Precauções básicas e equipamento de proteção individual

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1 Precauções básicas e equipamento de proteção individual Vacinação 1

2 Normas de higiene Todos os profissionais devem manter uma boa higiene pessoal. As unhas devem ser mantidas curtas e limpas. Não se devem usar unhas falsas. O cabelo deve ser curto ou atado. Barba e bigode devem ser mantidos aparados e limpos. Luvas: Barreiras de proteção 2

3 Barreiras de proteção Máscaras, protecções oculares e ecrãs de proteção: Batas: Barreiras de proteção 3

4 Barreiras de proteção Aventais de Plástico: Fardamento Roupa de trabalho Os profissionais devem normalmente usar uma farda pessoal ou roupa de rua coberta por uma bata branca. Nalgumas áreas especiais, tais como unidades de cuidados intensivos ou de queimados, tanto os homens como as mulheres devem vestir calças da farda e blusa de manga curta. As fardas de trabalho devem ser feitos de material de fácil lavagem e descontaminação. Se for possível, deve-se mudar de farda todos os dias e sempre após contaminação com sangue ou outros fluídos. 4

5 Calçado Em unidades assépticas e nos blocos operatórios, os profissionais devem usar calçado de utilização exclusiva nessas áreas e que sejam fáceis de limpar. Toucas Em unidades assépticas, blocos operatórios ou enquanto se executam procedimentos invasivos seleccionados, os profissionais devem usar toucas ou barretes que cubram completamente o cabelo. Transmissão de microrganismos através das mãos As mãos são o veículo mais comum de transmissão cruzada de agentes infecciosos associados às IACS A transmissão de microrganismos de um doente a outro, através das mãos dos profissionais implica 5 passos sequenciais 5

6 Passo 1. Microrganismos presentes na pele ou nas superfícies da unidade do doente Microrganismos presentes em áreas intactas da pele do doente: 100-1milhão(ufc/cm2) O ambiente envolvente do doente fica contaminado pelos microrganismos do próprio doente (Não esquecer que a principal fonte de contaminação no ambiente resulta da descamação da pele das pessoas presentes) Passo 2. Transmissão para as mãos Exemplos Os profissionais de saúde podem contaminar as mãos durante as suas actividades ( ex. avaliação de pulso) 15% dos Profissionais que trabalham numa unidade de isolamento transportam em média ufc de Staphylococcus aureus nas mãos 6

7 Passo 3. Sobrevivência de microrganismos nas mãos Ao longo do contacto com os doentes ou com as superfícies contaminadas, os microrganismos podem sobreviver nas mãos por períodos de tempo que variam entre 2-60 min. Passo 4 Lavagem das mãos não eficaz contaminadas manutenção das mãos Quantidade de produto insuficiente e/ou duração da higiene das mãos leva a uma deficiente descontaminação. A flora transitória pode permanecer nas mãos com a lavagem enquanto que a fricção com solução alcoólica demonstrou ser mais efectiva. 7

8 Passo 5 Mãos contaminadas/ Infecções cruzadas Doente B Doente A Em vários surtos, foi demonstrado que a transmissão de microrganismos entre doentes e pelo ambiente, ocorreu através das mãos dos profissionais de saúde Higiene das mãos Causas mencionadas pelos profissionais de saúde para a baixa adesão à pratica da higiene das mãos: Irritação e secura da pele Carência de pessoal/ excesso de lotação O uso de luvas cria a sensação que não é necessária a higiene das mãos Não pensam nisso 8

9 O tempo = principal obstáculo para a higiene das mãos Adequada lavagem das mãos com água e sabão requer: seg Tempo médio dispendido pelos profissionais é de < 10 seg. A Fricção das Mãos com SABA (Solução antiséptica de base alcoólica) é a solução para os obstáculos e para aumentar a taxa de cumprimento à Higiene das mãos Higiene das mãos com água e sabão quando as mãos estiverem visivelmente sujas ou após exposição a sangue ou fluidos orgânicos; A adopção da Higiene das mãos por fricção com SABA é a medida preconizada para todas as outras situações clinicas 9

10 Fricção com SABA é a resposta para o constrangimento do tempo Lavagem Fricção com SABA 40 a 60 segundos 20 a 30 segundos Tempo aplicado na higiene das mãos segundo o método e redução da contaminação bacteriana Higiene das mãos com: Lavagem Fricção 10

11 Porque devemos manter as nossas mãos limpas? Deve efectuar a higiene das mãos: 1) para proteger o doente de microrganismos prejudiciais transportados nas suas mãos ou presentes na pele do doente. 2) para proteger o profissional de saúde e o ambiente envolvente dos microrganismos prejudicias. Regras de ouro da higiene das mãos Deve ser efectuada exactamente onde se está a prestar cuidados ao doente (no local de prestação de cuidados). Durante a prestação existem 5 momentos em que é essencial proceder à higiene das mãos. Para a higiene das mãos deve preferir a fricção com a SABA Porquê? É mais acessivel no local de prestação de cuidados, é mais rápida, mais efectiva e é melhor tolerada. Deve lavar as suas mãos com água e sabão apenas quando estas estiverem visivelmente sujas ou contaminadas com matéria orgânica. Deve seguir a técnica adequada e a duração indicada. 11

12 Lavagem das mãos Lave as mãos, apenas quando estiverem visivelmente sujas! Nas outras situações use Solução anti-séptica de base alcoólica (SABA) Para uma redução efectiva de microrganismos nas mãos, a lavagem deve demorar no mínimo 40 a 60 seg e deve ser efectuada segundo as indicações que constam no cartaz Fricção anti-séptica das mãos Higienize as mãos, friccionando-as com Solução anti-séptica de base alcoólica (SABA)! Para reduzir efectivamente o crescimento de microrganismos nas mãos, deve efectuar a friccção anti-séptica de acordo com os passos indicados no cartaz Corresponde a seg! 12

13 O USO DE ADORNOS, E A HIGIENE DAS MÃOS Procedimento correcto: Remover adornos e verniz de unhas antes de proceder à higienização das mãos O USO DE LUVAS E A HIGIENE DAS MÃOS Procedimento correcto: Proceder à higienização das mãos antes do uso de luvas 13

14 O uso da luvas e higiene das mãos O uso de luvas obriga à higienização prévia das mãos (não substitui a necessidade de higienizar as mãos); Após o uso / entre a troca de luvas deve higienizar sempre as mãos; Devem ser usadas luvas apenas quando indicado; O seu uso inadequado torna-se um risco acrescido de transmissão de microrganismos. Os cinco momentos para a higiene das mãos 4 Após contacto com o doente 14

15 É possível identificar alguns exemplos de higiene das mãos durante a prática diária? Alguns exemplos: Dar um aperto de mão Posicionar Auscultar Proceder à palpação abdominal É possível identificar alguns exemplos de higiene das mãos durante a prática diária? Alguns exemplos: Realização de pensos Injecção Abertura de sistema de acesso vascular ou de drenagem Preparação e administração de medicação Preparação de alimentação 15

16 É possível identificar alguns exemplos de higiene das mãos durante a prática diária? Alguns exemplos: Aspiração de secreções Realização de pensos Adminstração de medicação Manipulação de fluidos Cuidados de higiene Contacto com vómito, fezes, urina,secreções Limpeza de material/ áreas (wc, dispositivos médicos) É possível identificar alguns exemplos de higiene das mãos durante a prática diária? Alguns Exemplos: Aperto de mão Ajudar a posicionar Cuidados de higiene Avaliação de tensão arterial Palpação abdominal Auscultação cardíaca... 16

17 É possível identificar alguns exemplos de higiene das mãos durante a prática diária? Alguns Exemplos: 5. Após contacto com o ambiente envolvente do doente Mudar roupa da cama Ajustar a perfusão Desligar alarme de perfusoras Limpar as mesas de cabeçeira Manipular as barras da cama 17

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