comportamento de evitação, incluindo transtorno

Leia mais

ANESTÉSICOS INJETÁVEIS

ANESTÉSICOS INJETÁVEIS INTRODUÇÃO ANESTÉSICOS INJETÁVEIS Valéria Veras de Paula Indicações de uso indução anestésica indução e manutenção anestésica (infusão) realização de pequenos procedimentos cirúrgicos realização de exames

Leia mais

Estes fármacos são amplamente utilizados na indução e na sedação transoperatória, além de facilitar a ventilação mecânica em UTIs.

Estes fármacos são amplamente utilizados na indução e na sedação transoperatória, além de facilitar a ventilação mecânica em UTIs. ANESTESIA GERAL 1. ANESTÉSICOS VENOSOS Estes fármacos são amplamente utilizados na indução e na sedação transoperatória, além de facilitar a ventilação mecânica em UTIs. Farmacocinética A alta solubilidade

Leia mais

Universidade Estadual de Feira de Santana Departamento de Saúde. Antiepilépticos. Manoelito Coelho dos Santos Junior.

Universidade Estadual de Feira de Santana Departamento de Saúde. Antiepilépticos. Manoelito Coelho dos Santos Junior. Universidade Estadual de Feira de Santana Departamento de Saúde Antiepilépticos Manoelito Coelho dos Santos Junior Feira de Santana Conceitos Básicos q Convulsão: alteração transitória do comportamento

Leia mais

Hipnóticos, Sedativos e Ansiolíticos

Hipnóticos, Sedativos e Ansiolíticos UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE BIOCIÊNCIAS DEPARTAMENTO DE BIOFÍSICA E FARMACOLOGIA Hipnóticos, Sedativos e Ansiolíticos Professor: Raul Hernandes Bortolin Definições Hipnótico?!

Leia mais

FÁRMACOS USADOS EM AMINAIS DE LABORATÓRIO ANESTÉSICOS E ANALGÉSICOS

FÁRMACOS USADOS EM AMINAIS DE LABORATÓRIO ANESTÉSICOS E ANALGÉSICOS 20 CAPÍTULO 5 Hugo Caire de Castro Faria Neto & Belmira Ferreira dos Santos FÁRMACOS USADOS EM AMINAIS DE LABORATÓRIO ANESTÉSICOS E ANALGÉSICOS CONSIDERAÇÕES GERAIS: Nestas últimas décadas, a anestesia

Leia mais

FARMACODINÂMICA. da droga. Componente da célula c. (ou organismo) que interage com a droga e

FARMACODINÂMICA. da droga. Componente da célula c. (ou organismo) que interage com a droga e FARMACODINÂMICA Prof. Carlos Cezar I. S. Ovalle Princípio básicob A droga deve se ligar a um constituinte celular (proteína - alvo) para produzir uma resposta farmacológica. Proteínas alvos para ligação

Leia mais

PRÁTICA. Anestesia Venosa Total No Idoso. Leonardo Teixeira Domingues Duarte CREMESP: Controle e Precisão ao seu alcance.

PRÁTICA. Anestesia Venosa Total No Idoso. Leonardo Teixeira Domingues Duarte CREMESP: Controle e Precisão ao seu alcance. PRÁTICA 1 Controle e Precisão ao seu alcance. TM Sistema TCI DIPRIFUSOR 2 intuitivo e de fácil aprendizado. - Reconhecimento automático da medicação 3 e concentração - Manutenção e reposição de peças,

Leia mais

UTILIZAÇÃO DA INFUSÃO CONTÍNUA DE MORFINA (MLK) OU FENTANILA (FLK), ASSOCIADOS À LIDOCAÍNA E CETAMINA: REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

UTILIZAÇÃO DA INFUSÃO CONTÍNUA DE MORFINA (MLK) OU FENTANILA (FLK), ASSOCIADOS À LIDOCAÍNA E CETAMINA: REVISÃO BIBLIOGRÁFICA UTILIZAÇÃO DA INFUSÃO CONTÍNUA DE MORFINA (MLK) OU FENTANILA (FLK), ASSOCIADOS À LIDOCAÍNA E CETAMINA: REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Palavras-Chave: Analgesia. Fármacos. Infusão. Sinergismo. MOREIRA, Allana V

Leia mais

USO DE ANESTÉSICOS LOCAIS EM PACIENTES COM ALTERAÇÕES CARDIOVASCULARES. COMO SELECIONAR UMA BASE ANESTÉSICA?

USO DE ANESTÉSICOS LOCAIS EM PACIENTES COM ALTERAÇÕES CARDIOVASCULARES. COMO SELECIONAR UMA BASE ANESTÉSICA? USO DE ANESTÉSICOS LOCAIS EM PACIENTES COM ALTERAÇÕES CARDIOVASCULARES. COMO SELECIONAR UMA BASE ANESTÉSICA? HISTÓRICO Niemen (1860): isolamento da cocaína Carl Koller (1884): uso como anestésico local

Leia mais

Sedação e Analgesia em Pediatria. Glaucia Macedo Lima

Sedação e Analgesia em Pediatria. Glaucia Macedo Lima Sedação e Analgesia em Pediatria Glaucia Macedo Lima glaucia@vm.uff.br Sedação e analgesia em Pediatria Quando, como e qual o sedativo e/ou analgésico a ser indicado para crianças? Dor/tensão/ansiedade

Leia mais

Fármacos anticonvulsivantes. Prof. Dr. Gildomar Lima Valasques Junior Farmacêutico Clínico-Industrial Doutor em Biotecnologia

Fármacos anticonvulsivantes. Prof. Dr. Gildomar Lima Valasques Junior Farmacêutico Clínico-Industrial Doutor em Biotecnologia Prof. Dr. Gildomar Lima Valasques Junior Farmacêutico Clínico-Industrial Doutor em Biotecnologia Jequié 2015 Epilepsia: O segundo mais freqüente distúrbio neurológico depois do AVE Terapia padrão é capaz

Leia mais

- Mortalidade em equinos é muito alta (1:100) se comparadaà observ ada em pequenos animais (1:1000) e em humanos (1: )

- Mortalidade em equinos é muito alta (1:100) se comparadaà observ ada em pequenos animais (1:1000) e em humanos (1: ) Anestesia Geral INTRODUÇÃO - Mortalidade em equinos é muito alta (1:100) se comparadaà observ ada em pequenos animais (1:1000) e em humanos (1:200.000) EQUI OS - Isso não mudoumuito nos últimos 30 anos,

Leia mais

Tem a finalidade de tornar a droga que foi. mais solúveis para que assim possam ser. facilmente eliminadas pelos rins. BIOTRANSFORMAÇÃO DE DROGAS

Tem a finalidade de tornar a droga que foi. mais solúveis para que assim possam ser. facilmente eliminadas pelos rins. BIOTRANSFORMAÇÃO DE DROGAS 1 Tem a finalidade de tornar a droga que foi absorvida e distribuída em substâncias mais solúveis para que assim possam ser BIOTRANSFORMAÇÃO DE DROGAS facilmente eliminadas pelos rins. Se não houvesse

Leia mais

FARMACOCINÉTICA FARMACODINÂMICA FARMACOCINÉTICA CONCEITOS PRELIMINARES EVENTOS ADVERSOS DE MEDICAMENTOS EAM. Ação do medicamento na molécula alvo;

FARMACOCINÉTICA FARMACODINÂMICA FARMACOCINÉTICA CONCEITOS PRELIMINARES EVENTOS ADVERSOS DE MEDICAMENTOS EAM. Ação do medicamento na molécula alvo; CONCEITOS PRELIMINARES Remédio; Medicamentos; Medicação; Fármaco; Droga; Eventos Adversos de Medicamentos (EAM). EVENTOS ADVERSOS DE MEDICAMENTOS EAM Associado ou não à um dano ao paciente. É o caminho

Leia mais

PROTOCOLO DE SEDAÇÃO

PROTOCOLO DE SEDAÇÃO Unidades de Terapia Intensiva da Disciplina de Anestesiologia, Dor e Medicina Intensiva UNIFESP / EPM / HSP PROTOCOLO DE SEDAÇÃO 1. A SEDAÇÃO DE PACIENTES CRÍTICOS AGITADOS DEVE SER INICIADA SOMENTE APÓS

Leia mais

Opioides: conceitos básicos. Dra Angela M Sousa CMTD-ICESP

Opioides: conceitos básicos. Dra Angela M Sousa CMTD-ICESP Opioides: conceitos básicos Dra Angela M Sousa CMTD-ICESP OPIOIDES OPIOIDES Classificação receptores opióides Receptor opióide clássico MECANISMO DE AÇÃO Conceitos da farmacologia opióide Receptores μ

Leia mais

Roteiro da aula. Definição de farmacocinética. Processos farmacocinéticos. Aplicações da farmacocinética

Roteiro da aula. Definição de farmacocinética. Processos farmacocinéticos. Aplicações da farmacocinética Absorção AULA 1 1 Roteiro da aula Definição de farmacocinética Processos farmacocinéticos Aplicações da farmacocinética Fatores que alteram os processos farmacocinéticos Ambientais, etários e genéticos

Leia mais

Anestesia fora do Centro Cirúrgico

Anestesia fora do Centro Cirúrgico Jornada Paulista de Anestesia Pediátrica 2006 Anestesia fora do Centro Cirúrgico Profa Dra Norma Sueli Pinheiro Módolo UNESP Faculdade de Medicina de Botucatu Depto. de Anestesiologia Anestesia fora do

Leia mais

DEXTROCETAMINA NA ANESTESIA E ANALGESIA DO ADULTO

DEXTROCETAMINA NA ANESTESIA E ANALGESIA DO ADULTO DEXTROCETAMINA NA ANESTESIA E ANALGESIA DO ADULTO CONFLITO DE INTERESSE Ronaldo C O Vinagre participou, de 1999 até 2002, dos estudos clínicos iniciais com a Cetamina-S(+), sintetizada pelo Laboratório

Leia mais

Prof. Dr. Maria Cris-na S. de Almeida Doutora pela Universidade Johannes Gutenberg/Alemanha Prof. Adjunta do Departamento de Cirurgia/UFSC

Prof. Dr. Maria Cris-na S. de Almeida Doutora pela Universidade Johannes Gutenberg/Alemanha Prof. Adjunta do Departamento de Cirurgia/UFSC ANESTÉSICOS LOCAIS Prof. Dr. Maria Cris-na S. de Almeida Doutora pela Universidade Johannes Gutenberg/Alemanha Prof. Adjunta do Departamento de Cirurgia/UFSC ANESTÉSICOS LOCAIS 1- CONCEITO 2- O MECANISMO

Leia mais

Estágios clássicos (ex.: éter dietílico, barbitúricos) Sequência da anestesia geral INDUÇÃO

Estágios clássicos (ex.: éter dietílico, barbitúricos) Sequência da anestesia geral INDUÇÃO Medicina M2 BM224 Sumário Anestesia geral: objetivos e propriedades ideais Anestésicos Gerais Classificação Medida do efeito e potência anestésica Newton G. de Castro Professor Associado, MD, DSc Lab.

Leia mais

Drogas que afetam o sistema nervoso. Disciplina Farmacologia Profª Janaína Santos Valente

Drogas que afetam o sistema nervoso. Disciplina Farmacologia Profª Janaína Santos Valente Drogas que afetam o sistema nervoso Disciplina Farmacologia Profª Janaína Santos Valente O cérebro e a medula espinhal compõe o sistema nervoso central. Cada nervo do sistema nervoso é composto por uma

Leia mais

Estágios clássicos (ex.: éter dietílico, barbitúricos) Sequência da anestesia geral INDUÇÃO

Estágios clássicos (ex.: éter dietílico, barbitúricos) Sequência da anestesia geral INDUÇÃO Medicina M2 BM224 Sumário Anestesia geral: objetivos e propriedades ideais Anestésicos Gerais Classificação Medida do efeito e potência anestésica Newton G. de Castro Professor Associado, MD, DSc Lab.

Leia mais

Epilepsia.! Causas prováveis:! infarto cerebral! tumor! infecção! trauma! doença degenerativa

Epilepsia.! Causas prováveis:! infarto cerebral! tumor! infecção! trauma! doença degenerativa Anticonvulsivantes Epilepsia! Transtorno neurológico crônico que atinge 0,5 1% da população.! Caracterizada por crises súbitas e espontâneas associadas à descarga anormal, excessiva e transitória de células

Leia mais

PROPOFOL SEDATION DURING ENDOSCOPIC PROCEDURES: SAFE AND EFFECTIVE ADMINISTRATION BY REGISTERED NURSES SUPERVISED BY ENDOSCOPISTS

PROPOFOL SEDATION DURING ENDOSCOPIC PROCEDURES: SAFE AND EFFECTIVE ADMINISTRATION BY REGISTERED NURSES SUPERVISED BY ENDOSCOPISTS Serviço de Endoscopia Gastrointestinal Hospital das Clínicas Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo PROPOFOL SEDATION DURING ENDOSCOPIC PROCEDURES: SAFE AND EFFECTIVE ADMINISTRATION BY REGISTERED

Leia mais

23/07/14 ANESTESIA INALATÓRIA. ! Evolução da Anestesia Inalatória. ! Características da Anestesia Inalatória. ! Administrados por via aérea.

23/07/14 ANESTESIA INALATÓRIA. ! Evolução da Anestesia Inalatória. ! Características da Anestesia Inalatória. ! Administrados por via aérea. ANESTESIA INALATÓRIA Prof. Dr. Adriano Bonfim Carregaro Medicina Veterinária FZEA USP www.anestesia.vet.br http://on.fb.me/anestesiavet! Evolução da N 2 O Éter Clorofórmio Ciclopropano Tricloroetileno

Leia mais

MEDICAMENTOS QUE ATUAM NO SISTEMA CIRCULATÓRIO

MEDICAMENTOS QUE ATUAM NO SISTEMA CIRCULATÓRIO MEDICAMENTOS QUE ATUAM NO SISTEMA CIRCULATÓRIO SISTEMA CIRCULATORIO - CORAÇÃO, - VASOS SANGUINEOS - SANGUE 1 DROGAS DO SISTEMA CARDIOVASCULAR - ANTIARRÍTMICOS - VASODILATADORES - CARDIOTÔNICOS - ANTI-HIPERTENSIVOS

Leia mais

Farmacodinâmica. Alvos para a ação dos fármacos 02/03/2012. Farmacodinâmica

Farmacodinâmica. Alvos para a ação dos fármacos 02/03/2012. Farmacodinâmica Farmacodinâmica Rodrigo Borges, M.Sc. 2012 Farmacodinâmica Estudo dos efeitos bioquímicos e fisiológicos do fármaco com seu receptor ou outros sítios de primários de ação (mecanismo de ação) É o que o

Leia mais

Modernos Antidepressivos. Profa.Vilma Aparecida da Silva Fonseca

Modernos Antidepressivos. Profa.Vilma Aparecida da Silva Fonseca Modernos Antidepressivos Profa.Vilma Aparecida da Silva Fonseca Contexto Antidepressivos Triciclicos: efeitos colaterais perigosos: alteração da condução cardiaca Efeitos desagradaveis: anticolinérgicos

Leia mais

20/10/2011 Vi V as: re r spira r t a ó t ri r a dige g st s i t va v dérm r i m ca c 2

20/10/2011 Vi V as: re r spira r t a ó t ri r a dige g st s i t va v dérm r i m ca c 2 Tema: Absorção Distribuição e armazenamento Metabolismo / Biotransformação Excreção 1 Vias: respiratória digestiva dérmica 2 Fatores que influenciam a absorção Relacionados agentes tóxicos: 1. Lipossolubilidade

Leia mais

Comumente empregadas nos pacientes graves, as drogas vasoativas são de uso corriqueiro nas unidades de terapia intensiva e o conhecimento exato da

Comumente empregadas nos pacientes graves, as drogas vasoativas são de uso corriqueiro nas unidades de terapia intensiva e o conhecimento exato da Comumente empregadas nos pacientes graves, as drogas vasoativas são de uso corriqueiro nas unidades de terapia intensiva e o conhecimento exato da farmacocinética e farmacodinâmica é de vital importância

Leia mais

Estado de inconsciência reversível produzido por um processo controlado de intoxicação do SNC, mediante o qual diminui a sensibilidade e a resposta a

Estado de inconsciência reversível produzido por um processo controlado de intoxicação do SNC, mediante o qual diminui a sensibilidade e a resposta a Estado de inconsciência reversível produzido por um processo controlado de intoxicação do SNC, mediante o qual diminui a sensibilidade e a resposta a estímulos do meio exterior. Inconsciência Analgesia

Leia mais

IMIPRAMINA HCL. Antidepressivo Tricíclico

IMIPRAMINA HCL. Antidepressivo Tricíclico IMIPRAMINA HCL Antidepressivo Tricíclico Descrição Trata-se de um pó branco a bege claro inodoro e cristalino. Livremente solúvel em água e em álcool solúvel em acetona insolúvel em éter e em benzeno.

Leia mais

Opióides 09/06/2016 AAS. Aguda e crônica. Periférica e Visceral. Vias Inibitórias Descendentes. Opióides. Neurônio de transmissão DOR.

Opióides 09/06/2016 AAS. Aguda e crônica. Periférica e Visceral. Vias Inibitórias Descendentes. Opióides. Neurônio de transmissão DOR. Dor Aguda e crônica Prof. Herval de Lacerda Bonfante Departamento de Farmacologia Periférica e Visceral Analgésicos Vias Inibitórias Descendentes Opióides Analgésicos Antipiréticos Anti-inflamatórios (AINES)

Leia mais

Anestesias e Anestésicos. André Montillo

Anestesias e Anestésicos. André Montillo Anestesias e Anestésicos André Montillo www.montillo.com.br ANESTESIA É uma palavra de origem grega que quer dizer ausência de sensações. Outra definição é uma "ausência de consciência reversível", seja

Leia mais

Tem a finalidade de tornar a droga que foi. mais solúveis para que assim possam ser. facilmente eliminadas pelos rins. BIOTRANSFORMAÇÃO DE DROGAS

Tem a finalidade de tornar a droga que foi. mais solúveis para que assim possam ser. facilmente eliminadas pelos rins. BIOTRANSFORMAÇÃO DE DROGAS 1 Tem a finalidade de tornar a droga que foi absorvida e distribuída em substâncias mais solúveis para que assim possam ser BIOTRANSFORMAÇÃO DE DROGAS facilmente eliminadas pelos rins. Se não houvesse

Leia mais

Opióides 27/05/2017 AAS. Aguda e crônica. Periférica e Visceral. Vias Inibitórias Descendentes. Opióides. Neurônio de transmissão DOR.

Opióides 27/05/2017 AAS. Aguda e crônica. Periférica e Visceral. Vias Inibitórias Descendentes. Opióides. Neurônio de transmissão DOR. Analgésicos Analgésicos Antipiréticos Anti-inflamatórios (AINES) Ácido Acetil Salicílico AAS -Aspirina Prof. Herval de Lacerda Bonfante Departamento de Farmacologia Isolada do ópio em 1806 Aguda e crônica

Leia mais

Norma Sueli Pinheiro Módolo. Depto. de Anestesiologia Faculdade de Medicina de Botucatu UNESP

Norma Sueli Pinheiro Módolo. Depto. de Anestesiologia Faculdade de Medicina de Botucatu UNESP Norma Sueli Pinheiro Módolo Depto. de Anestesiologia Faculdade de Medicina de Botucatu UNESP Definição São substâncias capazes de bloquear, de forma reversível, a geração e propagação de impulsos elétricos

Leia mais

DROGAS VASODILATADORAS E VASOATIVAS. Profª EnfªLuzia Bonfim.

DROGAS VASODILATADORAS E VASOATIVAS. Profª EnfªLuzia Bonfim. DROGAS VASODILATADORAS E VASOATIVAS Profª EnfªLuzia Bonfim. DROGAS VASODILATADORAS São agentes úteis no controle da cardiopatia isquêmica aguda, HAS, Insuficiência Cardíaca e outras situações que exigem

Leia mais

É indicado para o alívio da dor de intensidade moderada a grave

É indicado para o alívio da dor de intensidade moderada a grave TRAMADOL HCL (A2) Identificação: Fórmula Molecular: C16H25NO2HCL PM: 299,8 DCB: 08807 ( HCL) CAS: 36282-47-0 Fator de correção: Aplicável Uso: Oral e retal Propriedades: Cloridrato de, é um analgésico

Leia mais

Aspectos moleculares

Aspectos moleculares FARMACOLOGIA I DOCENTE: Msc. ROSALINA COELHO JÁCOME Aspectos moleculares FARMACOLOGIA O que o organismo faz com o fármaco? O que o fármaco faz no organismo? FARMACOCINÉTICA FARMACODINÂMICA CORRELAÇÃO FARMACOCINÉTICA/FARMACODINÂMICA

Leia mais

Alterações na Farmacocinética e Farmacodinâmica do Idoso

Alterações na Farmacocinética e Farmacodinâmica do Idoso Alterações na e Farmacodinâmica do Idoso Dr. Mauricio de Miranda Ventura Diretor Técnico do Serviço de Geriatria do Hospital do Servidor Público Estadual Francisco Morato de Oliveira Definição de São

Leia mais

Turma Fisioterapia - 2º Termo. Profa. Dra. Milena Araújo Tonon Corrêa

Turma Fisioterapia - 2º Termo. Profa. Dra. Milena Araújo Tonon Corrêa Turma Fisioterapia - 2º Termo Profa. Dra. Milena Araújo Tonon Corrêa Administração Absorção Fármaco na circulação sistêmica Distribuído Biotransformado Excretado Farmacocinética : O que o organismo faz

Leia mais

Terapêutica Medicamentosa em Odontopediatria: ANSIOLÍTICOS

Terapêutica Medicamentosa em Odontopediatria: ANSIOLÍTICOS Terapêutica Medicamentosa em Odontopediatria: Disciplina de Odontopediatria Alunos: Aline Ueno André Cardoso Carolina Renani Liz Anne Gonçalves Vaiciulis Nathalia Félix Fernanda Fachini Maria Mariante

Leia mais

BENZODIAZEPÍNICOS (BZD)

BENZODIAZEPÍNICOS (BZD) BENZODIAZEPÍNICOS (BZD) Considerações iniciais Os benzodiazepínicos foram descobertos nos inícios dos anos sessenta e vieram para substituir os antigos barbitúricos e outros tipos de sedativos e hipnóticos

Leia mais

Disciplina de Medicina Intensiva e Emergências Pediátricas HC FMB - UNESP

Disciplina de Medicina Intensiva e Emergências Pediátricas HC FMB - UNESP 1988 Disciplina de Medicina Intensiva e Emergências Pediátricas HC FMB - UNESP FISIOPATOLOGIA DA LESÃO CEREBRAL Lesões 1 árias Demanda de O 2 Lesões couro cabeludo Fraturas Concussão Contusão Hematomas

Leia mais

FARMACOLOGIA Aula 3. Prof. Marcus Vinícius

FARMACOLOGIA Aula 3. Prof. Marcus Vinícius FARMACOLOGIA Aula 3 Prof. Marcus Vinícius ANESTÉSICOS CLASSIFICAÇÃO: GERAL LOCAL Anestesia Geral Definições ANESTESIA Depressão do SNC resultando em perda da percepção e resposta aos estímulos ambientais

Leia mais

Farmacologia cardiovascular

Farmacologia cardiovascular Farmacologia cardiovascular José Eduardo Tanus dos Santos Departamento de Farmacologia FMRP - USP INOTROPICOS Insuficiência cardíaca: fisiopatologia! Volume sistólico (ml) Mecanismo de Frank-Starling do

Leia mais

16/03/2012 BARBITÚRICOS INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO. Indicações Farmacológicas dos Barbitúricos: Introduzida na terapêutica em 1903 barbital

16/03/2012 BARBITÚRICOS INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO. Indicações Farmacológicas dos Barbitúricos: Introduzida na terapêutica em 1903 barbital BARBITÚRICOS 1 INTRODUÇÃO Breve Histórico Introduzida na terapêutica em 1903 barbital Fenobarbital usado como anticonvulsivante Amobarbital sódico em 1928, como anestésico geral I.V. Início da década de

Leia mais

INTRODUÇÃO. Introduzida na terapêutica em 1903 barbital. Fenobarbital usado como anticonvulsivante

INTRODUÇÃO. Introduzida na terapêutica em 1903 barbital. Fenobarbital usado como anticonvulsivante BARBITÚRICOS 1 INTRODUÇÃO Breve Histórico Introduzida na terapêutica em 1903 barbital Fenobarbital usado como anticonvulsivante Amobarbital sódico em 1928, como anestésico geral I.V. Início da década de

Leia mais

Drogas Vasoativas. Drogas Vasoativas. ticos. Agentes Simpatomiméticos. ticos. ricos, São substâncias que apresentam efeitos vasculares periféricos,

Drogas Vasoativas. Drogas Vasoativas. ticos. Agentes Simpatomiméticos. ticos. ricos, São substâncias que apresentam efeitos vasculares periféricos, Drogas Vasoativas Drogas Vasoativas São substâncias que apresentam efeitos vasculares periféricos, ricos, pulmonares ou cardíacos, acos, sejam eles diretos ou indiretos. Na maioria das vezes, é necessário

Leia mais

ANESTESIA EM ANIMAIS DE LABORATÓRIO

ANESTESIA EM ANIMAIS DE LABORATÓRIO ANESTESIA EM ANIMAIS DE LABORATÓRIO - Mortalidade alta na clínica à 1:32 (pequenos mamíferos ou aves) * Falta de familiaridade com as espécies * Trata-se de animais doentes * Manipulação inadequada à Lesões

Leia mais

17 de janeiro de 2011 ANESTESIOLOGIA VETERINÁRIA

17 de janeiro de 2011 ANESTESIOLOGIA VETERINÁRIA Pontifícia Universidade Católica do Paraná Residência Médico Veterinária 2011 17 de janeiro de 2011 CÓDIGO 005 ANESTESIOLOGIA VETERINÁRIA N.º DO CARTÃO NOME (LETRA DE FORMA) ASSINATURA INFORMAÇÕES / INSTRUÇÕES:

Leia mais

NEUROTRANSMISSORES MÓDULO 401/2012. Maria Dilma Teodoro

NEUROTRANSMISSORES MÓDULO 401/2012. Maria Dilma Teodoro NEUROTRANSMISSORES MÓDULO 401/2012 Maria Dilma Teodoro NEUROTRANSMISSORES São rapidamente liberados pelos neurônio présináptico, difundem-se através da fenda, e têm um efeito de inibição ou de excitação

Leia mais

Modelos Farmacocinéticos de Propofol em TCI

Modelos Farmacocinéticos de Propofol em TCI Modelos Farmacocinéticos de Propofol em TCI Can Clínica de Anestesiologia Caxias do Sul - RS Dr. Daniel Volquind, TSA/SBA Anestesia Venosa - Histórico 1950 - Primeiras descrições do perfil farmacocinético

Leia mais

Korolkovas, et. al Fonte:

Korolkovas, et. al Fonte: Anestésicos Locais Agentes que bloqueiam reversivelmente a geração e a condução de impulsos nervosos através da fibra nervosa. São utilizados para abolir a sensação de dor em regiões restritas do corpo

Leia mais

Dormire. Midazolam. FORMA FARMACÊUTICA: Comprimidos - 15 mg. APRESENTAÇÃO: Cartucho contendo 2 blisteres com 10 comprimidos.

Dormire. Midazolam. FORMA FARMACÊUTICA: Comprimidos - 15 mg. APRESENTAÇÃO: Cartucho contendo 2 blisteres com 10 comprimidos. Dormire Midazolam FORMA FARMACÊUTICA: Comprimidos - 15 mg. APRESENTAÇÃO: Cartucho contendo 2 blisteres com 10 comprimidos. USO ADULTO COMPOSIÇÃO: Cada comprimido contém: Midazolam... 15 mg (Na forma de

Leia mais

DIACEREINA. Anti-inflamatório

DIACEREINA. Anti-inflamatório DIACEREINA Anti-inflamatório Descrição A Diacereína é um derivado da antraquinona que inibe a síntese da interleucina 1, a síntese de proteases e a produção de radicais livres de oxigênio, todos implicados

Leia mais

Sinalização Celular e Alvos Farmacológicos

Sinalização Celular e Alvos Farmacológicos Final do século XVII Mecanismo de ação dos fármacos ainda era impedido pela ausência de métodos para a purificação dos princípios ativos e pela falta de método para a o teste de hipótese a respeito da

Leia mais

AULA 2 FARMACOCINÉTICA E FARMACODINÂMICA

AULA 2 FARMACOCINÉTICA E FARMACODINÂMICA AULA 2 FARMACOCINÉTICA E FARMACODINÂMICA FASES DA FARMACOCINÉTICA A farmacocinética pode ser separada em cinco fases essenciais: Professor: Moisés Wesley M. Pereira FARMACOLOGIA APLICADA À ENFERMAGEM 1.

Leia mais

Seminário ME3: Choque. Orientador: Gabriel MN Guimarães

Seminário ME3: Choque. Orientador: Gabriel MN Guimarães Seminário ME3: Choque Orientador: Gabriel MN Guimarães Definição de choque Definições de choque Tema polêmico. Choque circulatório vs choque não circulatório: Hipoglicemia, hipoinsulinemia, intoxicações,

Leia mais

Hypnomidate etomidato. IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO Solução injetável em embalagens com 5 ampolas de 10 ml.

Hypnomidate etomidato. IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO Solução injetável em embalagens com 5 ampolas de 10 ml. Dez08 1 Hypnomidate etomidato IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO Solução injetável em embalagens com 5 ampolas de 10 ml. USO ADULTO E PEDIÁTRICO USO INTRAVENOSO COMPOSIÇÂO Cada

Leia mais

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO Solução oral. Embalagem contendo um frasco com 120 ml. Acompanhado do copo de medida.

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO Solução oral. Embalagem contendo um frasco com 120 ml. Acompanhado do copo de medida. Hixilerg cloridrato de hidroxizina FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO Solução oral. Embalagem contendo um frasco com 120 ml. Acompanhado do copo de medida. USO ORAL USO ADULTO E PEDIÁTRICO COMPOSIÇÃO Cada

Leia mais

Desordens Pisiquiátricas

Desordens Pisiquiátricas Universidade Estadual de Feira de Santana Departamento de Saúde Desordens Pisiquiátricas Manoelito Coelho dos Santos Junior Feira de Santana Conceitos Básicos Sedativo: efeito calmante Ansiolíticos: reduz

Leia mais

Drogas sedativo-hipn e ansiolíticas

Drogas sedativo-hipn e ansiolíticas Sedativo-hipn hipnóticos Drogas sedativo-hipn hipnóticas e ansiolíticas Prof. Carlos Cezar I. S. Ovalle Um composto sedativo (ansiolítico) eficaz deve reduzir a ansiedade e exercer um efeito calmante,

Leia mais

RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO VETERINÁRIO

RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO VETERINÁRIO RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO VETERINÁRIO 1. NOME DO MEDICAMENTO VETERINÁRIO VETERINÁRIO Vetofol 10mg/ml emulsão injetável para cães e gatos 2. COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA Cada ml

Leia mais

DROGAS ANSIOLÍTICAS TRANSTORNOS DE ANSIEDADE - DSM IV. TRATAMENTO (1a. ESCOLHA) T. DE ANSIEDADE. Anxiety (Edvard Munch, 1894) T.

DROGAS ANSIOLÍTICAS TRANSTORNOS DE ANSIEDADE - DSM IV. TRATAMENTO (1a. ESCOLHA) T. DE ANSIEDADE. Anxiety (Edvard Munch, 1894) T. DROGAS ANSIOLÍTICAS Anxiety (Edvard Munch, 1894) TRANSTORNOS DE ANSIEDADE - DSM IV T. DE ANSIEDADE T. Pânico ANTIDEPRESSIVOS TRATAMENTO (1a. ESCOLHA) com Agorafobia sem Agorafobia Agorafobia sem Hist.

Leia mais

AGMATINE SULFATE. Ergogênico, cardioprotetor e neuroprotetor

AGMATINE SULFATE. Ergogênico, cardioprotetor e neuroprotetor AGMATINE SULFATE Ergogênico, cardioprotetor e neuroprotetor Introdução Agmatine foi descoberto em 1910, por Albrecht Kossel, ganhador do prêmio Nobel, que iniciou uma pesquisa, que levou mais de 100 anos

Leia mais

Solução injetável 2 mg/ml. Cristália Prod. Quím. Farm. Ltda. BULA PARA O PACIENTE

Solução injetável 2 mg/ml. Cristália Prod. Quím. Farm. Ltda. BULA PARA O PACIENTE etomidato Medicamento Genérico Lei nº 9.787, de 1999. Solução injetável 2 mg/ml Cristália Prod. Quím. Farm. Ltda. BULA PARA O PACIENTE I - IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO etomidato Medicamento Genérico Lei

Leia mais

FRESOFOL 1% FORMA FARMACÊUTICA E VIA DE ADMINISTRAÇÃO Fresofol 1% é uma emulsão branca aquosa e isotônica para injeção intravenosa

FRESOFOL 1% FORMA FARMACÊUTICA E VIA DE ADMINISTRAÇÃO Fresofol 1% é uma emulsão branca aquosa e isotônica para injeção intravenosa FRESOFOL 1% propofol FORMA FARMACÊUTICA E VIA DE ADMINISTRAÇÃO Fresofol 1% é uma emulsão branca aquosa e isotônica para injeção intravenosa APRESENTAÇÕES Embalagem com 5 ampolas x 20ml Embalagem com 10

Leia mais

Introdução ao estudos da farmacologia Formas farmacêuticas Vias de administração

Introdução ao estudos da farmacologia Formas farmacêuticas Vias de administração DROGA ORGANISMO Introdução ao estudos da farmacologia Formas farmacêuticas Vias de administração FARMACOCINÉTICA Absorção Distribuição Biotransformação Eliminação FARMACODINÂMICA Local de ação Mecanismo

Leia mais

FEXODANE Cloridrato de fexofenadina

FEXODANE Cloridrato de fexofenadina FEXODANE Cloridrato de fexofenadina Apresentações 120 mg: caixa contendo 10 comprimidos revestidos. 180 mg: caixa contendo 10 comprimidos revestidos. 60 mg: caixas contendo 10 ou 20 cápsulas. Comprimidos

Leia mais

RESIDÊNCIA MÉDICA 2016

RESIDÊNCIA MÉDICA 2016 Recursos de estudo na Área do Aluno Site SJT Educação Médica Aula À La Carte Simulados Presenciais e on-line Cursos Extras Antibioticoterapia Prático SJT Diagnóstico por imagem Eletrocardiografia Revisão

Leia mais

FÁRMACOS ANTI-HIPERTENSIVOS

FÁRMACOS ANTI-HIPERTENSIVOS Universidade Federal Fluminense Depto. Fisiologia e Farmacologia Disciplina de Farmacologia FÁRMACOS ANTI-HIPERTENSIVOS Profa. Elisabeth Maróstica HIPERTENSÃO ARTERIAL PA = DC x RP HIPERTENSÃO ARTERIAL

Leia mais

Classificando as crises epilépticas para a programação terapêutica Farmacocinética dos fármacos antiepilépticos... 35

Classificando as crises epilépticas para a programação terapêutica Farmacocinética dos fármacos antiepilépticos... 35 Índice Parte 1 - Bases para a terapêutica com fármacos antiepilépticos Classificando as crises epilépticas para a programação terapêutica... 19 Classificação das Crises Epilépticas (1981)... 20 Classificação

Leia mais

Controle do Fluxo e da Pressão Sanguínea

Controle do Fluxo e da Pressão Sanguínea Controle do Fluxo e da Pressão Sanguínea Controle do Fluxo Sanguíneo Controle Local Dependente da necessidade metabólica dos tecidos Controle agudo e a longo prazo Controle Humoral Desempenhado por substâncias

Leia mais

Hidroclorotiazida. Diurético - tiazídico.

Hidroclorotiazida. Diurético - tiazídico. Hidroclorotiazida Diurético - tiazídico Índice 1. Definição 2. Indicação 3. Posologia 4. Contraindicação 5. Interação medicamentosa 1. Definição A Hidroclorotiazida age diretamente sobre os rins atuando

Leia mais

CIMETIDINE. Antagonista dos receptores H2 da histamina, antiulceroso, inibidor da secreção ácida gástrica

CIMETIDINE. Antagonista dos receptores H2 da histamina, antiulceroso, inibidor da secreção ácida gástrica CIMETIDINE Antagonista dos receptores H2 da histamina, antiulceroso, inibidor da secreção ácida gástrica Descrição A cimetidine é indicada para o alívio sintomático, prevenção e tratamento através da redução

Leia mais

Flunexil flumazenil. Instituto BioChimico Indústria Farmacêutica Ltda. Solução injetável 0,1 mg/ml

Flunexil flumazenil. Instituto BioChimico Indústria Farmacêutica Ltda. Solução injetável 0,1 mg/ml Flunexil flumazenil Instituto Indústria Farmacêutica Ltda. Solução injetável 0,1 mg/ml Flunexil flumazenil VIA INTRAVENOSA USO ADULTO E PEDIÁTRICO A PARTIR DE 1 ANO I IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO FORMA

Leia mais

04/02/2016. Tratamento das Convulsões. Epilepsia

04/02/2016. Tratamento das Convulsões. Epilepsia Tratamento das Convulsões Prof. Herval de Lacerda Bonfante Departamento de Farmacologia Epilepsia Convulsão: alteração transitória do comportamento decorrente disparo rítmico, sincrônico e desordenado

Leia mais

Flumazil. flumazenil. Solução injetável 0,1 mg/ml. Cristália Prod. Quím. Farm. Ltda. MODELO DE BULA PARA O PACIENTE

Flumazil. flumazenil. Solução injetável 0,1 mg/ml. Cristália Prod. Quím. Farm. Ltda. MODELO DE BULA PARA O PACIENTE Flumazil flumazenil Solução injetável 0,1 mg/ml Cristália Prod. Quím. Farm. Ltda. MODELO DE BULA PARA O PACIENTE 1 IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO Flumazil flumazenil Antagonista de benzodiazepínicos APRESENTAÇÃO

Leia mais

Hoxidrin (cloridrato de hidroxizina) Laboratório Globo Ltda. Solução oral 2mg/mL

Hoxidrin (cloridrato de hidroxizina) Laboratório Globo Ltda. Solução oral 2mg/mL Hoxidrin (cloridrato de hidroxizina) Laboratório Globo Ltda. Solução oral 2mg/mL HOXIDRIN Cloridrato de hidroxizina MEDICAMENTO SIMILAR EQUIVALENTE AO MEDICAMENTO REFERÊNCIA. FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÕES:

Leia mais

PRINCIPAIS FÁRMACOS VASOATIVOS UTILIZADOS EM UTI E EMERGÊNCIA

PRINCIPAIS FÁRMACOS VASOATIVOS UTILIZADOS EM UTI E EMERGÊNCIA PRINCIPAIS FÁRMACOS VASOATIVOS UTILIZADOS EM UTI E EMERGÊNCIA Prof. Fernando Ramos Gonçalves-Msc Enfermeiro Intensivista, especialista, mestre, doutorando. Docente da fensg/upe. Diretor do curso de enfermagem

Leia mais

Medicações de Emergências. Prof.º Enfº Diógenes Trevizan Especialista em Docência

Medicações de Emergências. Prof.º Enfº Diógenes Trevizan Especialista em Docência Medicações de Emergências Prof.º Enfº Diógenes Trevizan Especialista em Docência Dopamina A Dopamina atua como neurotransmissor nos sistemas nervosos central e periférico, induzindo a efeitos hemodinâmicos.

Leia mais

Adrenalina. Vasoactivo. Apresentação: ampolas de 1 mg/1 ml (1 mg/ml) Dose de indução: 0,5-1 mg

Adrenalina. Vasoactivo. Apresentação: ampolas de 1 mg/1 ml (1 mg/ml) Dose de indução: 0,5-1 mg Adrenalina Vasoactivo Apresentação: ampolas de 1 mg/1 ml (1 mg/ml) Dose de indução: 0,5-1 mg Dose de manutenção: 0,04-0,4 µg/kg/min (administração via CVC) Preparação: 5 mg em 50 ml de SF ou Dx 5% SF (100

Leia mais