GESTÃO DE REGA EM PEQUENOS FRUTOS. Onno Schaap António Ramos

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "GESTÃO DE REGA EM PEQUENOS FRUTOS. Onno Schaap António Ramos"

Transcrição

1 GESTÃO DE REGA EM PEQUENOS FRUTOS Onno Schaap António Ramos Porto, 24.Jan.2013

2 QUEM SOMOS Desde 1998 a Aquagri ACE é uma empresa especializada em Serviços e Equipamentos para Gestão de Água de Rega; Equipa de Agrónomos e de Hidráulica Agrícola; Usamos tecnologias de monitorização automáticas, publicação de dados e recomendações de rega na Internet; Informação acessível nos PC, Smart Phone, Blackberry e Tablet

3 EXPERIÊNCIA Gestão de rega em várias culturas: Morango, Framboesa, Mirtilo, Amora, Vinha, Olival, Batata, Tomate, Milho, Hortícolas, Relvados de Golfe e Relvados Desportivos.

4 SERVIÇOS Consultoria na gestão de rega Aluguer de equipamentos à campanha Serviço de visualização de dados online Formação e treino prático Projectos de logística de água Projectos de Sistemas de Rega e Drenagem

5 EQUIPAMENTOS Os serviços de consultoria da Aquagri ACE são apoiados por um conjunto de equipamentos específicos para gestão de rega: Sondas de monitorização do teor de água e salinidade do solo Software analítico Estações meteorológicas automáticas Modelos de ocorrência de doenças Previsão do tempo local

6 PORQUE GESTÃO DE REGA EFICIENTE? A água é vital para a qualidade do produto final Melhorar as condições de crescimento da fruta Promover a maior eficiência no uso da água pela planta Minimizar o lixiviamento de nutrientes Reduzir a ocorrência de doenças Optimizar o consumo de água e nutrientes Optimizar os custos de produção Aumentar a margem directa

7 FACTORES QUE INFLUENCIAM A NECESSIDADE DE REGA Objectivo de produção e da qualidade - estratégia Espécie e variedade Estado fenológico Clima Salinidade do solo Qualidade da água

8 NECESSIDADE DE REGA A rega serve para repor água no solo e não directamente à planta Evitar stress hídrico na planta mas não regar sempre Se o solo tem água, não é preciso regar É fundamental monitorizar, em contínuo, a água no perfil do solo para determinar quando e quanto regar

9 FACTORES QUE INFLUENCIAM A FORMA DE REGAR Capacidade de retenção de água do solo Profundidade do sistema radicular

10 FERRAMENTAS DE APOIO À GESTÃO DE REGA Sondas de humidade e salinidade do solo Estações Meteorológicas

11 FERRAMENTAS DE APOIO À GESTÃO DE REGA Visualização dos dados dos equipamentos online, actualizados a cada 6h Apoio na interpretação dos dados e na definição do calendário de rega

12 APECTOS COMUNS DA REGA EM PEQUENOS FRUTOS Evitar sempre excesso de humidade: Pior que a falta de água! As raízes apodrecem; Início da cultura: Regar de modo a que a água chegue ligeiramente abaixo da zona radicular para promover o enraizamento;

13 APECTOS COMUNS DA REGA EM PEQUENOS FRUTOS (continuação) Floração: Manter níveis de humidade constantes e na zona de conforto. Evitar stress hídrico na planta. Produção: Manter níveis de humidade constantes e na zona de conforto. É importante gerir a água no limite inferior da zona de conforto, garantindo que os frutos ganham o calibre desejado, mas que não fiquem moles ou percam qualidades organolépticas. Evitar stress hídrico na planta.

14 ESPECIFICIDADES - MIRTILO Sistema radicular muito sensível ao frio, calor, secura e excesso de humidade; Raízes muito finas: não existem raízes capilares adjacentes, muita dificuldade em penetrar solos mais compactos. Dão preferência a solos bem arejados (e drenados); ph: fundamental controlar os níveis de ph do solo;

15 ESPECIFICIDADES MIRTILO (Continuação) Instalação: Utilizar de preferência fita dupla de forma a promover um bolbo humedecido mais largo e homogéneo. Desta forma permite, mais facilmente, manter todo o camalhão com o mesmo nível de humidade; Sempre: Fundamental manter humidade à superfície. Muitasdas raízes situam-se na zona onde há mais casca de pinheiro. Na época mais quente isto implica fazer várias regas por dia.

16 ESPECIFICIDADES FRAMBOESA Instalação: Utilizar de preferência fita dupla de forma a promover um bolbo humedecido mais largo e homogéneo. Desta forma permite mais facilmente manter todo o camalhão com o mesmo nível de humidade; Sempre: Fundamental manter humidade à superfície. Tem muitas raízes pastadeiras superficiais, muito importantes no seu desenvolvimento. Estas raízes são sensíveis à temperatura sendo por vezes necessário, especialmente no verão, regar várias vezes ao dia para humedecer e refrescar a zona superficial do camalhão; Entrada em dormência: Manter níveis de humidade confortáveis mas com corte na adubação.

17 ESPECIFICIDADES AMORA Instalação: Utilizar de preferência fita dupla de forma a promover um bolbo humedecido mais largo e homogéneo. Desta forma permite mais facilmente manter todo o camalhão com o mesmo nível de humidade; Sempre: Fundamental manter humidade à superfície para promover crescimento das canas novas com raízes mais superficiais. Na época mais quente isto implica fazer várias regas por dia;

18 ESPECIFICIDADES AMORA (Continuação) Crescimento de canas para o próximo ano: Manter níveis de humidade estáveis principalmente à superfície onde estas novas canas irão surgir; Início da maturação das canas para preparação da dormência mas ainda com diferenciação dos gomos: Diminuir gradualmente a dotação de água no solo até um mínimo suficiente para manter a humidade que permita às canas acumularem reservas.

19 RESULTADOS REDUÇÃO DIRECTA DE CUSTOS Reduçãodousodeágua Redução das perdas de água Reduçãodousodeelectricidade REDUÇÃO INDIRECTA DE CUSTOS Optimização do uso de fertilizantes Redução do uso de pesticidas Redução da mão de obra Melhor planeamento da protecção de plantas

20 RESULTADOS (Continuação) MAXIMIZAÇÃO DE RESULTADOS Optimização do rendimento da cultura Aumento da qualidade e consistência das produções: impacto na marca, mercado e resultados Optimizaçãodousodosrecursosecustos de produção OUTROS RESULTADOS Redução dos impactos ambientais Redução do desperdício de recursos Melhor controlo sobre todas as operações

21 Obrigado AQUAGRI. 2013

GESTÃO DA ÁGUA E FERTILIZAÇÃO

GESTÃO DA ÁGUA E FERTILIZAÇÃO GESTÃO DA ÁGUA E FERTILIZAÇÃO A BASE AMBIENTAL DA PRODUTIVIDADE AGRÍCOLA II Congresso Nacional de Citricultura A água é um recurso limitado e esgotável que está sujeito a uma pressão de consumo cada vez

Leia mais

GESTÃO INTEGRADA DA REGA

GESTÃO INTEGRADA DA REGA GESTÃO INTEGRADA DA REGA TECNOLOGIA E SERVIÇOS PARA AGRICULTURA www.terra-pro.net terrapro@terra-pro.net DEZEMBRO 2016 João Noéme A TERRAPRO surge em 2014, pela vontade de reunir a tecnologia adquirida

Leia mais

A plataforma FIGARO no apoio à gestão da rega

A plataforma FIGARO no apoio à gestão da rega A plataforma FIGARO no apoio à gestão da rega Aplicação ao caso Português Tiago Brito Ramos Instituto Superior Técnico Feira Nacional de Agricultura, Santarém, Junho 216 Objectivos da apresentação Descrever

Leia mais

Fertirrega de pequenos frutos

Fertirrega de pequenos frutos Fertirrega de pequenos frutos Ana Barata Fernandes Hubel Agrícola, Parque Hubel Pechão, acbarataf@hubelagricola.pt Resumo A cultura de pequenos frutos encontra-se em expansão para complementar a necessidade

Leia mais

Alterações climáticas

Alterações climáticas Valpaços, 16 de junho de 2017 Alterações climáticas Gestão da rega em contexto de escassez de água António Castro Ribeiro antrib@ipb.pt Precipitação (mm) Temperatura (ºC) Culturas nas regiões de clima

Leia mais

Nitrato de potássio pode ser utilizado por um ou mais dos seguintes motivos:

Nitrato de potássio pode ser utilizado por um ou mais dos seguintes motivos: Motivos para se utilizar o nitrato de potássio em aplicações foliares Nitrato de potássio pode ser utilizado por um ou mais dos seguintes motivos: - Para evitar a ocorrência de deficiência nutricional

Leia mais

Gestão Integrada da Rega

Gestão Integrada da Rega Centro Operativo e de Tecnologia de Regadio Gestão Integrada da Rega Gonçalo Rodrigues SISTEMAS DE APOIO À DECISÃO EM AGRICULTURA DE REGADIO JORNADAS TÉCNICAS 6 DE DEZEMBRO AUDITÓRIO DA EDIA Gestão Integrada

Leia mais

Modelo Técnico da Framboesa

Modelo Técnico da Framboesa Modelo Técnico da Framboesa Orientações técnicas para a produção de framboesa, na região norte e centro de Portugal continental, em cultura protegida para o mercado em fresco A produção de framboesas possui

Leia mais

Acreditamos que na maioria dos casos este tipo de preocupações são frequentemente exageradas, sobretudo na forma como são generalizadas.

Acreditamos que na maioria dos casos este tipo de preocupações são frequentemente exageradas, sobretudo na forma como são generalizadas. RACIONALIZAÇÃO DA ÁGUA DE REGA EM CAMPOS DE GOLFE Introdução Com o desenvolvimento do golfe em Portugal têm surgido algumas reservas e preocupações relativas ao verdadeiro impacto ambiental da construção

Leia mais

recomendação personalizada da Dekalb esquema de Recomendação de rega de dekalb SEED YOUR SUCCESS segunda TERÇA domingo sábado quarta

recomendação personalizada da Dekalb esquema de Recomendação de rega de dekalb SEED YOUR SUCCESS segunda TERÇA domingo sábado quarta rega rega recomendação personalizada da Dekalb esquema de Recomendação de rega de dekalb segunda TERÇA domingo Cálculo de necessidades hídricas com a Eto da semana seguinte Envio de recomendação de rega.

Leia mais

ARBORICULTURA II. Manutenção do Solo 1ªParte

ARBORICULTURA II. Manutenção do Solo 1ªParte ARBORICULTURA II Manutenção do Solo 1ªParte 2004-2005 As técnicas de manutenção do solo Mobilização Solo sem vegetação Sem mobilização Herbicida total Orgânico Mulching Inerte Solo coberto Cobertura vegetal

Leia mais

Quantidade e Qualidade da Água em Alqueva

Quantidade e Qualidade da Água em Alqueva Quantidade e Qualidade da Água em Alqueva Quantidade Qualidade Gestão da Água Alentejo Temperatura e Precipitação mm 120 30 ⁰ C 100 25 80 20 60 15 40 10 20 5 0 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out

Leia mais

Avanços na Eficiência do Uso da Água na Agricultura

Avanços na Eficiência do Uso da Água na Agricultura 45ª Reunião Plenária do Conselho Nacional da Água Avanços na Eficiência do Uso da Água na Agricultura João Monteiro Coimbra 22 de Maio de 2012 1 Precipitação anual média em Portugal Continental: ~ 900mm

Leia mais

WATER4EVER. Otimização do uso da água na agricultura para preservar o solo e os recursos hídricos. Tiago Ramos. Beja, 12 Dezembro de 2017

WATER4EVER. Otimização do uso da água na agricultura para preservar o solo e os recursos hídricos. Tiago Ramos. Beja, 12 Dezembro de 2017 WATER4EVER Otimização do uso da água na agricultura para preservar o solo e os recursos hídricos Tiago Ramos Beja, 12 Dezembro de 2017 WATER 4EVER Projectos anteriores AQUAPATH SOIL DSS para apoio ao agricultor

Leia mais

Desafios e Boas Práticas da Atividade Agrícola

Desafios e Boas Práticas da Atividade Agrícola Ria Formosa A Integridade do sistema lagunar e as atividades económicas 6 de março de 2015 João Caço Desafios e Boas da Atividade Agrícola Organização Organização Eixo Tecnológico Eixo Agrícola Grupo 2

Leia mais

26/04/2018. Árvores, Ecossistemas Florestais e Água

26/04/2018. Árvores, Ecossistemas Florestais e Água Árvores, Ecossistemas Florestais e Água Teresa Soares David Conceição Santos Silva SEMINÁRIO Rega de povoamentos arbóreos tradicionalmente de sequeiro, Org. SCAP, INIAV/Oeiras, 19 Abril 2018 SALDO DA BALANÇA

Leia mais

Factores Críticos de Sucesso na Criação e Dinamização de OP. Grândola 07/12/2016

Factores Críticos de Sucesso na Criação e Dinamização de OP. Grândola 07/12/2016 Factores Críticos de Sucesso na Criação e Dinamização de OP Grândola 07/12/2016 A FNOP foi constituída em 1997, à data como ANOP (Associação Nacional das Organizações de Frutas e Hortícolas), passando

Leia mais

O Meio Ambiente e a Produção Agrícola

O Meio Ambiente e a Produção Agrícola 1 O Meio Ambiente e a Produção Agrícola Disciplina de Produção Agrícola Licenciatura em Engenharia Alimentar Escola Superior de Biotecnologia Universidade Católica Portuguesa Domingos Almeida Condicionantes

Leia mais

Manejo de solos para piscicultura

Manejo de solos para piscicultura Manejo de solos para piscicultura Formação e características para instalação de reservatórios Pesquisador Silvio Tulio Spera Área de Uso, manejo, conservação e classificação de solos Formação e morfologia

Leia mais

Balanço hídrico do solo com rega

Balanço hídrico do solo com rega Balanço hídrico do solo com rega O calculo das necessidades hídricas é baseado numa aproximação simplificada do balanço hídrico do solo, considerando este um reservatório que recebe água através da precipitação,

Leia mais

Gestão dos solos em viticultura de encosta

Gestão dos solos em viticultura de encosta Workshop Gestão dos solos em viticultura de encosta Pinhão, 28 de outubro de 2013 Sérgio Vieira Inicio de atividade no ano de 2005 Localizada na Zona Industrial de Vila Real Atua na comercialização de

Leia mais

METODOLOGIAS PARA UM MELHOR PLANEAMENTO E GESTÃO DO USO DO SOLO AGRÍCOLA ATENDENDO À VULNERABILIDADE DOS AQUÍFEROS À POLUIÇÃO DIFUSA

METODOLOGIAS PARA UM MELHOR PLANEAMENTO E GESTÃO DO USO DO SOLO AGRÍCOLA ATENDENDO À VULNERABILIDADE DOS AQUÍFEROS À POLUIÇÃO DIFUSA METODOLOGIAS PARA UM MELHOR PLANEAMENTO E GESTÃO DO USO DO SOLO AGRÍCOLA ATENDENDO À VULNERABILIDADE DOS AQUÍFEROS À POLUIÇÃO DIFUSA Teresa E. LEITÃO (Coord.) Luís G. S. OLIVEIRA J.P. LOBO FERREIRA Isabel

Leia mais

Uma solução integradora ao Serviço da Agricultura. Dept. Comercial

Uma solução integradora ao Serviço da Agricultura. Dept. Comercial Uma solução integradora ao Serviço da Agricultura Dept. Comercial +351 936 474 237 info@wisecrop.com Equipamentos Estações meteorológicas sem fios, sondas de solo e muitos outros sensores podem ser instalados

Leia mais

Balanço hídrico do solo com rega

Balanço hídrico do solo com rega Balanço hídrico do solo com rega O calculo das necessidades de rega é baseado numa aproximação simplificada do balanço hídrico do solo, considerando este um reservatório que recebe água através da precipitação,

Leia mais

Amendoeira nas regiões de clima mediterrânico

Amendoeira nas regiões de clima mediterrânico Estratégias de rega deficitária em amendoeira António Castro Ribeiro antrib@ipb.pt Departamento de Produção e Tecnologia e Vegetal Amendoeira nas regiões de clima mediterrânico Exposta a condições desfavoráveis

Leia mais

I Jornadas Técnicas em Espaços Verdes

I Jornadas Técnicas em Espaços Verdes ASSISTÊNCIA TÉCNICA ESPECIALIZADA SOBRE AS MELHORES PRÁTICAS DE USO DA ÁGUA EM ESPAÇOS VERDES I Jornadas Técnicas em Espaços Verdes Setúbal, 10 de Maio 2013 Programa Nacional para o Uso Eficiente da Água,

Leia mais

ENAAC - Grupo Sectorial Agricultura, Floresta e Pescas. Estratégia de Adaptação da Agricultura e das Florestas às Alterações Climáticas

ENAAC - Grupo Sectorial Agricultura, Floresta e Pescas. Estratégia de Adaptação da Agricultura e das Florestas às Alterações Climáticas ENAAC - Grupo Sectorial Agricultura, Floresta e Pescas Estratégia de Adaptação da Agricultura e das Florestas às Alterações Climáticas 1 Estratégia de Adaptação da Agricultura e das Florestas às Alterações

Leia mais

Principais aspectos da avaliação de rega por sulcos. José Manuel Gonçalves Escola Superior Agrária de Coimbra Tel.

Principais aspectos da avaliação de rega por sulcos. José Manuel Gonçalves Escola Superior Agrária de Coimbra Tel. Principais aspectos da avaliação de rega por sulcos José Manuel Gonçalves Escola Superior Agrária de Coimbra jmmg@esac.pt Tel. 239802261 Avaliação da rega Consiste na análise do sistema de rega através

Leia mais

IT AGRICULTURA IRRIGADA

IT AGRICULTURA IRRIGADA 4 Manejo da irrigação 4.1 Introdução A água é fator limitante para o desenvolvimento agrícola, sendo que tanto a falta ou excesso afetam o crescimento, a sanidade e a produção das plantas. O manejo racional

Leia mais

Testes de Diagnóstico

Testes de Diagnóstico INOVAÇÃO E TECNOLOGIA NA FORMAÇÃO AGRÍCOLA agrinov.ajap.pt Coordenação Técnica: Associação dos Jovens Agricultores de Portugal Coordenação Científica: Miguel de Castro Neto Instituto Superior de Estatística

Leia mais

HORIZONTE Identificar as necessidades de inovação - PEI AGRI Grupo Focal. Teor de matéria orgânica do solo nas regiões mediterrânicas

HORIZONTE Identificar as necessidades de inovação - PEI AGRI Grupo Focal. Teor de matéria orgânica do solo nas regiões mediterrânicas HORIZONTE 2020 Identificar as necessidades de inovação - PEI AGRI Grupo Focal Teor de matéria orgânica do solo nas regiões mediterrânicas António Perdigão Nuno Marques PEI AGRI Grupo Focal? Importância?

Leia mais

PROGRAMAS DE FERTILIZAÇÃO NOS 1 OS ANOS FILIPE COSTA. Workshop Fertilização nos primeiros anos Abril de 2014

PROGRAMAS DE FERTILIZAÇÃO NOS 1 OS ANOS FILIPE COSTA. Workshop Fertilização nos primeiros anos Abril de 2014 PROGRAMAS DE FERTILIZAÇÃO NOS 1 OS ANOS FILIPE COSTA APRESENTAÇÃO Pequena introdução teórica Apresentação do meu testemunho de fertilização NUTRIÇÃO EM FRUTICULTURA Fertilização das Culturas Arbóreas distingue-se

Leia mais

Economize na água de rega

Economize na água de rega AGORA EM PORTUGAL O mais recente molhante que elimina as causas das Manchas Secas () Economize na água de rega ----Testes realizados pela STRI mostraram que quando se aplica uma solução de AQUA-ZORB através

Leia mais

Rega por sulcos. a) Sulcos curtos b) Sulcos longos

Rega por sulcos. a) Sulcos curtos b) Sulcos longos Rega por sulcos a) Sulcos curtos b) Sulcos longos Forma e dimensão dos sulcos Espaçamento Camalhão Profundidad e Infiltração Sulco Depende de: 1. Caudal de alimentação O sulco é um canal que deve conseguir

Leia mais

Comentários ao Documento de Regulamento de Autenticação, funcionamento e supervisão das entidades reconhecedoras de regantes

Comentários ao Documento de Regulamento de Autenticação, funcionamento e supervisão das entidades reconhecedoras de regantes 27 Abril 2015 Comentários ao Documento de Regulamento de Autenticação, funcionamento e supervisão das entidades reconhecedoras de regantes 1 O artº 1º não existe nº 1 nem nº 2 do artº 2º da Portaria, pelo

Leia mais

1 Clima. Silvando Carlos da Silva

1 Clima. Silvando Carlos da Silva 1 Clima Silvando Carlos da Silva 1 Quais são os elementos climáticos que mais influenciam a produtividade do arroz de terras altas? A precipitação pluvial, a temperatura do ar, a radiação solar e o fotoperíodo

Leia mais

Clima(s) CLIMAS - SOLOS E AGRICULTURA TROPICAL. Mestrado em Direito à Alimentação e Desenvolvimento Rural UC: Agricultura Tropical.

Clima(s) CLIMAS - SOLOS E AGRICULTURA TROPICAL. Mestrado em Direito à Alimentação e Desenvolvimento Rural UC: Agricultura Tropical. CLIMAS - SOLOS E AGRICULTURA TROPICAL Mestrado em Direito à Alimentação e Desenvolvimento Rural UC: Agricultura Tropical Óscar Crispim Machado (omachado@esac.pt) ESAC, abril de 2012 Clima(s) Aula 5 Zonas

Leia mais

A Produção em Modo Biológico

A Produção em Modo Biológico A Produção em Modo Biológico HORTICULTURA QUINTA DO PAÇO ANTÓNIO JORGE SÁ 23 Abril 2008 Antes de instalar a horta Análise do solo; Melhoramento do solo e correcções; Trabalhos de preparação; Sistema de

Leia mais

Ficha de Unidade Curricular Agricultura Geral (1459C1100)

Ficha de Unidade Curricular Agricultura Geral (1459C1100) SIPA - Sistema de Informação Pedagógica e Avaliação Versão 3.0 - Universidade do Algarve Ficha de Unidade Curricular Agricultura Geral (1459C1100) Ficha submetida em 16/01/2015 Ano Lectivo: 2014/2015 Curso:

Leia mais

WORKSHOP OS DESAFIOS DA IMPLEMENTAÇÃO DE PROJETOS DE REUTILIZAÇÃO DE ÁGUAS RESIDUAIS EM PORTUGAL. PAINEL 2 Administração pública

WORKSHOP OS DESAFIOS DA IMPLEMENTAÇÃO DE PROJETOS DE REUTILIZAÇÃO DE ÁGUAS RESIDUAIS EM PORTUGAL. PAINEL 2 Administração pública WORKSHOP OS DESAFIOS DA IMPLEMENTAÇÃO DE PROJETOS DE REUTILIZAÇÃO DE ÁGUAS RESIDUAIS EM PORTUGAL PAINEL 2 Administração pública O interesse do aproveitamento das águas residuais tratadas como origem alternativa

Leia mais

1ª AULA - Continuação

1ª AULA - Continuação SUMÁRIO MATÉRIAS-PRIMAS 1ª AULA - Continuação - Origem das matérias-primas - Tipos de matérias-primas - Aproveitamento de matérias-primas - Directrizes gerais para a obtenção de melhor matéria-prima -

Leia mais

Plano de uma exploração agrícola

Plano de uma exploração agrícola Plano de uma exploração agrícola 1. O planeamento empresarial Ø Planear é concluir do passado, para decidir no presente o que vamos fazer no futuro ü quanto ü vamos fazer? ü quando ü vamos fazer? ü onde

Leia mais

Bloco B: ESPAÇOS VERDES E SUSTENTABILIDADE. 1.3 Uso eficiente da água nos espaços verdes

Bloco B: ESPAÇOS VERDES E SUSTENTABILIDADE. 1.3 Uso eficiente da água nos espaços verdes Bloco B: ESPAÇOS VERDES E SUSTENTABILIDADE 1.1 A água no solo; 1.2 Monitorização da água no solo; 1.3 Uso eficiente da água nos espaços verdes Maria Isabel Valín Sanjiao Ponte de Lima 19 Maio- 2010 isabelvalin@esa.ipvc.pt

Leia mais

REMDA Rede para a Monitorização e Divulgação das Melhores Práticas Agro-Ambientais para o Olival

REMDA Rede para a Monitorização e Divulgação das Melhores Práticas Agro-Ambientais para o Olival REMDA Rede para a Monitorização e Divulgação das Melhores Práticas Agro-Ambientais para o Olival Workshop Boas práticas agroambientais na fileira do azeite Uso eficiente da água de rega no olival Rede

Leia mais

41ª Reunião do CONSELHO NACIONAL DA ÁGUA 3 de Dezembro de Confederação dos Agricultores de Portugal Luís Bulhão Martins

41ª Reunião do CONSELHO NACIONAL DA ÁGUA 3 de Dezembro de Confederação dos Agricultores de Portugal Luís Bulhão Martins A gestão da água no contexto da Política Agrícola. Questões actuais e perspectivas futuras. 41ª Reunião do CONSELHO NACIONAL DA ÁGUA 3 de Dezembro de 2010 Confederação dos Agricultores de Portugal Luís

Leia mais

IMPLANTAÇÃO E MANEJO DE GRAMADOS ESPORTIVOS. Paulo Antonio Azeredo Neto 1. INTRODUÇÃO

IMPLANTAÇÃO E MANEJO DE GRAMADOS ESPORTIVOS. Paulo Antonio Azeredo Neto 1. INTRODUÇÃO IMPLANTAÇÃO E MANEJO DE GRAMADOS ESPORTIVOS Paulo Antonio Azeredo Neto Eng.Agr,, Sócio-Diretor - Greenleaf Projetos e Serviços LTDA - Rua Comandante Rubens Silva 326 casa- Freguesia Jacarepaguá- Rio de

Leia mais

LIFE 13 ENV/ES/ TEXTO DE ACORDO COM A ANTIGA ORTOGRAFIA [Subtítulo do documento]

LIFE 13 ENV/ES/ TEXTO DE ACORDO COM A ANTIGA ORTOGRAFIA [Subtítulo do documento] LIFE 13 ENV/ES/000541 [Subtítulo do documento] PROTOCOLO DE MONITORIZAÇÃO DE BOAS PRÁCTICAS AGRÍCOLAS Com o presente Protocolo de Monitorização pretende-se fornecer aos técnicos e aos agricultores uma

Leia mais

FICHAS DE PROCEDIMENTO PREVENÇÃO DE RISCOS

FICHAS DE PROCEDIMENTO PREVENÇÃO DE RISCOS PP. 1/5 FICHAS DE PROCEDIMENTO PREVENÇÃO DE RISCOS 1 TAREFA EXPOSIÇÃO A AMBIENTES TÉRMICOS QUENTES (CALOR) 2 DESCRIÇÃO A existência de calor no ambiente de trabalho constitui frequentemente uma fonte de

Leia mais

Este artigo foi extraído de Entretiens viti-vinicoles Rhône Méditerranée 2006 (ITV France)

Este artigo foi extraído de Entretiens viti-vinicoles Rhône Méditerranée 2006 (ITV France) UM EXEMPLO DE GESTÃO DA IRRIGAÇÃO: LES TERRASSES BASSES DE L ORBIEU, UM TRABALHO EM COLABORAÇÃO COM O SYNDICAT CRU CORBIERES, COM O INAO E COM A CHAMBRE D AGRICULTURE DO AUDE Cédric LECAREUX Chambre d'agriculture

Leia mais

MONITORIZAMOS CONTRIBUÍMOS O TEMPO O CLIMA A ACTIVIDADE SÍSMICA. PARA UM MUNDO MAIS SEGURO e UM DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL. à frente do nosso tempo

MONITORIZAMOS CONTRIBUÍMOS O TEMPO O CLIMA A ACTIVIDADE SÍSMICA. PARA UM MUNDO MAIS SEGURO e UM DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL. à frente do nosso tempo MONITORIZAMOS O TEMPO O CLIMA A ACTIVIDADE SÍSMICA CONTRIBUÍMOS PARA UM MUNDO MAIS SEGURO e UM DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL 29 de PARA Mai de 2009 UM I CONGRESSO MUNDO INTERNACIONAL MAIS DE RISCOS, SEGURO

Leia mais

AGRICULTURA DE PRECISÃO. Exemplo da avaliação do efeito da topografia e da rega sobre a variabilidade espacial e temporal da produtividade do milho.

AGRICULTURA DE PRECISÃO. Exemplo da avaliação do efeito da topografia e da rega sobre a variabilidade espacial e temporal da produtividade do milho. Artigo publicado na revista Vida Rural, Vida Rural, nº 1708, p.32-34 AGRICULTURA DE PRECISÃO. Exemplo da avaliação do efeito da topografia e da rega sobre a variabilidade espacial e temporal da produtividade

Leia mais

Estratégias integradas para o aumento da produtividade da amendoeira em Trás os Montes

Estratégias integradas para o aumento da produtividade da amendoeira em Trás os Montes Estratégias integradas para o aumento da produtividade da amendoeira em Trás os Montes Projecto em curso no âmbito da ação 1.1.1. do ProDeR (Cooperação para a Inovação) António Castro Ribeiro Ana Paula

Leia mais

Climatologia Agrícola Relatório Anual Ano de 2008

Climatologia Agrícola Relatório Anual Ano de 2008 Climatologia Agrícola Relatório Anual Ano de 28 No âmbito da actividade do Sistema Agrometeorológico para a Gestão da Rega no (SAGRA) e no seguimento de anos anteriores, apresenta-se no presente relatório,

Leia mais

INVESTIGAÇÃO EM ECO SUSTENTABILIDADE DA HABITAÇÃO CONCEITO DE SUSTENTABILIDADE ECOLÓGICA PRINCÍPIOS DE EDIFICAÇÃO SUSTENTÁVEL

INVESTIGAÇÃO EM ECO SUSTENTABILIDADE DA HABITAÇÃO CONCEITO DE SUSTENTABILIDADE ECOLÓGICA PRINCÍPIOS DE EDIFICAÇÃO SUSTENTÁVEL INVESTIGAÇÃO EM ECO SUSTENTABILIDADE DA HABITAÇÃO CONCEITO DE SUSTENTABILIDADE ECOLÓGICA PRINCÍPIOS DE EDIFICAÇÃO SUSTENTÁVEL ESTRATÉGIAS DE ACTUAÇÃO Arq. Joana Mourão 28.11.2011 Solo Recursos Naturais

Leia mais

DESVANTAGENS EM RELAÇÃO A OUTROS SISTEMAS DE REGA

DESVANTAGENS EM RELAÇÃO A OUTROS SISTEMAS DE REGA REGA LOCALIZADA VANTAGENS Economia de água uma vez que apenas se rega parte da parcela Possibilidade de utilização em todo o tipo de terreno Possibilidade de utilizar água com elevados teores em sais Permite

Leia mais

Zoneamento Agrícola de Risco Climático. Aryeverton Fortes

Zoneamento Agrícola de Risco Climático. Aryeverton Fortes Zoneamento Agrícola de Risco Climático Aryeverton Fortes ZONEAMENTO AGRÍCOLA DE RISCOS CLIMÁTICOS Objetivo Indicar datas ou períodos de plantio/semeadura por cultura e por município, considerando a característica

Leia mais

PRODUTOS JARDINS DO FUTURO

PRODUTOS JARDINS DO FUTURO Quem somos A MARCA JARDINS DO FUTURO É ESPECIALIZADA EM JARDINS VERTICAIS, TELHADOS VEGETAIS, quadros vegetais e jardins interiores. O OBJECTIVO DA MARCA JARDINS DO FUTURO É DE PROPORCIONAR SOLUÇÕES AS

Leia mais

CDP. Desumidificação de ar para piscinas

CDP. Desumidificação de ar para piscinas CDP Desumidificação de ar para piscinas Desumidificação eficiente para ambientes agressivos Em piscinas, spas, zonas de chuveiros a ginásios onde a humidade relativa é elevada e as condensações podem reduzir

Leia mais

ANÁLISE FOLIAR E DIAGNÓSTICO NUTRICIONAL

ANÁLISE FOLIAR E DIAGNÓSTICO NUTRICIONAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO DE SOLOS E ENG. ÁGRICOLA NUTRIÇÃO MINERAL DE PLANTAS AL 320 ANÁLISE FOLIAR E DIAGNÓSTICO NUTRICIONAL Engenheiro Agrônomo Anderson Lemiska Mestrando em Ciência

Leia mais

Pós-Graduação e Mestrado em Viticultura Departamento de Agronomia. Monitorização da cultura da vinha UNIVERSIDADE DE TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO

Pós-Graduação e Mestrado em Viticultura Departamento de Agronomia. Monitorização da cultura da vinha UNIVERSIDADE DE TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO Monitorização da cultura da vinha A - O meio ambiente: 1 - a temperatura; 2 - a humidade; 3 - o vento Monitorização da cultura da vinha B - A parcela: 1 - cartografia 2 - características fisícas e químicas

Leia mais

ENGENHARIA + MANEJO DESAFIO. Eficiência no uso da ÁGUA; Eficiência no uso da ENERGIA; Eficiência no uso INSUMOS; Respeito ao MEIO AMBIENTE.

ENGENHARIA + MANEJO DESAFIO. Eficiência no uso da ÁGUA; Eficiência no uso da ENERGIA; Eficiência no uso INSUMOS; Respeito ao MEIO AMBIENTE. INTRODUÇÃO Luiz Fabiano Palaretti Eng. Agrônomo D.Sc. PDJ INCT EI Ituverava, 26/10/2009 FUTURO DA IRRIGAÇÃO PRODUTIVIDADE/RENTABILIDADE COM: Eficiência no uso da ÁGUA; Eficiência no uso da ENERGIA; Eficiência

Leia mais

A importância da água subterrânea para o montado

A importância da água subterrânea para o montado A importância da água subterrânea para o montado Maria Paula MENDES A IMPORTÂNCIA DO SOLO E DA ÁGUA NA CONSERVAÇÃO DO MONTADO DE SOBRO 29 de Maio de 2015 - Observatório do Sobreiro e da Cortiça 1 Ecossistemas

Leia mais

Gestão integrada do fósforo para controlo da eutrofização em bacias hidrográficas - EUTROPHOS. O caso da bacia hidrográfica do Enxoé

Gestão integrada do fósforo para controlo da eutrofização em bacias hidrográficas - EUTROPHOS. O caso da bacia hidrográfica do Enxoé O caso da Bacia do Enxoé. Gestão integrada do fósforo para controlo da eutrofização em bacias hidrográficas - EUTROPHOS. O caso da bacia hidrográfica do Enxoé PTDC/AGR-AAM/098100/2008 (1 de Março de 2010

Leia mais

27 de Março de 2015 Manhã Técnica

27 de Março de 2015 Manhã Técnica 27 de Março de 215 Manhã Técnica AGENDA A formação da pinha Análise Exploratória da influência da precipitação sobre a produção de pinha Produtividade de áreas enxertadas Resultados do inquérito à campanha

Leia mais

Relações da água no Sistema Solo-Planta-Atmosfera LÂMINAS DE IRRIGAÇÃO

Relações da água no Sistema Solo-Planta-Atmosfera LÂMINAS DE IRRIGAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA AGRONÔMICA IRRIGAÇÃO Relações da água no Sistema Solo-Planta-Atmosfera LÂMINAS DE IRRIGAÇÃO Antenor de Oliveira de Aguiar Netto Introdução A quantidade

Leia mais

Sistema de Vigilância de Qualidade da Água

Sistema de Vigilância de Qualidade da Água Sistema de Vigilância de Qualidade da Água O Sistema de Vigilância e Alerta de Qualidade da Água é um sistema integrado nacional, que recebe e processa, durante as 24 horas do dia, a informação procedente

Leia mais

O programa COPERNICUS da Agência Espacial Europeia e sua aplicação na agricultura (caso de estudo em vinha)

O programa COPERNICUS da Agência Espacial Europeia e sua aplicação na agricultura (caso de estudo em vinha) O programa COPERNICUS da Agência Espacial Europeia e sua aplicação na agricultura (caso de estudo em vinha) jmsilva@uevora.pt Évora, 29 de Abril de 2016 Sumário 1. O programa Copernicus 2. Satélites e

Leia mais

A Tomada de Decisão em Agricultura. Pedro Aguiar Pinto Agricultura I 25 de Setembro de 2014

A Tomada de Decisão em Agricultura. Pedro Aguiar Pinto Agricultura I 25 de Setembro de 2014 A Tomada de Decisão em Agricultura Pedro Aguiar Pinto Agricultura I 25 de Setembro de 2014 Sumário Agricultura. O que é? Decisão Lidar com a incerteza Informação e conhecimento Conhecimento - redução da

Leia mais

Climatologia Agrícola Ano de 2007

Climatologia Agrícola Ano de 2007 Climatologia Agrícola Ano de 27 Relatório Anual No âmbito da actividade do Sistema Agrometeorológico para a Gestão da Rega no (SAGRA) e no seguimento de anos anteriores, apresenta-se no presente relatório,

Leia mais

MANEJO DE IRRIGAÇÃO REGINA CÉLIA DE MATOS PIRES FLÁVIO B. ARRUDA. Instituto Agronômico (IAC) Bebedouro 2003

MANEJO DE IRRIGAÇÃO REGINA CÉLIA DE MATOS PIRES FLÁVIO B. ARRUDA. Instituto Agronômico (IAC) Bebedouro 2003 I SIMPÓSIO SIO DE CITRICULTURA IRRIGADA MANEJO DE IRRIGAÇÃO REGINA CÉLIA DE MATOS PIRES FLÁVIO B. ARRUDA Instituto Agronômico (IAC) Bebedouro 2003 MANEJO DAS IRRIGAÇÕES - Maximizar a produção e a qualidade,

Leia mais

FÓRUM PERMANENTE DE MONITORAMENTO DE TEMPO E CLIMA PARA A AGRICULTURA NO RIO GRANDE DO SUL

FÓRUM PERMANENTE DE MONITORAMENTO DE TEMPO E CLIMA PARA A AGRICULTURA NO RIO GRANDE DO SUL FÓRUM PERMANENTE DE MONITORAMENTO DE TEMPO E CLIMA PARA A AGRICULTURA NO RIO GRANDE DO SUL XXV REUNIÃO TÉCNICA 17 de dezembro de 2002 O Fórum Permanente de Monitoramento de Tempo e Clima para a Agricultura

Leia mais

REPÚBLICA DE ANGOLA MINISTÉRIO DA AGRICULTURA. PLANO NACIONAL DIRECTOR DE IRRIGAÇÃO 1 Lisboa, Outubro de 2011

REPÚBLICA DE ANGOLA MINISTÉRIO DA AGRICULTURA. PLANO NACIONAL DIRECTOR DE IRRIGAÇÃO 1 Lisboa, Outubro de 2011 REPÚBLICA DE ANGOLA MINISTÉRIO DA AGRICULTURA PLANO NACIONAL DIRECTOR DE IRRIGAÇÃO 1 Lisboa, Outubro de 2011 OBJECTIVOS - Contribuir para o desenvolvimento económico e social de Angola - Garantir a sustentabilidade

Leia mais

Estimativas e Desempenho de Variedades. Eng. Agr. Jose Carlos Salata

Estimativas e Desempenho de Variedades. Eng. Agr. Jose Carlos Salata Estimativas e Desempenho de Variedades Eng. Agr. Jose Carlos Salata Estimativa de Cana Identificando o Canavial Banco de Dados das Áreas (Própria/Fornecedor) Fazenda Lote Talhão Área Estágio Variedade

Leia mais

Água no Solo. V. Infiltração e água no solo Susana Prada. Representação esquemática das diferentes fases de um solo

Água no Solo. V. Infiltração e água no solo Susana Prada. Representação esquemática das diferentes fases de um solo V. Infiltração e água no solo Susana Prada Água no Solo ROCHA MÃE SOLO TEMPO Meteorização Química Física + Actividade orgânica Os Solos actuam na fase terrestre do ciclo hidrológico como reservatórios

Leia mais

CVRA - COMISSÃO VITIVINÍCOLA REGIONAL ALENTEJANA

CVRA - COMISSÃO VITIVINÍCOLA REGIONAL ALENTEJANA CVRA - COMISSÃO VITIVINÍCOLA REGIONAL ALENTEJANA Horta das Figueiras - Rua A, Nº 14 Apartado 498 7002-506 ÉVORA Telefs. (066) 29422-771053-771054. Fax (066) 700591 e-mail: cvralentejo@mail.telepac.pt A

Leia mais

Estrutura e funcionamento das raízes em sobreiro: o uso da água Conceição Santos Silva - UNAC

Estrutura e funcionamento das raízes em sobreiro: o uso da água Conceição Santos Silva - UNAC Estrutura e funcionamento das raízes em sobreiro: o uso da água Conceição Santos Silva - UNAC Workshop Gestão de Sobcoberto em Montado: Opções, Impactos e Rentabilidade? UNAC, Coruche, 10 Abril 2018 Estrutura

Leia mais

1 de Outubro Dia Nacional da Água

1 de Outubro Dia Nacional da Água 1 de Outubro Dia Nacional da Água Qual a Distribuição da Águana Terra? Planeta Terra A Água ocupa cerca de ¾ da superfície terrestre. 30% Terra Água 70% 2,80% 0,01% 0,005% Água salgada Água doce 0,63%

Leia mais

Irrigação de Fruteiras

Irrigação de Fruteiras Fruticultura Geral Irrigação de Fruteiras Alessandra Alves Rodrigues DCR / FAPESQ / CNPq Prof a Railene Hérica Carlos Rocha UAGRA / CCTA / UFCG Introdução Definição de irrigação: é a aplicação artificial

Leia mais

Recuperação da Paisagem Mestrado 1º ano 2º semestre

Recuperação da Paisagem Mestrado 1º ano 2º semestre Recuperação da Paisagem Mestrado 1º ano 2º semestre Thomas Panagopoulos Prof. Auxiliar Tecnicas de engenharia natural (biotecnical stabilization) Objectivos tecnicos - Preparação do substrato Falta de

Leia mais

Relatório Agrometeorológico

Relatório Agrometeorológico 217 Relatório Agrometeorológico Associação de Regantes e Beneficiários do Vale do Sorraia Rua de Outubro - Apartado 1 211-91 Coruche Tel: (+31)243613 Telem: (+31)962131 email: arbvs@arbvs.pt url: www.arbvs.pt

Leia mais

Influência das alterações climáticas na produção hortofrutícola

Influência das alterações climáticas na produção hortofrutícola Influência das alterações climáticas na produção hortofrutícola Tânia de Moura Cota (tania.cota@ipma.pt) Álvaro Silva (alvaro.silva@ipma.pt) Santarém, 16 de novembro de 2017 ÍNDICE 1. Alterações observadas

Leia mais

A agricultura: Atividade económica do setor primário; A palavra agricultura significa a cultura do campo;

A agricultura: Atividade económica do setor primário; A palavra agricultura significa a cultura do campo; A agricultura A agricultura: Atividade económica do setor primário; A palavra agricultura significa a cultura do campo; Paisagem agrária: É a forma de cultivo e a divisão dos campos; É condicionada por

Leia mais

A UAGR. since Cofinanciado por: UNIÃO EUROPEIA. Fundos Europeus Estruturais e de Investimento

A UAGR. since Cofinanciado por: UNIÃO EUROPEIA. Fundos Europeus Estruturais e de Investimento A UAGR since 1998 Cofinanciado por: UNIÃO EUROPEIA Fundos Europeus Estruturais e de Investimento IRRIGATION MANAGEMENT Visão A Aquagri nasceu da vontade incondicional de criar as melhores soluções para

Leia mais

instrumento para a eficiência e da públicos de águas e melhoria da A regulação como

instrumento para a eficiência e da públicos de águas e melhoria da A regulação como A regulação como instrumento para a melhoria da eficiência e da eficácia cia nos serviços públicos de águas e resíduos O USO EFICIENTE O USO EFICIENTE DA ÁGUA EM PORTUGAL LISBOA e-nova Maio 2006 A (in

Leia mais

Desafios para aumento da produtividade da soja

Desafios para aumento da produtividade da soja Desafios para aumento da produtividade da soja Embrapa Soja Avaliação e Reflexões sobre a Produtividade da Soja no Mato Grosso Passado, presente e futuro Londrina, 25 de outubro de 2016 Leandro Zancanaro

Leia mais

DEFEITOS DE FRITURA EM BATATA DE INDÚSTRIA INTRODUÇÃO

DEFEITOS DE FRITURA EM BATATA DE INDÚSTRIA INTRODUÇÃO DEFEITOS DE FRITURA EM BATATA DE INDÚSTRIA INTRODUÇÃO Todos os agricultores têm uma noção aproximada dos problemas que podem afectar a qualidade da sua Batata ao nível do campo. No entanto, no caso da

Leia mais

GOLFE TURÍSTICO: MODELOS DE NEGÓCIO, INVESTIMENTO E RENTABILIDADE

GOLFE TURÍSTICO: MODELOS DE NEGÓCIO, INVESTIMENTO E RENTABILIDADE GOLFE TURÍSTICO: MODELOS DE NEGÓCIO, INVESTIMENTO E RENTABILIDADE Por: Luís Correia da Silva CEO - Dom Pedro Golf, S.A. Outubro 2018 A) CAMPOS DE GOLFE: TIPOLOGIA DE PROPRIEDADE E MODELOS DE NEGÓCIO ASSOCIADOS

Leia mais

Moreira de Cónegos, 6 de Janeiro Encontro de Produtores de Mirtilo e Groselha

Moreira de Cónegos, 6 de Janeiro Encontro de Produtores de Mirtilo e Groselha Moreira de Cónegos, 6 de Janeiro 2017 Encontro de Produtores de Mirtilo e Groselha OBJECTIVOS O sucesso financeiro das explorações actuais assenta em três pilares principais: 1. QUANTIDADE 2. QUALIDADE

Leia mais

MIRTILO NOME VULGAR. Família: Ericaceae CLASSIFICAÇÃO CIENTIFICA. Género: Vaccinium. Espécie: Vaccinium corymbosum

MIRTILO NOME VULGAR. Família: Ericaceae CLASSIFICAÇÃO CIENTIFICA. Género: Vaccinium. Espécie: Vaccinium corymbosum MIRTILO NOME VULGAR CLASSIFICAÇÃO CIENTIFICA PORTUGUÊS MIRTILO ESPANHOL ARÁNDANO FRANCÊS MYRTILLE INGLÊS BLUEBERRY Família: Ericaceae Género: Vaccinium Espécie: Vaccinium corymbosum O MIRTILO INFORMAÇÃO

Leia mais

Curso de Especialização em Gestão Desportiva

Curso de Especialização em Gestão Desportiva Curso de Especialização em Gestão Desportiva Equipamentos e instalações desportivas Módulo 2 Calendário Dia 29 Mai Dia 4 Jun Dia 5 Jun 14-16h 16-18h 18-20h Normativas referentes às características das

Leia mais

Irrigação. Maio 29, 2004 José Giacoia Neto. Gerente Nacional Paisagismo

Irrigação. Maio 29, 2004 José Giacoia Neto. Gerente Nacional Paisagismo Formas Práticas para Manejo de Irrigação Maio 29, 2004 José Giacoia Neto Gerente Nacional Paisagismo Introdução Projeto bem feito e Instalado. Prático x Barato. Tecnologia Benefícios do manejo: Economia

Leia mais

ESTADO DAS CULTURAS E PREVISÃO DE COLHEITAS

ESTADO DAS CULTURAS E PREVISÃO DE COLHEITAS DIREÇÃO REGIONAL DE AGRICULTURA E PESCAS DE LISBOA E VALE DO TEJO DIVISÃO DE AGRICULTURA E DESENVOLVIMENTO RURAL ESTADO DAS CULTURAS E PREVISÃO DE COLHEITAS MÊS Julho 2014 1. Estado do tempo e sua influência

Leia mais

COMPOSTAGEM DE VERDES A EXPERIÊNCIA DA ALGAR

COMPOSTAGEM DE VERDES A EXPERIÊNCIA DA ALGAR COMPOSTAGEM DE VERDES A EXPERIÊNCIA DA ALGAR 19 de Maio de 2006 COMPOSTAGEM DE VERDES: A EXPERIÊNCIA DA ALGAR 1. ALGAR : sistema de gestão integrada de RSU 2. Compostagem de Resíduos Verdes Processo Qualidade

Leia mais

Compotas, geleias e conservas gourmet Douro

Compotas, geleias e conservas gourmet Douro Compotas, geleias e conservas gourmet Douro Adelaide Sequeira Lopes, Abril 2008 Mil Sabores : empresa sedeada no Douro, especializada em compotas, geleias, pickles, chutneys. Frutas e legumes da cada época

Leia mais

Bonsai. Uma arte milenar. Cleiton Jair Gauer 3 Semestre Colaborador do Grupo PET Estagiário LabMIP

Bonsai. Uma arte milenar. Cleiton Jair Gauer 3 Semestre Colaborador do Grupo PET Estagiário LabMIP Bonsai Uma arte milenar Cleiton Jair Gauer 3 Semestre Colaborador do Grupo PET Estagiário LabMIP Significado: Bonsai Vaso Árvore O Bonsai consegue mostrar que é possível a integração do homem com a natureza.

Leia mais

Precipitação atenua quebra do rendimento dos cereais de outono/inverno mas prejudica cereja

Precipitação atenua quebra do rendimento dos cereais de outono/inverno mas prejudica cereja 21 de junho de 2012 PREVISÕES AGRÍCOLAS 31 maio 2012 Precipitação atenua quebra do rendimento dos cereais de outono/inverno mas prejudica cereja As previsões agrícolas, em 31 de maio de 2012, apontam para

Leia mais

SISTEMA CULTURAL EM MODO DE PRODUÇÃO BIOLÓGICA

SISTEMA CULTURAL EM MODO DE PRODUÇÃO BIOLÓGICA DIREÇÃO REGIONAL DE AGRICULTURA E PESCAS DO CENTRO DIRECÇÃO DE SERVIÇOS DE DESENVOLVIMENTO AGROALIMENTAR, RURAL E LICENCIAMENTO DIVISÃO DE APOIO À AGRICULTURA E PESCAS SISTEMA CULTURAL EM MODO DE PRODUÇÃO

Leia mais

Avaliação das. externalidades. do regadio em. Portugal. Sumário executivo

Avaliação das. externalidades. do regadio em. Portugal. Sumário executivo Avaliação das externalidades do regadio em Portugal Sumário executivo Março 2013 Dada a reconhecida importância do sistema de produção agrícola em regadio no desenvolvimento social e económico das regiões

Leia mais