ASPECTOS TEÓRICOS ACERCA DA (IN)CONSTITUCIONALIDADE DA TAXA DE FISCALIZAÇÂO DE RECURSOS MINERÁRIOS NO ESTADO DE MINAS GERAIS

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1 ASPECTOS TEÓRICOS ACERCA DA (IN)CONSTITUCIONALIDADE DA TAXA DE FISCALIZAÇÂO DE RECURSOS MINERÁRIOS NO ESTADO DE MINAS GERAIS THEORETICAL ASPECTS ABOUT THE (IN)CONSTITUTIONAL INSPECTION FEE MINERAL RESOURCES IN THE STATE OF MINAS GERAIS Resumo: O presente artigo busca analisar a Lei n de 27 de dezembro de 2011, que regula a taxa de fiscalização de recursos minerários no Estado de Minas Gerais (TRFM) cuja finalidade é custear as atividades dos órgãos públicos que atuam junto ao setor de mineração. O Estado é favorável à constitucionalidade da taxa, tendo em conta a necessidade de instituição de fonte de receita para compensar o erário das despesas realizadas com a atividade de poder de polícia relativamente ao controle, monitoramento e fiscalização das atividades de pesquisa, lavra, exploração e aproveitamento de recursos minerários no território mineiro. Já às pessoas jurídicas ou físicas que se utilizam das atividades se opõem a cobrança da referida taxa. Neste contexto, o artigo apresentará através de uma abordagem dialética, procedimentalmente desenvolvida através de pesquisa bibliográfica, as bases concretas acerca da constitucionalidade ou inconstitucionalidade da Lei /11, que tem gerado grandes discussões, haja vista, o objeto em apreço, qual seja, a exploração de recursos minerais. Palavras-chave: Estado de Minas Gerais; Recursos minerários; Taxa de fiscalização. Abstract: This article seeks to analyze Law No. 19,976 of December 27, 2011, which regulates the inspection fee mineral resources in the State of Minas Gerais (TRFM) whose purpose is to fund the activities of public agencies who work with the mining industry. The state is favorable to the constitutionality of the fee, taking into account the need for establishment of a source of revenue to offset the exchequer expenditure incurred in the activity of the police power in relation to the control, monitoring and oversight of research activities, mining, exploration and exploitation of mineral resources in mining territory. Already the companies or individuals who make use of activities oppose the collection of that fee. In this context, the paper shows through a dialectical approach, procedurally developed through literature review, the evidence base on the constitutionality or unconstitutionality of Law 19,976 / 11, which has generated much discussion, considering the object in question, namely, exploitation of mineral resources. Keywords: State of Minas Gerais; Mineral resources; Inspection fee. 1 INTRODUÇÃO O presente artigo se propõe ao estudo da Lei n , de 27 de dezembro de 2011, que institui a taxa de Controle, Monitoramento e Fiscalização das Atividades de

2 Pesquisa, Lavra, Exploração e Aproveitamento de Recursos Minerários TFRM, e o Cadastro Estadual de Controle, Monitoramento e Fiscalização das Atividades de Pesquisa, Lavra, Exploração e Aproveitamento de Recursos Minerários CERM. A instituição da taxa no Estado de Minas Gerais tem gerado grandes discussões acerca de sua constitucionalidade. De um lado, há o Estado, que a defende, e, em oposição, há os contribuintes, ou seja, as pessoas jurídicas ou físicas autorizadas a realizar a pesquisa, lavra, exploração ou aproveitamento de recursos minerários no Estado. Ocorre que a exploração e o aproveitamento dos recursos minerários possui grande importância para a economia do Estado de Minas Gerais e para se garantir uma exploração sustentável, visando o interesse da coletividade, é utilizada uma grande estrutura de controle, monitoramento e fiscalização, que necessita de recursos para sua manutenção. Dessa forma, o presente estudo busca elucidar, de maneira objetiva e concisa, os aspectos que fundamentam a TRFM no Estado de Minas Gerais. Inicialmente será realizada uma explanação da lei que trata da TRFM em si. Posteriormente serão traçados vários aspectos referentes à (in) constitucionalidade da lei que instituiu a mencionada taxa. Por fim, será demonstrado o posicionamento adotado no presente artigo acerca da constitucionalidade ou não da Lei n /11, tomando como base as mais recentes decisões judiciais. Assim, para obtenção dos objetivos colimados, a metodologia adotada no artigo baseou-se em pesquisa documental e bibliográfica. 2 A TFRM A Taxa de Controle, Monitoramento e Fiscalização das Atividades de Pesquisa, Lavra, Exploração e Aproveitamento de Recursos Minerários - TRFM, regulamentada pelo Decreto nº e instituída pela Lei , de 27 de dezembro de 2011, que trata também do Cadastro de Controle, Monitoramento e Fiscalização das Atividades de Pesquisa, Lavra, Exploração e Aproveitamento de Recursos Minerários - CERM, tem como finalidade, segundo a Secretaria de Estado de Fazenda de Minas Gerais (SEF/MG), custear as atividades dos órgãos públicos que atuam junto ao setor de mineração.

3 Os estados do Pará e Amapá também aderiram a TFRM, instituindo, respectivamente, as leis 7.591, de 28 de dezembro de 2011 e 1.613, de 30 de dezembro de A Lei n /11, que institui a TFRM em razão do exercício regular do poder de polícia no Estado de Minas Gerais (conforme dispõe o artigo 97 do Código Tributário Nacional), trata de matérias que se sujeitam expressamente à reserva legal, como por exemplo, a instituição do tributo, fixação de alíquota, definição do fato gerador, entre outras, conforme será demonstrado nos tópicos seguintes. 2.1 Recursos minerários (mineral ou minério art. 1 da Lei n /11) Os recursos minerários de que trata a lei n /11, são os seguintes: (a) bauxita, metalúrgica ou refratária; (b) terras-raras; (c) minerais ou minérios que sejam fonte primária ou secundária, direta ou indireta, imediata ou mediata, isolada ou conjuntamente com outros elementos químicos, de chumbo, cobre, estanho, ferro, lítio, manganês, níquel, tântalo, titânio, zinco e zircônio (BRASIL, 2011). Em relação aos minerais no Brasil, Thais Pacievitch ensina que: O Brasil é muito rico em recursos minerais. Os países com maior potencial mineral são além do Brasil: Canadá, Austrália, Federação Russa, China e Estados Unidos. Além de uma grande diversidade de minerais explorados no país (mais de 55 minerais diferentes, atualmente), o Brasil possui algumas das maiores reservas de minerais do mundo. Aproximadamente 8% das reservas de ferros do mundo estão no Brasil, sendo esse o principal minério extraído do país. Outro mineral, o nóbio, tem suas maiores reservas ocidentais no Brasil. Os principais minérios encontrado no Brasil são: ferro, bauxita, cobre, cromo, ouro, estanho, níquel, manganês, zinco, potássio, entre outros. (PACIEVITCH, 2008). Além do mais, são os minerais que fornecem os metais, cuja aplicabilidade é indispensável na fabricação de um avião ou até mesmo de um simples clipe de prender papel. Assim, segundo dados divulgados pelo DNPM: O Índice de Produção Mineral (IPM) mostrou, para o ano de 2011, um crescimento 4,5% quando comparado com a produção de Esse comportamento do IPM deveu-se ao minério de ferro, principal componente do índice, que teve um crescimento de 5,09% em relação ao ano anterior. Outras substâncias também tiveram um comportamento positivo durante ano de 2011, como manganês, que cresceu 23%, carvão mineral (16,3%), bauxita (7,7%), fosfato (6,1%), grafita (5,1%), cobre (2,4%), cromo (1,6%), e amianto (1,3%). Por outro lado, algumas substâncias tiveram um comportamento decrescente, a exemplo do caulim (-22,2%), estanho (-

4 8,21%), potássio (-5,5%), ouro (-2,9%), zinco (-2,4%). (DEPARTAMENTO NACIONAL DE PRODUÇÃO MINERAL, 2011). Esses dados mostram o quão importante é a exploração de recursos minerais na economia do país. 2.2 Do poder de polícia O artigo 3 da Lei /11 indica quais são os órgãos e entidades que fiscalizarão a atividade de pesquisa, lavra, exploração e aproveitamento dos recursos minerários mencionados no tópico 2.1 deste estudo. São eles: (a) Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede); (b) Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad); (c) Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam); (d) Instituto Estadual de Florestas (IEF); (e) Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam), que compõem o Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Sisema); e a (f) Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Sectes). (BRASIL, 2011). 2.3 Quem é o contribuinte da TFRM? O contribuinte da TFRM, conforme estabelece o artigo 4 da lei em análise, é a pessoa física ou jurídica, que esteja, a qualquer titulo, autorizada a realizar pesquisa, lavra, exploração ou aproveitamento de recursos minerários no Estado (BRASIL, 2011). 2.4 Do fato gerador O fator gerador ocorre no momento da venda ou da transferência do mineral ou minério extraído entre estabelecimentos pertencentes ao mesmo titular que estejam localizados em outro Estado ou até mesmo fora do país. 2.5 Do estéril O artigo 6 da Lei /11 estabelece que a taxa não incidirá sobre o estéril (BRASIL, 2011). Entende-se por estéril, a parte eliminada na concentração de minério. Assim,

5 Os minérios, particularmente o dos jazigos metalíferos, ao saírem da mina são constituídos, geralmente, por agregados com maior ou menor complexidade, a maior parte deles considerados inúteis e designados por ganga. Os minérios para serem aproveitados têm de ser concentrados por separação da ganga. O produto enriquecido denomina-se concentrado e a parte eliminada denomina-se estéril. (INFOPÉDIA, 2012). Nesse passo, tem-se que o estéril corresponde às substâncias minerais que não têm aproveitamento econômico. 2.6 Da isenção Estão isentos do pagamento da taxa de fiscalização: a) O empresário individual ou a sociedade empresária que, nos 12 (doze) meses anteriores ao mês de ocorrência do fato gerador, apresente receita bruta total igual ou inferior a (um milhão, seiscentos e cinquenta mil) Unidades Fiscais do Estado de Minas Gerais - UFEMGs, considerada a receita bruta de todos os seus estabelecimentos; b) As atividades de pesquisa, lavra, exploração e aproveitamento de recursos minerários localizados na área mineira da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste SUDENE, nos termos da Lei Complementar Federal nº 125, de 3 de janeiro de c) Os recursos minerários destinados à utilização em processo de transformação industrial no Estado (SECRETARIA DE ESTADO DE FAZENDA DE MINAS GERAIS, 2012). Além do mais, o artigo 7 da Lei /11 estabelece, em seu 1, que para fins de aplicação da isenção, deverá o contribuinte obter do adquirente, declaração de que o minério será empregado em processo de industrialização no Estado não caracterizado como acondicionamento, beneficiamento, pelotização, sintetização ou processos similares (BRASIL, 2011). 2.7 Do valor da TFRM

6 A lei estabelece que o valor da TFRM corresponderá a uma Unidade Fiscal do Estado de Minas Gerais (UFEMG) por tonelada de mineral bruto extraído. O valor da UFMG hoje é de R$2,3291. Observa-se que quando à quantidade extraída corresponder a uma fração de tonelada, o montante devido será proporcional. 2.8 Da Multa A multa, que nas palavras de Eduardo Sabbag, trata-se de sanção exigível perante o descumprimento de obrigação tributária, vem expressa nos artigos 10, 11, 12 e 13 (SABBAG, 2010, p. 33). Assim, a multa será devida nos seguintes casos: I. Falta de pagamento, pagamento a menor ou intempestividade da TFRM; II. Quando se utilizar ou propiciar a utilização de documentos relativos a recolhimento da taxa com autenticação falsa; III. Quando se prestar de maneira falsa, ainda que parcialmente, a declaração prevista no 1º do artigo 7, qual seja, a de que o minério será empregado em processo de industrialização no Estado não caracterizado como acondicionamento, beneficiamento, pelotização, sinterização ou processos similares, responsabilizando-se pelo recolhimento do tributo em relação à quantidade que não for destinada à industrialização (BRASIL, 2011); e IV. Falta de entrega de informações relativas à apuração e ao pagamento da taxa. 2.9 Do cadastro estadual de controle, monitoramento e fiscalização das atividades de pesquisa, lavra, exploração e aproveitamento de recursos minerários - CERM A inscrição no Cadastro Estadual de Controle, Monitoramento e Fiscalização das Atividades de pesquisa, lavra, exploração e aproveitamento de Recursos Minerários (CERM), que não está sujeita ao pagamento de taxa, é obrigatória, até o inicio de sua atividade, para aquelas pessoas (físicas ou jurídicas) que estejam autorizadas a realizar pesquisa, lavra, exploração ou aproveitamento de recursos minerários no Estado de Minas Gerais.

7 O cadastro, conforme o passo a passo disponibilizado no site da SEF, deverá ser realizado por meio do sistema Integrado de Administração da Receita Estadual de Minas Gerais SIARE/MG e constará de quatro etapas (SECRETARIA DE ESTADO DE FAZENDA DE MINAS GERAIS, 2012). Uma vez inscritas no CERM, deverão prestar as informações previstas no art. 16, da Lei /11. 3 A CONSTITUCIONALIDADE DA TFRM A exploração e o aproveitamento dos recursos minerais possui grande importância para a economia do Estado de Minas Gerais, e para assegurar uma exploração sustentável, garantindo-se o interesse da coletividade, é utilizada uma grande estrutura de controle, monitoramento e fiscalização, que necessita de recursos para sua manutenção. Nesse passo, torna-se de fundamental importância, uma análise pormenorizada da constitucionalidade da Taxa de Controle, Monitoramento e Fiscalização das Atividades de Pesquisa, Lavra, Exploração e Aproveitamento de Recursos Minerários, instituída pelo Estado de Minas Gerais em 27 de dezembro de Quanto à competência para o exercício do poder de polícia O poder de polícia é aquele no exercício do qual a administração pública regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à disciplina da produção e do mercado e ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público (MACHADO, 2008, p. 6). O Artigo 23, inciso XI da CR/88 estabelece a competência comum da União, dos Estados e dos Municípios para registrar, acompanhar e fiscalizar as concessões de direitos de pesquisa e exploração de recursos hídricos e minerais em seus territórios (BRASIL, 2011, p. 32). Referida atividade configura típico exercício de poder de polícia. Embora os recursos minerais existentes no subsolo pertençam à União, sua exploração demanda o uso e, consequentemente degradação do solo de um Estado e Munícipio, justificável, pois, a competência comum. Assim, quanto ao exercício do poder de polícia sobre as atividades de exploração mineral, os Estados e os Municípios estão constitucionalmente autorizados.

8 3.2 Quanto à competência legislativa O artigo 24, inciso V e VI, estabelece a competência concorrentemente entre à União, Estados e Distrito Federal para legislar sobre a produção e consumo e sobre florestas, caça, fauna, conservação da natureza, defesa do solo e dos recursos naturais, proteção do meio ambiente e controle de poluição (BRASIL, 2011, p.32). Quanto à competência legislativa, portanto, os Estados também estão constitucionalmente autorizados a legislar sobre a atividade mineraria, tendo em vista que a competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados. Veja-se que há uma diferença entre a competência privativa e a comum sendo que compete privativamente a União de acordo com o artigo 22, inciso XII da CR/88, legislar sobre jazidas, minas, outros recursos minerais e metalurgia e também sobre o registro, acompanhamento e fiscalização de concessões de direito de pesquisa e exploração de recursos hídricos e minerais. É claro, pois, que a atividade de exploração de recursos hídricos e minerais é diferente da propriedade dos mesmos. Enquanto a propriedade de tais recursos é exclusiva da União, sua exploração é feita por empresas concessionárias, sob o controle da administração pública, e submetida ao poder de polícia, o que justifica plenamente a competência comum dos entes federados para esse exercício e legislação. 3.3 A TFRM e o ICMS Imposto e taxa não se confundem. São espécies distintas de gênero tributo. O imposto tem como fato gerador uma situação independente de qualquer atividade específica relativa ao contribuinte. Já a TFRM tem como fato gerador o exercícios do poder de polícia, atividade estatal específica. Ademais, a TFRM não é quantificada em razão do valor de nenhuma operação com bens ou do preço de serviços de qualquer natureza. 3.4 A TFRM e a contribuição de intervenção no domínio econômico As contribuições de intervenção no domínio econômico são instrumentos de intervenção da União na atividade econômica, conforme dispõe o artigo 149 da CR/88

9 (BRASIL, 2011, p. 59). Assim, não se confundem com as taxas instituídas em razão do exercício do poder de polícia, como a TFRM, já que estas não são instrumento de intervenção estatal no domínio econômico. Observa-se que mesmo quando ocorre à intervenção, seu instrumento é a própria atividade fundada no poder de polícia, a aplicação de multa, por exemplo, e não a taxa propriamente dita, que foi instituída apenas para gerar receita para a manutenção do órgão que exerce tal poder. 3.5 Base de cálculo da TFRM O artigo 8 da Lei /11 estabelece que o valor da TFRM corresponderá a 01 (uma), UFEMG, vigente na data do vencimento da taxa por tonelada de mineral ou minério bruto extraído (BRASIL, 2011). O artigo 145, 2 da CR/88 e o parágrafo único, do artigo 77 do Código Tributário Nacional (BRASIL, 2011, p. 58), vedam que as taxa tenham base de cálculo idêntica a de imposto. Questiona-se, pois, a escolha do elemento tonelada de mineral. No entanto, é importante frisar que não há que se confundir a quantidade de minério produzida com o valor comercial dos minérios. A quantidade de minério extraída é reveladora da intensidade do poder de polícia necessário à fiscalização da atividade do contribuinte. Nesse sentido, o Supremo Tribunal Federal (STF) já teve a oportunidade de decidir caso análogo ao apreciar se o legislador municipal tem o poder de colocar a área do imóvel como um dos elementos definidores do valor da taxa de coleta domiciliar de lixo. Com isso admitiu-se a distinção entre área e valor e afirmou-se a validade da área do imóvel como um dos elementos definidores do valor da taxa de coleta domiciliar de lixo. Assim, não há que se falar em ofensa ao artigo145, 2 da CR/88, pois a quantidade de mineral extraído é diferente do valor comercial do minério (BRASIL, 2011, p. 58). A tonelada extraída tem maior relação com a atividade por ela provocada (mais extração, mais necessidade de fiscalização), do que com a capacidade contributiva revelada na operação. 3.6 Tratamento diferenciado ao minério objeto de industrialização no Estado

10 O artigo 152 da CR/88 veda aos Estados, Distrito Federal e Munícipios o estabelecimento de diferença tributária entre bens e serviços de qualquer natureza em razão da sua procedência ou destino (BRASIL, 2011, p. 60). Questiona-se, pois, o tratamento diferenciado que a lei que institui a TFRM dá ao minério objeto de industrialização no próprio Estado de Minas Gerais, previsto no artigo 7, inciso I da Lei /11. Ora, a vedação constitucional se refere à diferença tributária entre bens e serviços em razão de sua procedência ou destino. Não obstante, o tratamento tributário diferenciado não ocorre entre bens e serviços, mas em razão do poder de polícia exercido pelo Estado sobre a atividade de mineração, que é facilitado quando são industrializados no próprio Estado. Ainda, a vedação diz respeito à tributação de bens e serviços e não um tributo que tem como fato gerador o exercício do poder de polícia. Mesmo que não fosse taxa, poderia ter uma função extrafiscal e ser utilizada para reduzir as desigualdades sociais e regionais, já que a isenção da taxa não prejudica a arrecadação de nenhum outro Estado, não sendo cabível a invocação do artigo 152 da CR/88 que tem por objetivo evitar guerra fiscal (BRASIL, 2011, p. 60). Ora, a atividade mineraria não é privilégio (?) de todos os Estados da federação, e apenas os que têm esse recurso natural. É objetivo fundamental da República Federativa do Brasil, constitucionalmente previsto, a redução das desigualdades sociais e regionais (artigo 3, inciso III da CR/88), assim, se uma lei tem por objetivo reduzir desigualdades sociais e regionais, não poderá ser considerada inconstitucional. 3.7 Destinação dos recursos arrecadados com a taxa A vedação prevista no artigo 167, inciso IV da CR/88, de vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, diz respeito a impostos, assim, por exclusão, é autorizada a vinculação da receita advinda das taxas (BRASIL, 2011, p. 64). Embora a vinculação não seja uma característica inerente às taxas, sendo ela um tributo cujo fato gerador seja uma atividade estatal específica relativa ao contribuinte, é razoável que o produto de sua arrecadação seja destinado à cobertura das despesas decorrentes dessa atividade. 4 A INCOSTITUCIONALIDADE DA TRFM

11 Os argumentos que sustentam a tese da inconstitucionalidade da Lei Estadual , de 27 de dezembro de 2011 encontram respaldo nos artigos 5 inciso LIV, 20 inciso IX, 1, 22, inciso XII, 23, inciso XI, 145, inciso II, 2, 146, inciso II, 152 e 176, todos da CR/88. Inicialmente, há de se destacar o principal fundamento que levanta a inconstitucionalidade da referida lei. O art. 77 do Código Tributário Nacional, assim dispõe: Art.77. As taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Munícipios, no âmbito de suas respectivas atribuições, têm como fato gerador o exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição. Paragrafo único. A taxa não pode ter base de cálculo ou fato gerador idênticos aos que correspondam a imposto nem ser calculada em função do capital das empresas. (BRASIL, 1966). A respeito do supracitado dispositivo legal, há uma inobservância da Lei Estadual , de 27 de dezembro de 2011, no que tange a base de cálculo e o fato gerador da TFRM, conforme se verifica a seguir: Lei , de 27 de dezembro de 2011 Art. 5 Considera-se ocorrido o fato gerador da TFRM no momento da venda ou da transferência entre estabelecimentos pertencentes ao mesmo titular do mineral ou minério extraído. [...] Art. 8 o valor da TFRM corresponderá a 1 (uma) Ufemg vigente na data do vencimento da taxa por tonelada de minério bruto extraído. (BRASIL, 2011). Nota-se que a Lei /11 confundiu o fato gerador e a base de cálculo da TFRM com fato gerador e base de cálculo de imposto, o que é expressamente vedado pelo parágrafo único do artigo 77 do CTN. Veja-se que a natureza jurídica do tributo em questão é de imposto, afina, a base de cálculo eleita pelo legislador não se vincula à atuação estatal, mas sim à do contribuinte (art. 145, parágrafo 2, e 154 I, da CR/1988), porquanto mede a quantidade minério extraído/vendido. Nesse sentido observa-se que na Constituição, A base de cálculo da TRFM leva em consideração a capacidade contributiva da pessoa autorizada a realizar pesquisa, lavra, exploração ou aproveitamento de recursos minerais e não o custo da atividade estatal de polícia, ou seja, a atuação do Estado, no caso limitada ao registro, acompanhamento e fiscalização das concessões de direito de pesquisa e exploração de recursos minerais. (COELHO; DERZI; MOREIRA, 2012, p. 135).

12 Não obstante a afronta a Carta Maior e ao CTN acima descritas, incumbe ressaltar o latente descumprimento do artigo 22 inciso XII parágrafo único da CR/88 e 23 XI da CR/1988. Art. 22. compete privativamente a União legislar sobre: XII jazidas, minas, outros recursos minerais e metalurgia; Parágrafo único. Lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas das matérias relacionadas neste artigo. (BRASIL, 1988). Art.23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios: XI registrar, acompanhar e fiscalizar as concessões de direitos de pesquisa e exploração de recursos hídricos e minerais em seus territórios; Parágrafo único. Leis complementares fixarão normas para a cooperação entre a União e os Estados, o Distrito Federal e os municípios, tendo em vista o equilíbrio do desenvolvimento e do bem-estar em âmbito nacional. (BRASIL, 1988). Legislar sobre recursos minerais cabe tão somente a União. Vale dizer que a competência comum já é exercida pelo Estado de Minas Gerais no que tange a fiscalização do Meio Ambiente, que se instrumentaliza por meio da Taxa de Fiscalização Ambiental e em especial no que tange aos recursos minerais pelo DNPM, portanto o poder de polícia já é exercitado sobre o exercício da atividade de exploração de recursos minerais. Outra latente inconstitucionalidade da debatida lei é o fato de isentar os contribuintes que industrializam o minério dentro do Estado de Minas Gerais. Agora nota-se o que dispõe o artigo 152 da CR/88: Art.152. É vedado aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios estabelecer diferença tributária entre bens e serviços, de qualquer natureza, em razão de sua procedência ou destino. Ademais, há quem diga que a taxa possui caráter confiscatório. Isto porque o seu potencial arrecadatório no Estado de Minas Gerais supera em número que é gasto hoje para manter o poder de polícia necessário do DNPM. Nesse contexto, observa-se que a instituição da Lei /11 figura como uma resposta à forma que a União vem conduzindo o preceito do 1 inciso IX artigo 20 da CR/88. 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS A exploração e o aproveitamento dos recursos minerais possui grande importância para a economia do Estado de Minas Gerais e para assegurar uma

13 exploração sustentável, garantindo-se o interesse da coletividade, é utilizada uma grande estrutura de controle, monitoramento e fiscalização, que necessita de recursos para sua manutenção. Sendo assim, a cobrança da Taxa de Fiscalização de Recursos Minerais figura como um instrumento constitucionalmente válido, mas não somente pelo que consta nos pareceres favoráveis a constitucionalidade, mas, sobretudo, pelo que tem sido sinalizado pelas jurisprudências. A decisão do juiz Marco Aurélio Ferenzini, da 2ª Vara de Feitos Tributários do Estado de Minas Gerais, que determinou a manutenção da cobrança do pagamento da Taxa de Fiscalização de Recursos Minerais, criada pelo Estado de Minas Gerais, das mineradoras, Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) e Nacional Minérios S/A (Namisa) aparece como um exemplo referente ao caso em apreço. As respectivas mineradoras impetraram mandado de segurança alegando que a cobrança viola o princípio da legalidade tributária, na medida em que não especifica quais normas de ordem pública condicionam e limitam a atividade particular. Argumentaram que atos administrativos materiais que materializam o suposto poder de polícia não foram apontados, havendo uma desproporção entre custo da taxa e a atividade estatal a ser remunerado, o que implica em ofensa ao princípio da vedação do confisco. Alegaram, também, que a lei ainda seria uma ofensa aos princípios da proporcionalidade, moralidade e razoabilidade. Porém, não foi o que o magistrado entendeu. Para ele, a lei n /2011 que criou a taxa não é ilegal ou inconstitucional, sustentando que a competência da União para regular o exercício da atividade de pesquisa e lavra de recursos minerais não afasta nem exclui a competência comum para a fiscalização desta atividade, e, ainda, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios detêm competência para o registro, acompanhamento e fiscalização de todas as atividades de pesquisa e lavra de recursos minerais que venham a ocorrer em seus respectivos territórios, não somente a União. REFERÊNCIAS AUTY, R. M.; WARHURST, Alyson. Sustainable development in mineral exporting economies. Resources Policy, UK, Elsevier, vol.19, p , BASTOS, Celso Ribeiro. Curso de direito financeiro e de direito tributário. 7ª ed. atual. São Paulo: Saraiva, 1999.

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