DIREITO CIVIL CÓDIGO CIVIL BRASILEIRO DAS PESSOAS NATURAIS

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1 DIREITO CIVIL CÓDIGO CIVIL BRASILEIRO DAS PESSOAS NATURAIS 1. Introdução Das Pessoas Naturais Conceito e Capacidade Das Incapacidades Absolutamente Incapazes Menores de dezesseis anos As Pessoas sem discernimento Os que não puderem exprimir sua vontade Relativamente Incapazes Os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos Os ébrios habituais, os toxicômanos e os de deficiência mental reduzida Os Excepcionais sem desenvolvimento mental completo Os Pródigos Os Índios, os Falidos e Os Condenados Criminalmente Do Início da Capacidade Início da Personalidade Jurídica Fim da Personalidade Jurídica da Pessoa Natural Morte Presumida com declaração de ausência Morte Presumida sem declaração de ausência Comoriência Individualização da Pessoa Natural Nome Estado Domicilio Direitos da Personalidade Características do Direito da Personalidade Disposição do Próprio Corpo Tratamento Médico de Risco Direito de Nome Proteção à palavra e à imagem Proteção da Intimidade Questão Comentada Introdução O conceito de pessoa remete-se ao latim persona que era uma máscara utilizada pelo atores em Roma para ressoar melhor a voz, significando soar com intensidade 1. Na Idade Média esse conceito foi adotado para designar o papel desenvolvido pelo ser humano enquanto ator de sua própria vida. Do ponto de vista jurídico a pessoa é o sujeito capaz de adquirir direitos e contrair obrigações, podendo ser dividido em Pessoa Natural (nova designação de Pessoa Física) e Pessoa Jurídica (ente fictício criado pela Norma para satisfazer necessidades sociais). Pessoa Natural ser humano Pessoa Jurídica ente ficto o Direito Público Externo Estado Soberano Estrangeiro e todas as pessoas que forem regidas pelo Direito Internacional Público Interno a União; os Estados, o Distrito Federal e os Territórios; os Municípios; as autarquias, inclusive as associações públicas; as demais entidades de caráter público criadas por lei. o Direito Privado as sociedades simples (civis); sociedades empresárias (comerciais); as associações; as fundações; as organizações religiosas; os partidos políticos. 2. Das Pessoas Naturais 2.1 Conceito e Capacidade O artigo primeiro do Código Civil disciplina que toda pessoa é capaz de direitos e deveres. 1 GOMES, Orlando; Introdução ao ; 2007; Forense. Atualizada MAI/2010 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores 1

2 Dessa forma, pelo simples fato de uma pessoa humana existir, em tese, ela já é dotada da capacidade de adquirir direitos e contrair obrigações. A Capacidade é uma medida da Personalidade, sendo que esta somente terá seu início, no Brasil, com o nascimento com vida. Capacidade é a aptidão para ser sujeito de direitos e obrigações e exercer os atos da vida civil por si e por outrem; Personalidade é o conjunto de capacidades (aptidões) referentes a uma pessoa. A Capacidade poderá ser dividida em Capacidade de Direito e de Fato: A incapacidade para a lei brasileira é apenas de Fato e nunca de Direito, sendo dividida da seguinte forma: Incapacidade Absoluta proibição total do exercício de direitos por si só, sob pena de nulidade (art. 3º do CC). Incapacidade Relativa possibilidade da pratica de alguns atos da vida civil, desde que assistido, sob pena de anulabilidade (art. 4º do CC). O atual Código Civil adota um sistema de proteção ao incapaz, diferente do anterior que tinha uma visão de excluir o incapaz das relações civis. Capacidade de Direito TODAS AS PESSOAS POSSUEM é a capacidade de adquirir ou gozar os direitos; Capacidade de Fato SOMENTE OS CAPAZES POSSUEM é a aptidão para exercer, por si só, os atos da vida civil, também chamada de capacidade de ação. A Capacidade não pode ser confundida com legitimação, pois em alguns casos a pessoa pode ser capaz para o exercício de um ato da vida civil, mas para poder executá-lo necessita de legitimação (aptidão para a pratica de determinado ato). Por exemplo: venda de ascendente para descendente (art. 496 do CC 2 ) A Capacidade Plena é o poder de exercer a Capacidade de Direito e a Capacidade de Fato Absolutamente Incapazes São as pessoas que possuem a proibição total da pratica da Capacidade de Fato, devendo o ato ser praticado por alguém que o represente legalmente. Sendo o ato praticado sem a representação legal, quer por alguém não habilitado ou somente pelo absolutamente incapaz, o ato é nulo. O Código Civil disciplina: Art. 3º São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil: I - os menores de dezesseis anos; II - os que, por enfermidade ou deficiência mental, não tiverem o necessário discernimento para a prática desses atos; III - os que, mesmo por causa transitória, não puderem exprimir sua vontade. A Capacidade Limitada é o poder de exercer apenas Capacidade de Direito, necessitando da ajuda de outra pessoa para poder exercer a sua vontade. Essas pessoas são denominadas Incapazes. 2.2 Das Incapacidades Menores de dezesseis anos Critério estritamente biológico. São conhecidos como menores impúberes, classificados como a pessoa que não atingiu ainda a maturidade suficiente para a pratica de atividade jurídica. Esse critério atinge ambos os sexos; não leva em consideração qualquer distinção psíquica, amadurecimento precoce ou desenvolvimento 2 Art É anulável a venda de ascendente a social adaptativo. descendente, salvo se os outros descendentes e o cônjuge do alienante expressamente houverem consentido. 2 Atualizada MAI/2010 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores

3 Devem ser sempre representados por seu representante legais, que em regra são os pais e na falta destes os tutores As Pessoas sem discernimento O Código utiliza expressão genérica para referir-se às pessoas que não possuem discernimento para os atos da vida civil, seja em decorrência de enfermidade ou deficiência mental. São considerados os indivíduos que por motivo de ordem patológica ou acidental, congênita ou adquirida, não estão em condições para reger sua pessoa ou administrar seus bens, por exemplo, a demência, paranóia, psicopatia etc. Importante: Para que seja declarada a incapacidade absoluta nesse caso é necessário um processo de interdição 3. Nossa legislação não contempla o que a ciência médica denomina intervalo lúcido, dessa forma, declarado absolutamente incapaz, seus atos serão sempre nulos. Problema Jurídico: o ato praticado pelo deficiente mental antes da sentença é nulo? 1) Alguns autores afirmam que como a deficiência é um estado da pessoa e a sentença é apenas declaratória, dessa forma, os atos praticados antes da sentença também são nulos. 2) O Superior Tribunal de Justiça, adotando a corrente inspirada no Direito Francês, tem entendido que deve ser respeitado o direito do terceiro de boa-fé, dessa forma, somente seria nulo o ato praticado pelo amental, antes da sentença de interdição, se era notório o estado de loucura, isto é de conhecimento público geral 4. Atenção: A velhice ou senilidade, por si só, não é causa de limitação da capacidade, salvo se motivar um estado patológico que afete o estado mental Os que não puderem exprimir sua vontade A expressão também muito abrangente do código abrange todas as pessoas, temporária ou permanentemente, que não puderem exprimir a sua vontade, por qualquer razão, inclusive: arteriosclerose, excessiva pressão arterial, coma, paralisia, embriagues não habitual, uso eventual e excessivo de entorpecentes ou substancia alucinógena, hipnose, etc. Em causas transitória não há que se falar em interdição 5. Dessa forma, é nulo o ato jurídico exercido por pessoa de condição psíquica normal, mas que se encontrava completamente embriagada no momento em que praticou e que, em virtude dessa situação transitória, não se encontrava em perfeitas condições de exprimir a sua vontade 6. Atenção: - O Surdo-mudo somente é considerado absolutamente incapaz se não puder manifestar sua vontade. Se puder, poderá ser considerado relativamente incapaz ou 4 Nesse sentido: STJ - REsp PR 2000/ Relator(a): Ministro CARLOS A. MENEZES DIREITO Publicação: DJ p. 214 Ementa: Nulidade de ato jurídico praticado por incapaz antes da sentença de interdição. Reconhecimento da incapacidade e da ausência de notoriedade. Proteção do adquirente de boa-fé. Precedentes da Corte. 1. A decretação da nulidade do ato jurídico praticado pelo incapaz não depende da sentença de interdição. Reconhecida pelas instâncias ordinárias a existência da incapacidade, impõe-se a decretação da nulidade, protegendo-se o adquirente de boa-fé com a retenção do imóvel até a devolução do preço pago, devidamente corrigido, e a indenização das benfeitorias, na forma de precedente da Corte. 2. Recurso especial conhecido e provido 5 Art , II do CC. 6 GONÇALVES, Carlos Roberto; : Parte 3 Esse processo segue o rito do art e ss. do CPC e da Lei 6.015/73, sendo a sentença de natureza meramente declaratória de uma situação ou estado anterior, devendo ser registrada no Cartório do 1º Ofício de Registro Civil da comarca em que foi proferida para ter efeito erga omnes (art. 92 da LRP). Geral; Saraiva; Atualizada MAI/2010 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores 3

4 mesmo plenamente capaz, dependendo do grau de sua expressão, sendo impedidos, em regra, apenas a praticar atos que dependam de audição (testemunho). - O Deficiente Visual não está no rol dos incapazes, sendo impedido apenas de práticas que dependam da visão e somente podendo fazer testamentos públicos. - O analfabeto não é considerado incapaz. por si só, mas precisam da assistência do representante legal. Contudo a legislação permite que pratiquem alguns atos sem a assistência, tais como aceitar mandato, ser testemunha, fazer testamento etc. Caso pratiquem atos sem a assistência, esses podem ser anulados, caso o lesado tome providências ou se o vício não for sanado posteriormente ao ato. - O ausente também não é considerado incapaz Relativamente Incapazes A Capacidade Relativa diz respeito àqueles que pode praticar, por si só, certos atos da vida civil, desde que assistidos. Caso os atos sejam praticados sem a assistência poderão ser passiveis de anulabilidade por iniciativa do prejudicado. Contudo há hipóteses em que o ato, mesmo sendo praticado sem a assistência, pode ser ratificado ou convalidado pelo representante legal. São relativamente incapazes para os atos da vida civil: Art. 4o São incapazes, relativamente a certos atos, ou à maneira de os exercer: I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos; II - os ébrios habituais, os viciados em tóxicos, e os que, por deficiência mental, tenham o discernimento reduzido; III - os excepcionais, sem desenvolvimento mental completo; IV - os pródigos Os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos Critério meramente biológico. São conhecidos como menores púberes. Podem praticar atos, Caso dolosamente omitam a idade ou declare-se maior perderão a proteção legal de incapaz e serão compelidos a cumprir a obrigação assumida (art. 180 CC). Art O menor, entre dezesseis e dezoito anos, não pode, para eximir-se de uma obrigação, invocar a sua idade se dolosamente a ocultou quando inquirido pela outra parte, ou se, no ato de obrigarse, declarou-se maior. Somente se opera o presente dispositivo se o erro foi escusável. Caso causem prejuízo, a obrigação de indenizar é do responsável, mas caso este não possam pagar ou não possam fazer, o incapaz responde pelo dano causado (ar. 928 do CC). Art O incapaz responde pelos prejuízos que causar, se as pessoas por ele responsáveis não tiverem obrigação de fazêlo ou não dispuserem de meios suficientes. Parágrafo único. A indenização prevista neste artigo, que deverá ser eqüitativa, não terá lugar se privar do necessário o incapaz ou as pessoas que dele dependem. Mas a obrigação de indenizar, em regra, é sempre do responsável (art. 932 do CC). Art São também responsáveis pela reparação civil: I - os pais, pelos filhos menores que estiverem sob sua autoridade e em sua companhia; II - o tutor e o curador, pelos pupilos e curatelados, que se acharem nas mesmas condições; 4 Atualizada MAI/2010 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores

5 Os ébrios habituais, os toxicômanos e os de deficiência mental reduzida Aplicam-se neste caso também os art e Somente os dependentes de substância alcoólica ou entorpecentes são considerados relativamente incapazes, sendo que os usuários eventuais somente serão protegidos pela legislação se no momento do ato da vida civil comprovar não puderam exprimir a sua vontade, sendo protegidos como absolutamente incapazes. Os deficientes mentais aqui protegidos possuem discernimento reduzido. Para haver a proteção legal, também é necessário o processo de interdição, sendo que preceituam os artigos e 1.782, que compete ao Juiz, nos casos de interdição dos deficientes mentais, ébrios habituais e drogaditos, determinar, segundo o desenvolvimento mental do interdito, os limites da curatela, que poderão ser a privação do direito de sem assistência do curador, praticar os atos que possam onerar ou desfalcar o patrimônio. Art Pronunciada a interdição das pessoas a que se referem os incisos III e IV do art , o juiz assinará, segundo o estado ou o desenvolvimento mental do interdito, os limites da curatela, que poderão circunscrever-se às restrições constantes do art Art A interdição do pródigo só o privará de, sem curador, emprestar, transigir, dar quitação, alienar, hipotecar, demandar ou ser demandado, e praticar, em geral, os atos que não sejam de mera administração Os Excepcionais sem desenvolvimento mental completo Qualquer pessoa portadora de deficiência que tenha desenvolvimento mental incompleto pode ser beneficiada com a proteção legal da incapacidade relativa, inclusive os surdosmudos, os cegos, os portadores de certas deficiências mentais (os mentalmente fracos), os portadores de anomalias psíquicas etc. Importante: São considerados relativamente incapazes apenas os surdos-mudos que não receberam educação adequada e permanecem isolados da sociedade. Se puderem exprimir a sua vontade, são considerados capazes. O mesmo vale para todos os outros excepcionais, Os Pródigos Os Pródigos são as pessoas que dilapidam, dissipam o próprio patrimônio e seus bens, fazendo gastos excessivos e anormais. Trata-se de um desvio de personalidade e não de uma alienação mental. O atual Código Civil não interdita o Pródigo em benefício do cônjuge, descendentes ou ascendentes, mas sim para protegê-lo, por isso, é que a interdição ficará restrita apenas aos atos de administração que acarretem comprometimento do patrimônio, tais como emprestar, transigir, dar quitação, alienar, hipotecar, demandar ou ser demandado. Pode praticar por si só, sem a presença do curador, os demais atos da vida civil, como casar, fixar domicílio do casal, dar autorização para casamento de filhos etc Os Índios, os Falidos e Os Condenados Criminalmente. O Código Civil de 2002 não regulamentou a capacidade dos índios, remetendo à legislação específica e à Fundação Nacional do Índio FUNAI. Parágrafo único. A capacidade dos índios será regulada por legislação especial. A legislação que regulamenta os silvícolas é a Lei nº /73, junto com a lei que criou a FUNAI, Lei nº /67, entre outras leis que Atualizada MAI/2010 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores 5

6 citam esparsamente a responsabilidades como a Lei de Registros Públicos, Lei nº /73. O Falido para a lei brasileira não é considerado em incapaz, tendo apenas restrições em âmbito mercantil. Os condenados criminalmente também continuam com capacidade, mas perdem alguns direitos como investidura em funções públicas, poder familiar etc. 2.3 Do Início da Capacidade Começa a Capacidade Plena quando cessam as condições que levam à incapacidade. 6 Art. 5º A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa fica habilitada à prática de todos os atos da vida civil. Parágrafo único. Cessará, para os menores, a incapacidade: I - pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público, independentemente de homologação judicial, ou por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos; II - pelo casamento; III - pelo exercício de emprego público efetivo; IV - pela colação de grau em curso de ensino superior; V - pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de emprego, desde que, em função deles, o menor com dezesseis anos completos tenha economia própria. Dessa forma, a regra é que no primeiro momento do dia em que a pessoa natural completa biologicamente 18 anos, tem-se o início da Capacidade Plena, devendo por óbvio serem respeitados os demais dispositivos sobre incapacidade. Contudo existem outras formas, que não a biológica de início da capacidade, que podem ser sintetizadas: Voluntária Por concessão dos pais, ou na falta de um deles, do outro; emancipação parental requisitos: Atualizada MAI/2010 o Deve ser Menor Púbere o Concedida por instrumento público; o Registro em Cartório de Pessoas Naturais, para produzir efeitos; o Não necessita de homologação judicial Judicial Por sentença judicial o Quando um dos pais não concorda com a emancipação parental, contrariando a vontade do cônjuge; o Quando o menor está sob tutela; requisitos: Menor Púbere Oitiva do Tutor Verificação do Juiz da Conveniência para o bem do menor o Obs.: Para produzir efeitos devem ser registradas em Cartório (art. 9º do CC c/c arts. 107, 1º e 91, parágrafo único da LRP). Legal Por determinação da Lei: o Pelo Casamento; requisitos: Idade mínima nupcial do homem e da mulher 16 anos menor púbere; Autorização de ambos os pais (enquanto menores); Conseqüências: Uma vez emancipado pelo casamento não retorna a incapacidade, mesmo que o casamento seja anulável ou que haja posterior divórcio. No caso de nulidade, como o casamento era nulo, a emancipação também o é. o Por exercício de emprego público Deve ser efetivo; não pode ser os diaristas, os contratados e os nomeados para cargos em comissão. Contudo algumas decisões judiciais já abrandaram o rigor da lei e entendem que deve prevalecer o status de Servidor Público, pois ao ser admitido assim já demonstra a maturidade. Mais ainda, o simples emprego, com estabelecimento de economia própria, já é suficiente para a emancipação. Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores

7 o Por colação de Grau em curso de ensino superior o Por estabelecimento civil ou comercial ou pela existência de relação de emprego com economias próprias Mínimo ser menor púbere 2.4 Início da Personalidade Jurídica Como verificado anteriormente a Personalidade Jurídica é o conjunto das Capacidades (aptidões) que uma Pessoa Natural possui. A Pessoa Natural, para a lei brasileira, somente será considerada como tal, se houver o nascimento com vida, passando então a ter Personalidade Jurídica. Art. 6o A existência da pessoa natural termina com a morte; presume-se esta, quanto aos ausentes, nos casos em que a lei autoriza a abertura de sucessão definitiva. Doutrinariamente existem três tipos de Morte: Morte Real quando a Pessoa Natural é cientificamente declarada morta, provandose pelo atestado de óbito, que deve ser declarada por um profissional da Medicina ou em casos excepcionais por duas pessoas; Morte Civil - Existente no Direito Romano, nos casos de Falência. No Direito Brasileiro há apenas resquícios, ex.: herdeiro afastado por indignidade. Morte Presumida Quando a lei estabelece situações que levam a crer estar a pessoa natural morta, com ou sem declaração de ausência. Art. 2º A personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida; mas a lei põe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro. O nascimento com vida é a primeira respiração. Caso o ser nasça, mas não respire, não adquire Personalidade Jurídica e consequentemente não existiu para o Direito Brasileiro. Caso esse ser nasça e respire, ainda que uma única vez, ele adquire a Personalidade Jurídica e consequentemente passou a ter a Capacidade de Direito. Cuidado: Embora não tenha Personalidade Jurídica, o Direito Brasileiro protege os direitos do nascituro desde a sua concepção. 2.5 Fim da Personalidade Jurídica da Pessoa Natural Em regra, o fim da Personalidade Jurídica se dá com a morte real da pessoa natural. Mas excepcionalmente a Personalidade Jurídica pode terminar com a declaração de ausência, quando há presunção da morte, quando a lei autorizar Morte Presumida com declaração de ausência Ausente é a pessoa natural que desaparece sem que noticie ou saibam o seu paradeiro. Dessa forma, não basta que a pessoa não esteja presente, deve-se não se ter notícia da pessoa e de seu paradeiro para que seja declarada ausência. Para a que seja declarado presumidamente morto a pessoa natural por ausência é necessária que se cumpram três fases: 1) Declaração da Ausência e nomeação de curadoria dos bens hipóteses de desaparecimento real ou desaparecimento com nomeação de procurador que não queira ou não possa exercer o mandato. Art. 22. Desaparecendo uma pessoa do seu domicílio sem dela haver notícia, se não houver deixado representante ou procurador a quem caiba administrar-lhe os bens, o juiz, a requerimento de qualquer interessado ou do Ministério Público, declarará a ausência, e nomear-lhe-á curador. Art. 23. Também se declarará a ausência, e se nomeará curador, quando o ausente deixar mandatário que não queira ou não Atualizada MAI/2010 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores 7

8 possa exercer ou continuar o mandato, ou se os seus poderes forem insuficientes Comoriência 2) Sucessão Provisória 01 ano depois da decisão que nomeou curador ou 03 anos se deixou procurador solicita-se a declaração da ausência e abertura da sucessão provisória Art. 26. Decorrido um ano da arrecadação dos bens do ausente, ou, se ele deixou representante ou procurador, em se passando três anos, poderão os interessados requerer que se declare a ausência e se abra provisoriamente a sucessão. 3) Sucessão Definitiva Passados 10 anos da sentença transitada em julgado da sucessão provisória ou provando que o ausente conta com oitenta anos e faz cinco anos que não se tem notícia, solicita-se a sucessão definitiva. Art. 37. Dez anos depois de passada em julgado a sentença que concede a abertura da sucessão provisória, poderão os interessados requerer a sucessão definitiva e o levantamento das cauções prestadas. Art. 38. Pode-se requerer a sucessão definitiva, também, provando-se que o ausente conta oitenta anos de idade, e que de cinco datam as últimas notícias dele Morte Presumida sem declaração de ausência A Lei Brasileira permite que haja presunção de morte, sem declaração de ausência, nas hipóteses em que é provável pelo caso concreto que a pessoa encontre-se morta. Art. 7º Pode ser declarada a morte presumida, sem decretação de ausência: I - se for extremamente provável a morte de quem estava em perigo de vida; II - se alguém, desaparecido em campanha ou feito prisioneiro, não for encontrado até dois anos após o término da guerra. Parágrafo único. A declaração da morte presumida, nesses casos, somente poderá ser requerida depois de esgotadas as buscas e averiguações, devendo a sentença fixar a data provável do falecimento. Se duas ou mais pessoas morrem ao mesmo tempo, sem poder precisar qual delas morreu primeiro, tem-se a comoriência. Art. 8º Se dois ou mais indivíduos falecerem na mesma ocasião, não se podendo averiguar se algum dos comorientes precedeu aos outros, presumir-se-ão simultaneamente mortos. Importante: Não há transferência de bens entre comorientes. 2.6 Individualização da Pessoa Natural A pessoa natural identifica-se na sociedade pelo nome, estado e pelo domicílio Nome É o primeiro elemento de individualização da Pessoa Natural, designação da qual a Pessoa é conhecida em seu meio social e familiar, sendo que a expressão nome compreende o nome completo, que é composto pelo prenome e sobrenome: Art. 16. Toda pessoa tem direito ao nome, nele compreendidos o prenome e o sobrenome. O Direito também protege, igualmente o faz como o nome, o pseudônimo utilizado para atividades lícitas: Art. 19. O pseudônimo adotado para atividades lícitas goza da proteção que se dá ao nome. Alguns autores classificam o nome como um Direito de Propriedade, outros como um Direito de Propriedade sui generis. Mas a classificação mais moderna, defendida por Limongi França e que foi adotada pelo 8 Atualizada MAI/2010 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores

9 Código Civil, é que o nome é um Direito da Personalidade. O Nome possui um aspecto público (no sentido de identificar a Pessoa Natural) e um aspecto individual (abrangendo o direito de uso e o direito de defendê-lo contra usurpação): Art. 17. O nome da pessoa não pode ser empregado por outrem em publicações ou representações que a exponham ao desprezo público, ainda quando não haja intenção difamatória. Art. 18. Sem autorização, não se pode usar o nome alheio em propaganda comercial. Trata-se de um direito inalienável e imprescritível, essencial para o exercício regular dos direitos e do cumprimento das obrigações Estado O Estado é a soma das qualificações da pessoa, no intuito de enquadrá-la socialmente. O Estado se divide em: Individual modo de ser a pessoa características pessoais físicas / psicológicas idade, sexo, cor, altura, capaz, incapaz etc. Familiar como a pessoa se apresenta no seio social solteiro, casado, viúvo, divorciado, pai, filho, irmão, sogro, cunhado etc. Político como ele se apresenta perante o Estado nacional, estrangeiro, nato, naturalizado Domicilio O Domicílio é, em regra, o lugar em que a pessoa natural estabelece a sua residência com vontade de lá permanecer. Art. 70. O domicílio da pessoa natural é o lugar onde ela estabelece a sua residência com ânimo definitivo. Art. 71. Se, porém, a pessoa natural tiver diversas residências, onde, alternadamente, viva, considerar-se-á domicílio seu qualquer delas. Art. 72. É também domicílio da pessoa natural, quanto às relações concernentes à profissão, o lugar onde esta é exercida. Parágrafo único. Se a pessoa exercitar profissão em lugares diversos, cada um deles constituirá domicílio para as relações que lhe corresponderem. Art. 73. Ter-se-á por domicílio da pessoa natural, que não tenha residência habitual, o lugar onde for encontrada. Art. 74. Muda-se o domicílio, transferindo a residência, com a intenção manifesta de o mudar. Parágrafo único. A prova da intenção resultará do que declarar a pessoa às municipalidades dos lugares, que deixa, e para onde vai, ou, se tais declarações não fizer, da própria mudança, com as circunstâncias que a acompanharem. 2.7 Direitos da Personalidade Os Direitos da Personalidade são direitos inerentes à Pessoa Natural, estando ligados à ela de forma permanente, sem conteúdo econômico imediato, por isso se distinguem-se totalmente dos Direitos Patrimoniais As características do Estado são: Indivisibilidade o Estado é uno, ninguém pode ter duas características opostas ao mesmo tempo em relação à mesma pessoa ou coisa, por exemplo, casado e solteiro. Dupla Nacionalidade é exceção. Indisponibilidade São condições inalienáveis, mas pode ser mudada. Imprescritibilidade Elemento integrante da personalidade, não se perde nem se adquire pela prescrição. Destacam-se o direito à vida, à liberdade, à individualidade, ao nome, ao próprio corpo, à imagem e à honra. O Coordenador do Código Civil Brasileiro, Professor Miguel Reale explicita: tratando-se de matéria de per si complexa e de significação ética essencial, foi preferido o enunciado de poucas normas dotadas de rigor e clareza, cujos objetivos permitirão os naturais desenvolvimentos da doutrina e da jurisprudência. Atualizada MAI/2010 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores 9

10 2.7.1 Características do Direito da Personalidade O Código Civil estabelece que os Direitos da Personalidade são intransmissíveis e irrenunciáveis, mas são também inalienáveis e imprescritíveis. Art. 11. Com exceção dos casos previstos em lei, os direitos da personalidade são intransmissíveis e irrenunciáveis, não podendo o seu exercício sofrer limitação voluntária. Disso, pode a pessoa natural exigir que cesse qualquer lesão ou ameaça aos seus Direitos da Personalidade, podendo exigir indenizações e ainda outras sanções cabíveis. Art. 12. Pode-se exigir que cesse a ameaça, ou a lesão, a direito da personalidade, e reclamar perdas e danos, sem prejuízo de outras sanções previstas em lei. Parágrafo único. Em se tratando de morto, terá legitimação para requerer a medida prevista neste artigo o cônjuge sobrevivente, ou qualquer parente em linha reta, ou colateral até o quarto grau. Art. 14. É válida, com objetivo científico, ou altruístico, a disposição gratuita do próprio corpo, no todo ou em parte, para depois da morte. Parágrafo único. O ato de disposição pode ser livremente revogado a qualquer tempo Tratamento Médico de Risco Nos casos de tratamentos médicos ou intervenções cirúrgicas que corram risco de perder a vida a Pessoa Natural pode se reusar ao Procedimento. Art. 15. Ninguém pode ser constrangido a submeter-se, com risco de vida, a tratamento médico ou a intervenção cirúrgica. Importante salientar que nesses casos essa regra obriga que os Médicos não atuem sem a anuência do paciente, sob pena de responsabilidade civil Direito de Nome Como já foi esboçado anteriormente apresentamos nesta parte apenas a legislação pertinente Disposição do Próprio Corpo Não pode (é proibido), salvo por exigência médica, a pessoa natural dispor do próprio corpo quando importar diminuição permanente da integridade física, ou contrariar os bons costumes. Também se excepciona esta proibição os casos de transplantes de órgãos, nos termos da legislação especifica, e para depois da morte a disposição do corpo para fins altruísticos (busca do bem do próximo) ou científico. Art. 13. Salvo por exigência médica, é defeso o ato de disposição do próprio corpo, quando importar diminuição permanente da integridade física, ou contrariar os bons costumes. Parágrafo único. O ato previsto neste artigo será admitido para fins de transplante, na forma estabelecida em lei especial. Art. 16. Toda pessoa tem direito ao nome, nele compreendidos o prenome e o sobrenome. Art. 17. O nome da pessoa não pode ser empregado por outrem em publicações ou representações que a exponham ao desprezo público, ainda quando não haja intenção difamatória. Art. 18. Sem autorização, não se pode usar o nome alheio em propaganda comercial. Art. 19. O pseudônimo adotado para atividades lícitas goza da proteção que se dá ao nome Proteção à palavra e à imagem Ninguém poderá utilizar-se, sem autorização do autor, de escritos, transmissão de palavras, publicação e imagem da Pessoa Natural, se isso ferir-lhe a honra, a boa fama ou a respeitabilidade ou se destinarem para fim comercial. 10 Atualizada MAI/2010 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores

11 Excepciona-se essa regra, se forem utilizadas com autorização, ou para administração da justiça ou à manutenção da ordem pública. ANOTAÇÕES: Art. 20. Salvo se autorizadas, ou se necessárias à administração da justiça ou à manutenção da ordem pública, a divulgação de escritos, a transmissão da palavra, ou a publicação, a exposição ou a utilização da imagem de uma pessoa poderão ser proibidas, a seu requerimento e sem prejuízo da indenização que couber, se lhe atingirem a honra, a boa fama ou a respeitabilidade, ou se se destinarem a fins comerciais. Parágrafo único. Em se tratando de morto ou de ausente, são partes legítimas para requerer essa proteção o cônjuge, os ascendentes ou os descendentes. Sobre proteção da palavra e a divulgação de escritos é mais bem regulamentada pela Lei nº / Proteção da Intimidade Em conformidade com o art. 5º, X da Constituição da República, o Código Civil protege a intimidade da Pessoa Natural, sendo inviolável a sua vida privada, sendo que a parte interessada pode requerer ao Juiz que impeça ou cesse a violação. Art. 21. A vida privada da pessoa natural é inviolável, e o juiz, a requerimento do interessado, adotará as providências necessárias para impedir ou fazer cessar ato contrário a esta norma. Caso o dano, material ou moral, seja materializado, é assegurado à Pessoa Natural requerer justa indenização. Atualizada MAI/2010 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores 11

12 3. Questão Comentada AFT/2006 ESAF 47- Assinale a opção falsa. a) A proteção jurídica dos incapazes realiza-se por meio da representação ou assistência, o que lhes dá segurança, quer em relação a sua pessoa, quer em relação ao seu patrimônio, possibilitando-lhes exercício de seus direitos. b) A mote presumida pode dar-se com ou sem decretação da ausência. c) A senilidade, por si só, não é causa de restrição da capacidade de fato, porque não pode ser considerada equivalente a um estado psicopático. d) O assento da sentença de interdição no registro de pessoas naturais e a publicação editalícia não são dispensáveis para lhes assegurar efeito erga omnes. e) Em relação à menoridade, a incapacidade cessa quando o menor completar 18 anos ou for emancipado. Comentários a) A proteção jurídica dos incapazes realiza-se por meio da representação ou assistência, o que lhes dá segurança, quer em relação a sua pessoa, quer em relação ao seu patrimônio, possibilitando-lhes exercício de seus direitos. Verdadeira. A incapacidade para a lei brasileira é apenas de Fato e nunca de Direito, sendo dividida da seguinte forma: Incapacidade Absoluta proibição total do exercício de direitos por si só, sob pena de nulidade (art. 3º do CC). Incapacidade Relativa possibilidade da pratica de alguns atos da vida civil, desde que assistido, sob pena de anulabilidade (art. 4º do CC). O atual Código Civil adota um sistema de proteção ao incapaz, diferente do anterior que tinha uma visão de excluir o incapaz das relações civis. b) A mote presumida pode dar-se com ou sem decretação da ausência. Verdadeira. Morte Presumida acontece quando a lei estabelece situações que levam a crer estar a pessoa natural morta, com ou sem declaração de ausência (art. 22 e ss c/c 7º todos do CC). c) A senilidade, por si só, não é causa de restrição da capacidade de fato, porque não pode ser considerada equivalente a um estado psicopático. Verdadeiro. A velhice ou senilidade, por si só, não é causa de limitação da capacidade, salvo se motivar um estado patológico que afete o estado mental. d) O assento da sentença de interdição no registro de pessoas naturais e a publicação editalícia não são dispensáveis para lhes assegurar efeito erga omnes. Falsa. Esse processo segue o rito do art e ss. do CPC e da Lei 6.015/73, sendo a sentença de natureza meramente declaratória de uma situação ou estado anterior, devendo ser APENAS registrada no Cartório do 1º Ofício de Registro Civil da comarca em que foi proferida para ter efeito erga omnes (art. 92 da LRP). e) Em relação à menoridade, a incapacidade cessa quando o menor completar 18 anos ou for emancipado. Verdadeira. Começa a Capacidade Plena quando cessam as condições que levam à incapacidade. Dessa forma, a regra é que no primeiro momento do dia em que a pessoa natural completa biologicamente 18 anos, tem-se o início da Capacidade Plena, devendo por óbvio serem respeitados os demais dispositivos sobre incapacidade. Contudo existem outras formas, que não a biológica de início da capacidade, uma delas é a emancipação. 12 Atualizada MAI/2010 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores

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