JORNAL ELETRÔNICO 5º Edição Maio 2009

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "JORNAL ELETRÔNICO 5º Edição Maio 2009"

Transcrição

1 JORNAL ELETRÔNICO 5º Edição Maio 2009

2 Ambulatório de Nutrição Esportiva Centro de Desportos CDS/ UFSC (Piscina) Campus Trindade / Florianópolis SC Professoras orientadoras Ileana Arminda Mourão Kazapi Lúcia Andréia Zanette Ramos Zeni Estagiários Andréia Franciane Camila Brito Gabriella P. Müller Matheus Santaella Uirá Silva Duarte Vanessa Jacques Silveira

3 - NESTA EDIÇÃO - Atendimento sistematizado em Ambulatório de Nutrição para população de Florianópolis Por professora Ileana Arminda Mourão Kazapi e Johana Conti Lins Obtenção da Hidratação Adequada Por Mateus Santaella Atletas e o efeito placebo Por Uirá Silva Duarte

4 Atendimento sistematizado em Ambulatório de Nutrição para população de Florianópolis Por Professora Ileana Arminda Mourão Kazapi e Johana Conti O Ambulatório de Nutrição Esportiva (ANE), no ano passado, fez cerca de 180 atendimentos nutricionais, sob a coordenação da Professora Ileana Arminda Mourão Kazapi e com a participação de 9 alunos do curso de nutrição, três deles com bolsas (uma de extensão, uma da rede CENESPE e uma de estágio) e os outros seis como voluntários. Esta matéria será escrita para mostrar a comunidade o nosso trabalho. Iremos descrever alguns resultados obtidos no atendimento de 1 bolsista de extensão e do bolsista CENESPE. Os objetivos do projeto foram: Avaliar o Estado nutricional e a composição corporal. Avaliar o consumo de energia e nutrientes Verificar se o consumido apresenta adequação com as necessidades. Avaliar o hábito alimentar e estilo de vida. Calcular dietas adequadas a cada indivíduo. Planejar cardápios adequados a cada indivíduo. Fornecer orientações nutricionais. Elaborar um jornal interativo eletrônico. Verificar a utilização de suplementos nutricionais. Participar de grupo de estudos O atendimento era sempre realizado em grupo de três alunos com a supervisão do orientador/coordenador e as seguintes avaliações eram feitas: medidas da dobras cutâneas (para verificar composição corporal); peso e altura (para determinar o Índice de Massa Corporal - IMC, e determinar o estado nutricional); medidas das circunferências da cintura (CC) e do quadril (CQ) (demonstra o grau de risco para doenças cardiovasculares); anamnese e inquérito alimentar (para avaliar o consumo alimentar e os hábitos alimentares, além de fornecer subsídios para as orientações nutricionais); estimativa do gasto energético (para cálculo das dietas e planejamento da mesma).

5 O número de atendimentos realizado pelas duas bolsistas foi de 38 pacientes com idade compreendida entre 10 a 62 anos de ambos os sexos, desses 24 pacientes eram do sexo feminino e 14 do sexo masculino. Dos 38 pacientes, 20 eram pessoas da comunidade, entre elas alunos da Universidade. Os outros 18 pacientes faziam parte da equipe de tênis atendida pelo Ambulatório de Nutrição Esportiva. Os resultados desses atendimentos serão mostrados no próximo número do jornal eletrônico. Dezessete dos 20 indivíduos da comunidade praticavam algum tipo de atividade física e buscaram o projeto a procura de uma melhor qualidade de vida, desenvolvimento de hábitos alimentares saudáveis, diminuição do peso corporal e maximizar os efeitos da atividade física com aumento da massa muscular. No quadro 1, observa-se a média, o valor máximo e mínimo da porcentagem dos macronutrientes (carboidratos, proteínas e lipídios) consumidos entre as mulheres (M) e os homens (H) atendidos no ambulatório de nutrição e que não eram praticantes de esporte de alto nível como os tenistas avaliados. QUADRO 1: Média, valores máximo e mínimo da porcentagem dos macronutrientes consumidos entre mulheres e homens atendidos no Ambulatório de Nutrição. Florianópolis/2008. CHO PTN LIP Mulheres Homens Mulheres Homens Mulheres Homens MÉDIA 52% 55% 20% 22% 27% 23% MÁXIMO 65% 63% 29% 30% 37% 31% MÍNIMO 35% 45% 11% 15% 11% 18% De acordo com o quadro acima podemos observar que a média do consumo de proteína está acima da recomendação e a média do consumo de carboidratos e lipídios está dentro do recomendado, em ambos os gêneros, quando comparados com as recomendações da Pirâmide Alimentar Adaptada, que estabelece 10 a 15% de proteínas, 50 a 60% de carboidratos e 20 a 30 % de lipídios (KAZAPI; TRAMONTE, 2003). Embora os valores médios encontrados de carboidratos e lipídios estejam dentro da recomendação, também são encontrados

6 valores abaixo e acima dessas recomendações ao observar os valores máximos e mínimos. O quadro número 2 aponta a média, os valores máximo e mínimo do índice de massa corpórea (IMC), porcentagem de gordura corporal e relação cinturaquadril (RCQ) encontrados nos indivíduos do sexo feminino e masculino, respectivamente, atendidos no ambulatório de nutrição não tenistas. QUADRO 2: Média, valores máximo e mínimo de índice de massa corpórea (IMC), porcentagem de gordura corporal e relação cintura-quadril nos indivíduos do sexo feminino e masculino atendidos no Ambulatório de Nutrição. Florianópolis/2008. IMC (Kg/m 2 ) % Gordura Corporal RCQ Mulheres Homens Mulheres Homens Mulheres Homens MÉDIA 24 24, ,73 0,81 MÁXIMO 32, ,88 0,87 MÍNIMO 19,86 20, ,68 0,77 Como se observa no Quadro 2, a média de IMC encontrada para as mulheres foi de 24kg/m 2. De acordo com a média, os indivíduos de sexo feminino encontram-se eutróficos, porém o valor está próximo do limite máximo de eutrofia, que é de 24,9 kg/m 2. Dentre as pacientes, 2 encontravam-se com IMC acima do valor de eutrofia e nenhuma estava abaixo do limite mínimo de eutrofia. A média do índice de massa corporal encontrado nos homens foi de 24,3kg/m 2, significando que a média da população masculina atendida está eutrófica, contudo como o gênero feminino se encontram próximo ao limite máximo da faixa de normalidade. Dentre os pacientes, 3 estavam com IMC acima do valor máximo de eutrofia e nenhum encontrava-se abaixo do limite mínimo de eutrofia. (Quadro 2) As médias de percentual de gordura foram de 29 para as mulheres e de 13 para os homens. Segundo Tirapegui (2005), para os padrões de gordura corporal, a média encontrada é de 23% para mulheres e de 15% para homens, portanto, os valores encontrados para os indivíduos atendidos estão acima da média

7 preconizada para o sexo feminino e abaixo para os indivíduos de sexo masculino. (Quadro 2) Para a RCQ, encontrou-se uma média de 0,73 com valor mínimo de 0,68 e máximo de 0,88 entre a população feminina. A média para a população masculina foi de 0,81 com valores mínimo e máximo de 0,77 e 0,87, respectivamente. O valor de normalidade de RCQ para mulheres é de 0,70 a 0,85, estando apenas uma paciente com valor acima deste e para homens o valor de normalidade é entre 0,85 a 1,00, sendo que nenhum dos pacientes deste sexo encontra-se fora desta faixa. Uma relação superior a 1 para os homens e 0,85 para as mulheres é indicativa de risco para o desenvolvimento de doenças. (Quadro 2) O atendimento dos pacientes se deu de forma a avaliar individualmente a composição corporal, consumo alimentar e estado nutricional. Para cada um, foram calculadas as necessidades nutricionais e, então, elaborado um planejamento alimentar adequado a cada indivíduo e situação. Procurou-se chegar o mais próximo possível do hábito alimentar relatado pelo paciente, para facilitar a adesão à proposta. Orientações nutricionais gerais e específicas para cada paciente foram fornecidas tanto nas consultas como nos retornos. O quadro 3 expõe os valores de TMB (Taxa de Metabolismo Basal), NET (Necessidades Energéticas Totais) e o consumo alimentar de um dia usual dos pacientes atendidos no ambulatório de nutrição não tenistas. QUADRO 3: Valores de TMB, NET e dia usual dos indivíduos atendidos no Ambulatório de Nutrição. Florianópolis/2008. TMB (kcal) NET (kcal) DIA USUAL(kcal) Mulheres Homens Mulheres Homens Mulheres Homens MÉDIA MÁXIMO MÍNIMO Como podemos observar no quadro 3, as médias de ingestão energética dos indivíduos de ambos os sexos ficaram abaixo das médias das necessidades

8 energéticas. Isto pode ser explicado pelo fato das pessoas terem dificuldade de expressar a quantidade real do que ingerem diariamente, uma vez que os valores de IMC e % de gordura estão quase ou acima da média, respectivamente. A média de TMB encontrada para as mulheres atendidas foi de 1321Kcal e para os homens a média foi de 1752Kcal. Os homens têm uma taxa de metabolismo basal maior porque têm mais músculos, sendo que estes requerem mais energia para o metabolismo do que a gordura. A TMB das mulheres é cerca de 10% menor que a dos homens (GUEDES, 1998). A preocupação com a estética e com uma vida saudável gera conceitos errôneos sobre como melhorar a qualidade de vida e promover a saúde, visto que a população, principalmente adolescentes, assume recomendações de como se alimentar em fontes leigas ou com profissionais indevidamente qualificados. Esta atitude promove uma série de erros na interpretação de como se deve proceder para melhorar o hábito alimentar e promover um adequado estado nutricional (COUTINHO, 2002). Isto é percebido uma vez que se observa um consumo calórico inferior às necessidades energéticas, principalmente entre as mulheres. Do total de pacientes do sexo feminino, três faziam 4 refeições por dia enquanto cinco delas faziam 5 e uma fazia 7 refeições ao dia. Entre os homens, um afirmou fazer 3 refeições ao dia; quatro, 4 refeições; quatro faziam 5 refeições; um afirmou realizar 6 e um 7 refeições. Quanto à quantidade de líquidos ingeridos, encontrou-se uma média de 1L de líquidos totais diários ingeridos pelas mulheres e 1,5L pelos homens. Esta quantidade ingerida é pequena para ambos os gêneros, que deveriam estar ingerindo cerca de 2 litros e 3 litros para mulheres e homens respectivamente. Após as consultas eram fornecidas as orientações nutricionais de forma particular para cada paciente. A aplicação dos inquéritos nutricionais, durante as consultas, foi uma forma de perceber o estilo de vida, os hábitos alimentares, assim como, outras

9 informações que permitiram uma melhor aproximação do bolsista à realidade do paciente. Estes dados foram aproveitados para auxiliar a escolha das melhores sugestões quanto a alterações e inserções de alimentos, formas de preparo, horários das refeições, entre outros pontos importantes para uma alimentação mais saudável. Após as consultas, munidos de informações e sob orientação, os estagiários analisaram os dados obtidos, listaram orientações e também construíram planejamentos alimentares, de acordo com as necessidades, enfermidades, possibilidades financeiras, rotinas, dificuldades, e dúvidas dos indivíduos. Outra forma de realizar as orientações foi através da elaboração do jornal eletrônico, criado no decorrer do ano passado. O objetivo desta ação foi alcançar um maior número de pessoas e informar a respeito da nutrição esportiva adequada, seja para atletas ou para praticantes de atividades físicas. Em sua primeira edição (maio/2008), foi compilada e divulgada a história do Ambulatório de Nutrição, seu propósito e seus membros assim como os temas: O que em uma alimentação saudável?, Alimentação pré-exercício físico e Água corporal e hidratação. Os temas oferecidos na segunda publicação (julho/2008) foram: Nutrição durante a prática esportiva, Proteínas e seu consumo excessivo e Overtraining: excesso de treinamento. Já na terceira edição (setembro/2008) foram abordados os seguintes temas: Nutrição pós-exercício físico, Nutrientes e atividade física Ferro e A importância de praticar atividade física. E na 4º edição (novembro/2008) os temas abordados foram: Creatina: conceitos atuais, Nutrientes e atividade física Cálcio e Composição Corporal. A construção dos informativos foi realizada pelos estagiários, e então, revisados e corrigidos pela coordenadora do projeto. A distribuição dos jornais foi feita através de para todos os Centros da Universidade, profissionais e amigos. Outra atividade desenvolvida pelo grupo durante todo o ano foram reuniões de estudo organizadas pela professora orientadora com os bolsistas de extensão, bolsistas voluntários e demais interessados. Cada participante ficou responsável por pesquisar e estudar um assunto, disponibilizando material de leitura para os

10 demais, e apresentou o tema para todo o grupo. Optou, neste ano, por abordar sobre reportagens encontradas em revistas, sites de internet ou outras fontes de informação que tragam assuntos polêmicos ou que pudessem trazer alguma dúvida em relação à veracidade do seu conteúdo, sendo que os mesmos não utilizavam de fontes seguras. Através de discussões com o grupo, foi interessante analisar de que modo, linguagem, interpretação e quais informações chegam aos indivíduos leigos e quais conseqüências tais informações poderiam trazer para a saúde dessas pessoas. O mais importante resultado alcançado, quando se trata de atendimento ambulatorial à população, é a melhora dos hábitos alimentares e estilo de vida desta. O projeto proporcionou aos bolsistas maior aprendizado, uma vez que se aplica na prática a teoria obtida em sala de aula e também pelo maior contato com a população. Cálculo e Análise de Dietas, Dietoterapia, Fisiopatologia, Nutrição Materno Infantil, Nutrição do Atleta são algumas das disciplinas que puderam ser aplicadas na prática durante os atendimentos. Uma maior compreensão também foi obtida pela pesquisa e discussão feita com o professor orientador sobre os casos atendidos. Referências Bibliográficas AMERICAN DIETETIC ASSOCIATION (ADA) - Nutrition and athletic performance Position of the American Dietetic Association, Dietitians of Canada, and the American College of Sports Medicine. Disponível em: Acesso em: 15 jan CUPPARI, Lílian. Guia de Nutrição Clínica no Adulto. Barueri, SP: Ed. Manole, KAZAPI, I. M., TRAMONTE, V. L.C.G. Nutrição do Atleta. Ed. UFSC. Florianópolis,2003. p.27. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Guia alimentar para a população brasileira: promovendo a alimentação saudável. Brasília, DF

11 Obtenção da Hidratação Adequada Por Mateus Santaella Qualquer indivíduo, não importa se é jovem, adulto ou idoso, necessita de um corpo em perfeitas condições para exercitar-se. Para tanto, inúmeros fatores devem ser levados em consideração, como uma boa alimentação, boas horas de sono e um bom estado de hidratação. Sendo este último o nosso foco, deve-se ter em mente que independente se o objetivo da atividade é obter saúde, preparo ou alto rendimento para competir, uma ingestão adequada de fluidos é imprescindível para praticá-la. Para isso, é importante saber quando, como e quanto se hidratar. Dependo das condições do ambiente, como também da intensidade e duração do exercício, a perda de suor pode acarretar uma perda significativa de líquido. Se somar-se a esses fatores uma desidratação prévia, o indivíduo põe em risco sua saúde, além, é claro, de sofrer uma queda brusca em seu rendimento. Isso se deve principalmente a distúrbios na termoregulação (1), que causam aumento do esforço cardiovascular e possibilitam a ocorrência de uma complicação térmica (2). É por isso que devemos ficar atentos às condições que nosso organismo se encontra. Em geral, recomenda-se a ingestão de cerca de 500 ml de água nas 2 horas prévias ao exercício. Contudo, uma boa dica é observar a coloração da urina algum tempo antes de exercitar-se. Se estiver muito escura e densa, é um alerta que indica a necessidade de hidratar-se. No caso de sair mais clara que o normal, é sinal verde para esquecer da água e concentrar-se no treino, pelo menos até ele começar. Durante a atividade o objetivo é equilibrar a perda e a ingestão de líquidos. Se a perda prevalecer, como ocorre algumas vezes, estará ocorrendo a desidratação e o rendimento pode ser afetado. No caso contrário, onde a ingestão é excessiva, a concentração de sódio no sangue pode cair radicalmente, caracterizando um quadro de hiponatremia. Este processo, embora menos comum, pode ser muito perigoso e até letal (3).

12 Para atingir o equilíbrio, o American College of Sports Medicine (ACSM) recomenda a ingestão de 150 a 200 ml de água à cada 20 minutos - se a fonte for uma torneira ou uma garrafa grande, será suficiente encher a boca duas vezes para suprir a quantidade e evitar exageros. Após aproximadamente 1 hora de exercício deve-se optar pela bebida isotônica, importante para repor a energia despendida com a atividade e os sais minerais perdidos com o suor. Pelos mesmos motivos, a bebida isotônica é também recomendada para a hidratação pós exercício. Alguns estudos ainda afirmam que voluntariamente, através do mecanismo da sede, as pessoas são capazes de prover-se uma hidratação suficiente, que alcance a manutenção das respostas termorregulatórias e da capacidade de realizar atividade (4, 5, 6). Sem dúvida é uma hipótese pertinente, levando em consideração toda a evolução e aperfeiçoamento da raça humana. Entretanto, principalmente em ambientes muito quentes, esse mecanismo pode trair o atleta, que ao sentir muita sede irá beber quantias exageradas, causando, devido ao desconforto gástrico, uma queda em seu rendimento. Para um profissional isso poderia custar caro. Mas enquanto não chega lá, apenas saber da importância de ter alguma organização já é um grande passo. RECEITAS DE ISOTÔNICOS Abaixo seguem receitas de isotônicos com 6% de carboidrato que foram desenvolvidas pela equipe do Ambulatório de Nutrição Esportiva. As receitas são práticas e economicamente viáveis, pois todas são preparadas com sucos naturais de frutas ou com a própria fruta. Repositor de tangerina (1 Litro) - Suco de tangerina -170ml (1 xícara de chá cheia );

13 - Açúcar refinado - 42 g (3 colheres de sopa cheias); - Sal 1,14 g (1colher de café rasa); - Água em quantidade necessária para completar 1 litro. Repositor de uva (1Litro) - Suco de uva integral 100 ml (1/2 copo de requeijão) - Açúcar refinado - 42 g (3 colheres de sopa cheias) - Sal - 1,14g (colher de café rasa) - Água quantidade necessária para completar 1 litro Repositor de laranja (1 Litro) - Suco de laranja ml (1 copo de requeijão) - Açúcar refinado 40 g (3 colheres de sopa cheias) - Sal 1,14 g (1colher de café rasa) - Água quantidade necessária para completar 1 litro Referências Bibliográficas 1. Montain SJ, Latzka WA, Sawka MN. Control of thermoregulatory sweating is altered by hydration level and exercise intensity. J Appl Physiol American College of Sports Medicine Position Stand: Exercise and fluid replacement. Med Sci Sports Exerc GSSI Gatorade Sport Science Institute. Hiponatremia em atletas. [online]. Disponível em : Acesso em outubro Cheuvront SN, Haymes EM. Ad libitum fluid intakes and thermoregulatory responses of female distance runners in three environments. J Sports Sci Noakes TD, Sharwood K, Collins M, Perkins DR. The dipsomania of great distance: water intoxication in an ironman triathlete. Br J Sports Med. 2004;38(4): E Daries HN, Noakes TD, Dennis SC. Effect of fluid intake volume on 2-h running performances in a 25ºC environment. Med Sci Sports Exerc. 2000;32(10):

14 Atletas e o efeito placebo Por Uirá Silva Duarte O uso de drogas e substâncias que melhoram a performance é comum nos esportes, pois atletas freqüentemente utilizarão suplementos legais e ilegais se eles sentirem que irá melhorar o seu desempenho. O benefício dessas drogas pode não ser unicamente devido a algum efeito fisiológico a nível celular. A mudança pode ser causada por uma variedade de fatores psicológicos, um dos quais é o efeito placebo (um resultado positivo advindo da crença de que um tratamento benéfico tenha sido recebido). Esse fato se dá quando um atleta nota alguma melhora em seu desempenho depois de receber uma substância inerte inativa; pode ser legitimamente descrita como o efeito placebo. Os placebos podem ser classificados em dois grupos: inertes e ativos. Placebos inertes são substâncias que são destituídas de ação fisiológica. Placebos ativos são substâncias que possuem alguma ação fisiológica, mas a ação não é específica à condição para qual é administrada. Além dessa classificação, os placebos podem ter efeitos positivos e negativos. O efeito negativo é um resultado da crença de que um tratamento nocivo foi recebido. Os efeitos negativos são observados quando os pacientes relatam que estão piorando ou que estão passando por um efeito colateral desagradável (participantes em estudos placebo geralmente reclamam de uma larga variedade de efeitos colaterais, de náusea à impotência). Mudanças psicológicas similares às resultantes de medicamentos ativos vêm sendo observadas como o resultado da administração de placebos, levantando questões sobre os mecanismos do placebo. Estudos que utilizaram técnicas de imagens cerebrais de ativação do córtex dão suporte à teoria de que o efeito placebo pode ocorrer

15 em uma localização diferente do nível celular convencional. Mudanças na circulação sanguínea da região cerebral responsável pela dor foram observadas e, conseqüentemente, diminuíram significantemente os níveis de intensidade da dor após a administração de placebo. Estudos com um modelo disfarçado simulando esteróides anabólicos, demonstraram que atletas que falsamente acreditaram ter recebido esteróides anabólicos obtiveram uma melhor performance quando comparados à sua triagem inicial ou com os controles. Quando os participantes nesses estudos acreditaram que iriam obter um beneficio, baseados no reforço positivo ou na crença do participante, seu desempenho aprimorou-se. Isso ilustra o viés que pode ser introduzido em um estudo com substâncias ergogênicas. Até mesmo a cor da pílula influencia na resposta do atleta. Cores como vermelho, amarelo ou laranja são associadas à um efeito estimulante, enquanto pílulas verdes ou azuis são relacionadas à um efeito calmante. Um estudo focado na cor e na forma preferida de tabletes, concluiu que tabletes brancos são os mais bem aceitos, e que tabletes marrons ou roxos são os menos aceitos, quando comparados os efeitos de medicação idêntica, mas com outra cor. O custo de uma medicação parece ter também um efeito sobre a sua habilidade de aliviar a dor. Um estudo que utilizou duas pílulas placebo idênticas separou os participantes aleatoriamente em dois grupos. Ao primeiro grupo foi dito que a sua medicação era uma pílula de alto custo, de $2,50 por pílula, e ao segundo grupo foi dito que a sua medicação custava $0,10 a pílula. Nenhuma expectativa foi retransmitida aos participantes. Eles observaram que os participantes do primeiro grupo perceberam um maior alívio da dor advindo da pílula de alto custo. Atletas acreditam que o efeito placebo existe e que eles já se beneficiaram do seu efeito. Esse s efeitos podem não ocorrer histologicamente, mas a crença no suplemento ou na droga desencadeia

16 mudanças fisiológicas similares à medicação. Muitos fatores afetam essas crenças, incluindo até mesmo a cor do placebo e o custo. Assim sendo, atletas e profissionais em Nutrição Esportiva precisam estar atentos aos efeitos do maior número possível de aspectos envolvendo uma prescrição dietética para atletas e também pessoas buscando algum resultado físico de forma geral. Pois, fatores aparentemente simples como a cor de uma preparação pode influenciar os resultados finais de todo um planejamento. Referências Bibliográficas BEEDIE, C. J.; COLEMAN, D. A.; FOAD, A. J. Positive and negative placebo effects resulting fom the deceptive administration of an ergogenic aid. International Journal of Sport Nutrition and Exercise Metabolism. v. 17, p , TROJIAN, T. H., et al. Placebo effects and Athletes. The Official Clinical Review Journal of the American College of Sports Medicine. v. 7, n. 4, jul-ago, 2008.

17 Ambulatório de Nutrição Esportiva Dúvidas, críticas ou sugestões entrem em contato conosco: Agendamento de Consultas Atendimento nutricional gratuito Secretaria do Depto de Nutrição CCS/UFSC 3º Andar Telefone: das 9h às 11:30h e 14h às 17h Horários de Atendimento Segunda-feira: 14:30 às 17:30h Terça-feira: 8:30h às 11:30h Quarta-feira: 14h às 17h

Alimentação de atletas de aventura

Alimentação de atletas de aventura Alimentação de atletas de aventura A alimentação de um atleta de aventura acontece dia-a-dia e não só durante a prova. Cada etapa da dieta é responsável diretamente pela performance do atleta. E pode fazer

Leia mais

Introdução. Nutricionista FACISA/UNIVIÇOSA. 2

Introdução. Nutricionista FACISA/UNIVIÇOSA.   2 IMPACTO DA INTERVENÇÃO NUTRICIONAL EM INDIVÍDUOS COM EXCESSO DE PESO ATENDIDOS NA CLÍNICA ESCOLA DE UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR Simone Angélica Meneses Torres Rocha 1, Eliene da Silva Martins Viana

Leia mais

A nutrição esportiva visa aplicar os conhecimentos de nutrição, bioquímica e fisiologia na atividade física e no esporte. A otimização da recuperação

A nutrição esportiva visa aplicar os conhecimentos de nutrição, bioquímica e fisiologia na atividade física e no esporte. A otimização da recuperação NUTRIÇÃO ESPORTIVA A nutrição esportiva visa aplicar os conhecimentos de nutrição, bioquímica e fisiologia na atividade física e no esporte. A otimização da recuperação pós-treino, melhora do desempenho

Leia mais

Suplementação no exercício: da atividade física à alta performance. Dra. Sueli Longo CRN3-3599

Suplementação no exercício: da atividade física à alta performance. Dra. Sueli Longo CRN3-3599 Suplementação no exercício: da atividade física à alta performance Dra. Sueli Longo CRN3-3599 Quanto de exercício físico estamos realizando? Em 2016, cerca de uma em cada três mulheres (32%) e um em

Leia mais

Temperatura Corpórea. 40,0 o c. 36,5 o c. Guyton, 2006

Temperatura Corpórea. 40,0 o c. 36,5 o c. Guyton, 2006 Hidratação Temperatura Corpórea 36,5 o c 40,0 o c Guyton, 2006 Temperatura Corpórea A temperatura poderia aumentar em 1 ºC a cada 5 a 8 minutos, impossibilitando a continuação do exercício em menos de

Leia mais

MACRONUTRIENTES NO EXERCÍCIO

MACRONUTRIENTES NO EXERCÍCIO MACRONUTRIENTES NO EXERCÍCIO Profa. Ainá Innocencio da Silva Gomes MACRONUTRIENTES NO EXERCÍCIO RECOMENDAÇÃO - AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE ATLETA 60-70% CHO ENDURANCE - 1,2 1,4g/ kg PTN FORÇA -

Leia mais

Movimento e alimento. Eliane Petean Arena Nutricionista

Movimento e alimento. Eliane Petean Arena Nutricionista Movimento e alimento Eliane Petean Arena Nutricionista Todos nós necessitamos de atividades físicas, o nosso corpo foi feito para se movimentar. O desenvolvimento da criança é um processo contínuo e dinâmico,

Leia mais

Unidade: APLICAÇÃO DAS RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS NO PLANEJAMENTO DE DIETAS. Unidade I:

Unidade: APLICAÇÃO DAS RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS NO PLANEJAMENTO DE DIETAS. Unidade I: Unidade: APLICAÇÃO DAS RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS NO PLANEJAMENTO DE DIETAS Unidade I: 0 Unidade: APLICAÇÃO DAS RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS NO PLANEJAMENTO DE DIETAS ESTUDO DAS RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS

Leia mais

ÁGUA Porque a água é tão importante para vida: A água é o principal constituinte dos fluidos do corpo humano, que é composto por mais de 60% de água.

ÁGUA Porque a água é tão importante para vida: A água é o principal constituinte dos fluidos do corpo humano, que é composto por mais de 60% de água. Abiogênese ÁGUA Porque a água é tão importante para vida: A água é o principal constituinte dos fluidos do corpo humano, que é composto por mais de 60% de água. É essencial para dissolver e transportar

Leia mais

Prática Clínica Nutrição Esportiva

Prática Clínica Nutrição Esportiva Estratégias nutricionais para perda, manutenção e ganho de peso Profa. Raquel Simões Prática Clínica Nutrição Esportiva Manutenção do peso Saúde Desempenho esportivo Perda de peso (mais comum) Estética

Leia mais

AVALIAÇÃO DO ESTADO DE HIDRATAÇÃO E INGESTÃO HÍDRICA EM PRATICANTES DE TRIATLO

AVALIAÇÃO DO ESTADO DE HIDRATAÇÃO E INGESTÃO HÍDRICA EM PRATICANTES DE TRIATLO AVALIAÇÃO DO ESTADO DE HIDRATAÇÃO E INGESTÃO HÍDRICA EM PRATICANTES DE TRIATLO Nome dos autores: TAUANE VECHIATO 1 ; TATIENNE NEDER FIGUEIRA DA COSTA 2. 1 Aluna do Curso de Nutrição; Campus de Palmas;

Leia mais

DISCUSSÃO DOS DADOS CAPÍTULO V

DISCUSSÃO DOS DADOS CAPÍTULO V CAPÍTULO V DISCUSSÃO DOS DADOS Neste capítulo, são discutidos os resultados, através da análise dos dados obtidos e da comparação dos estudos científicos apresentados na revisão da literatura. No que respeita

Leia mais

Equilíbrio térmico durante o exercício

Equilíbrio térmico durante o exercício Equilíbrio térmico durante o exercício Objetivo da termorregulação? - Manutenção da temperatura interna constante - Manter a proporção em produção e perda de calor Centro de controle da temperatura? -

Leia mais

GUIA BÁSICO DE SUPLEMENTAÇÃO MAGVIT

GUIA BÁSICO DE SUPLEMENTAÇÃO MAGVIT GUIA BÁSICO DE SUPLEMENTAÇÃO MAGVIT SUPLEMENTAÇÃO ALIMENTAR O QUE É? Os suplementos vão muito além do mundo esportivo, sendo qualquer substância que venha a suprir necessidades de nutrientes no organismo,

Leia mais

Equilíbrio térmico durante o exercício

Equilíbrio térmico durante o exercício Equilíbrio térmico durante o exercício Objetivo da termorregulação? - Manutenção da temperatura interna constante - Manter a proporção em produção e perda de calor Centro de controle da temperatura? -

Leia mais

TRATAMENTO DO EXCESSO DE PESO CONDUTA DIETÉTICA PARTE 1

TRATAMENTO DO EXCESSO DE PESO CONDUTA DIETÉTICA PARTE 1 TRATAMENTO DO EXCESSO DE PESO CONDUTA DIETÉTICA PARTE 1 Prof M. Sc. José Aroldo Filho Nutricionista Mestre em Ciências Médicas/ FCM-UERJ Especialista em Nutrição Clínica/ASBRAN Pós-Graduado em Medicina

Leia mais

HIDRATE-SE: UM OLHAR SOBRE O EXERCÍCIO FÍSICO E AS BEBIDAS ISOTÔNICAS

HIDRATE-SE: UM OLHAR SOBRE O EXERCÍCIO FÍSICO E AS BEBIDAS ISOTÔNICAS HIDRATE-SE: UM OLHAR SOBRE O EXERCÍCIO FÍSICO E AS BEBIDAS ISOTÔNICAS Daniela Coelho Lastória de Godoi Colégio Bandeirantes danielac@colband.com.br Fábio Massaru Gondo Colégio Bandeirantes fabio.gondo@colband.com.br

Leia mais

Erika Reinehr Narayana Reinehr Ribeiro

Erika Reinehr Narayana Reinehr Ribeiro Erika Reinehr Narayana Reinehr Ribeiro Nutricionistas proprietárias da Clínica Salute; Graduadas em Nutrição pela UnB em 2000; Pós-graduadas em Nutrição Esportiva; Pós-graduadas em Fitoterapia; Sócias

Leia mais

PROGRAMA INTERDISCIPLINAR DE ATENÇÃO E PROMOÇÃO À SAÚDE DE CRIANÇAS, JOVENS E ADULTOS DE GUARAPUAVA

PROGRAMA INTERDISCIPLINAR DE ATENÇÃO E PROMOÇÃO À SAÚDE DE CRIANÇAS, JOVENS E ADULTOS DE GUARAPUAVA PROGRAMA INTERDISCIPLINAR DE ATENÇÃO E PROMOÇÃO À SAÚDE DE CRIANÇAS, JOVENS E ADULTOS DE GUARAPUAVA Área Temática: Saúde Adriana Masiero Kuhl (coordenadora da Ação de Extensão) Palavras-chave: qualidade

Leia mais

NUT-154 NUTRIÇÃO NORMAL III. Thiago Onofre Freire

NUT-154 NUTRIÇÃO NORMAL III. Thiago Onofre Freire NUT-154 NUTRIÇÃO NORMAL III Thiago Onofre Freire Alimentação e Nutrição Nutrição Necessidades Adequada Salário mínimo de 600 reais Água Luz Telefone Moradia Prestações Transporte 100 100 100 100 100 100

Leia mais

Importância da Hidratação no Desporto

Importância da Hidratação no Desporto Importância da Hidratação no Desporto Muitos atletas frequentemente não têm em consideração a importância da hidratação na sua prática desportiva diária nem durante a competição. De facto, a maioria não

Leia mais

GUIA PRÁTICO DA ALIMENTAÇÃO PRÉ E PÓS TREINO

GUIA PRÁTICO DA ALIMENTAÇÃO PRÉ E PÓS TREINO GUIA PRÁTICO DA ALIMENTAÇÃO PRÉ E PÓS TREINO Este guia prático visa uma busca rápida, para você saber qual a alimentação correta antes, durante e após um treino. O tipo de atividade, a duração e a intensidade

Leia mais

Minha Saúde Análise Detalhada

Minha Saúde Análise Detalhada MODELO DE RELATÓRIO / Identificação de cliente: 1980M32 Data: 07/03/2016 Seu Peso = 79,0 kg Minha Saúde Análise Detalhada Seu peso está na categoria: Saudável sua altura é 180 cm, você tem 35 anos de idade

Leia mais

Biologia. Qualidade de Vida das Populações Humanas. Hábitos Alimentares e Exercícios Físicos Parte 1. Prof. Daniele Duó

Biologia. Qualidade de Vida das Populações Humanas. Hábitos Alimentares e Exercícios Físicos Parte 1. Prof. Daniele Duó Biologia Qualidade de Vida das Populações Humanas Hábitos Alimentares e Exercícios Físicos Parte 1 Prof. Daniele Duó Hábitos Alimentares e Exercícios Físicos O QUE É SAÚDE? Saúde é um estado de completo

Leia mais

NUTRIÇÃO E TREINAMENTO DESPORTIVO

NUTRIÇÃO E TREINAMENTO DESPORTIVO EMENTA NUTRIÇÃO E TREINAMENTO DESPORTIVO DISCIPLINA: Adaptações neuromusculares ao treinamento EMENTA: Arranjo funcional das unidades motoras e as mudanças plásticas das influências segmentares e supra-segmentares

Leia mais

NUTRIÇÃO DO CORREDOR NUTRICIONISTA SUSANA FRANCISCO I CURSO DE FORMAÇÃO DE TREINADORES DE GRAU I SEMINÁRIO DO PROGRAMA NACIONAL DE MARCHA E CORRIDA

NUTRIÇÃO DO CORREDOR NUTRICIONISTA SUSANA FRANCISCO I CURSO DE FORMAÇÃO DE TREINADORES DE GRAU I SEMINÁRIO DO PROGRAMA NACIONAL DE MARCHA E CORRIDA I CURSO DE FORMAÇÃO DE TREINADORES DE GRAU I SEMINÁRIO DO PROGRAMA NACIONAL DE MARCHA E CORRIDA NUTRIÇÃO DO CORREDOR NUTRICIONISTA SUSANA FRANCISCO MEMBRO DA ORDEM DOS NUTRICIONISTAS, 3215N ALIMENTAÇÃO

Leia mais

USO DE SUPLEMENTOS ALIMENTARES POR PRATICANTES DE ATIVIDADE FÍSICA EM CADEMIA DE GINÁSTICA DA CIDADE DE BAMBUÍ-MG RESUMO

USO DE SUPLEMENTOS ALIMENTARES POR PRATICANTES DE ATIVIDADE FÍSICA EM CADEMIA DE GINÁSTICA DA CIDADE DE BAMBUÍ-MG RESUMO 1 USO DE SUPLEMENTOS ALIMENTARES POR PRATICANTES DE ATIVIDADE FÍSICA EM CADEMIA DE GINÁSTICA DA CIDADE DE BAMBUÍ-MG Luana Cristina Camargos GOMES (1) ;Marcos Rogério Vieira CARDOSO (2) (1) Instituto Federal

Leia mais

Água. A importância da água para a vida.

Água. A importância da água para a vida. Bioquímica Celular Água A importância da água para a vida. A água é principal constituinte dos fluidos do corpo humano, que é composto por mais de 60% de água. É essencial para dissolver e transportar

Leia mais

Revista Saúde Física & Mental

Revista Saúde Física & Mental Revista Saúde Física & Mental Ponto de Vista CONSUMO ALIMENTAR E NUTRICIONAL DE ADOLESCENTES ATLETAS FOOD AND NUTRITIONAL CONSUMPTION OF ADOLESCENTS ATHLETES Virginie da Cunha Mayor 1 1- Graduada em fisioterapia

Leia mais

CONSUMO ALIMENTAR DE ESCOLARES DA REDE PÚBLICA DE ENSINO NO MUNICÍPIO DE PALMAS TO

CONSUMO ALIMENTAR DE ESCOLARES DA REDE PÚBLICA DE ENSINO NO MUNICÍPIO DE PALMAS TO CONSUMO ALIMENTAR DE ESCOLARES DA REDE PÚBLICA DE ENSINO NO MUNICÍPIO DE PALMAS TO Natália Cunha Ferreira 1, Geyce da Silva Sales 2, Maylla Luanna Barbosa Martins 3 1 Aluna do curso de nutrição; Campus

Leia mais

Alimentação Saudável D I C A S P A R A U M A A L I M E N T A Ç Ã O E Q U I L I B R A D A

Alimentação Saudável D I C A S P A R A U M A A L I M E N T A Ç Ã O E Q U I L I B R A D A Alimentação Saudável D I C A S P A R A U M A A L I M E N T A Ç Ã O E Q U I L I B R A D A Dicas para uma Alimentação Saudável Fracionamento: 5 a 6 refeições diárias. O organismo é uma máquina, quanto mais

Leia mais

CARACTERÍSTICAS DA DIETA DO ADOLESCENTE D I S C I P L I N A : N U T R I Ç Ã O E D I E T É T I C A II P R O F : S H E Y L A N E A N D R A D E

CARACTERÍSTICAS DA DIETA DO ADOLESCENTE D I S C I P L I N A : N U T R I Ç Ã O E D I E T É T I C A II P R O F : S H E Y L A N E A N D R A D E CARACTERÍSTICAS DA DIETA DO ADOLESCENTE D I S C I P L I N A : N U T R I Ç Ã O E D I E T É T I C A II P R O F : S H E Y L A N E A N D R A D E ADOLESCÊNCIA OMS: 10 a 19 anos Estatuto da criança e do adolescente:

Leia mais

NUTRIÇÃO DESPORTIVA - ACSM

NUTRIÇÃO DESPORTIVA - ACSM NUTRIÇÃO DESPORTIVA - ACSM RECOMENDAÇÕES DO ACSM PARA NUTRIÇÃO RECOMENDAÇÃO ACSM 6-10g/kg por dia HCO PELAS RAZÕES ABAIXO REFERIDAS, DEVEM SER PRIVILEGIADOS OS ALIMENTOS RICOS EM AMIDO E CELULOSE (POLISSACARIDEOS)

Leia mais

AVALIAÇÃO DO CONSUMO HÍDRICO DE PARTICIPANTES DE DIFERENTES MODALIDADES ESPORTIVAS

AVALIAÇÃO DO CONSUMO HÍDRICO DE PARTICIPANTES DE DIFERENTES MODALIDADES ESPORTIVAS AVALIAÇÃO DO CONSUMO HÍDRICO DE PARTICIPANTES DE DIFERENTES MODALIDADES ESPORTIVAS CESNIK, M. J. RESUMO: A busca pela qualidade de vida leva a prática de exercícios, onde uma base para obter resultados

Leia mais

Ganhando saúde a partir de boas escolhas. Pedro Paulo Saldanha Coimbra Nutrição UNIRIO Mestrando em Alimentos e Nutrição PPGAN UNIRIO

Ganhando saúde a partir de boas escolhas. Pedro Paulo Saldanha Coimbra Nutrição UNIRIO Mestrando em Alimentos e Nutrição PPGAN UNIRIO Ganhando saúde a partir de boas escolhas Pedro Paulo Saldanha Coimbra Nutrição UNIRIO Mestrando em Alimentos e Nutrição PPGAN UNIRIO O que é Saúde? Ser magro é ter saúde? Estar acima do peso é sinal de

Leia mais

Por definição, suplementos nutricionais são alimentos que servem para complementar com calorias e ou nutrientes a dieta diária de uma pessoa

Por definição, suplementos nutricionais são alimentos que servem para complementar com calorias e ou nutrientes a dieta diária de uma pessoa Por definição, suplementos nutricionais são alimentos que servem para complementar com calorias e ou nutrientes a dieta diária de uma pessoa saudável, nos casos em que sua ingestão, a partir da alimentação,

Leia mais

Alimentação saudável para o sobrevivente de câncer. Nutr. Maria Emilia de S. Fabre

Alimentação saudável para o sobrevivente de câncer. Nutr. Maria Emilia de S. Fabre Alimentação saudável para o sobrevivente de câncer Nutr. Maria Emilia de S. Fabre Novlene Williams-Mills Foi medalha de bronze nas Olimpíadas de 2012 após ter sido diagnosticada com câncer de mama Irá

Leia mais

CORRIDAS DO BEM: DICAS PARA SE PREPARAR

CORRIDAS DO BEM: DICAS PARA SE PREPARAR CORRIDAS DO BEM: DICAS PARA SE PREPARAR Preparação é a palavra chave para quem busca bons resultados em uma prova de corrida, como o Corridas do Bem. A verdade é que os dias que antecedem as corridas podem

Leia mais

NUTRIÇÃO E SUAS DEFINIÇÕES

NUTRIÇÃO E SUAS DEFINIÇÕES FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA Departamento de Educação Física NUTRIÇÃO E SUAS DEFINIÇÕES Disciplina Nutrição aplicada à Educação Física e ao Esporte Prof. Dr. Ismael Forte Freitas Júnior HISTÓRICO

Leia mais

Minha Saúde Análise Detalhada

Minha Saúde Análise Detalhada Nome: Alvaro Alves Filho Data: 15/09/2016 Minha Saúde Análise Detalhada Seu Peso = 83,2 kg Seu peso está na categoria: Saudável sua altura é 184 cm, você tem 51 anos de idade e é do sexo masculino. Seu

Leia mais

11/03/2016 Hábitos de hidratação e alteração hídrica corporal em praticantes de caminhada da cidade de Coari, AM

11/03/2016 Hábitos de hidratação e alteração hídrica corporal em praticantes de caminhada da cidade de Coari, AM 11/03/2016 Hábitos de hidratação e alteração hídrica corporal em praticantes de caminhada da cidade de Coari, AM Hábitos de hidratação e alteração hídrica corporal em praticantes de caminhada da cidade

Leia mais

A INFLUÊNCIA DA MÍDIA NA CONCEPÇÃO DO USO DE SUPLEMENTOS ESPORTIVOS ENTRE ALUNOS DE ESCOLA PÚBLICA EM NATAL/RN

A INFLUÊNCIA DA MÍDIA NA CONCEPÇÃO DO USO DE SUPLEMENTOS ESPORTIVOS ENTRE ALUNOS DE ESCOLA PÚBLICA EM NATAL/RN A INFLUÊNCIA DA MÍDIA NA CONCEPÇÃO DO USO DE SUPLEMENTOS ESPORTIVOS ENTRE ALUNOS DE ESCOLA PÚBLICA EM NATAL/RN Victor Henrique dos Santos Silva 1 ; Adriana Moura de Lima 2 Resumo: Perante a abordagem da

Leia mais

3. Material e Métodos

3. Material e Métodos Avaliação do estado nutricional de escolares do ensino fundamental, composição química e aceitabilidade da merenda escolar ofertada por escolas públicas do município de Barbacena, MG. Natália Cristina

Leia mais

ESTADO NUTRICIONAL E FREQUÊNCIA ALIMENTAR DE PACIENTES COM DIABETES MELLITUS

ESTADO NUTRICIONAL E FREQUÊNCIA ALIMENTAR DE PACIENTES COM DIABETES MELLITUS ESTADO NUTRICIONAL E FREQUÊNCIA ALIMENTAR DE PACIENTES COM DIABETES MELLITUS SOUZA, J. P.; MARIN, T. Resumo O diabetes vem sendo considerado um grave problema de saúde pública. O objetivo do estudo foi

Leia mais

TÍTULO: AVALIAÇÃO NUTRICIONAL E METABOLISMO RENAL DE PRATICANTES DE ATIVIDADE FÍSICA USUÁRIOS DE SUPLEMENTOS ALIMENTARES DESTINADOS À ATLETAS.

TÍTULO: AVALIAÇÃO NUTRICIONAL E METABOLISMO RENAL DE PRATICANTES DE ATIVIDADE FÍSICA USUÁRIOS DE SUPLEMENTOS ALIMENTARES DESTINADOS À ATLETAS. TÍTULO: AVALIAÇÃO NUTRICIONAL E METABOLISMO RENAL DE PRATICANTES DE ATIVIDADE FÍSICA USUÁRIOS DE SUPLEMENTOS ALIMENTARES DESTINADOS À ATLETAS. CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE

Leia mais

Nutrição Aplicada à Educação Física. Cálculo da Dieta e Recomendações dietéticas. Ismael F. Freitas Júnior Malena Ricci

Nutrição Aplicada à Educação Física. Cálculo da Dieta e Recomendações dietéticas. Ismael F. Freitas Júnior Malena Ricci Nutrição Aplicada à Educação Física Cálculo da Dieta e Recomendações dietéticas Ismael F. Freitas Júnior Malena Ricci ARROZ 100 gramas CÁLCULO DE DIETA CH 25,1 PT 2,0 Lip 1,2 Consumo 300 gramas 100 gr

Leia mais

NUTRIÇÃO NO DESPORTO Como calcular as necessidades energéticas para cada indíduo?

NUTRIÇÃO NO DESPORTO Como calcular as necessidades energéticas para cada indíduo? NUTRIÇÃO NO DESPORTO Como calcular as necessidades energéticas para cada indíduo? NUTRIÇÃO NO DESPORTO Como calcular as necessidades energéticas? A alimentação influencia significativamente, tanto a performance

Leia mais

Receitas Para Dieta Dietas são regimes alimentares feitos com o intuito de perder, manter ou até mesmo ganhar peso. Normalmente dietas são usadas em

Receitas Para Dieta Dietas são regimes alimentares feitos com o intuito de perder, manter ou até mesmo ganhar peso. Normalmente dietas são usadas em Receitas Para Dieta Dietas são regimes alimentares feitos com o intuito de perder, manter ou até mesmo ganhar peso. Normalmente dietas são usadas em conjunto com a prática de exercícios físicos para se

Leia mais

ROTEIRO PARA APRESENTAÇÃO DE CASO CLÍNICO

ROTEIRO PARA APRESENTAÇÃO DE CASO CLÍNICO UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE MEDICINA DE RIBEIRÃO PRETO CURSO DE NUTRIÇÃO E METABOLISMO ESTÁGIO EM DIETOTERAPIA AMBULATORIAL E ESTÁGIO EM DIETOTERAPIA AO PACIENTE HOSPITALIZADO ROTEIRO PARA APRESENTAÇÃO

Leia mais

Nutrição: Faz sentido para você? Dra. Fernanda Kamp

Nutrição: Faz sentido para você? Dra. Fernanda Kamp Nutrição: Faz sentido para você? Dra. Fernanda Kamp ALIMENTAR e NUTRIR, É A MESMA COISA? NUTRIÇÃO x ALIMENTAÇÃO ALIMENTOS e NUTRIENTES ALIMENTOS: Função primária (capacidade de nutrir) Toda a substância

Leia mais

TÍTULO: ÍNDICE DE CONICIDADE EM ADULTOS SEDENTÁRIOS DA CIDADE DE CAMPO GRANDE-MS

TÍTULO: ÍNDICE DE CONICIDADE EM ADULTOS SEDENTÁRIOS DA CIDADE DE CAMPO GRANDE-MS Anais do Conic-Semesp. Volume 1, 2013 - Faculdade Anhanguera de Campinas - Unidade 3. ISSN 2357-8904 TÍTULO: ÍNDICE DE CONICIDADE EM ADULTOS SEDENTÁRIOS DA CIDADE DE CAMPO GRANDE-MS CATEGORIA: EM ANDAMENTO

Leia mais

Atletas gastam muita energia nos treinos e nas competições, por isso precisam cuidar bem de sua saúde física e mental. Isto significa, entre outras

Atletas gastam muita energia nos treinos e nas competições, por isso precisam cuidar bem de sua saúde física e mental. Isto significa, entre outras Atletas gastam muita energia nos treinos e nas competições, por isso precisam cuidar bem de sua saúde física e mental. Isto significa, entre outras coisas, que os atletas precisam manter uma alimentação

Leia mais

Alimentação Pré e Pós Treino

Alimentação Pré e Pós Treino Alimentação Pré e Pós Treino Aplicabilidade do Índice Glicêmico (IG) na Nutrição Esportiva Izabela Alves Gomes izabela.nut@gmail.com Nutricionista UERJ Mestranda em Alimentos e Nutrição - UNIRIO Rio de

Leia mais

Escolha uma vitamina OU um mineral e descreva:

Escolha uma vitamina OU um mineral e descreva: Escolha uma vitamina OU um mineral e descreva: D) risco de excesso e deficiência. VITAMINA E: a) Atletismo b) É antioxidante e actua protegendo a membrana celular; reduz e retarda lesões nos tecidos musculares;

Leia mais

NUT-A80 -NUTRIÇÃO ESPORTIVA

NUT-A80 -NUTRIÇÃO ESPORTIVA NUT-A80 -NUTRIÇÃO ESPORTIVA Ementa Nutrição na atividade física: A atividade física na promoção da saúde e na prevenção e recuperação da doença. Bases da fisiologia do exercício e do metabolismo energético

Leia mais

Valor Calórico, Carboidratos, Proteínas, Gorduras Totais, Gorduras Saturadas, Colesterol, Fibra Alimentar, Cálcio, Ferro e Sódio.

Valor Calórico, Carboidratos, Proteínas, Gorduras Totais, Gorduras Saturadas, Colesterol, Fibra Alimentar, Cálcio, Ferro e Sódio. No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) é o órgão responsável pela regulação da Rotulagem de Alimentos Industrializados. Muitas portarias regulam o que um rótulo deve ou não conter.

Leia mais

DIETA PARA ENDURANCE. Endurance é o tipo de exercício de alta intensidade por tempo prolongado.

DIETA PARA ENDURANCE. Endurance é o tipo de exercício de alta intensidade por tempo prolongado. Lídia B. Loyola DIETA PARA ENDURANCE Endurance é o tipo de exercício de alta intensidade por tempo prolongado. As diferenças estruturais de cada tipo de fibra muscular determinam que tipo de nutriente

Leia mais

- avaliar os hábitos alimentares e o consumo de energia e nutrientes de adultos e idosos; - analisar e adequar macro e micronutrientes de planos

- avaliar os hábitos alimentares e o consumo de energia e nutrientes de adultos e idosos; - analisar e adequar macro e micronutrientes de planos MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO PLANO DE ENSINO I - IDENTIFICAÇÃO: UNIDADE ACADÊMICA: FANUT CURSO: Nutrição DISCIPLINA: Nutrição e Dietética II GRADE: 2009

Leia mais

CURSO MATÉRIAS TITULAÇÃO MÍNIMA Nº DE VAGAS Nutrição, Exercício Físico e Estética. Nutrição e Dietoterapia Obstétrica e

CURSO MATÉRIAS TITULAÇÃO MÍNIMA Nº DE VAGAS Nutrição, Exercício Físico e Estética. Nutrição e Dietoterapia Obstétrica e Alterações do EDITAL DO PROCESSO SELETIVO DESTINADO À CONTRATAÇÃO DE PROFESSOR Nº 2018/1, NO CURSO DE NUTRIÇÃO DATA, HORÁRIO E LOCAL DE REALIZAÇÃO DA PROVA DIDÁTICA. A prova Didática para o Processo Seletivo

Leia mais

ALIMENTAÇÃO EQUILIBRADA GUIA PARA UMA VIDA MAIS SAUDÁVEL

ALIMENTAÇÃO EQUILIBRADA GUIA PARA UMA VIDA MAIS SAUDÁVEL ALIMENTAÇÃO EQUILIBRADA GUIA PARA UMA VIDA MAIS SAUDÁVEL Alimentos e Saúde A alimentação deve ser equilibrada e variada, composta de ALIMENTOS que forneçam quantidade suficiente de NUTRIENTES que o organismo

Leia mais

Dicas para emagrecer rapido e perder barriga com saúde!

Dicas para emagrecer rapido e perder barriga com saúde! Dicas para emagrecer rapido e perder barriga com saúde! Emagrecer é uma conquista e se for rápido, melhor ainda não acha? Conheça algumas dicas para emagrecer rápido. Se você quer dicas para emagrecer

Leia mais

NUTRIÇÃO NA TERCEIRA IDADE. Como ter uma vida mais saudável comendo bem.

NUTRIÇÃO NA TERCEIRA IDADE. Como ter uma vida mais saudável comendo bem. NUTRIÇÃO NA TERCEIRA IDADE Como ter uma vida mais saudável comendo bem. IDADE X NUTRIÇÃO Depois dos 65 anos, o processo de envelhecimento naturalmente acelera e afeta a saúde. Com isso, um dos cuidados

Leia mais

SUPLEMENTOS ALIMENTARES PARA ATLETAS E LEGISLAÇÃO

SUPLEMENTOS ALIMENTARES PARA ATLETAS E LEGISLAÇÃO SUPLEMENTOS ALIMENTARES PARA ATLETAS E LEGISLAÇÃO Profa Fernanda Moura Suplementos alimentares Utilizados desde a antiguidade; Atletas da Grécia utilizavam cogumelos alucinógenos, sementes de plantas,

Leia mais

ALIMENTAR-SE BEM! GUIA DE ALIMENTAÇÃO PARA PESSOAS COM DOENÇA DE CROHN E RETOCOLITE ULCERATIVA

ALIMENTAR-SE BEM! GUIA DE ALIMENTAÇÃO PARA PESSOAS COM DOENÇA DE CROHN E RETOCOLITE ULCERATIVA ALIMENTAR-SE BEM! GUIA DE ALIMENTAÇÃO PARA PESSOAS COM DOENÇA DE CROHN E RETOCOLITE ULCERATIVA Índice: O que são as DIIs...4 Alimentação balanceada...5 O benefício da ingestão de líquidos...7 Açúcar: Consuma

Leia mais

Dieta refere-se aos hábitos alimentares individuais. Cada pessoa tem uma dieta específica. Cada cultura costuma caracterizar-se por dietas

Dieta refere-se aos hábitos alimentares individuais. Cada pessoa tem uma dieta específica. Cada cultura costuma caracterizar-se por dietas Dieta Dieta refere-se aos hábitos alimentares individuais. Cada pessoa tem uma dieta específica. Cada cultura costuma caracterizar-se por dietas particulares. Contudo, popularmente, o emprego da palavra

Leia mais

SERVIÇO DE NUTRIÇÃO DO CRATOD

SERVIÇO DE NUTRIÇÃO DO CRATOD SERVIÇO DE NUTRIÇÃO DO CRATOD Clique para editar o estilo do subtítulo mestre Nutricionista Maria Sueli Hilário Serviço de Nutrição Início 2003 INÍCIO FUNCIONÁRIOS: 01 Nutricionista e 02 frente de trabalho

Leia mais

Farinha de Trigo Faz Mal Mesmo? Qual a importância para o organismo?

Farinha de Trigo Faz Mal Mesmo? Qual a importância para o organismo? O aumento dos índices relacionados ao excesso de peso, à obesidade e a doenças como a diabetes ao longo dos últimos anos levantou a questão se de fato a quantidade de carboidratos ingeridos diariamente

Leia mais

PERFIL CLÍNICO, ANTROPOMÉTRICO E AVALIAÇÃO DO CONSUMO ALIMENTAR EM IDOSOS COM HIPERTENSÃO ARTERIAL NO MUNICÍPIO DE SANTA CRUZ-RN

PERFIL CLÍNICO, ANTROPOMÉTRICO E AVALIAÇÃO DO CONSUMO ALIMENTAR EM IDOSOS COM HIPERTENSÃO ARTERIAL NO MUNICÍPIO DE SANTA CRUZ-RN PERFIL CLÍNICO, ANTROPOMÉTRICO E AVALIAÇÃO DO CONSUMO ALIMENTAR EM IDOSOS COM HIPERTENSÃO ARTERIAL NO MUNICÍPIO DE SANTA CRUZ-RN Muriele Marques Job Universidade Federal do Rio Grande do Norte - Faculdade

Leia mais

Erly Catarina de Moura NUPENS - USP

Erly Catarina de Moura NUPENS - USP Erly Catarina de Moura NUPENS - USP erlycm@usp.br Evolução do estado nutricional de homens, 1974-1975, 1989, 2002-2003, Brasil déficit de peso sobrepeso obesidade eutrofia 100% 80% 60% 40% 20% 0% 1974-75

Leia mais

Resolução da Questão 1 Texto Definitivo

Resolução da Questão 1 Texto Definitivo Questão Sabendo que a célula é a unidade morfofisiológica dos seres vivos e que ela pode ser classificada como procariótica ou eucariótica, redija um texto dissertativo acerca desse assunto, abordando,

Leia mais

Programa Mais Saúde. Endereço: Av. Araxá, nº 156, Lagomar, Macaé RJ. CEP

Programa Mais Saúde. Endereço: Av. Araxá, nº 156, Lagomar, Macaé RJ. CEP Programa Mais Saúde Razão Social: Alphatec S/A Ano de fundação: 1993 Endereço: Av. Araxá, nº 156, Lagomar, Macaé RJ. CEP 27966-530 Número de empregados: 719 Responsável pela inscrição: Bianka Indio do

Leia mais

Sumário Como Emagrecer Rápido Passo Tabela Rotina de Alimentação... 2 Passo 2 e Passo Passo Passo 6 e Passo 8...

Sumário Como Emagrecer Rápido Passo Tabela Rotina de Alimentação... 2 Passo 2 e Passo Passo Passo 6 e Passo 8... Sumário Como Emagrecer Rápido Passo 1... 1 Tabela Rotina de Alimentação... 2 Passo 2 e 3... 3 Passo 4... 4 Passo 5... 5 Passo 6 e 7...6 Passo 8...7 Passo 9 e 10...8 Para emagrecer rápido você precisa conhecer

Leia mais

PERFIL ANTROPOMÉTRICO E NUTRICIONAL DE ATLETAS DE FUTEBOL JUNIORES

PERFIL ANTROPOMÉTRICO E NUTRICIONAL DE ATLETAS DE FUTEBOL JUNIORES PERFIL ANTROPOMÉTRICO E NUTRICIONAL DE ATLETAS DE FUTEBOL JUNIORES EICHELBAUM, ELDENI LORENA. CESCAGE; ANZUATEGUI LORENE S. YASSIN. CESCAGE; FRASSON, ANTONIO CARLOS. CESCAGE. UTFPR-PG; Centro de Ensino

Leia mais

Omelete de Claras. Opção proteica

Omelete de Claras. Opção proteica Omelete de Claras Opção proteica INTRODUÇÃO O omelete trata-se de uma opção proteica com 22g de proteína na porção. Uma excelente alternativa para ser utilizada no pós treino, ou até mesmo como uma refeição

Leia mais

Cidade: Ponta Grossa (para todos os Alunos com pretensões para desempenhar a função de árbitro, independente da cidade em que realizou o curso).

Cidade: Ponta Grossa (para todos os Alunos com pretensões para desempenhar a função de árbitro, independente da cidade em que realizou o curso). Caro Sr(a) alunos do Curso de Formação de Oficiais de Arbitragem de Futsal, estamos nos dirigindo a VSrª, para convocá-lo a participar de mais uma etapa componente do processo geral. Nesta etapa, como

Leia mais

Aula 02. Enem

Aula 02. Enem Aula 02 Enem - 2017 Enem - 2014 Suplementos são, na maioria das vezes, vitaminas, minerais e aminoácidos que completam a alimentação; importante para pessoas com carências nutricionais e também para praticantes

Leia mais

A Dieta da Cenoura Para Emagrecer Como Funciona e Dicas Seg, 17 de Outubro de :23 - Última atualização Seg, 17 de Outubro de :30

A Dieta da Cenoura Para Emagrecer Como Funciona e Dicas Seg, 17 de Outubro de :23 - Última atualização Seg, 17 de Outubro de :30 A cenoura é um alimento que possui 41 calorias a cada porção de 100 g e é fonte de nutrientes como potássio, fibras, carboidratos, proteínas, vitamina B1, vitamina A, vitamina B3,vitamina B6, vitamina

Leia mais

Necessidades de Energia. Leylliane Leal

Necessidades de Energia. Leylliane Leal Necessidades de Energia Leylliane Leal Necessidade de energia É o nível de ingestão de energia a partir do alimento que irá equilibrar o gasto de energia quando o indivíduo possui um tamanho e composição

Leia mais

CAPACITAÇÃO DE PROFISSIONAIS EM SAUDE MENTAL NO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO NUTRIÇÃO NO IDOSO

CAPACITAÇÃO DE PROFISSIONAIS EM SAUDE MENTAL NO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO NUTRIÇÃO NO IDOSO CAPACITAÇÃO DE PROFISSIONAIS EM SAUDE MENTAL NO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO NUTRIÇÃO NO IDOSO Dr. Larissa Sterza Endocrinologista CRM 9219 INTRODUÇÃO O envelhecimento é um processo complexo,irreversível,progressivo

Leia mais

Todos os Direitos Reservados. Página 1

Todos os Direitos Reservados.  Página 1 http://treinoparamulheres.com.br Página 1 Conteúdo Introdução... 4 Melhores Fontes de Proteína... 5 1º Ovo de Galinha... 5 2º Peixes ( Tilápia, Atum, Salmão)... 6 3º Peito de Frango... 8 4º Leite e seus

Leia mais

SOPA PROTEICA DE ERVILHA

SOPA PROTEICA DE ERVILHA SOPA PROTEICA DE ERVILHA Opção proteica INTRODUÇÃO A sopa de ervilha trata-se de uma opção proteica com 22g de proteína na porção. Uma excelente alternativa para ser utilizada no pós treino, ou até mesmo

Leia mais

COMPARAÇÃO DO PERFIL DIETÉTICO E ANTROPOMÉTRICO DE ATLETAS DE HANDEBOL DURANTE UM PERÍODO DE TREINAMENTO

COMPARAÇÃO DO PERFIL DIETÉTICO E ANTROPOMÉTRICO DE ATLETAS DE HANDEBOL DURANTE UM PERÍODO DE TREINAMENTO COMPARAÇÃO DO PERFIL DIETÉTICO E ANTROPOMÉTRICO DE ATLETAS DE HANDEBOL DURANTE UM PERÍODO DE TREINAMENTO MARIA HELENA WEBER 1,2 ; CRISTINA KEHL 1 ; JOSÉ CLÁUDIO FONSECA MOREIRA 2 1 Universidade Feevale,

Leia mais

Batata doce é o carboidrato ideal para quem quer emagrecer, dizem nutricionistas.

Batata doce é o carboidrato ideal para quem quer emagrecer, dizem nutricionistas. Batata doce é o carboidrato ideal para quem quer emagrecer, dizem nutricionistas. Confira! Muitas dietas pregam o corte de carboidratos da alimentação para emagrecer de forma mais rápida. Mas esses alimentos

Leia mais

CONHECIMENTOS BÁSICOS PARA A NUTRIÇÃO DE CÃES E GATOS

CONHECIMENTOS BÁSICOS PARA A NUTRIÇÃO DE CÃES E GATOS CONHECIMENTOS BÁSICOS PARA A NUTRIÇÃO DE CÃES E GATOS Prof. Roberto de Andrade Bordin DMV, M.Sc. Setor de Nutrição e Metabolismo Animal Medicina Veterinária Universidade Anhembi Morumbi São Paulo, Brasil.

Leia mais

Avaliação do Consumo Alimentar de Escolares da Rede Publica de Ensino Fundamental de Piracicaba

Avaliação do Consumo Alimentar de Escolares da Rede Publica de Ensino Fundamental de Piracicaba Avaliação do Consumo Alimentar de Escolares da Rede Publica de Ensino Fundamental de Piracicaba Autores Bruna Mungai Sartori Orientador Miriam Coelho de Souza 1. Introdução Para que a criança tenha um

Leia mais

NUTRIÇÃO E SUPLEMENTAÇÃO NO ESPORTE

NUTRIÇÃO E SUPLEMENTAÇÃO NO ESPORTE NUTRIÇÃO E SUPLEMENTAÇÃO NO ESPORTE Prof. Dr. Thiago Onofre Freire Nutricionista (UFBA) Especialista em Nutrição Esportiva (ASBRAN) Mestre em Biologia Funcional e Molecular (UNICAMP) Doutor em Medicina

Leia mais

Como tirar o sabor amargo da berinjela - Em nosso bloco dica de saúdess, aprenda a tirar o amargo da berinjela e ão deixá-la escura. Confira!

Como tirar o sabor amargo da berinjela - Em nosso bloco dica de saúdess, aprenda a tirar o amargo da berinjela e ão deixá-la escura. Confira! - Em nosso bloco dica de saúdess, aprenda a tirar o amargo da berinjela e ão deixá-la escura. Confira! Muitas pessoas não comem (ou não comiam) a berinjela devido seu sabor amargo, e eu sou um exemplo,

Leia mais

Nutrição e Detox. Nutricionista Monique de Barros Elias Campos

Nutrição e Detox. Nutricionista Monique de Barros Elias Campos Nutrição e Detox Nutricionista Monique de Barros Elias Campos Mestre em Alimentos e Nutrição (PPGAN -UNIRIO) Doutoranda em Alimentos e Nutrição (PPGAN- UNIRIO O QUE É DESTOXIFICAÇÃO? Destoxificacao ou

Leia mais

ABASTECIMENTOS NA MARCHA ATLÉTICA

ABASTECIMENTOS NA MARCHA ATLÉTICA ABASTECIMENTOS NA MARCHA ATLÉTICA 1 Apresentação de Susana Feitor, baseada na sua experiência como atleta de 20km Marcha. 2 MARCHA ATLÉTICA VERSUS CORRIDA (MARATONA) Circuito Condições das bebidas pessoais

Leia mais

SINDNUT-PA Sindicato dos Nutricionistas no Estado do Pará

SINDNUT-PA Sindicato dos Nutricionistas no Estado do Pará ANEXO I APROVADO NA ATA DE ASSEMBLÉIA DE 28 DE OUTUBRO DE 2014 TABELA DE HORONÁRIOS PARA O ANO DE 2015/2016 DEFINIDA E APROVADA EM ASSEMBLÉIA GERAL DO DIA 28/10/2014. Unidade de Serviço em Nutrição (USN)

Leia mais

Detox Living 7x. Introdução

Detox Living 7x. Introdução Detox Living 7x Introdução Nosso cotidiano é muito severo com nossa saúde, a correria e excessos de compromissos profissionais não nos deixa dar atenção para ela como é necessário. O grande resultado disso

Leia mais

I I EITIC. Encontro de Inovação, Tecnologia e Iniciação Científica do IFAL. Resumo Ciências Humanas

I I EITIC. Encontro de Inovação, Tecnologia e Iniciação Científica do IFAL. Resumo Ciências Humanas TÍTULO ACOMPANHAMENTO DOS ALUNOS DO IFAL CAMPUS MARECHAL DEODORO INGRESSOS NO PROGRAMA DE AUXÍLIO ALIMENTAÇÃO / ANO 2013 PARA DIAGNÓSTICO NUTRICIONAL E AVALIAÇÃO DE HÁBITOS ALIMENTARES Autor: Sileide da

Leia mais

Professora do Curso de Nutrição - FACISA/UNIVIÇOSA. 5

Professora do Curso de Nutrição - FACISA/UNIVIÇOSA.   5 AVALIAÇÃO DO CONSUMO DE SUPLEMENTOS ERGOGÊNICOS NUTRICIONAIS POR PRATICANTES DE ATIVIDADE FÍSICA EM UMA ACADEMIA DO MUNICÍPIO DE VIÇOSA, MG Vania Pereira Pacheco 1, Luana da Silva Pereira 2, Denise de

Leia mais

Energize-se com uma alimentação saudável

Energize-se com uma alimentação saudável Energize-se com uma alimentação saudável Encontro Educacional 1 Este encontro apresenta Consuma bastante frutas e verduras! Saiba o quanto consumir, conheça os benefícios e aprenda dicas para comer mais

Leia mais

adequada, com nutrientes essenciais à saúde e desempenho físico, conforme suas necessidades fisiológicas (SARTORI et al., 2002).

adequada, com nutrientes essenciais à saúde e desempenho físico, conforme suas necessidades fisiológicas (SARTORI et al., 2002). 1 INTRODUÇÃO A nutrição e o exercício físico têm uma relação importante. Por meio de uma nutrição apropriada e consumo equilibrado de todos os nutrientes pode-se melhorar a capacidade de rendimento do

Leia mais

Caros alunos. Caso não tenha o programa instalado em seu computador, segue o link para download:

Caros alunos. Caso não tenha o programa instalado em seu computador, segue o link para download: Caros alunos Esse ebook é um pdf interativo. Para conseguir acessar todos os seus recursos, é recomendada a utilização do programa Adobe Reader 11. Caso não tenha o programa instalado em seu computador,

Leia mais

NUTRIÇÃO DO IDOSO. Universidade de São Paulo Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto Nutrição e Metabolismo Nutrição Humana

NUTRIÇÃO DO IDOSO. Universidade de São Paulo Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto Nutrição e Metabolismo Nutrição Humana Universidade de São Paulo Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto Nutrição e Metabolismo Nutrição Humana NUTRIÇÃO DO IDOSO Prof. Dr. Jacqueline Pontes Monteiro Aluna PAE Camila Mira Sandy Definição Países

Leia mais

5º Simposio de Ensino de Graduação

5º Simposio de Ensino de Graduação 5º Simposio de Ensino de Graduação PERFIL NUTRICIONAL E CONHECIMENTOS DE NUTRIÇÃO DE PRATICANTES DE MUSCULAÇÃO EM ACADÊMIAS DE UMA CIDADE DO LESTE PAULISTA - SP Autor(es) ANDREA CERVELINI PESSENDA Co-Autor(es)

Leia mais

UTILIZAÇÃO DE RECURSOS ERGOGÊNICOS POR PRATICANTES DE ATIVIDADE FÍSICA EM UMA LOJA DE SUPLEMENTOS ESPORTIVOS EM APUCARANA, PR

UTILIZAÇÃO DE RECURSOS ERGOGÊNICOS POR PRATICANTES DE ATIVIDADE FÍSICA EM UMA LOJA DE SUPLEMENTOS ESPORTIVOS EM APUCARANA, PR UTILIZAÇÃO DE RECURSOS ERGOGÊNICOS POR PRATICANTES DE ATIVIDADE FÍSICA EM UMA LOJA DE SUPLEMENTOS ESPORTIVOS EM APUCARANA, PR Autores: ASEVEDO, F. M.; MARIN, T. Resumo: O presente estudo teve como objetivo

Leia mais