Reforma Tributária no Brasil: Avaliação das propostas com ênfase na tributação imobiliária

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1 Reforma Tributária no Brasil: Avaliação das propostas com ênfase na tributação imobiliária José Roberto R. Afonso Conferência Internacional Anual Potencial do Imposto sobre a Propriedade Imobiliária Para Mobilização da Receita Municipal Lincoln Institute/IPTI/RICS - S.Paulo, 23/8/2012 Opiniões exclusivamente pessoais. 1

2 Contexto Reformar o capítulo do Sistema Tributário na Constituição Propostas inúmeras e as mais variadas poucos anos depois de promulgada a Constituição: em comum, fracassaram. Até que muitas emendas foram aprovadas Constituição mas não se pode dizer que reformaram o sistema: em comum, aumentar a carga e centralizar poderes (na União). Governo Federal atual não tem mais um projeto: defende uma reforma fatiada, focada no ICMS estadual e com mudanças infraconstituiconais. Perspectivas e avaliação crítica Governos desinteressados face ao desempenho excepcional da carga tributária e à acomodação com a divisão federativa de poderes e recursos. Congresso Nacional mais propenso a reformas abrangentes, porém, segue pautado pelo Executivo Federal. Empresariado reclama melhorias expressivas na competitividade mas investe na guerra fiscal e aceita desonerações pontuais, como regimes especiais. Equidade não está na pauta dos debates nacionais: sem maior atenção para a tributação patrimonial, nem mesmo imobiliária, vista como questão local 2 2

3 Por que (não) reformar? Desempenho da arrecadação: expansão sem precedentes e nível acima das economias emergentes 3

4 Constituição foi (muito) mudada? Muitas mudanças mas pontuais ou localizadas: no capítulo tributário da Constituição de 1988 (em 24 anos) 11 dos 20 artigos do corpo permanente (arts. 145 a 162) já foram modificados, dos quais 2 foram acrescidos disposições foram alteradas (exclusões, inclusões, nova redação), dos quais 38 envolvendo tributos estaduais e municipais casos típicos das alteração na tributação imobiliária (pacificar contestações judiciais) IPTU municipal (EC 2000): progressivo em razão do valor do imóvel e alíquotas diferentes por localização e uso ITR federal (EC 2003): progressivo e facultada fiscalização e cobrança por Município que firme convênio e não reduza imposto Efeito básico de aumentar carga e recentralizar poder de tributar: extintos impostos municipal sobre combustíveis e estadual sobre IR (adicional) enquanto expandidas e criadas contribuições sobre energia/combustíveis e importados; cobrança temporária de imposto sobre cheque (CPMF); desvinculação de 20% de contribuições no orçamento federal regime simplificado nacional para microempresas, incluindo tributos locais 4

5 Já (bem) descentralizado? Divisão federativa da receita tributária (2011): Estados importam mais na geração da receita e Municípios são únicos beneficiados por repartições Arrecadação Direta 6,0% = 2,12% do PIB 26,1% = 9,16% do PIB União Estados Municípios Receita Disponível 67,9% = 23,84% do PIB 18,3% = 6,42% do PIB 24,6% = 8,66% do PIB União Estados Municípios 57,1% = 20,04% do PIB 5

6 Municipalizado (no longo prazo)? Divisão federativa da receita tributária (1960/2011): Municípios cresceram no longo prazo EVOLUÇÃO DA DIVISÃO FEDERATIVA DA RECEITA TRIBUTÁRIA POR NÍVEL DE GOVERNO (conceito contas nacionais) Conceito Central Estadual Local Total Central Estadual Local Total Carga - % do PIB Composição - % do Total ARRECADAÇÃO DIRETA ,14 5,45 0,82 17,41 64,0 31,3 4,7 100, ,33 7,95 0,70 25,98 66,7 30,6 2,7 100, ,31 5,31 0,90 24,52 74,7 21,6 3,7 100, ,77 8,61 1,77 31,15 66,7 27,6 5,7 100, ,60 9,14 2,12 35,86 68,6 25,5 5,9 100,0 RECEITA DISPONÍVEL ,37 5,94 1,11 17,41 59,5 34,1 6,4 100, ,79 7,59 2,60 25,98 60,8 29,2 10,0 100, ,71 5,70 2,10 24,52 68,2 23,3 8,6 100, ,48 5,97 2,98 22,43 60,1 26,6 13,3 100, ,46 8,81 6,59 35,86 57,1 24,6 18,4 100,0 Fonte: Elaboração própria, a partir de STN, SRF, IBGE, Ministério da Previdência, CEF, Confaz e Balanços Municipais. Metodologia das contas nacionais inclui impostos, taxas e contribuições, inclusive CPMF, FGTS e royalties, bem assim dívida ativa. Receita Dispon'ivel = arrecadação própria mais e/ou menos repartição constitucional de receitas tributárias e outros repasses compulsórios. 6

7 Do que mais se reclama? Carga tributária alta para emergentes, demasiados tributos indiretos, sistema oneroso, anti-competitivo HORAS GASTAS PARA SE PAGAR IMPOSTOS EM PAÍSES SELECIONADOS H o r a s Impostos Consumo Impostos Renda (PJ) Impostos Salários

8 Do que não se fala? Sistema muito e crescentemente regressivo, pelo predomínio de tributos sobre consumo pouco seletivos. Carga Tributária Direta por Décimos de Renda: IPEA , a partir da POF Principais Tributos % 4,0 3,5 3,0 2,5 2,0 1,5 1,0 0,5 0,0 3,79 3,7 3,3 3,3 3,1 2,6 2,7 2,3 1,9 1,8 1,8 1,4 1,4 1,4 1,5 1,4 1,0 1,1 1,1 1,0 0,6 0,7 0,80 0,5 0,5 0,5 0,3 0,2 0,3 0,3 0,7 0,6 0,00 0,01 0,01 0,02 0,03 0,04 0,07 0,20 1o 2o 3o 4o 5o 6o 7o 8o 9o 10o CONTRIB TRABALHISTAS 1,0 1,4 1,9 2,3 2,6 2,7 3,3 3,3 3,7 3,1 IR 0,00 0,01 0,01 0,02 0,03 0,04 0,07 0,20 0,80 3,79 IPTU 1,8 0,6 1,1 1,0 1,1 1,4 1,4 1,8 1,5 1,4 IPVA 0,5 0,3 0,2 0,3 0,3 0,5 0,5 0,7 0,7 0,6

9 Concentração pós-imposto? Concentração de renda, das maiores do mundo, aumenta ainda mais depois da aplicação dos impostos

10 Composição (ruim) da carga? Concentrado em tributação indireta; crescente contribuições salariais; mas incipiente sobre patrimônio Arrecadação Tributária Global por Base de Incidência Arrecadação (R$ Bilhões) % do Total % PIB R$ per capita Global 1.289,0 100,0% 34,19% Mercadorias, Serviços e Bens 579,8 45,0% 15,38% Produção e Vendas em Geral 521,0 40,4% 13,8% Produção e Vendas Específicos 41,3 3,2% 1,1% 225 Serviços Públicos 17,5 1,4% 0,5% 96 Salários 334,4 25,9% 8,87% Empregados, Servidores 60,7 4,7% 1,6% 331 Empregadores 261,6 20,3% 6,9% Outros 12,0 0,9% 0,3% 66 Renda e Ganhos 240,1 18,6% 6,37% Famílias 91,2 7,1% 2,4% 497 Empresas & Acionistas 148,4 11,5% 3,9% 808 Outros 0,6 0,0% 0,0% 3 Transações Financeiras 51,5 4,0% 1,37% 280 Patrimônio 45,9 3,6% 1,22% 250 Comércio Internacional 21,1 1,6% 0,56% 115 Outras receitas 16,2 1,3% 0,43% 88 Fonte: Elaboração própria.

11 Como (pouco) se taxa patrimônio? Carga reduzida, inexpressivo na composição, impostos concentrados nos governos subnacionais; tributar veículo supera imóvel urbano; quase inexiste no rural... POR CATEGORIA TRIBUTÁRIA (METODOLOGIA IMF/GFS) Tipo de Tributo Arrecadação (R$ Bilhões) % do Total % PIB R$ per capita Impostos 976,7 75,8% 25,91% Impostos sobre Propriedade 45,9 3,6% 1,22% Impostos Recorrentes sobre Propriedade Imóvel (IPTU+ITR) 16,6 1,3% 0,44% Impostos Recorrentes sobre Riqueza Líquida 0,0 0,0% 0,00% Impostos sobre Imóveis, Heranças e Doações (ITBI+ITCMD) 7,9 0,6% 0,21% Impostos sobre Transações Financeiras e de Capital 0,0 0,0% 0,00% Outros Impostos não Recorrentes sobre Propriedade 0,1 0,0% 0,00% Outros Impostos Recorrentes sobre Propriedade (IPVA) 21,3 1,7% 0,56% Contribuições Sociais 312,2 24,2% 8,28% Total 1.289,0 100,0% 34,19% POR TRIBUTO PATRIMONIAL Total (R$ % do R$ per % PIB Bilhões) Total capita Patrimônio 45,9 100,0% 1,22% 250 IPVA 21,3 46,3% 0,56% 116 IPTU 16,0 34,9% 0,43% 87 ITBI 5,4 11,8% 0,14% 30 ITCD 2,5 5,5% 0,07% 14 ITR 0,5 1,1% 0,01% 3 Contribuições Melhorias (Municípios) 0,1 0,3% 0,00% 1 Contribuições de Melhorias (Estados) 0,0 0,0% 0,00% 0 IPVA ITR Municípios de origem da base tributária 50% 50%

12 Como comparado no continente? Apesar da carga global superar em muito a dos demais países latinos, a de impostos tradicionais sobre patrimônios ficam atrás de Chile e Colômbia e igual a da Argentina Compilado de Andrés Solimano e Juan Pablo Jimenez, CEPAL

13 Como evoluíram os patrimoniais? Principais impostos: irrisórios na superinflação; pós-real: IPTU tendência estável, na casa de 0.4% PIB; IPVA ascendente, até 0.6% PIB (supera IPTU desde 2005) ITR irrisório (melhor carga de 0,026% PIB em 1997) 1,2 Impostos Patrimoniais em % do PIB /2011 1,0 0,8 % do PIB 0,6 0,4 0,2 0,0 IPTU IPVA ITR CARGA TRIBUTÁRIA: GLOBAL E PRINCIPAIS IMPOSTOS PATRIMONIAIS /2011: EM % DO PIB Total/Imposto TOTAL 26,190 23,770 22,430 24,130 28,780 25,240 25,010 25,780 29,750 26,932 26,847 27,407 27,671 28,999 31,149 32,329 33,366 32,822 33,694 34,945 34,793 34,462 35,502 34,184 34,190 35,827 PATRIMÔNIO 0,318 0,236 0,208 0,121 0,275 0,535 0,358 0,268 0,395 0,728 0,791 0,884 0,909 0,881 0,939 0,942 0,950 0,933 0,942 0,959 0,978 0,996 0,987 1,072 1,003 1,006 IPTU 0,167 0,131 0,140 0,068 0,180 0,365 0,222 0,148 0,211 0,373 0,398 0,381 0,433 0,430 0,471 0,449 0,468 0,470 0,476 0,463 0,457 0,448 0,426 0,440 0,426 0,414 IPVA 0,140 0,096 0,061 0,049 0,092 0,152 0,132 0,112 0,179 0,339 0,370 0,478 0,455 0,427 0,449 0,478 0,470 0,450 0,454 0,484 0,509 0,537 0,548 0,620 0,564 0,578 ITR 0,011 0,010 0,008 0,004 0,003 0,018 0,005 0,008 0,005 0,016 0,023 0,026 0,021 0,023 0,020 0,015 0,013 0,013 0,012 0,013 0,012 0,012 0,013 0,013 0,013 0,013 1,2% 1,0% 0,9% 0,5% 1,0% 2,1% 1,4% 1,0% 1,3% 2,7% 2,9% 3,2% 3,3% 3,0% 3,0% 2,9% 2,8% 2,8% 2,8% 2,7% 2,8% 2,9% 2,8% 3,1% 2,9% 2,8%

14 Como IPTU perde espaço para ISS? IPTU arrecadava quase o dobro do ISS quando criado atual sistema tributário. Hoje, mal arrecada a metade daquele imposto. Até o ITBI tem crescido mais: transmissão rendia um quinto do patrimônio há uma década, hoje já gera quase 40% do IPTU. IMPOSTOS MUNICIPAIS: % DO PIB Anos IPTU ISS IPTU/ISS ,29 0,16 181% ,25 0,27 93% ,18 0,43 42% ,45 0,57 79% ,41 0,80 52% ,12 0,64 19% IPTU em % do ITBI: em 2000 = 4,7 vezes em 2011 = 2,7 vezes

15 Por que ISS ao invés de IPTU? ISS x Mais fácil de ser cobrado e administrado Imposto indireto = ônus recai sobre toda a sociedade Apesar de ser um imposto regressivo, custo político é menor Concentração da arrecadação em grandes contribuintes facilita o trabalho de fiscalização, garante bom nível de arrecadação Base de cálculo é determinada diretamente = preço do serviço cobrado pelos contribuintes IPTU Custos políticos e administrativos Imposto direto = contribuintes costumam fazer estreita correlação entre o seu pagamento e os benefícios que podem obter Princípio da progressividade nem sempre é respeitado Fundamental ter cadastros imobiliários atualizados e com bom grau de cobertura. As plantas genéricas de valores devem ser permanentemente corrigidas Determinação da base de cálculo depende de decisão administrativa = decisão politizada Instrumentos administrativos para cobrança do imposto são custosos e requerem bom grau de desenvolvimento dos aparelhos de arrecadação

16 IPTU: Cadastro e Planta O Cadastro Registro das características dos imóveis tamanho, localização, padrão de construção Identificação dos contribuintes do imposto Requisitos para bons cadastros = equipe técnica especializada e recursos tecnológicos sofisticados, p. ex., imagens via satélite para obter informações relativas ao georreferenciamento da zona urbana da cidade Obstáculos para alcançar edificações localizadas nas áreas marginalizadas da cidade = alta informalidade Alto índice de edificações irregulares existentes no país tanto de baixa quanto de alta renda Baixo grau de cobertura = 50% a 60% dos imóveis do país são cadastrados (Carvalho Jr., 2001) A Planta Informa o valor do metro quadrado onde estão inseridos os imóveis da cidade Instrumento através do qual o fisco determina a base de cálculo do IPTU Para progressividade fiscal = fundamental que o valor venal dos imóveis seja o mais próximo possível do seu preço de mercado Fatores dinâmicos afetam o preço de mercado dos imóveis = imprescindível que a planta seja periodicamente revista Tendência para avaliações regressivas... propriedades mais valorizadas com maior defasagem em relação ao seu preço de mercado dos que os imóveis de valor mais baixo Problema = revisão da planta depende de decisões políticas

17 Muitos municípios têm cadastro imobiliário. O problema é a qualidade... Percentual de Municípios com Cadastro Imobiliário: 2006 Percentual de Municípios com Cadastro Imobiliário Informatizado: 2006

18 Os municípios têm plantas de valores que não refletem os preços de mercado dos imóveis... Percentual de Municípios com Planta Genérica de Valores: 2006 Percentual de Municípios com Planta de Valores Informatizada: 2006

19 Como (pouco) se explora IPTU? Cobrado em 99% dos municípios (em 2010) mas... em 93%, estados arrecadam mais IPVA... EM 2010: IPTU MUNICIPAL VERSUS IPVA ESTADUAL Comparação NºCidades %Total IPTU NULO 71 1,4% IPVA NULO 54 1,0% IPTU<IPVA ,3% IPTU>IPVA 226 4,3% TOTAL ,0% IPVA em cada território: por hipótese, duplicada receita municipal com respectiva transferência Em R$ bilhões, quanto IPTU arrecadaria a mais se IPTU=IPVA quando inferior 7,2... no País, acrescida equiparação 23,0 Aumento esperado da arrecadação 45,2% A carga do imposto em % do PIB seria 0,62% IPTU<IPVA PR Curitiba -33% MG Belo Horizonte -22% AM Manaus -69% SP Ribeirão Preto -54% MG Uberlândia -75% SP Sorocaba -54% SP Campinas -21% SP São José dos Campos -47% MG Contagem -71% SP Barueri -83% MT Cuiabá -73% RS Caxias do Sul -60% SP Piracicaba -55% PA Belém -54% CE Fortaleza -25% MA São Luís -57% SP Jundiaí -43% PI Teresina -70% SP São Bernardo do Campo -20% RS Porto Alegre -14% SP São José do Rio Preto -36% BA Salvador -18% SP Santo André -21% SP Bauru -43% RN Natal -48% IPTU>IPVA SP São Paulo 16% RJ Rio de Janeiro 64% SP Guarujá 394% SP Praia Grande 306% RJ Niterói 83% MS Campo Grande 78% SP Bertioga 811% SP São Sebastião 390% SC Florianópolis 31% SP Santos 20% SC Balneário Camboriú 112% SP Ubatuba 369% SP Itanhaém 231% SP Caraguatatuba 160% SP São Vicente 49% SP Mongaguá 497% RJ Angra dos Reis 179% SP Diadema 33% SP Peruíbe 214% PR Matinhos 869% GO Aparecida de Goiânia 53% SC Itapema 223% SP Ilha Comprida 2456% SP Santana de Parnaíba 27% RJ Volta Redonda 46%

20 Como (pouco) se explora IPTU?... prefeituras também coletam mais ISS em 85% das cidades, e mais ITBI em 37%. Se igualasse ITBI e IPVA nas cidades em que arrecada menos, aumento nacional de 47% (para 0.6% do PIB) EM 2010: IMPOSTOS MUNICIPAIS Comparação NºCidades %Total ISS versus IPTU IPTU NULO 67 1,3% ISS NULO 8 0,2% IPTU/ISS NULOS 4 0,1% IPTU>ISS ,9% IPTU<ISS ,6% TOTAL ,0% ITBI versus IPTU IPTU NULO 40 0,8% ITBI NULO 90 1,7% IPTU/ITBI NULOS 31 0,6% IPTU>ITBI ,4% IPTU<ITBI ,6% TOTAL ,0% Em R$ bilhões, quanto IPTU arrecadaria a mais se IPTU=IPTBI quando inferior 0,25... no País, se equiparado IPVA/ITBI 23,2 Aumento esperado da arrecadação 46,7% A carga do imposto em % do PIB seria 0,63% ITBI>IPTU SP Barueri 233% PB João Pessoa 145% RN Parnamirim 165% ES Vila Velha 125% GO Mineiros 293% GO Valparaíso de Goiás 166% MS Água Clara 5260% GO Morrinhos 447% MS Ribas do Rio Pardo 1418% SP Paulínia 154% GO Quirinópolis 484% MS Inocência 1208% BA Barreiras 240% AL Arapiraca 228% ES Serra 111% BA São Desidério 1029% MG Uberlândia 105% RN São Gonçalo do Amarante 175% MG Contagem 105% ES São Mateus 284% MT Sorriso 157% MT Nova Xavantina 488% BA Prado 540% MG Ibiá 368% MG São Romão 20282% GO Catalão 157% ITBI= 33% do IPTU (média nacional)

21 (Sem) Proposta para tributos patrimoniais? Tributação mobiliária esteve fora da agenda da reforma tributária (quando muito, se discutiu alguma mudança no ITR). Nunca despertou menor interesse nos diferentes projetos do governo federal e debates políticos evitam ao máximo mudanças nas competências municipais: desconhecido caso de transferência para município da cobrança do ITR dupla e paradoxal resistência ao ITR: dos proprietários de terra, nada pagam hoje, aos dos defensores da reforma agrária, esperam cobrar ) projetos recorrentes para reformar o ICMS estadual mas evitaram até discutir ISS em um IVA (difícil fronteira entre mercadoria e serviço) hipótese remota em debates técnicos de compensar uma fusão do ISS ao ICMS com transferência do IPVA para competência municipal (possível desinteresse estadual que arca com todo custo de fiscalização, pois repassa 50%; mas municipalização exigiria nacionalizar/estadualizar alíquotas, isenções e cobrança para evitar guerra fiscal entre localidades próximas) 21

22 (Rara) Proposta para tributos patrimoniais? Projeto do Senado para novo sistema tributário (comissão 2008/2010) foi um caso raro a tratar no tema em meio às mudanças profundas nas competências tributárias e no sistema de transferências: um objetivo pré-definido de concentrar os impostos sobre propriedade na competência dos Municípios proposta transferência da União para Municípios do ITR e, também, dos foro/laudêmio (patrimônio federal, como áreas costeiras) consolidação de imposto único sobre propriedade territorial e predial, com legislação e cobrança integralmente municipal também proposta transferência do imposto estadual sobre herança e doações para competência municipal criação de um imposto único sobre transmissão de bens imóveis e doações (lei complementar regularia ativos financeiros e fronteiras) 22

23 (Boa) Oportunidade para reforma? Mudar aos poucos não é mudar pouco visão estratégica deveria primeiro a pactuar princípios para mudanças estruturais que organizassem novo sistema tributário e federativo simular efeitos e, depois, elaborar e apreciar alterações de projetos legislativos seriam os passos seguintes mudanças sempre passarão por atos diferentes em momentos distintos mas que deveriam seguir um fio condutor para guardarem consistência entre si Melhores condições para reformar transparência fiscal ampliaram e facilitaram o acesso às estatísticas, mais detalhadas, especialmente sobre finanças estaduais e municipais para equalizar situação das finanças locais é possível complementar ou até mesmo substituir parâmetros correlatos (por ex., renda, população, índices de desenvolvimento ) por fiscais (por ex., arrecadação própria, gasto setorial ) 23

24 José Roberto Afonso é economista do BNDES, a serviço do Senado da República (assessor técnico). Opiniões de exclusiva responsabilidade do palestrante. Kleber Castro, Marcia Monteiro e Eliza Gurgel deram apoio para a elaboração desta análise. Mais trabalhos e contatos no blog : 24

25 Municipalização (longo prazo) Divisão federativa: estados perdem espaço EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA CARGA TRIBUTÁRIA GLOBAL E SUA DIVISÃO FEDERATIVA: % DO PIB CARGA ARRECADAÇÃO RECEITA DISPONÍVEL ANO TOTAL UNIÃO ESTADOS MUNICÍPIOS UNIÃO ESTADOS MUNICÍPIOS ,41 11,14 5,45 0,82 10,37 5,94 1, ,43 16,08 5,74 0,61 13,48 5,97 2, ,15 20,77 8,61 1,77 17,38 8,19 5, ,86 24,60 9,14 2,12 20,46 8,81 6, ,45 13,45 3,69 1,30 10,09 2,87 5,48 100% 73% 20% 7% 55% 16% 30% ,43 8,52 3,40 1,51 6,98 2,84 3,61 100% 63% 25% 11% 52% 21% 27% ,71 3,82 0,53 0,36 3,08 0,62 1,01 100% 81% 11% 8% 65% 13% 21% Carga Tributária: conceito abrangente. Arrecadação: direta. Receita disponível: computa repartições constitucionais. EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA CARGA GLOBAL, ICMS E IPI: % DO PIB TOTAL ICM/ICMS IPI ICMS+IPI ICMS+IPI/TOT ICMS/TOT IPI/TOT ,29% 7,28% 4,41% 11,69% 50% 31% 19% > Novo sistema: ICMS+IPI arrecadam metade da carga nacional ,87% 7,32% 4,46% 11,78% 47% 29% 18% > ICM: alíquota uniforme e cobrado na origem; IPI: recorde histórico ,52% 4,87% 2,19% 7,06% 29% 20% 9% > ICM: carga mais baixa, incentivos federais, recessão ,43% 5,34% 2,17% 7,50% 33% 24% 10% > Reforma Constitucional; ICMS+IPI: um terço da carga nacional ,78% 7,24% 2,40% 9,63% 33% 25% 8% > ICMS: ampliação base - rápido salto ,78% 6,04% 2,44% 8,49% 33% 23% 9% > FPE/FPM: vigência alíquotas definitivas; IPI: melhor ano pós-constituinte ,75% 7,33% 2,22% 9,55% 32% 25% 7% > ICMS: maior carga histórica ( guerra fiscal tênue); único a superar ,33% 7,08% 1,45% 8,52% 26% 22% 4% > ICMS (2001 e 2011): 2ª melhor carga pós-constituinte ,18% 6,96% 0,85% 7,81% 23% 20% 2% > recessão econômica; IPI: pior carga histórica e nunca pesou tão pouco ,86% 7,08% 1,00% 8,08% 23% 20% 3% > ICMS: iguala 2001, mas ICMS+IPI tem mais baixo peso relativo histórico 25

26 Carga tributária 2011: arrecadação Arrecadação Direta por Esfera de Governo: 2011 Esfera de Governo R$ Bilhões (A) % PIB (B) % Total (C) Per capita (R$) PIB 4134,6 POPULAÇÃO TOTAL 1482,6 35,86 100, UNIÃO 1016,9 24,60 68, IR 231,3 5,59 15, IPI 41,1 1,00 2,8 214 IOF 31,9 0,77 2,1 166 Imp. Sobre Comércio Exterior 26,6 0,64 1,8 138 ITR 0,5 0,01 0,0 3 Taxas 7,1 0,17 0,5 37 Previdência (1) 242,2 5,86 16, Cofins 158,2 3,83 10,7 822 CPMF 0,0 0,00 0,0 0 CSLL 57,0 1,38 3,8 296 PIS-PASEP 41,2 1,00 2,8 214 Contrib. Seg. Serv. Público (2) 12,3 0,30 0,8 64 Outras contribuições sociais (3) 10,1 0,24 0,7 52 FGTS 72,3 1,75 4,9 376 Contribuições Econômicas (4) 45,3 1,09 3,1 235 Salário Educação 13,1 0,32 0,9 68 Sistema S (4) 11,6 0,28 0,8 60 Multas e Dívida Ativa 15,2 0,37 1,0 79 Esfera de Governo R$ Bilhões (A) % PIB (B) % Total (C) Per capita (R$) PIB 4134,6 POPULAÇÃO TOTAL 1482,6 35,86 100, ESTADOS 378,0 9,14 25, ICMS 292,9 7,08 19, IPVA 24,1 0,58 1,6 125 ITCD 2,7 0,06 0,2 14 IRRF 17,4 0,42 1,2 91 TAXAS 11,4 0,28 0,8 59 Previ. Estadual 19,2 0,47 1,3 100 Contrib.Melhoria/Eco. 0,8 0,02 0,1 4 Multas e dívida ativa 9,4 0,23 0,6 49 MUNICÍPIOS 87,8 2,12 5,9 456 ISS 35,0 0,85 2,4 182 IPTU 17,6 0,42 1,2 91 ITBI 6,5 0,16 0,4 34 IRRF 6,0 0,14 0,4 31 TAXAS 4,7 0,11 0,3 24 Previd. Municipal 6,3 0,15 0,4 33 Contrib.Melhoria/Eco. 3,4 0,08 0,2 18 Multas e dívida ativa 8,3 0,20 0,6 43 Fonte: Elaboração Própria (Balanço Oficial da União, STN; Balanço dos Estados, STN; Finbra, STN; SRF) (1) Dados extraídos da Execução Orçamentária da União. Inclui SIMPLES/Previdência (2) Inclui "Cota-Parte do Serv. No Fundo de Saúde Militar", classificada como "Outras Receitas" no Balanço da STN. (3) Inclui "Receita Part. Seguro -Dpvat-Sist. Nac. de Trânsito", classifacada como "Outras Receitas" no Balanço da STN. (4) Inclui "Util.Recurso Hidricos-Trat. Itaipu", classificada como "Outras Receitas" no Balanço da STN 26

27 Carga tributária 2011: disponível Receita Tributária Disponível por Esfera de Governo: 2011 Receita Disponível R$ Bilhões % PIB % Total Per capita (R$) PIB 4.134,6 POPULAÇÃO RECEITA DISPONÍVEL 1.482,6 35,86 100, UNIÃO 846,0 20,46 57, ESTADOS 364,2 8,81 24, MUNICÍPIOS 272,5 6,59 18, Transferências Constitucionais Receita Disponível R$ Bilhões % PIB % Total Per capita (R$) União para Estados 88,8 2,15 6,0 462 FPE 48,1 1,16 3,2 250 FPEx 3,5 0,09 0,2 18 IOF OURO 0,0 0,00 0,0 0 SEGURO REC. ICMS 1,2 0,03 0,1 6 FUNDEB 14,5 0,35 1,0 75 SAL.EDUCAÇÃO 8,7 0,21 0,6 45 FEX 1/ 1,5 0,04 0,1 8 CIDE 1,6 0,04 0,1 8 ROYALTIES E PARTICIPAÇÕES 9,7 0,24 0,7 51 União para Municípios 82,1 1,99 5,5 427 FPM 53,1 1,28 3,6 276 ITR 0,4 0,01 0,0 2 IOF OURO 0,0 0,00 0,0 0 SEGURO REC. ICMS 0,4 0,01 0,0 2 FUNDEB 20,8 0,50 1,4 108 FEX 1/ 0,5 0,01 0,0 3 CIDE 0,5 0,01 0,0 3 ROYALTIES E PARTICIPAÇÕES 6,5 0,16 0,4 34 Estados para Municípios 102,6 2,48 6,9 533 ICMS 57,4 1,39 3,9 298 IPVA 12,1 0,29 0,8 63 FPEX 0,9 0,02 0,1 5 FUNDEB 32,2 0,78 2,2 168 Fonte: Elaboração Propria (STN, ANP e ANEEL) 1/ Fundo destinado ao fomento das exportações (até 2004, era considerado como parcela da Lei Kandir) 27

28 Carga tributária 2011: 2011: tributos/bases Arrecadação Tributária por Principais Impostos e Contribuições: Principais Tributos R$ Bilhões % PIB % Total Per capita (R$) PIB 4.134,6 POPULAÇÃO TOTAL 1482,6 35,86 100, ICMS 292,9 7,08 19, Previdência Social Ampliada (1) 266,9 6,46 18, Imposto de Renda (Global) 254,7 6,16 17, Cofins 158,2 3,83 10,7 822 FGTS 72,3 1,75 4,9 376 IPI 41,1 1,00 2,8 214 Contrib. Lucro 57,0 1,38 3,8 296 Pis/Pasep 41,2 1,00 2,8 214 ISS 35,0 0,85 2,4 182 Imp. Importação 26,6 0,64 1,8 138 IPVA 24,1 0,58 1,6 125 IPTU 17,6 0,42 1,2 91 IOF 31,9 0,77 2,1 166 ITBI 6,5 0,16 0,4 34 ITCD 2,7 0,06 0,2 14 ITR 0,5 0,01 0,0 3 CPMF 0,0 0,00 0,0 0 Demais tributos 153,5 3,71 10,4 798 Fonte: Elaboração Própria (Balanço Oficial da União, STN; Balanço dos Estados, STN; Finbra, STN; SRF) (1) Inclui Sistema "S" e Salário Educação Arrecadação por Bases de Incidência: 2011 Base de Incidência R$ Bilhões % PIB % Total Per capita (R$) PIB 4.134,6 POPULAÇÃO TOTAL 1.482,6 35,86 100, BENS E SERVIÇOS 617,8 14,94 41, SALÁRIOS E MÃO-DE-OBRA 379,8 9,18 25, RENDA, LUCROS E GANHOS 315,1 7,62 21, PATRIMONIAIS 51,4 1,24 3,5 267 COMÉRCIO EXTERIOR 26,6 0,64 1,8 138 TAXAS 23,3 0,56 1,6 121 TRANSAÇÕES FINANCEIRAS 31,9 0,77 2,1 166 DEMAIS 36,8 0,89 2,5 191 Fo nte : Elabo raç ão P ró pria (Bala nço Oficial da União, STN; Balanço do s Es tado s, STN; Finbra, STN; SRF) Tributo s co mputa do s po r ca tego ria: - Bens e s erviço s : IP I e ICM S (Valo r Adicio nado ); COFINS, P IS-P ASEP, Co ntrib.eco nô micas (inc lus ive CIDE), ISS (Cumula ti Co ntribuiç ão para P IN, Se lo Es pe cial de Co ntro le, Lo ja s Franc as e Ro yalties - Sa lá rio s : Co ntrib. P revidê ncia So cia l (INSS), Sis te ma S e Salário -Educaç ão ; FGTS; Co ntribuiç ão Servido res (3 e s feras ), Co n Co ntr. so bre Remuneracao Devida ao Trabalh. - Renda = IR, CSLL, IR Retido na Fo nte po r Es ta do s e Município s, Co ntribuiç õ es de Lo te ria Federal, Co ntribuiçõ es de Bingo - P atrimo niais = ITR; IP VA e ITCD; IP TU e ITBI. - Co mércio Exterio r = impo s to s s o bre expo rtação e impo rta ção. - Taxas = 3 esferas de go verno (inclui co ntribuição municipal de iluminação pública) - Trans açõ es Financ eiras = IOF e CP MF. - Demais Tributo s = o utro s tributo s, incluindo re ceita da dívida ativa, multas e juro s

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