IUS RESUMOS. A extinção da personalidade natural. Organizado por: Samille Lima Alves

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1 A extinção da personalidade natural Organizado por: Samille Lima Alves

2 SUMÁRIO I. A EXTINÇÃO DA PERSONALIDADE NATURAL Noções gerais sobre a extinção da personalidade Os casos de morte da pessoa natural Morte real Morte presumida sem declaração de ausência (morte real sem cadáver) e justificação Morte presumida com declaração de ausência Comoriência Referências... 10

3 A EXTINÇÃO DA PERSONALIDADE NATURAL A EXTINÇÃO DA PERSONALIDADE NATURAL Nesse Ius Resumo de Direito Civil estudaremos o momento em que personalidade natural é extinta: a morte. Veremos qual o critério utilizado para declaração do momento da morte, os efeitos jurídicos da morte, o que é a morte real e morte presumida com declaração de ausência e sem declaração de ausência, assim como os conceitos de morte civil e comoriência. Espero que sua leitura seja proveitosa. Samille Lima Alves Equipe Ius Resumos I. A EXTINÇÃO DA PERSONALIDADE NATURAL 1. Noções gerais sobre a extinção da personalidade A personalidade tem seu fim com a morte, um fenômeno inevitável, que na seara do direito é assim entendido: A extinção da personalidade natural Momento de extinção Art. 6º, CC/02 A existência da pessoa natural termina com a morte Critério de declaração da morte Morte encefálica Deve ser atestada por dois médicos Os médicos não podem integrar equipe de remoção de órgãos para fins de transplante Na falta do médico, pode ser atestada por duas testemunhas (arts. 77 e 88 da LRP) [3]

4 Algumas consequências jurídicas da morte Cessa a aptidão para titularizar relações jurídicas Dissolução do vínculo conjugal Cessa a obrigação alimentícia Extinção do poder familiar Extinção de contrato personalíssimo Extinção da punibilidade do agente criminoso Abertura da sucessão Extinção do usufruto Suspensão de processo Proteção do de cujus Garantia de proteção aos direitos da personalidade do falecido (honra, imagem, nome, etc) Respeito à vontade do falecido disposta em testamento (art. 1857, CC), codicilo (art. 1881, CC) e manifestação expressa de vontade (art. 14, CC) Casos de morte Morte presumida Morte presumida da pessoa Morte real SEM declaração de COM declaração de natural ausência ausência 2. Os casos de morte da pessoa natural 2.1 Morte real Sobre morte real entende-se: Morte real A morte real decorre da ocorrência da morte encefálica É provada pelo atestado de óbito ou pela justificação de óbito, em caso de catástrofe e não encontro do corpo - art. 88, Lei 6.015/1973 (LRP) O laudo médico é imprescindível para a elaboração do atestado de óbito e registro no cartório competente art. 9, I, CC/02 A certidão de óbito será elaborada seguindo os requisitos dos arts. 77, 79 e 80 da LRP A certidão de óbito atesta a morte real, dispondo sobre o momento, a causa, o lugar do óbito, entre outras informações Não mais existe entre nós a figura da morte civil (ficta mors), restando apenas resquícios de seus efeitos. Vejamos a seguir:

5 A EXTINÇÃO DA PERSONALIDADE NATURAL Morte civil (ficta mors) Tratava-se de banimento do mundo civil Existente durante a Idade Média, especialmente para os condenados a penas perpétuas e os que exerciam profissão religiosa Mesmo vivos, eram privados de direitos civis e considerados mortos para o mundo Alguns dispositivos legais do tem efeito semelhante à morte civil A sucessão dos herdeiros em lugar do sucessor indigno ou deserdado, mesmo que este esteja vivo (arts e 1.961, CC/02 Recebimento de pensão pelos dependentes do oficial militar que perdeu o posto ou a patente (art. 7º, Decretolei 3.038/ Morte presumida sem declaração de ausência (morte real sem cadáver) e justificação Em determinados casos, não existe um corpo a ser sepultado, nessas situações, a morte será presumida: Morte presumida sem declaração de ausência Desaparecimento de pessoa, se for extremamente provável a morte de quem estava em perigo de vida (inciso I) Art. 7º, CC Lei nº 9.140/ 1995 Desaparecimento de pessoa em campanha militar ou feito prisioneiro, não for encontrado até dois anos após o término da guerra (inciso II) Pessoas desaparecidas em razão de participação ou simplesmente acusadas de participação, em atividades políticas, no período compreendido entre e A hipótese do inciso I do art. 7º aplica-se aos casos de desastres, acidentes, catástrofes naturais A declaração da morte só ocorrerá depois de esgotadas as buscas e averiguações A sentença fixará a data provável do falecimento Equivalente à morte por justificação (art. 88, LRP) [5]

6 A presunção de morte é legal, relativa, iuris tantum, admitindo prova em contrário Não é necessário aguardar longo período de tempo A expedição da certidão de óbito deve ser imediata, se preenchidos os requisitos Nos casos em que há sepultamento sem prévia declaração médica, utiliza-se do procedimento de justificação para atestar-se a morte: Procedimento de jurisdição voluntária, utilizado nos casos em que há sepultamento sem prévia declaração médica Procedimento de justificação de óbito A morte poderá ser demonstrada por testemunhas, perícia e documentos A morte poderá ser demonstrada por testemunhas, perícia, documentos 2.3 Morte presumida com declaração de ausência Para compreensão desse caso de morte é importante entender o que é a ausência e as fases que são necessárias para que uma pessoa ausente seja declarada morta. Morte presumida com declaração de ausência Art. 6º, CC Presume-se a morte, quanto aos ausentes, nos casos em que a lei autoriza a abertura da sucessão definitiva Ocorre nos casos em que a pessoa está em local incerto ou não sabido Quem é o ausente? Pessoa que desaparece de seu domicílio sem deixar representante que administre seus bens Pessoa que desaparece de seu domicílio deixando mandatário que não queira, não possa exercer o mandato ou que tenha poderes insuficientes A presunção de morte nesse caso é legal, relativa, iuris tantum, admitindo prova em contrário É necessário aguardar longo período de tempo

7 A EXTINÇÃO DA PERSONALIDADE NATURAL Essa presunção de morte passa por 3 etapas A curadoria dos bens do ausente A sucessão provisória A sucessão definitiva Sobre a curadoria dos bens do ausente é importante saber: A curadoria dos bens do ausente Art. 22 a 25, CC Nomeação de curador para a guarda dos bens Ação específica proposta pelo MP ou qualquer interessado O juiz fixará os poderes e obrigações do curador Aplicam-se as regras previstas para a tutela e a curatela (arts e 1783, CC) Ordem de preferência para nomeação do curador Cônjuge (não separado por mais de 2 anos) ou companheiro; Pais; Descendentes (grau mais próximo exclui o mais remoto); Curador dativo ou ad hoc, pessoa de confiança do juiz O Código Civil traz diversos detalhes sobre sucessão provisória: A sucessão provisória Art. 26 a 36, CC 1 ano após a nomeação de curador para a guarda dos bens poderá ser aberta a sucessão provisória Ocorrerá mediante requerimento de parte interessada O MP poderá requerer a abertura caso não existem interessados na herança Esse prazo será de 3 anos se o ausente deixar procurador São interessados na abertura da sucessão provisória Cônjuge (não separado por mais de 2 anos); Herdeiros legítimos e testamentários; Os que tiverem direitos sobres os bens do ausente (legatários); Credores de obrigações vencidas e não pagas [7]

8 Efeitos da sentença de curadoria provisória (art. 28) A sentença produzirá efeitos após 180 dias da publicação na imprensa Após o trânsito em julgado, eventual testamento do ausente será aberto e os bens a ser partilhados serão inventariados A conservação dos bens do ausente (arts. 29 e 31) Os bens móveis poderão ser convertidos em imóveis ou em títulos garantidos pela União, para evitar-se a ruina ou extravio Os bens imóveis poderão ser alienados para evitar a ruína Os bens do ausente e os herdeiros (arts. 30, Os herdeiros devem prestar garantias para imitirem-se na posse dos bens 32 a 34) Ascendentes, descendentes e cônjuges não precisam dar garantias Os que não podem dar garantias, terão os bens administrados pelo curador Os herdeiros responderão pelas dívidas referentes aos bens E se o ausente aparecer ou for provada que ainda está vivo? Se a ausência foi voluntária e injustificada, o ausente perderá, em favor do sucessor, sua parte nos frutos e rendimentos (art. 33, par. único) Cessarão as vantagens dos sucessores nela imitidos, ficando, todavia, obrigados a tomar as medidas assecuratórias precisas, até a entrega dos bens a seu dono (art. 36) Após a abertura da sucessão provisória, ocorrerá a sucessão definitiva: A sucessão definitiva Art. 37 a 39, CC O prazo para a conversão da sucessão provisória em definitiva é de 10 anos Contados da sentença que declarou a abertura da sucessão provisória Pode-se requerer a sucessão definitiva, provando-se que o ausente conta 85 anos e que de 5 datam as últimas notícias dele

9 A EXTINÇÃO DA PERSONALIDADE NATURAL Se o ausente aparecer após a abertura da sucessão definitiva? Se o ausente não aparecer 10 após a abertura da sucessão definitiva Se o ausente retorna e seu cônjuge casou-se novamente? Se aparecer nos 10 anos seguintes, receberá os bens existentes no estado em que se acharem, os subrogados em seu lugar, ou o preço que os herdeiros e demais interessados houverem recebido pelos bens alienados depois daquele tempo Os bens serão definitivamente dos herdeiros, não tendo o ausente qualquer direito sobre eles Não havendo herdeiros, os bens passarão ao domínio do Município, Distrito Federal ou União, dependendo de onde estejam localizados O segundo casamento será considerado válido, e o primeiro dissolvido, em razão dos princípios da boa-fé e eticidade art , 1º, CC 2.4 Comoriência A comoriência está disposta no art. 8º do Código Civil e significa: Comoriência Art. 8, CC Se dois ou mais indivíduos falecerem na mesma ocasião, não se podendo averiguar se algum dos comorientes precedeu aos outros, presumir-se-ão simultaneamente mortos Quando duas pessoas morrem em determinado acidente, somente interessa saber qual delas morreu primeiro se uma for herdeira ou beneficiária da outra Não tendo havido tempo ou oportunidade para a transferência de bens entre comorientes, um não herdado outro, ou seja, não há transferência de bens entre comorientes Até o próximo IUS RESUMO! [9]

10 Acesse Veja esse e outros resumos esquematizados de direito Siga-nos também nas redes sociais Referências FARIAS, Cristiano chaves de; ROSENVALD, Nelson. Curso de direito civil: parte geral e LINDB. 13. ed. rev. ampl e atual. vol. 1. São Paulo: Atlas S.A, GAGLIANO, Pablo Stolze; PAMPLONA FILHO, Rodolfo. Novo curso de direito civil: parte geral. 16ª ed. vol. 1. São Paulo: Saraiva, GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito civil brasileiro: parte geral. 11. ed. vol 1. São Paulo: Saraiva, TARTUCE, FLÁVIO. Direito Civil: Lei de introdução e parte geral. vol ed. rev., atual. e ampl. São Paulo: Método, 2015.

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