FISIO. Relação entre a presença de joelhos valgos e o aumento do ângulo Q. Eloiza Satico Tabuti Jensen Pesquisadora

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "FISIO. Relação entre a presença de joelhos valgos e o aumento do ângulo Q. Eloiza Satico Tabuti Jensen Pesquisadora"

Transcrição

1 FISIO ISIOTERAPIA Relação entre a presença de joelhos valgos e o Eloiza Satico Tabuti Jensen Pesquisadora Cristina Maria Nunes Cabral Orientadora Resumo Uma das lesões mais freqüentes na articulação do joelho é a disfunção fêmoro-patelar (DFP), que afeta um entre quatro indivíduos, com idade entre 10 e 35 anos, ocorrendo mais comumente em pessoas do gênero feminino. Ao exame físico, um dos principais achados em pacientes com DFP é o aumento da medida do ângulo Q, formado pela intersecção entre a linha que liga a espinha ilíaca ântero-superior até o centro da patela e outra que liga o centro da patela até a tuberosidade da tíbia. O objetivo deste estudo foi estabelecer a relação entre o e a presença de DFP e também verificar qual a melhor posição para medir esse ângulo. Para isso, foram avaliados 30 indivíduos, do gênero feminino, sedentários, com idade entre 18 e 35 anos, que apresentavam joelhos valgos, e que não tinham lesão musculoesquelética no joelho. A medida do ângulo Q foi realizada bilateralmente, com o paciente em posição supina e em pé e foi observado que não houve diferença entre os valores nessas duas posições. Observou-se também que o é apenas um dos fatores que podem levar à DFP, já que nem todos os indivíduos relataram sentir dor. Além disso, verificamos que nem todos os indivíduos que apresentam joelhos valgos possuem ângulo Q aumentado. Palavras-chave: Ângulo Q. Joelho valgo. Disfunção fêmoro-patelar. 83 Abstract One of the most frequent injuries at knee joint is the patellofemoral dysfunction (PFD), that affects one among four persons, between the age from 10 to 35 year, occurring more commonly in female gender. At physical examination, one of the mainly founds in patients with PFD is the increase of Q-angle, delineated by drawing an imaginary line from the anterior superior iliac spine to the center of the patella and from the center of the patella to the middle of the anterior tibial tuberose. The purpose of this study was to establish the relationship between Q-angle increase and PFD and also verify the best position to measure this angle. It was evaluated thirty female genders, sedentary, between 18 to 35 years old that had valgus knee and didn t have muscle-skeletal injury at the knee. Q-angle measurement was taken bilaterally with the subject in supine and standing position and it was observed that there was no difference between values in this two positions. It was observed that the increase of Q angle is only one of the factors that can take to DFP, once not all the individuals reported feeling pain. Besides that, it was verified that not all the individuals who have valgus knees had the Q angle increased. Key words: Q-angle. Valgus knee. Patellofemoral dysfunction.

2 Eloiza Satico Tabuti Jensen 84 1 Introdução A disfunção fêmoro-patelar (DFP) consiste numa das patologias mais comuns do joelho, encontradas em clínicas de ortopedia e medicina desportiva, e considerada uma das principais lesões musculoesqueléticas que acometem a articulação do joelho (CABRAL et al., 1998). Os pacientes com essa patologia apresentam como característica comum, a dor na região anterior do joelho e isso se deve ao desalinhamento do mecanismo extensor, resultando em hipotrofia e diminuição da força do músculo vasto medial, provocando assim, desequilíbrio entre os componentes laterais e mediais do músculo quadríceps femoral (SOUZA; GROSS, 1991; COWAN et al., 2002; CABRAL; MONTEIRO- PEDRO, 2003). Essa patologia afeta um entre quatro indivíduos e pode acometer atletas e sedentários, porém a maior incidência é entre atletas. Além disso, a DFP normalmente afeta pessoas com idade entre 10 e 35 anos e ocorre com mais freqüência em pessoas do gênero feminino. Isso se deve a fatores anatômicos, principalmente à largura da pelve, que permite a articulação do quadril mover-se mais lateralmente do que a linha média, favorecendo aumento no ângulo valgo do quadril com relação ao joelho (McINTYRE; ROBERTSON, 1992; BLAZER, 2003). Clinicamente a DFP é caracterizada por dor difusa, que pode estar localizada na região retropatelar, peripatelar, medial ou lateral e pode ser agravada quando os indivíduos flexionam a perna em atividades funcionais como subir e descer escadas, ficar sentado por muito tempo, agachar, ajoelhar, e também na realização de exercícios físicos. Além disso, pode haver também sensação de crepitação e de estalo (NISSEN, 1998; COWAN et al., 2002; LOUDON et al., 2002; BLAZER, 2003). Apesar da grande prevalência da DFP, sua etiologia ainda não está totalmente esclarecida, porém muitos fatores têm sido propostos como causa dessa lesão, tais como joelho valgo ou hiperestendido, patela alta ou hipermóvel, anteversão da cabeça do fêmur, torção tibial lateral, pés pronados, fraqueza do músculo vasto medial e hipertrofia do músculo vasto lateral (McINTYRE; ROBERTSON, 1992; CABRAL et al., 1998). Entretanto, apesar de todos os fatores mencionados, o desalinhamento da patela tem sido apontado como um dos principais sintomas, pois aumenta a força de compressão na articulação fêmoro-patelar, precipitando assim a DFP. Esse mau alinhamento pode ocorrer diretamente no local do joelho devido a um trauma ou pode ser devido a um desequilíbrio biomecânico do eixo corporal longe da articulação fêmoro-patelar, cuja causa pode ser ascendente ou descendente (SILVA, 2002). A dor é fator significante, pois poderá inibir a atividade muscular e alterar a função do membro inferior. Todos os pacientes que apresentam dor na região anterior do joelho podem ser diagnosticados como portadores da DFP, com exceção daqueles que se referem à dor devido a bursites, plica sinovial, patologias intraarticulares, lesão de cartilagem, joelho de saltador, tendinites peripatelares, síndrome de Osgood Schlater e neuromas (ALFONSO et al., 1999; BLAZER, 2003). Ao exame físico, o principal achado em pacientes com DFP é um aumento da medida do ângulo quadricipital, ou mais comumente chamado ângulo Q, o qual é formado pela intersecção de duas linhas: uma que liga a espinha ilíaca ântero-superior (EIAS) até o centro da patela e outra que liga o centro da patela até a tuberosidade da tíbia (HORTON; HALL,1989; WOODLAND; FRANCIS, 1992; CAYLOR et al., 1993; GUERRA et al., 1994;

3 Relação entre a presença de joelhos valgos e o BLAZER, 2003). Segundo Tang et al. (2001), o ângulo Q tem grande importância em pacientes com DFP, já que normalmente é considerado fator predisponente. A angulação normal diverge entre os autores, podendo variar entre menor que 15 o até 18 o (HAMIL; KNUTZEN, 1999; BLAZER, 2003). Além disso, a maioria dos estudos relata que existe diferença no valor do ângulo Q entre homens e mulheres (GRELSAMER; KLEIN, 1998). Isso de fato ocorre, pois nas mulheres, a pelve geralmente é mais larga e para que a extremidade distal dos côndilos fique paralela ao solo, o fêmur deve rodar medialmente, aumentando assim, o ângulo Q (MAGEE, 2005). Apesar da grande importância do ângulo Q, ainda não existem estudos que comprovem qual a melhor forma de realizar a medição e qual a melhor posição, não havendo, portanto, uma padronização, o que facilitaria muito a avaliação clínica (GUERRA et al., 1994). Segundo Livingston e Mandigo (1999), a postura do indivíduo, a contração do músculo quadríceps femoral, a posição do joelho e a posição do pé durante a medida do ângulo Q podem alterar significativamente o resultado. 2 Objetivos As propostas do presente estudo foram: 1) investigar qual a melhor forma e posição para medir o ângulo Q, a fim de obter dados mais confiáveis, uma vez que a literatura não apresenta padronização; 2) verificar se todos os indivíduos com joelhos valgos possuem o ângulo Q aumentado; 3) verificar se o leva à dor no joelho. 3 Material e métodos Foram avaliadas 30 mulheres sedentárias, com idade entre 18 e 35 anos (21,97 ± 3,70 anos), peso de 66,00 ± 14,09 kg, altura de 1,64 ± 0,08 m que apresentavam joelhos valgos. Os indivíduos que apresentaram histórico de lesão traumática, ligamentar, cartilagínea ou meniscal de joelho e fratura, ou que realizaram alguma cirurgia no joelho, foram excluídos deste estudo. Os participantes assinaram termo de consentimento, ficando cientes de todos os procedimentos. O estudo foi conduzido de acordo com a resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde. O estudo foi realizado no Laboratório I do Departamento de Fisioterapia do UNIFIEO Centro Universitário FIEO e dividido em várias etapas. A primeira delas referia-se a um questionário preenchido pelo próprio participante da qual constavam dados pessoais como idade, gênero, peso, altura, e também era questionado se sentia dor ao realizar atividades como subir e descer escadas, andar, correr, dirigir, e em caso positivo, se a dor era unilateral ou bilateral. Caso fosse bilateral, perguntava-se se havia predomínio da dor em algum dos lados. Para garantir a homogeneidade da amostra e excluir qualquer lesão no joelho, exceto a dor fêmoro-patelar, foram realizados testes do joelho como estresse valgo e varo, gaveta anterior e posterior, McMurray, teste de apreensão para deslocamento e subluxação da patela, teste de compressão da patela, teste da raspagem e teste de Waldron. Foram verificadas a mobilidade da patela e a presença de crepitação. Realizou-se prova de retração muscular do músculo gastrocnêmio, prova de Thomas, prova 85

4 Eloiza Satico Tabuti Jensen 86 de Ober, encurtamento do músculo reto femoral; e ainda prova de função muscular manual para os músculos quadríceps femoral, bíceps femoral, semitendíneo, semimembranáceo e gastrocnêmio, de acordo com Kendall et al. (1995), Hoppenfeld (2003) e Cipriano (2005). Além disso, foi realizada a medida de comprimento dos membros inferiores, tanto real quanto aparente, conforme descrito por Hoppenfeld (2003). Fez-se também a medida de perimetria da musculatura da coxa em quatro pontos (5 cm, 10 cm, 15 cm e 20 cm acima da linha interarticular do joelho), para a qual foi utilizada a fita métrica. As medidas de goniometria da flexão e extensão da perna, flexão dorsal e flexão plantar do pé foram realizadas de acordo com o padrão proposto por Marques (2003). Após esses procedimentos foi feita avaliação postural, de acordo com o padrão proposto por Kendall et al. (1995). Realizou-se também a medição alternativa de joelho valgo com a fita métrica, em que o participante ficava em pé e encostava um joelho no outro e a fita métrica era colocada entre os maléolos mediais da tíbia (MARQUES, 2003). As medidas do ângulo Q foram realizadas com o indivíduo em pé e em posição supina. Ao realizar a medida do ângulo Q, com o paciente em posição supina, o indivíduo era orientado a ficar com o segundo dedo do pé, perpendicular à maca, e quando a medida era realizada com o indivíduo em pé, este era instruído a manter o segundo dedo do pé em marca vertical que havia no chão do laboratório, apenas como referência, com o intuito de manter esse dedo apontado para frente e evitar que a rotação de tíbia ou de coxa influenciasse na medida. Antes de medir o ângulo eram feitas marcas com o lápis dermatográfico nas bordas superior, inferior, lateral e medial da patela. A partir daí, verificava-se o centro da patela utilizando-se a fita métrica e um ponto era marcado. A tuberosidade da tíbia também era marcada. A fita métrica era posicionada na EIAS e esticada até o centro da patela, onde se traçava uma linha. Outra linha também era traçada a partir da tuberosidade da tíbia até o centro da patela, também se utilizando a fita métrica. A partir disso, o ângulo Q era medido através de um goniômetro (MAGEE, 2005). Por último, solicitou-se aos participantes que marcassem na escala visual analógica (EVA) o ponto que representasse a dor que sentiam nos joelhos, e também que preenchessem a Escala de Contagem de Lysholm e a Escala de Avaliação para Articulação Fêmoro Patelar. Os dados foram analisados através da média, desviopadrão e porcentagens utilizando-se a planilha Excel para os cálculos. Os valores da intensidade da dor preenchidos pelos voluntários na EVA foram medidos com uma régua, resultando em valores de 0 a 10 cm. À Escala de Contagem de Lysholm e à Escala de Avaliação para Articulação Fêmoro Patelar, cuja pontuação máxima era 100, somou-se a quantidade de pontos obtidos das respostas do questionário, obtendo-se valores de 0 a Resultados Neste estudo, 100% dos indivíduos avaliados eram do gênero feminino, possuíam joelhos valgos, eram sedentários, já que essas eram as condições para a avaliação. Os dados demográficos podem ser verificados na tabela 1.

5 Relação entre a presença de joelhos valgos e o Tabela 1 Médias e desvio-padrão (DP) da idade, peso e altura (n=30), Osasco-SP, Entre eles, 46,67% sentiam dor no joelho direito ao realizar atividades como subir e descer escadas, correr, agachar ou ficar sentado durante muito tempo; 20% sentiam dor no joelho esquerdo ao realizar essas atividades e 33,33% dos indivíduos não sentiam dor. Apesar de alguns indivíduos sentirem dor bilateral no joelho, foi questionado qual era o lado predominante (tabela 2). Tabela 2 Ocorrência, em porcentagem, de indivíduos que sentem ou não dor no joelho ao realizar as atividades (n=30), Osasco-SP, Alguns dos testes realizados para verificar a homogeneidade da amostra tiveram resultados positivos e, também, na realização da avaliação postural, foram verificadas alterações importantes no membro inferior, como podemos observar na tabela 3. Tabela 3 Ocorrência, em porcentagem, dos testes, cujo resultado foi positivo com alteração postural de membros inferiores (n=30), Osasco-SP, Além disso, a medida alternativa de joelho valgo apresentou valor médio de 9,6 ± 3,7 cm. A média do ângulo Q medido, com o indivíduo em posição supina, foi de 16,30 ± 3,36 graus no joelho direito e 16,87 ± 4,12 graus no joelho esquerdo. Já com o indivíduo em pé, a média foi de 15,60 ± 3,62 graus no joelho direito e 17,67 ± 3,77 graus no joelho esquerdo. Apesar de 100% dos indivíduos avaliados possuírem joelhos valgos, 30% apresentaram o joelho direito com ângulo Q menor que 15 graus e 30% também apresentaram o joelho esquerdo com ângulo Q menor que 15 graus, quando a medida foi realizada com os indivíduos em posição supina. Na medição com os indivíduos em pé, 33,33% apresentaram o joelho direito com ângulo Q menor que 15 graus e 23,33% apresentaram o joelho esquerdo com ângulo Q menor que 15 graus, como demonstra a tabela 4. 87

6 Eloiza Satico Tabuti Jensen Tabela 4 Médias e desvio-padrão (DP) do ângulo Q e ocorrência, em porcentagem, de ângulo Q menor do que 15 graus (n=30), Osasco-SP, Legenda: JD: Joelho direito; JE: Joelho esquerdo. 88 A média da dor avaliada através da EVA foi de 3,26 ± 2,92 cm. Já na Escala de Lysholm, a média foi de 84,73 ± 14,26 e na Escala de Avaliação para Articulação Fêmoro-Patelar a média foi de 85,10 ± 13,26 (tabela 5). Tabela 5 - Média e desvio padrão (DP) das escalas de dor e funcionais (n=30), Osasco-SP, Discussão Tendo em vista que esse trabalho tem por objetivo investigar qual a melhor forma e melhor posição para medir o ângulo Q; verificar se o indivíduo que apresenta joelho valgo possui o ângulo Q aumentado e também verificar se esses indivíduos apresentam dor no joelho, pudemos observar que apesar de a DFP ser causada por mau alinhamento da patela, e entre as causas, o joelho valgo ser fator contribuinte, parte dos indivíduos deste estudo relatou não sentir dor no joelho. Além disso, não houve correlação da dor com o joelho de maior ângulo Q, pois o joelho em cujo lado a dor era predominante nem sempre era o de maior ângulo. Sendo assim, nossos resultados estão de acordo com Horton e Hall (1989) que concluíram em seu estudo que o ângulo Q sozinho não é indicativo de que o indivíduo possui ou possuirá alguma patologia no joelho, pois 22% das mulheres estudadas apresentaram ângulo Q maior que 20º e possuíam joelho saudável. Outro estudo que também verificou não ser o fator predisponente para a DFP foi o de Caylor et al. (1993), pois após estudos perceberam que o ângulo Q em indivíduos com DFP não diferenciava muito quando comparado com o valor dos indivíduos assintomáticos. Da mesma forma, Woodland e Francis (1992) também concluíram que o ângulo Q é apenas um dos elementos utilizados para a avaliação do joelho e não deve ser enfatizado ao extremo, pois esse ângulo pode ser afetado por uma série de fatores já descritos anteriormente, como por exemplo, mecanismo anormal do músculo quadríceps, desequilíbrio muscular, torção de tíbia, anteversão femoral, patela alta ou baixa, entre outros, e isso deve ser considerado no momento da avaliação e de se propor um tratamento. Nesse estudo, não houve diferença entre a média dos valores do ângulo Q com o indivíduo em pé ou em posição supina, porém para o joelho direito a média do ângulo Q foi um pouco maior quando medido em posição supina e, para o joelho esquerdo, a média desse ângulo foi maior quando medido em pé.

7 Relação entre a presença de joelhos valgos e o Esse resultado vai ao encontro do observado por Guerra et al. (1994) que também verificaram não haver muita diferença nos valores do ângulo Q quando medido em pé ou em posição supina, porém baseado em seus estudos anteriores, concluíram que a distância entre as EIAS é maior quando o indivíduo está em pé, do que quando está em posição supina e por isso achavam que o ângulo Q poderia ser diferente quando medido nessas duas posições. Da mesma forma para Woodland e Francis (1992), a melhor forma de mensurar o ângulo Q ainda é questionável, porém acham que medir nas duas posições é a forma mais completa para avaliar esse parâmetro. Além disso, acham também que para medição mais confiável é necessário utilizar instrumentos mais precisos e não apenas o goniômetro tradicional. No estudo realizado por eles, o ângulo Q medido em pé foi maior do que o medido em posição supina, porém foi avaliado somente o joelho direito e os indivíduos praticavam esportes. Além disso, utilizaram um goniômetro especial que possuía um braço curto de 10 cm e um braço longo de 60 cm. Para eles, o valor do ângulo Q com o indivíduo em pé foi maior devido à sobrecarga do peso corporal. Todos os indivíduos do nosso estudo possuíam joelhos valgos, e isso foi observado durante a avaliação postural enquanto estavam em pé, pois quando os joelhos eram encostados um no outro, os maléolos mediais não se tocavam. Apesar disso, uma parte dos indivíduos apresentou ângulo Q menor do que 15º e isso pode ter ocorrido por possuírem rotação de tíbia ou de coxa, influenciando, assim, no resultado. Outro fator que também pode ter influenciado foi o posicionamento da patela, já que 23,33% dos indivíduos apresentaram patelas convergentes e 16,67%, patelas divergentes e, de acordo com Sanfridsson et al. (2001), o ângulo Q depende da relação entre a localização da patela e a inserção do tendão patelar. A pronação subtalar também foi fator bastante presente nos nossos indivíduos, já que 66,67% deles apresentaram essa característica, e segundo Levinger e Gilleard (2006), essa pronação também pode aumentar o ângulo Q, pois aumenta a rotação da tíbia. Da mesma maneira, Bento e Mannrich (2005) também constataram em seu estudo que, entre os indivíduos que possuíam a DFP, havia predominância de pés pronados no lado acometido. Apesar de 33,33% dos indivíduos relatarem não sentir dor, a EVA indicou média e desvio padrão de 3,26 ± 2,92 e as Escalas de Lysholm e Avaliação para Articulação Fêmoro-Patelar apresentaram média abaixo de 90, apontando, assim, que há perda da capacidade funcional, já que para estar em ótima capacidade é necessário apresentar pontuação acima de Conclusão Dentro das condições experimentais utilizadas, podemos sugerir que a presença de joelhos valgos na avaliação postural pode ser facilmente observada, porém nem sempre indica aumento no valor do ângulo Q, já que este sofre grande interferência da rotação tibial e da posição da patela. Podemos sugerir também que o ângulo Q é apenas um dos fatores que pode contribuir para a DFP, porém quando analisado de maneira isolada não indica se o indivíduo tem ou terá a DFP, já que nem todos os indivíduos relataram sentir dor. 89

8 Eloiza Satico Tabuti Jensen Além disso, não houve diferença nos valores do ângulo Q quando medido com o indivíduo em pé ou em posição supina e, dessa forma, não podemos afirmar com segurança qual a melhor forma para medir esse ângulo, necessitando, portanto, de mais estudos. Referências ALFONSO, V. C.; SASTRE, E. R.; SANJUAN, V. M. Pathogenesis of anterior knee pain syndrome and functional patellofemoral instability in the active young. Am. J. Knee Surg, Thorofare, v. 12, n. 1, p , BENTO, A. O.; MANNRICH, G. Relação entre alterações posturais e síndrome patelofemoral em remadores. FisioBrasil, a. 9, n. 71, p , maio/jun BLAZER, K. Diagnosis and treatment of patellofemoral pain syndrome in the female adolescent. Physician Assistant, p , CABRAL, C. M. N.; SERRÃO, F. V.; BÉRZIN, F.; GARDELIM, R. J. B.; GIL, I. A.; GROSSO, D. B.; VITTI, M.; MONTEIRO- PEDRO, V. Atividade elétrica dos músculos vasto medial oblíquo e vasto lateral longo durante exercícios isométricos e isotônicos. Revista Fisioterapia Univ. São Paulo, v. 5, n. 2, p , jul./dez CABRAL, C. M. N.; MONTEIRO-PEDRO, V. Recuperação funcional de indivíduos com disfunção fêmoro-patelar por meio de exercícios em cadeia cinética fechada: revisão da literatura. Revista Brasileira de Fisioterapia, v. 7, n. 8, p , CAYLOR, D.; FITES, R.; WORRELL, T. W. The relationship between quadriceps angle and anterior knee pain syndrome. J Orthop Sports Phys Ther, Washington DC, v. 17, n. 1, p , jan CIPRIANO, J. J. Manual fotográfico de testes ortopédicos e neurológicos. 4. ed. São Paulo: Manole, 2005, p COWAN, S. M.; BENNELL, K. L.; CROSSLEY, K. M.; HODGES, P. W.; McCONNELL, J. Physical therapy therapy alters recruitment of the vasti in patellofemoral pain syndrome. Med Sci Sports Exerc, v. 34, n. 12, p , dez GRELSAMER, R. P.; KLEIN, J. R. The biomechanics of the patellofemoral joint. J Orthop Sports Phys Ther, Washington DC, v. 28, n. 5, p , nov GUERRA, J. P.; ARNOLD, M. J.; GAJDOSIK, R. L. Q angle: effects of isometric quadriceps contraction and body position. J Orthop Sports Phys Ther, Washington DC, v. 19, n. 4, p , abr HAMIL, J.; KNUTZEN, K. M. Bases biomecânicas do movimento humano. São Paulo: Manole, p. HOPPENFELD, S. Propedêutica ortopédica: coluna e extremidades. São Paulo: Atheneu, p HORTON, M. G.; HALL, T. L. Quadriceps femoris muscle angle: normal values and relationship with gender and selected skeletal measures. Physical Therapy, New York, v. 69, n. 11, p , nov KENDALL, F. P.; KENDALL, E.; PROVANCE, P. G. Músculos: provas e funções com postura e dor. São Paulo: Manole, p

9 Relação entre a presença de joelhos valgos e o LEVINGER, P.; GILLEARD, W. Tibia and rearfoot motion and ground reaction forces in subjects with patellofemoral pain syndrome during walking. Gait Posture, v. 14, fev LIVINGSTON, L. A.; MANDIGO, J. L. Bilateral Q angle asymmetry and anterior knee pain syndrome. Clinical Biomechanics, Oxford, v. 14, n. 1, p. 7-13, jan LOUDON, J. K.; WIESNER, D.; GOIST-FOLEY, H. L.; ASJES, C.; LOUDON, K. L. Intrarater reliability of functional performance tests for subjects with patellofemoral pain syndrome. Journal of Athletic Training, v. 37, n. 3, p , jul./set MAGEE, D. J. Avaliação musculoesquelética. 4. ed. São Paulo: Manole, p MARQUES, A. P. Manual de goniometria. 2. ed. São Paulo: Manole, p McINTYRE, D. L.; ROBERTSON, D. G. E. Quadriceps muscle activity in women runners with and without patellofemoral pain syndrome. Arch Phys Med Rehabil, Chicago, v. 73, n. 1, p , jan NISSEN, C. W.; CULLEN, M. C.; TIMOTHY, E. H.; NOYES, F. R. Physical and arthroscopic examination techniques of the patellofemoral joint. J Orthop Sports Phys Ther, Washington DC, v. 28, n. 5, p , SANFRIDSSON, J.; ARNBJORNSSON, A.; FRIDÉN, T.; RYD, L.; SVAHN, G.; JONSSON, K. Femorotibial rotation and the Q-angle related to the dislocating patella. Acta Radiologica, Stockholm, v. 42, n. 2, p , mar SILVA, R. P. Estudo das alterações posturais em indivíduos portadores de síndrome da dor patelofemoral. São Paulo, Disponível em: < Acesso em: 20 mar SOUZA, D. R.; GROSS, M. T. Comparison of vastus medialis obliquus: vastus lateralis muscle integrated electromyographic ratios between healthy subjects and patients with patellofemoral pain. Physical Therapy, New York, v. 71, n. 4, p , abr TANG, S. F. T., CHEN, C., HSU, R., CHOU, S. HONG, W., LEW, H. L. Vastus medialis obliquus and vastus lateralis activity in open and closed kinetic chain exercises in patients with patellofemoral pain syndrome: an electromyographic study. Arch Phys Med Rehabil, Chicago, v. 82, n. 10, p , out WOODLAND, L. H.; FRANCIS, R. S. Parameters and comparisons of the quadriceps angle of college-aged men and women in the supine and standing positions. Am J Sports Med, Baltimore, v. 20, n. 2, p , 1992.

AVALIAÇÃO DO JOELHO. Articulação Tibiofibular Superior: É uma articulação sinovial plana entre a tíbia e a cabeça da fíbula.

AVALIAÇÃO DO JOELHO. Articulação Tibiofibular Superior: É uma articulação sinovial plana entre a tíbia e a cabeça da fíbula. AVALIAÇÃO DO JOELHO 1. Anatomia Aplicada: Articulação Tibiofemoral: É uma articulação em dobradiça modificada que possui 2 graus de liberdade; Posição de repouso: 25 de flexão; Posição de aproximação máxima:

Leia mais

Roteiro de Aula Prática Femoropatelar

Roteiro de Aula Prática Femoropatelar Roteiro de Aula Prática Femoropatelar Disciplina de Fisioterapia Aplicada à Ortopedia e Traumatologia Docente: Profa. Dra. Débora Bevilaqua-Grossi 1) Palpação de estruturas Responsáveis: Marcelo Camargo

Leia mais

Biomecânica aplicada ao esporte. Biomecânica aplicada ao esporte SÍNDROME PATELOFEMORAL

Biomecânica aplicada ao esporte. Biomecânica aplicada ao esporte SÍNDROME PATELOFEMORAL SÍNDROME PATELOFEMORAL A Síndrome da Dor Fêmoropatelar (SDFP) é ocasionada por um desequilíbrio biomecânico, que atinge a articulação do joelho, mais especificamente a articulação entre o fêmur e a patela.

Leia mais

ALTERAÇÕES DAS CURVAS DA COLUNA VERTEBRAL

ALTERAÇÕES DAS CURVAS DA COLUNA VERTEBRAL PROBLEMAS POSTURAIS * Profª Érica Verderi ALTERAÇÕES DAS CURVAS DA COLUNA VERTEBRAL Hipercifose É aumento da curvatura da região dorsal, ou seja, é o aumento da convexidade posterior no plano sagital,

Leia mais

RESUMO ABSTRACT. Palavras-chaves: Síndrome da Dor Patelofemoral. Joelho. Retropé.

RESUMO ABSTRACT. Palavras-chaves: Síndrome da Dor Patelofemoral. Joelho. Retropé. RESUMO Contextualização: A Síndrome da Dor Patelofemoral (SDPF) é uma das desordens musculoesqueléticas que acometem a articulação do joelho, ocorrendo principalmente em mulheres jovens. Os distúrbios

Leia mais

Causas, incidência e fatores de risco:

Causas, incidência e fatores de risco: Núcleo de Atividade Física Adaptada e Saúde-NAFAS Escola de Postura - CEPEUSP Luzimar Teixeira e Milena Dutra O que é Condromalacia? Também conhecida como Síndrome patelofemoral ou Dor na parte anterior

Leia mais

AVALIAÇÃO DO JOELHO. Clique para adicionar texto

AVALIAÇÃO DO JOELHO. Clique para adicionar texto AVALIAÇÃO DO JOELHO Clique para adicionar texto ANATOMIA PALPATÓRIA Fêmur Côndilos femurais ( Medial e Lateral ) Sulco Troclear ou Fossa Intercondiliana Epicôndilos femurais ( Medial e Lateral ) Tíbia

Leia mais

Comparação dos exercícios em cadeia cinética aberta e cadeia cinética fechada na reabilitação da disfunção femoropatelar

Comparação dos exercícios em cadeia cinética aberta e cadeia cinética fechada na reabilitação da disfunção femoropatelar ISSN 0103-5150 Fisioter. Mov., Curitiba, v. 24, n. 1, p. 167-172, jan./mar. 2011 Licenciado sob uma Licença Creative Commons [T] Comparação dos exercícios em cadeia cinética aberta e cadeia cinética fechada

Leia mais

AVALIAÇÃO POSTURAL O QUE É UMA AVALIAÇÃO POSTURAL? 16/09/2014

AVALIAÇÃO POSTURAL O QUE É UMA AVALIAÇÃO POSTURAL? 16/09/2014 AVALIAÇÃO POSTURAL O QUE É UMA AVALIAÇÃO POSTURAL? A AVALIAÇÃO POSTURAL CONSISTE EM DETERMINAR E REGISTRAR SE POSSÍVEL ATRAVÉS DE FOTOS, OS DESVIOS OU ATITUDES POSTURAIS DOS INDIVÍDUOS, ONDE O MESMO É

Leia mais

AVALIAÇÃO FÍSICA DA CRIANÇA E ADOLESCENTE Aulas 12 e 13 AVALIAÇÃO POSTURAL. Prof.ª Ma. Ana Beatriz M. de C. Monteiro

AVALIAÇÃO FÍSICA DA CRIANÇA E ADOLESCENTE Aulas 12 e 13 AVALIAÇÃO POSTURAL. Prof.ª Ma. Ana Beatriz M. de C. Monteiro AVALIAÇÃO FÍSICA DA CRIANÇA E ADOLESCENTE Aulas 12 e 13 AVALIAÇÃO POSTURAL Prof.ª Ma. Ana Beatriz M. de C. Monteiro AULAS 12 e 13 SUMÁRIO Introdução Avaliação Postural e Puberdade Metodologia Desvios posturais

Leia mais

18/03/2018. Avaliação Ortopédica MEMBROS INFERIORES. Hugo Leonardo Miranda Coelho Ortopedista Médico do Trabalho Perito Médico

18/03/2018. Avaliação Ortopédica MEMBROS INFERIORES. Hugo Leonardo Miranda Coelho Ortopedista Médico do Trabalho Perito Médico Avaliação Ortopédica MEMBROS INFERIORES Hugo Leonardo Miranda Coelho Ortopedista Médico do Trabalho Perito Médico 1 Quadril Diagnósticos a considerar: Coxartrose Impacto femoroacetabular Osteonecrose da

Leia mais

Bruno Costa Duarte. ESTUDO DOS FATORES ASSOCIADOS COM SINDROME FEMOROPATELAR: revisão sistemática

Bruno Costa Duarte. ESTUDO DOS FATORES ASSOCIADOS COM SINDROME FEMOROPATELAR: revisão sistemática Bruno Costa Duarte ESTUDO DOS FATORES ASSOCIADOS COM SINDROME FEMOROPATELAR: revisão sistemática Belo Horizonte Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional 2015 Bruno Costa Duarte ESTUDO

Leia mais

GLÚTEO MÉDIO E ALTERAÇÕES BIOMECÂNICAS DO MEMBRO INFERIOR

GLÚTEO MÉDIO E ALTERAÇÕES BIOMECÂNICAS DO MEMBRO INFERIOR GLÚTEO MÉDIO E ALTERAÇÕES BIOMECÂNICAS DO MEMBRO INFERIOR BRUNA BATISTA DOS SANTOS 1 ; ALINE DIAS ALELUIA DE CASTRO. 1, IKEZAKI, F. I. 2 Resumo Objetivo: Verificar a influência do Glúteo Médio (GM) nas

Leia mais

ANÁLISE DA PREVALÊNCIA DE DOR PATELOFEMORAL EM ACADÊMICOS DO CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA

ANÁLISE DA PREVALÊNCIA DE DOR PATELOFEMORAL EM ACADÊMICOS DO CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA Iniciação Científica CESUMAR Jan./Jun. 2007, v. 09, n.01, p. 33-38 ANÁLISE DA PREVALÊNCIA DE DOR PATELOFEMORAL EM ACADÊMICOS DO CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA Juliane Mantovani* Amanda Bespalhok Beloto** Daniela

Leia mais

Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional. Profa. Dra. Sílvia Maria Amado João

Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional. Profa. Dra. Sílvia Maria Amado João Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional Profa. Dra. Sílvia Maria Amado João Articulação do Quadril: É uma articulação sinovial esferóidea com 3 graus de liberdade; Posição de

Leia mais

Pós Graduação em. Exercício e lesões do Joelho. Prof. Dr. Rafael Cusatis Neto

Pós Graduação em. Exercício e lesões do Joelho. Prof. Dr. Rafael Cusatis Neto Pós Graduação em Exercício e lesões do Joelho Prof. Dr. Rafael Cusatis Neto 1 Articulação intermédia dos MMII Trabalha em compressão pela ação da gravidade Possui principalmente 01 grau de liberdade e,

Leia mais

Biomecânica do. Complexo Articular do Joelho 08/08/2016. COMPLEXO ARTICULAR do JOELHO. Isabel Sacco

Biomecânica do. Complexo Articular do Joelho 08/08/2016. COMPLEXO ARTICULAR do JOELHO. Isabel Sacco Biomecânica do Complexo Articular do Joelho Isabel Sacco COMPLEXO ARTICULAR do JOELHO Atividades Vida Diária Atividade Física Atividades Esportivas Reabilitação Complexo Articular do Joelho Femorotibial

Leia mais

AUTOR(ES): ANA CLAUDIA DO CARMO RODRIGUES PEREIRA DA CUNHA, ALIC CAROLINA DE BRITO VIANA

AUTOR(ES): ANA CLAUDIA DO CARMO RODRIGUES PEREIRA DA CUNHA, ALIC CAROLINA DE BRITO VIANA TÍTULO: RELAÇÃO ENTRE FORÇA QUADRICIPITAL E ÂNGULO Q DO JOELHO CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: EDUCAÇÃO FÍSICA INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO ÍTALO-BRASILEIRO AUTOR(ES):

Leia mais

ANÁLISE DAS CORRELAÇÕES DAS ALTERAÇÕES POSTURAIS E A INFLUÊNCIA DA IDADE EM MULHERES SAUDÁVEIS

ANÁLISE DAS CORRELAÇÕES DAS ALTERAÇÕES POSTURAIS E A INFLUÊNCIA DA IDADE EM MULHERES SAUDÁVEIS ANÁLISE DAS CORRELAÇÕES DAS ALTERAÇÕES OSTURAIS E A INFLUÊNCIA DA IDADE EM MULHERES SAUDÁVEIS Ana Karolina aiva Braga 1 ; Camila do Nascimento Fortunato 2 ; Danielle de Cássia Magalhães 1 ; Katiúscia ereira

Leia mais

Músculos do membro inferior. Carlomagno Bahia

Músculos do membro inferior. Carlomagno Bahia Músculos do membro inferior Carlomagno Bahia Ossos do quadril Superficiais; Região glútea: Profundos. Músculos do membro inferior Coxa: Compartimento anterior; Compartimento medial; Compartimento posterior.

Leia mais

Semiologia Reumatológica em Crianças

Semiologia Reumatológica em Crianças Semiologia Reumatológica em Crianças PGALS - Exame de triagem básica para problemas musculoesqueléticos em crianças na idade escolar, modificado Traduzido e adaptado de "pgals A SCREENING EXAMINATION OF

Leia mais

Miologia. Mio Músculo Logia Estudo Quatrocentos músculos esqueléticos 40 50% da massa corporal.

Miologia. Mio Músculo Logia Estudo Quatrocentos músculos esqueléticos 40 50% da massa corporal. Prof. Amir Curcio Miologia Mio Músculo Logia Estudo Quatrocentos músculos esqueléticos 40 50% da massa corporal. Miologia Funções Geração de força para locomoção e respiração. Sustentação postural. Geração

Leia mais

A INCIDÊNCIA DA DISFUNÇÃO FÊMORO-PATELAR NAS ALUNAS DO CURSO DE FISIOTERAPIA DA UNIVERSIDADE SÃO FRANCISCO

A INCIDÊNCIA DA DISFUNÇÃO FÊMORO-PATELAR NAS ALUNAS DO CURSO DE FISIOTERAPIA DA UNIVERSIDADE SÃO FRANCISCO UNIVERSIDADE SÃO FRANCISCO CURSO DE FISIOTERAPIA A INCIDÊNCIA DA DISFUNÇÃO FÊMORO-PATELAR NAS ALUNAS DO CURSO DE FISIOTERAPIA DA UNIVERSIDADE SÃO FRANCISCO Bragança Paulista 2006 Camila Katsuragawa de

Leia mais

Exame do Joelho. -A maior das junturas sinoviais do corpo humano, bem como uma das mais complexas e discutidas.

Exame do Joelho. -A maior das junturas sinoviais do corpo humano, bem como uma das mais complexas e discutidas. Exame do Joelho Joelho -A maior das junturas sinoviais do corpo humano, bem como uma das mais complexas e discutidas. - Principais movimentos: flexão e extensão, além de rotação (em peq. ADM). 1 Anatomia

Leia mais

Fasciite PLANTAR UNIFESP - SÃO PAULO. LEDA MAGALHÃES OLIVEIRA REUMATOLOGIA - fisioterapeuta.

Fasciite PLANTAR UNIFESP - SÃO PAULO. LEDA MAGALHÃES OLIVEIRA REUMATOLOGIA - fisioterapeuta. Fasciite PLANTAR LEDA MAGALHÃES OLIVEIRA REUMATOLOGIA - fisioterapeuta americ@uol.com.br UNIFESP - SÃO PAULO Conceitos Considera-se que a fasciite atinja 10 % de corredores Seria resultante de trauma repetido

Leia mais

AVALIAÇÃO DOS TORQUES ISOMÉTRICOS DO QUADRIL E JOELHO EM ATLETAS DE CORRIDA DE AVENTURA QUE APRESENTAM SÍNDROME DO TRATO ILIOTIBIAL

AVALIAÇÃO DOS TORQUES ISOMÉTRICOS DO QUADRIL E JOELHO EM ATLETAS DE CORRIDA DE AVENTURA QUE APRESENTAM SÍNDROME DO TRATO ILIOTIBIAL AVALIAÇÃO DOS TORQUES ISOMÉTRICOS DO QUADRIL E JOELHO EM ATLETAS DE CORRIDA DE AVENTURA QUE APRESENTAM SÍNDROME DO TRATO ILIOTIBIAL Carlos Roberto Mó 1, Gustavo Fogolin Rosal 1, Rubens Corrêa Araujo 1,

Leia mais

Médico Cirurgia de Joelho

Médico Cirurgia de Joelho Caderno de Questões Prova Objetiva Médico Cirurgia de Joelho SRH Superintendência de Recursos Humanos DESEN Departamento de Seleção e Desenvolvimento de Pessoal 01 Na semiologia da lesão meniscal medial

Leia mais

AVALIAÇÃO DE TORNOZELO E PÉ

AVALIAÇÃO DE TORNOZELO E PÉ AVALIAÇÃO DE TORNOZELO E PÉ 1- Anatomia aplicada: Retropé: Articulação Tibiofibular inferior (distal): é uma articulação do tipo fibroso ou sindesmose. A posição de repouso é a flexão plantar e a posição

Leia mais

ASPECTOS BIOMECÂNICOS APLICADOS AO TREINAMENTO DE FORÇA. Professor Marcio Gomes

ASPECTOS BIOMECÂNICOS APLICADOS AO TREINAMENTO DE FORÇA. Professor Marcio Gomes ASPECTOS BIOMECÂNICOS APLICADOS AO TREINAMENTO DE FORÇA ANATOMIA HUMANA O conhecimento da Anatomia é de fundamental importância na hora de prescrever o exercício... Ossos e músculos; Tipos de articulações;

Leia mais

ANÁLISE DA EFICACIA DO USO DA CINESIOTERAPIA NO TRATAMENTO PÓS OPERATÓRIO DE LESÃO DO LIGAMENTO CRUZADO ANTERIOR ESTUDO DE CASO

ANÁLISE DA EFICACIA DO USO DA CINESIOTERAPIA NO TRATAMENTO PÓS OPERATÓRIO DE LESÃO DO LIGAMENTO CRUZADO ANTERIOR ESTUDO DE CASO 1 ANÁLISE DA EFICACIA DO USO DA CINESIOTERAPIA NO TRATAMENTO PÓS OPERATÓRIO DE LESÃO DO LIGAMENTO CRUZADO ANTERIOR ESTUDO DE CASO MARTINS, L.C.: ANDOLFATO, K.R. Resumo: A lesão do ligamento cruzado anterior

Leia mais

3/26/2009. ALTERAÇÕES DA ESTRUTURA CORPORAL -parte I (MMII)

3/26/2009. ALTERAÇÕES DA ESTRUTURA CORPORAL -parte I (MMII) ALTERAÇÕES DA ESTRUTURA CORPORAL -parte I (MMII) 1 SÓLEO GASTROCNÊMIO FIBULAR TIBIAL POSTERIOR FLEXORES CURTO DOS DEDOS L C (Marques, 2005) 2 CONSIDERAÇÕES SOBRE O PÉ BIPEDESTAÇÃO /MARCHA MECANISMO ANTIGRAVITACIONAL

Leia mais

JOELHO INTRODUÇÃO ESTRUTURA ÓSSEA ESTRUTURA ÓSSEA ESTRUTURA ÓSSEA ESTRUTURA ÓSSEA 28/08/2015. Mais complexa articulação do corpo

JOELHO INTRODUÇÃO ESTRUTURA ÓSSEA ESTRUTURA ÓSSEA ESTRUTURA ÓSSEA ESTRUTURA ÓSSEA 28/08/2015. Mais complexa articulação do corpo INTRODUÇÃO Mais complexa articulação do corpo JOELHO PROF. DR. Wouber Hérickson de B. Vieira DEPARTAMENTO DE FISIOTERAPIA - UFRN hericksonfisio@yahoo.com.br Local mais comum de lesões desportivas Resiste

Leia mais

www.institutodetratamentodador.com.br ANATOMIA EXAME E MANOBRAS INSPEÇÃO MOVIMENTOS AMPLITUDE PASSIVA MOVIMENTOS ACESSÓRIOS INSPEÇÃO Deformidades: Valgo, Varo, Flexão, Hiperextensão Edema: Sinovite, Bursite,

Leia mais

Avaliação isocinética de indivíduos portadores de Síndrome Patelofemoral após a aplicação de bandagem funcional

Avaliação isocinética de indivíduos portadores de Síndrome Patelofemoral após a aplicação de bandagem funcional Avaliação isocinética de indivíduos portadores de Síndrome Patelofemoral após a aplicação de bandagem funcional Flávia de Andrade e Souza, Cláudia da Cruz Escudero, Jessica Cristina Macedo Morelli, Márcia

Leia mais

Lesões Traumáticas dos Membros Inferiores

Lesões Traumáticas dos Membros Inferiores Prof André Montillo Lesões Traumáticas dos Membros Inferiores Lesões do Joelho: Lesões Ósseas: Fratura Distal do Fêmur Fratura da Patela Fratura Proximal da Tíbia: Platô Tibial Anatomia: Lesões Traumáticas

Leia mais

MÉTODOS EM AVALIAÇÃO POSTURAL

MÉTODOS EM AVALIAÇÃO POSTURAL MÉTODOS EM AVALIAÇÃO POSTURAL ÍTENS PARA AVALIAÇÃO POSTURAL Radiografia (PADRÃO OURO) Fotografia(análise bidimensional); Simetógrafo Fio de prumo Marcadores de superfície Devemos observar o indivíduo globalmente

Leia mais

COMPARAÇÃO DA EFICÁCIA ENTRE EXERCÍCIOS EM CADEIA CINÉTICA ABERTA E FECHADA NO TRATAMENTO DE INDIVÍDUOS COM SÍNDROME FEMOROPATELAR RESUMO

COMPARAÇÃO DA EFICÁCIA ENTRE EXERCÍCIOS EM CADEIA CINÉTICA ABERTA E FECHADA NO TRATAMENTO DE INDIVÍDUOS COM SÍNDROME FEMOROPATELAR RESUMO COMPARAÇÃO DA EFICÁCIA ENTRE EXERCÍCIOS EM CADEIA CINÉTICA ABERTA E FECHADA NO TRATAMENTO DE INDIVÍDUOS COM SÍNDROME FEMOROPATELAR Paulo Henrique Silva Valentim dos SANTOS¹*, Newbson da Silva CÂNDIDO¹

Leia mais

INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA EM PACIENTES PORTADORES DA SÍNDROME FEMOROPATELAR 1

INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA EM PACIENTES PORTADORES DA SÍNDROME FEMOROPATELAR 1 INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA EM PACIENTES PORTADORES DA SÍNDROME FEMOROPATELAR 1 Claudia Caroline Zanardi 2 Malu C. A. M. Lima 3 RESUMO: Introdução: A síndrome femoropatelar pode ser definida como dor

Leia mais

Prof. Me. Alexandre Correia Rocha www.professoralexandrerocha.com.br alexandre.personal@hotmail.com Docência Docência Personal Trainer Prof. Me Alexandre Rocha 1 Conceitos A boa postura é um bom hábito

Leia mais

Assessment of patellofemoral pain syndrome in women

Assessment of patellofemoral pain syndrome in women avaliação da SÍNDROME da DOR PATELOFEMORAL em mulheres Assessment of patellofemoral pain syndrome in women Artigo Original RESUMO Objetivo: Avaliar mulheres com diagnóstico de síndrome da dor patelofemoral

Leia mais

Profa. Elen H. Miyabara

Profa. Elen H. Miyabara UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Instituto de Ciências Biomédicas Departamento de Anatomia MÚSCULOS DO QUADRIL E COXA Profa. Elen H. Miyabara elenm@usp.br Movimentos da Articulação do Quadril (ou Coxa) -Flexão

Leia mais

FISIOTERAPIA EM PACIENTES COM SÍNDROME FÊMORO- PATELAR: COMPARAÇÃO DE EXERCÍCIOS EM CADEIA CINÉTICA ABERTA E FECHADA

FISIOTERAPIA EM PACIENTES COM SÍNDROME FÊMORO- PATELAR: COMPARAÇÃO DE EXERCÍCIOS EM CADEIA CINÉTICA ABERTA E FECHADA ARTIGO ORIGINAL FISIOTERAPIA EM PACIENTES COM SÍNDROME FÊMORO- PATELAR: COMPARAÇÃO DE EXERCÍCIOS EM CADEIA CINÉTICA ABERTA E FECHADA PHYSICAL THERAPY IN PATELLOFEMORAL SYNDROME PATIENTS: COMPARISON OF

Leia mais

AVALIAÇÃO BIOMECÂNICA DOS MÚSCULOS DO QUADRIL EM INDIVÍDUOS COM SÍNDROME FEMOROPATELAR: REVISÃO DA LITERATURA

AVALIAÇÃO BIOMECÂNICA DOS MÚSCULOS DO QUADRIL EM INDIVÍDUOS COM SÍNDROME FEMOROPATELAR: REVISÃO DA LITERATURA AVALIAÇÃO BIOMECÂNICA DOS MÚSCULOS DO QUADRIL EM INDIVÍDUOS COM SÍNDROME FEMOROPATELAR: REVISÃO DA LITERATURA Allan José dos Santos Graduado em Fisioterapia pelo Centro Universitário Augusto Motta (UNISUAM),

Leia mais

Confiabilidade da medição do ângulo quadriciptal

Confiabilidade da medição do ângulo quadriciptal Confiabilidade da medição do ângulo quadriciptal Q angle measurement reliability título condensado: Confiabilidade da medição do ângulo Q Ana Carulina Guimarães Belchior 1, Juliano Coelho Arakaki2, Augusto

Leia mais

MOBILIZAÇÃO ARTICULAR PELO MÉTODO MAITLAND E ISOSTRETCHING PARA TRATAMENTO DE HIPERCIFOSE EM ESCOLARES

MOBILIZAÇÃO ARTICULAR PELO MÉTODO MAITLAND E ISOSTRETCHING PARA TRATAMENTO DE HIPERCIFOSE EM ESCOLARES 26 a 29 de outubro de 2010 ISBN 978-85-61091-69-9 MOBILIZAÇÃO ARTICULAR PELO MÉTODO MAITLAND E ISOSTRETCHING PARA TRATAMENTO DE HIPERCIFOSE EM ESCOLARES Fernanda Cristina Pereira 1 ; Karine Franciele Toldo

Leia mais

EFEITOS DO TAPING NO TILT PATELAR ANTERO-POSTERIOR DURANTE OS MOVIMENTOS DE EXTENSÃO E FLEXÃO DO JOELHO

EFEITOS DO TAPING NO TILT PATELAR ANTERO-POSTERIOR DURANTE OS MOVIMENTOS DE EXTENSÃO E FLEXÃO DO JOELHO EFEITOS DO TAPING NO TILT PATELAR ANTERO-POSTERIOR DURANTE OS MOVIMENTOS DE EXTENSÃO E FLEXÃO DO JOELHO Rafael Bopp Candeia 1, Caroline Bernardes 1, Gustavo Portela 1, Luis Felipe Silveira 1, Manoel Ângelo

Leia mais

MEMBROS INFERIORES. Anatomia Humana Segmentar Profª. Kátia Nóbrega Profª. Terezinha Nóbrega

MEMBROS INFERIORES. Anatomia Humana Segmentar Profª. Kátia Nóbrega Profª. Terezinha Nóbrega MEMBROS INFERIORES Anatomia Humana Segmentar Profª. Kátia Nóbrega Profª. Terezinha Nóbrega INTRODUÇÃO A Anatomia Segmentar divide o corpo humano em diferentes segmentos para melhor analisá-los. Considerando

Leia mais

PROGRAMA DE AVALIAÇÃO DO CONDICIONAMENTO FÍSICO E TREINAMENTO ORIENTADO À COMPETIÇÃO: PERFIL DO TIPO DE PÉ E PISADA EM CORREDORES DE RUA

PROGRAMA DE AVALIAÇÃO DO CONDICIONAMENTO FÍSICO E TREINAMENTO ORIENTADO À COMPETIÇÃO: PERFIL DO TIPO DE PÉ E PISADA EM CORREDORES DE RUA PROGRAMA DE AVALIAÇÃO DO CONDICIONAMENTO FÍSICO E TREINAMENTO ORIENTADO À COMPETIÇÃO: PERFIL DO TIPO DE PÉ E PISADA EM CORREDORES DE RUA 1. INTRODUÇÃO O Grupo de Pesquisa em Neuromecânica Aplicada (GNAP),

Leia mais

FISIOTERAPIA NA ESCOLA: ALTERAÇÃO POSTURAL DA COLUNA VERTEBRAL EM ESCOLARES

FISIOTERAPIA NA ESCOLA: ALTERAÇÃO POSTURAL DA COLUNA VERTEBRAL EM ESCOLARES 15. CONEX Resumo Expandido - ISSN 2238-9113 1 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( X ) SAÚDE ( ) TECNOLOGIA

Leia mais

Condromalácia patelar: análise de quatro testes clínicos

Condromalácia patelar: análise de quatro testes clínicos Recebido em 26 jan. 2011. Aprovado em 20 mar. 2011. patelar: análise de quatro testes clínicos Chondromalacia patella: analysis of four clinical tests Graziela Morgana Silva Tavares 1 ; Ana Cristhina de

Leia mais

CADEIAS MUSCULARES E AVALIAÇÃO POSTURAL

CADEIAS MUSCULARES E AVALIAÇÃO POSTURAL CADEIAS MUSCULARES E AVALIAÇÃO POSTURAL Françoise Mézières - supremacia do tônus muscular da cadeia posterior em função da necessidade de sustentação Herman Kabat Movimentos em espirais para levar ao completo

Leia mais

Músculos do Quadril e Coxa. Profa. Dra. Cecília H A Gouveia Departamento de Anatomia, ICB, USP

Músculos do Quadril e Coxa. Profa. Dra. Cecília H A Gouveia Departamento de Anatomia, ICB, USP Músculos do Quadril e Coxa Profa. Dra. Cecília H A Gouveia Departamento de Anatomia, ICB, USP Movimentos da Articulação do Quadril (ou Coxa) -Flexão e Extensão -Adução e Abdução -Rotação Medial e Rotação

Leia mais

ACEITO PARA PUBLICAÇÃO nov. 2005

ACEITO PARA PUBLICAÇÃO nov. 2005 Respostas eletromiográficas, funcionais e posturais a um tratamento fisioterapêutico da síndrome femoropatelar EMG, functional and postural responses to a physical therapy treatment for patellofemoral

Leia mais

Acta Ortopédica Brasileira ISSN: Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia.

Acta Ortopédica Brasileira ISSN: Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia. Acta Ortopédica Brasileira ISSN: 1413-7852 actaortopedicabrasileira@uol.com.br Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia Brasil Nunes Cabral, Cristina Maria; Oliveira Melim, Ângela Maria de; Camargo

Leia mais

~ 5 ~ A EFETIVIDADE DAS TÉCNICAS DE ISOSTRETCHING E ALOGAMENTO ESTÁTICO NA LOMBALGIA

~ 5 ~ A EFETIVIDADE DAS TÉCNICAS DE ISOSTRETCHING E ALOGAMENTO ESTÁTICO NA LOMBALGIA ~ 5 ~ A EFETIVIDADE DAS TÉCNICAS DE ISOSTRETCHING E ALOGAMENTO ESTÁTICO NA LOMBALGIA Isadora Carneiro Kovalhuk 1 Daniela dos Santos 2 Recebido em: 20.10.2013 Aceito em: 20.11.2013 Resumo: Lombalgia é o

Leia mais

AVALIAR A ANATOMIA DE SUPERFÍCIE DO MEMBRO PÉLVICO DO CÃO.

AVALIAR A ANATOMIA DE SUPERFÍCIE DO MEMBRO PÉLVICO DO CÃO. AVALIAR A ANATOMIA DE SUPERFÍCIE DO MEMBRO PÉLVICO DO CÃO. Orientar o membro em relação a sua posição in vivo. Usando os esqueletos da sala de dissecação, como auxílio, orientar o membro e decidir se você

Leia mais

10/17/2011. Conhecimento Técnico. Construir Argumentos

10/17/2011. Conhecimento Técnico. Construir Argumentos Conhecimento Técnico Construir Argumentos 1 Manhã (9:00 12:00) 04/10 (terça-feira) Principais 05/10 Lesões das 06/10 (quarta-feira) Modalidades Esportivas (quinta-feira) (Corrida e Futebol) Ms Andrea Bloco

Leia mais

Prof. Me. Alexandre Correia Rocha www.professoralexandrerocha.com.br alexandre.personal@hotmail.com Docência Docência Personal Trainer Prof. Me Alexandre Rocha 1 Conceitos A boa postura é um bom hábito

Leia mais

Cinesiologia Aplicada. Quadril, Joelho e tornozelo

Cinesiologia Aplicada. Quadril, Joelho e tornozelo Cinesiologia Aplicada Quadril, Joelho e tornozelo Cintura Pélvica - Ossos Ossos Pélvicos: Ílio Isquio Púbis Femúr Cintura Pélvica - Movimentos Movimentos da Cintura Pélvica Rotação Pélvica posterior Retroversão

Leia mais

TÉCNICAS RADIOLÓGICAS APLICADAS NOS ESTUDOS DAS INSTABILIDADES

TÉCNICAS RADIOLÓGICAS APLICADAS NOS ESTUDOS DAS INSTABILIDADES TÉCNICAS RADIOLÓGICAS APLICADAS NOS ESTUDOS DAS INSTABILIDADES FEMOROPATELARES Abelardo Raimundo de Souza* INTRODUÇÃO A articulação femoropatelar é de fundamental importância para o aparelho extensor,

Leia mais

Esta patologia ocorre quando existe um stress na epífise de crescimento próximo a área da tuberosidade tibial.

Esta patologia ocorre quando existe um stress na epífise de crescimento próximo a área da tuberosidade tibial. INTRODUÇÃO Osgood-Schlatter (OS) constitui uma doença osteo-muscular, extra articular, comum em adolescentes (esqueleto em desenvolvimento). Surge na adolescência na fase denominada estirão do crescimento.

Leia mais

EFEITO DO TREINAMENTO DE EXERCÍCIOS DE FLEXIBILIDADE SOBRE A MARCHA DE IDOSAS

EFEITO DO TREINAMENTO DE EXERCÍCIOS DE FLEXIBILIDADE SOBRE A MARCHA DE IDOSAS FABIANO CRISTOPOLISKI EFEITO DO TREINAMENTO DE EXERCÍCIOS DE FLEXIBILIDADE SOBRE A MARCHA DE IDOSAS Dissertação de Mestrado defendida como pré-requisito para a obtenção do título de Mestre em Educação

Leia mais

Plano de Frankfurt. Posição Ortostática

Plano de Frankfurt. Posição Ortostática Plano de Frankfurt Caracteriza-se por uma linha imaginária que passa pelo ponto mais baixo do bordo inferior da órbita direita e pelo ponto mais alto do bordo superior do meato auditivo externo correspondente

Leia mais

PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO E EDUCAÇÃO CONTINUADA ORTOCURSO JOELHO CURSO PREPARATÓRIO PARA O TEOT 30 de Abril de 2016

PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO E EDUCAÇÃO CONTINUADA ORTOCURSO JOELHO CURSO PREPARATÓRIO PARA O TEOT 30 de Abril de 2016 PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO E EDUCAÇÃO CONTINUADA ORTOCURSO JOELHO CURSO PREPARATÓRIO PARA O TEOT 30 de Abril de 2016 NOME: HOSPITAL: ( ) R1 ( ) R2 ( ) R3 ( ) R4 ( ) Não Residentes 1) Na fratura supracondiliana

Leia mais

PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO E EDUCAÇÃO CONTINUADA ORTOCURSO JOELHO CURSO PREPARATÓRIO PARA O TEOT 30 de Abril de 2016

PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO E EDUCAÇÃO CONTINUADA ORTOCURSO JOELHO CURSO PREPARATÓRIO PARA O TEOT 30 de Abril de 2016 PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO E EDUCAÇÃO CONTINUADA ORTOCURSO JOELHO CURSO PREPARATÓRIO PARA O TEOT 30 de Abril de 2016 NOME: HOSPITAL: ( ) R1 ( ) R2 ( ) R3 ( ) R4 ( ) Não Residentes 1) Na fratura da patela,

Leia mais

POSICIONAMENTOS DOS MEMBROS INFERIORES. Prof.ª Célia santos

POSICIONAMENTOS DOS MEMBROS INFERIORES. Prof.ª Célia santos POSICIONAMENTOS DOS MEMBROS INFERIORES Prof.ª Célia santos DEDOS DEDOS DEDOS DEDOS DEDOS DEDOS DEDOS DEDOS PÉ PÉ PÉ PÉ PÉ PÉ PÉ CALCÂNEO CALCÂNEO TORNOZELO TORNOZELO TORNOZELO TORNOZELO TORNOZELO TORNOZELO

Leia mais

DEFINIÇÃO. Forma de locomoção no qual o corpo ereto e em movimento é apoiado primeiro por uma das pernas e depois pela outra.

DEFINIÇÃO. Forma de locomoção no qual o corpo ereto e em movimento é apoiado primeiro por uma das pernas e depois pela outra. ANÁLISE DA MARCHA DEFINIÇÃO Forma de locomoção no qual o corpo ereto e em movimento é apoiado primeiro por uma das pernas e depois pela outra. Constitui-se se de movimentos automatizados que variam de

Leia mais

O corpo em repouso somente entra em movimento sob ação de forças Caminhada em bipedia = pêndulo alternado A força propulsiva na caminhada é a força

O corpo em repouso somente entra em movimento sob ação de forças Caminhada em bipedia = pêndulo alternado A força propulsiva na caminhada é a força O corpo em repouso somente entra em movimento sob ação de forças Caminhada em bipedia = pêndulo alternado A força propulsiva na caminhada é a força de reação exercida pelo piso sobre os pés. Um corpo em

Leia mais

Depto de Ciências do Esporte da Faculdade de Educação Física da Universidade Estadual de Campinas. Resumo

Depto de Ciências do Esporte da Faculdade de Educação Física da Universidade Estadual de Campinas. Resumo 116 ARTIGO Análise da flexibilidade em mulheres trabalhadoras Patrícia Franco Rabello Theodoro Mestranda paty@theodorojunior.com.br Profª Drª Mariângela Gagliardi Caro Salve gagliardi@fef.unicamp.br Depto

Leia mais

Síndromes de dor nos membros

Síndromes de dor nos membros www.printo.it/pediatric-rheumatology/br/intro Síndromes de dor nos membros Versão de 2016 10. Osteocondrose (sinônimos: osteonecrose, necrose avascular) 10.1 O que é? A palavra "osteocondrite" significa

Leia mais

Sintomas e limitações funcionais de pacientes com síndrome da dor patelofemoral*

Sintomas e limitações funcionais de pacientes com síndrome da dor patelofemoral* ARTIGO ORIGINAL Sintomas e limitações funcionais de pacientes com síndrome da dor patelofemoral* Symptoms and functional limitations of patellofemoral pain syndrome patients Lisiane Piazza 1, Aline Crísthna

Leia mais

Informação sobre diretrizes do curso, princípios da reabilitação esportiva.

Informação sobre diretrizes do curso, princípios da reabilitação esportiva. Ementas MÓDULO AVALIAÇÃO - 40 horas -Introdução à fisioterapia esportiva (1 hora) Informação sobre diretrizes do curso, princípios da reabilitação esportiva. -Avaliação cinético-funcional dos membros superiores

Leia mais

Dr. Ricardo Anatomia dos membros inferiores junho site recomendado para estudar anatomia KENHUB

Dr. Ricardo Anatomia dos membros inferiores junho site recomendado para estudar anatomia KENHUB WWW.cedav.com.br Dr. Ricardo Anatomia dos membros inferiores junho 2017 site recomendado para estudar anatomia KENHUB Ossos da bacia Sacro Ilíacos Crista ilíaca Espinhas ilíacas anteriores Ísquios Espinhas

Leia mais

REABILITAÇÃO ESPORTIVA APLICADA AO MÉTODO PILATES

REABILITAÇÃO ESPORTIVA APLICADA AO MÉTODO PILATES REABILITAÇÃO ESPORTIVA APLICADA AO MÉTODO PILATES Ft. Flávio Martins -Formado em Fisioterapia pela Universidade Tiradentes -Pós Graduando em Ortopedia e Traumatologia pela Universidade Gama Filho RJ -Programa

Leia mais

Podemos didaticamente dividir a musculatura dos membros superiores em grupos principais: Músculo Origem Inserção Ação Psoas maior proc.

Podemos didaticamente dividir a musculatura dos membros superiores em grupos principais: Músculo Origem Inserção Ação Psoas maior proc. MIOLOGIA DO ESQUELETO APENDICULAR MIOLOGIA DO MEMBRO INFERIOR Podemos didaticamente dividir a musculatura dos membros superiores em grupos principais: Iliopsoas MÚSCULOS QUE ACIONAM A COXA Psoas maior

Leia mais

DEPARTAMENTO DE ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO CENTRO DE TRAUMATOLOGIA DE ESPORTE

DEPARTAMENTO DE ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO CENTRO DE TRAUMATOLOGIA DE ESPORTE DEPARTAMENTO DE ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO CENTRO DE TRAUMATOLOGIA DE ESPORTE Avaliação do Equilíbrio Postural capa Balance System BIODEX A perda de informação proprioceptiva

Leia mais

Aplicação do Kinesio taping

Aplicação do Kinesio taping Aplicação do Kinesio taping Aplicação do taping no ombro a Y para o tendão do supraespinhoso Antes da aplicação, é necessário cortar a fita da forma e comprimento correto. Existem várias possibilidades

Leia mais

Exame Físico Ortopédico

Exame Físico Ortopédico TAKE HOME MESSAGES! Exame Físico Ortopédico ANAMNESE REALIZAR UMA HISTÓRIA CLÍNICA DETALHADA, LEMBRANDO QUE DETALHES DA IDENTIFICAÇÃO COMO SEXO, IDADE E PROFISSÃO SÃO FUNDAMENTAIS, POIS MUITAS DOENÇAS

Leia mais

QUADRIL / PELVE. Prof. Gabriel Paulo Skroch

QUADRIL / PELVE. Prof. Gabriel Paulo Skroch QUADRIL / PELVE Prof. Gabriel Paulo Skroch 1. ANATOMIA Mulher Homem Ilíaco e extremidade superior do fêmur Vista anterior Vista posterior Superfícies articulares da articulação coxo-femural, cápsula e

Leia mais

Efeito das variações de técnicas no agachamento e no leg press na biomecânica do joelho Escamilla et al. (2000)

Efeito das variações de técnicas no agachamento e no leg press na biomecânica do joelho Escamilla et al. (2000) Efeito das variações de técnicas no agachamento e no leg press na biomecânica do joelho Escamilla et al. (2000) Este estudo buscou investigar o efeito das variações de posição dos pés no agachamento no

Leia mais

Lesões ortopédicas do posterior em pequenos animais

Lesões ortopédicas do posterior em pequenos animais Lesões ortopédicas do posterior em pequenos animais Displasia Coxo-femoral Luxação do quadril Necrose asséptica Ruptura do ligamento cruzado cranial Luxação patelar Fraturas Lesões ortopédicas do posterior

Leia mais

NEWTON YUKIO MIACHIRO

NEWTON YUKIO MIACHIRO PROGRAMA DE APRIMORAMENTO PROFISSIONAL SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE COORDENADORIA DE RECURSOS HUMANOS FUNDAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO ADMINISTRATIVO - FUNDAP NEWTON YUKIO MIACHIRO CORRELAÇÃO ENTRE DIFERENTES

Leia mais

Avaliação Fisioterapêutica do Tornozelo e Pé

Avaliação Fisioterapêutica do Tornozelo e Pé Avaliação Fisioterapêutica do Tornozelo e Pé Profa. Dra. Sílvia Maria Amado João Disciplina: MFT-0377 Métodos de Avaliação Clínica e Funcional Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional

Leia mais

Ligamento Cruzado Posterior

Ligamento Cruzado Posterior O joelho é estabilizado por quatro ligamentos principais: 2 ligamentos colaterais (medial e lateral) e 2 ligamentos cruzados - anterior (frente) e posterior (costas). Os ligamentos cruzados originam-se

Leia mais

Efeitos na medida do ângulo Q com a contração isométrica voluntária máxima do músculo quadricipital

Efeitos na medida do ângulo Q com a contração isométrica voluntária máxima do músculo quadricipital ARTIGO ORIGINAL Efeitos na medida do ângulo Q com a contração isométrica voluntária máxima do músculo quadricipital Belchior A.C.G. 1, Arakaki J.C. 1,2, Bevilaqua-Grossi D. 2, Reis F.A. 1 e Carvalho P.T.C.

Leia mais

Deformidades Angulares dos Membros Inferiores I - Joelhos - Prof André Montillo

Deformidades Angulares dos Membros Inferiores I - Joelhos - Prof André Montillo Deformidades Angulares dos Membros Inferiores I - Joelhos - Prof André Montillo www.montillo.com.br Desenvolvimento Fisiológico do Eixo dos Joelhos: Geno Varo e Geno Valgo Normal Geno Varo Geno Valgo Deformidades

Leia mais

Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício ISSN versão eletrônica

Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício ISSN versão eletrônica PADRÃO DE RECRUTAMENTO MUSCULAR PARA O MÚSCULO VASTO MEDIAL OBLÍQUO: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA 569 Natasha Cantarini Furtado 1 Renato Santos de Almeida 2 Leandro Alberto Calazans Nogueira 3 RESUMO Introdução:

Leia mais

TERAPIA MANUAL APLICADA AO TRATAMENTO DAS DISFUNÇÕES DAS EXTREMIDADES INFERIORES

TERAPIA MANUAL APLICADA AO TRATAMENTO DAS DISFUNÇÕES DAS EXTREMIDADES INFERIORES TERAPIA MANUAL APLICADA AO TRATAMENTO DAS DISFUNÇÕES DAS EXTREMIDADES INFERIORES A articulação do quadril é composta pelo acetábulo (côncavo) e a cabeça do fêmur (convexa). Repouso articular: 30º flex,

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA. PROGRAMA DE DISCIPLINA/ ESTÁGIO Ano: 2008 IDENTIFICAÇÃO CÓDIGO DISCIPLINA OU ESTÁGIO SERIAÇÃO IDEAL

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA. PROGRAMA DE DISCIPLINA/ ESTÁGIO Ano: 2008 IDENTIFICAÇÃO CÓDIGO DISCIPLINA OU ESTÁGIO SERIAÇÃO IDEAL unesp UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA CAMPUS DE MARÍLIA Faculdade de Filosofia e Ciências PROGRAMA DE DISCIPLINA/ ESTÁGIO Ano: 2008 UNIDADE UNIVERSITÁRIA: Faculdade de Filosofia e Ciências CURSO: Fisioterapia

Leia mais

EXERCÍCIOS PARA MELHORAR SUA DOR NO JOELHO

EXERCÍCIOS PARA MELHORAR SUA DOR NO JOELHO Núcleo de Atividade Física Adaptada e Saúde-NAFAS Escola de Postura - CEPEUSP Luzimar Teixeira e Milena Dutra EXERCÍCIOS PARA MELHORAR SUA DOR NO JOELHO A execução dos exercícios deste manual irá levar

Leia mais

- fibras de colágeno

- fibras de colágeno Fabio Navarro Cyrillo Thiago Fukuda Luciano Castelo - células fibroblastos (20%) - matriz água (70%) - fibras de colágeno - proteoglicanos 1 Função: Comportamento mecânico: - força tênsil (resistência)

Leia mais

Métodos de Avaliação Osteomioarticular

Métodos de Avaliação Osteomioarticular Métodos de Avaliação Osteomioarticular Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional Profa. Dra. Sílvia Maria Amado João 1. Avaliação Fisioterapêutica Anamnese (Identificação / História

Leia mais

Avaliação Fisioterapêutica do Joelho Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional

Avaliação Fisioterapêutica do Joelho Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional Avaliação Fisioterapêutica do Joelho Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional Profa. Dra. Sílvia Maria Amado João 1. Anatomia Aplicada Articulação Tibiofemoral: É uma articulação

Leia mais

AVALIAÇÃO DA COLUNA VERTEBRAL

AVALIAÇÃO DA COLUNA VERTEBRAL AVALIAÇÃO DA COLUNA VERTEBRAL COLUNA CERVICAL FUNÇÕES: Suporte e estabilidade à cabeça Dar mobilidade à cabeça Abrigar, conduzir e proteger a medula espinhal e a artéria vertebral INSPEÇÃO Postura Global

Leia mais

EFEITO DOS EXERCÍCIOS EM CADEIA CINÉTICA ABERTA E FECHADA EM ATLETAS DE BEISEBOL DA CIDADE DE MARINGÁ

EFEITO DOS EXERCÍCIOS EM CADEIA CINÉTICA ABERTA E FECHADA EM ATLETAS DE BEISEBOL DA CIDADE DE MARINGÁ ISBN 978-85-61091-05-7 Encontro Internacional de Produção Científica Cesumar 27 a 30 de outubro de 2009 EFEITO DOS EXERCÍCIOS EM CADEIA CINÉTICA ABERTA E FECHADA EM ATLETAS DE BEISEBOL DA CIDADE DE MARINGÁ

Leia mais

Ossos da Perna Vista Anterior

Ossos da Perna Vista Anterior TORNOZELO Ossos da Perna Vista Anterior FÍBULA TÍBIA MALÉOLO LATERAL MALÉOLO MEDIAL Ossos do Pé Vista Lateral TÁLUS CALCÂNEO NAVICULAR CUBÓIDE TARSO METATARSO FALANGES Ossos do Pé Vista Dorsal FALANGES

Leia mais

SIMPÓSIO DE CIRURGIA GERAL

SIMPÓSIO DE CIRURGIA GERAL SIMPÓSIO DE CIRURGIA GERAL Lesões do Anel Pélvico Jânio Costa Médico Assistente do Serviço de Ortopedia e Traumatologia da Clínica Multiperfil Novembro / 2017 Lesão Pélvica Posterior GRAU DE DESLOCAMENTO

Leia mais

Recepção: 26/05/2015 Aceitação: 03/09/2015. EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 20, Nº 209, Octubre de

Recepção: 26/05/2015 Aceitação: 03/09/2015. EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 20, Nº 209, Octubre de Lecturas: Educación Física y Deportes, Revista Digital. Buenos Aires, Año 20, Nº 209, Octubre de 2015. http://www.efdeportes.com/efd209/analise-das-disfuncoes-femoropatelares.htm Análise das disfunções

Leia mais