Análise Ergonômica do Trabalho ANÁLISE ERGONÔMICA DO TRABALHO

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1 Aula 05 Análise Ergonômica do Trabalho Prof. Daniel Braatz ANÁLISE ERGONÔMICA DO TRABALHO Significa colocar a atividade de trabalho no centro da análise e a partir da compreensão desta, buscar a formulação de respostas às demandas que surgem no interior das situações produtivas. 1

2 FUNDAMENTOS da AET 1. Distinção entre Tarefa e Atividade 2. Conceito de Variabilidade d 3. Conceito de Carga de Trabalho 4. Conceito de Modo Operatório que decorre dos conceitos anteriores e representa a resposta individual àsdeterminantes de uma situação de trabalho. CONCEITO DE TAREFA E ATIVIDADE Tarefa não é o trabalho, mas o que é prescrito pela empresa ao operador. Atividade de trabalho é uma estratégia de adaptação à situação real de trabalho, objeto da prescrição. A análise ergonômica da atividade é a análise das estratégias (regulação, antecipação, etc.) usadas pelo operador para administrar i a distância i entre o prescrito e o real do trabalho, ou seja, a análise do sistema homem tarefa. (Guérin) 2

3 Tarefa X Atividade Trabalho prescrito Trabalho real condições determinadas Condições reais Tarefa Atividade de trabalho antecip ados e fetivos VARIABILIDADE está associada ao imponderável, ou aquilo que não foi previsto, manifesto dentro das situações produtivas. Significa compreender como os trabalhadores enfrentam as diversidades e as variações de situações e quais conseqüências elas acarretam para a saúde e para a produção 3

4 VARIABILIDADE DOS SUJEITOS, a ergonomia classifica uma variabilidade intra individual, que busca considerar as alterações que o indivíduo sofre ao longo do tempo, e a variabilidade inter individual que considera as diferenças biocognitivas e histórias de vida de cada um. Por exemplo, o tempo de serviço numa dada atividade provoca mudanças na forma que um sujeito realiza o seu trabalho (intra individual). Quanto mais experiências ele experimenta mais ele desenvolve a sua competência. Por outro lado, dois sujeitos com o mesmo tempo de trabalho não realizam suas atividades da mesma forma. Eles desenvolvem competências especificas (inter individual). VARIABILIDADE DA EMPRESA, relacionada aos materiais, equipamentos e organização. A variabilidade normal decorrente das características intrínsecas do trabalho executado e que podem ser do tipo sazonal ou periódica; A variabilidade incidental, decorrente de eventos aleatórios e desconhecidos antes da sua revelação pela regulação e modos operatórios desenvolvidos pelos operadores. 4

5 O reconhecimento da variabilidade implica na necessidade de reconhecer a instabilidade implícita, no sistema homem trabalho. O conhecimento de suas fontes não permite a eliminação global das mesmas, porém permite introduzir tal conhecimento na concepção dos dispositivos técnicos de produção e na organização do trabalho. Os efeitos da variabilidade sobre a carga de trabalho implicam na sua elevação ou diminuição, e, determina a necessidade de uma reelaboração constante pelos trabalhadores do seu modo operatório. (???) OconceitodeCARGA DE TRABALHO está associado em ergonomia à fração da capacidade de trabalho que o operador investe na tarefa. É dividida em uma parcela física e outra mental, sendo a última subdividida em cognitiva e psíquica. Tal idéia pressupõe um modelo de homem com capacidade de trabalho limitada, o qual regula sua carga detrabalho, dentro dos limites da sua capacidade disponível, por meio da modificação do seu modo operatório. 5

6 A carga de trabalho constitui se na síntese que resulta da confrontação de dois níveis de condicionantes: de um lado a empresa com a tarefa e de outro o trabalhador com a atividade. O resultado da carga de trabalho realizada retorna sobre ambos: Retorna sobre o trabalhador o que se manifesta sobre seu estado de saúde. Retorna sobre a empresa, o que se manifesta em termos de produção e produtividade. trata se de um processo da relação entre os componentes da atividade com aquilo que a condiciona e determina no funcionamento da empresa. É a atividade de trabalho que orienta esta articulação A ação ergonômica se posiciona em relação ao que está em jogo nas relações internas da organização: Trabalhadores: saúde, segurança, conforto Empresa:flexibilidade, eficácia, produtividade DIVERSIDADE DOS PONTOS DE VISTA 6

7 Regulação e modo operatório Numa situação de trabalho, e frente a um dado contexto onde estão fixados os objetivos e disponibilizados os meios, o sujeito elabora uma representação da situação e a partir desta, constrói seu modo operatório. Em decorrência deste, resultados são alcançados e o sujeito assume um determinado estado. MODO OPERATÓRIO é um termo próprio da ergonomia que visa caracterizar as diferentes maneiras de se executar uma mesma tarefa. A escolhapelosujeito l deummodooperatórioespecífico, d deriva das possibilidades de regulação da atividade e de uma competência. MODELO DE REGULAÇÃO Os modos operatórios adotados pelos operadores são, portanto, o resultado de um compromisso que leva em conta: Os objetivos exigidos Os meios de trabalho Os resultados produzidos ou ao menos a informação de que dispõe o operador sobre eles O seu estado interno Objetivos Regulação Modo Operatório Meios Estado 7

8 Em situações não restritivas, os índices de alerta relativos ao seu estado interno (fadiga) conduzem o operador a modificar os objetivos ou os meios de trabalho para evitar agressões à sua saúde. Objetivos Regulação Modo Operatório Meios Introdução Estado à Inversamente, em situação sujeita a constrangimentos, não é possível agir sobre os objetivos ou sobre os meios de trabalho. Num primeiro momento, os resultados exigidos são atingidos ao custo de modificações do estado interno, suscetíveis de se traduzirem, com o tempo, em agressões à saúde. Objetivos Regulação Modo Operatório Degradado Meios Engenharia Estado de Segurança 8

9 Num segundo momento, típico de sobrecarga, o operador não consegue mais atingir os objetivos exigidos, quaisquer que sejam os modos operatórios adotados. Essa modelização se aplica, ao mesmo tempo, para compromissos de curto prazo (escolha de uma postura, por exemplo) e para compromissos em longo prazo (escolha do trabalho em turno por razões pessoais). Objetivos Regulação Modo Operatório Degradado Meios Estado A EFICÁCIA DO TRABALHO nãoprovémdopuroe simples respeito às instruções mas pela capacidade de regulação da atividade desenvolvida pelos sujeitos atuantes, de uma parte para gerenciar as variações das condições externas e internas da atividade e de outra para levar em conta os efeitos da atividade 9

10 Na realidade, os modos operatórios adotados são o resultado de um conjunto de compromissos provenientes de níveis diferentes. Essa descrição simplificada da mistura entre diferentes mecanismos que contribuem paraaelaboração dos modos operatórios permite precisar os seguintes pontos: Nem sempre há relação direta entre o desempenho de um operador e o custo desse desempenho para ele. O fato de os resultados exigidos só poderem ser atingidos ao custo de modificações consideráveis do estado interno sempre constitui um índice de alerta, não somente para a saúde dos operadores, mas também para a produção. Trabalhador Contrato Empresa Dados do Sujeito Nível de Fromação Estado instantâneo Vida fora do trabalho Atividade Tarefa Complexidade da tarefa Exigências físicas Organização do trabalho Dispositivos técnicos Saúde Carga de trabalho Física Cognitiva Psíquica Produtividade 10

11 Método da Análise Ergonômica do Trabalho Situação de Trabalho ANÁLISE ERGONÔMICA DO TRABALHO balho nhecimento acerca do homem no trab Pesquisa Bibliográfia: Con Análise da Demanda: Contexto Hipóteses Dados Análise da Tarefa: Condicionantes Hipóteses Dados Implementação: Caderno de Encargos Análise Análise da Atividade: Determinantes Hipóteses Dados Diagnóstico: Modelo Operante Hipóteses Dados Síntese CONCLUSÕES É por isso que frente a um conjunto de condicionantes a ergonomia não pode agir indistintamente sobre os mesmos, como apresentado no exemplo do homem com um computador. Faz se necessário estabelecer os determinantes da situação, sejam físicos, cognitivos ou psíquicos e integrá los numa solução ergonômica. Considera se portanto, que no desenho do trabalho deve se buscar ampliar as possibilidades de adoção dos distintos modos operatórios frente às circunstâncias da situação de trabalho. Porém tl tal ampliação deve significar ifi concomitantemente t t umaadequação da carga de trabalho. 11

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