DIREITO CIVIL 12/08/2015 DIREITO CIVIL TEORIA GERAL DA RELAÇÃO PRIVADA. Prof. Nelson Rosenvald

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1 ESTÁCIO-CERS DIREITO CIVIL DIREITO CIVIL Prof. Nelson Rosenvald TEORIA GERAL DA RELAÇÃO PRIVADA Compreensão histórica e política do direito privado. As novas formas de exteorização do Direito Civil. 1) 227 CF- É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão. 2) RE n , , Informativo n. 531 STF, Rel. Min. Cezar Peluso: Já não é possível conceber o corpo humano como passível de experimentos normativos no sentido de que se torne objeto de técnicas de coerção para cumprimento de obrigações estritamente de caráter patrimonial. 3)Súmula 364 STJ O conceito de impenhorabilidade de bem de família abrange também o imóvel pertencente a pessoas solteiras, separadas e viúvas. 1

2 4)12 CC Pode-se exigir que cesse a ameaça, ou a lesão, a direito da personalidade, e reclamar perdas e danos, sem prejuízo de outras sanções previstas em lei. 5)15 CC Ninguém pode ser constrangido a submeter-se, com risco de vida, a tratamento médico ou intervenção cirúrgica. 6)Enunciado 533 CJF- O paciente plenamente capaz poderá deliberar sobre todos os aspectos concernentes a tratamento médico que possa lhe causar risco de vida, seja imediato ou mediato, salvo as situações de emergência ou no curso de procedimentos médicos cirúrgicos que não possam ser interrompidos. 7) Enunciado 403 CJF - O Direito à inviolabilidade de consciência e de crença, previsto no art. 5o, VI, da Constituição Federal, aplica-se também à pessoa que se nega a tratamento médico, inclusive transfusão de sangue, com ou sem risco de morte, em razão do tratamento ou da falta dele, desde que observados os seguintes critérios: a) capacidade civil plena, excluído o suprimento pelo representante ou assistente; b) manifestação de vontade livre, consciente e informada; e c) oposição que diga respeito exclusivamente à própria pessoa do declarante. 8)Enunciado 274 CJF- Os direitos da personalidade, regulados de maneira na o-exaustiva pelo Co digo Civil, sa o expresso es da cla usula geral de tutela da pessoa humana, contida no art. 1o, III, da Constituic a o (princi pio da dignidade da pessoa humana). Em caso de colisa o entre eles, como nenhum pode sobrelevar os demais, deve-se aplicar a te cnica da ponderac a o. 9) 2 CC A personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida; mas as lei põe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro. 2

3 10)1798 CC- Legitimam-se a suceder as pessoas nascidas ou já concebidas no momento da abertura da sucessão. 11) 542 CC A doação feita ao nascituro valerá, sendo aceita pelo seu representante legal. 12)Art.2. Lei n /08 - Os alimentos de que trata esta Lei compreenderão os valores suficientes para cobrir as despesas adicionais do período de gravidez e que sejam dela decorrentes, da concepção ao parto, inclusive as referentes a alimentação especial, assistência médica e psicológica, exames complementares, internações, parto, medicamentos e demais prescrições preventivas e terapêuticas indispensáveis, a juízo do médico, além de outras que o juiz considere pertinentes. 13)733 NCPC- O divórcio e a separação consensuais e a extinção consensual de união estável, não havendo nascituro, filhos incapazes e observados os requisitos legais, poderão ser realizados por escritura pública, da qual constarão as disposições de que trata o art )Enunciado 1 CJF - A proteção que o Código defere ao nascituro alcança o natimorto no que concerne aos direitos da personalidade, tais como nome, imagem e sepultura. 15) 2 CC - A personalidade (capacidade) civil da pessoa começa do nascimento com vida; mas as lei põe a salvo, desde a concepção, os direitos (da personalidade) do nascituro. 3

4 16)Enunciado 2 CJF- Sem prejuízo dos direitos da personalidade nele assegurados, o art. 2º do Código Civil não é sede adequada para questões emergentes da reprogenética humana, que deve ser objeto de um estatuto próprio. 17) Súmula 227 STJ A pessoa jurídica pode sofrer dano moral. 18) 52 CC Aplica-se às pessoas jurídicas, no que couber, a proteção dos direitos da personalidade. 19)Enunciado 286 CJF Os direitos da personalidade são direitos inerentes e essenciais à pessoa humana, decorrentes de sua dignidade, não sendo as pessoas jurídicas titulares de tais direitos. 20)Par. único, art. 12 do CC Em se tratando de morto, terá legitimação para requerer a medida prevista neste artigo, o cônjuge sobrevivente, ou qualquer parente em linha reta, ou colateral, até o quarto grau. 21) Enunciado 400 CJF: Os para grafos u nicos dos arts. 12 e 20 asseguram legitimidade, por direito pro prio, aos parentes, co njuge ou companheiro para a tutela contra a lesa o perpetrada post mortem. 4

5 22) Enunciado 398 CJF: As medidas previstas no art. 12, para grafo u nico, do Co digo Civil podem ser invocadas por qualquer uma das pessoas ali mencionadas de forma concorrente e auto noma. 23)943 CC O direito de exigir reparação e a obrigação de prestá-la transmitem-se com a herança. 24) Art. 11 CC Com exceção dos casos previstos em lei, os direitos da personalidade são intransmissíveis e irrenunciáveis, não podendo o seu exercício sofrer limitação voluntária. 25) Enunciado 04 CJF- o exercício dos direitos da personalidade pode sofrer limitação voluntária, desde que não seja permanente nem geral. 26) Art. 13 CC - Salvo por exigência médica, é defeso o ato de disposição do próprio corpo, quando importar diminuição permanente da integridade física ou contrariar os bons costumes. 27)Art. 41 Resolução CFM 1931/09 É vedado ao médico: Abreviar a vida do paciente, ainda que a pedido deste ou de seu representante legal. Parágrafo único. Nos casos de doença incurável e terminal, deve o médico oferecer todos os cuidados paliativos disponíveis sem empreender ações diagnósticas ou terapêuticas inúteis ou obstinadas, levando sempre em consideração a vontade expressa do paciente ou, na sua impossibilidade, a de seu representante legal. 5

6 28) Art. 1. Resolução 1995/12 CFM Definir diretivas antecipadas de vontade como o conjunto de desejos, prévia e expressamente manifestados pelo paciente, sobre cuidados e tratamentos que quer, ou não, receber no momento em que estiver incapacitado de expressar, livre e autonomamente, sua vontade. 6

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