CONTROLO E ERRADICAÇÃO DA CONTAMINAÇÃO DE SUPERFICIES CONTROLO DE INFEÇÃO EM AMBIENTE HOSPITALAR OPERACIONALIDADE COM VPH PPCIRA

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1 CONTROLO E ERRADICAÇÃO DA CONTAMINAÇÃO DE SUPERFICIES PPCIRA OPERACIONALIDADE COM VPH CHL CENTRO HOSPITALAR DE LEIRIA HABLO Hospital de Alcobaça HSA Hospital de Santo André HDP Hospital Distrital de Pombal

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3 AS SUPERFÍCIES PODEM CONTRIBUIR PARA A TRANSMISSÃO de Infeção/Colonização! Vários estudos sustentam esta afirmação Equipamentos portáteis utilizados por profissionais: estetoscópio, garrote, aparelho de TA, termómetro, pagers tornam-se contaminados Contaminação Ambiental: (Boyce 1997) -73% dos quartos com MRSA provocaram infecção em doentes - 69% dos quartos com MRSA provocaram colonização em doentes -Em 38 quartos, 350 superfícies 27% tinham MRSA : A % de superfícies ambientais contaminadas varia em diferentes estudos (64% unidades de queimados a 5% em áreas de baixo risco) Boyce JM Infect Control Hosp Epidemiol; 18:

4 Contaminação Ambiental: MRSA em fezes de doentes com diarreia Locais de toque frequente Grades de cama: 100% Aparelho de PA: 88% Controle remoto de TV: 75% Mesa de cabeceira: 63% Sanita : 63% Boyce J Hosp Infect 2007;65:50-54, Dancer Infection.the lancet 2007

5

6 Estes microrganismos contaminam as superfícies próximas ao paciente, podendo sobreviver por semanas. Baseado em evidências: - CDC s Healthcare Infection Control Practices Advisory Comité (HICPAC) -SHEA/IDSA Healthcare-Associated Infections Task Force Têm recomendado que os profissionais dêem maior atenção à limpeza e desinfeção de equipamentos e ambiente, sobretudo, os de toque mais frequente e que são muitas vezes esquecidas!

7 O PPCIRA NACIONAL PRECONIZA: Higiene das mãos Uso adequado de luvas Bundle hospitalar Higiene ambiental (superfícies frequentemente manuseadas) Política anti-mrsa Profilaxia antibiótica cirúrgica por não mais de 24 horas Limitação de terapêutica antibiótica a 7 dias (com excepções) Redução da prescrição de quinolonas e carbapenemes Programa de apoio à prescrição antibiótica dentro das 1ª 96 h

8 As Precauções Básicas de Controlo de Infeção PBCI Norma nº 029/2012 de 28/12/2012 atualizada a 31/10/2013 As Precauções Básicas de Controlo de Infeção (PBCI) destinam-se a prevenir a transmissão cruzada proveniente de fontes de infeção conhecidas ou não. Essas potenciais fontes de infeção incluem: 1. O sangue e outros fluidos orgânicos (excluindo o suor), pele não íntegra, mucosas, assim como, 2. Qualquer material ou equipamento do ambiente de prestação de cuidados, passível de contaminação com as referidas fontes.

9 As Precauções Básicas de Controlo de Infeção PBCI Norma nº 029/2012 de 28/12/2012 atualizada a 31/10/ Colocação dos doentes inclui isolamento; 2. Higiene das mãos 3. Etiqueta respiratória 4. Utilização de Equipamento de Proteção Individual (EPI) 5. Descontaminação do Equipamento Clínico 6. Controlo ambiental 7. Manuseamento seguro da roupa 8. Recolha segura de resíduos 9. Práticas seguras na preparação e administração de injetáveis 10. Exposição a agentes microbianos no local de trabalho

10 PROGRAMA DO GCL-PPCIRA PPCIRA PRECAUÇÕES BÁSICAS DE CONTROLO DE INFEÇÃO Controlo ambiental POR QUE É IMPORTANTE MONITORIZAR O PROCESSO DE LIMPEZA? A monitorização da limpeza é importante para confirmar se: O regime de limpeza é adequado As superfícies estão a ser limpas efectivamente A ameaça da transmissão cruzada, via mãos, tem sido minimizada

11 Só porque parece limpo, não significa que está limpo

12 PROGRAMA DO GCL-PPCIRA PPCIRA PRECAUÇÕES BÁSICAS DE CONTROLO DE INFEÇÃO COMO PODEMOS AVALIAR A LIMPEZA DO AMBIENTE? Novas ferramentas de auditoria Visivelmente limpo: SISTEMA INSUFICIENTE É importante um sistema de monitorização e controlo do ambiente para dar feedback e assegurar aos profissionais de limpeza de que são importantes na prevenção da infeção.

13 PROGRAMA DO GCL-PPCIRA PPCIRA PRECAUÇÕES BÁSICAS DE CONTROLO DE INFEÇÃO Controlo ambiental COMO PODEMOS AVALIAR A LIMPEZA DO AMBIENTE? 1. OBSERVAÇÃO DIRETA 2. CULTURAS MICROBIOLÓGICAS AO AMBIENTE 3. ATP BIOLUMINESCÊNCIA 4. MARCADOR POR FLUORESCÊNCIA

14 PROGRAMA DO GCL-PPCIRA PPCIRA PRECAUÇÕES BÁSICAS DE CONTROLO DE INFEÇÃO Controlo ambiental E QUANDO TODOS OS PROGRAMAS DE LIMPEZA EXISTENTES FALHAM OU NÃO GARANTEM A SEGURANÇA DESEJADA?

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16 A NOSSA HISTÓRIA DO CHL Desde há muito a nossa preocupação com o Controlo Ambiental: 1. Planos de higienização específicos para cada serviço, desde 2005; 2. Registos; 3. Formação; 4. Auditorias aos procedimentos. Em 2008 foi realizado no HSA, na UCIP, o primeiro teste com o equipamento de desinfecção a peróxido de hidrogénio.

17 A NOSSA HISTÓRIA DO CHL Agent 1A 1D 2A 2D 3A 3D 4A 4D 5A 5D e G1 E G1 P G2 E G2 P Conclusão do teste realizado em 2008: Os resultados parecem suficientemente interessantes para se considerar um período experimental, controlado, de uso em áreas de risco: Bloco Operatório, UCIP, Enfermarias, quartos de isolamento.

18 biodescontaminação da Biodecon /Such - 3 de Novembro de 2015

19 A biodescontaminação da Biodecon /Such experiência foi realizada num quarto de isolamento do Serviço de Medicina Intensiva - 3 de Novembro de Após a alta do doente o quarto foi devidamente limpo conforme plano de limpeza existente no Serviço.

20 A biodescontaminação da Biodecon /Such SMI - 3 de Novembro de Todos os equipamentos deste quarto mantiveram-se lá dentro.

21 A biodescontaminação da Biodecon /Such SMI - 3 de Novembro de Após as devidas verificações de segurança, todas as portas no perímetro foram seladas com fita adesiva, com visualização de alertas à proibição de entrada e a ventilação do quarto desligada

22 A biodescontaminação da Biodecon /Such SMI - 3 de Novembro de Avaliação do processo de desinfeção Indicadores Químicos Os IQ dão uma leitura imediata, evidenciando a eficácia da biodescontaminação.

23 A biodescontaminação da Biodecon /Such SMI - 3 de Novembro de Avaliação do processo de desinfeção Indicadores Biológicos A incubação ideal à temperatura de 57 C, num Período total de 7 dias.

24 A biodescontaminação da Biodecon /Such SMI - 3 de Novembro de 2015 Conclusão Conforme detalhado no relatório, o ciclo de biodescontaminação efectuado no quarto de isolamento do Hospital de Leiria, foi realizado com sucesso. Todos os IQ e IB apresentaram resultados em linha com uma redução logarítmica de 6 da carga microbiológica. (LOG10^6)

25 ENTÃO QUAL É A NOSSA ESTRATÉGIA PARA O CHL 1. Garantir o cumprimento dos planos de higienização dos Serviços (registo das frequências, dos detergentes adequados..); 2. Avaliação do grau de eficácia através da aquisição de uma máquina de ATP; 3. Equacionar a hipótese de proposta de aquisição de novas tecnologias de desinfeção de superfícies

26 CONTROLO E ERRADICAÇÃO DA CONTAMINAÇÃO DE SUPERFICIES OBRIGADA!

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