Programas de despistagem de infecções hospitalares. Associação Europeia de Fabricantes de Meios de Diagnóstico. Meios de Diagnóstico in Vitro

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1 Programas de despistagem de infecções hospitalares EDMA Associação Europeia de Fabricantes de Meios de Diagnóstico Meios de Diagnóstico in Vitro Fazer verdadeiramente a diferença na saúde e na qualidade de vida Junho de 2007

2 Infecções hospitalares - factos Todos os anos, um número estimado de 6 milhões de pessoas é afectado por infecções hospitalares em todo o mundo, das quais cerca de 3 milhões correspondem à União Europeia (pode chegar a 10% das admissões hospitalares), tornando estas infecções um dos principais factores de morbilidade e mortalidade 1. As infecções hospitalares afectam um número estimado de 1 em cada 10 doentes na Europa 2. É das razões principais de insucesso de tratamentos médicos avançados e dispendiosos. No Reino Unido, morrem doentes por ano em consequência de infecções hospitalares 3. Na Europa, morre um número igual ou superior a pessoas por ano, ou seja, mais de 150 pessoas por dia devido a infecções hospitalares. Muitos organismos que causam infecções hospitalares são resistentes a alguns tipos de regimes de tratamento (um fenómeno normalmente conhecido por resistência antimicrobiana ), sendo assim difíceis de curar. As infecções hospitalares mais comuns são: SARM ou Staphylococcus aureus resistente à meticilina; ERV ou Enterococcus resistente à vancomicina; e Nomeadamente nos EUA e também em crescimento na Europa, EBLA ou Enterobacteriaceae produtoras de beta-lactamases de espectro alargado de; Acinetobacter baumanni multi-resistentes. A proporção destas estirpes resistentes está a aumentar a tornar-se mais frequente nas infecções hospitalares. Sem medidas de prevenção, o número de doentes afectado também irá aumentar gradualmente. Estima-se que as infecções hospitalares cresçam 1,7% ao ano em todo o mundo. As infecções hospitalares: Aumentam a mortalidade: os doentes infectados com SARM na corrente sanguínea têm um risco de mortalidade duas vezes mais elevado que os doentes infectados com SASM (Staphylococcus aureus sensível à meticilina) 1. Aumentam a duração do internamento hospitalar em média 8 dias por cada doente afectado 4 : 4 dias para infecções hospitalares simples, 10 dias para infecções com SARM, 16 dias para bacteremias e 8 dias nos cuidados intensivos (UCI). Têm um peso significativo nos custos dos cuidados de saúde: estima-se que as infecções hospitalares representem mais de 10 milhões de dias de doença desnecessários na Europa. No Reino Unido, só o custo total estimado de tratar e controlar as infecções hospitalares é de 1 mil milhões ( milhões) por ano e estas causam mortes 5. O custo médio estimado duma infecção hospitalar é de 2.300, no caso dum SARM estar envolvido e se a corrente sanguínea for infectada.

3 Os meios de diagnóstico são indispensáveis Vinte e cinco anos de dados mostram que sem uma cultura de vigilância activa para identificar o reservatório colonizado, a prevenção acaba por falhar. Os sucessos repetidos associados ao uso de culturas de vigilância activa e isolamento dos contactos não são devidos ao mero acaso. O SARM e ERV endémicos não desaparecem espontaneamente das instituições. (...) Não devemos aceitar a actual situação de infecções com SARM e ERV nos nossos hospitais. Não é compatível com um bom governo clínico. A segurança dos doentes deve ser a nossa principal prioridade. As culturas de vigilância activa identificam doentes colonizados com SARM e ERV não reconhecidos e ajudam a prevenir a transmissão e as infecções. Não é este o objectivo do controlo das infecções e da epidemiologia dos cuidados de saúde? Não é esta a verdadeira promoção da qualidade dos cuidados de saúde? Temos de esperar até que os consumidores ou os seus advogados exijam a implementação destes programas? É tempo de agir! Jarvis W.R. 6 O papel essencial dos meios de diagnóstico in vitro Na despistagem dos doentes admitidos e nos doentes das enfermarias de risco. Os programas de despistagem com análises de diagnóstico rápidas demonstraram dar um contributo importante na aplicação expedita de medidas de controlo das infecções hospitalares e na redução do seu alastramento dentro dos hospitais e para os doentes. A identificação de doentes (portadores) com bactérias multi-resistentes permite aplicar medidas de controlo de infecções adequadas (isolamento dos doentes ou grupos e medidas de higiene reforçadas). Um estudo holandês sobre doentes da UCI apontou para uma taxa de transmissão 38 vezes mais elevada a partir de doentes positivos não identificados e não isolados com precauções universais, face a doentes positivos identificados tratados com batas, máscaras e luvas 7. Uma despistagem e um controlo adequados contribuem significativamente para melhorar os resultados em termos de saúde. Os países com programas de vigilância activa (por exemplo, os Países Baixo, a Dinamarca, a Finlândia, etc.) foram bem sucedidos no controlo de infecções hospitalares causadas por SARM e na estabilização das taxas de resistência. Um estudo francês prova a eficácia dos programas de controlo do SARM. Num hospital que foi bem sucedido, os custos relativos a 18 doentes colonizados e a 4 infecções no prazo de 10 meses foram estimados entre $ e $ (entre e ). Num outro

4 hospital, que foi menos eficiente no controlo e prevenção do alastramento do SARM, os custos durante um período de 31 meses e 75 bacteremias e 14 mortes associadas ascenderam a $1,3 milhões 8 ( 1,03 milhões). A colonização com SARM não identificada aquando da admissão dos doentes aumenta 10 vezes o risco de infecção com SARM durante o internamento hospitalar. A despistagem leva a poupanças de custos significativas para os sistemas de prestação de cuidados de saúde e para a sociedade. As avaliações provaram que os custos dos programas de despistagem se pagam a si mesmos. Preveniram 8 a 41 infecções com SARM por ano num hospital, num exemplo específico 9. Se as medidas de controlo das infecções prevenirem mais de 7% das infecções, o custo dos programas fica coberto 10. Um estudo do Reino Unido indicou que uma redução de 10% do número de infecções nosocomiais poderia resultar numa poupança de 150 milhões por ano. Um estudo SENIC (1976) referido nas publicações Haley mostra que o custo acrescido estimado do tratamento para uma infecção com SARM é entre e por caso 11. Reduz as taxas de mortalidade, a duração dos internamentos e melhora os resultados para os doentes e, como tal, reduz significativamente o sofrimento físico e emocional.

5 Um exemplo concreto: SARM Análise custo/benefício do controlo do SARM baseado na despistagem das admissões e no isolamento dos portadores Estudo: Nettleman, Am J Med, % de redução dos casos de infecção nosocomial Estudo: Jerningan, ICHE 1996 Hospital universitário 0,2% Despistagem e isolamento Reduzida transmissão nosocomial Sim Estudo: Papia, ICHE 1999 Hospital universitário Sim 1,3% Despistagem, isolamento e descontaminação 38% de redução dos casos de infecção nosocomial Estudo: Chaix, JAMA 1999 UGCI 4% Despistagem, isolamento e descontaminação 75% de redução dos casos da UCI Sim Estudo: Harbarth, J. Hosp Infect % de redução Estudo: Folorunso, ICHE % de redução Estudo: Lucet, UCIs 3,7% a 20% Despistagem, isolamento e descontaminação Sim

6 Culturas de vigilância activa As culturas de vigilância activa necessárias para identificar os portadores de SARM são justificadas e eficientes, tanto de um ponto de vista clínico como económico: Reduzir o número de infecções com SARM: Evitando a transmissão cruzada entre doentes (geralmente através dos profissionais de saúde) 12. Esta estratégia é eficaz e reduz o número de infecções com SARM 13.» A estratégia de identificação e destruição do SARM adoptada nos Países Baixos há muito tempo funciona e contribui para manter a resistência à oxacilina num valor inferior a 0,5% 14.» O contacto estreito com um doente colonizado ou infectado com SARM aumenta 7,5 vezes o risco de ser colonizado com SARM 15. Foi demonstrado que a transmissão do SARM era 38 vezes menor se os doentes fossem identificados e isolados 7.» O número de infecções da corrente sanguínea com SARM pode ser reduzido 60% com programas de prevenção eficazes 16.» O apoio exclusivo em cultura de espécimes de rotina para identificar os portadores de SARM deixa de fora 66% do reservatório do SARM 17. Identificando activamente o SARM em conjugação com o aumento do hábito de esfregar as mãos com um produto à base de álcool, o que foi associado a uma quebra significativa da transmissão cruzada e das infecções com SARM 18. Evitando a auto-infecção de doentes colonizados. Um doente colonizado corre um risco mais elevado de ser infectado do que um doente não colonizado: 25% dos doentes colonizados com SARM acabam por ser infectados 19. Este facto justifica políticas de desinfecção locais (por exemplo, com unguento de mupirocina) 20. Ajustar a profilaxia cirúrgica com antibióticos à situação do doente em termos de SARM. A profilaxia microbiana normal nas cirurgias não cobre o SARM. O reconhecimento da situação em termos de SARM permite adaptar a profilaxia cirúrgica e prevenir infecções cirúrgicas pós-operação 21. Controlar o nível de resistência à meticilina entre o Staphylococcus aureus. Todos os países que aplicam uma política de cultura de vigilância activa conseguiram manter uma taxa de resistência à meticilina muito baixa (< 0,5% nos Países Baixos e na Finlândia, ao passo que na Dinamarca se observou uma queda de 33% em 1960 para 1% 25 anos mais tarde). O controlo do nível de resistência do SARM é hoje em dia obrigatório para evitar a emergência e alastramento do Staphylococcus aureus resistente à vancomicina (SARV). Dotar os cuidados de saúde com eficácia em termos de custos. As infecções com SARM são dispendiosas: entre $ ( ) 22 e $ ( ) 11 ; ou segundo Her 23. Uma infecção da corrente

7 sanguínea com SARM é mais dispendiosa do que uma infecção com Staphylococcus aureus susceptível à meticilina 24 : cerca de $ ( ) ou mais segundo Abramson 25. Um programa de controlo activo das infecções, incluindo culturas de vigilância e isolamento dos contactos reduz o número de infecções, bem como os custos de hospitalização 26 :» Jernigan J. A. estimou as poupanças em valores entre $ e $ ( a ) por ano, prevenindo 8 a 41 infecções com SARM 9.» Chaix C. mostrou que uma redução de 14% da taxa de infecção com SARM seria suficiente para tornar um programa de prevenção vantajoso em termos económicos l8.» O custo acrescido duma infecção da corrente sanguínea com SARM revelou ser 19 a 27 vezes mais elevado que o das culturas de vigilância e isolamento dos contactos no estudo realizado por Karchmer 27. Em consequência, a despistagem dos portadores de SARM combinada com culturas de vigilância é um passo crítico para reduzir as infecções nosocomiais.

8 Recomendações A vigilância activa através da despistagem do SARM e do ERV em doentes admitidos nos hospitais deveria ser continuada. Deveria ser efectuada uma despistagem do SARM nos doentes admitidos em enfermarias de risco no momento da sua entrada. As unidades com risco elevado de serem afectadas com infecções graves com SARM ou com uma proporção elevada de infecções com SARM entre os doentes colonizados inclui:» os cuidados intensivos» os cuidados neonatais intensivos» as unidades de queimados» as unidades de transplante» as unidades cardio-toráxicas» as unidades ortopédicas» as unidades de traumatologia» as unidades de cirurgia vascular» as unidades renais» os centro de referência regionais, nacionais e internacionais» outras unidades especializadas definidas pela equipa de controlo das infecções e acordadas com os directores clínicos das unidades e a administração do hospital. Os doentes em enfermarias de risco elevado deveria ser despistados regularmente (por exemplo, semanalmente). É indicado proceder à despistagem do pessoal se a transmissão se continuar a verificar numa unidade apesar de medidas de controlo activas ou se os aspectos epidemiológicos de um surto forem fora do comum ou sugerirem que o pessoal continua a ser portador de SARM.» Recomendamos um mínimo de 3 despistagens com intervalos semanais antes de receber terapia antimicrobiana para que se possa considerar que um elemento do pessoal deixou de ser portador de SARM. Este documento foi preparado pelo Grupo de Trabalho da EDMA sobre o valor dos meios de diagnóstico in vitro. A EDMA, a Associação Europeia de Fabricantes de Meios de Diagnóstico representa a indústria dos meios de diagnóstico in vitro na Europa. A EDMA congrega associações nacionais e as principais empresas, representando no total mais de 500 empresas (ou mais de 700 pessoas jurídicas) activas na pesquisa, desenvolvimento, fabrico ou distribuição de meios de diagnóstico in vitro. A EDMA colabora com outras associações comerciais europeias e internacionais, bem como com instituições científicas e associações de doentes para fazer verdadeiramente a diferença na saúde e na qualidade de vida.

9 Lista de referências 1. Cosgrove et al, ClinInfDis 2003, 36: Direcção-Geral para a Saúde e Protecção dos Consumidores da CE. 3. Agência Nacional para a Segurança dos Doentes do SNS. 4. Abramson et al, Infect Control Hosp Epidemiol, 1999, 20: SNS do Reino Unido Agência Nacional para a Segurança dos Doentes. 6. Jarvis W.R., Controlling antimicrobial-resistant pathogens, Infect Control Hosp Epidemiol, 2004, 25: Vriens MR et al., Infect Control Hosp Epidemiol, Setembro de 2002, 23(9): Chaixet al, J Am Med Ass, 1999, 282; Jernigan et al, Infect Control Hosp Epidemiol, 1995, 16: Haley et al, Am J Epidemiol, 1985, 121: Stone PW et al, Jernigan J. A. et al., Infect Control Hosp Epidemiol, Junho de 2003, 24(6): FierobeL et al, 1999; Rubinovitch B et al., 2001; Cooper BS et al., 2003; Lucet JC et al., Wertheim HF et al., Lancet, Agosto de 2004, 21-27;364(9435): Calfee DP et al., Infect Control Hosp Epidemiol, Junho de 2003, 24(6): Adeyemi-Doro FA et al., Salgado CD et al., Clin Infect Dis, 15 de Janeiro de 2003, 36(2): Pittet D et al., Lancet, 14 de Outubro de 2000, 356(9238): Papia G et al., Infect Control Hosp Epidemiol, Julho de 1999, 20(7): Kluytmans J et al., 1997; Kluytmans J, 1998; Harbarth S et al., 1999; Harbarth S et al., 2000; Perl TM et al., Cosgrove SE, SakoulasG et al., 2003; Cosgrove SE, Carmeli Y, Kim T et al, Infect Control Hosp Epidemiol, Fevereiro de 2001, 22(2): Her CE et al, Infect Control Hosp Epidemiol, Setembro de 2003, 24(9): McHugh CG et al, Infect Control Hosp Epidemiol, Maio de 2004, 25(5): Abramson MA et al, Infect Control Hosp Epidemiol, Junho de 1999, 20(6): Cooper BS, Stone SP et al., 2004; Cooper BS, Medley G. F. et al, Karchmer TB et al., J Hosp Infect, Junho de 2002,51(2): Medical Lab Lab Tests Online Associação Europeia de Meios de Diagnóstico 2007 Todos os direitos reservados. A informação contida no presente documento foi elaborada pela EDMA em colaboração com os seus associados, a título de informação genérica para distribuição geral. Caso a informação contida no presente documento seja utilizada, deve sempre referir-se que a EDMA é a fonte da mesma. As informações contidas neste tipo de documento podem ser revistas com

10 regularidade. Em consequência, a EDMA não garante que as informações contidas nesta publicação são completas e correctas em todos os casos e não aceita qualquer responsabilidade por danos incorridos em consequência do seu uso. A reprodução ou tradução deste documento ou qualquer utilização do mesmo sem ser para fins educacionais ou não lucrativos está sujeita a consentimento prévio e expresso por escrito. Os pedidos de perguntas devem ser remetidos ao Secretariado da EDMA.

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